Textos
A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma
analítica da normalização (2009)
Género y perfomance : 3 episodios de um
cybermanga feminista queer trans... (????)
Entrevista com Beatriz Preciado por Jesús
Carrillo (2010)
Extracts from Gender as Performance: Na
Interview with Judith Butler (1993-1994)
Como os corpos se tornam matéria: entrevista
com Judith Butler (2002)
Corpo, identidade e subjetivações;
Desconstrução da ideia de
normalidade (hetero) e anormalidade
(homo);
Teoria Queer.
TEORIA QUEER
Por que “queer”?
A escolha do termo queer para se
autodenominar, ou seja, um
xingamento que denotava
anormalidade, perversão e desvio,
servia para destacar o compromisso
em desenvolver uma analítica da
normalização que, naquele momento,
era focada na sexualidade.
Origem:
Teoria Queer emergiu nos Estados
Unidos em fins da década de 1980,
em oposição crítica aos estudos
sociológicos sobre minorias sexuais e
gênero.
Teoria Queer e a Sociologia
AFINIDADE - compreensão da
sexualidade como construção social e
histórica.
ESTRANHAMENTO - derivava do fato
de que, ao menos até a década de 1990,
as ciências sociais tratavam a ordem
social como sinônimo de
heterossexualidade.
SEXUALIDADE- dispositivo histórico de
poder.
Estrutura: dualismo hetero/homo ,
porém priorizando a
heterossexualidade como normal =>
HETERONORMATIVIDADE
Warner: A heteronormatividade
expressa as expectativas, as
demandas e as obrigações sociais
que derivam do pressuposto da
heterossexualidade como natural e,
portanto, fundamento da sociedade.
O estudo da heteronormatividade como
aparato do poder e força normalizadora
característica da ordem social do presente foi
(e algumas vezes ainda é) confundido como
a descrição das normas contra as quais
lutariam sujeitos socialmente classificados
como anormais, pervertidos, sexualmente
desviantes, em suma, termos sintetizados
pela palavra queer na língua inglesa.
No entanto, os principais teóricos queer
demonstraram que tais sujeitos
freqüentemente também estão enredados na
heteronormatividade.
Um exemplo é o de gays, que costumam
reproduzir em suas relações, dicotomias
derivadas de uma concepção
heterossexista, daí a díade ativo/passivo
que toma como referência uma relação
heterossexual reprodutiva para definir e
hierarquizar posições sexuais
Pós-colonialismo- Hall - origem dos
Estudos Culturais se deveu a uma
oposição crítica às versões
economicistas do marxismo.
interpretações contemporâneas do queer
como uma resposta crítica à globalização e
aos modelos norte-americanos de identidade
sexual hetero, mas também do feminismo
liberal e da cultura gay integracionista
Enquanto os estudos da diáspora se apóiam,
em maior ou menor grau, na existência de
uma origem cultural e/ou étnica alternativa a
que podem recorrer, o queer lida com
sujeitos sem alternativa passada nem
localização presente, daí frases como
“estamos em toda parte” ou “estranhos
internos à sociedade” que demonstram
paradoxo de presença e invisibilidade,
internalidade e exclusão.
Teoria Queer mostra que identidades
são inscritas através de experiências
culturalmente construídas em
relações sociais
Segundo Safiotti “rigorosamente, os
seres humanos nascem machos ou
fêmeas. É por meio da educação que
recebem que se tornam homens e
mulheres. A identidade social é,
portanto, socialmente construída.
INQUIETAÇÕES
O que seria o “ABJETO”?
Seria a Teria Queer uma
desconstrução (e uma reconstrução)
do Movimento Feminista?
A Teoria Queer seria uma possível
tentativa de corrigir os “erros” da
Teoria Feminista?