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REDAÇÃO
OFICIAL
Professora Marilene dos Santos
REDAÇÃO OFICIAL
Caracteriza-se pela impessoalidade, uso do
padrão culto de linguagem, clareza, concisão,
formalidade e uniformidade.
Publicidade e impessoalidade
Princípios fundamentais de toda administração pública,
devem igualmente nortear a elaboração dos atos e
comunicações oficiais.
I C U C U
I mpessoalidade
C lareza
U niformidade
C oncisão
U so de linguagem formal
UNIFORMIDADE
 Comunicações oficiais uniformes,
 há sempre um único comunicador (o Serviço
Público) e o receptor dessas comunicações ou é o
próprio Serviço Público– ou o conjunto dos
cidadãos ou instituições tratados de forma
homogênea (o público).
IMPESSOALIDADE
 ausência de impressões individuais de quem
comunica
 da impessoalidade de quem recebe a comunicação
 o universo temático das comunicações oficiais se
restringe a questões que dizem respeito ao
interesse público
LINGUAGEM FORMAL
As comunicações que partem dos órgãos públicos
federais devem ser compreendidas por todo e
qualquer cidadão brasileiro.
Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma
linguagem restrita a determinados grupos.
CONCISÃO
Transmitir o máximo de informações com o
mínimo de palavras
PRONOME DE TRATAMENTO
 Representantes dos Três Poderes:
 Legislativo
 Executivo
 Judiciário
Usa-se Vossa
Excelência
CONCORDÂNCIA COM OS
PRONOMES DE TRATAMENTO
“Vossa Senhoria nomeará o
substituto”; “Vossa Excelência
conhece o assunto”.
Verbo concorda com o
substantivo que integra a
locução como seu núcleo
sintático:
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos
a pronomes de tratamento são sempre os da
terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu
substituto” (e não “Vossa ... vosso...”).
Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto
é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa
Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher,
“Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria
deve estar satisfeita”.
EMPREGO DOS PRONOMES DE
TRATAMENTO
São de uso consagrado:
Vossa Excelência, para
as seguintes
autoridades:
A) DO PODER EXECUTIVO;
 Presidente da República;
 Vice-Presidente da República;
 Ministros de Estado[1];
 Governadores e Vice-Governadores de Estado e
do Distrito Federal;
 Oficiais-Generais das Forças Armadas;
[1] Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de
2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado,
além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil
da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da
Presidência da República, o Advogado-Geral da União e
o Chefe da Corregedoria-Geral da União.
 Embaixadores;
 Secretários-Executivos de Ministérios e demais
ocupantes de cargos de natureza especial;
 Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
 Prefeitos Municipais.
b) do Poder Legislativo:
 Deputados Federais e Senadores;
 Ministros do Tribunal de Contas da União;
 Deputados Estaduais e Distritais;
 Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
 Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
C) DO PODER JUDICIÁRIO:
 Ministros dos Tribunais Superiores;
 Membros de Tribunais;
 Juízes;
 Auditores da Justiça Militar.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso
Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo
Tribunal Federal.
O vocativo a ser empregado em
comunicações dirigidas aos Chefes de
Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido
do cargo respectivo:
 Senhor Senador,
 Senhor Juiz,
 Senhor Ministro,
 Senhor Governador,
As demais
autoridades
serão tratadas
com o vocativo
Senhor, seguido
do cargo
respectivo:
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do
tratamento digníssimo (DD), às autoridades
arroladas na lista anterior. A dignidade é
pressuposto para que se ocupe qualquer cargo
público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
Vossa Senhoria é empregado para
as demais autoridades e para
particulares.
 Acrescente-se que doutor não é forma de
tratamento, e sim título acadêmico. Empregue-o
apenas em comunicações dirigidas a pessoas que
tenham tal grau por terem concluído curso
universitário de doutorado. É costume designar por
doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em
Direito e em Medicina. Nos demais casos, o
tratamento Senhor confere a desejada formalidade
às comunicações.
Os pronomes de tratamento para religiosos,
de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas
ao Papa. O vocativo correspondente é:
Santíssimo Padre,
(...)
Vossa Eminência ou Vossa Eminência
Reverendíssima, em comunicações aos
Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor
Cardeal,
(...)
empregado para
sacerdotes, clérigos
e demais religiosos.
Vossa Excelência
Reverendíssima
Vossa Reverendíssima
ou Vossa Senhoria
Reverendíssima
Vossa Reverência
usado em comunicações
dirigidas a Arcebispos e
Bispos
para Monsenhores,
Cônegos e superiores
religiosos
FECHOS PARA COMUNICAÇÕES
autoridades superiores,
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República
autoridades de mesma
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IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente
da República, todas as demais comunicações oficiais
devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as
expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma
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Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da
República
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OFÍCIO
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 Exemplos:
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 c) assunto: resumo do teor do documento
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 d) destinatário: cargo da pessoa a quem é dirigida
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 e) texto: nos casos em que não for de mero
encaminhamento de documentos, o expediente deve
conter a seguinte estrutura:
– introdução, que se confunde com o parágrafo
de abertura, na qual é apresentado o assunto que
motiva a comunicação. Evite o uso das formas:
“Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-
me informar que”, empregue a forma direta;
– desenvolvimento, no qual o assunto é
detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia
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parágrafos distintos, o que confere maior clareza à
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 f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações);
 g) assinatura do autor da comunicação; e
 h) identificação do signatário (v. 2.3.
Identificação do Signatário).
FORMA DE DIAGRAMAÇÃO
 Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à
seguinte forma de apresentação:
 a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de
corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de
rodapé;
 b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman
poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;
 c) é obrigatório constar a partir da segunda página o número
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 O constante neste item aplica-se também à exposição de
motivos e à mensagem (v. 4. Exposição de Motivos e 5.
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 d) os ofícios, memorandos e anexos destes
poderão ser impressos em ambas as faces
do papel. Neste caso, as margens esquerda e
direita terão as distâncias invertidas nas
páginas pares (“margem espelho”);
 e) o início de cada parágrafo do texto deve
ter 2,5 cm de distância da margem
esquerda;
 f) o campo destinado à margem lateral
esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de
largura;
 g) o campo destinado à margem lateral
direita terá 1,5 cm;
 i) não deve haver abuso no uso de negrito,
itálico, sublinhado, letras maiúsculas,
sombreado, sombra, relevo, bordas ou
qualquer outra forma de formatação que
afete a elegância e a sobriedade do
documento;
 j) a impressão dos textos deve ser feita na
cor preta em papel branco. A impressão
colorida deve ser usada apenas para gráficos
e ilustrações;
 l) todos os tipos de documentos do Padrão
Ofício devem ser impressos em papel de
tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm;
Vossa ________ - para falar
com
Sua __________ - para falar de
Correspondência de
tratamento:
Seu, sua, seus e suas
Lhe, se.
CERTO OU ERRADO
a) Pela presente, enviamos a V S° a relação de
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a) Vossa Alteza Real, o Príncipe de Gales, virá ao
Brasil para participar da ECO-92. (nota de
jornal)
c) Sua Santidade pode ter a certeza de que
sua presença entre nós é motivo de
júbilo e, de místico fervor. (discurso
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d) Solicito a V. Ex° dignar-vos aceitar as
homenagens devidas, por justiça a quem
tanto engrandeceu a pátria. (ofício
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f) Vossa Reverendíssima queira desculpar-me se
interrompo vosso trabalho.
g) Voltando ao Vaticano, Sua Santidade falará a
fieis de várias nacionalidades.
h) Informamos que Vossa Excelência e seus
auxiliares conseguiram muitas adesões.
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Redação oficial

  • 2. REDAÇÃO OFICIAL Caracteriza-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
  • 3. Publicidade e impessoalidade Princípios fundamentais de toda administração pública, devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.
  • 4. I C U C U I mpessoalidade C lareza U niformidade C oncisão U so de linguagem formal
  • 5. UNIFORMIDADE  Comunicações oficiais uniformes,  há sempre um único comunicador (o Serviço Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público– ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o público).
  • 6. IMPESSOALIDADE  ausência de impressões individuais de quem comunica  da impessoalidade de quem recebe a comunicação  o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público
  • 7. LINGUAGEM FORMAL As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos.
  • 8. CONCISÃO Transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras
  • 9. PRONOME DE TRATAMENTO  Representantes dos Três Poderes:  Legislativo  Executivo  Judiciário Usa-se Vossa Excelência
  • 10. CONCORDÂNCIA COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO “Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”. Verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático:
  • 11. Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... vosso...”). Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.
  • 12. EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO São de uso consagrado: Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
  • 13. A) DO PODER EXECUTIVO;  Presidente da República;  Vice-Presidente da República;  Ministros de Estado[1];  Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;  Oficiais-Generais das Forças Armadas; [1] Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado, além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União.
  • 14.  Embaixadores;  Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;  Secretários de Estado dos Governos Estaduais;  Prefeitos Municipais. b) do Poder Legislativo:  Deputados Federais e Senadores;  Ministros do Tribunal de Contas da União;  Deputados Estaduais e Distritais;  Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;  Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
  • 15. C) DO PODER JUDICIÁRIO:  Ministros dos Tribunais Superiores;  Membros de Tribunais;  Juízes;  Auditores da Justiça Militar.
  • 16. Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
  • 17.  Senhor Senador,  Senhor Juiz,  Senhor Ministro,  Senhor Governador, As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
  • 18. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação. Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares.
  • 19.  Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
  • 20. Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são: Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é: Santíssimo Padre, (...) Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo: Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, (...)
  • 21. empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos. Vossa Excelência Reverendíssima Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima Vossa Reverência usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos
  • 22. FECHOS PARA COMUNICAÇÕES autoridades superiores, inclusive o Presidente da República autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior Respeitosamente Atenciosamente
  • 23. IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte: (espaço para assinatura) Nome Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República (espaço para assinatura) Nome Ministro de Estado da Justiça
  • 24. OFÍCIO Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando.
  • 25. PARTES DO DOCUMENTO NO PADRÃO OFÍCIO  O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:  a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede: Exemplos:  Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME
  • 26.  b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita: Exemplo:  Brasília, 15 de março de 1991.  Exemplos:  Assunto: Produtividade do órgão em 2002.  c) assunto: resumo do teor do documento Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.
  • 27.  d) destinatário: cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.  e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre- me informar que”, empregue a forma direta; – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;
  • 28.  f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações);  g) assinatura do autor da comunicação; e  h) identificação do signatário (v. 2.3. Identificação do Signatário).
  • 29. FORMA DE DIAGRAMAÇÃO  Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:  a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;  b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;  c) é obrigatório constar a partir da segunda página o número da página;  O constante neste item aplica-se também à exposição de motivos e à mensagem (v. 4. Exposição de Motivos e 5. Mensagem).
  • 30.  d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem espelho”);  e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda;  f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura;  g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;
  • 31.  i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento;  j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e ilustrações;  l) todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm;
  • 32. Vossa ________ - para falar com Sua __________ - para falar de Correspondência de tratamento: Seu, sua, seus e suas Lhe, se.
  • 33. CERTO OU ERRADO a) Pela presente, enviamos a V S° a relação de seus débitos e solicitamos-lhe a gentileza de saldá-los com urgência. (correspondência comercial) a) Vossa Alteza Real, o Príncipe de Gales, virá ao Brasil para participar da ECO-92. (nota de jornal)
  • 34. c) Sua Santidade pode ter a certeza de que sua presença entre nós é motivo de júbilo e, de místico fervor. (discurso pronunciado em recepção diplomática ao Sumo Pontífice) d) Solicito a V. Ex° dignar-vos aceitar as homenagens devidas, por justiça a quem tanto engrandeceu a pátria. (ofício dirigido a ministro do Supremo Tribunal)
  • 35. e) Vossa Senhoria trouxe seu discurso e os documentos indeferidos? f) Vossa Reverendíssima queira desculpar-me se interrompo vosso trabalho.
  • 36. g) Voltando ao Vaticano, Sua Santidade falará a fieis de várias nacionalidades. h) Informamos que Vossa Excelência e seus auxiliares conseguiram muitas adesões. g) Voltando ao Vaticano, Sua Santidade falará a fieis de várias nacionalidades. h) Informamos que Vossa Excelência e seus auxiliares conseguiram muitas adesões.