Apostila calculo

Maxsaniel Medeiros
Maxsaniel MedeirosChefe de Projetos e Serviços em IF Baiano - Campus Bom Jesus da Lapa
Fortaleza, Fevereiro/2010 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL 
APOSTILA DE CÁLCULO 
Realização:
II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo 
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1. LIMITES 
1.1. Definição Geral 
Se os valores de f(x) puderem ser tão próximos quanto quisermos de L, fazendo x suficientemente próximo de A (mas não igual a A), então escrevemos: O que deve ser lido como “o limite de f(x) quando x tende a a é L”. De outra forma, isso significa que os valores de f(x) ficam cada vez mais próximos do número L à medida que x tende ao número a, mas x≠ a. Preste atenção na frase “mas x≠a”, significa que no limite de f(x) quando x tende a a nunca consideramos x= a. Então, f(x) não precisa sequer está definida em a, somente nas proximidades de a. Figura 1 Na figura 1, note que, na parte (c), f(a) não está definida e, na parte (b), f(a) ≠L. Mas, em cada caso, o limite é igual a L. 
1.2. Limites Laterais 
 Definição 
Dizemos que o limite de f(x) quando x tende a a pela esquerda é igual a L, se pudermos tornar os valores de f(x) arbitrariamente próximos de L, tornando x suficientemente próximo de a e x menor do que a, e escrevemos: Analogamente, definimos o limite de f(x) quando x tende a a pela direita e escrevemos: 
Da definição geral de limite, concluímos que:
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Ou seja, o limite de uma dada função existe, em um dado ponto, quando existirem os limites laterais (no dado ponto) pela direita e pela esquerda, e os mesmos forem iguais. 
1.3. Limites Infinitos 
 Definição 
Seja f uma função definida em ambos os lados de a, exceto possivelmente em a. Se podemos, através de uma escolha adequada de x, nas proximidades de a, fazer os valores de f(x) ficarem arbitrariamente grandes (tão grande quanto quisermos), então escrevemos: 
E lê-se “o limite de f(x), quando x tende a a, é infinito”. 
- Exemplo Resolvido Queremos encontrar o limite Para a função f(x)= 1/x², temos o seguinte gráfico Figura 2 Vemos que, à medida que x se aproxima de 0, x² também se aproxima de 0, e 1/x² fica muito grande. Então, tomando valores de x próximos de 0, observamos que f(x) torna-se arbitrariamente grande e, para indicar o comportamento da função, escrevemos: Isso não significa considerar como sendo um número, é simplesmente uma forma de expressar que o limite de f(x) pode assumir valores tão grandes quanto quisermos, bastando escolher valores de x adequadamente próximos de 0. 
1.4. Cálculo dos Limites 
1.4.1. Utilizando a Definição Precisa de limite
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 Definição 
Seja f uma função definida sobre algum intervalo aberto que contém o número a, exceto possivelmente em a. Então dizemos que o limite de f(x) quando x tende a a é L, e escrevemos Se para todo número > 0 há um número correspondente > 0 tal que | f(x) – L| < sempre que 0 < |x – a| < Uma vez que |x – a| é a distância de x a a e | f(x) – L| é a distância de f(x) a L, e como pode ser arbitrariamente pequeno, a definição de um limite pode ser expressa como: Significa que a distância entre f(x) e L pode ser arbitrariamente pequena tornando-se a distância de x a a suficientemente pequena(mas não 0). Uma interpretação geométrica pode ser dada, observando o gráfico da função e notando que uma escolha de um > 0 menor implica um > 0 menor, como mostrado nas figuras 3 e 4. 
 Exemplo Resolvido 
Prove que existe o limite . Inicialmente, devemos achar um tal que |(4x – 5) – 7| < sempre que 0 < |x – 3| < Temos que |(4x – 5) – 7| = |4x – 12| = |4(x – 3)| = 4|x – 3|, então queremos 4|x – 3| < sempre que 0 < |x – 3| < ou, |x – 3| < /4 sempre que 0 < |x – 3| < Então podemos escolher = /4. Agora, devemos mostrar que a escolha de funciona. 
Se 0 < |x – 3| < , então
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|(4x – 5) – 7| = 4|x – 3| < 4 = Ou seja, |(4x – 5) – 7| < sempre que 0 < |x – 3| < Portanto, pela definição de limite, Graficamente, temos a ilustração do exemplo na figura 5. Figura 5 
1.4.2. Utilizando as Leis do Limite
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Das cinco leis apresentadas acima, são derivadas as leis seguintes: 
 Exemplos Resolvidos 
Calcule, utilizando as Leis do Limite, os limites abaixo
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Não podemos encontrar o limite substituindo diretamente x = 2, pois tornamos, dessa forma, o denominador nulo. Fatorando o numerador como uma diferença de quadrados, temos: Quando tomamos o limite quando x tende a 1, temos x≠1, e assim x – 1 ≠ 0. Logo, podemos cancelar o fator comum e calcular o limite, como se segue: Por meio dos exemplos, podemos notar que se f for uma função polinomial ou racional e a estiver no domínio de f, então: 
 Exercícios Propostos 
Calcule os limites, se existirem:
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1.5. Limites no Infinito 
 Definição 
Seja f uma função definida e, algum intervalo (a , ). Então Significa que os valores de f(x) podem ficar arbitrariamente próximos de L, tornando-se x suficientemente grande. E lê-se “o limite de f(x), quando x tende ao infinito, é L”. Note que existem várias formas de o gráfico de f aproximar-se da reta y = L (chamada assíntota horizontal), variando o valor de x, como ilustrado nas figuras 6, 7 e 8. 
 Exemplo Resolvido 
Queremos encontrar o limite abaixo:
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Para calcular limites no infinito, primeiro dividimos o numerador e o denominador pela maior potência de x que ocorre no denominador. No nosso caso, a maior potência de x é x², então temos: 
 Exercícios Propostos 
Calcule os limites:
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1.6. Outros Limites 
1.6.1. Limite Trigonométrico Fundamental Do Limite Trigonométrico Fundamental, obtemos: 
 Exemplo Resolvido 
 Exercícios Propostos 
Calcule os limites:
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1.6.2. Limite Exponencial Fundamental 
 Exercícios Propostos 
Calcule os limites: 
1.7. Continuidade 
 Definição 
Uma função f é contínua em um número a se, Essa definição implicitamente requer três condições para a continuidade de f em a: Se f não for contínua em a, dizemos que f é descontínua em a. Um ponto de descontinuidade de uma função é um ponto onde o gráfico apresenta uma interrupção (um buraco ou um salto). Geometricamente, você pode pensar em uma função contínua como uma função cujo gráfico não se quebra. O gráfico pode ser desenhado sem remover sua caneta do papel. 
 Exercícios Propostos 
Use a definição de continuidade e as propriedades dos limites para provar que a função é contínua em um dado número.
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Explique por que a função é descontinua no número dado. 
2. Derivadas 
2.1. Definição 
A derivada de uma função f em um número a, denotada por f’(a), é Se o limite existe. Escrevendo x = a + h, temos uma maneira equivalente de escrever a definição de derivada 
 Exemplo
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 Exercícios Propostos 
2.2. Interpretação Geométrica 
A reta tangente a y = f(x) em (a, f(a)) é a reta que passa em (a, f(a)), cuja inclinação é igual a f’(a), a derivada de f em a. A figura 9 ilustra a interpretação geométrica de uma derivada. 
2.3. Derivadas de Funções Polinomiais e da Função Exponencial Natural 
2.3.1. Derivada da Função Constante 
O gráfico da função constante, f(x) = c, é a reta horizontal y = c, cuja inclinação é 0. Logo, devemos ter f’(x) = 0. Calculando a derivada pela definição, temos:
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Então, concluímos: 
2.3.2. Derivada da Função Potência 
O gráfico da função f(x) = x é a reta y = x, cuja inclinação é 1. Logo: Para a função potência f(x) = xn, podemos determinar que: Calculando a derivada, pela definição, de f(x) = xn, temos: A regra da derivada da potência também é verdadeira para todo n real. Concluindo: 
 Exemplo Resolvido
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 Exercícios Propostos 
Diferencie 
2.3.3. Derivada da Função exponencial 
Seja a função exponencial f(x) = ax. Utilizando a definição de derivada, temos: O fator ax não depende de h, logo podemos colocá-lo adiante do limite. Além disso, temos que o limite obtido é o valor da derivada de f em 0, logo: A análise numérica (Figura 10) da equação encontrada, para a = 2 e a = 3, nos fornece o seguinte resultado: Ao escolhermos a base a, a fórmula de diferenciação mais simples ocorre quando f’(0) = 1. Pela análise numérica feita para a = 2 e a = 3, estima-se que o valor de a que torna f’(0) = 1 está entre 2 e 3. Esse valor é denotado pela letra e. Assim, temos a seguinte definição.
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Se fizermos a = e e, consequentemente, f’(0) = 1 teremos: 
 Exemplo Resolvido 
Se f(x) = ex – x, ache f’(x). 
 Exercícios Propostos 
2.4. As Regras do Produto e do Quociente 
2.4.1. Regra do Produto 
A Regra do Produto diz que a derivada de um produto de duas funções é a primeira função vezes a derivada da segunda função mais a segunda função vezes a derivada da primeira função. 
 Exercícios Propostos 
2.4.2. Regra do Quociente
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A Regra do Produto diz que a derivada de um quociente é o denominador vezes a derivada o numerador menos o numerador vezes a derivada do denominador, todos divididos pelo quadrado do denominador. 
 Exercícios Propostos 
2.5. Derivadas de Funções Trigonométricas, Exponenciais e Logarítmicas 
2.5.1. Derivadas das Funções Trigonométricas 
 Exemplo Resolvido 
Calcule a derivada de tg x, a partir das derivadas de sen x e cos x.
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 Exercícios Propostos 
Diferencie 
2.5.2. Derivadas das Funções Exponenciais e Logarítmicas 
 Exemplo Resolvido 
Calcule as derivadas de 2x e f(x) = log102. 
2.6. Regra da Cadeia 
A Regra da Cadeia é utilizada para calcular a derivada de funções compostas.
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 Exemplo Resolvido 
 Exercícios Propostos 
Derive as funções Encontre y’ e y’’. 
2.7. Aplicações de Derivação 
2.7.1. Reta Tangente 
Na seção 2.2, vimos que: A reta tangente a y = f(x) em (a, f(a)) é a reta que passa em (a, f(a)), cuja inclinação é igual a f’(a), a derivada de f em a. Logo, se usarmos a fórmula da equação de uma reta, vista em geometria analítica, poderemos escrever uma equação da reta tangente à curva y = f(x) no ponto (a, f(a)): y – f(a) = f’(a)(x – a) 
 Exemplo Resolvido 
Encontre uma equação da reta tangente a parábola y = x2 – 8x + 9 no ponto (3, -6).
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Temos que a derivada de f(x) = x2 – 8x + 9 em a é f’(a) = 2a – 8. Logo, a inclinação da reta tangente em (3, -6) é f’(3) = 2(3) – 8 = -2. Assim, uma equação da reta tangente, como ilustrado na figura 11, é y – (-6) = (-2)(x – 3) ou y = -2x 
 Exercícios Propostos Encontre uma equação da reta tangente à curva no ponto dado. 
2.7.2. Velocidades 
Suponha um objeto movendo-se sobre uma linha reta de acordo com a equação s = f(t), onde s é o deslocamento do objeto a partir da origem no instante t. A função f que descreve o movimento é chamada de função posição do objeto. No intervalo de tempo entre t = a e t = a + h a variação na posição será de f(a + h) – f(a) (Figura 12). A velocidade média nesse intervalo é que é igual a inclinação da reta tangente PQ (mPQ), como ilustrado na Figura 13.
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Suponha agora que a velocidade média seja calculada em intervalos cada vez menores [a, a + h]. Em outras palavras, fazemos h tender a 0. Definimos velocidade (ou velocidade instantânea) v(a) no instante t = a como sendo o limite dessas velocidades médias: O limite acima representa a derivada da função posição do objeto no ponto a, ou seja: De forma análoga à velocidade, e definindo a função velocidade, temos que a aceleração do objeto é dada pela derivada da função velocidade, logo: 
 Exercícios Propostos
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2.7.3. Valores Máximo e Mínimo 
Algumas das aplicações mais importantes do cálculo diferencial são os problemas de otimização, em que devemos encontrar a melhor maneira de resolver um problema. Esses problemas podem ser resolvidos encontrando os valores de máximo e mínimo de uma função. 
 Definição 
Uma função f tem um máximo absoluto em c se f(c) ≥ f(x) para todo x em D, onde D é o domínio de f. O número f(c) é chamado de valor máximo de f em D. Analogamente, f tem um mínimo absoluto em c se f(c) ≤ f(x) para todo x em D, e o número f(c) é chamado de valor mínimo de f em D. Os valores máximos e mínimos de f são chamados de valores extremos de f. A Figura 14 mostra o gráfico de uma função f com máximo absoluto em d e mínimo absoluto em a. Note que (d, f(d)) é o ponto mais alto do gráfico, enquanto (a, f(a)) é o ponto mais baixo. Uma função f tem um máximo local em c se f(c) ≥ f(x) quando x estiver nas proximidades de c. Analogamente, f tem um mínimo local em c se f(c) ≤ f(x) quando x estiver nas proximidades de c. Teorema de Fermat: Se f tiver um máximo ou mínimo local em c, e f’(c) existir, então f’(c) = 0. Então, pelo Teorema de Fermat, encontramos o ponto de máximo ou de mínimo da função, caso ele exista, derivando a função e igualando-a a zero. Para descobrirmos se o ponto encontrado é de máximo ou mínimo, temos que analisar as derivadas nas proximidades do ponto encontrado, conforme indicado na Figura 15.
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 Exemplo Resolvido 
Encontre os valores de máximo e mínimo locais da função Diferenciando g, temos:
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 Exercícios Propostos 
Encontre os valores máximos e mínimos absolutos de f no intervalo dado.

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Apostila calculo

  • 1. Fortaleza, Fevereiro/2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO Realização:
  • 2. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 2 de 24 1. LIMITES 1.1. Definição Geral Se os valores de f(x) puderem ser tão próximos quanto quisermos de L, fazendo x suficientemente próximo de A (mas não igual a A), então escrevemos: O que deve ser lido como “o limite de f(x) quando x tende a a é L”. De outra forma, isso significa que os valores de f(x) ficam cada vez mais próximos do número L à medida que x tende ao número a, mas x≠ a. Preste atenção na frase “mas x≠a”, significa que no limite de f(x) quando x tende a a nunca consideramos x= a. Então, f(x) não precisa sequer está definida em a, somente nas proximidades de a. Figura 1 Na figura 1, note que, na parte (c), f(a) não está definida e, na parte (b), f(a) ≠L. Mas, em cada caso, o limite é igual a L. 1.2. Limites Laterais  Definição Dizemos que o limite de f(x) quando x tende a a pela esquerda é igual a L, se pudermos tornar os valores de f(x) arbitrariamente próximos de L, tornando x suficientemente próximo de a e x menor do que a, e escrevemos: Analogamente, definimos o limite de f(x) quando x tende a a pela direita e escrevemos: Da definição geral de limite, concluímos que:
  • 3. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 3 de 24 Ou seja, o limite de uma dada função existe, em um dado ponto, quando existirem os limites laterais (no dado ponto) pela direita e pela esquerda, e os mesmos forem iguais. 1.3. Limites Infinitos  Definição Seja f uma função definida em ambos os lados de a, exceto possivelmente em a. Se podemos, através de uma escolha adequada de x, nas proximidades de a, fazer os valores de f(x) ficarem arbitrariamente grandes (tão grande quanto quisermos), então escrevemos: E lê-se “o limite de f(x), quando x tende a a, é infinito”. - Exemplo Resolvido Queremos encontrar o limite Para a função f(x)= 1/x², temos o seguinte gráfico Figura 2 Vemos que, à medida que x se aproxima de 0, x² também se aproxima de 0, e 1/x² fica muito grande. Então, tomando valores de x próximos de 0, observamos que f(x) torna-se arbitrariamente grande e, para indicar o comportamento da função, escrevemos: Isso não significa considerar como sendo um número, é simplesmente uma forma de expressar que o limite de f(x) pode assumir valores tão grandes quanto quisermos, bastando escolher valores de x adequadamente próximos de 0. 1.4. Cálculo dos Limites 1.4.1. Utilizando a Definição Precisa de limite
  • 4. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 4 de 24  Definição Seja f uma função definida sobre algum intervalo aberto que contém o número a, exceto possivelmente em a. Então dizemos que o limite de f(x) quando x tende a a é L, e escrevemos Se para todo número > 0 há um número correspondente > 0 tal que | f(x) – L| < sempre que 0 < |x – a| < Uma vez que |x – a| é a distância de x a a e | f(x) – L| é a distância de f(x) a L, e como pode ser arbitrariamente pequeno, a definição de um limite pode ser expressa como: Significa que a distância entre f(x) e L pode ser arbitrariamente pequena tornando-se a distância de x a a suficientemente pequena(mas não 0). Uma interpretação geométrica pode ser dada, observando o gráfico da função e notando que uma escolha de um > 0 menor implica um > 0 menor, como mostrado nas figuras 3 e 4.  Exemplo Resolvido Prove que existe o limite . Inicialmente, devemos achar um tal que |(4x – 5) – 7| < sempre que 0 < |x – 3| < Temos que |(4x – 5) – 7| = |4x – 12| = |4(x – 3)| = 4|x – 3|, então queremos 4|x – 3| < sempre que 0 < |x – 3| < ou, |x – 3| < /4 sempre que 0 < |x – 3| < Então podemos escolher = /4. Agora, devemos mostrar que a escolha de funciona. Se 0 < |x – 3| < , então
  • 5. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 5 de 24 |(4x – 5) – 7| = 4|x – 3| < 4 = Ou seja, |(4x – 5) – 7| < sempre que 0 < |x – 3| < Portanto, pela definição de limite, Graficamente, temos a ilustração do exemplo na figura 5. Figura 5 1.4.2. Utilizando as Leis do Limite
  • 6. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 6 de 24 Das cinco leis apresentadas acima, são derivadas as leis seguintes:  Exemplos Resolvidos Calcule, utilizando as Leis do Limite, os limites abaixo
  • 7. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 7 de 24 Não podemos encontrar o limite substituindo diretamente x = 2, pois tornamos, dessa forma, o denominador nulo. Fatorando o numerador como uma diferença de quadrados, temos: Quando tomamos o limite quando x tende a 1, temos x≠1, e assim x – 1 ≠ 0. Logo, podemos cancelar o fator comum e calcular o limite, como se segue: Por meio dos exemplos, podemos notar que se f for uma função polinomial ou racional e a estiver no domínio de f, então:  Exercícios Propostos Calcule os limites, se existirem:
  • 8. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 8 de 24 1.5. Limites no Infinito  Definição Seja f uma função definida e, algum intervalo (a , ). Então Significa que os valores de f(x) podem ficar arbitrariamente próximos de L, tornando-se x suficientemente grande. E lê-se “o limite de f(x), quando x tende ao infinito, é L”. Note que existem várias formas de o gráfico de f aproximar-se da reta y = L (chamada assíntota horizontal), variando o valor de x, como ilustrado nas figuras 6, 7 e 8.  Exemplo Resolvido Queremos encontrar o limite abaixo:
  • 9. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 9 de 24 Para calcular limites no infinito, primeiro dividimos o numerador e o denominador pela maior potência de x que ocorre no denominador. No nosso caso, a maior potência de x é x², então temos:  Exercícios Propostos Calcule os limites:
  • 10. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 10 de 24 1.6. Outros Limites 1.6.1. Limite Trigonométrico Fundamental Do Limite Trigonométrico Fundamental, obtemos:  Exemplo Resolvido  Exercícios Propostos Calcule os limites:
  • 11. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 11 de 24 1.6.2. Limite Exponencial Fundamental  Exercícios Propostos Calcule os limites: 1.7. Continuidade  Definição Uma função f é contínua em um número a se, Essa definição implicitamente requer três condições para a continuidade de f em a: Se f não for contínua em a, dizemos que f é descontínua em a. Um ponto de descontinuidade de uma função é um ponto onde o gráfico apresenta uma interrupção (um buraco ou um salto). Geometricamente, você pode pensar em uma função contínua como uma função cujo gráfico não se quebra. O gráfico pode ser desenhado sem remover sua caneta do papel.  Exercícios Propostos Use a definição de continuidade e as propriedades dos limites para provar que a função é contínua em um dado número.
  • 12. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 12 de 24 Explique por que a função é descontinua no número dado. 2. Derivadas 2.1. Definição A derivada de uma função f em um número a, denotada por f’(a), é Se o limite existe. Escrevendo x = a + h, temos uma maneira equivalente de escrever a definição de derivada  Exemplo
  • 13. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 13 de 24  Exercícios Propostos 2.2. Interpretação Geométrica A reta tangente a y = f(x) em (a, f(a)) é a reta que passa em (a, f(a)), cuja inclinação é igual a f’(a), a derivada de f em a. A figura 9 ilustra a interpretação geométrica de uma derivada. 2.3. Derivadas de Funções Polinomiais e da Função Exponencial Natural 2.3.1. Derivada da Função Constante O gráfico da função constante, f(x) = c, é a reta horizontal y = c, cuja inclinação é 0. Logo, devemos ter f’(x) = 0. Calculando a derivada pela definição, temos:
  • 14. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 14 de 24 Então, concluímos: 2.3.2. Derivada da Função Potência O gráfico da função f(x) = x é a reta y = x, cuja inclinação é 1. Logo: Para a função potência f(x) = xn, podemos determinar que: Calculando a derivada, pela definição, de f(x) = xn, temos: A regra da derivada da potência também é verdadeira para todo n real. Concluindo:  Exemplo Resolvido
  • 15. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 15 de 24  Exercícios Propostos Diferencie 2.3.3. Derivada da Função exponencial Seja a função exponencial f(x) = ax. Utilizando a definição de derivada, temos: O fator ax não depende de h, logo podemos colocá-lo adiante do limite. Além disso, temos que o limite obtido é o valor da derivada de f em 0, logo: A análise numérica (Figura 10) da equação encontrada, para a = 2 e a = 3, nos fornece o seguinte resultado: Ao escolhermos a base a, a fórmula de diferenciação mais simples ocorre quando f’(0) = 1. Pela análise numérica feita para a = 2 e a = 3, estima-se que o valor de a que torna f’(0) = 1 está entre 2 e 3. Esse valor é denotado pela letra e. Assim, temos a seguinte definição.
  • 16. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 16 de 24 Se fizermos a = e e, consequentemente, f’(0) = 1 teremos:  Exemplo Resolvido Se f(x) = ex – x, ache f’(x).  Exercícios Propostos 2.4. As Regras do Produto e do Quociente 2.4.1. Regra do Produto A Regra do Produto diz que a derivada de um produto de duas funções é a primeira função vezes a derivada da segunda função mais a segunda função vezes a derivada da primeira função.  Exercícios Propostos 2.4.2. Regra do Quociente
  • 17. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 17 de 24 A Regra do Produto diz que a derivada de um quociente é o denominador vezes a derivada o numerador menos o numerador vezes a derivada do denominador, todos divididos pelo quadrado do denominador.  Exercícios Propostos 2.5. Derivadas de Funções Trigonométricas, Exponenciais e Logarítmicas 2.5.1. Derivadas das Funções Trigonométricas  Exemplo Resolvido Calcule a derivada de tg x, a partir das derivadas de sen x e cos x.
  • 18. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 18 de 24  Exercícios Propostos Diferencie 2.5.2. Derivadas das Funções Exponenciais e Logarítmicas  Exemplo Resolvido Calcule as derivadas de 2x e f(x) = log102. 2.6. Regra da Cadeia A Regra da Cadeia é utilizada para calcular a derivada de funções compostas.
  • 19. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 19 de 24  Exemplo Resolvido  Exercícios Propostos Derive as funções Encontre y’ e y’’. 2.7. Aplicações de Derivação 2.7.1. Reta Tangente Na seção 2.2, vimos que: A reta tangente a y = f(x) em (a, f(a)) é a reta que passa em (a, f(a)), cuja inclinação é igual a f’(a), a derivada de f em a. Logo, se usarmos a fórmula da equação de uma reta, vista em geometria analítica, poderemos escrever uma equação da reta tangente à curva y = f(x) no ponto (a, f(a)): y – f(a) = f’(a)(x – a)  Exemplo Resolvido Encontre uma equação da reta tangente a parábola y = x2 – 8x + 9 no ponto (3, -6).
  • 20. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 20 de 24 Temos que a derivada de f(x) = x2 – 8x + 9 em a é f’(a) = 2a – 8. Logo, a inclinação da reta tangente em (3, -6) é f’(3) = 2(3) – 8 = -2. Assim, uma equação da reta tangente, como ilustrado na figura 11, é y – (-6) = (-2)(x – 3) ou y = -2x  Exercícios Propostos Encontre uma equação da reta tangente à curva no ponto dado. 2.7.2. Velocidades Suponha um objeto movendo-se sobre uma linha reta de acordo com a equação s = f(t), onde s é o deslocamento do objeto a partir da origem no instante t. A função f que descreve o movimento é chamada de função posição do objeto. No intervalo de tempo entre t = a e t = a + h a variação na posição será de f(a + h) – f(a) (Figura 12). A velocidade média nesse intervalo é que é igual a inclinação da reta tangente PQ (mPQ), como ilustrado na Figura 13.
  • 21. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 21 de 24 Suponha agora que a velocidade média seja calculada em intervalos cada vez menores [a, a + h]. Em outras palavras, fazemos h tender a 0. Definimos velocidade (ou velocidade instantânea) v(a) no instante t = a como sendo o limite dessas velocidades médias: O limite acima representa a derivada da função posição do objeto no ponto a, ou seja: De forma análoga à velocidade, e definindo a função velocidade, temos que a aceleração do objeto é dada pela derivada da função velocidade, logo:  Exercícios Propostos
  • 22. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 22 de 24 2.7.3. Valores Máximo e Mínimo Algumas das aplicações mais importantes do cálculo diferencial são os problemas de otimização, em que devemos encontrar a melhor maneira de resolver um problema. Esses problemas podem ser resolvidos encontrando os valores de máximo e mínimo de uma função.  Definição Uma função f tem um máximo absoluto em c se f(c) ≥ f(x) para todo x em D, onde D é o domínio de f. O número f(c) é chamado de valor máximo de f em D. Analogamente, f tem um mínimo absoluto em c se f(c) ≤ f(x) para todo x em D, e o número f(c) é chamado de valor mínimo de f em D. Os valores máximos e mínimos de f são chamados de valores extremos de f. A Figura 14 mostra o gráfico de uma função f com máximo absoluto em d e mínimo absoluto em a. Note que (d, f(d)) é o ponto mais alto do gráfico, enquanto (a, f(a)) é o ponto mais baixo. Uma função f tem um máximo local em c se f(c) ≥ f(x) quando x estiver nas proximidades de c. Analogamente, f tem um mínimo local em c se f(c) ≤ f(x) quando x estiver nas proximidades de c. Teorema de Fermat: Se f tiver um máximo ou mínimo local em c, e f’(c) existir, então f’(c) = 0. Então, pelo Teorema de Fermat, encontramos o ponto de máximo ou de mínimo da função, caso ele exista, derivando a função e igualando-a a zero. Para descobrirmos se o ponto encontrado é de máximo ou mínimo, temos que analisar as derivadas nas proximidades do ponto encontrado, conforme indicado na Figura 15.
  • 23. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 23 de 24  Exemplo Resolvido Encontre os valores de máximo e mínimo locais da função Diferenciando g, temos:
  • 24. II Curso Pré-Engenharia Apostila de Cálculo Página 24 de 24  Exercícios Propostos Encontre os valores máximos e mínimos absolutos de f no intervalo dado.