O documento discute as relações entre porta-vozes de empresas e a imprensa, condenando a pressão econômica sobre jornalistas. Afirma que porta-vozes não devem esperar tratamento preferencial da imprensa só por representarem empresas que investem em publicidade. Também diz que exercer pressão sobre jornalistas é censura e contra a ética, prejudicando a imagem da empresa.
1. Media Training – BR
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Dicas para o bom desempenho dos porta-vozes em seus contatos
com a imprensa
009
Novembro 2010
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2. Ainda tem porta-voz que se considera merecedor de facilidades por parte da
imprensa só porque representa uma empresa que investe pesado em
publicidade. Estes, quando não deixam claro esta questão, tentam a
forma sutil, aquela expressa nas entrelinhas, mas não menos condenável.
Ainda assim, o resultado é o mesmo que o apresentado por aquele "elefante
um dia esquecido na sala de cristais".
Tal atitude, deve ser reiterado, é reprovável sob todos os aspectos. Afinal,
trata-se de uma pressão inadequada sobre o jornalista, profissional que
precisa, por natureza, ter liberdade, ser fiel à realidade dos fatos e, sempre
que possível, isento de qualquer tipo de influência. Quem trabalha no meio e
conhece com profundidade o "universo mediático", sabe que este tipo de
pressão, não raro, funciona com os veículos menores, aqueles que dependem
de todo e qualquer pequeno anúncio para seguir sobrevivendo.
O jornalista, mais pela necessidade do trabalho do que por deficiência de
caráter, é obrigado a engolir o sapo e sujeitar-se a esta situação horrorosa.
Ainda bem que esta prática tem diminuído. No tange aos grandes veículos, a
história muda de figura. O porta-voz, na maioria das vezes,
se sente intimidado em exercer a pressão. E mais, os "grandes" são bem
mais difíceis de ceder.
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3. Alguns preferem perder o anúncio do que abrir mão de uma boa história. E é
assim que o relacionamento "empresa / imprensa" deve funcionar. O porta-
voz precisa entender o papel da imprensa e respeitá-la. E não importa o
tamanho do veículo. Exercer qualquer tipo de pressão econômica sobre um
veículo ou profissional de comunicação é censura, é covardia, não é nada
ético e depõe contra a imagem da empresa e do porta-voz que a representa.
O ideal, conforme é ensinado nos Media Trainings, é o porta-voz estar sempre
preparado e responder com a verdade as questões da mídia, que devem ser
formulada com total liberdade
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