1) A memória humana não consegue guardar todos os nomes dados à Virgem Maria ao longo dos séculos de Cristianismo, surgindo novos títulos com a criatividade humana.
2) Apesar dos diferentes nomes, eles nascem da mesma verdade: Maria é a Mãe de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
3) No Brasil, a devoção a Maria acompanhou o país desde a colonização portuguesa e marcou a religiosidade popular em todas as regiões.
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Maio de 2019
1. A memória humana é fraca para guardar todos os
nomes que a Mãe de Deus e nossa Mãe recebeu nesses
milênios de Cristianismo. Uns datam dos primeiros sécu-
los da era cristã; outros são contemporâneos nossos e,
certamente no futuro, surgirão muitíssimos títulos que a
criatividade humana há de gerar. Não podemos estranhar
essa singularidade de Maria porque a sua personalidade é
tão rica que não pode ser definida por uma, duas ou mais
palavras.Apesar de ser invocada por expressões tão dife-
rentes, elas nascem de uma só verdade: Maria é a Mãe
do Filho de Deus, a se-
gunda Pessoa da Santíssima
Trindade.
Apesar do dogma da
maternidade divina só ser
oficialmenteproclamadopela
Igreja no Concílio de Éfeso,
em 431 d.C., as comunidades
cristãs já endereçavam suas
preces à Mãe de Jesus, sem-
pre presente na religiosidade
popular. E, a cada revelação
do seu mistério no tempo,
mais cresciam as formas de
ser ela reconhecida pela fé de
tantospovos.
A Mãe de muitos nomes acompanhou o Brasil desde
os primeiros anos de colonização portuguesa. É tradição
que São José deAnchieta, referência da nossa evangeliza-
ção, escreveu para os indígenas, em língua tupi, na areia
da praia, o “Poema à Virgem”, instrumento para a cate-
quese mariana. Nossa pátria, portanto, educou-se na fé e
posteriormente cresceu à luz da devoção a Ela. De norte a
sul, de leste a oeste, o amor a Nossa Senhora foi marca
acentuada da religiosidade popular. Essa particularidade,
todavia, não basta para a Mãe de Jesus ser suficientemen-
teveneradaelouvadapelopovo brasileiro.
Comemoramos os grandes homens e fatos da história
com atos cívicos que se bastam por si mesmo. Na expe-
riência da fé, o comportamento é diferente. Um verdadei-
ro culto mariano jamais se limita a liturgias, a obras de
arte e outros sinais da sua memória. Melhor venera Maria
quem se compromete a fazer dela seu modelo de vida,
pois foi assim que Ela brilhou como a estrela da evangeli-
zação. Como a fé cristã, a devoção à Virgem deve ser
encarnada, concreta, testada em todos os momentos da
nossa passagem pelo tempo. Ninguém precisa ser doutor
em teologia ou mariólogo
para ser um autêntico devoto
de Maria. Basta que siga a sua
cartilha, que foi o testemunho
deJesus.
Maria viveu na maior
simplicidade, no anonimato
da humilde casa de Nazaré,
conforme o padrão da condu-
ta feminina no seu tempo.
Entretanto, o que definiu sua
espiritualidade foi a entrega
total à vontade do Pai, que ela
traduziu bem na sua resposta
ao anjo Gabriel: “Eis aqui a
escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua pala-
vra”. Esse pronunciamento, feito no momento supremo
do seu 'sim' ao plano de Deus, foi o programa de toda sua
história. E é o único que nos conduzirá a Cristo, o Reden-
tordahumanidade.
Aproveitemos o mês de maio para aprofundar o nosso
amor à Maria, a Mãe de tantos nomes. É indispensável
que Ela seja a nossa mestra, o exemplo maior no caminho
da santidade, que é um nosso compromisso batismal. Que
a bênção de Jesus e o carinho de Maria acompanhem sem-
preos nossos passos.
O abraçocordialdo irmãono CristoSenhor.
Padre Aderbal Galvão de Sousa
No artigo da página 2, Zélia Vianna
nos explica por que Maria é a
mulher da bênção e da aliança
Não deixe de participar do curso
“Conhecendo Mais Sobre a Bíblia”.
Informações na página 3
No Dia Mundial das Comunicações
Sociais, o Papa Francisco nos
recomenda a rede social adequada:
aquela que abre caminho ao diálogo,
ao encontro e ao sorriso. Página 4
2. Duas palavras são constantes na Bíblia e são realida-
des inseparáveis: Aliança e Bênção. A Aliança é sempre
abençoadora porque toda Aliança com Deus traz sempre
atotalidadedesuas bênçãos.
Até para muitos de nós, que nos dizemos cristãos, a
bênção ainda é vista apenas como uma forma de invocar o
apoio e a graça de Deus para o nosso bem-estar ou da pes-
soa que abençoamos e, não raras vezes, é praticada de
modo mecânico e rotineiro.Abençoar não é simplesmen-
te desejar o bem a alguém ou fazer o sinal da cruz sobre
ele. Tudo isso é muito bom, porém, abençoar é bem mais
que isso. Para o povo doVelhoTestamento, a bênção esta-
va condicionada ao cumprimento
da Lei Mosaica e relacionada aos
bens terrenos: segurança, poder,
riqueza, grande descendência.
Entretanto, ela ultrapassa as coisas
materiais porque não faz parte do
universo do ter, mas do ser, não
depende da ação do homem, mas de
Deus.
Quando falamos em aliança,
imaginamoslogoumacordoemque
ambas as partes discutem as condi-
ções de um contrato e assumem os
direitos e deveres decorrentes desse
acordo. No sentido bíblico, Aliança
não é um simples contrato porque a
base da Aliança é a comunhão com
Deus. Aliança é um compromisso
de amor que une o homem a Deus.
Diferentemente, porém, de um sim-
ples acordo entre pessoas ou povos,
onde as partes são iguais, cabe a
Deus estabelecer as condições da
Aliança porque Ele é maior que o
homem.
Quando Deus criou a humanidade representada pelo
casal Adão e Eva, abençoou-os e firmou com eles um
pacto de amor e fidelidade. A única condição imposta
para gozarem eternamente da amizade e presença de
Deus era não comer do fruto da Árvore do Bem e do Mal,
símbolo da possibilidade de um conhecimento potencial-
mente ilimitado. Usando uma linguagem fabulosa, o
autordo Gênesis contaque,aocederemàtentaçãoetenta-
rem se apropriar de algo que só pertence a Deus (Onis-
ciência), nossos primeiros pais rejeitaram a condição de
criaturas dependentes de Deus e quiseram ser iguais a
Ele. Com esse pecado (original = na origem da humanida-
de), a Aliança foi rompida, a humanidade perdeu a filia-
ção divina e foi expulsa do Paraíso. Mas Deus, que, na sua
infinita misericórdia nunca se cansa de perdoar, promete
o Redentor: “Porei inimizade – diz Ele à serpente – entre
ti e a mulher, entre sua descendência e a dela. Esta lhe
feriráacabeçaetulheferirásocalcanhar”(Gn 3,15).
AHistória da Salvação é a história desse Deus rico em
misericórdia,buscandooserhumanoparaviveremcomu-
nhão com Ele, e da humanidade sendo infiel, dando as
costasparaDeus edesprezandosuas bênçãos.
O Primeiro Testamento narra com detalhes as Alian-
ças celebradas entre Deus e a humanidade, tendo sempre
como mediadores homens escolhidos no meio do povo
(Adão, Noé, Abraão, Moisés…).
Depois de várias Alianças e todas
elas quebradas pelo povo, chegado
o tempo estabelecido por Deus,
Ele propõe uma nova Aliança. É a
última e definitiva, impossível de
ser desfeita porque o mediador
escolhido é o seu próprio Filho, o
Redentorprometido.
Mas, para que o Filho pudesse
se tornar também homem e nosso
Salvador, era preciso que fosse
concebido por uma mulher. A
mulher escolhida foi Maria. Ela
não é o cumprimento da promessa,
mas é a porta através da qual o
Redentor prometido entra no mun-
do. Nela, o Filho de Deus assume
nossa humanidade, faz-se um de
nós, nosso irmão, reconcilia-nos
com Deus e n´Ele nos tornamos
filhosadotivosdoPai.
Amaior bênção, pois, que o ser
humano pode receber tem tudo a
ver com Maria porque está relacio-
nada com o Mistério da Encarnação. O ‘Sim’dado por ela
ao Arcanjo Gabriel foi determinante para dar início à
NOVAE ETERNAALIANÇA, e inundar o mundo com a
totalidadedas bênçãosdeDeus.
Maria, a Mulher da Bênção e daAliança, Mãe de Deus
e nossa Mãe, é merecedora de todas as homenagens que
lhe possamos prestar no mês de maio a ela dedicado pela
devoção popular, porque ela é,de uma forma única e espe-
cial, abençoada entre todas as mulheres da terra. E quem
muito antes do povo proclamou isso foi o próprio Espí-
rito Santo, quando falou pela boca de Isabel: “Bendita és
tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”
(Lc1, 42-42).
Zélia Vianna
zelia.vianna@yahoo.com.br
Venha participar das comunidades de Estudos Bíblicos e aprofunde seu
conhecimento da Palavra de Deus.
Informações na secretaria paroquial.
3. DIA DO TRABALHADOR, ABERTURA DO
MÊS DE MARIA E ANIVERSÁRIO DE
ORDENAÇÃO SACERDOTAL DE PADRE
ADERBAL GALVÃO DE SOUSA: 1.º de maio,
missafestivaàs8h,naIgrejadeSãoPedro.
ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE
PADRE ÁUREO JOSÉSAMPAIO:2 demaio.
HORA SANTA E MISSA DO SAGRADO
CORAÇÃO DE JESUS: 3 de maio, Hora Santa às
9h emissaàs 10h, naIgrejadeSãoPedro.
PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS PARA
O BATISMO DE CRIANÇAS: 4 e 18 de maio, das
14h às 18h, naIgrejadeSãoPedro.
BATISMO DE CRIANÇAS: 5 e 19 de maio, às
8h30, naIgrejadeSãoPedro.
DIADAS MÃES: 12 de maio, missa às 7h30, 9h30 e
11h30,naIgrejadeSãoPedro.
DIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA: 13 de
maio.
DIADOS GARIS:16 demaio.
MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELOS
D O A D O R E S D O B A Z A R D A
SOLIDARIEDADE: 19 de maio, missa às 7h30,
9h30 e11h30,naIgrejadeSãoPedro.
MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELOS
DIZIMISTAS DAPARÓQUIA: 26 de maio, missa
às 7h30, 9h30 e11h30, naIgrejadeSãoPedro.
COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA: 31 de
maio.
GRUPO DE ORAÇÃO NOSSA SENHORA DO
CENÁCULO: às quartas-feiras, às 8h, na Igreja
Nossa SenhoradaConceiçãodaLapa.
ESCOLA DE MARIA: Palestras para um melhor
conhecimento de Nossa Senhora, aos sábados, às 9h,
naIgrejadeSãoPedro.
01a13:TrezenadeSantoAntônio;
01 e 15: Preparação de pais e padrinhos para o
batismodecrianças;
02: Ascensão de Jesus e Dia Mundial das
ComunicaçõesSociais;
02e16:Batismodecrianças;
09:DiadeSãoJosé deAnchieta;
09:Pentecostes;
13:FestadeSantoAntônio;
16:SantíssimaTrindade;
16: Missa em Ação de Graças pelos doadores
do Bazar;
18: Aniversário de nascimento de padre
FernandoPedrosa;
20:Corpus Christi;
24:NatividadedeSãoJoãoBatista– Feriado;
26 a 28: Tríduo preparatório para a Festa de
SãoPedro;
29:FestadeSãoPedro.
CURSO CONHECENDO MAIS SOBRE A BÍBLIA
A Escola de Formação Permanente convida a todos para participarem do curso Conhecendo Mais Sobre a
Bíblia, por meio do qual aprenderemos ou ampliaremos nosso conhecimento sobre a origem e a importância
daPalavradeDeus emnossa vida.
Confiraos horários:
Você pode escolher participar do curso às terças-feiras, das 11h às 12h; ou aos sábados, das 14h às 15h, na
IgrejadeSãoPedro,comaseguinteprogramação:
4 demaio:HistóriadeIsrael.
7 e11demaio:LivrosdoAntigoTestamento.
14 e18 demaio:Livrosdo NovoTestamento.
21 e25 demaio:NomesdeDeus etermosbíblicos.
28 demaioe1.ºdejunho:InterpretaçãodaBíblianavidadaIgreja.
O hábito da leitura enriquece o intelecto.
Aceitamos doação de livros de conteúdo católico para
serem revendidos com renda revertida para os
trabalhos sociais da nossa Paróquia.
Adquira livros de doação com temas religiosos na
Igreja Matriz de São Pedro.
4. “Somos membros uns dos outros” (Ef 4, 25): das comu-
nidades de redes sociais à comunidade humana.
“Queridosirmãoseirmãs!
Desde quando se tornou possível dispor da internet, a
Igreja tem procurado que o seu uso sirva para o encontro
das pessoas e para a solidariedade entre todos. Com esta
Mensagem, gostaria de vos convidar uma vez mais a refle-
tir sobre o fundamento e a importância do nosso ser-em-
relação e descobrir, nos vastos desafios do atual panorama
comunicativo, o desejo que o homem tem de não ficar
encerradonaprópriasolidão.
As metáforas da rede e da comunidade
Hoje, o ambiente das mídias sociais é tão invasivo que
já não se consegue separar do círculo da vida quotidiana.A
rede é um recurso do nosso tempo: uma fonte de conheci-
mentos e relações outrora impensáveis. Mas, numerosos
especialistas, a propósito das profundas transformações
impressas pela tecnologia às lógicas da produção, circula-
ção e fruição dos conteúdos, destacam também os riscos
que ameaçam a busca e a partilha duma informação autên-
tica à escala global. Se é verdade que a internet constitui
uma possibilidade extraordinária de acesso ao saber, ver-
dade é também que se revelou como um dos locais mais
expostos à desinformação e à distorção consciente e pilota-
da dos fatos e relações interpessoais, a ponto de muitas
vezescairnodescrédito.
É necessário reconhecer que se, por um lado, as redes
sociais servem para nos conectarmos melhor, fazendo-nos
encontrar e ajudar uns aos outros, por outro, prestam-se
também a um uso manipulador dos dados pessoais, visan-
do obter vantagens no plano político ou econômico, sem o
devido respeito pela pessoa e seus direitos.As estatísticas
relativas aos mais jovens revelam que um em cada
quatro adolescentes está envolvido em episódios de
cyberbullying.
Na complexidade desse cenário, pode ser útil voltar a
refletir sobre a metáfora da rede, colocada inicialmente
como fundamento da internet para ajudar a descobrir as
suas potencialidades positivas. A figura da rede convida-
nos a refletir sobre a multiplicidade de caminhos e dos nós,
que não garantem sua estabilidade, na ausência de um cen-
tro, de uma estrutura hierárquica, de uma organização ver-
tical.Arede funciona graças à comparticipação de todos os
elementos.
Reconduzida à dimensão antropológica, a metáfora da
rede lembra outra figura densa de significados: a comuni-
dade. Uma comunidade é tanto mais forte quanto mais for
coesa e solidária, animada por sentimentos de confiança e
empenhada em objetivos compartilháveis. Como rede
solidária, a comunidade requer a escuta recíproca e o diálo-
go,baseadonouso responsáveldalinguagem.
No cenário atual, salta aos olhos de todos como a comu-
nidade de redes sociais não seja, automaticamente, sinôni-
mo de comunidade. No melhor dos casos, tais comunida-
des conseguem dar provas de coesão e solidariedade, mas
frequentemente permanecem agregados apenas indivíduos
que se reconhecem em torno de interesses ou argumentos
caraterizados por vínculos frágeis. Além disso, nas redes
sociais, muitas vezes, a identidade funda-se na contraposi-
ção ao outro, à pessoa estranha ao grupo: define-se mais a
partir daquilo que divide do que daquilo que une, dando
espaço à suspeita e à explosão de todo tipo de preconceito
(étnico, sexual, religioso e outros). Essa tendência alimen-
ta grupos que excluem a heterogeneidade, alimentam no
próprio ambiente digital um individualismo desenfreado,
acabando, às vezes, por fomentar espirais de ódio. E,
assim, aquela que deveria ser uma janela aberta para o
mundo, torna-se uma vitrine onde se exibe o próprio
narcisismo.
A rede é uma oportunidade para promover o encontro
com os outros, mas pode também agravar o nosso autoiso-
lamento, como uma teia de aranha capaz de capturar. Os
adolescentes é que estão mais expostos à ilusão de que as
redes sociais possam satisfazê-los completamente a nível
relacional, até se chegar ao perigoso fenômeno dos jovens
“eremitassociais”,quecorremoriscodesealheartotal
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O 53.º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES
SOCIAIS, A SER CELEBRADO NO DIA 2 DE JUNHO PRÓXIMO
5. mente da sociedade. Essa dinâmica dramática manifesta
uma grave ruptura no tecido relacional da sociedade, uma
laceração que não podemos ignorar.
Essa realidade multiforme e insidiosa coloca várias
questões de caráter ético, social, jurídico, político, econô-
mico, e interpela também a Igreja. Enquanto cabe aos
governos buscar as vias de regulamentação legal para sal-
var a visão originária duma rede livre, aberta e segura, é
responsabilidade ao alcance de todos nós promover um uso
positivodamesma.
Naturalmente não basta multiplicar as conexões para
ver crescer também a compreensão recíproca. Então, como
reencontrar a verdadeira identidade comunitária na cons-
ciência da responsabilidade que temos uns para com os
outrosinclusivenaredeon-line?
Somos membros uns dos outros
Pode-se esboçar uma resposta a partir duma terceira
metáfora – o corpo e os membros –, usada por São Paulo
para falar da relação de reciprocidade entre as pessoas,
fundada num organismo que as une. “Por isso, despi-vos da
mentira e diga cada um a verdade ao seu próximo, pois
somos membros uns dos outros” (Ef 4,25). O fato de ser-
mos membros uns dos outros é a motivação profunda a que
recorre o Apóstolo para exortar a se despir da mentira e
dizer a verdade: a obrigação de preservar a verdade nasce
da exigência de não negar a mútua relação de comunhão.
Com efeito, a verdade revela-se na comunhão; ao contrário,
a mentira é recusa egoísta de reconhecer a própria pertença
ao corpo; é recusa de se dar aos outros, perdendo, assim, o
únicocaminhoparasereencontrarasimesmo.
A metáfora do corpo e dos membros leva-nos a refletir
sobre a nossa identidade, que se funda sobre a comunhão e a
alteridade. Como cristãos, todos nos reconhecemos como
membros do único corpo, cuja cabeça é Cristo. Isso ajuda-
nos a não ver as pessoas como potenciais concorrentes,
considerando os próprios inimigos como pessoas. Já não
tenho necessidade do adversário para me autodefinir por-
que o olhar de inclusão, que aprendemos de Cristo, faz-nos
descobrir a alteridade de modo novo, ou seja, como parte
integranteecondiçãodarelaçãoedaproximidade.
Uma tal capacidade de compreensão e comunicação
entre as pessoas humanas tem o seu fundamento na comu-
nhão de amor entre as Pessoas divinas. Deus não é Solidão,
mas Comunhão; é Amor e, consequentemente, comunica-
ção, porque o amor sempre comunica; antes, comunica-se a
si mesmo para encontrar o outro. Para comunicar conosco e
Se comunicar a nós, Deus adapta-Se à nossa linguagem,
estabelecendo, na história, um verdadeiro e próprio diálogo
com a humanidade (cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm.
DeiVerbum,2).
Em virtude de termos sido criados à imagem e seme-
lhança de Deus, que é comunhão e comunicação-de-Si,
trazemos sempre no coração a nostalgia de viver em comu-
nhão, de pertencer a uma comunidade. Como afirma São
Basílio: “nada é tão específico da nossa natureza como
entrar em relação uns com os outros, ter necessidade uns
dos outros”.
O panorama atual convida-nos, a todos nós, a investir
nas relações, a afirmar – também na rede e através da rede –
o caráter interpessoal da nossa humanidade. Por maior
força de razão, nós, cristãos, somos chamados a manifestar
aquela comunhão que marca a nossa identidade de crentes.
De fato, a própria fé é uma relação, um encontro; e nós, sob
o impulso do amor de Deus, podemos comunicar, acolher e
compreenderodomdooutroecorresponder-lhe.
É precisamente a comunhão à imagem da Trindade que
distingueapessoadoindivíduo.Da fénumDeus queéTrin-
dade, segue-se que, para ser eu mesmo, preciso do outro. Só
sou verdadeiramente humano, verdadeiramente pessoal, se
me relacionar com os outros. Com efeito, o termo pessoa
conota o ser humano como “rosto”, voltado para o outro,
comprometidocomos outros.Anossa vidacresceemhuma-
nidade, passando do caráter individual ao caráter pessoal; o
caminho autêntico de humanização vai do indivíduo que
sente o outro como rival para a pessoa que nele reconhece
umcompanheirodeviagem.
Do curtiraoamém
A imagem do corpo e dos membros recorda-nos que o
uso das redes sociais é complementar do encontro em carne
e osso, vivido através do corpo, do coração, dos olhos, da
contemplação, da respiração do outro. Se a rede for usada
como prolongamento ou expectação de tal encontro, então,
não se atraiçoa a si mesma e permanece um recurso para a
comunhão. Se uma família utiliza a rede para estar mais
conectada, para depois se encontrar à mesa e olhar-se olhos
nos olhos, então é um recurso. Se uma comunidade ecle-
sial coordena a sua atividade através da rede, para depois
celebrar juntos a Eucaristia, então é um recurso. Se a rede é
uma oportunidade para me aproximar de casos e experiên-
cias de bondade ou de sofrimento distantes fisicamente de
mim, para rezar juntos e, juntos, buscar o bem na descober-
tadaquiloquenos une,entãoéumrecurso.
Assim, podemos passar do diagnóstico à terapia: abrir o
caminho ao diálogo, ao encontro, ao sorriso, ao carinho...
Essa é a rede que queremos: uma rede feita não para captu-
rar, mas para libertar, para preservar uma comunhão de
pessoas livres. A própria Igreja é uma rede tecida pela
Comunhão Eucarística, onde a união não se baseia nos
gostos, no 'curtir', mas, na verdade, no 'amém' com que cada
umadereaoCorpodeCristo,acolhendoos outros.”
Vaticano, na Memória de São Francisco de Sales, 24
de janeiro de 2019.
Franciscus
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O 53.º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES
SOCIAIS, A SER CELEBRADO NO DIA 2 DE JUNHO PRÓXIMO
6. 01-EDNA DE ARAUJO ROCHA
01-LUCIANA PINHEIRO IGLESIAS
01-MARINALVA CHAVES SANTANA
02-JOSÉ DE ALENCAR PEREIRAABRAHÃO
02-M.ª HELENA PASSOS DA SILVA PINTO
02-M.ª PEREIRA SANTOS
03-BERNADETE M.ª SOARES FONTES
03-JANDIRAANDRADE SILVA DOS SANTOS
03-JOSÉ ONOFRE DOS SANTOS
03-M.ª DO CARMO RODRIGUES DE SOUZA
03-NEUZA BISPO DE ALMEIDA
03-SANDRA M.ª PEREIRA DE SANTANA
04-FERNANDO S. MOTA DE BARROS
05-DANILO DE OLIVEIRA ROCHA
05-LUCIENE LIMA SOUZA
05-LUÍS ROBERTO ALVES DOS SANTOS
05-MÁRCIA M.ª ABREU BASTOS
05-MARLENE M.ª COSTA FREITAS
06-JOSSILENE SANTOS FREIRE
06-M.ª CREUSA DE SOUZA TRINDADE
06-MIROSVALDO SANTOS MENEZES
07-IASMIM SOUZA ROCHA
07-M.ª ALICE COSTA MURICY
07-M.ª JOSÉ DE CARVALHO
07-SHEILA CRISTINA TEIXEIRA
08-ANITA DE OLIVEIRAALVES
08-CLARICE BARBOSA PEREIRA
08-EDNA SOUZA GUIMARÃES
08-M.ª DE LOURDES AMORIM VIEIRA
08-M.ª NASCIMENTO LEAL
09-MÁRCIA COSTA DE SOUSA
09-RAIMUNDO DE SOUSA
10-ANTONINA MAURÍCIO DO CARMO
10-ANTÔNIO AUGUSTO DE LIMA PEREIRA
10-DIONE OLIVEIRAALMEIDA FREITAS
10-EDNA M.ª OLVEIRA RIBEIRO
10-JACQUELINE MONIZ BARRETO PEREIRA
10-NÁBILA SANTOS BRITO
10-OSÓRIO HENRIQUE DANTAS DE SOUZA
11-ELIANA CARDOSO XAVIER
11-JORGE LUIZ SANTANA BOAVENTURA
11-JOSÉ AUGUSTO SILVA
11-JOSÉ CARLOS DOS SANTOS
11-M.ª JOSÉ DOS SANTOS SANMARTIN
11-MONIQUE MONIZ BARRETO PEREIRA
11-ROBERTO LUIZ DE ANDRADE VIEIRA
11-STELLA SOUZA GUERRA LIMA
12-EDNA LIMA DE CARVALHO
12-ITALO N. DO NASCIMENTO FONSECA
12-JOÃO CANÁRIO BARBOSA DE SOUZA
12-NADIR TEIXEIRA
13-LINDAURA OLIVEIRAALMEIDA
13-M.ª DE FÁTIMA DE LIRO SÁ
13-MARLENE PITA DA SILVA
13-MARLY PAES LANDIM B. DE BORGES
14-GIESI NASCIMENTO DOS SANTOS FILHO
14-IOLANDA M.ª SANTOS BATISTA
14-JACIARA CONCEIÇÃO ALMEIDA
14-LUÍS CARLOS CHAGAS BRAGA
14-M.ª CELESTE DE GOES BARRETO
15-JOANA ZEFERINA DA PAZ
15-M.ª DA HORA GONÇALVES DE SOUZA
16-IOLANDA DE OLIVEIRA KELLER
16-M.ª DO CARMO OLIVEIRA DE SOUZA
16-M.ª DAS GRAÇAS FERREIRA DA SILVA
16-ZILMA HONÓRIA XAVIER
17-JOSÉ AYRES NUNES COSTA
17-M.ª CLÉA MARQUES BITENCOURT
18-BRENDA DOS SANTOS DE SOUZA
18-CRISTIANE LOPES ESQUIVEL DE JESUS
18-DEMÉTRIUS BONFIM DOS SANTOS
18-ISA DA SILVA BATISTA
19-IVAN BARRETO SARDINHA
19-IVONE CELESTINA MARTINS
19-M.ª DA HORA DE JESUS SANTOS
19-M.ª GILMA VERA CRUZ
21-ALBANO ERNESTO MARTINS
21-M.ª CÉLIA DE ARAÚJO GUEDES
21-ZACÁRIAS CARDOSO DOS APÓSTOLOS
22-TEREZA CRISTINA LOPES DOS SANTOS
23-DULCENEIDE MOURA BORGES
23-EUNICE BATISTA
23-LÚCIA LIRA
23-MARINALVA SOUZA NASCIMENTO
23-NEUZA REIS VIANA
24-ÂNGELA TEREZA P. ALVES DE ALMEIDA
24-M.ª DAS VIRGENS CHÉ DE MEDEIROS
24-NORMA MENDES BARRETO
25-IRAILDES M.ª FERREIRA
25-MARINA GOMES DA SILVA
26-M.ª DAS GRAÇAS OLIVEIRA DOS ANJOS
27-OLINDA SOUZA CRUZ MENEZES
28-ANA BERNADETE MACEDO DE MOURA
28-ANDREY RAPHAEL DE S. NASCIMENTO
28-LIZETTE DIAS TEIXEIRA
28-LORENY CARDOSO DE MELO
28-LUIZ TADEU MACHADO DA SILVA
28-SÔNIA REGINA DE OLIVEIRA PINHO
29-ALMERINDA BARBOSA DOS SANTOS
29-NAIR PALLES KELLER
30-M.ª EDNETE GUIMARÃES NEGRÃO
30-NEIDE SOUZA MAGNAVITA
30-ROSILENE PALHETA DE OLIVEIRA
31-AVANI M.ª B. DE OLIVEIRA COUTINHO
31-MÉRCIA CABRAL SILVA OLIVEIRA
A você, meu irmão, minha irmã, que assume esta Paróquia como dizimista e se compromete com o trabalho
pastoral, parabéns! Como presente do seu aniversário, a comunidade paroquial estará unida a você, seus amigos e
familiares, nesse dia tão especial, para celebrar esta data.
Venha participar, nesse dia, da Santa Missa, às 8h, na Igreja de São Pedro.
Caso a data seja no domingo ou Dia Santo, a missa começa às 7h30.
PARÓQUIA DE SÃO PEDRO
MOVIMENTO FINANCEIRO
MARÇO/2019
RECEITAS
Dízimos ................................................ 33.965,00
Espórtulas de missas .......................... 12.464,00
Espórtulas de batizados ........................... 200,00
Taxas de matrimônios ........................... 180,00
Taxas de certidões ................................ 140,00
Coletas ordinárias ................................. 8.681,00
Donativos ............................................. 4.200,00
Rendimento do bazar ......................... 10.523,00
Rendimento do Santo Café ..................... 484,80
Rendimentos bancários ....................... 71,68
TOTAL ............................................ 70.909,48
DESPESAS
Despesas Administrativas
Material de expediente ........................ 793,49
Material litúrgico .................................. 2.049,36
Côngrua ............................................... 3.000,00
Repasses à Cúria ................................ 4.943,00
Tarifas bancárias ................................. 106,20
Despesas com pessoal
Salários e férias.....................................20.780,93
Encargos sociais ..................................11.445,75
Vale refeição .......................................... 7.785,20
Vale transporte ...................................... 2.072,00
Exame periódico ................................... 30,00
Assistência odontológica ...................... 260,00
Seguro de vida ...................................... 155,88
Despesas Pastorais
Ajuda a Moradores de rua .................... 1.000,00
Ajuda a Mulheres Marginalizadas ......... 998,00
Assistência Pastoral .............................. 1.587,00
Serviços e utilidades
Água e esgoto ...................................... 1.688,82
Correios ................................................ 2.496,30
Energia elétrica ..................................... 2.193,30
Telefonia ................................................ 472,95
Condomínio ........................................... 307,63
Manutenção de site e programa SGCP .. 229,70
Combustível ........................................... 500,00
Serviços contábeis .................................. 775,00
Manutenção e conservação ............... 2.730,90
TOTAL ............................................. 68,848,61
SALDO DO MÊS 2.060,87
O dízimo é a “maior parte” que posso dar como a oferta
da viúva de Jerusalém da qual nos fala o Evangelho.
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PAROQUIAL
7. Relendo a magnifica Exortação Apostólica Sinodal
Amoris laetitiae assinada pelo Papa Francisco, no Jubileu
Extraordinário da Misericórdia, em 19 de março de 2016,
encontro nela introduzida uma frase de São João Paulo II.
Transcrevo-a porque achei muito apropriada para as mães
na comemoração do seu dia, nesse ano, 12 de maio. São
palavras vigorosas e rigorosas, que chamam a atenção para
a dimensão social da maternidade. Ei-las: “As mães são o
antídoto mais forte contra o propagar-se do individualismo
egoísta”.
A maternidade é sempre vista como a missão humana
de maior oblação. A mulher-mãe é considerada a imagem
do amor que se dá sem limite àquele ou àqueles que, duran-
te nove meses, viveram no seu útero, nutridos pelo seu
sangue e amamentados pelo seu leite. Desde o nascimento
até a morte, não desaparece do ventre humano a cicatriz do
cordão umbilical, como sinal permanente da ligação mãe-
filho, mesmo que a idade o faça autônomo na vida.Atradi-
ção sempre louvou as filhas de Eva como símbolos de doa-
çãoplenaeinesgotávelgenerosidade.
Há, no entanto, uma contradição no comportamento de
muitas mulheres: a consciência exacerbada da maternida-
de concentra no filho toda a sua capacidade de amar,
fechando-as aos apelos de outros que também precisam do
seu amor. Nada veem além dele e só buscam no mundo a
felicidade dos que a chamam de mãe. Há um egoísmo
embutido nos seus sentimentos e na sua sensibilidade, que
a torna cega e surda à sociedade que a rodeia. O seu mundo
gira em volta deles que, naturalmente, se educam na escola
do egoísmo. A família considerada o primeiro espaço de
socialização da pessoa, se transforma na aprendizagem do
individualismoqueestádestruindoo planodeDeus econs-
truindo esse mundo cruel e desumano em que estamos
escrevendo nossa história temporal. Se fizermos uma lei-
tura realista da sociedade pós-moderna; se nos detivermos
nos maiores problemas atuais, encontraremos na gênese de
todos o DNA do individualismo, consequência mais noci-
vadaideologianeoliberal.
O grande escritor francês Michel Quoist, na sua joia
literária e mística – Poemas para rezar –, considera desu-
mano o mundo contemporâneo porque se construiu sem a
participaçãodamãe,nãoobstanteoempenhodo sexofemi-
nino pela sua libertação. Ninguém questiona os passos
dados pela mulher na sua emancipação, na busca da sua
maioridade em todos os segmentos sociais. Há, porém,
muitos grilhões a serem quebrados para ela considerar-se
vitoriosa no seu combate. Se ela vencer todos os obstácu-
los na sua caminhada em vista à conquista dos seus direitos
plenos, mas se não forem destruídos sinais de egoísmo na
sua conduta, será duvidoso o êxito das suas persistentes
batalhas. Por mais oblativa que seja uma mãe, por mais que
se dedique ao lar e à família, jamais essa mulher atingirá
uma maturidade adulta que consiga administrar com sabe-
doria sua promoção. Somente aberta ao mundo, sentindo-
se não apenas mãe dos seus filhos, mas mãe da humanida-
de, ela construirá sua autêntica libertação. Se no seu cora-
ção não houver espaços para os filhos, vítimas das muitas
orfandades criadas pelo egoísmo, vã será a luta feminina
desses últimos tempos. Libertar-se para libertar é o slogan
dequalquerprocesso libertário.
Yvette Amaral
yvettealemosmaral@gmail.com
A obstipação é uma queixa comum em atendimento
médico primário ou especializado.Apesar de normalmen-
te ser definida pela infrequência das evacuações (menos
de três vezes na semana), essa manifestação clínica costu-
ma estar associada a outros sintomas, como formação
excessiva de gases intestinais, esforço evacuatório e sen-
sação de evacuação incompleta. A obstipação intestinal
interfere na qualidade de vida da pessoa, nas atividades
sociaisehabilidadesparaexercersuas funçõesdiárias.
O relato dos hábitos alimentares é muito importante
durante a consulta médica, pois o consumo deficitário de
água e alimentos ricos em fibras tem grande influência na
origem da obstipação intestinal, assim como o uso de
medicamentos, tais como: antidepressivos, antialérgicos,
analgésicos, antiparkinsonianos, betabloqueadores, diu-
réticos, morfina e derivados, suplementos de cálcio e
ferro, antiácidos à base de alumínio, anti-inflamatórios
não hormonais, dentre outros. Devem ser investigadas
também causas obstrutivas (tumores), metabólicas (dia-
bete melito, hipotireoidismo, uremia), neurológicas, den-
tre outras (anorexia, bulimia, ansiedade, depressão, inati-
vidadefísica,gravidezepós-parto).
No tratamento da obstipação intestinal, é preciso saber
que a regularidade na evacuação é mais importante que o
número de evacuações semanais. No caso de identifica-
ção de doença sistêmica, o tratamento deve ser direciona-
do para tal doença. Como medida geral, deve-se incenti-
var o uso de alimentos com mais fibras (folhas, frutas e
vegetais) ou suplementos ricos em fibras e água, que não
têm o efeito purgativo, mas de melhora da obstipação a
longo prazo. É preciso lembrar que o uso crônico de
laxantes pode causar danos ao sistema nervoso do intesti-
no, piorandoaobstipaçãointestinal.
Dr. Getúlio Tanajura Machado
gemachado@bol.com.br - tel. 71-3328-5633
8. Informativo da Paróquia de São Pedro
Praça da Piedade, 11 - São Pedro - CEP: 40.060-300 - Salvador - Bahia - Brasil
Site: www.paroquiadesaopedro.org - E-mail: salvador.paroquiasaopedro@gmail.com
Direção e Coordenação: Padre Aderbal Galvão de Sousa Diagramação e Revisão: Equipe da Pastoral da Comunicação
Colaboração: Getúlio Machado, Yvette Amaral, Zélia Vianna
Ilustrações: Getúlio Machado, José Queiroz e internet
Jornalista responsável: Maria Alcina Pipolo - MTb/DRT/BA 915
Tiragem: 5 mil exemplares Distribuição Gratuita
Arquidiocese de São Salvador da Bahia - Brasil
Fone: (71) 3329-3280
“Estamos aqui para celebrar a plenitude do amor e da
misericórdia”. Com este chamamento, o pároco de São
Pedro, padreAderbal Galvão de Sousa, deu início, em 18 de
abril último, às celebrações do Tríduo Pascal, que se encer-
raram no domingo, dia 21, com a Festa da Páscoa. Os paro-
quianos atenderam ao convite do pároco e participaram, em
grande número e em clima de fé e oração, dos atos litúrgicos
daPáscoa,realizadosnaIgrejaMatrizdeSão Pedro.
Na Quinta-Feira Santa, a programação foi iniciada às 8h
com aAdoração Eucarística, que se estendeu até as 16h. Às
17h, aMissa daCeiado Senhor foipresididapor padreAder-
bal, ladeado no altar pelo padre Gil André Peixinho, pelos
diáconos Lourival Almeida e Joaquim Nobre Chagas, e
pelos 12 paroquianos que participaram do Lava-Pés. A
celebração foi enriquecida por uma apresentação lembran-
do a ceia judaica: o candelabro de sete velas, os pães ázi-
mos, o cordeiro, as ervas amargas, o ovo e as verduras, den-
trodo contextoemqueJesus celebrouaPáscoa.
“A Páscoa Judaica nos lembra a história da salvação.
Deus ouviu o clamor do seu povo e escolheu Moisés para
conduzi-lo na caminhada da libertação da escravidão no
Egito. Depois, Deus enviou Seu próprio Filho para nos
salvar – o Cordeiro é o próprio Cristo, o cordeiro sem man-
cha”, explicou padre Aderbal. O pároco ressaltou que, na
Última Ceia, Jesus transformou o pão e o vinho no Seu
Corpo e no Seu Sangue, instituindo a Eucaristia e o sacra-
mento da Ordem. “Estamos aqui para fazer memória
daquela Eucaristia que Jesus celebrou na Última Ceia, lem-
brando-nos que somos um povo sacerdotal”, disse padre
Aderbal.
Na Sexta-Feira Santa (dia 19), os paroquianos participa-
ram da Adoração Eucarística das 8h às 11h30. Às 17h, em
clima de recolhimento, foi celebrada a Liturgia da Paixão,
ocasião em que padre Gil André assinalou que “foram os
nossos pecados que levaram Jesus à cruz. Cristo padeceu
com uma morte ultrajante para dar Sua vida por nós, pela
nossa salvação”. Contritos, os fiéis ouviram a narração do
Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segun-
do João (Jo 18,1-19,42) e participaram dos momentos
comunitárioeindividualdeadoraçãodeCristonacruz.
No sábado (20), a Vigília Pascal foi iniciada às 18h com
as luzes do templo apagadas para a celebração da luz.
Durante a procissão do círio pascal, os paroquianos acende-
ram velas para ouvir a proclamação da Páscoa. Em seguida,
com velas apagadas e luzes acesas, ouviram leituras bíbli-
cas do Antigo e do Novo Testamento que proclamam as
grandes maravilhas realizadas por Deus ao longo da histó-
ria da humanidade. Depois, durante a liturgia batismal, os
paroquianos fizeram a renovação das promessas do Batis-
mo, sendo que cinco deles receberam os sacramentos do
Batismo, da Crisma e da Primeira Eucaristia: Aliel dos
Santos Conceição, João Daniel Gramosa Maciel, Jorge
Dias Barbosa, José Paulo de Queiroz Júnior e Tatiane San-
tos Magalhães. No domingo (21), a Ressurreição do
Senhor foi celebrada com alegria nas três missas: das 7h30,
9h30 e11h30.
Maria Alcina Pipolo