SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
Anais Vol. 7 (2011): Congresso de Iniciação Científica, Cáceres/MT, Brasil, 24-28 outubro 2011, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação - PRPPG, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT.
AMBRóZIO, V. C.; BARELLI, M. A. A.; SANTOS, A. A. B.; GOMES, T. C. M.; GONçALVES, D. L. Caracterização Morfológica De
Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher In: Congresso
de Iniciação Científica, 4ª. (JC), 2011, Cáceres/MT. Anais... Cáceres/MT: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, 2011.
Vol. 7 (2011). Cód. 5437. ISSN ONLINE 2237-9258. CDROM 2178-7492.
Caracterização Morfológica De Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro
Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher
Autor(a): Valdete Campos Ambrózio¹
Coautores(as): Alessandro Aparecido Brito dos Santos, Thaysa Cristina Morais Gomes, Danilo de Lima Gonçalves.
Instituição: Universidade do Estado de Mato Grosso
Orientador(a): Marco Antonio Aparecido Barelli²
Colaboradores:(as): Taniele Carvalho de Oliveira
vallcamposs@hotmail.com¹
marcobarelli@terra.com.br² conic--- conic
RESUMO: O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma leguminosa de grande
importância agrícola e alimentar, amplamente distribuída em todo o território
brasileiro, e constitui-se num alimento protéico básico da dieta diária do homem.
Uma das características das espécies do gênero Phaseolus é apresentar
variabilidade quanto a características morfológicas, genéticas e fisiológicas. Este
trabalho teve por finalidade a caracterização morfológica da diversidade genética
dos acessos tradicionais de feijoeiro, da coleção de sementes da
UNEMAT/Cáceres-MT. A avaliação foi realizada em 61 acessos, com base em oito
caracteres morfológicos das sementes. Análise multivariada foi empregada para
estimar a dissimilaridade, via variáveis multicategóricas, e aplicou-se o método de
Otimização de Tocher. Os resultados encontrados demonstram a existência de
variabilidade genética entre os acessos quando avaliados características
morfológicas das sementes. Com o emprego método de Otimização Tocher foi
possível identificar a formação de seis grupos, onde existe maior similaridade dentro
dos grupos e, conseqüentemente maior dissimilaridade entre estes grupos
fornecendo assim informações importantes para avaliar a diversidade genética.
Sugerindo que a descendência do cruzamento dos acessos dos grupos V e VI
possuiria uma base genética bem mais ampla do que aqueles descendentes do
cruzamento dos acessos dos grupos I e III. Dentre os acessos de feijoeiros da
coleção da UNEMAT/Cáceres-MT, é evidente a existência de variabilidade genética,
sendo os acessos 41(Roxinho 76-G2) e 05 (Bolinha 51) os mais divergentes, onde
os mesmos são os mais indicados para futuros trabalhos de melhoramento genético.
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., recursos genéticos,variáveis
multicategóricas.
INTRODUÇÃO
O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma leguminosa de grande
importância agrícola e alimentar, amplamente distribuída em todo o território brasileiro,
e constitui-se num alimento protéico básico da dieta diária do homem. Uma das
características das espécies do gênero Phaseolus é apresentar variabilidade quanto a
características morfológicas, genéticas e fisiológicas (SILVA e COSTA, 2003).
O feijoeiro é considerado um dos produtos agrícolas de maior expressão
econômica e social no Brasil (RAMALHO et al., 1993), que constitui, juntamente com o
arroz, a base da alimentação da população de baixa renda (VIEIRA, 1988). Entretanto
há uma preocupação com a perda de recurso genético desta espécie, pois os materiais
crioulos estão sendo substituído por modernas cultivares ocorrendo uma perda
expressiva da variabilidade genética, promovendo erosão genética (WINKLER, 1986).
Para tanto é fundamental a sua preservação, evitando assim a perda desta fonte de
genes, que são de grande importância para programas de melhoramento. Em vista do
exposto este trabalho teve por finalidade a caracterização morfológica de sementes dos
diferentes acessos de feijoeiro da região de Cáceres, Mato Grosso.
MATERIAL E MÉTODOS
O presente trabalho foi realizado com sementes da coleção da Universidade do Estado
de Mato Grosso, Campus Universitário de Cáceres. Onde foram caracterizados 61
acessos de feijão. 1 Branco (55); 2 Rosinha (73-G2);3 Rosinha (53, G1);4 Rosinha
Copinha (64); 5 Bolinha (51); 6 Carioca (60); 7 Cara Suja (63); 8 Carioca (58);9 Terrinha
(77); 10 Carioquinha (78); 11 Rosinha (50-G1); 12 Carioquinha (52-G1); 13
Desconhecido (41); 14 Preto (54); 15 Rins de Boi (71); 16 Cara-Suja (32); 17 Roxinho
(66); 18 Rosinha (31);19 Carioca (34); 20 Carioquinha (65); 21 Rosinha (73-G1); 22
Paquinha (56); 23 Rosinha (73-G3); 24 Carioca de Copinha (80); 25 Carioca (59); 26
Cara Suja (62); 27 Rosinha (83); 28 Terrinha (67); 29 Roxinho (76-G1); 30 Rosinha (82);
31 Carioca de Arvinha (57-G1); 32 Carioquinha (52-G2); 33 Carioca de Arvinha (57-G2);
34 Carioca (74); 35 Rosinha (50-G2); 36 Rosinha (50-G3); 37 Carioca de Arvinha (79);
38 Rosinha (53, G2); 39 Rosinha (53-G3); 40 Carioca (61); 41 Roxinho (76-G2); 42
Feijão Rasteiro (33); 43 Terrinha (95); 44 NI 04- Facão (89); 45 NI 01- Facão (88); 46
Anais Vol. 7 (2011): Congresso de Iniciação Científica, Cáceres/MT, Brasil, 24-28 outubro 2011, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação - PRPPG, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT.
AMBRóZIO, V. C.; BARELLI, M. A. A.; SANTOS, A. A. B.; GOMES, T. C. M.; GONçALVES, D. L. Caracterização Morfológica De
Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher In: Congresso
de Iniciação Científica, 4ª. (JC), 2011, Cáceres/MT. Anais... Cáceres/MT: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, 2011.
Vol. 7 (2011). Cód. 5437. ISSN ONLINE 2237-9258. CDROM 2178-7492.
Rosinha 11 anos (84); 47 Carioquinha 11 anos (85); 48 NI FASE (86); 49 NI 06- Facão
(92); 50 NI 07- Facão (93); 51 NI 08 - Facão (94); 52 NI 05- Facão (91); 53 Bico de Ouro
(98);54 Cara Suja (96); 55 NI 03 - Facão (90); 56Manteiguinha (99); 57 Rosinha Cipó
(97); 58 Carioquinha (100); 59 NI 02 - Facão (87); 60 Rosinha (1); 61Carioquinha (75).
Sendo que estes materiais foram coletados dos produtores rurais da região de
Cáceres/MT.
A caracterização foi baseada na metodologia recomendada pelos descritores
morfológicos para Phaseolus vulgaris L. padronizado segundo o IPGRI
(INTERNATIONAL PLANT GENETIC RESOURCES INSTITUTE, 2001), e também
pelos Descritores Mínimos Indicados para Caracterizar Cultivares/Variedades de Feijão
Comum (Phaseolus vulgaris L.) (SILVA, 2005). Onde foram avaliados: Nervuras da
semente; Padrão do tegumento da semente; Forma da semente; Grau de achatamento;
Halo da semente; Cor do halo da semente; Cor da semente – Uniformidade; e Grupo
Comercial a que pertence. Foi empregada a análise multivariada baseada em
caracteres multicategóricos para obtenção das distancias genéticas e aplicação do
método de agrupamento de Otimização de Tocher, utilizando-se o recurso
computacional GENES (CRUZ, 2010).
RESULTADO E DISCUSSÃO
Na análise de agrupamento com a utilização do método de Otimização Tocher
observado na Tabela 1, fundamentado na matriz de dissimilaridade, possibilitou as
distribuições dos 61 acessos avaliados em seis grupos distintos. De forma que os
grupos I e II sendo os mais numerosos, com 47,54% e 40,98% respectivamente. Pode
observar também que o grupo III apresentou em sua formação com apenas três
acessos com 4,91%, enquanto os grupos IV e V apresentam formação com somente
dois acessos cada, caracterizando um bom grau de divergência. O grupo VI foi o menos
expressivo, formado somente pelo acesso 5 (Bolinha 51), sugerindo que este seja o
mais divergente do total analisado.
Tabela 1. Representação do agrupamento gerado pelo método de Otimização de
Tocher com base na dissimilaridade entre os 61 acessos de feijoeiro (Cáceres – MT,
2011).
Anais Vol. 7 (2011): Congresso de Iniciação Científica, Cáceres/MT, Brasil, 24-28 outubro 2011, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação - PRPPG, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT.
AMBRóZIO, V. C.; BARELLI, M. A. A.; SANTOS, A. A. B.; GOMES, T. C. M.; GONçALVES, D. L. Caracterização Morfológica De
Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher In: Congresso
de Iniciação Científica, 4ª. (JC), 2011, Cáceres/MT. Anais... Cáceres/MT: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, 2011.
Vol. 7 (2011). Cód. 5437. ISSN ONLINE 2237-9258. CDROM 2178-7492.
GRUPO ACESSOS1/
%
I 4 Rosinha Copinha (64); 52 NI 05- Facão (91); 1 Branco (55); 27 Rosinha (83); 35 Rosinha (50-
G2); 53 Bico de Ouro (98); 56 Manteguinha (99); 57 Rosinha Cipó (97); 30 Rosinha (82); 48 NI
FASE (86); 36 Rosinha (50-G3); 39 Rosinha (53-G3); 38 Rosinha (53, G2); 60 Rosinha (1); 18
Rosinha (31); 11 Rosinha (50-G1); 2 Rosinha (73-G2); 29 Roxinho (76-G1); 46 Rosinha 11 anos
(84); 14 Preto (54); 28 Terrinha (67); 22 Paquinha (56); 7 Cara Suja (63); 16 Cara-Suja (32); 3
Rosinha (53, G1); 54 Cara Suja (96); 43 Terrinha (95); 15 Rins de Boi (71); 21 Rosinha (73-G1);
47,54
II 6 Carioca (60); 45 NI 01- Facão (88); 51 NI 08 - Facão (94); 10 Carioquinha (78); 19 Carioca (34);
33 Carioca de Arvinha (57-G2); 34 Carioca (74); 49 NI 06- Facão (92); 58 Carioquinha (100); 59
NI 02 - Facão (87); 61Carioquinha (75); 8 Carioca (58); 20 Carioquinha (65); 24 Carioca de
Copinha (80); 31 Carioca de Arvinha (57-G1); 40 Carioca (61); 47 Carioquinha 11 anos (85); 42
Feijão Rasteiro (33); 50 NI 07- Facão (93); 12 Carioquinha (52-G1); 25 Carioca (59); 37 Carioca
de Arvinha (79); 55 NI 03 - Facão (90); 32 Carioquinha (52-G2); 26 Cara-Suja (62)
40,98
III 9 Terrinha (77); 17 Roxinho (66); 23 Rosinha (73-G3) 4,91
IV 13 Desconhecido (41); 44 NI 04- Facão (89) 3,27
V 41 Roxinho (76-G2) 1,63
VI 5 Bolinha (51) 1,63
A análise intergrupos representada na Tabela 2, revelou que os valores mais
elevados de divergência genética ocorreram entre os grupos I e IV, III e V, V e VI, e
maior similaridade genética entre os grupos I e III, sugerindo que a descendência do
cruzamento dos acessos dos grupos V e VI possuiria uma base genética bem mais
ampla do que aqueles descendentes do cruzamento dos acessos dos grupos I e III.
Com relação a média de distancias intragrupo, nesta mesma Tabela, o grupo II
apresenta a menor distancia já o grupo III, apresenta a maior distância. Por ser formado
por apenas um acesso, não se tem valor de média de distancia intragrupo do grupo VI.
Tabela 2. Distâncias médias intra e intergrupos estimadas pelo método de
Otimização de Tocher com base na dissimilaridade entre os 61 acessos de feijoeiro
(Cáceres – MT, 2011).
GRUPOS I II III IV V VI
I 0,28 0,55 0,41 0,73 0,62 0,43
II 0,21 0,57 0,51 0,52 0,64
III 0,33 0,64 0,71 0,54
IV 0,25 0,50 0,68
V - 0,75
VI -
Anais Vol. 7 (2011): Congresso de Iniciação Científica, Cáceres/MT, Brasil, 24-28 outubro 2011, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação - PRPPG, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT.
AMBRóZIO, V. C.; BARELLI, M. A. A.; SANTOS, A. A. B.; GOMES, T. C. M.; GONçALVES, D. L. Caracterização Morfológica De
Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher In: Congresso
de Iniciação Científica, 4ª. (JC), 2011, Cáceres/MT. Anais... Cáceres/MT: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, 2011.
Vol. 7 (2011). Cód. 5437. ISSN ONLINE 2237-9258. CDROM 2178-7492.
CONCLUSÃO
Dentre os acessos de feijoeiros da coleção da UNEMAT/Cáceres-MT, é evidente a
existência de variabilidade genética. Ficando evidente a existência de variabilidade
genética, sendo os acessos 41(Roxinho 76-G2) e 05 (Bolinha 51) os mais divergentes,
onde os mesmos são os mais indicados para futuros trabalhos de melhoramento
genético.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ, C. D. Programa Genes – Versão Windows. Viçosa: UFV, 2010.
IPGRI. Descritores para Phaseolus vulgaris. International Plant Genetic Resources
Institute. Rome, 2001.
RAMALHO, M. A. P.; SANTOS, J. B.; ZIMMERMANN, M. J. de O. Genética
quantitativa em plantas autógamas: aplicação ao melhoramento do feijoeiro.
Goiânia: UFG, 1993. 271p.
SILVA, Heloísa Torres da. Descritores mínimos indicados para caracterizar
cultivares/ variedades de feijão comum ( Phaseolus vulgaris L.) Santo Antônio de
Goiás : Embrapa Arroz e Feijão, 2005.
SILVA, H. T. da; COSTA, A. O. Caracterização botânica de espécies silvestres do
gênero Phaseolus L. (Leguminosae). Santo Antônio de Goiás, 40 p. Embrapa: 2003.
VIEIRA, C. Perspectivas da cultura do feijão e de outras leguminosas de grão no país e
no mundo. In: ZIMMERMANN, M. J. O.; ROCHA, M.; YAMADA, T. (eds.). Cultura do
feijoeiro. Piracicaba: ABPPF, Potafos, p.3-20, 1988.
WINKLER, E. I. G.; Avaliação e preservação de germoplasma nativo de milho.
Comunicado Técnico, Embrapa, n.44, 1986. 3p.
Anais Vol. 7 (2011): Congresso de Iniciação Científica, Cáceres/MT, Brasil, 24-28 outubro 2011, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação - PRPPG, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT.
AMBRóZIO, V. C.; BARELLI, M. A. A.; SANTOS, A. A. B.; GOMES, T. C. M.; GONçALVES, D. L. Caracterização Morfológica De
Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher In: Congresso
de Iniciação Científica, 4ª. (JC), 2011, Cáceres/MT. Anais... Cáceres/MT: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, 2011.
Vol. 7 (2011). Cód. 5437. ISSN ONLINE 2237-9258. CDROM 2178-7492.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

2S_Monera Protoctista e Fungi_ lista com respostas
2S_Monera Protoctista  e Fungi_ lista com respostas2S_Monera Protoctista  e Fungi_ lista com respostas
2S_Monera Protoctista e Fungi_ lista com respostasIonara Urrutia Moura
 
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...Isadora Dresch Nogueira
 
Aval 7 ano(carac_virus_bact_prot_fung)-dif
Aval 7 ano(carac_virus_bact_prot_fung)-difAval 7 ano(carac_virus_bact_prot_fung)-dif
Aval 7 ano(carac_virus_bact_prot_fung)-difErcio Novaes
 
Origem da mandioca
Origem da mandiocaOrigem da mandioca
Origem da mandiocaDani Freitas
 
Aval 7 ano(carac_classif_seres)-gabarito
Aval 7 ano(carac_classif_seres)-gabaritoAval 7 ano(carac_classif_seres)-gabarito
Aval 7 ano(carac_classif_seres)-gabaritoErcio Novaes
 
Aval 7 ano(carac_classif_seres)
Aval 7 ano(carac_classif_seres)Aval 7 ano(carac_classif_seres)
Aval 7 ano(carac_classif_seres)Ercio Novaes
 
Ebook biomedicina-2019
Ebook biomedicina-2019Ebook biomedicina-2019
Ebook biomedicina-2019Maria Faria
 
1 avaliação do 1 ano cetep
1 avaliação do 1 ano  cetep1 avaliação do 1 ano  cetep
1 avaliação do 1 ano cetepCCMbiologia
 
Aval 7 ano(invertebrados)
Aval 7 ano(invertebrados)Aval 7 ano(invertebrados)
Aval 7 ano(invertebrados)Ercio Novaes
 
Ssa 1 composição 1 dia (2)
Ssa 1 composição 1 dia (2)Ssa 1 composição 1 dia (2)
Ssa 1 composição 1 dia (2)Portal NE10
 
1° simulado 2014 / Curso Popular / UEPA Salvaterra
1° simulado 2014 / Curso Popular  / UEPA Salvaterra1° simulado 2014 / Curso Popular  / UEPA Salvaterra
1° simulado 2014 / Curso Popular / UEPA SalvaterraWender Gomes
 
Exerc. de-artropodeseqweq
Exerc. de-artropodeseqweqExerc. de-artropodeseqweq
Exerc. de-artropodeseqweqV1ctorDelnero
 
Aval 7 ano(reinos_carac_virus_bact)gab
Aval 7 ano(reinos_carac_virus_bact)gabAval 7 ano(reinos_carac_virus_bact)gab
Aval 7 ano(reinos_carac_virus_bact)gabErcio Novaes
 
Lista de exercícios - Invertebrados - Prof. James Martins
Lista de exercícios - Invertebrados - Prof. James MartinsLista de exercícios - Invertebrados - Prof. James Martins
Lista de exercícios - Invertebrados - Prof. James MartinsJames Martins
 

Mais procurados (19)

Lista 1 s origem da vida
Lista 1 s origem da vidaLista 1 s origem da vida
Lista 1 s origem da vida
 
2S_Monera Protoctista e Fungi_ lista com respostas
2S_Monera Protoctista  e Fungi_ lista com respostas2S_Monera Protoctista  e Fungi_ lista com respostas
2S_Monera Protoctista e Fungi_ lista com respostas
 
Platelmintos E Nematelmintos
Platelmintos E NematelmintosPlatelmintos E Nematelmintos
Platelmintos E Nematelmintos
 
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...
 
2° simulado 2014
2° simulado 20142° simulado 2014
2° simulado 2014
 
Aval 7 ano(carac_virus_bact_prot_fung)-dif
Aval 7 ano(carac_virus_bact_prot_fung)-difAval 7 ano(carac_virus_bact_prot_fung)-dif
Aval 7 ano(carac_virus_bact_prot_fung)-dif
 
Origem da mandioca
Origem da mandiocaOrigem da mandioca
Origem da mandioca
 
Aval 7 ano(carac_classif_seres)-gabarito
Aval 7 ano(carac_classif_seres)-gabaritoAval 7 ano(carac_classif_seres)-gabarito
Aval 7 ano(carac_classif_seres)-gabarito
 
Aval 7 ano(carac_classif_seres)
Aval 7 ano(carac_classif_seres)Aval 7 ano(carac_classif_seres)
Aval 7 ano(carac_classif_seres)
 
Ebook biomedicina-2019
Ebook biomedicina-2019Ebook biomedicina-2019
Ebook biomedicina-2019
 
Sétimo plano de sheila coelho
Sétimo plano de sheila coelhoSétimo plano de sheila coelho
Sétimo plano de sheila coelho
 
1 avaliação do 1 ano cetep
1 avaliação do 1 ano  cetep1 avaliação do 1 ano  cetep
1 avaliação do 1 ano cetep
 
EXERCÍCIOS DE ZOOLOGIA
EXERCÍCIOS DE ZOOLOGIAEXERCÍCIOS DE ZOOLOGIA
EXERCÍCIOS DE ZOOLOGIA
 
Aval 7 ano(invertebrados)
Aval 7 ano(invertebrados)Aval 7 ano(invertebrados)
Aval 7 ano(invertebrados)
 
Ssa 1 composição 1 dia (2)
Ssa 1 composição 1 dia (2)Ssa 1 composição 1 dia (2)
Ssa 1 composição 1 dia (2)
 
1° simulado 2014 / Curso Popular / UEPA Salvaterra
1° simulado 2014 / Curso Popular  / UEPA Salvaterra1° simulado 2014 / Curso Popular  / UEPA Salvaterra
1° simulado 2014 / Curso Popular / UEPA Salvaterra
 
Exerc. de-artropodeseqweq
Exerc. de-artropodeseqweqExerc. de-artropodeseqweq
Exerc. de-artropodeseqweq
 
Aval 7 ano(reinos_carac_virus_bact)gab
Aval 7 ano(reinos_carac_virus_bact)gabAval 7 ano(reinos_carac_virus_bact)gab
Aval 7 ano(reinos_carac_virus_bact)gab
 
Lista de exercícios - Invertebrados - Prof. James Martins
Lista de exercícios - Invertebrados - Prof. James MartinsLista de exercícios - Invertebrados - Prof. James Martins
Lista de exercícios - Invertebrados - Prof. James Martins
 

Destaque

I COSTI OCCULTI NEI PUNTI DI VENDITA
I COSTI OCCULTI NEI PUNTI DI VENDITAI COSTI OCCULTI NEI PUNTI DI VENDITA
I COSTI OCCULTI NEI PUNTI DI VENDITAAndrea Payaro
 
Segunda guerra-mundial
Segunda guerra-mundialSegunda guerra-mundial
Segunda guerra-mundialpaola galviz
 
Angie gamez estructura social y comportamiendo humano seccion t 2
Angie gamez estructura social y comportamiendo humano seccion t 2Angie gamez estructura social y comportamiendo humano seccion t 2
Angie gamez estructura social y comportamiendo humano seccion t 2angie gamez
 
3 -estructura_organizativa
3  -estructura_organizativa3  -estructura_organizativa
3 -estructura_organizativajaviuclm4
 
El cine a través de la historia
El cine a través de la historiaEl cine a través de la historia
El cine a través de la historiagaby561
 
Certifications
CertificationsCertifications
CertificationsGlyn Parry
 
BNI Miedo a hablar en público
BNI Miedo a hablar en públicoBNI Miedo a hablar en público
BNI Miedo a hablar en públicoFernando Sahagún
 
Arrtesanías Urpi Cuadros Cuzqueños
Arrtesanías Urpi Cuadros CuzqueñosArrtesanías Urpi Cuadros Cuzqueños
Arrtesanías Urpi Cuadros CuzqueñosIván De Lama López
 
Harley Davidson Marketing Portfolio
Harley Davidson Marketing PortfolioHarley Davidson Marketing Portfolio
Harley Davidson Marketing PortfolioAmritha Siddharth
 

Destaque (16)

I COSTI OCCULTI NEI PUNTI DI VENDITA
I COSTI OCCULTI NEI PUNTI DI VENDITAI COSTI OCCULTI NEI PUNTI DI VENDITA
I COSTI OCCULTI NEI PUNTI DI VENDITA
 
Segunda guerra-mundial
Segunda guerra-mundialSegunda guerra-mundial
Segunda guerra-mundial
 
Vf132
Vf132Vf132
Vf132
 
Vf100
Vf100Vf100
Vf100
 
Success: 99% Actitud + 1% Aptitud
Success: 99% Actitud + 1% AptitudSuccess: 99% Actitud + 1% Aptitud
Success: 99% Actitud + 1% Aptitud
 
Angie gamez estructura social y comportamiendo humano seccion t 2
Angie gamez estructura social y comportamiendo humano seccion t 2Angie gamez estructura social y comportamiendo humano seccion t 2
Angie gamez estructura social y comportamiendo humano seccion t 2
 
3 -estructura_organizativa
3  -estructura_organizativa3  -estructura_organizativa
3 -estructura_organizativa
 
Entering the next level
Entering the next levelEntering the next level
Entering the next level
 
El cine a través de la historia
El cine a través de la historiaEl cine a través de la historia
El cine a través de la historia
 
իմ թաղը
իմ թաղըիմ թաղը
իմ թաղը
 
Certifications
CertificationsCertifications
Certifications
 
BNI Connect - Menús
BNI Connect - MenúsBNI Connect - Menús
BNI Connect - Menús
 
Monismo
MonismoMonismo
Monismo
 
BNI Miedo a hablar en público
BNI Miedo a hablar en públicoBNI Miedo a hablar en público
BNI Miedo a hablar en público
 
Arrtesanías Urpi Cuadros Cuzqueños
Arrtesanías Urpi Cuadros CuzqueñosArrtesanías Urpi Cuadros Cuzqueños
Arrtesanías Urpi Cuadros Cuzqueños
 
Harley Davidson Marketing Portfolio
Harley Davidson Marketing PortfolioHarley Davidson Marketing Portfolio
Harley Davidson Marketing Portfolio
 

Semelhante a Ambrozio 2011. caracterização morfológica de diferentes acessos de feijoeiro

Divergência em acessos de macaúba com base em caracteres morfológicos léo con...
Divergência em acessos de macaúba com base em caracteres morfológicos léo con...Divergência em acessos de macaúba com base em caracteres morfológicos léo con...
Divergência em acessos de macaúba com base em caracteres morfológicos léo con...AcessoMacauba
 
Estimativa de parâmetros genéticos e ambientais para características juvenis ...
Estimativa de parâmetros genéticos e ambientais para características juvenis ...Estimativa de parâmetros genéticos e ambientais para características juvenis ...
Estimativa de parâmetros genéticos e ambientais para características juvenis ...AcessoMacauba
 
Avaliação preliminar de progênies de macaúba para a região do alto paranaíba,...
Avaliação preliminar de progênies de macaúba para a região do alto paranaíba,...Avaliação preliminar de progênies de macaúba para a região do alto paranaíba,...
Avaliação preliminar de progênies de macaúba para a região do alto paranaíba,...AcessoMacauba
 
Avaliação de caracteristicas fisiológicas em progênies de macaúba com vistas ...
Avaliação de caracteristicas fisiológicas em progênies de macaúba com vistas ...Avaliação de caracteristicas fisiológicas em progênies de macaúba com vistas ...
Avaliação de caracteristicas fisiológicas em progênies de macaúba com vistas ...AcessoMacauba
 
Alimentos acervo bibliográfico 2013 -
Alimentos   acervo bibliográfico 2013 -Alimentos   acervo bibliográfico 2013 -
Alimentos acervo bibliográfico 2013 -Ana B. Freitas
 
Variabilidade fenotípica de acrocomia aculeata (jacq.) lodd. ex mart. thais c...
Variabilidade fenotípica de acrocomia aculeata (jacq.) lodd. ex mart. thais c...Variabilidade fenotípica de acrocomia aculeata (jacq.) lodd. ex mart. thais c...
Variabilidade fenotípica de acrocomia aculeata (jacq.) lodd. ex mart. thais c...AcessoMacauba
 
Variabilidade genética em pennisetum purpureum
Variabilidade genética em pennisetum purpureumVariabilidade genética em pennisetum purpureum
Variabilidade genética em pennisetum purpureumBIOMIX
 
Martins&domingues2011 filogeografia (1)
Martins&domingues2011 filogeografia (1)Martins&domingues2011 filogeografia (1)
Martins&domingues2011 filogeografia (1)Rogerio Merces
 
Estrutura da comunidade de aranhas
Estrutura da comunidade de aranhasEstrutura da comunidade de aranhas
Estrutura da comunidade de aranhasMiguel Rocha Neto
 
Correlação fenotípica entre descritores agronômicos da macaúba acrocomia acul...
Correlação fenotípica entre descritores agronômicos da macaúba acrocomia acul...Correlação fenotípica entre descritores agronômicos da macaúba acrocomia acul...
Correlação fenotípica entre descritores agronômicos da macaúba acrocomia acul...AcessoMacauba
 
Divergência genética baseada em avaliações físico oleíferos em frutos de maca...
Divergência genética baseada em avaliações físico oleíferos em frutos de maca...Divergência genética baseada em avaliações físico oleíferos em frutos de maca...
Divergência genética baseada em avaliações físico oleíferos em frutos de maca...AcessoMacauba
 
PLANTAS APÍCOLAS EM SANTA CATARINA, BRASIL
PLANTAS APÍCOLAS EM SANTA CATARINA, BRASILPLANTAS APÍCOLAS EM SANTA CATARINA, BRASIL
PLANTAS APÍCOLAS EM SANTA CATARINA, BRASILLabel-ha
 
Fundamentos de metodologia científica marconi e lakatos - 2a ed
Fundamentos de metodologia científica   marconi e lakatos - 2a edFundamentos de metodologia científica   marconi e lakatos - 2a ed
Fundamentos de metodologia científica marconi e lakatos - 2a edJp Prof
 

Semelhante a Ambrozio 2011. caracterização morfológica de diferentes acessos de feijoeiro (18)

Divergência em acessos de macaúba com base em caracteres morfológicos léo con...
Divergência em acessos de macaúba com base em caracteres morfológicos léo con...Divergência em acessos de macaúba com base em caracteres morfológicos léo con...
Divergência em acessos de macaúba com base em caracteres morfológicos léo con...
 
Estimativa de parâmetros genéticos e ambientais para características juvenis ...
Estimativa de parâmetros genéticos e ambientais para características juvenis ...Estimativa de parâmetros genéticos e ambientais para características juvenis ...
Estimativa de parâmetros genéticos e ambientais para características juvenis ...
 
Artigo 5
Artigo 5Artigo 5
Artigo 5
 
Avaliação preliminar de progênies de macaúba para a região do alto paranaíba,...
Avaliação preliminar de progênies de macaúba para a região do alto paranaíba,...Avaliação preliminar de progênies de macaúba para a região do alto paranaíba,...
Avaliação preliminar de progênies de macaúba para a região do alto paranaíba,...
 
Avaliação de caracteristicas fisiológicas em progênies de macaúba com vistas ...
Avaliação de caracteristicas fisiológicas em progênies de macaúba com vistas ...Avaliação de caracteristicas fisiológicas em progênies de macaúba com vistas ...
Avaliação de caracteristicas fisiológicas em progênies de macaúba com vistas ...
 
01 08 50_43_gestaolima
01 08 50_43_gestaolima01 08 50_43_gestaolima
01 08 50_43_gestaolima
 
Processos evolutivos
Processos evolutivosProcessos evolutivos
Processos evolutivos
 
Cap 3 Carneiro et al_Diagnose de Fitonematoides (1).pdf
Cap 3 Carneiro et al_Diagnose de Fitonematoides (1).pdfCap 3 Carneiro et al_Diagnose de Fitonematoides (1).pdf
Cap 3 Carneiro et al_Diagnose de Fitonematoides (1).pdf
 
Alimentos acervo bibliográfico 2013 -
Alimentos   acervo bibliográfico 2013 -Alimentos   acervo bibliográfico 2013 -
Alimentos acervo bibliográfico 2013 -
 
Variabilidade fenotípica de acrocomia aculeata (jacq.) lodd. ex mart. thais c...
Variabilidade fenotípica de acrocomia aculeata (jacq.) lodd. ex mart. thais c...Variabilidade fenotípica de acrocomia aculeata (jacq.) lodd. ex mart. thais c...
Variabilidade fenotípica de acrocomia aculeata (jacq.) lodd. ex mart. thais c...
 
Variabilidade genética em pennisetum purpureum
Variabilidade genética em pennisetum purpureumVariabilidade genética em pennisetum purpureum
Variabilidade genética em pennisetum purpureum
 
Martins&domingues2011 filogeografia (1)
Martins&domingues2011 filogeografia (1)Martins&domingues2011 filogeografia (1)
Martins&domingues2011 filogeografia (1)
 
Estrutura da comunidade de aranhas
Estrutura da comunidade de aranhasEstrutura da comunidade de aranhas
Estrutura da comunidade de aranhas
 
Introducao zoologia licenciatura
Introducao zoologia licenciaturaIntroducao zoologia licenciatura
Introducao zoologia licenciatura
 
Correlação fenotípica entre descritores agronômicos da macaúba acrocomia acul...
Correlação fenotípica entre descritores agronômicos da macaúba acrocomia acul...Correlação fenotípica entre descritores agronômicos da macaúba acrocomia acul...
Correlação fenotípica entre descritores agronômicos da macaúba acrocomia acul...
 
Divergência genética baseada em avaliações físico oleíferos em frutos de maca...
Divergência genética baseada em avaliações físico oleíferos em frutos de maca...Divergência genética baseada em avaliações físico oleíferos em frutos de maca...
Divergência genética baseada em avaliações físico oleíferos em frutos de maca...
 
PLANTAS APÍCOLAS EM SANTA CATARINA, BRASIL
PLANTAS APÍCOLAS EM SANTA CATARINA, BRASILPLANTAS APÍCOLAS EM SANTA CATARINA, BRASIL
PLANTAS APÍCOLAS EM SANTA CATARINA, BRASIL
 
Fundamentos de metodologia científica marconi e lakatos - 2a ed
Fundamentos de metodologia científica   marconi e lakatos - 2a edFundamentos de metodologia científica   marconi e lakatos - 2a ed
Fundamentos de metodologia científica marconi e lakatos - 2a ed
 

Ambrozio 2011. caracterização morfológica de diferentes acessos de feijoeiro

  • 1. Anais Vol. 7 (2011): Congresso de Iniciação Científica, Cáceres/MT, Brasil, 24-28 outubro 2011, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. AMBRóZIO, V. C.; BARELLI, M. A. A.; SANTOS, A. A. B.; GOMES, T. C. M.; GONçALVES, D. L. Caracterização Morfológica De Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher In: Congresso de Iniciação Científica, 4ª. (JC), 2011, Cáceres/MT. Anais... Cáceres/MT: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, 2011. Vol. 7 (2011). Cód. 5437. ISSN ONLINE 2237-9258. CDROM 2178-7492. Caracterização Morfológica De Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher Autor(a): Valdete Campos Ambrózio¹ Coautores(as): Alessandro Aparecido Brito dos Santos, Thaysa Cristina Morais Gomes, Danilo de Lima Gonçalves. Instituição: Universidade do Estado de Mato Grosso Orientador(a): Marco Antonio Aparecido Barelli² Colaboradores:(as): Taniele Carvalho de Oliveira vallcamposs@hotmail.com¹ marcobarelli@terra.com.br² conic--- conic RESUMO: O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma leguminosa de grande importância agrícola e alimentar, amplamente distribuída em todo o território brasileiro, e constitui-se num alimento protéico básico da dieta diária do homem. Uma das características das espécies do gênero Phaseolus é apresentar variabilidade quanto a características morfológicas, genéticas e fisiológicas. Este trabalho teve por finalidade a caracterização morfológica da diversidade genética dos acessos tradicionais de feijoeiro, da coleção de sementes da UNEMAT/Cáceres-MT. A avaliação foi realizada em 61 acessos, com base em oito caracteres morfológicos das sementes. Análise multivariada foi empregada para estimar a dissimilaridade, via variáveis multicategóricas, e aplicou-se o método de Otimização de Tocher. Os resultados encontrados demonstram a existência de variabilidade genética entre os acessos quando avaliados características morfológicas das sementes. Com o emprego método de Otimização Tocher foi possível identificar a formação de seis grupos, onde existe maior similaridade dentro dos grupos e, conseqüentemente maior dissimilaridade entre estes grupos fornecendo assim informações importantes para avaliar a diversidade genética. Sugerindo que a descendência do cruzamento dos acessos dos grupos V e VI possuiria uma base genética bem mais ampla do que aqueles descendentes do cruzamento dos acessos dos grupos I e III. Dentre os acessos de feijoeiros da coleção da UNEMAT/Cáceres-MT, é evidente a existência de variabilidade genética, sendo os acessos 41(Roxinho 76-G2) e 05 (Bolinha 51) os mais divergentes, onde os mesmos são os mais indicados para futuros trabalhos de melhoramento genético. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., recursos genéticos,variáveis multicategóricas.
  • 2. INTRODUÇÃO O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma leguminosa de grande importância agrícola e alimentar, amplamente distribuída em todo o território brasileiro, e constitui-se num alimento protéico básico da dieta diária do homem. Uma das características das espécies do gênero Phaseolus é apresentar variabilidade quanto a características morfológicas, genéticas e fisiológicas (SILVA e COSTA, 2003). O feijoeiro é considerado um dos produtos agrícolas de maior expressão econômica e social no Brasil (RAMALHO et al., 1993), que constitui, juntamente com o arroz, a base da alimentação da população de baixa renda (VIEIRA, 1988). Entretanto há uma preocupação com a perda de recurso genético desta espécie, pois os materiais crioulos estão sendo substituído por modernas cultivares ocorrendo uma perda expressiva da variabilidade genética, promovendo erosão genética (WINKLER, 1986). Para tanto é fundamental a sua preservação, evitando assim a perda desta fonte de genes, que são de grande importância para programas de melhoramento. Em vista do exposto este trabalho teve por finalidade a caracterização morfológica de sementes dos diferentes acessos de feijoeiro da região de Cáceres, Mato Grosso. MATERIAL E MÉTODOS O presente trabalho foi realizado com sementes da coleção da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Universitário de Cáceres. Onde foram caracterizados 61 acessos de feijão. 1 Branco (55); 2 Rosinha (73-G2);3 Rosinha (53, G1);4 Rosinha Copinha (64); 5 Bolinha (51); 6 Carioca (60); 7 Cara Suja (63); 8 Carioca (58);9 Terrinha (77); 10 Carioquinha (78); 11 Rosinha (50-G1); 12 Carioquinha (52-G1); 13 Desconhecido (41); 14 Preto (54); 15 Rins de Boi (71); 16 Cara-Suja (32); 17 Roxinho (66); 18 Rosinha (31);19 Carioca (34); 20 Carioquinha (65); 21 Rosinha (73-G1); 22 Paquinha (56); 23 Rosinha (73-G3); 24 Carioca de Copinha (80); 25 Carioca (59); 26 Cara Suja (62); 27 Rosinha (83); 28 Terrinha (67); 29 Roxinho (76-G1); 30 Rosinha (82); 31 Carioca de Arvinha (57-G1); 32 Carioquinha (52-G2); 33 Carioca de Arvinha (57-G2); 34 Carioca (74); 35 Rosinha (50-G2); 36 Rosinha (50-G3); 37 Carioca de Arvinha (79); 38 Rosinha (53, G2); 39 Rosinha (53-G3); 40 Carioca (61); 41 Roxinho (76-G2); 42 Feijão Rasteiro (33); 43 Terrinha (95); 44 NI 04- Facão (89); 45 NI 01- Facão (88); 46 Anais Vol. 7 (2011): Congresso de Iniciação Científica, Cáceres/MT, Brasil, 24-28 outubro 2011, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. AMBRóZIO, V. C.; BARELLI, M. A. A.; SANTOS, A. A. B.; GOMES, T. C. M.; GONçALVES, D. L. Caracterização Morfológica De Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher In: Congresso de Iniciação Científica, 4ª. (JC), 2011, Cáceres/MT. Anais... Cáceres/MT: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, 2011. Vol. 7 (2011). Cód. 5437. ISSN ONLINE 2237-9258. CDROM 2178-7492.
  • 3. Rosinha 11 anos (84); 47 Carioquinha 11 anos (85); 48 NI FASE (86); 49 NI 06- Facão (92); 50 NI 07- Facão (93); 51 NI 08 - Facão (94); 52 NI 05- Facão (91); 53 Bico de Ouro (98);54 Cara Suja (96); 55 NI 03 - Facão (90); 56Manteiguinha (99); 57 Rosinha Cipó (97); 58 Carioquinha (100); 59 NI 02 - Facão (87); 60 Rosinha (1); 61Carioquinha (75). Sendo que estes materiais foram coletados dos produtores rurais da região de Cáceres/MT. A caracterização foi baseada na metodologia recomendada pelos descritores morfológicos para Phaseolus vulgaris L. padronizado segundo o IPGRI (INTERNATIONAL PLANT GENETIC RESOURCES INSTITUTE, 2001), e também pelos Descritores Mínimos Indicados para Caracterizar Cultivares/Variedades de Feijão Comum (Phaseolus vulgaris L.) (SILVA, 2005). Onde foram avaliados: Nervuras da semente; Padrão do tegumento da semente; Forma da semente; Grau de achatamento; Halo da semente; Cor do halo da semente; Cor da semente – Uniformidade; e Grupo Comercial a que pertence. Foi empregada a análise multivariada baseada em caracteres multicategóricos para obtenção das distancias genéticas e aplicação do método de agrupamento de Otimização de Tocher, utilizando-se o recurso computacional GENES (CRUZ, 2010). RESULTADO E DISCUSSÃO Na análise de agrupamento com a utilização do método de Otimização Tocher observado na Tabela 1, fundamentado na matriz de dissimilaridade, possibilitou as distribuições dos 61 acessos avaliados em seis grupos distintos. De forma que os grupos I e II sendo os mais numerosos, com 47,54% e 40,98% respectivamente. Pode observar também que o grupo III apresentou em sua formação com apenas três acessos com 4,91%, enquanto os grupos IV e V apresentam formação com somente dois acessos cada, caracterizando um bom grau de divergência. O grupo VI foi o menos expressivo, formado somente pelo acesso 5 (Bolinha 51), sugerindo que este seja o mais divergente do total analisado. Tabela 1. Representação do agrupamento gerado pelo método de Otimização de Tocher com base na dissimilaridade entre os 61 acessos de feijoeiro (Cáceres – MT, 2011). Anais Vol. 7 (2011): Congresso de Iniciação Científica, Cáceres/MT, Brasil, 24-28 outubro 2011, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. AMBRóZIO, V. C.; BARELLI, M. A. A.; SANTOS, A. A. B.; GOMES, T. C. M.; GONçALVES, D. L. Caracterização Morfológica De Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher In: Congresso de Iniciação Científica, 4ª. (JC), 2011, Cáceres/MT. Anais... Cáceres/MT: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, 2011. Vol. 7 (2011). Cód. 5437. ISSN ONLINE 2237-9258. CDROM 2178-7492.
  • 4. GRUPO ACESSOS1/ % I 4 Rosinha Copinha (64); 52 NI 05- Facão (91); 1 Branco (55); 27 Rosinha (83); 35 Rosinha (50- G2); 53 Bico de Ouro (98); 56 Manteguinha (99); 57 Rosinha Cipó (97); 30 Rosinha (82); 48 NI FASE (86); 36 Rosinha (50-G3); 39 Rosinha (53-G3); 38 Rosinha (53, G2); 60 Rosinha (1); 18 Rosinha (31); 11 Rosinha (50-G1); 2 Rosinha (73-G2); 29 Roxinho (76-G1); 46 Rosinha 11 anos (84); 14 Preto (54); 28 Terrinha (67); 22 Paquinha (56); 7 Cara Suja (63); 16 Cara-Suja (32); 3 Rosinha (53, G1); 54 Cara Suja (96); 43 Terrinha (95); 15 Rins de Boi (71); 21 Rosinha (73-G1); 47,54 II 6 Carioca (60); 45 NI 01- Facão (88); 51 NI 08 - Facão (94); 10 Carioquinha (78); 19 Carioca (34); 33 Carioca de Arvinha (57-G2); 34 Carioca (74); 49 NI 06- Facão (92); 58 Carioquinha (100); 59 NI 02 - Facão (87); 61Carioquinha (75); 8 Carioca (58); 20 Carioquinha (65); 24 Carioca de Copinha (80); 31 Carioca de Arvinha (57-G1); 40 Carioca (61); 47 Carioquinha 11 anos (85); 42 Feijão Rasteiro (33); 50 NI 07- Facão (93); 12 Carioquinha (52-G1); 25 Carioca (59); 37 Carioca de Arvinha (79); 55 NI 03 - Facão (90); 32 Carioquinha (52-G2); 26 Cara-Suja (62) 40,98 III 9 Terrinha (77); 17 Roxinho (66); 23 Rosinha (73-G3) 4,91 IV 13 Desconhecido (41); 44 NI 04- Facão (89) 3,27 V 41 Roxinho (76-G2) 1,63 VI 5 Bolinha (51) 1,63 A análise intergrupos representada na Tabela 2, revelou que os valores mais elevados de divergência genética ocorreram entre os grupos I e IV, III e V, V e VI, e maior similaridade genética entre os grupos I e III, sugerindo que a descendência do cruzamento dos acessos dos grupos V e VI possuiria uma base genética bem mais ampla do que aqueles descendentes do cruzamento dos acessos dos grupos I e III. Com relação a média de distancias intragrupo, nesta mesma Tabela, o grupo II apresenta a menor distancia já o grupo III, apresenta a maior distância. Por ser formado por apenas um acesso, não se tem valor de média de distancia intragrupo do grupo VI. Tabela 2. Distâncias médias intra e intergrupos estimadas pelo método de Otimização de Tocher com base na dissimilaridade entre os 61 acessos de feijoeiro (Cáceres – MT, 2011). GRUPOS I II III IV V VI I 0,28 0,55 0,41 0,73 0,62 0,43 II 0,21 0,57 0,51 0,52 0,64 III 0,33 0,64 0,71 0,54 IV 0,25 0,50 0,68 V - 0,75 VI - Anais Vol. 7 (2011): Congresso de Iniciação Científica, Cáceres/MT, Brasil, 24-28 outubro 2011, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. AMBRóZIO, V. C.; BARELLI, M. A. A.; SANTOS, A. A. B.; GOMES, T. C. M.; GONçALVES, D. L. Caracterização Morfológica De Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher In: Congresso de Iniciação Científica, 4ª. (JC), 2011, Cáceres/MT. Anais... Cáceres/MT: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, 2011. Vol. 7 (2011). Cód. 5437. ISSN ONLINE 2237-9258. CDROM 2178-7492.
  • 5. CONCLUSÃO Dentre os acessos de feijoeiros da coleção da UNEMAT/Cáceres-MT, é evidente a existência de variabilidade genética. Ficando evidente a existência de variabilidade genética, sendo os acessos 41(Roxinho 76-G2) e 05 (Bolinha 51) os mais divergentes, onde os mesmos são os mais indicados para futuros trabalhos de melhoramento genético. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CRUZ, C. D. Programa Genes – Versão Windows. Viçosa: UFV, 2010. IPGRI. Descritores para Phaseolus vulgaris. International Plant Genetic Resources Institute. Rome, 2001. RAMALHO, M. A. P.; SANTOS, J. B.; ZIMMERMANN, M. J. de O. Genética quantitativa em plantas autógamas: aplicação ao melhoramento do feijoeiro. Goiânia: UFG, 1993. 271p. SILVA, Heloísa Torres da. Descritores mínimos indicados para caracterizar cultivares/ variedades de feijão comum ( Phaseolus vulgaris L.) Santo Antônio de Goiás : Embrapa Arroz e Feijão, 2005. SILVA, H. T. da; COSTA, A. O. Caracterização botânica de espécies silvestres do gênero Phaseolus L. (Leguminosae). Santo Antônio de Goiás, 40 p. Embrapa: 2003. VIEIRA, C. Perspectivas da cultura do feijão e de outras leguminosas de grão no país e no mundo. In: ZIMMERMANN, M. J. O.; ROCHA, M.; YAMADA, T. (eds.). Cultura do feijoeiro. Piracicaba: ABPPF, Potafos, p.3-20, 1988. WINKLER, E. I. G.; Avaliação e preservação de germoplasma nativo de milho. Comunicado Técnico, Embrapa, n.44, 1986. 3p. Anais Vol. 7 (2011): Congresso de Iniciação Científica, Cáceres/MT, Brasil, 24-28 outubro 2011, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. AMBRóZIO, V. C.; BARELLI, M. A. A.; SANTOS, A. A. B.; GOMES, T. C. M.; GONçALVES, D. L. Caracterização Morfológica De Diferentes Acessos Tradicionais De Feijoeiro Da Região Cáceres Com Emprego Do Método De Otimização De Tocher In: Congresso de Iniciação Científica, 4ª. (JC), 2011, Cáceres/MT. Anais... Cáceres/MT: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, 2011. Vol. 7 (2011). Cód. 5437. ISSN ONLINE 2237-9258. CDROM 2178-7492.