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SEMINÁRIO TEOLÓGICO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS
Filemo
m
Epístolada
Autoria e Data
O autor é Paulo, e foi escrita por volta
de 60 d.C. na prisão em Roma
A carta foi levada a Filemom – um
prospero cidadão de Colossos – por
Tíquico, o mesmo mensageiro que
levou as cartas aos Efésios e aos
Colossenses acompanhado de Onésimo
Filemom era um cristão de Colossos,
dos convertidos de Paulo, pessoa
abastada. Em sua casa reunia-se uma
igreja. Parece que ele e Paulo eram
amigos íntimos.
Das quatro cartas que Paulo escreveu a
indivíduos somente a de Filemom não é
Pastoral, sendo a mais breve de todas.
Onésimo era o nome de um escravo de
Filemom. É possível que fosse um
jovem muito talentoso.
O exército romano, em suas excursões,
muitas vezes capturava moços e moças
dos melhores e muito inteligentes, e
levava-os para vendê-los como
escravos.
Tema e Propósito
 Reconciliação e perdão seriam os
temas principais da carta.
 Tema principal: O amor exemplificado
 Seu propósito é estritamente pessoal.
 Um apelo em favor de um escravo
fugido
Onésimo, cujo nome significa útil,
havia sido inútil para seu senhor
Filemom (v11);
O escravo aparentemente havia
roubado seu senhor (v18) e fugido
para Roma. Na prisão se reencontra
com Paulo e se converte ao
Evangelho.
Versículos-Chaves: Fm 17-19
Incalculável valor como Instrução:
Na justiça prática
Na fraternidade cristã
Na cortesia cristã
Na lei do amor
A “Epístola Cortês”
O Servo Inútil se Torna
Útil - Filemom
 Filemom e sua família se convertera ao Senhor
ainda em Éfeso. Era da cidade de Colossos, e na
sua residência reunia os cristãos para os cultos.
 Ele tinha um escravo Onésimo, que roubara seu
amo e fugira para Roma. Lá na miséria espiritual
encontra Paulo na prisão.
 Paulo o recebe com bondade e simpatia, e
Onésimo, torna-se um cristão. Sua intercessão
revela:
I – TERNURA (vv. 8,9)
 Após honesto e afetuoso louvor a Filemom, Paulo
chega ao assunto principal da carta.
 Pede como Favor aquilo que poderia ordenar
como direito:
Usar sua autoridade apostólica e ordenar o
recebimento e o perdão do irmão Onésimo.
Despoja-se dos seus direitos e apela à afeição
pessoal que Filemom tem para com ele.
O melhor líder é aquele que pode inspirar e
persuadir outros pelo respeito e afeição a sua
própria pessoa.
Paulo apela à compaixão de Filemom:
 Como se dissesse: “Filemom, este apelo
vem de quem envelheceu no serviço do
Senhor, de alguém que está na prisão por
amor ao Evangelho”.
 Foi um apelo a um dever primário:
reverência para com os idosos. Nota-se
que, a cada passo, Paulo torna sempre mais
difícil para Filemom recusar o seu pedido.
II – ESTILO ESPECÍFICO (vv. 8-12)
 O apóstolo toma o escravo pela mão, por assim
dizer, e pede que Filemom o receba de volta,
por três motivos:
a) É um convertido de Paulo:
 “Meu filho [espiritual] Onésimo, que gerei [cf.
G1 4.19] nas minhas prisões” . Noutras
palavras: “Levei o seu escravo a Cristo” .
b) Onésimo tinha mudado de caráter:
Onésimo, o escravo, já estava à altura do seu
nome! (“proveitoso”).
Agora o jovem é útil de nome e de caráter.
Poder da Cruz: transformar escravos em filhos
de Deus.
c) Onésimo é muito querido para Paulo:
 “E tu torna a recebê-lo como ao meu coração”.
 Essa carta nos ajuda a conhecer a natureza
afetuosa de Paulo. Ele amava as pessoas.
III – CORTESIA (vv. 13,14)
a) Cortesia: Paulo por afeição teria gostado de
retê-lo como ajudante e companheiro;
porém, respeitou a autoridade de Filemom;
não tirou vantagem disso; Paulo não gostava
de se impor sobre os seus amigos.
b) Tato: As palavras contêm uma sugestão
delicada: “Se Onésimo é apropriado para
servir a Paulo, não pode ser proveitoso a
você também?”
c) Sabedoria: Paulo foi sábio em mandar o
escravo de volta para o seu senhor:
 Primeiro, era ilegal receber escravos fugitivos;
poderiam levantar acusações de que os
cristãos encorajavam a fuga de escravos dos
seus donos;
 Segundo, Onésimo deveria mostrar por si
mesmo a sua verdadeira conversão a Filemom;
 Terceiro; Onésimo era propriedade legal de
Filemom (honestidade e gratidão fazem parte
da vida da nova criatura)
IV – CORAGEM (vv. 15-20)
 A Fé de Paulo: o erro de Onésimo o levou a
conhecer a Cristo [as coisas cooperam para o
bem].
 O plano de Deus trouxe Onésimo a Cristo a fim
de voltar a Filemom, não como escravo, mas
como um irmão na fé.
 Segundo a tradição Onésimo recebeu sua
libertação e mais tarde se tornou o bispo de
Beréia.
 O Pedido de Paulo: “Assim, pois, se me tens
por companheiro”. Paulo fala com firmeza e
apela ao senso de companheirismo de
Filemom.
 “Recebe-o, como a mim mesmo”. Temos aqui
um tipo de identificação de Cristo com os seus
discípulos: “Quem vos recebe a mim me
recebe” (Mt 10.40).
 Assim somos aceitos no Amado, e Deus nos
recebe “por amor a Cristo”.
 A Garantia de Paulo: Talvez Onésimo tivesse
furtado algo do seu mestre. Não tendo dinheiro,
não poderia fazer restituição, e, sendo um escravo,
nenhuma corte o aceitaria como devedor normal,
com respeito ao seu senhor.
 Paulo, portanto, se oferece para fazer a restituição:
toma para si, legalmente, o pagamento da dívida.
 Na verdade, o devedor era Filemom [da obra de
Paulo]. Assim, como somos devedores do amor de
Cristo e de sua obra redentora.
A salvaguarda e a limitação da autoridade (v8):
limitamos nosso direito pela autoridade “em
Cristo”.
Em nome do amor (v9): é o maior motivo para a
nobre ação.
“Vós sois todos um em Cristo Jesus”. Paulo,
apóstolo; Filemom, homem de posses; Onésimo,
escravo – todos, UM em Cristo, filhos de Deus.
“Em algemas, porém livre”. A prisão não é motivo
para ficarmos inativos na obra da evangelização.
Lições Práticas
Tito
Epístola
Pastoral
Tito é uma carta pastoral devido ao
seu conteúdo na organização da
igreja.
Tito é um filho na fé, do apóstolo,
semelhantemente como o é Timóteo
(Tt 1.4).
Tito acompanhou a Paulo em uma de
suas viagens a Jerusalém e muito o
ajudou contra os judaizantes.
 Tito era gentil, de nacionalidade grega.
 Alguns anos mais tarde, aparece como
apóstolo em Éfeso, de onde é enviado a
Corinto para investigar certas desordens e
iniciar o levantamento da oferta para os
crentes pobres de Jerusalém, 2Co 8.6,10.
 Ao regressar encontra Paulo na
Macedônia e, depois de lhe expor a
situação, foi mandado de volta àquela
cidade, na frente do apóstolo.
 Levou a Segunda Epístola aos Coríntios,
para preparar o caminho à ida de Paulo e
terminar o levantamento da oferta, (2 Co
2.3,12,13; 8.16-18; 12.14,18).
 O fato de ser Tito escolhido para
investigar a situação aflitiva em Corinto
indica que Paulo devia considerá-lo um
líder cristão de muita capacidade,
prudente, confiável, abnegado e
maneiroso.
Autoria e Data
 Escrita por Paulo cerca de 65 a 66 d.C.
quando estava em Nicópolis, na costa
ocidental da Grécia.
 Paulo e Tito trabalharam juntos por um
breve período na ilha de Creta (a
sudoeste da Ásia Menor, no Mar
Mediterrâneo), no período entre a 1ª e
a 2ª prisão de Paulo em Roma.
Propósito
Instruir Tito na sua tarefa de:
 Pôr em ordem o que Paulo deixara inacabado
nas igrejas de Creta (instituição de presbíteros
– 1.5);
 Ajudar as igrejas a crescerem na fé, no
conhecimento da verdade e santidade(1.1);
 Silenciar falsos mestres (1.11)
 Vir até Paulo, uma vez substituído por Ártemas
ou Tíquico (3.12)
Tema principal: a Sã Doutrina e as
Boas Obras
Tema secundário: A Ordem na Igreja
Paulo ensina a respeito do caráter e
das qualificações espirituais
necessárias a todos os que são
separados para o ministério da igreja.
Paulo descreve para Tito o devido
papel dos anciãos, das mulheres
idosas, das mulheres jovens, dos
homens jovens e dos servos.
As boas obras e uma vida de
retidão são o devido fruto da fé
genuína.
Texto-Chave: Tito 2.11-14
Palavras Chaves
Diligência
Compromisso
Responsabilidade
DESTAQUES
 O Versículo Pastoral 2.2: “O que de
mim, entre muitas testemunhas,
ouviste, confia-o a homens fiéis, que
sejam idôneos para também ensinarem
a outros”.
 Foi o último escrito de Paulo e contém
sua emocionante despedida (4.7.8).
Provas da Graça Divina
2.11 – 3.9
 Tito instrui: sã doutrina e boas obras. A
doutrina e a vida se acompanham.
 A doutrina sem as obras é isenta de
realidade; as obras sem a doutrina não
possuem vitalidade.
 No propósito de Deus, a doutrina e a vida
formam um conjunto, e ninguém deve
separar o que Deus juntou.
I – A Obra da Graça (2.11-15)
 Na primeira parte do capítulo, Paulo exorta todos
os tipos de pessoas na igreja a viverem
piedosamente. Por quê? “Porque a graça de Deus
se há manifestado, trazendo salvação a todos os
homens”. A graça nos traz:
A Salvação. Essa graça veio oferecer a salvação
a “todos os homens”, isto é, se eles a aceitarem.
A Educação. A graça não somente faz nascer
filhos espirituais como também ensina,
disciplina, corrige e castiga.
 A salvação segue o ensinamento da alma:
 (1) renunciar os caminhos maus:
“Renunciando à impiedade [o viver sem
Deus] e às concupiscências mundanas [tais
como egoísmo, orgulho, ambições
errôneas]”;
 (2) a escolha do caminho certo: “Vivamos
neste presente século sóbria, justa e
piamente [reconhecendo a presença de Deus
na vida diária]”.
A Glorificação. A primeira vinda de Jesus
trouxe graça para salvar e santificar; a sua
segunda vinda trará graça para glorificar.
 “Fala disto, e exorta, e repreende com toda a
autoridade. Ninguém te despreze”. Tito tinha
que explicar essas doutrinas até deixá-las
claras; exortar, para impressioná-las na
consciência; repreender os que violavam
essas doutrinas; e, sobretudo, reforçar as
suas palavras com uma vida consistente.
II – Provas da Graça (3.1-19)
a) Lealdade ao Governo. “Admoesta-os a
que se sujeitem aos principados e
potestades, que lhes obedeçam e estejam
preparados para toda boa obra” (cf. Rm
13.1-7; 1 Pe 2.13).
 O governo é uma instituição divina, no
sentido que é da vontade de Deus que
todos vivam sob um governo. Mesmo um
governo ruim é melhor do que a anarquia.
b) A Gentileza e a Humildade Para Com os
Homens. “Que a ninguém infamem, nem sejam
contenciosos, mas modestos, mostrando toda
mansidão para com todos os homens”.
 Os cristãos são pecadores salvos pela graça, e
não devem assumir atitudes de superioridade
para com os não-cristãos.
 Um bom remédio para o orgulho é lembrar-se
dos pecados e falhas do passado (cf. 1 Tm
1.12-14).
 Onde existe base para a jactância e o
orgulho? Fomos salvos “não pelas obras de
justiça que houvéssemos feito”, mas pela
bondade e amor de Deus, segundo a sua
misericórdia (v. 5).
 O caráter não produz a salvação; a salvação
produz o caráter.
 As pessoas são salvas não porque vivem
corretamente; vivem corretamente porque
são salvas.
O homem “nasce da água” (ou seja,
passa pela purificação) “e do Espírito”
(ou seja, recebe a vida nova).
A salvação, portanto, é a morte para a
antiga vida do pecado e o nascimento
para uma vida de retidão.
Essas verdades são simbolizadas no
batismo na água (Rm 6).
 “Justificados pela sua graça” - declarados justos
pelo dom gratuito de Deus. O governador de um
estado pode perdoar um criminoso, mas não
pode declará-lo um homem bom.
 Deus, porém, pode perdoar o pecador e declará-
lo justo diante dEle. “Para que, sendo justificados
pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo
a esperança da vida eterna”.
 A vida eterna é a plenitude que jaz no futuro;
nesta vida, o cristão recebe o Espírito Santo como
sinal ou primeira parte daquela herança (Ef
1.13,14; Rm 8.23).
c) Boas Obras. “Fiel é a palavra, e isso quero
que deveras afirmes, para que os que creem
em Deus procurem aplicar-se às boas obras;
essas coisas são boas e proveitosas aos
homens”. (3.8)
 A pregação do Evangelho da graça
salvadora (vv. 5-7) produzirá fé, e a fé, por
sua vez, produzirá boas obras.
 Aquilo que uma pessoa verdadeiramente
crê influencia a sua conduta.
 “Mas não entres em questões loucas,
genealogias e contendas e nos debates
acerca da lei; porque são coisas inúteis e
vãs”. (vv. 9)
 Uma das coisas que tomaram difícil a
tarefa de Tito foi a presença de mestres
judeus que estavam obscurecendo os
fundamentos do Evangelho com suas
mesquinhas disputas acerca de
cerimônias, tradições e assuntos não-
essenciais.
d) Ensinamentos Práticos
Como o cristão deve viver:
Em relação a si mesmo – sensatamente;
Em relação a “outros” – justamente;
Em relação a Deus – piedosamente;

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Aula 6 filemom e tito

  • 3. Autoria e Data O autor é Paulo, e foi escrita por volta de 60 d.C. na prisão em Roma A carta foi levada a Filemom – um prospero cidadão de Colossos – por Tíquico, o mesmo mensageiro que levou as cartas aos Efésios e aos Colossenses acompanhado de Onésimo
  • 4. Filemom era um cristão de Colossos, dos convertidos de Paulo, pessoa abastada. Em sua casa reunia-se uma igreja. Parece que ele e Paulo eram amigos íntimos. Das quatro cartas que Paulo escreveu a indivíduos somente a de Filemom não é Pastoral, sendo a mais breve de todas.
  • 5. Onésimo era o nome de um escravo de Filemom. É possível que fosse um jovem muito talentoso. O exército romano, em suas excursões, muitas vezes capturava moços e moças dos melhores e muito inteligentes, e levava-os para vendê-los como escravos.
  • 6. Tema e Propósito  Reconciliação e perdão seriam os temas principais da carta.  Tema principal: O amor exemplificado  Seu propósito é estritamente pessoal.  Um apelo em favor de um escravo fugido
  • 7. Onésimo, cujo nome significa útil, havia sido inútil para seu senhor Filemom (v11); O escravo aparentemente havia roubado seu senhor (v18) e fugido para Roma. Na prisão se reencontra com Paulo e se converte ao Evangelho. Versículos-Chaves: Fm 17-19
  • 8. Incalculável valor como Instrução: Na justiça prática Na fraternidade cristã Na cortesia cristã Na lei do amor A “Epístola Cortês”
  • 9. O Servo Inútil se Torna Útil - Filemom  Filemom e sua família se convertera ao Senhor ainda em Éfeso. Era da cidade de Colossos, e na sua residência reunia os cristãos para os cultos.  Ele tinha um escravo Onésimo, que roubara seu amo e fugira para Roma. Lá na miséria espiritual encontra Paulo na prisão.  Paulo o recebe com bondade e simpatia, e Onésimo, torna-se um cristão. Sua intercessão revela:
  • 10. I – TERNURA (vv. 8,9)  Após honesto e afetuoso louvor a Filemom, Paulo chega ao assunto principal da carta.  Pede como Favor aquilo que poderia ordenar como direito: Usar sua autoridade apostólica e ordenar o recebimento e o perdão do irmão Onésimo. Despoja-se dos seus direitos e apela à afeição pessoal que Filemom tem para com ele. O melhor líder é aquele que pode inspirar e persuadir outros pelo respeito e afeição a sua própria pessoa.
  • 11. Paulo apela à compaixão de Filemom:  Como se dissesse: “Filemom, este apelo vem de quem envelheceu no serviço do Senhor, de alguém que está na prisão por amor ao Evangelho”.  Foi um apelo a um dever primário: reverência para com os idosos. Nota-se que, a cada passo, Paulo torna sempre mais difícil para Filemom recusar o seu pedido.
  • 12. II – ESTILO ESPECÍFICO (vv. 8-12)  O apóstolo toma o escravo pela mão, por assim dizer, e pede que Filemom o receba de volta, por três motivos: a) É um convertido de Paulo:  “Meu filho [espiritual] Onésimo, que gerei [cf. G1 4.19] nas minhas prisões” . Noutras palavras: “Levei o seu escravo a Cristo” .
  • 13. b) Onésimo tinha mudado de caráter: Onésimo, o escravo, já estava à altura do seu nome! (“proveitoso”). Agora o jovem é útil de nome e de caráter. Poder da Cruz: transformar escravos em filhos de Deus. c) Onésimo é muito querido para Paulo:  “E tu torna a recebê-lo como ao meu coração”.  Essa carta nos ajuda a conhecer a natureza afetuosa de Paulo. Ele amava as pessoas.
  • 14. III – CORTESIA (vv. 13,14) a) Cortesia: Paulo por afeição teria gostado de retê-lo como ajudante e companheiro; porém, respeitou a autoridade de Filemom; não tirou vantagem disso; Paulo não gostava de se impor sobre os seus amigos. b) Tato: As palavras contêm uma sugestão delicada: “Se Onésimo é apropriado para servir a Paulo, não pode ser proveitoso a você também?”
  • 15. c) Sabedoria: Paulo foi sábio em mandar o escravo de volta para o seu senhor:  Primeiro, era ilegal receber escravos fugitivos; poderiam levantar acusações de que os cristãos encorajavam a fuga de escravos dos seus donos;  Segundo, Onésimo deveria mostrar por si mesmo a sua verdadeira conversão a Filemom;  Terceiro; Onésimo era propriedade legal de Filemom (honestidade e gratidão fazem parte da vida da nova criatura)
  • 16. IV – CORAGEM (vv. 15-20)  A Fé de Paulo: o erro de Onésimo o levou a conhecer a Cristo [as coisas cooperam para o bem].  O plano de Deus trouxe Onésimo a Cristo a fim de voltar a Filemom, não como escravo, mas como um irmão na fé.  Segundo a tradição Onésimo recebeu sua libertação e mais tarde se tornou o bispo de Beréia.
  • 17.  O Pedido de Paulo: “Assim, pois, se me tens por companheiro”. Paulo fala com firmeza e apela ao senso de companheirismo de Filemom.  “Recebe-o, como a mim mesmo”. Temos aqui um tipo de identificação de Cristo com os seus discípulos: “Quem vos recebe a mim me recebe” (Mt 10.40).  Assim somos aceitos no Amado, e Deus nos recebe “por amor a Cristo”.
  • 18.  A Garantia de Paulo: Talvez Onésimo tivesse furtado algo do seu mestre. Não tendo dinheiro, não poderia fazer restituição, e, sendo um escravo, nenhuma corte o aceitaria como devedor normal, com respeito ao seu senhor.  Paulo, portanto, se oferece para fazer a restituição: toma para si, legalmente, o pagamento da dívida.  Na verdade, o devedor era Filemom [da obra de Paulo]. Assim, como somos devedores do amor de Cristo e de sua obra redentora.
  • 19. A salvaguarda e a limitação da autoridade (v8): limitamos nosso direito pela autoridade “em Cristo”. Em nome do amor (v9): é o maior motivo para a nobre ação. “Vós sois todos um em Cristo Jesus”. Paulo, apóstolo; Filemom, homem de posses; Onésimo, escravo – todos, UM em Cristo, filhos de Deus. “Em algemas, porém livre”. A prisão não é motivo para ficarmos inativos na obra da evangelização. Lições Práticas
  • 21. Tito é uma carta pastoral devido ao seu conteúdo na organização da igreja. Tito é um filho na fé, do apóstolo, semelhantemente como o é Timóteo (Tt 1.4). Tito acompanhou a Paulo em uma de suas viagens a Jerusalém e muito o ajudou contra os judaizantes.
  • 22.  Tito era gentil, de nacionalidade grega.  Alguns anos mais tarde, aparece como apóstolo em Éfeso, de onde é enviado a Corinto para investigar certas desordens e iniciar o levantamento da oferta para os crentes pobres de Jerusalém, 2Co 8.6,10.  Ao regressar encontra Paulo na Macedônia e, depois de lhe expor a situação, foi mandado de volta àquela cidade, na frente do apóstolo.
  • 23.  Levou a Segunda Epístola aos Coríntios, para preparar o caminho à ida de Paulo e terminar o levantamento da oferta, (2 Co 2.3,12,13; 8.16-18; 12.14,18).  O fato de ser Tito escolhido para investigar a situação aflitiva em Corinto indica que Paulo devia considerá-lo um líder cristão de muita capacidade, prudente, confiável, abnegado e maneiroso.
  • 24. Autoria e Data  Escrita por Paulo cerca de 65 a 66 d.C. quando estava em Nicópolis, na costa ocidental da Grécia.  Paulo e Tito trabalharam juntos por um breve período na ilha de Creta (a sudoeste da Ásia Menor, no Mar Mediterrâneo), no período entre a 1ª e a 2ª prisão de Paulo em Roma.
  • 25. Propósito Instruir Tito na sua tarefa de:  Pôr em ordem o que Paulo deixara inacabado nas igrejas de Creta (instituição de presbíteros – 1.5);  Ajudar as igrejas a crescerem na fé, no conhecimento da verdade e santidade(1.1);  Silenciar falsos mestres (1.11)  Vir até Paulo, uma vez substituído por Ártemas ou Tíquico (3.12)
  • 26. Tema principal: a Sã Doutrina e as Boas Obras Tema secundário: A Ordem na Igreja Paulo ensina a respeito do caráter e das qualificações espirituais necessárias a todos os que são separados para o ministério da igreja.
  • 27. Paulo descreve para Tito o devido papel dos anciãos, das mulheres idosas, das mulheres jovens, dos homens jovens e dos servos. As boas obras e uma vida de retidão são o devido fruto da fé genuína. Texto-Chave: Tito 2.11-14
  • 29. DESTAQUES  O Versículo Pastoral 2.2: “O que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros”.  Foi o último escrito de Paulo e contém sua emocionante despedida (4.7.8).
  • 30. Provas da Graça Divina 2.11 – 3.9  Tito instrui: sã doutrina e boas obras. A doutrina e a vida se acompanham.  A doutrina sem as obras é isenta de realidade; as obras sem a doutrina não possuem vitalidade.  No propósito de Deus, a doutrina e a vida formam um conjunto, e ninguém deve separar o que Deus juntou.
  • 31. I – A Obra da Graça (2.11-15)  Na primeira parte do capítulo, Paulo exorta todos os tipos de pessoas na igreja a viverem piedosamente. Por quê? “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”. A graça nos traz: A Salvação. Essa graça veio oferecer a salvação a “todos os homens”, isto é, se eles a aceitarem. A Educação. A graça não somente faz nascer filhos espirituais como também ensina, disciplina, corrige e castiga.
  • 32.  A salvação segue o ensinamento da alma:  (1) renunciar os caminhos maus: “Renunciando à impiedade [o viver sem Deus] e às concupiscências mundanas [tais como egoísmo, orgulho, ambições errôneas]”;  (2) a escolha do caminho certo: “Vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente [reconhecendo a presença de Deus na vida diária]”.
  • 33. A Glorificação. A primeira vinda de Jesus trouxe graça para salvar e santificar; a sua segunda vinda trará graça para glorificar.  “Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze”. Tito tinha que explicar essas doutrinas até deixá-las claras; exortar, para impressioná-las na consciência; repreender os que violavam essas doutrinas; e, sobretudo, reforçar as suas palavras com uma vida consistente.
  • 34. II – Provas da Graça (3.1-19) a) Lealdade ao Governo. “Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam e estejam preparados para toda boa obra” (cf. Rm 13.1-7; 1 Pe 2.13).  O governo é uma instituição divina, no sentido que é da vontade de Deus que todos vivam sob um governo. Mesmo um governo ruim é melhor do que a anarquia.
  • 35. b) A Gentileza e a Humildade Para Com os Homens. “Que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda mansidão para com todos os homens”.  Os cristãos são pecadores salvos pela graça, e não devem assumir atitudes de superioridade para com os não-cristãos.  Um bom remédio para o orgulho é lembrar-se dos pecados e falhas do passado (cf. 1 Tm 1.12-14).
  • 36.  Onde existe base para a jactância e o orgulho? Fomos salvos “não pelas obras de justiça que houvéssemos feito”, mas pela bondade e amor de Deus, segundo a sua misericórdia (v. 5).  O caráter não produz a salvação; a salvação produz o caráter.  As pessoas são salvas não porque vivem corretamente; vivem corretamente porque são salvas.
  • 37. O homem “nasce da água” (ou seja, passa pela purificação) “e do Espírito” (ou seja, recebe a vida nova). A salvação, portanto, é a morte para a antiga vida do pecado e o nascimento para uma vida de retidão. Essas verdades são simbolizadas no batismo na água (Rm 6).
  • 38.  “Justificados pela sua graça” - declarados justos pelo dom gratuito de Deus. O governador de um estado pode perdoar um criminoso, mas não pode declará-lo um homem bom.  Deus, porém, pode perdoar o pecador e declará- lo justo diante dEle. “Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna”.  A vida eterna é a plenitude que jaz no futuro; nesta vida, o cristão recebe o Espírito Santo como sinal ou primeira parte daquela herança (Ef 1.13,14; Rm 8.23).
  • 39. c) Boas Obras. “Fiel é a palavra, e isso quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; essas coisas são boas e proveitosas aos homens”. (3.8)  A pregação do Evangelho da graça salvadora (vv. 5-7) produzirá fé, e a fé, por sua vez, produzirá boas obras.  Aquilo que uma pessoa verdadeiramente crê influencia a sua conduta.
  • 40.  “Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs”. (vv. 9)  Uma das coisas que tomaram difícil a tarefa de Tito foi a presença de mestres judeus que estavam obscurecendo os fundamentos do Evangelho com suas mesquinhas disputas acerca de cerimônias, tradições e assuntos não- essenciais.
  • 41. d) Ensinamentos Práticos Como o cristão deve viver: Em relação a si mesmo – sensatamente; Em relação a “outros” – justamente; Em relação a Deus – piedosamente;