4. O desenhista e sócio dos irmãos Disney na
década de 1920
Ub Iwerks (Kansas City, Missouri 24/03/1901 )
Desenhista animador que criou o personagem
Coelho Oswaldo e deu início ao desenho do
personagem Mickey Mouse
Começou a trabalhar com os irmãos Disney em
1919 num estúdio de desenhos publicitários em
Kansas City.
1924 – Tornou-se sócio de 20% do capital dos
estúdios Disney na Califórnia.
Braço direito de Disney, desenhista perfeccionista,
treinou os principais desenhistas dos estúdios
Disney, criando uma geração de excelentes
profissionais do desenho.
Questões comerciais e de diferenças de
temperamento entre ele e Walt Disney, o fizeram
separar-se da companhia.
Foi o principal desenhista dos primeiros filmes de
Mickey Mouse, quando produzia cerca de 600
desenhos por dia.
É o menos conhecido entre os fundadores dos
estúdios dos irmãos Disney
5. Histórico da Walt Disney Company
Walt Elias Disney – (Chicago 5/12/1901 – Los Angeles 15/12/1966 – 65 anos de
vida)
1917 – Iniciou seus estudos de arte nos EUA/ Falsificou sua certidão de nascimento
e alistou-se no Exército dos EUA, e atuou na I Guerra Mundial como motorista de
ambulância da Cruz Vermelha.
1918 – Terminada a guerra, retomou os estudos nos EUA e fundou com seu irmão
Roy e o amigo desenhista Ub Iwerks, uma produtora de filmetes de desenhos de
contos de fada, que eram exibidos nos intervalos das sessões de cinema mudo da
época.
Década de 1920 – Disney fez algum sucesso inicial com seus filmes, lançando
personagens e técnicas inovadoras de animação em desenhos. No entanto, a
concorrência levou seus melhores profissionais e registrou o copyright de suas
criações (perdeu os direitos sobre o primeiro personagem de sucesso que criou – o
coelho Oswald – revivido posteriormente no personagem Roger Rabbit). Por duas
vezes, o pequeno estúdio de Walt Disney faliu.
1923 - Ele saiu de Kansas City e foi para Los Angeles, pois os negócios de cinema
estavam lá.
6.
7. O cinema começa a “falar” em 1927
1927 – É inventada a técnica de sonorizar
filmes, que revoluciona a indústria do
cinema norte-americano./ “The Jazz Singer”
estrelado pelo ator branco Al Johnson com
o rosto pintado de negro é o primeiro “talk-
movies” do cinema comercial dos EUA/
Pouco tempo depois é inventado o filme em
cores
9. Os anos 1920
1928 – Os irmãos Disney (Walt e Roy) e
o amigo Iwerks organizam novo
pequeno estúdio em Los Angeles. Walt
cria o personagem Mickey Mouse, com o
rosto baseado em 3 círculos (rosto e 2
orelhas), lançando-o no filme sonoro de
desenho animado “Steamboat Willie”,
tendo ao lado os personagens Pato
Donald, Pateta e Pluto. A voz de Disney
dublava inicialmente o personagem
Mickey.
1929 a 1939 – Disney cria a série de
filmes Silly Sinfonies de desenhos
animados, usando sonorização de
música clássica e cores. Mickey e seus
parceiros estavam nos filmes. O
episódio “Flores e Árvores” desta série
ganha pela primeira vez o OSCAR para
desenhos animados.
11. Os Três Porquinhos - 1933
1933 – Disney lança o filme “Os Três Porquinhos”, com história baseada no
conto dos Irmãos Grimm. Muitas das obras de Disney foram baseadas em
histórias infantis de tradição européia, pouco conhecidas nos EUA.
13. 7 Oscars para Branca de Neve e os 7 anões
1937 – Lançamento do filme de
longa-metragem “Branca de Neve e
os Sete Anões”, revoluciona a arte
de criar desenhos animados, ganha
o prêmio especial do OSCAR,
representado por 7 pequenas
estatuetas (uma para cada anão).
Com o faturamento do filme, Disney
amplia as instalações do estúdio,
tornando-se uma empresa em
ascenção.
O filme custou USD 1,5 milhão e
arrecadou USD 2 milhões na 1ª.
semana de apresentação.
Disney ganhou diversos outros
prêmios (22 ao todo) pelo seu
trabalho e desenvolvimento da
indústria cinematográfica.,
14. Os anos de ouro da produção Década de 1940
a 1950 - Filmes
de Disney Pinóquio e
Fantasia (1940);
Dumbo (1941);
Bambi (1942);
Alô, Amigos
(1943), lançando
Zé Carioca; Você
já foi à Bahia?
(1944) lançando
nos EUA a
cantora brasileira
Aurora Miranda e
o Bando da Lua;
A Ilha do
Tesouro (1950)
foi seu primeiro
filme totalmente
rodado com
atores; A Dama e
o Vagabundo
(1955)
17. Os parques
temáticos Disney
1955 – Disney tornara-se um padrão de referência no entretenimento na TV (com programas
semanais de desenhos animados e documentários) e no cinema dos EUA, após a II Guerra
Mundial. Baseado na idéia do Tivoli Park, em Copenhague (criado no século XIX pelo rei da
Dinamarca, no centro da cidade, um parque de diversões para promover o entretenimento e
lazer dos súditos, com referências à construções existentes em todas as partes do mundo),
Disney resolve criar a sua própria terra de imaginação – a terra de Disney – DISNEYLAND,
aberta ao público em 17 de julho de 1955. Constrói o primeiro parque nas terras ao lado do seu
estúdio cinematográfico, numa área de 160 acres de produção de laranjas da cidade de
Anenhein, próximo a Los Angeles.
1965 a 1971 – Após 10 anos de sucesso comercial da DISNEYLANDIA, os custos de
implantação de novos parques na Califórnia (em especial o valor das terras na região de Los
Angeles) faz Disney planejar a ampliação de seu parque para um complexo ainda maior. Desta
vez, ele escolhe ORLANDO – Flórida (clima tropical quase o ano inteiro (de abril a outubro –
estação quente e chuvosa; de novembro a março – estação fria e com poucas chuvas – não
neva em Orlando) e a cidade, por estar no meio do estado, praticamente não tem histórico de
incidências de furacões na área – o que já não ocorre nas cidades litorâneas; baixo custo na
época dos terrenos, proximidade de empresas de alta tecnologia para fornecimento de
equipamentos de última geração, mão de obra barata, centro de turismo de massa em
ascensão, e incentivos fiscais). O Magic Kingdom do Walt Disney World – Orlando – com área
de 11 mil hectares é aberto ao público em 1º. de outubro de 1971.
19. Expansão de Parques Temáticos
Fatores importantes considerados pela WD Co.
Disponibilidade de área plana/ de baixo valor imobiliário/ facilidade
de construção e acesso de grandes quantidade de pessoas
diáriamente.
Proximidade a grandes centros urbanos.
Legislação trabalhista flexível/ Salários baixos.
Condições climáticas (frio/ chuvas/ ventos) que permitam a
operação do parque o ano inteiro.
21. Parques temáticos de Orlando
OPERADOS PELA WALT DISNEY COMPANY
Magic Kingdom ( aberto em 1/10/1971) – Reino da Fantasia –
Dividido em 5 setores básicos:
Main Street USA (alusão a rodovia US 66) rua de acesso aos demais setores do parque
e área de lojas/
Terra da Fantasia – Destacando-se o castelo da Cinderela ao centro do parque (por isso
o nome de Reino)/ Terra do Aniversário do Mickey
Terra da Aventura – É o setor a esquerda da entrada do parque / Aventura no Rio
Congo/ Piratas do Caribe/ Casa na árvore da Familía Robson Crusoé/ Tiki Birds
Terra da Fronteira – com referências a conquista do oeste norte-americano e a história
do país/ Praça da Liberdade
Terra do Amanhã – referências às conquistas tecnológicas do homem/ Montanha Russa
Espacial
26. Parques temáticos de Orlando
OPERADOS PELA WALT DISNEY COMPANY
Epcot (abertura em 1/10/1982) –
Protótipo experimental da comunidade do futuro
EXPERIMENTAL PROTOTYPE COMMUNITY OF TOMORROW
Baseado no conceito das grandes feiras internacionais de demonstração de
tecnologia, que se popularizou a partir da feira internacional de Paris em
1900
FUTURE WORLD - Versão ampliada e prática do conceito do Tomorrow land
(MK), onde a fantasia torna-se realidade prática graças a alta tecnologia.
Conceito iniciado com a Feira Internacional de NYC em 1964.
WORLD SHOWCASE – Pavilhões de países: EUA (ao centro) com o objetivo
de promoção turística dos destinos.
34. Parques temáticos de Orlando
OPERADOS PELA WALT DISNEY COMPANY
MGM Studios – Estúdio de Cinema e TV real.
Atrações abordando os filmes de Hollywwod da década de 1930 a 1960.
É o parque que exige ser explicado pelo guia para os visitantes mais jovens
que só conhecem a geração do vídeo/ vídeo game e computador.
Suas referências culturais são mais voltadas ao público adulto norte-
americano, com atrações ligadas a seriados da TV
Animal Kingdom
abordando a ecologia e a vida animal da África. É o conceito básico do parque
Bush Gardens - Tampa, na versão Disney, para captar os visitantes que
fossem a Bush Gardens (em geral as operadoras de turismo eliminaram o
BG da programação, pois o traslado de quase 1 hora de Orlando a Tampa
e vice-versa torna o passeio mais caro).
Blizzard Beach – Parque de piscinas da WDW. Versão Disney do Wet and
Wild Orlando – pelos mesmos motivos mercadológicos do AK.
40. Outros parques temáticos de Orlando e Tampa
OPERADOS POR OUTRAS EMPRESAS DE ENTRETENIMENTO
Seaworld – O mundo dos mares – Um jardim zoológico com show de animais
(peixes, focas, baleias, golfinhos, pinguins).
Universal Studios – Temática de cinema dos filmes produzidos pela
Universal. Em geral são filmes mais atuais, dos que os apresentados pela
MGM Studios cujas atrações são focadas nos fimes do auge da
cinematografia norte-americana das décadas de 1930 a 1960
Wet and Wild – Parque de piscinas que tem na Blizzard Beach (WDW)
uma cópia em estilo Disney.
Busch Gardens (Tampa) – Originalmente são os jardins da fábrica de cervejas da companhia
Anhauser Bush, transformado num jardim zoológico com tema de cidades do norte da África.
Animal Kingdon (WDW) é a versão Disney deste parque.
42. EURO DISNEY – Disneylandia Paris/ Dinseylandia Tóquio/
Disney Hong Kong
O sucesso do conceito de parques temáticos na Califórnia e na Flórida é exportado
para a Europa a partir de 1975. É escolhida uma área de 2 mil hectares, próxima à
cidade de Paris, e inicia-se as obras da EURODISNEY em 1988, sendo inaugurada
em 12 de abril de 1992 com a fraquíssima freqüência de 50 mil visitantes por dia
(quando eram esperados 500 mil visitantes por dia – a França recebe anualmente 75
milhões de turistas estrangeiros). Durante 2 anos a Eurodisney só deu prejuízo à
empresa e quase fechou as portas.
Acordo financeiro com bancos em 1994, acertou o passo do empreendimento que
mudou o nome para Disneylandia Paris. Atrações exclusivas (Indiana Jones) e o
aproach europeu e mais refinado do parque, venceram a má fama de parque
pequeno (vistado em apenas 1 dia), cheio de hotéis ao redor e caríssimo para os
padrões de parques da Europa. Apenas 3 em cada 10 visitantes eram franceses. Em
1995 começou a lucrar.
15 ABR 1982 – Aberta ao público a Disneylandia Tóquio, a primeira da Ásia, depois
de 28 anos da construção da 1ª. Disneylandia na Califórnia, que também é muito
visitada por turistas japoneses até hoje. O parque de Tóquio – menor que o
empreendimento da Califórnia – recebe 10 milhões de turistas anualmente. O Brasil,
por exemplo, recebe em média 5 milhões de turistas estrangeiros (na melhor média),
sendo cerca de 30% deles argentinos.
2005 – Disneylandia Hong Kong – a primeira na China.
43. Expectativas do turista brasileiro que visita os parques
Fantasia e diversão – o guia não deve “desmontar” o clima de
fantasia e diversão da viagem – ponto central do foco do produto,
em especial para as crianças. CUIDADO NA ESCOLHA DE TEMAS E
PALAVRAS AO REFERIR-SE AOS PARQUES.
Adequar a programação de visitas aos parques aos interesses do
grupo e a faixa etária do grupo – as atrações dos parques são as
mesmas, mas a forma de gerenciar a programação de visitas é
atribuição do guia.
O GUIA DEVE EXPLICAR AO CLIENTE COMO É FUNCIONAMENTO
DOS PARQUES E DAS VISITAS – NÃO SE CONSEGUE VER TUDO
EM UMA SÓ VISITA.
A OPÇÃO DE REALIZAR UMA VISITA COM ACOMPANHAMENTO DO
GUIA É DO CLIENTE – O GUIA NÃO DEVE INTERFERIR NA
DECISÃO DO CLIENTE QUE QUER FAZER A VISITA LIVREMENTE,
DESDE QUE OBEDEÇA O HORÁRIO MARCADO PARA O
TRASLADO DE RETORNO AO HOTEL (CASO ESTEJA HOSPEDADO
EM HOTÉIS FORA DO COMPLEXO DISNEY – QUE OFERECEM
TRANSPORTE REGULAR GRATUITO ENTRE HOTÉIS E PARQUES
DO COMPLEXO DISNEY)
O GUIA ATUA COMO UM “FACILITADOR” E APOIO À VISITA DO
TURISTA AOS PARQUES. O GUIA NÃO DEVE IMPOR AOS
TURISTAS SUAS DECISÕES OU VISITAR AS ATRAÇÕES DAS
QUAIS ELE PESSOALMENTE MAIS GOSTE, EM DETRIMENTO DE
OUTRAS.
44. Check-list do Guia para
visita aos parques
Antes da viagem
Pesquisar as informações sobre os parques/ Novas atrações/ Horários de
funcionamento/ Informações úteis sobre clima, temperatura e fuso horário/
Preços/ Ingressos / Lojas a visitar/ Localização e serviços do hotel da
hospedagem do grupo.
- Preparar por escrito o roteiro das operações, dia a dia.
- Levar sapatos, roupas e chapéus confortáveis na bagagem.
- Conferir a documentação pessoal/ Validade do passaporte e do visto de entrada
dos EUA/ Passagem aérea
- Previsão orçamentária dos gastos de viagem/ De onde virão os recursos, onde e
como recebê-los.
45. Na viagem e nas visitas
- Reconhecer a identidade dos passageiros e seu perfil de preferências/ Feed-back para orientar o
gerenciamento da programação.
- Preparação do grupo informando-o previamente do que irá acontecer passo a passo na viagem/ Ajuda a
eliminar dúvidas e evita reclamações dos clientes/ Melhora a qualidade do produto.
- Atenção nas opiniões e solicitações dos clientes/ Se possível, mantenha por escrito os desejos dos clientes/
Trate com carinho da “fantasia” do cliente/ O guia também é parte do show.
- Condições de saúde, físicas e de locomoção dos clientes.
- Evite o stress e a excitação do cliente/ Tudo é muito novo para ele (e às vezes para o guia também)/ É
preciso ter paciência com os excessos./ Em geral, é a primeira viagem ao exterior do turista.
46. The day after
- A visita ao primeiro parque (em geral o
MK) é a forma do guia “adestrar” o
grupo ao padrão de operação que será
seguido nos demais.
- O sucesso de operação da visita ao
primeiro parque gera maior confiança
do grupo em relação ao trabalho do
guia.
- SEJA PONTUAL/ NÃO PROMETA O
QUE NÃO PODERÁ CUMPRIR/
EXPLIQUE O PORQUÊ DAQUILO QUE
NÃO TEVE CONDIÇÕES DE CUMPRIR.
- NÃO DISCUTA COM O CLIENTE, EM
ESPECIAL OS QUE CHEGARAM
ATRASADOS AOS COMPROMISSOS
ANTERIORES.
- SEJA ORIENTADOR DO TURISTA E
NÃO O COMANDANTE EM CHEFE DAS
OPERAÇÕES.
47. Perspectivas e satisfação do cliente
Cada cliente tem perspectivas e motivações diferentes
para realizar a viagem, escolher o destino e
selecionar a empresa operadora de viagem.
O OBJETIVO DO SERVIÇO TURÍSTICO É SATISFAZER
OS ANSEIOS DO CLIENTE, CRIANDO NELE A
PERCEPÇÃO DE TER RECEBIDO MAIS PELO
QUE PAGOU (AGREGAÇÃO DE VALOR)
O GUIA DE TURISMO É PEÇA CHAVE NA ESTRATÉGIA
DA “SATISFAÇÃO DO CLIENTE”
UMA EMPRESA NÃO SOBREVIVERÁ SE OS CLIENTES
NÃO ENCONTRAREM SATISFAÇÃO EM SEUS
SERVIÇOS
48. O GUIA DE TURISMO É ANALISADO PELO CLIENTE 100% DO TEMPO – ATÉ DORMINDO O
GUIA É O CENTRO DAS ATENÇÕES
USE O UNIFORME DA EMPRESA NA VISITA AOS PARQUES OU ROUPA ADEQUADA E
DISCRETA
TENHA POSTURA PROFISSIONAL NO TRATO COM CLIENTES/ MOTORISTAS/
FORNECEDORES E AUTORIDADES
SEJA FIRME NAS COLOCAÇÕES SEM SER DESEDUCADO
EVITE SER AUTORITÁRIO
NÃO SEJA MERCENÁRIO – GANHAR DINHEIRO NÃO É EXPLORAR O TURISTA – VENDA
PASSEIOS OPCIONAIS PARA AGREGAR VALOR A VIAGEM
50. Mapas de estradas da
Flórida e Orlando
Sistema de Rodovias nos Estados Unidos
Padrão de medidas = 1 milha = 1,6 Km
Mão de direção igual a do Brasil – à esquerda
Sentido das rodovias principais orientado pelos pontos cardeais, números pares e
ímpares. Sistema rodoviário estadual da Flórida foi criado em 1917 e o atual
sistema data de 1982.
Rodovias interestaduais e estaduais de números ímpares:
N – North
S – South
Rodovias interestaduais e estaduais de números pares:
E – East
W - West
51. Mapas de estradas da Flórida e Orlando
Principais rodovias de acesso do eixo Miami – Orlando
Interstate 95 ou I 95 – corta os EUA da Flórida a região da Nova Inglaterra (Boston)
FLORIDA TURNPIKE – Rodovia de ligação entre I 95 e a cidade de Orlando pelo
interior do estado da Florida.
A1 – Rodovia costeira (costa atlântica) que atravessa centro urbanos (tem
inúmeros cruzamentos com sinais que reduz a velocidade da viagem)
A1A – Variante da rodovia A1 nos trechos que beira a região de praias da costa
atlântica.
BEELINE EXPRESSWAY – FL SR 528 – Rodovia de ligação da NASA (A1) a
Orlando. Rodovia expressa que pode ser percorrida em 1 hora entre NASA e
Orlando.
53. De Miami a Orlando – I 95 & FLT
Tempo de viagem rodoviária : 4 horas
De Miami a Fort Pierce – Interstate 95
De Fort Pierce a Orlando – Florida Turnpike.
Seguindo direto pela I 95 teremos acesso a
Orlando pela Bee Line Expressway – quando a
programação inclui visita ao Visitor Center da
Nasa (Centro Espacial John Kennedy). Da Nasa
a Orlando, pela Bee Line é cerca de 1 hora de
viagem rodoviária.
55. Na cidade de Orlando
Rodovia eixo é a Interstate 4
Sentido I 4 E (East) segue para Daytona Beach
Sentido I 4 W (West) segue para Tampa e Saint
Petersburg
International Drive – Região dos hotéis mais
econômicos/ Lojas e Restaurantes turisiticos.
Sand Lake Road e US 192 – estradas de
acesso a região dos parques da Disney
Aeroporto Internacional de Orlando está a 32
Km dos parques da Disney.
57. Hotelaria em Miami
por região da cidade
Miami Downtown – área dos hotéis
mais econômicos/ próximo à região de
lojas e comércio/ fica deserta à noite.
Miami Beach – área dos hotéis mais
antigos (bairro art-decô) – usado pelos
turistas americanos/ área de badalação
noturna
Coral Gables – hotéis mais caros/ lojas
de griffe/ região de badalação noturna.
59. O Complexo da Walt Disney World
tem área de mais de 11 mil hectares em Orlando
60. Hotelaria em Orlando
por região da cidade
International Drive – Hotéis econômicos/
Região de lojas e restaurantes (muitos
operando 24 horas)/ Intensa vida noturna.
Hotéis do Resort Disney - All Sports complexo
de 12 prédios/ Hotel mais econômico do
complexo WDW/ Não tem lojas nem
restaurantes baratos nas proximidades/
Hóspedes podem usar o sistema de transporte
da WDW gratuitamente para visitar os parques
da WDW.
62. Pontos críticos da hotelaria na Florida
Hotéis com 100 apartamentos no mínimo/ Entrega de bagagens entre outros serviços podem
demorar.
Café da manhã não é incluído na diária/ Nos pacotes turísticos as operadoras incluem o
serviço/ Voucher de café da manhã aos paxs
Café da manhã continental/ American Breakfast/ Tipos de menú para atender ao gosto dos
turistas brasileiros.
Serviço de maleteiros é gratificado na base de USD 1 por mala transportada.
Não há frigo bar nos apartamentos de hotéis padrão 3 estrelas
Calor e umidade de Miami e Orlando provocam cheiro de môfo em alguns apartamentos
Roupa de cama sem ser passada e com pequenos furos
Serviço de camareiras demorado e algumas vezes descuidado
Cofres de segurança nos quartos
Telefones bloqueados para ligações externas/ Estabelecer crédito no check-in para liberação
da linha telefônica
64. Ingressos dos Parques
Guia de Turismo não tem cortesia de ingressos dos parques da WDW
Ingressos tem categorias que limitam o seu uso/ São pessoais e intransferíveis ao turista/ São
emitidos somente na WDW para evitar fraudes.
NOTA IMPORTANTE: Toda a receita da venda de ingressos é canalizada para pagar as despesas
fixas do empreendimento (salários dos funcionários, luz, custos de manutenção , propaganda ,
produtos para as lojas). Toda a receita obtida pela venda de produtos e serviços dentro dos parques
reverte em lucro operacional.
O ingresso dá direito ao uso e acesso a todas as atrações do parque visitado/ O visitante só pagará
pelos produtos que comprar ou serviços que utilizar.
Os parques se reservam o direito de vetar/ impedir o acesso ou expulsar qualquer visitante (com
ingresso pago) que tenha comportamento ou de alguma forma altere a operação regular e normal das
atrações do parque.
O visitante deve trajar camisa e sapatos durante a visita. O uso de sandálias de dedo é vetado nos
parques por motivo de segurança dos pés (esteiras rolantes)
Os ingressos não são reembolsáveis ou substituídos em caso de uso parcial, roubo ou perda. Caso
haja algum evento que provoque a paralisação da operação do parque, eles receberão um carimbo
para revalidação do ingresso para outra visita em outra data, quando o visitante passar pela roleta na
saída do parque.
65. Modelos de ingressos da WDW
Ingressos básicos de 4 dias/ 5 dias/ 6 dias/ 7 dias/ 10 dias – Permite a visita individual de 1
parque temático por dia entre os 4 parques temáticos WDW / O custo por dia diminuiu
em função do maior número de dias de visitas.
PARK HOPPER - permite o ingresso em dois ou mais parques temáticos num mesmo dia/
Cobra-se um adicional.
OPÇÃO PARQUE AQUÁTICO E MAIS DIVERSÃO - Inclue o ingresso aos parques temáticos e
aos parques de piscinas e área de lazer e compras da WDW.
OPÇÃO SEM EXPIRAÇÃO – Permite que o visitante que pague adicional possa tornar válido
permanentemente qualquer ingresso não usado. Todos os demais ingressos perdem a
validade 14 dias após a sua primeira utilização
Os ingressos são escaneados nas roletas de entrada assim como a impressão digital de cada
visitante é registrada eletrônicamente no ingresso do parque. A troca de ingressos
entre visitantes irá invalidar o ingresso para a visita seguinte.
66. Preços de ingresso diário por
pessoa em cada parque 2012
Ingressos
Crianças de 3
para
a 9 anos de
visitantes
idade
acima de 10
anos de idade
USD USD
88,40 94,79
67. O que não está
permitido nos parques:
Ingressar com comida ou bebida trazida de fora,
exceto para bebês.
Estar sem camisa ou sem calçados (sandálias de dedo
não são permitidas)
Fumar no interior de atrações/ lojas e restaurantes do
parque.
Comportar-se de forma inadequada que atrapalhe a
operação das atrações ou a visita dos demais
turistas/ Furar filas nas atrações é considerado
um comportamento inadequado.
Não observar as instruções de segurança dos
operadores de atrações e da equipe de
segurança do parque
68. O mundo pode ser
de Fantasia, mas é
bom não exagerar.
O parque tem um
severo código de
conduta e sobre
vestimentas e
fantasias dentro do
complexo.
ORIENTE SEU
CLIENTE ANTES
DE ENTRAR NOS
PARQUES
70. Horário de operações do WDW
Traslados Hotel/Parques/ Hotel
Dias de operações regular – das 9 às 23 horas
Feriados/ Natal e Reveillon – das 8 às 24 horas
Baixa Temporada – das 9 às 18 horas
Informações e calendário de operações no site www.godisney.com
Traslado de hotéis da International Drive aos parques da WDW – 30 a 45 minutos –
Transito da rodovia I 4 é intenso pela manhã e ao final da tarde
Traslado do hotel All Sports para os parques WDW – de 15 a 20 minutos através do
sistema de transporte da WDW, que opera enquanto os parques estão
operando.
Ponto de encontro com o grupo
Traslado de saída do hotel – 15 minutos antes da hora de partida
Traslado de retorno ao hotel – 30 minutos antes da hora da partida
71. Crianças e Idosos
Os parques operam com capacidade de mais de 70 mil
visitantes diários, gerando grandes filas para visitar as
atrações.
Recomendar o uso dos LOCKERS ALUGADOS para guarda de
bolsas e compra, localizados próximos à área de
entrada/ LEMBRAR DE RETIRAR AS BOLSAS ANTES
DA SAÍDA.
Crianças e idosos contam com serviços especiais da WDW
como aluguel de carrinhos e de cadeiras de rodas
elétricas ou convencionais.
O guia deve adequar as atividades mais intensas para a parte
da manhã, quando o grupo está menos cansado e a
temperatura é mais amena. No inverno, faz muito frio
nos parques (de manhã cedo e à noite).
A cada duas atrações visitadas faça paradas para banheiros (10
minutos) e incentive o grupo a “beber líquidos” para
manter-se hidratado/ Chapéu na cabeça também evita
a exposição exagerada a luz solar.
Organize pontos de encontro com locais com disponibilidade
de assentos e seja coberto (de preferência numa
lanchonete ou restaurante / food court– em área com
refrigeração)
72. Condições de Tempo e freqüência
de visitantes no WDW (MK & EC)
Tempo em Orlando
De Janeiro a Maio/ Novembro e Dezembro
– Temperaturas médias mínimas de 16 a 24
graus Celsius/ máxima de 30/ Chuvas De 25 mil a
escassas. Baixa Filas de
50 mil
De Junho a Outubro – Temp. mín. 20 graus 15 a 75
Celsius/ máx. 28 graus Celsius/ Índice Temporada visitantes
minutos
pluviométrico de médio a alto. diários
De 50 mil a
70 mil Filas de
Alta
visitantes 35 a 80
Temporada diários minutos
73. O Complexo da Walt Disney World
Parques/ Hotéis/ Campings/ Lagos/ Shoppings
74. Traslados do Magic Kingdom
DE TODOS OS PARQUES TEMÁTICOS É O MK O ÚNICO PARQUE QUE TEM A ÁREA DE
ESTACIONAMENTO DE ÔNIBUS DISTANTE DO PORTÃO DE ENTRADA DO PARQUE,
LOCALIZADA NA OUTRA EXTREMIDADE DO LAGO
PARA ACESSAR A ÁREA DO ESTACIONAMENTO AO PORTÃO DE ENTRADA DO PARQUE
SÃO USADOS 3 OPÇÕES DE MEIOS DE TRANSPORTE DA WDW
MONORAIL – QUE CRUZA O INTERIOR DO HOTEL CONTEMPORARY E RETORNA PELA
LINHA QUE ATRAVESSA O HOTEL FLORIDIAN/ O SISTEMA INTERLIGA-SE AO EPCOT
E OUTRAS ÁREAS DO RESORT
FERRY BOAT – 4 EMBARCAÇÕES DE 2 ANDARES CRUZAM O LAGO A CADA 10 MINUTOS
NOS HORÁRIOS DE PICO/ SO ATENDE A LIGAÇÃO ESTACIONAMENTO AO MK/
BARCOS MENORES FAZEM A LINHA ENTRE OS HOTÉIS A BEIRA DO LAGO E O
PORTÃO DE ENTRADA DO MK
ÔNIBUS DA WDW – OPERAM DIVERSAS LINHAS NO COMPLEXO, INCLUINDO A ÁREA DE
ESTACIONAMENTO AO PORTÃO PRINCIPAL DO MAGIC KINGDOM – É UM SISTEMA
DE TRANSPORTE AUXILIAR NOS DIAS DE GRANDE MOVIMENTO DE VISITANTES.
O acesso aos sistemas de transportes do WDW exige a apresentação do ingresso aos
parques, antes do embarque ou no portão de acesso
75. O PADRÃO DE OPERAÇÃO
O GRUPO APRENDE A VISITAR OS PARQUES A PARTIR DO
MAGIC KINGDOM, QUE É GERALMENTE O PRIMEIRO A SER
CONHECIDO, MAS TAMBÉM O MAIS COMPLEXO.
TODOS OS PARQUES WDW TEM UMA CONSTRUÇÃO QUE
SERVE DE PONTO DE REFERÊNCIA VISUAL PARA O
VISTANTE:
MK – Castelo da Cinderela /Loja e restaurante
EC – a esfera geodésica da atração Espaçonava Terra (Spaceship
Earth)
AK – o Baobá gigante artificial – a árvore da vida na África
MGM – Studios – a caixa d’água com as orelhas do Mickey,
simulando as antigas caixas d’água existentes em todos os studios
de cinema em Hollywood nas décadas de 1920 a 1950.
Há atrações que são também transportes para outras áreas dos
parques/ Ferrovia/ WED People Mover/ Teleférico.
76. O CINEMA
NORTE
AMERICANO
DISNEY MGM STUDIOS – tem foco na produção dos filmes norte-americanos nas
décadas de 1920 a 1960, através dos estúdios de Hollywood. Suas
referências são de filmes pouco conhecidos pelos mais jovens, mas que os
mais velhos conheceram bem em sua juventude. Como a maior parte dos
visitantes são de jovens, as atrações do MGM Sudios buscam atender as
expectativas com atrações de “maior adrenalina” como o Elevador do
Terror.
UNIVERSAL STUDIOS – O tema é o mesmo da MGM, mas as atrações exploram os
filmes de desenhos animados, de ação, de terror que certamente interessam
mais ao público jovem.
77. A ECOLOGIA
A EDUCAÇÃO ECOLÓGIA É O TEMA DA ATUALIDADE, POIS A
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL GARANTE A
SOBREVIÊNCIA DAS ESPÉCIES NO MUNDO.
O TEMA É EXPLORADO EM 3 PARQUES DE ORLANDO E
TAMPA
ANIMAL KINGDOM
SEA WORLD
BUSCH GARDENS
TODOS PARQUES ZOOLÓGICOS DE ALTA TECNOLOGIA,
ALIANDO ATRAÇÕES DE OBSERVAÇÃO DA VIDA
NATURAL, SHOWS COM ANIMAIS E BRINQUEDOS DE
EMOÇÃO E ADRENALINA
SÃO OS PARQUES MAIS FÁCEIS DE SEREM VISITADOS POIS
OS SHOWS TEM HORÁRIOS ESPECÍFICOS,
BASTANDO SEGUIR O ROTEIRO DA PROGRAMAÇÃO
81. Veja se você entendeu
tudo!
Reflita sobre estes temas:
82. 1) Visitando o MK, qual seria uma boa dica do
guia para seu grupo?
A) Fazer as compras na chegada ao parque, evitando as lojas cheias mais tarde.
B) Preparar uns sanduíches no café da manhã e levar para o parque para comer no lanche.
C) Passear na Montanha Russa Espacial logo após o almoço, por que a fila de espera é
menor.
D) Levar no bolso um cartão ou prospecto com endereço e número de telefone do hotel em
que está hospedado.
E) Seguir atrás da Parada Elétrica para aproveitar a música e alegria até o final
83. 2) Um menor de 6 anos de
idade do seu grupo perdeu-
se dos pais. Qual a melhor
medida a adotar para tentar
resolver o problema?
A) Procurar um segurança do parque, informar o
problema, e aguardar uma resposta no Guest Relations
B) Voltar para o último local onde o menor foi avistado e
tentar localizá-lo, e manter o resto do grupo em outra
atração enquanto procura a criança
C) Todos os seus passageiros receberam o mapa do
parque com o roteiro previsto da visita, portanto a
criança vai aparecer
D) Você não perde uma criança por que colocou nela
uma identificação com nome/ número de telefone do
hotel/ e o nome do guia. Tudo em inglês obviamente
E) Dá uma tremenda bronca nos pais ou responsáveis
pela criança, dizendo que você não tem nada com isso e
o filho não é seu.
84. 3) A vovó já não agüenta
mais caminhar no parque, e
os mais jovens ensaiam
“largar a velhinha prá trás”. O
que você, o guia do grupo,
sugere fazer?
A) Que a vovó saia do parque e volte ao hotel de táxi.
B) Que ela vá descansar sentada num restaurante.
C) Que o grupo continue a visita sozinho, enquanto você vai
acompanhar a vovó e levá-la de volta ao hotel.
D) Que a vovó alugue uma cadeira de rodas
E) Que a vovó agüente mais um pouquinho até às 20 horas,
quando o ônibus vai apanhar todo o grupo.
85. 4) O passageiro do seu grupo
perdeu o ingresso do parque. O
que você sugere que ele faça ou
você deva fazer?
A) Tente achar o ingresso ou compre outro para substituir
B) Ajuda o passageiro a pular o muro do parque, para não precisar
mostrar o ingresso
C) Explica a situação ao controlador da roleta espera que seu charme
o convença a permitir a entrada do cliente sem o ingresso
D) Você empresta o seu ingresso para o cliente entrar no parque.
E) Você compra um novo ingresso e fica com o recibo para lançar nas
contas de despesas de viagens pagas pela operadora de turismo.
86. 5) O passageiro chega na porta
do parque e diz a você que vai
fazer a visita sem guia. Qual é a
sua atitude?
A) Agradece a informação, desejar ao passageiro um bom dia e
volta para o hotel.
B) Pergunta porque ele não quer ser acompanhado.
C) Oferece seus serviços e diz que estará no parque caso ele
precise de alguma coisa.
D) Pergunta se deve encontrá-lo para o traslado ao hotel ou ele irá
retornar de táxi.
E) Informa ao pax onde você estará almoçando, caso ele mude de
idéia.
87. 6) O segurança do parque
flagrou um passageiro de 15 anos
do seu grupo furando a fila de
espera da montanha russa. Você
como guia do grupo toma uma
atitude:
A) Dá uma bronca no moleque, na frente do guarda, para mostrar
sua autoridade no grupo.
B) Oferece USD 20 ao guarda para ele esquecer o que viu.
C) Sai em defesa do garoto, alegando que a atitude do guarda é
discriminação contra os latinos.
D) Dá razão ao segurança, e permite que o garoto seja expulso do
parque.
E) Finge que nem conhece o garoto, para o guarda não implicar
com o resto do grupo.
88. 7) Seu grupo entra numa loja
de aparelhos eletrônicos e
perfumes de Orlando, que
nunca pagou comissão de
vendas ao guia de turismo.
Você, então ...
A) Grita para o grupo avisando que a “loja está pegando
fogo”.
B) Comenta com um passageiro que naquela loja só vendem
produtos falsificados.
C) Fica do lado da caixa registradora, acompanhando o
movimento das vendas e depois vai tentar receber a sua
comissão do dono ou gerente da loja.
D) Avisa para o grupo que você iria levá-los a outra loja com
preços mais em conta.
E) Fica tranqüilo e ainda aproveita o tempo livre para fazer
umas comprinhas para você.
Operação de grupos de turistas brasileiros em parques temáticos nos EUA exige uma boa preparação dos guias. Em geral os grupos são formados por crianças e adolescentes que estão saindo do Brasil pela primeira vez na vida, e vão encontrar outra realidade sócio-econômica e cultural. É preciso boa dose de bom senso e paciência para resolver os inúmeros problemas que surgem durante a viagem.
O mundo Disney começou com o trabalho dos irmãos Roy e Walt Disney, que fundaram uma pequena empresa de publicidade em 1918, logo após o final da I Guerra Mundial. A empresa era pequena e produzia desenhos animados de curta duração, apresentados nos intervalos das sessões de cinema em Chicago. O próprio cinema era uma tecnologia incipiente, e dava seus primeiros passos nos EUA. O primeiro estúdio Disney faliu por 2 vezes, e Walt Disney e o irmão Roy resolveram fechar o negócio em Chicago e tentar a sorte em Los Angeles, na Califórnia, a partir de 1923 onde a incipiente indústria cinematográfica dos EUA dava os primeiros passos na década de 1910.
O sócio menos conhecido dos estúdios Disney foi o desenhista Ub Iwerks, que foi o “braço direito” de Walt Disney e o criador de Mickey.
As técnicas de produção de cinema chegaram aos EUA importadas da Europa na décadas de 1910 a 1920, onde Paris e Berlin eram tidos como centros produtores da novidade. Numa época em que os filmes eram feitos ao ar livre, para aproveitar a luminosidade natural, eram em preto e branco (não havia filme em cores ainda) e sem sonorização. Mesmo assim o sucesso da “novidade” foi crescente nos EUA, cuja população média só dispunha de meios de diversão nas festas de igreja, festas familiares e nos escassos teatros as cidades. O cinema era um meio de diversão barato e seu público foi crescendo no país.
Na Hollywood dos anos 1920 e 1930 a arte do cinema ainda “engatinhava”. Os filmes (mudos e em preto e branco) eram apresentados em teatros (daí o termo usado pelos norte-americanos de “movie theatre” – teatro de movimento – para falar de cinema – nome de origem francesa). Não se faziam filmes sonorizados ainda, e cabia a um pianista (tocando na sala de projeção ao vivo) criar o clima das cenas mostradas de acordo com a música que tocava.
A sonorização dos filmes provoca uma revolução na arte de fazer cinema nos EUA. Os famosos atores do cinema mudo norte-americano, que não precisavam falar ou decorar scripts, se viram diante de uma nova realidade do mercado cinematográfico. Quem não se adaptasse ao novo “esquema” do filme sonoro estava à margem da indústria cinematográfica do futuro. Para atender a nova necessidade de captação de som, a técnicas de filmagem também foram radicalmente alteradas com a criação de estúdios fechados e a criação e controle de fontes de iluminação para as cenas. O passo seguinte seria o processo de colorização dos filmes. Assim sendo os filmes mudos e em preto e branco foram decaindo no gosto do público e nas rendas de bilheterias.
Felix, the cat, foi o primeiro desenho animado (filmado em preto e branco e sem som) de sucesso nos EUA entre os anos 1920 a 1928, desenhado por Otto Mesmer, embora o também cartunista australiano Pat Sullivan detivesse os direitos autorais do personagem. Com a chegada dos filmes sonoros, os criadores de Felix não quiseram investir inicialmente na sonorização dos seus filmes, perdendo mercado para os filmes sonorizados de Mickey, produzidos por Walt Disney. Pat Sullivan faleceu em 1933 e Otto tentou mais tarde recuperar mercado, mas já era tarde.
Walt Disney era um desenhista, mas também um publicitário. Ele conseguiu visualizar um futuro promissor para o mercado de desenhos animados, cuja técnica básica consistia em desenhar cada uma das cenas, incluindo personagens e cenários, e depois fotográfa-los em sequência e apresentá-los na velocidade de 24 quadros por minuto através de um equipamento de projeção cinematográfica. Disney não só criou os filmes, os personagens dos desenhos animados mas também contribuiu para desenvolver equipamentos que pudessem produzir filmes de desenhos animados em escala industrial. Tornou-se um verdadeiro especialista em sua área.
Os desenhistas de Disney sabiam que o sucesso da produção em escala dos primeiros filmes de desenhos animados exigiam também simplicidade nas linhas que formavam os personagens. Mickey Mouse nasceu baseado no príncípio de um desenho muito simples, fácil de ser copiado muitas vezes e com rapidez. Mickey nasceu para contrapor-se a outro personagem do desenho animado da época: o gato Félix, do qual é bem semelhante em concepção estética. Contra o “gato”, de sucesso Disney atacou mortalmente o concorrente com um “rato”.
Disney percebeu também a grande importância de ter uma boa história para contar, para embasar seus filmes de desenhos animados. Sua opção foi pela solução mais fácil de criar as histórias baseadas nos contos infantis de autores europeus já consagrados. Os trabalhos de Disney eram uma reinterpretação das histórias infantis já consagradas pelo público.
Branca de Neve e os sete anões foi o maior marco da produção dos desenhos animados. Diversas novas técnicas de filmagem e de desenho foram criadas especialmente para o filme, que tornou-se um clássico entre os desenhos animados de Disney produzidos aaté então. Além disso, o filme conquistou 7 prêmios da Academia Cinematografica dos EUA o que deu definitivamente a Disney a consagração na industria cinematográfica, abrindo-lhe as portas para projetos mais arrojados, inclusive da construção do primeiro parque temático Disneyland, que foi inaugurado em 1955.
Disney soube aliar seu trabalho de cinematografia a outras novas mídias que iam surgindo no mercado, sempre fiel à sua característica de criar produtos de entretenimento para o consumo da família média dos EUA. Ele ampliou seus negócios para TV, na década de 1950 e 1960, que assim como o cinema nos anos 1910 e 1920, começavam a atrair grande público.
O parque temático da Disneyland em 1955 é o primeiro resultado de toda a filosofia de trabalho de Disney: um reino de fantasia para ser vistado pela família de classe média dos EUA. Da mesma forma em que se divertiam, os visitantes conheciam as “novidades” de tecnologia que começavam a inundar os mercados de consumo norte-americano. A idéia dos parques temáticos surgiu também do conceito adotado no Parque Tivoli de Copenhague (parque temático público criado no século XIX).
A galeria de personagens de Walt Disney evoluiram a partir dos filmes de Mickey, onde seus amigos eram cães, patos ou animais “humanizados” indefinidos. O próprio Walt Disney teve um relacionamento difícil com seu pai durante a infância, e isso se refletiu nas relações de parentesco de seus personagens. Não existe a figura de pai ou mãe, mas im de avós, tios e sobrinhos. Os “namorados” jamais casam (Mickey & Minnie; Pato Donald & Margarida; Pateta & Clarabela). Já bem depois da morte de Walt Disney, em 1966, os personagens começaram a ser restilizados e modernizados para refletir as mudanças sociais do seu público alvo. Pateta (Goofy), sem nunca ter casado “oficialmente” aparece como pai de um adolescente.
As relações familiares entre os personagens de Disney já foram alvo até de intrincados “estudos” de genealogia, onde só há explicação no “mundo da fantasia”.
Após 30 anos de trabalho, os Estúdios Disney tornaram-se referência na produção de entretenimento infantil e familar nos EUA e no mundo. Walt Disney aproveita a inspiração de ter nos jardins de seus estúdios uma pequena réplica de linha férrea, com locomotiva e vagões, que ele costumava usar para brincar com os netos, e imagina criar um grande parque de diversões, tendo o seu “mundo da fantasia” como tema central. Nasce assim a idéia de criar o Magic Kingdom, um parque temático associado a uma infra-estrutura de hotelaria, seria batizado de Disneyland e construído nos arredores da cidade de Los Angeles, na Califórnia.
Disney e seu irmão Roy investem seus recursos econômicos acumulados desde 1937 com o mega-sucesso de Branca de Neve e os 7 anões e também do período da II Guerra Mundial (1941 a 1945), quando 90% de seus desenhistas estavam empenhados em produzir filmes de treinamento para as forças armadas dos EUA. Os estúdios Disney participaram intensamente dos “esforços de guerra”, inclusive lançando filmes que buscavam ampliar a “política da boa vizinhança” em especial com o Brasil (país considerado aliado e estratégico para os interesses dos EUA). É desta época que surgiu o filme “Os Tres Caballeros” (1944), com Pato Donald representando o povo norte-americano, o galinho Panchito como representante da América hispânica e o famoso papagaio Zé Carioca (no filme era chamado apenas de José) como representante do Brasil. Até mesmo a irmã da cantora Carmen Miranda, Aurora Miranda, teve participação no filme junto com o conjunto carioca de músicos “Bando da Lua”.
Apesar de sua imagem pública aparentar ser um “cuidadoso vovô” para as crianças, Walt Disney era um empresário “bem duro” em seus negócios e constantemente autoritário com seus colaboradores. Quando se tratava de ganhar dinheiro, Disney não titubeava de sair do mundo da fantasia para a dura realidade dos negócios.
O plano dos parques obedecem o princípio de separá-los das áreas de hospedagem e estacionamento de veículos e ônibus. Em geral, é ncessário utilizar algum meio de transporte da WDW Transport System para que haja acesso de entrada e saída aos portões do parque. Isso precisa ser bem esclarecido ao cliente, pois caso saia sozinho ele precisa saber que necessita ser transportado até o portão de acesso (no caso do Magic Kingdom).
O eixo principal do parque Magic Kingdom é a Main Street USA, que liga a praça da Main Train Station ao Castelo da Cinderela (que é o prédio central de todo o complexo). No Castelo, além de lojas e restaurantes, estão localizados o centro de segurança do parque, que ocupam inclusive as torres do castelo. O controle de fluxo de pessoas em todo o parque é “influenciado” por 2 shows diários (Disney Parades). O primeiro deles é realizado a partir das 15 horas tendo início na praça da Main Station e segue em direção ao castelo, fazendo com que o público acompanhe o espetáculo e retorne às áreas da parte traseira do parque. O segundo show, a partir das 19 horas, segue o mesmo roteiro do primeiro show. Porém a tendência é do público ir saindo do parque, após a passagem da parada. De certa forma, isso contribuiu para evitar o “estouro da manada” de todo o público buscar a saída ao mesmo tempo.
O Castelo da Cinderela é tem sido a marca registrada do Mundo da Fantasia de Walt Disney. É o prédio central do complexo do MK. É um excelente ponto de encontro para grupos por que pode ser avistado de qualquer lugar do parque.
O EPCOT surgiu da experiência da Feira Mundial em New York City de 1964, quando o público norte-americano teve a oportunidade de conhecer diversas atrações que demonstravam o avanço de várias tecnologias. O conceito é que o prédio esférico no centro do EPCOT seja como a “Espaçonave Terra”, onde todos os habitantes precisam co-habitar harmonicamente, usando para isso a tecnologia. Conta-se a hsitória da evolução humana no planeta.
Os pavilhões de EPCOT abrangem temas como: os mares vivos (vida marinha); escutando a terra (produção agrícola); o universo da energia (em especial dos combustíveis fósseis e da energia solar); o mundo do movimento (sobre a evolução da roda e sua importância no desenvolvimento dos transportes); a missão espacial (sobre a conquista do espaço); as inovações tecnológicas; e a imaginação. No World Showcase (a Vitrine do Mundo), cada pavilhão apresenta aspectos dos países patrocinadores. Os atendentes destes pavilhões são estudantes destes países que ganham bolsas para estagiar no complexo.
Os 11 países estão distribuídos no World Show Case de maneira aleatória, porém o pavilhão dos EUA é o prédio central e seus dois vizinhos de fronteiras terrestres, o Canadá e o México, localizam-se em cada extremidade do “U” em torno do lago. Este parque, que é anexo ao EPCOT, abre apenas a partir das 11 horas da manhã.
Os pavilhões dos países buscam reproduzir a arquitetura das suas cidades. Nem todos os pavilhões contam com atrações participativas, mas todos têm restaurantes, lojas e exibições.
De todas as construções de pavilhões, a que mais se destaca por sua autenticidade é o da China, representando o famoso Templo do Céu, de Pequim. O prédio é uma réplica perfeita do prédio original (construído em 1530) que ainda existe na Cidade Proibida, em Pequim, China.
Após a construção dos seus parques em Orlando, Florida, a Walt Disney Company passou a ter fortes concorrentes no segmento de parques temáticos. Um dos seus mais próximos concorrentes era o parque da cervejaria Anauser Bush (que fabrica a famosa cerveja norte-americana Budwaiser), o Bush Gardens, localizado na cidade vizinha de Tampa. Técnicamente, os jardins da cervejaria foram transformados num imenso jardim zoológico e conquistou uma boa parcela do público que se destinava aos parques Disney. Usando o mesmo tema, a natureza, a WDW criou o parque Animal Kingdom, homenageando o continente africano. O Animal Kingdom é o maior dos parques em área (202 hectares) e tem 1.700 animais. A Árvore da Vida ( um baobá artificial) tem 15 metros de altura e 14 andares.
O padrão dos apartamentos de hotéis nos EUA é de duas camas king size (ou até mesmo queen size, ainda maiores) com possibilidade de hospedar até 4 pessoas (que vão dormir aos pares em cada cama). Muitos pacotes turísticos são vendidos com preços para acomodação em QUÁDRUPLO (4 PESSOAS NO MESMO APARTAMENTO), mas é bem comum que o cliente não esteja corretamente informado de como é a distribuição de camas, imaginando que encontrará 4 delas no apartamento.