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PNV – 2450
LOGÍSTICA E TRANSPORTES
RUI CARLOS BOTTER
rcbotter@usp.br
Fevereiro de 2016
Demanda (Geral e de Transportes)
• Matéria Prima, Pessoas, Produtos Semi
e Acabados e Serviços que são
necessários para atender a produção, o
consumo e as necessidades da
sociedade.
• Indiretamente quando devem ser
movimentados, especificam uma
demanda de Transportes.
Demanda (Geral e de Transportes)
• Características: Em geral são pouco
previsíveis, aleatórias e sazonais.
• Como caracterizar: por meio de
pesquisa Origem/Destino (O/D) ou por
meio de dados disponíveis (por exemplo
as Notas Fiscais Eletrônicas)
• Como quantificar: Tonelada, Pessoas,
veículos por unidade de tempo (λ)
.
Funções do Transporte
 Dar mobilidade a demanda de produtos/bens/materiais
do ponto de origem ao ponto de destino
• Possibilita atender mercados mais
distantes (amplitude)
– Economia de escala de produção
Agrega utilidade
Adiciona valor
Tempo (hora certa)
Espaço (local certo)
Transporte no contexto logístico
 7 C’s - Garantir disponibilidade
◦ produto certo
◦ lugar certo
◦ hora certa
◦ condição certa
◦ quantidade certa
◦ custo certo
◦ destinatário certo
Oferta de Transportes
• Baseado nas características do sistema
de transportes, é quanto é possível
movimentar com os recursos
disponíveis (μ) e quantificada também
em termo de Tonelada, Pessoas,
veículos por unidade de tempo.
• Dependendo do nível de serviço
oferecido/imposto, a Oferta pode ser
maior ou menor.
Equilibrio Demanda/Oferta de
Transportes
•ρ= λ/μ
• Índice de Congestionamento
Mede a relação Demanda Oferta. Existe
equilíbrio quando a demanda for menor
que a oferta de transportes
Sistemas de transporte -
Componentes
 Veículos
 Vias (infra-estrutura)
 Terminais
 Sistemas de controle
Intervenções no sistema de
transporte
 Tecnologia
◦ equipamentos, veículos, operação
 Rede de transporte/ terminais
 Veículos
◦ quantidade, capacidade
 Políticas de operação
Fatores que influenciam os custos e o
desempenho de transporte
 Relativos ao produto que vai ser
transportado
◦ Densidade, arranjo / aproveitamento do
espaço, fragilidade, risco e facilidade de
movimentação
 Relativos ao mercado
◦ grau de competição intra/intermodal,
balanceamento - oferta/demanda,
regulamentação e sazonalidade
Fatores que influenciam os custos e o
desempenho de transporte
 Tempo em trânsito e total, Confiabilidade,
Disponibilidade, Cobertura espacial,
Flexibilidade (produtos, necessidades,
emergências)
 Relativos ao Modais de Transporte
escolhido
DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA
“Propiciar que Bens (ou Serviços) estejam no
momento e no local certos, na quantidade e
embalagem corretas a um preço aceitável para
o cliente”
Qual a missão da
Logística?
TEM A MISSÃO DE INDICAR:
O QUE?
QUANTO?
QUANDO?
ONDE?
COMO?
• COMPRAR
• TRANSPORTAR
• ARMAZENAR
• ATENDER À
DEMANDA
Ou seja, logística é muito mais abrangente do que
transportar cargas
Atividades Primárias da Logística
 Atividades Primárias
◦ Transportes
◦ Manutenção de
Estoques
◦ Processamento de
Pedidos
“Gestão da Cadeia de
Suprimentos é a
integração dos
processos do negócio
desde o usuário final
até os fornecedores
originais que
proporcionam os
produtos, serviços e
informações que
agregam valor para o
cliente”
Supply Chain Management
A Cadeia de Suprimentos
 Esquema tradicional
Produtores
Distribuidores
Insumos Clientes
Varejistas
Fluxo de Informação
Fluxo de Materiais/Serviços
A Cadeia de Suprimentos
 Visão Futura e mais completa
Produtores
Distribuidores
Insumos
Clientes
Intercâmbios
Insumos
Intercâmbios entre
Clientes
Intercâmbios
Logísticos
Contract
Manufacturer
s
Operadores
Logísticos
Produtores
Intermediários
Varejistas
Pontos de Coordenação
A Cadeia de Suprimentos
A Cadeia de Suprimentos
Pontos de
Coordenação
do Processo
Adm de
Estoques
Separação/
Embal/ Carga/
Descarga
Separação/
Embal/ Carga/
Descarga
Adm de
Estoques
Recepção
Adm de
Estoques
Recepção
Transporte
Transporte Manufatura
Manufatura
Atacadista
Varejista
Distribuidor
Atacadista
Varejista Gde. Varejista
Consumidor final
Exemplo de supply chain (chocolates)
Fabricante de Chocolates
Matérias Primas
Moageira de cacau Embalagens
A Cadeia Logística
Floresta
Madeira
Químicos e outros
Aracruz Celulose S.A.
APM
Lyptus
Celulose
Portocel
Produtos (Celulose e Lyptus)
Insumos (Madeira, Químicos e outros)
Mercado Externo
Mercado Interno
Mercado Interno
Cadeia do Downstream - Petróleo
Refineries Platforms
Terminals
Enfoque clássico vs moderno
LOGÍSTICA CLÁSSICA LOGÍSTICA MODERNA
Pouca variedade de
SKU´s
Ciclo de vida longo
Juros baixos
Combustíveis baratos
Clientes pouco
exigentes
Baixa complexidade
Otimização da função
Especialização
Enfoque espacial
Grande variedade de SKU´s
Ciclo de vida curto
Juros altos
Combustíveis caros
Clientes mais exigentes
Maior complexidade
Otimização do processo
Integração
Enfoque em tempo
NIVEL DE SERVIÇO
DEFINIÇÃO
Nível de serviço logístico é o
desempenho oferecido pelos
fornecedores aos seus clientes no
atendimento de seus pedidos.
OUTRAS DEFINIÇÕES
 É A SOMA DEVÁRIOS ELEMENTOS
QUE CAUSAM UMA REAÇÃO
IMEDIATA DO CLIENTE.
 É O FATOR-CHAVE DO CONJUNTO
DEVALORES LOGÍSTICOS QUE AS
EMPRESAS OFERECEM A SEUS
CLIENTES PARA ASSEGURAR SUA
FIDELIDADE
Formas de expressar os N.S.
 Entrega na 3ª manhã em qualquer local do
país.
 Disponibilidade de estoque - para vendas
ex-works.
 Tempo de Entrega
 Integridade da carga
CARACTERÍSTICAS
 É afetado por toda a cadeia de atividades que
atendem as vendas desde a recepção até a
entrega do produto.
 Normalmente é determinado junto com
vendas.
 É importante elemento de satisfação do
consumidor/cliente.
Competitividade e Logística
 Dimensões competitivas de um
PRODUTO (baseado em
Deming):
◦ PREÇO / CUSTO
◦ DESEMPENHO / QUALIDADE
◦ DISPONIBILIDADE
Custo Total
 Levar em consideração TODOS os custos
componentes
 Custos componentes podem ter
comportamento antagônico
 Minimizar o CUSTO TOTAL do sistema
 “Ótimo de uma parte não
necessariamente leva ao ótimo do todo.”
Ctotal = Cobtenção + Ctransferência + Cestoque + Centrega + Cvendas perdidas
Indústria Administração Transporte
Manutenção
de estoque Armazenagem
Recepção e
expedição Embalagem
Processamento
de pedidos Total
Qúímicos e plásticos 0,3% 6,3 (d) 1,6 3,3 0,7 1,4 0,6 14,2
Alimentos 0,4 8,1(d) 0,3 3,5 0,9 0-0 0,2 13,4
Farmacêutica 0,7 1,4 (d) 0-0 1,2 0,5 0,1 0,5 4,4
Eletrônica 1,2 3,2 (d) 2,5 3,2 0,9 0,1 1,2 13,3
Papel 0,2 5,8 (d) 0,1 4,6 0,3 0-0 0,2 11,2
Máquinas e ferramentas 0,5 4,5 (d) 1 2 0,5 1 0,5 10
Outras 1,2 6,8 (d) 1 2,9 1,4 0,4 0,4 14,1
Todas, manufatura 0,5 6,2 (d) 1,3 3,6 0,8 0,7 0,5 13,6
Todas, comerciais 1,2 7,4 (d) 10,3 4,2 0,6 1,2 0,7 25,6
Bens de consumo 1,3 8,1 (d) 8,5 4 0,9 0,9 0,5 24,2
Bens industriais 0,7 5,9 (d) 13,7 2,9 0,2 2 1 26,4
Alimentícia 1,68 16,64 NSI (e) 9,46 (f) 4,23 NSI 32,01
Metalúrgicas 4,3 10,02 NSI 11,98 (f) 2,93 NSI 29,23
Quimicas, petróleo e borracha 1,13 13,8 NSI 6,13 0-0 2,74 NSI 23,8
Papel e derivados 0,53 8,43 NSI 5,69 0-1 3,48 NSI 18,13
Têxteis 0,71 5,52 NSI 7,74 0-2 2,18 NSI 16,15
Produtos de madeira (inclui móveis) 1,09 11,1 NSI 2,04 0-3 1,76 NSI 15,99
Equipamentos de transporte 0,45 7,1 NSI 1,54 0-4 1,13 NSI 10,22
Máquinas 0,21 7,75 NSI 1,23 0-5 0,83 NSI 10,02
Média 1,27 10,05 0-0 5,72 0-6 2,41 0-0 19,44
Composto de 270 empresas 2,4 6,4 3,8 3,7 0-7 4,3 1,2 21,8
(d) Não inclui custo do transporte de suprimento, que é normalmente um ter;co do frete de distribuição.
(a) De LaLONDE, Bernard J., ZINSKER, Paul H. Customer Service: meaning and measurement. Chicago: National Council of Physical Distribution
Management, 1976
(b) DE SNYDER, Richard E. Physical distribution costs: a two-year analysis. Distribution Age, p. 50-51, jan. 1963
(c) De STEWART, Wendall M. Physical distribution : key to improved volume and profits. Journal of Marketing, p. 67, jan. 1965
CUSTOS LOGÍSTICOS COMO PORCENTAGEM DA RECEITA LOGÍSTICA
(obtidos de três estudos)
Tradeoff básico NS x Custos
Custo
($)
Fronteira ótima
Nível de
Serviço
X
Compensação de custos - 1
Custo
($)
Custo Total
Capacidade
Industrial
Estoque
Industrial
Capacidade vs estoque
Quant.
(un/período)
tempo
Demanda
Capacidade 1
Capacidade 2
Estoque
Capacidade 3
Compensação de custos - 2
Custo
($) Custo Total
Nível de Serviço
(Disponibilidade de
estoque %)
Estoque
Oportunidade
(Perda de vendas)
0% 100%
1) A indústria de Farinha compra matéria-prima de um fabricante
localizado no Centro Oeste. Seu setor de transporte deseja escolher
entre os modais de cabotagem e rodoviário para mover o material. O
armador cobra um frete de $0,10/kg para um lote mínimo de carga de
40.000 kg, enquanto o frete rodoviário é de $0,18/kg para o mínimo de
20.000kg.Temos informações adicionais na tabela a seguir:
Que modal de transporte você recomendaria?
Consumo de material 1.000 bags/mês
Pêso de cada bag 100 kg
Preço ex-works $2.000,00/bag
Custo de manutenção de estoque como %
do valor médio de inventário mantido
anualmente
25%
Tempo de trânsito:
cabotagem
rodoviário
14 dias
7 dias
2) A Milhabras vende farelo para uma indústria de rações. Seu
setor de transporte deseja escolher entre os modais ferroviário
e rodoviário para mover o material.A ferrovia cobra um frete
de $50,00/t com uma freqüência de uma entrega cada 4
semanas para um lote mínimo de carga de 70.000 kg, enquanto
o frete rodoviário é de $65,00/t com freqüência semanal e lote
mínimo de 20.000kg.Temos informações adicionais na tabela a
seguir:
Que modal de transporte você recomendaria?
Consumo de material 25.000 kg/semana
Preço ex-works $800,00/t
Custo de manutenção de estoque como % do
valor médio de inventário mantido anualmente 30%
Tempo de trânsito:
ferroviário
rodoviário
6 dias
2 dias
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
• Hidroviário
• Marítimo
• Lacustre
Aéreo
Dutoviário
Modais de Transporte
 Condições geográficas;
 Volume de tráfego;
 Natureza das mercadorias transportadas;
 Estrutura de cobertura de cada modal;
 Impacto ambiental na área relacionada.
Grau de importância de cada modal
Como foi a evolução do
transporte rodoviário no Brasil?
Como ela afeta os transportes
ferroviário e hidroviário?
Quais as relações de custo entre os modais
reconhecidas mundialmente?
QUANDO ESSA RELAÇÃO É VERDADEIRA ?
1 : 4 : 9
Marítimo Ferroviário Rodoviário
Relação de Custos entre Modais
A mais observada no “mundo desenvolvido” é
H:F:R=1:4:8
E no Brasil?
no período 1992-1996 a relação observada era
H:F:R=1:1,9:5,4
Fonte:Cunha e Silva, J.L. et al “Cabotagem e Navegação Interior
Instrumentos de Minimização do Custo Brasil Gerado nos Transportes”- SOBENA
E hoje, o que acontece?
CARACTERÍSTICAS DOS MODAIS DE
TRANSPORTE
mais flexível (porta-a-porta);
custo variável alto e custo fixo
baixo; não é “dono”, nem
responsável pela manutenção, da
rodovia
custo fixo alto e custo variável
baixo; grandes volumes e
longas distâncias; baixa
flexibilidade; é normalmente
“dono”, e responsável pela
manutenção, da ferrovia
cargas volumosas de baixo valor
agregado, baixas velocidades,
longas distâncias, menor consumo
de combustível, custo fixo alto;
baixa flexibilidade
Participação dos Modais
no Transporte de Carga no Brasil
Modo % (t-km)
Rodoviário 70%
Ferroviário 15%
Marítimo/cabotagem 11%
Dutoviário 2,5%
Hidroviário 1,0%
Aéreo 0,5%
Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 1996 – Ministério dos Transportes
Matriz de Transporte de Cargas – Brasil 2000
RODOVIÁRIO
60,49%
FERROVIÁRIO
20,86%
AQUAVIÁRIO (*)
13,86%
DUTOVIÁRIO
4,46%
AEROVIÁRIO
0,33%
FONTE: AET - 2001 / GEIPOT .
(*) Inclui navegação interior, de cabotagem e de longo curso.
Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades para o
Desenvolvimento do País Com base em dados Anuário estatístico 2001 – Geipot
Participação dos Modais no Mundo - Tonelada x Quilômetro útil
Os dados foram calculados considerando apenas os modais rodoviário e ferroviário
Desbalanceamento da Matriz de Transporte
EUA
Hungria
Alemanha
Brasil
França
Bélgica
Dinamarca
China
Rússia
Canadá
10
20
30
40
50
60
70
80
90
20 40 60 80
%
Rodoviário
0
10 30 50 70
A área do círculo
representa a
utilização do Modal
Aquaviário
% Ferroviário
Perspectivas para Matriz de Transportes
Matriz de Transporte Atual e Futura – Costa (2008)
Fonte: Processamento PNLT, considerando consumo de energia
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Produção
(10
6
t-miles)
Ano
EUA - Produção de Transporte
Aéreo
Rodoviário
Ferroviário
Hidroviário
Dutoviário
Sistema de Transporte no Mundo
Fonte: Costa (2006)
Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 2000 –
Ministério dos Transportes
Percentual de Carga Transportada no Brasil
Modal Rodoviário
Extensão da malha rodoviária
Rodovias
Pavimentadas
Não pavimentadas
Sudeste 51.879 426.147
Nordeste 41.412 353.462
Sul 29.360 429.350
Centro-Oeste 17.031 205.137
Norte 9.108 87.245
TOTAL 148.790 1.501.341
Alguns aspectos
do modo rodoviário
 RODOVIÁRIO : Muito usado nos últimos
anos, principalmente em países com falha do
sistema ferro-hidroviário.
 BRASIL : O custo tem aumentado devido e má
conservação da malha rodoviária.
 As condições das estradas não são levadas em
consideração causando muitas vezes
conclusões precipitadas sobre seu potencial
de utilização.
Alguns aspectos do modo rodoviário
• Oferta
– autônomo versus empresa
– geral versus especializado
– Frota Própria versus Frota Terceirizada
• Conservação da malha
• Privatização
– pedágios
– controle de peso
• Riscos
– acidentes e roubos
• Congestionamento e restrições à circulação
Lei 9.503/97 e
resolução 12/98
CONTRAN
Estabelece
os limites
de peso e
dimensões
para
veículos
que
transitem
por vias
terrestres
Capacidade carga líquida aprox.: 32 t. – PBTC: 48,5 t.
Capacidade carga líquida aprox.: 25/26 t.
Veículos largamente usados no Brasil até 2000
Veículo usado nos USA
Capacidade carga líquida aprox.: 27 t. – PBTC: 40 t.
Fonte: DENATRAN
Capacidade carga líquida aprox.: 25/26 t
Veículos usados no Brasil após 2000
Veículo usado nos USA até hoje
Bi-Trem capacidade carga líquida aprox.: 36 t. - PBTC: 57 t.
Rodo-Trem capacidade carga líquida aprox.: 48 t. - PBTC: 74t.
Fonte: DENATRAN
Elcio Ribeiro
Economias de escala
Análise sobre os Provedores de
Serviços de Logística
•As empresas atuando no setor se denominam empresas de
logística
•Os provedores estão especializados em alguma das
funções da logística operacional, executando bem as
funções de Transporte, Armazenagem ou Manuseio, com
algumas delas executando mais de uma das funções ao
mesmo tempo.
•Poucas exceções aqui no país, já existem empresas, em
geral de consultoria, que oferecem serviços de
coordenação da cadeia de suprimentos e a implementação
efetiva destes. Em geral, tais serviços de coordenação
estão nas mãos de funcionários das próprias empresas e
estão associados ao segundo conceito de logística.
 Indique as vantagens e as desvantagens sob o o ponto de vista do:
Dono da Carga que tem frota própria e pode ou
não terceirizá-la:
Da Empresa de Transporte Terceirizada:
Exercício
Frota Própria vs Frota Terceirizada
Exercício Adicionais
autônomo vs empresa
 Indique as vantagens e as desvantagens da existência ou da utilização de
um dos dois segmentos sob o ponto de vista do:
Do dono da carga:
Do governo:
 Indique as vantagens e as desvantagens da utilização de um dos dois
equipamentos sob o ponto de vista do:
Natureza da carga
Dono do veículo
Dono da carga
Exercício Adicionais
veículo de carga geral ou especializado
Modal
Ferroviário
Malha Ferroviária
Fontes : Ministério dos Transportes
CFN
ALL
FCA
EFVM
Ferroban
MRS
Novoeste
Fonte:
MT-
Relatório
Final
do
Plano
Nacional
de
Logística
e
Transportes
–
PNLT,
2012
Diferenças no Modal Ferroviário
3,4
Brasil
29,8
EUA
Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades parao Desenvolvimento do País
Market-share da Ferrovia
EUA
Brasil
Algumas características
do transporte ferroviário
 Grande volumes, grandes distâncias
 BaixaVelocidade
 Material rodante
◦ circulação (vazios), carga e descarga
◦ manutenção
 Via
◦ restrições de peso e comprimento
 Programação de trens
◦ grade - conflitos - pax versus carga
◦ trens unitários
Algumas características
do transporte ferroviário
FERROVIÁRIO : Sua utilização tem mostrado
pequenos aumentos depois da privatização;
EXISTE A NECESSIDADE DE GRANDES
INVESTIMENTOS
NO SETOR.
Modal
Dutoviário
Rede dutoviária
Características do transporte dutoviário
 Produtos típicos
◦ Granéis líquidos e gases
◦ Sólidos suspensos
 Instalações
◦ preparação do produto
◦ bombeamento
◦ separação
◦ armazenagem
 Regulamentação
◦ propriedade e uso
 Menor impacto ao meio ambiente
Modal Aéreo
Características do transporte aéreo
• Vantagens custo versus nível de serviço -
Produtos:
– valor elevado
– rapidez/ urgência na entrega
– perecibilidade
– emergência
– risco
• Disponibilidade de espaço em aviões de pax
• Frequência e horário
• Empresas especializadas
• Atrasos nos terminais - desembaraço
• Contribui cada vez mais com o
transporte;
• Pequena parcela do total transportado;
• Aumento do total faturado;
• Produtos de alto valor agregado.
Características do transporte aéreo
Síntese - Diferença entre os modos
de transporte
 Rodoviário
 Motoviário*
 Ferroviário
 Aquaviário
 Aéreo
 Dutoviário
NÍVEIS DE SERVIÇO
CUSTO ENTREGA SEGURANÇA AMBIENTAL
Ferroviário
Rodoviário
Fluvial
Marítimo
Aéreo
CUSTO : 1 – MAIS CARO
Tempo de ENTREGA: 1 – MENOR TEMPO
SEGURANÇA: 1 – MAIS SEGURO
Contribuição AMBIENTAL: 1 – MAIS POLUENTE

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  • 1. PNV – 2450 LOGÍSTICA E TRANSPORTES RUI CARLOS BOTTER rcbotter@usp.br Fevereiro de 2016
  • 2. Demanda (Geral e de Transportes) • Matéria Prima, Pessoas, Produtos Semi e Acabados e Serviços que são necessários para atender a produção, o consumo e as necessidades da sociedade. • Indiretamente quando devem ser movimentados, especificam uma demanda de Transportes.
  • 3. Demanda (Geral e de Transportes) • Características: Em geral são pouco previsíveis, aleatórias e sazonais. • Como caracterizar: por meio de pesquisa Origem/Destino (O/D) ou por meio de dados disponíveis (por exemplo as Notas Fiscais Eletrônicas) • Como quantificar: Tonelada, Pessoas, veículos por unidade de tempo (λ) .
  • 4. Funções do Transporte  Dar mobilidade a demanda de produtos/bens/materiais do ponto de origem ao ponto de destino • Possibilita atender mercados mais distantes (amplitude) – Economia de escala de produção Agrega utilidade Adiciona valor Tempo (hora certa) Espaço (local certo)
  • 5. Transporte no contexto logístico  7 C’s - Garantir disponibilidade ◦ produto certo ◦ lugar certo ◦ hora certa ◦ condição certa ◦ quantidade certa ◦ custo certo ◦ destinatário certo
  • 6. Oferta de Transportes • Baseado nas características do sistema de transportes, é quanto é possível movimentar com os recursos disponíveis (μ) e quantificada também em termo de Tonelada, Pessoas, veículos por unidade de tempo. • Dependendo do nível de serviço oferecido/imposto, a Oferta pode ser maior ou menor.
  • 7. Equilibrio Demanda/Oferta de Transportes •ρ= λ/μ • Índice de Congestionamento Mede a relação Demanda Oferta. Existe equilíbrio quando a demanda for menor que a oferta de transportes
  • 8. Sistemas de transporte - Componentes  Veículos  Vias (infra-estrutura)  Terminais  Sistemas de controle
  • 9. Intervenções no sistema de transporte  Tecnologia ◦ equipamentos, veículos, operação  Rede de transporte/ terminais  Veículos ◦ quantidade, capacidade  Políticas de operação
  • 10. Fatores que influenciam os custos e o desempenho de transporte  Relativos ao produto que vai ser transportado ◦ Densidade, arranjo / aproveitamento do espaço, fragilidade, risco e facilidade de movimentação  Relativos ao mercado ◦ grau de competição intra/intermodal, balanceamento - oferta/demanda, regulamentação e sazonalidade
  • 11. Fatores que influenciam os custos e o desempenho de transporte  Tempo em trânsito e total, Confiabilidade, Disponibilidade, Cobertura espacial, Flexibilidade (produtos, necessidades, emergências)  Relativos ao Modais de Transporte escolhido
  • 12. DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA “Propiciar que Bens (ou Serviços) estejam no momento e no local certos, na quantidade e embalagem corretas a um preço aceitável para o cliente”
  • 13. Qual a missão da Logística?
  • 14. TEM A MISSÃO DE INDICAR: O QUE? QUANTO? QUANDO? ONDE? COMO? • COMPRAR • TRANSPORTAR • ARMAZENAR • ATENDER À DEMANDA Ou seja, logística é muito mais abrangente do que transportar cargas
  • 15. Atividades Primárias da Logística  Atividades Primárias ◦ Transportes ◦ Manutenção de Estoques ◦ Processamento de Pedidos
  • 16. “Gestão da Cadeia de Suprimentos é a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que proporcionam os produtos, serviços e informações que agregam valor para o cliente” Supply Chain Management
  • 17. A Cadeia de Suprimentos  Esquema tradicional Produtores Distribuidores Insumos Clientes Varejistas Fluxo de Informação Fluxo de Materiais/Serviços
  • 18. A Cadeia de Suprimentos  Visão Futura e mais completa Produtores Distribuidores Insumos Clientes Intercâmbios Insumos Intercâmbios entre Clientes Intercâmbios Logísticos Contract Manufacturer s Operadores Logísticos Produtores Intermediários Varejistas
  • 19. Pontos de Coordenação A Cadeia de Suprimentos
  • 20. A Cadeia de Suprimentos Pontos de Coordenação do Processo Adm de Estoques Separação/ Embal/ Carga/ Descarga Separação/ Embal/ Carga/ Descarga Adm de Estoques Recepção Adm de Estoques Recepção Transporte Transporte Manufatura Manufatura
  • 21. Atacadista Varejista Distribuidor Atacadista Varejista Gde. Varejista Consumidor final Exemplo de supply chain (chocolates) Fabricante de Chocolates Matérias Primas Moageira de cacau Embalagens
  • 22. A Cadeia Logística Floresta Madeira Químicos e outros Aracruz Celulose S.A. APM Lyptus Celulose Portocel Produtos (Celulose e Lyptus) Insumos (Madeira, Químicos e outros) Mercado Externo Mercado Interno Mercado Interno
  • 23. Cadeia do Downstream - Petróleo Refineries Platforms Terminals
  • 24. Enfoque clássico vs moderno LOGÍSTICA CLÁSSICA LOGÍSTICA MODERNA Pouca variedade de SKU´s Ciclo de vida longo Juros baixos Combustíveis baratos Clientes pouco exigentes Baixa complexidade Otimização da função Especialização Enfoque espacial Grande variedade de SKU´s Ciclo de vida curto Juros altos Combustíveis caros Clientes mais exigentes Maior complexidade Otimização do processo Integração Enfoque em tempo
  • 25. NIVEL DE SERVIÇO DEFINIÇÃO Nível de serviço logístico é o desempenho oferecido pelos fornecedores aos seus clientes no atendimento de seus pedidos.
  • 26. OUTRAS DEFINIÇÕES  É A SOMA DEVÁRIOS ELEMENTOS QUE CAUSAM UMA REAÇÃO IMEDIATA DO CLIENTE.  É O FATOR-CHAVE DO CONJUNTO DEVALORES LOGÍSTICOS QUE AS EMPRESAS OFERECEM A SEUS CLIENTES PARA ASSEGURAR SUA FIDELIDADE
  • 27. Formas de expressar os N.S.  Entrega na 3ª manhã em qualquer local do país.  Disponibilidade de estoque - para vendas ex-works.  Tempo de Entrega  Integridade da carga
  • 28. CARACTERÍSTICAS  É afetado por toda a cadeia de atividades que atendem as vendas desde a recepção até a entrega do produto.  Normalmente é determinado junto com vendas.  É importante elemento de satisfação do consumidor/cliente.
  • 29. Competitividade e Logística  Dimensões competitivas de um PRODUTO (baseado em Deming): ◦ PREÇO / CUSTO ◦ DESEMPENHO / QUALIDADE ◦ DISPONIBILIDADE
  • 30. Custo Total  Levar em consideração TODOS os custos componentes  Custos componentes podem ter comportamento antagônico  Minimizar o CUSTO TOTAL do sistema  “Ótimo de uma parte não necessariamente leva ao ótimo do todo.” Ctotal = Cobtenção + Ctransferência + Cestoque + Centrega + Cvendas perdidas
  • 31. Indústria Administração Transporte Manutenção de estoque Armazenagem Recepção e expedição Embalagem Processamento de pedidos Total Qúímicos e plásticos 0,3% 6,3 (d) 1,6 3,3 0,7 1,4 0,6 14,2 Alimentos 0,4 8,1(d) 0,3 3,5 0,9 0-0 0,2 13,4 Farmacêutica 0,7 1,4 (d) 0-0 1,2 0,5 0,1 0,5 4,4 Eletrônica 1,2 3,2 (d) 2,5 3,2 0,9 0,1 1,2 13,3 Papel 0,2 5,8 (d) 0,1 4,6 0,3 0-0 0,2 11,2 Máquinas e ferramentas 0,5 4,5 (d) 1 2 0,5 1 0,5 10 Outras 1,2 6,8 (d) 1 2,9 1,4 0,4 0,4 14,1 Todas, manufatura 0,5 6,2 (d) 1,3 3,6 0,8 0,7 0,5 13,6 Todas, comerciais 1,2 7,4 (d) 10,3 4,2 0,6 1,2 0,7 25,6 Bens de consumo 1,3 8,1 (d) 8,5 4 0,9 0,9 0,5 24,2 Bens industriais 0,7 5,9 (d) 13,7 2,9 0,2 2 1 26,4 Alimentícia 1,68 16,64 NSI (e) 9,46 (f) 4,23 NSI 32,01 Metalúrgicas 4,3 10,02 NSI 11,98 (f) 2,93 NSI 29,23 Quimicas, petróleo e borracha 1,13 13,8 NSI 6,13 0-0 2,74 NSI 23,8 Papel e derivados 0,53 8,43 NSI 5,69 0-1 3,48 NSI 18,13 Têxteis 0,71 5,52 NSI 7,74 0-2 2,18 NSI 16,15 Produtos de madeira (inclui móveis) 1,09 11,1 NSI 2,04 0-3 1,76 NSI 15,99 Equipamentos de transporte 0,45 7,1 NSI 1,54 0-4 1,13 NSI 10,22 Máquinas 0,21 7,75 NSI 1,23 0-5 0,83 NSI 10,02 Média 1,27 10,05 0-0 5,72 0-6 2,41 0-0 19,44 Composto de 270 empresas 2,4 6,4 3,8 3,7 0-7 4,3 1,2 21,8 (d) Não inclui custo do transporte de suprimento, que é normalmente um ter;co do frete de distribuição. (a) De LaLONDE, Bernard J., ZINSKER, Paul H. Customer Service: meaning and measurement. Chicago: National Council of Physical Distribution Management, 1976 (b) DE SNYDER, Richard E. Physical distribution costs: a two-year analysis. Distribution Age, p. 50-51, jan. 1963 (c) De STEWART, Wendall M. Physical distribution : key to improved volume and profits. Journal of Marketing, p. 67, jan. 1965 CUSTOS LOGÍSTICOS COMO PORCENTAGEM DA RECEITA LOGÍSTICA (obtidos de três estudos)
  • 32. Tradeoff básico NS x Custos Custo ($) Fronteira ótima Nível de Serviço X
  • 33. Compensação de custos - 1 Custo ($) Custo Total Capacidade Industrial Estoque Industrial
  • 35. Compensação de custos - 2 Custo ($) Custo Total Nível de Serviço (Disponibilidade de estoque %) Estoque Oportunidade (Perda de vendas) 0% 100%
  • 36. 1) A indústria de Farinha compra matéria-prima de um fabricante localizado no Centro Oeste. Seu setor de transporte deseja escolher entre os modais de cabotagem e rodoviário para mover o material. O armador cobra um frete de $0,10/kg para um lote mínimo de carga de 40.000 kg, enquanto o frete rodoviário é de $0,18/kg para o mínimo de 20.000kg.Temos informações adicionais na tabela a seguir: Que modal de transporte você recomendaria? Consumo de material 1.000 bags/mês Pêso de cada bag 100 kg Preço ex-works $2.000,00/bag Custo de manutenção de estoque como % do valor médio de inventário mantido anualmente 25% Tempo de trânsito: cabotagem rodoviário 14 dias 7 dias
  • 37. 2) A Milhabras vende farelo para uma indústria de rações. Seu setor de transporte deseja escolher entre os modais ferroviário e rodoviário para mover o material.A ferrovia cobra um frete de $50,00/t com uma freqüência de uma entrega cada 4 semanas para um lote mínimo de carga de 70.000 kg, enquanto o frete rodoviário é de $65,00/t com freqüência semanal e lote mínimo de 20.000kg.Temos informações adicionais na tabela a seguir: Que modal de transporte você recomendaria? Consumo de material 25.000 kg/semana Preço ex-works $800,00/t Custo de manutenção de estoque como % do valor médio de inventário mantido anualmente 30% Tempo de trânsito: ferroviário rodoviário 6 dias 2 dias
  • 38. Rodoviário Ferroviário Aquaviário • Hidroviário • Marítimo • Lacustre Aéreo Dutoviário Modais de Transporte
  • 39.  Condições geográficas;  Volume de tráfego;  Natureza das mercadorias transportadas;  Estrutura de cobertura de cada modal;  Impacto ambiental na área relacionada. Grau de importância de cada modal
  • 40. Como foi a evolução do transporte rodoviário no Brasil? Como ela afeta os transportes ferroviário e hidroviário? Quais as relações de custo entre os modais reconhecidas mundialmente?
  • 41. QUANDO ESSA RELAÇÃO É VERDADEIRA ? 1 : 4 : 9 Marítimo Ferroviário Rodoviário Relação de Custos entre Modais A mais observada no “mundo desenvolvido” é H:F:R=1:4:8 E no Brasil? no período 1992-1996 a relação observada era H:F:R=1:1,9:5,4 Fonte:Cunha e Silva, J.L. et al “Cabotagem e Navegação Interior Instrumentos de Minimização do Custo Brasil Gerado nos Transportes”- SOBENA E hoje, o que acontece?
  • 42. CARACTERÍSTICAS DOS MODAIS DE TRANSPORTE mais flexível (porta-a-porta); custo variável alto e custo fixo baixo; não é “dono”, nem responsável pela manutenção, da rodovia custo fixo alto e custo variável baixo; grandes volumes e longas distâncias; baixa flexibilidade; é normalmente “dono”, e responsável pela manutenção, da ferrovia cargas volumosas de baixo valor agregado, baixas velocidades, longas distâncias, menor consumo de combustível, custo fixo alto; baixa flexibilidade
  • 43. Participação dos Modais no Transporte de Carga no Brasil Modo % (t-km) Rodoviário 70% Ferroviário 15% Marítimo/cabotagem 11% Dutoviário 2,5% Hidroviário 1,0% Aéreo 0,5% Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 1996 – Ministério dos Transportes
  • 44. Matriz de Transporte de Cargas – Brasil 2000 RODOVIÁRIO 60,49% FERROVIÁRIO 20,86% AQUAVIÁRIO (*) 13,86% DUTOVIÁRIO 4,46% AEROVIÁRIO 0,33% FONTE: AET - 2001 / GEIPOT . (*) Inclui navegação interior, de cabotagem e de longo curso.
  • 45. Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades para o Desenvolvimento do País Com base em dados Anuário estatístico 2001 – Geipot Participação dos Modais no Mundo - Tonelada x Quilômetro útil Os dados foram calculados considerando apenas os modais rodoviário e ferroviário Desbalanceamento da Matriz de Transporte EUA Hungria Alemanha Brasil França Bélgica Dinamarca China Rússia Canadá 10 20 30 40 50 60 70 80 90 20 40 60 80 % Rodoviário 0 10 30 50 70 A área do círculo representa a utilização do Modal Aquaviário % Ferroviário
  • 46. Perspectivas para Matriz de Transportes Matriz de Transporte Atual e Futura – Costa (2008) Fonte: Processamento PNLT, considerando consumo de energia
  • 47. 0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1991 1992 1993 1994 1995 Produção (10 6 t-miles) Ano EUA - Produção de Transporte Aéreo Rodoviário Ferroviário Hidroviário Dutoviário
  • 48. Sistema de Transporte no Mundo Fonte: Costa (2006)
  • 49. Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 2000 – Ministério dos Transportes Percentual de Carga Transportada no Brasil
  • 51. Extensão da malha rodoviária Rodovias Pavimentadas Não pavimentadas Sudeste 51.879 426.147 Nordeste 41.412 353.462 Sul 29.360 429.350 Centro-Oeste 17.031 205.137 Norte 9.108 87.245 TOTAL 148.790 1.501.341
  • 52. Alguns aspectos do modo rodoviário  RODOVIÁRIO : Muito usado nos últimos anos, principalmente em países com falha do sistema ferro-hidroviário.  BRASIL : O custo tem aumentado devido e má conservação da malha rodoviária.  As condições das estradas não são levadas em consideração causando muitas vezes conclusões precipitadas sobre seu potencial de utilização.
  • 53. Alguns aspectos do modo rodoviário • Oferta – autônomo versus empresa – geral versus especializado – Frota Própria versus Frota Terceirizada • Conservação da malha • Privatização – pedágios – controle de peso • Riscos – acidentes e roubos • Congestionamento e restrições à circulação
  • 54. Lei 9.503/97 e resolução 12/98 CONTRAN Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres
  • 55. Capacidade carga líquida aprox.: 32 t. – PBTC: 48,5 t. Capacidade carga líquida aprox.: 25/26 t. Veículos largamente usados no Brasil até 2000 Veículo usado nos USA Capacidade carga líquida aprox.: 27 t. – PBTC: 40 t. Fonte: DENATRAN
  • 56. Capacidade carga líquida aprox.: 25/26 t Veículos usados no Brasil após 2000 Veículo usado nos USA até hoje Bi-Trem capacidade carga líquida aprox.: 36 t. - PBTC: 57 t. Rodo-Trem capacidade carga líquida aprox.: 48 t. - PBTC: 74t. Fonte: DENATRAN Elcio Ribeiro
  • 58.
  • 59. Análise sobre os Provedores de Serviços de Logística •As empresas atuando no setor se denominam empresas de logística •Os provedores estão especializados em alguma das funções da logística operacional, executando bem as funções de Transporte, Armazenagem ou Manuseio, com algumas delas executando mais de uma das funções ao mesmo tempo. •Poucas exceções aqui no país, já existem empresas, em geral de consultoria, que oferecem serviços de coordenação da cadeia de suprimentos e a implementação efetiva destes. Em geral, tais serviços de coordenação estão nas mãos de funcionários das próprias empresas e estão associados ao segundo conceito de logística.
  • 60.  Indique as vantagens e as desvantagens sob o o ponto de vista do: Dono da Carga que tem frota própria e pode ou não terceirizá-la: Da Empresa de Transporte Terceirizada: Exercício Frota Própria vs Frota Terceirizada
  • 61. Exercício Adicionais autônomo vs empresa  Indique as vantagens e as desvantagens da existência ou da utilização de um dos dois segmentos sob o ponto de vista do: Do dono da carga: Do governo:
  • 62.  Indique as vantagens e as desvantagens da utilização de um dos dois equipamentos sob o ponto de vista do: Natureza da carga Dono do veículo Dono da carga Exercício Adicionais veículo de carga geral ou especializado
  • 64. Malha Ferroviária Fontes : Ministério dos Transportes CFN ALL FCA EFVM Ferroban MRS Novoeste
  • 65.
  • 67. Diferenças no Modal Ferroviário 3,4 Brasil 29,8 EUA Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades parao Desenvolvimento do País
  • 69. Algumas características do transporte ferroviário  Grande volumes, grandes distâncias  BaixaVelocidade  Material rodante ◦ circulação (vazios), carga e descarga ◦ manutenção  Via ◦ restrições de peso e comprimento  Programação de trens ◦ grade - conflitos - pax versus carga ◦ trens unitários
  • 70. Algumas características do transporte ferroviário FERROVIÁRIO : Sua utilização tem mostrado pequenos aumentos depois da privatização; EXISTE A NECESSIDADE DE GRANDES INVESTIMENTOS NO SETOR.
  • 73. Características do transporte dutoviário  Produtos típicos ◦ Granéis líquidos e gases ◦ Sólidos suspensos  Instalações ◦ preparação do produto ◦ bombeamento ◦ separação ◦ armazenagem  Regulamentação ◦ propriedade e uso  Menor impacto ao meio ambiente
  • 75.
  • 76. Características do transporte aéreo • Vantagens custo versus nível de serviço - Produtos: – valor elevado – rapidez/ urgência na entrega – perecibilidade – emergência – risco • Disponibilidade de espaço em aviões de pax • Frequência e horário • Empresas especializadas • Atrasos nos terminais - desembaraço
  • 77. • Contribui cada vez mais com o transporte; • Pequena parcela do total transportado; • Aumento do total faturado; • Produtos de alto valor agregado. Características do transporte aéreo
  • 78. Síntese - Diferença entre os modos de transporte  Rodoviário  Motoviário*  Ferroviário  Aquaviário  Aéreo  Dutoviário
  • 79. NÍVEIS DE SERVIÇO CUSTO ENTREGA SEGURANÇA AMBIENTAL Ferroviário Rodoviário Fluvial Marítimo Aéreo CUSTO : 1 – MAIS CARO Tempo de ENTREGA: 1 – MENOR TEMPO SEGURANÇA: 1 – MAIS SEGURO Contribuição AMBIENTAL: 1 – MAIS POLUENTE