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MARIAN
DE

PENSANDO NA VIDA
PENSANDO NELLA VITA

SOUZA

REFLEXOES E PENSAMENTOS DE UM ESPIRITO CURIOSO
RIFLESSIONI E PENSIERI DI UNO SPIRITO CURIOSO
Marian de Souza
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Apresentação
Este livro não tem nenhuma pretensão, a não ser aquela de reunir
alguns pensamentos, idéais e reflexões que fiz (e sigo fazendo) em
muitos momentos da minha vida. São artigos, pensamentos, textos
que parecem mágicos e outros que parecem sem sentido. Alguns de
fácil entendimento; outros, peço que sejam lidos, mais do que com a
razão, com o coração. Porque muito daquilo que eu escrevo, não é
para ser compreendido com os sentidos da razão, mas é para ser
sentido com o coração.
Tentei seguir uma ordem, uma lógica, embora eu poderia ter
organizado os textos em um modo completamente diferente.
O objetivo principal deste livro é o de ser algo novo, diferente e,
acima de tudo, prazeroso.
Então, aqui vocês encontrarão textos escritos em épocas diversas,
sobre temas diversos e, de um modo ou outro, sempre com muito de
pessoal.

2
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Presentazione
Questo libro non ha alcuna pretesa, se non quella di raccogliere
alcuni pensieri, idee e riflessioni che ho fatto (e continuo a fare)
molte volte nella mia vita. Sono articoli, pensieri, testi che sembrano
magici e altri che sembrano privi di senso. Alcuni facile da capire,
altri, vi chiedo che siano letti col cuore, piuttosto che con la ragione.
Perché molto di ciò che scrivo, non è da intendersi nel senso della
ragione, ma deve essere sentito col cuore.
Ho cercato di seguire un ordine, una logica, anche se avrei potuto
organizzare

i

testi

in

un

modo

completamente

diverso.

Lo scopo principale di questo libro è di essere qualcosa di nuovo, di
diverso e, soprattutto, divertente. Qui potrete, quindi, trovare testi
scritti in tempi diversi, su argomenti diversi, e in un modo o in un
altro, sempre con un tanto di personale.

3
[Digitare il testo]

PARTE I ................................................................................................ 8
Momentos de reflexão/Momenti di riflessione ............................. 8
Mulher moderna, stress. Tema sempre atual/ Donna moderna,
stress. Tema sempre attuale ...................................................... 8
O Stress da Mulher Moderna ................................................. 8
Lo Stress della Donna Moderna............................................ 13
Sem assunto, ou: refletindo/ Sensa argomento, oppure:
riflettendo ................................................................................. 18
Sobre os sentidos das palavras. A psicologia, a física, a
espiritualidade. ..................................................................... 18
Sul senso delle parole. La psicologia, la fisica, la spiritualità.19
Sobre o tempo ...................................................................... 22
Riguardo al tempo ................................................................ 25
Visões: cérebro ou espiritualidade? ..................................... 29
Visioni: cervello o spiritualità?............................................. 30
Das oportunidades ............................................................... 32
Delle opportunità ................................................................. 32
Oportunidades I .................................................................... 32
Le Opportunità I ........................................................................ 33
Vontade de escrever. Um pouco sobre espiritualidade. ..... 33
Voglia di scrivere. Un po’ riguardo alla spiritualità.............. 34
Sono, sonho .......................................................................... 36
Sonno, sogno ........................................................................ 36
Família .................................................................................. 36
4
[Digitare il testo]

Famiglia................................................................................. 37
Da felicidade ......................................................................... 37
Della felicità .......................................................................... 38
Da importância do outro ...................................................... 38
Dell’importanza dell’altro ..................................................... 40
Refletindo sobre a busca (e o encontro) da metade da alma.42
Riflettendo circa la ricerca (e l’incontro) della metà dell’anima.
.............................................................................................. 43
Comer rezar amar. Ainda refletindo ..................................... 45
Mangia prega ama. Riflettendo ancora ............................... 48
O mar. (Um agosto em Celle Ligure) .................................... 49
Il mare. (Un agosto a Celle Ligure)........................................ 52
Cidade fantasiada ................................................................. 56
Città travestita ...................................................................... 56
Sobre a neve ......................................................................... 57
A rispetto della neve............................................................. 59
Sobre riscos e coragem/ Su rischi e coraggio ........................... 63
Não ter medo ! ..................................................................... 63
Non avere paura! .................................................................. 64
Sobre Envelhecer… ............................................................... 65
Rispetto all’invecchiamento ................................................. 71
Tomando um chima e refletindo .......................................... 78
Riflettendo mentre bevo un “chima” ................................... 81
Quando somos crianças, as coisas são tão mais simples! .... 85
5
[Digitare il testo]

Quando si è bambino, le cose sono così semplici! ............... 90
Tragédias, perdas, mortes precoces. Refletindo. ................. 95
Tragedie, perdite, morte premature. Riflettendo. ............... 98
PARTE II ........................................................................................... 103
Mudanças/ Cambiamenti ........................................................... 103
Mudanças. .......................................................................... 103
Cambiamenti ...................................................................... 106
Mudanças, novos ciclos. ..................................................... 108
Cambiamenti, nuovi cicli.................................................... 109
Mudanças I ......................................................................... 110
Cambiamenti I .................................................................... 111
Ainda mudanças. … refletindo com trechos de Clarice
Lispector ............................................................................. 113
Ancora cambiamenti: riflettendo con frammenti di Clarice
Lispector ............................................................................. 116
PARTE III.......................................................................................... 120
A Psicooncologia, a Psicossomática, os Cuidados Paliativos/ La
Psiconcologia, la Psicosomatica, le Cure Palliative ..................... 120
A vida .................................................................................. 120
La vita.................................................................................. 122
Dor. Reflexão depois de uma aula sobre o tema “dor”,
desenvolvida no Master de Cure Palliative al Termine della
Vita (Cuidados Paliativos no final da vida), em Milão. ....... 123
Dolore. Riflessione dopo una lezione sul tema “dolore”, svolta
al Master di Cure Palliative al Termine della Vita, a Milano125
6
[Digitare il testo]

Laringectomia e Espiritismo ............................................... 128
Laringectomia e Spiritismo ................................................. 131
Ele está com câncer!! ......................................................... 134
Egli ha il cancro! .................................................................. 138
O que é pior: ter câncer ou descobrir que alguém que
amamos tem câncer? ......................................................... 141
Cos’è peggiore: avere il cancro o scoprire che qualcuno a cui
amiamo ha il cancro?.......................................................... 145
Falando sobre perdas ......................................................... 149
Parlando di perdite ............................................................. 155
O Medo do Câncer e sua relação com os Aspectos Culturais
............................................................................................ 163
La paura del cancro e la sua relazione con gli aspetti culturali
............................................................................................ 166
Xiii, ele perdeu o apetite! E agora? ................................... 170
Xii, lui ha perso l’appetito! E ora?....................................... 175
Psicooncologia: uma vertente da Psicossomática .............. 181
Psiconcologia: un vertice della Psicosomatica ................... 185
Agradecimentos.............................................................................. 190
Ringraziamenti ................................................................................ 191

7
[Digitare il testo]

PARTE I
Momentos de reflexão/Momenti di riflessione
Mulher moderna, stress. Tema sempre atual/ Donna
moderna, stress. Tema sempre attuale

O Stress da Mulher Moderna

Revolução feminina. Mulheres lutando por igualdade, conquistando
espaços, cargos, direitos. Igualdade? Impossível. Pois, por mais que
tentássemos parecermos iguais, não podíamos deixar de lado um
fator fundamental: não somos homens, jamais seremos. Somos, sim,
mulheres.
Não podemos negar as inúmeras conquistas que tivemos com o
passar dos anos. Deixamos de ser “apenas” mulheres submissas, cujo
“único” dever era servir, servir, servir. Aos pais, ao marido, aos filhos.
O dever era de ser prendada, bem-dotada, educada. Era ser
obediente, submissa, vivendo sempre à sombra, embora buscando,
timidamente, um lugar ao sol. Mas, como seres humanos, isto não
nos bastava. Queríamos mais. Queríamos provar ao mundo, e a nós
mesmas, que éramos muito mais do que isto. Que tínhamos força,
inteligência, desejos. Que podíamos ser independentes, ter posições
8
[Digitare il testo]

de destaque. Ser chefes de família, empresárias, políticas, enfim. E
conseguimos, mas a que preço?
Tal qual os homens, nos tornamos trabalhadoras “workacholics”,
executivas, empresárias, empregadas, profissionais liberais. Ou seja,
ficamos “quase” como eles. Porém, não esquecemos de nossas
“outras” tarefas. Cada uma de nós é, acima de tudo, MULHER. Que
sofre cobranças sempre. Da sociedade, dos outros, de nós mesmas.
Afinal, executiva, empresária, profissional liberal. Isto não nos basta.
Precisamos de algo mais. E, juntamente com estes cargos, ainda
somos companheiras, esposas, mães, donas-de-casa. Por isto o
comentário: “Nos igualamos aos homens?” De certo modo sim, mas a
custo do que?
Bem, acredito que, na verdade, de uma maneira ou outra, os
ultrapassamos. A “carga” de trabalho é imensa. Jornada dupla, tripla.
O tempo voa, 24hs é pouco para “dar conta” de todos os papéis que
assumimos no momento em que fizemos esta escolha. Escolha por
um lugar maior ao sol. Somos mulheres modernas. Nos fizemos
assim, o mundo nos fez assim. Repletas de atividades, sempre
correndo, ás vezes temos a impressão de que até os momentos de
lazer tornam-se algo rígido, obrigatório e chato. Como se para viver,
para sobre-viver, fosse necessário, com o perdão da palavra, nos
“entupirmos” de coisas e mais coisas, tarefas e mais tarefas. E tudo
isto para quê?
9
[Digitare il testo]

Percebe-se que o grau de stress das mulheres, nos dias de hoje, é
bastante elevado. Stress que é desencadeado pelo dia-a-dia, pela
maneira de viver a vida, pelo modo como a encaramos. Stress físico,
orgânico, com sintomas como alteração do apetite, do sono,
gastrites, dores de cabeça, viroses, gripes, taquicardia, doenças
oportunistas e, às vezes, até problemas de saúde mais graves, como
enfarte, câncer, etc; e stress emocional, com sensações de
esgotamento, tristeza, ansiedade, depressão, pânico, impaciência,
etc.
Talvez esta necessidade de nos “sobrecarregarmos” desta maneira
seja uma forma que encontramos para nos defendermos, nos
protegermos. De nós mesmas. Pois assim, tão cheias de tarefas, não
nos sobra tempo para pensar. Para refletirmos sobre as coisas, para
olharmos para dentro de nós e nos conhecermos realmente. Com
nossos sonhos, desejos, sentimentos, re-sentimento. Com nossas
alegrias, mas também nossas tristezas, mágoas, raivas. Porém, este
não parecer se um bom método de proteção. Afinal, o corpo manda
seu recado. O que não está bom, de uma forma ou outra, sai. Não há
como impedir. Sendo assim, qual seria a solução? Abandonar tudo, e
ir para um retiro de monges? Jogar tudo para o alto? Pedir demissão
da árdua tarefa de ser três em uma? Bem, creio que nada tão radical
assim.

10
[Digitare il testo]

Talvez o primeiro passo seja reconhecermos que não somos super
mulheres. Ao menos não no sentido literal do termo. Somos super
sim, somos únicas e muito, muito especiais. Justamente por termos
falhas, sentimentos, por sermos “humanas” no mais belo sentido da
palavra. Mulher Maravilha, só aquela das histórias. E, cá entre nós, é
bem melhor que seja assim. O que precisamos, não é deixarmos o
trabalho, sermos menos mães, nem nos rebelarmos contra o mundo,
contra o sistema. É, sim, termos um tempo para nós. E que cada uma
possa organizar seu dia-a-dia, sua rotina, de modo que tenha
“sempre” um tempinho para si. Para VIVER no mais completo
sentido, para fazer as coisas que gosta, para dedicar-se ao seu bem
estar. Para ter um momento de lazer, de descanso, algum hobby.
Para fazer algo que lhe cause prazer. Para ouvir a si mesma e a seu
organismo. Mas não simplesmente ouvir, mas ouvir e compreender.
A correria do dia-a-dia nos mostra que não temos como nos
“livrarmos” do stress, ou daquilo que o gera. Mas temos, sim, como
lidar com ele, como administra-lo e, mesmo na sua presença,
podemos viver bem, sem que ele nos invada, nos atrapalhe. Como?
Da maneira citada anteriormente, ou seja, aprendendo a escutar,
tendo um tempo para si, realizando sonhos, fazendo o que se gosta.
Não se sobrecarregando tanto, permitindo-se dizer não. Aceitando
seus sentimentos, seus limites e, acima de tudo, nunca deixando de
lado o jeito “humano” de ser. Que o stress seja um impulso, um
11
[Digitare il testo]

incentivo na busca pela felicidade. Felicidade esta que está nas
pequenas coisas, no dia-a-dia e que, com a correria, nos passam
despercebidas. E que nunca percamos o grande orgulho que temos
de sermos mulheres. Seres racionais, porém sensíveis. Seres únicos,
mas que nunca deixarão de precisar dos outros, e vice-versa.
Homens, mulheres. Com suas semelhanças e diferenças, mas todos
especiais.

12
[Digitare il testo]

Lo Stress della Donna Moderna

Rivoluzione

femminile.

Donne

in

lotta

per

l'uguaglianza,

conquistando spazi, incarichi, diritti. Uguaglianza? Impossibile.
Perché, anche se abbiamo provato a diventare uguali, non potevamo
lasciare fuori un fattore cruciale: non siamo uomini, non lo saremo
mai. Noi siamo, sì, donne.
Non possiamo negare le molte conquiste che abbiamo avuto nel
corso degli anni. Non siamo più "solo" donne sottomesse, il cui "
unico " dovere doveva essere quello di servire, servire, servire. Ai
genitori, il marito, ai figli. Il dovere era di essere dotata, educata. Era
di essere obbediente, sottomesse, vivendo sempre all’ombra, mentre
cercavamo, timidamente, un posto al sole. Come esseri umani, però,
questo non era abbastanza per noi. Volevamo di più. Volevamo
poter dimostrare al mondo, e a noi stesse, che eravamo molto di più
di questo. Che avevamo la forza, l'intelligenza, i desideri. Che
potevamo essere indipendenti, avere posizioni di rilievo. Essere capi
di famiglie, imprenditrici, politici, qualunque cosa. E ce l’abbiamo
fatta, ma a che prezzo?
Proprio come gli uomini, siamo diventate operai " workacholics ",
esecutive, imprenditrici, impiegate, libere professioniste. Vale a dire,
siamo diventate "quasi" come loro. Tuttavia, non abbiamo
13
[Digitare il testo]

dimenticato i nostri "altri " compiti. Ciascuno di noi è, soprattutto,
DONNA. Che sono sempre sotto pressione. Sotto la pressione della
società, degli altri, di se stessi. Dopo di tutto, essere dirigente,
imprenditore, professionista non ci basta. Abbiamo bisogno di
qualcosa di più. E insieme a queste posizioni, siamo ancora
compagne, amiche, mogli, madri, casalinghe. Per questo motivo il
commento: "Siamo diventate uguagli uomini? " In un certo senso sì,
ma a costo di che cosa?
Beh, io credo che, in realtà, in un modo o nell'altro, gli abbiamo
superati. Il "peso" del lavoro è immenso. Giornate doppie, triple. Il
tempo vola, ventiquattro ore non è sufficiente per "prendersi cura" di
tutti i ruoli che abbiamo dovuto assumere, dal momento in cui
abbiamo fatto questa scelta. La scelta di un posto più grande al sole.
Noi siamo donne moderne. Siamo fatte così, il mondo ci ha rese così.
Brulicanti di attività, sempre di corsa, a volte abbiamo l'impressione
che anche il tempo libero è diventato un po’’rigido, obbligatorio e
noioso. Come se per vivere, per sopravvivere, sia necessario,
“riempirsi” di cose, compiti e attività. E tutto questo per cosa?
Si può notare che il grado di stress delle donne, nei giorni d’oggi, è
piuttosto alto. Lo stress è attivato giorno dopo giorno, dal modo di
vivere la vita, dal modo in cui la si guarda. Stress fisico, biologico, con
sintomi come alterazioni dell'appetito, del sonno, gastrite, mal di
testa, infezioni virali, influenza, tachicardia, malattie opportunistiche,
14
[Digitare il testo]

e qualche volta anche problemi di salute più gravi come infarto,
cancro, ecc, e lo stress emotivo, con sensazioni di stanchezza,
tristezza, ansia, depressione, panico, impazienza, ecc.
Può darsi che questa necessità di essere sempre "sovraccariche" sia
un modo che abbiamo trovato per difenderci, proteggerci. Da noi
stesse. Perché così, piene di attività, non abbiamo tempo per
pensare. Per riflettere sulle cose, per guardare dentro noi stessi e
conoscerci davvero. Con i nostri sogni, desideri, sentimenti,
risentimenti. Con le nostre gioie, ma anche i nostri dolori, sofferenze,
rabbia. Tuttavia, questo non mi sembra un buon metodo di
protezione. Dopo di tutto, il corpo invia il suo messaggio. Ciò che non
è buono, in un modo o nell’altro, verrà fuori. Non si può impedire.
Allora, quale sarebbe la soluzione? Lasciare tutto e andare in un
rifugio per i monaci? Buttare via tutto? Dimettersi dall’arduo compito
di essere tre in una? Beh, credo niente di così radicale.
Forse il primo passo sia riconoscere che non siamo “super donne”.
Almeno non nel senso letterale del termine. Siamo super sì, siamo
uniche e molto, molto speciale. Proprio perché abbiamo difetti,
sentimenti, perché siamo "umane" nel più bel senso della parola.
Wonder Woman, solo quella delle storie. E, qui fra noi, ammettiamo:
meglio che sia così. Ciò di cui abbiamo bisogno, non è lasciare il
lavoro, essere “meno madri”, neppure contro il mondo, contro il
sistema. È, sì, avere un momento per noi. E che ognuna possa
15
[Digitare il testo]

organizzare la sua vita giorno per giorno, la sua routine, in modo che
abbia "sempre" un po’ di tempo per se stessa. Per vivere nel senso
più pieno, per fare le cose che ama, per dedicarsi al proprio
benessere. Per avere un momento di svago, di riposo, qualche hobby.
Per fare qualcosa che le faccia piacere. Per ascoltare se stessa e il suo
corpo.

Ma

non

semplicemente

ascoltare,

ma

ascoltare

e

comprendere.
La corsa del giorno per giorno, ci mostra che non siamo in grado di
"sbarazzarsi" dello stress, o di ciò che lo genera. Ma noi possiamo
affrontarlo, gestirlo, e anche in sua presenza, possiamo vivere bene,
senza essere invasi, disturbati da lui. Come?
Nel modo di cui ho parlato sopra, vale a dire, imparando ad ascoltare,
prendere tempo per se stessi, realizzando i sogni, facendo quello che
amiamo. Non sovraccaricarsi tanto, permettendosi di dire di no.
Accettando i propri sentimenti, i suoi limiti e, soprattutto, non
lasciando mai andare il modo "umano" di essere. Che lo stress sia un
impulso, uno stimolo nella ricerca della felicità. Felicità questa che si
trova nelle piccole cose, nel giorno dopo giorno e che, con la corsa di
tutti i giorni, finisce per passare inosservata. E che non di perca mai il
grande orgoglio che abbiamo di essere donne. Esseri razionali,
comunque sensibili. Esseri unici, ma che non smetteranno mai di aver
bisogno degli altri, e viceversa. Uomini, donne, con le loro
somiglianze e differenze, ma tutti speciali.
16
[Digitare il testo]

17
[Digitare il testo]

Sem assunto, ou: refletindo/ Sensa argomento,
oppure: riflettendo

Sobre os sentidos das palavras. A psicologia, a física, a
espiritualidade.

Pois é. Hoje não tenho nenhuma idéia do que escrever. Sem assunto,
mas não seria justamente este o assunto? O que é, afinal, estar sem
assunto? Sem é igual a nada? Pensando bem, não é não. Nada é
nada, ou seja, já é alguma coisa! Que viagem, aliás, taí mais uma
palavra à qual pode-se dar vários sentidos. Sentidos, de sentir, de
entender. Realmente, nossa língua portuguesa nos apronta (e
aponta) cada uma! Refletindo, refletir, reflexo. Como assim? O que o
espelho tem a ver com reflexão, no sentido de… hum.. vejamos,
(olhemos?) pensar sobre o assunto, falar (refletir?) acerca de um
tema? E se a gente separar: re-flexão: seria flexionar-se (fazer flexão)
novamente? E reflete.. o que é flete? Realmente, tem muito pano pra
manga! (Ainda mais sendo verão, prefiro as blusinhas sem manga)
Toda esta confusão da nossa língua se torna ainda maior se junto
começarmos a pensar nos conceitos da física quântica… Tudo ao
mesmo tempo agora (Título de um disco dos Titãs- os caras são
18
[Digitare il testo]

sábios!). Tudo acontece, o tempo não existe, o que fazemos agora,
influencia o futuro (óbvio, quem não sabia disto?) e também
influencia o passado (Como assim? Ah, eu disse que era coisa de
arrepiar os cabelos!). E o poder que exercemos sobre as máquinas?
Tudo tem explicação. E não é só Freud que explica não. Einstein e
outros grandes pensadores também. E vira e mexe devem se revirar
nos túmulos (se é que ainda resta algo deles enterrado por aí. Acho
que eles estão é em um patamar muito mais elevado do que o nosso.
Mas isto a gente discute outra hora).. Ah! Tem também os tais
MEMES…Ih, é tanta coisa, tudo doido e fascinante ao mesmo tempo!
Física, Psicologia, Espiritualidade. Bota tudo junto num saco, mistura
bem. De repente bate no liquidificador e depois assa numa fôrma de
bolo. Embora não pareça, os ingredientes combinam sim entre si. E
garanto que dá coisa boa!
Bom apetite, ou melhor, bons pensamentos, boas reflexões, ah, sei
lá! Bom qualquer coisa!
Sul senso delle parole. La psicologia, la fisica, la spiritualità.

È beh. Oggi non ho nessuna idea di cosa scrivere. Sono senza
argomenti, ma non sarebbe proprio questo l’argomento? Che cos’è,
dopo di tutto, essere senza argomenti? Senza è uguale a niente? Se
ci pensiamo bene, no, non lo è. Niente è niente, cioè, si tratta già di
19
[Digitare il testo]

qualcosa! Che viaggio, in effetti, ecco un'altra parola a cui si può dare
sensi diversi. Sensi, nel senso di sentire, di capire. Davvero, la nostra
lingua portoghese ci fa tanti scherzi! Riflettendo, riflettere,
riflessione. In che senso? Che cosa ha a che fare lo specchio con
riflessione, nel senso di, vediamo, (guardare?) pensare su un tema,
parlare (riflettere?) su un argomento? E se proviamo a separare: riflessione: sarebbe “flessionarsi” (fare flessione) un’altra volta? E
riflette ri-flette. Che cosa vuol dire “flette”? Veramente, c’è “molta
stoffa per manica”1! Hanno(Soprattutto essendo estate, preferisco le
camicette senza maniche)
Tutta questa confusione della nostra lingua diventa ancora più
grande se si comincia a pensare ai concetti della Fisica Quantica.
Tutto al tempo stesso adesso (Titolo di un disco dei Titãs- quelli
ragazzi sono saggi!). Tutto succede, il tempo non esiste, quello che
facciamo ora influenza il futuro (ovvio, chi non lo sapeva?) e influenza
anche il passato. (Come mai)? Ah, avevo detto che era un cosa da “
far rizzare i capelli"! E il potere ce esercitiamo sulle macchine? Per
tutto c’è una spiegazione. E non è solo Freud che lo spiega. Anche
Einstein e altri grandi pensatori. E ogni tanto devono girarsi e rigirarsi
nelle loro bare (nel caso ci sia ancora qualcosa di loro da qualche
parte sotto terra). Io particolarmente penso che essi siano in un

1

“Ter muito pano pra manga”: espressione utilizzata quando un argomento
porta con se molto da parlare, da discutere.

20
[Digitare il testo]

livello molto più evoluto rispetto al nostro. Ma su quest’argomento
discuteremo in un altro momento. Ah! Ci sono anche i “MEMES”…Ih,
sono tante cose, tutto matto e al tempo stesso così affascinante!
Fisica, Psicologia, Spiritualità. Metti tutto in una borsa, mescola bene.
Magari metti nel frullatore, e poi cuoce in una forma per le torte.
Anche se non sembra, gli ingredienti stanno bene insieme. E vi
garantisco, il risultato è buonissimo!
Buon appetito, voglio dire, buoni pensieri, buone riflessioni, infine,
buon tutto, “buon” qualunque cosa!

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[Digitare il testo]

Sobre o tempo

Quem é este ser tão poderoso chamado tempo? Por que nós, da
sociedade ocidental, nos submetemos a ele de tal forma, que muitas
vezes parece que estamos vivos só por obrigação? Para cumprir uma
tarefa onde, em vários momentos, o que menos importa é o
“prazer”? Deve ser mesmo poderoso o “Sr. Tempo”. E cada vez seu
poder aumenta mais.
O tempo está acelerando, o mundo parece girar mais rápido. Hoje,
tudo já virou ontem. E o amanhã? Ora, o amanhã nunca chega. E
quando chega, já passou.
Hoje em dia, as transformações ocorrem em questão de milésimos
de segundos. E, nesta rapidez toda, também nós sentimos a
necessidade de sermos “rápidos”. Viver tudo ao mesmo tempo, com
intensidade, a mil quilômetros por hora. Espera aí, esta história eu já
ouvi antes.
Não era justamente a “velocidade”, o “viver dez anos a mil ao invés
de mil anos a dez”, o que “inspirava” a “Juventude Transviada”?
James Dean, sexo, drogas, rock and roll. Viver o mito. Morte? O que
importava! O tempo (sim, já naquela época) passava rápido, tinha
que “curtir”. (E quanto jovem morreu sem nem mesmo dar-se conta
22
[Digitare il testo]

de que a vida é muito mais do que um copo de cerveja!). Bem,
voltando ao fato.
O tempo acelerado vem nos obrigando a sermos mais “dinâmicos”, a
nos adaptarmos à realidade que aí está. Quem não estiver disposto a
acompanhá-lo, corre sério risco de se tornar espécie em extinção.
Milhões, trilhões de mudanças vêm ocorrendo, sem nos darmos
conta da “missa a metade”, mas está por aí. Como já dizia Janis
Joplin, “If you got a today, you don’t need a tomorrow. Tomorrow
never happens”. O que existe, afinal? O agora? Não, o agora não é
mais agora. Já passou. Confuso, não?
Às vezes me ponho a pensar a respeito deste que chamei de “Senhor
Tempo”. Ô carinha com voz de comando! Ele consegue nos deixar
ansiosos, parece parar, quando temos algo para realizar. Se
esperamos por alguém, ele transforma cada segundo em gotas de
eternidade. Nos momentos de maior prazer, ele acelera seus
ponteiros, num jogo perverso, num típico papel de estraga prazeres.
Mas é verdade que ele também nos ajuda. Porque mesmo aquelas
coisas que são demoradas, ele faz acabarem. E aquilo que queremos
que dure mais, ele deixa uma pontinha de esperança de que possa vir
a ocorrer de novo. Ser engraçado, este “Sr. Tempo”. Ele controla
nossas ansiedades, expectativas, nervosismo, alegrias, tristezas.
Somos mais vulneráveis a ele do que podemos imaginar. Às vezes
23
[Digitare il testo]

parece que “não vai dar tempo”. Outras, que o tempo “simplesmente
parou”.
Nunca, no decorrer da sua vida, num daqueles típicos dias de correcorre, você deu uma parada para pensar? Pensar no motivo de tanta
ansiedade, nesta necessidade de fazer “tudo ao mesmo tempo
agora”, deixando de lado, muitas vezes, sua própria singularidade?
Você já se deu conta de como é controlado por uma “força invisível”
chamada tempo? Provavelmente já. E você lembra de alguma vez ter
delegado a “ele” (o tempo) tal poder? E se você resolvesse viver cada
momento “bem”, ao invés de “atropelar tudo”. Que conseqüências
isto traria para sua vida?
Como eu sempre digo: “Sem stress!” Somos, sim, escravos do tempo.
Mas podemos tentar um acordo com o “dito cujo”. Que ele nos dê
um pouco de liberdade para vivermos nossas vidas,.cada momento.
Pois o tempo, além de poderoso, é valioso. Precioso demais, para
simplesmente “deixá-lo passar”.
Não é viver dez anos a mil, mas também não é “laissez faire, laissez
passer”. Nem oito, nem oitenta. Só não dá é pra ficar passivo demais
diante desta “outorgação temporal”. Quer saber? Construa você
mesmo o seu próprio tempo. Lembre do ontem, pense no amanhã,
mas VIVA o hoje, e CARPE DIEM!

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[Digitare il testo]

Riguardo al tempo

Chi è questo “Essere” così potente chiamato “tempo”? Perché noi,
della società occidentale, siamo così sottomessi a lui che, tante volte,
ci sembra di essere vivi semplicemente per obbligo? Siamo vivi per
compiere un dovere dove, in tanti momenti, quello che meno
importa è il “piacere”? Deve essere davvero potente il “Signor
Tempo”. E ad agoni giorno il suo potere cresce ancora di più.
Il tempo sta accelerando, il mondo sembra che giri più veloce. Oggi,
tutto è già diventato ieri. E il domani? Il domani non arriva mai. E
quando arriva, è già passato.
Oggigiorno, le trasformazioni avvengono in pochi millisecondi. E, in
tutta questa fretta, sentiamo anche noi il bisogno di essere "veloci".
Bisogno di vivere tutto allo stesso tempo, con intensità, a un migliaio
di chilometri l'ora. Aspetta, ho già sentito questa storia
Non era proprio la "velocità", il "vivere dieci anni a mille invece di
mille anni a dieci", che ha"ispirato" la "Gioventù Ribelle"? James
Dean, sesso, droghe, rock and roll. Vivere il mito. Morte? Che
importava! Il tempo (sì, anche allora) passava in fretta, bisognava
“goderselo” (E quanti giovani sono morti senza nemmeno rendersi
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[Digitare il testo]

conto che la vita è molto più di un bicchiere di birra!). Bene, torniamo
al fatto.
Il tempo accelerato ci costringe a essere più "dinamici", per adattarsi
alla realtà che c'è. Chiunque non sia disposto ad accompagnarlo,
corre il rischio di diventare specie in via di estinzione. Milioni, miliardi
di cambiamenti si sono verificati, senza che ci rendessimo conto della
"messa la metà”.2, ma c'è. Come Janis Joplin, una volta ha detto: " “If
you got a today, you don’t need a tomorrow. Tomorrow never
happens”. Che cosa c'è, in ogni caso? L' adesso? No, L'adesso non c'è
più ormai. È passato. Che confusione, no?
A volte mi metto a pensare a questo che ho chiamato "Signore del
Tempo". Ô ragazzo con comando vocale! Lui è capace di lasciarci
ansiosi, sembra fermarsi quando abbiamo qualcosa da realizzare. Se
aspettiamo qualcuno, lui trasforma ogni secondo in gocce di eternità.
Nei momenti di piacere, accelera le sue lancette in un gioco perverso,
svolgendo un tipico ruolo di guastafeste. Ma è vero che ci aiuta
anche. Perché anche quelle cose che richiedono molto tempo, egli ci
fa finire. E per quello che vogliamo che duri più a lungo, ci lascia un
debole barlume di speranza che possa accadere di nuovo. Essere
divertente, questo "Signor Tempo". Esso controlla le nostre ansie, le
2

Senza sapere “della messa la metà” (da missa a metade): espressione
idiomatica utilizzata quando uno sa veramente poco su un argomento, che
c’è ancora tanto da imparare!

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aspettative, nervosismo, gioie, dolori. Siamo più vulnerabili a esso di
quanto possiamo immaginare. A volte sembra che "non ci sarà
tempo." Altre, che il tempo "semplicemente si è fermato."
Mai nel corso della sua vita, in una di quelle giornate caotiche, ti sei
preso una pausa per pensare? Riflettere sul perché di tanta ansia, su
questo bisogno di fare "tutto adesso, allo stesso tempo", lasciando da
parte molte volte la tua singolarità? Ti sei mai reso conto di quanto
sei controllato da una "forza invisibile" chiamata tempo?
Probabilmente sì. E ti ricordi di aver mai delegato a "egli" (il tempo)
tale potere? E se avete deciso di vivere ogni momento "bene" invece
di "Passar sopra, travolgere tutto”. Quali conseguenze ciò avrebbe
portato alla tua vita?
Come dico sempre: "No stress"! Siamo, è vero, schiavi del tempo. Ma
possiamo tentare di fare un accordo con il "miscredente". Che egli
possa darci un po’ di libertà per vivere le nostre vite, ogni momento.
Perché il tempo, oltre ad essere potente, è prezioso. Troppo prezioso
per semplicemente "lasciarlo andare".
Non è vivere "dieci anni come se fossero mille, ma neanche “laissez
faire, laissez passer”. Né otto, né ottanta. Quello che non si può è
restare troppo pacifici davanti a questa “sovvenzione temporale”. Sai
una cosa? Costruisca tu stesso il tuo tempo. Ricordati dello ieri, pensa
nel domani, ma VIVA l’oggi e CARPE DIEM!
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Visões: cérebro ou espiritualidade?

Estes dias estive pensando no quanto o nosso cérebro é capaz de
coisas loucas e a me dar conta de que nem sempre o que a gente vê é
aquilo que é, e que muitas vezes nosso cérebro é capaz de criar a
imagem que desejamos enxergar, ou que temos registrada, talvez,
em nosso subconsciente. A quantidade de gente conhecida que vejo
caminhando pelas ruas de Milão é uma coisa impressionanate! Já vi
amigas, amigos, pacientes (inclusive já falecidas, pensa só!),
familiares. A coisa chega a ser engraçada, e faz com que eu me dê
conta do quanto estas pessoas ocupam meus pensamentos e, por
que não dizer, meu coração. Certamente são pessoas que estão (ou
estiveram) na minha vida por algum motivo e não é à toa que o
cérebro comete estas "loucuradas". Agora, pensa que piração, como
o pensamento pode "viajar"! E por que exatamente "estas" pessoas?
Porque se parecem com as que vi passar? Ou porque há uma certa
sincronicidade em todos os fatos da vida? E não seria possivel que, se
uma pessoa está em sintonia com a outra (na mesma vibração), seja
capaz de, com a força do pensamento, progetar-se em outra figura,
de modo que assim a outra possa lembrar dela, ou pensar nela,
naquele

exato

momento?

Complicado?? Ah, quem me conhece sabe que eu viajo nessas
coisas!! Bem, não vou revelar quem eu já vi por aqui. Se alguém se
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[Digitare il testo]

identificar com isto, pode ter certeza de que é uma das pessoas que
enxerguei.E, se achar que "eu, nada a ver", bem, pode ser que estejas
redondamente enganado!

Visioni: cervello o spiritualità?

In questi giorni ho riflettuto su come il nostro cervello è capace di
cose assurde e mi sono resa conto che non sempre ciò che si vede è
quello che è, e che spesso il nostro cervello è in grado di creare
l'immagine che si desidera vedere, o che abbiamo registrato, forse
nel nostro subconscio.
Il numero di persone conosciute che vedo camminando per le strade
di Milano è una cosa impressionante! Ho già visto amiche, amici,
pazienti (inclusi già deceduti, provate ad immaginare!), famigliari. La
cosa arriva ad essere divertente, e mi fa capire quanto queste
persone occupano i miei pensieri e, perché non dirlo, il mio cuore .
Certamente sono persone che sono (o erano) nella mia vita per
qualche motivo e non c'è da meravigliarsi che il cervello commetta
queste"pazzie" .
Ora, pensa che pazzia, come il pensiero può "viaggiare"! E perché
sono esattamente "queste" le persone? Perché assomigliano a quelli
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[Digitare il testo]

che ho visto passare? O perché c'è una certa sincronicità in tutti i fatti
della vita? E non sarebbe possibile che se una persona è in sintonia
con l'altra (nella stessa vibrazione), sia in grado di, con la forza del
pensiero, progettarsi in un'altra figura così da poter fare che l'altro le
possa ricordare, o pensare a lei proprio in quel momento?
Complicato? Ah, chi mi conosce sa che io viaggio in queste cose! Beh,
non rivelerò chi ho visto in giro qui. Se qualcuno identifica con
questo, può essere sicuro di essere una delle persone che ho visto. E
se pensi che "io, nulla a che vedere", bene, può essere tu stia
sbagliando di grosso!

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Das oportunidades

A vida nos presenteia com infinitas possibilidades de sermos felizes,
mas às vezes estamos tão preocupados em mudar aquilo que não dà
pra ser mudado, que acabamos deixando que tais oportunidades
escorram pelas nossas mãos.

Delle opportunità

La vita ci offre infinite possibilità di essere felice, ma a volte siamo
così preoccupati in cambiare ciò che non può essere cambiato, che
finiamo per lasciare che le opportunità scappino tra le nostre mani.

Oportunidades I

Tem vezes em que deixamos uma oportunidade passar e, enquanto
perdemos tempo nos lamentando por causa disto, acabamos por
também perder aquela mais nova e bela oportunidade, que nos olha
sorrateira da janela.

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[Digitare il testo]

Le Opportunità I

Ci sono volte in cui lasciamo andare una opportunità e, mentre
stiamo lì, a perdere il tempo rimpiangendola, finiamo per perdere
anche quella nuova e ancora più bella opportunità, che ci guarda
"furtiva" dalla finestra!

Vontade de escrever. Um pouco sobre espiritualidade.

Por que será que somos sempre obrigados a colocar um título no que
escrevemos, ou no que iremos escrever? Desde os tempos da escola
era assim. A pior parte da redação, era quando chegava a hora de dar
um título para a nossa história. Momento de ser criativo, ou
simplesmente banal? Comum ou revolucionàrio? Bem, o tema do
blog hoje é tudo e nada ou, como na musica dos Titãs "tudo ao
mesmo tempo agora”. Em todos os sentidos. Primavera, inverno,
primavera. Neve no final de semana (em muitos lugares), frio e
chuva, oito graus. Segunda e terça de sol, dezoito, vinte graus. Segue
o Master, semana com várias atividades online, perguntas sobre
espiritualidade, o que é, o que pensamos sobre, como definimos.
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[Digitare il testo]

Para mim, “Espiritualidade é a capacidade de transcender, de compreender
o ser humano como um ser dvino, de acreditar em uma força maior (Deus),
de acreditar que cada um de nós possua uma missão, uma tarefa a cumprir
nesta vida, e que nada acontece por acaso. Espiritualidade é a capacidade
de resiliência, é ter uma visão de mundo que nos ajude a crescer e a nos
tornarmos pessoas melhores, é fé, é religião, mas vai além de tudo isto, é
não apenas a busca por respostas, mas é o entendimento e a aceitação da
vida como sagrada e divina”. E a vida? A vida… a vida é cada momento,

é o que a gente escolhe, é a felicidade que renasce a cada instante!
Vou lá!

Voglia di scrivere. Un po’ riguardo alla spiritualità.

Perché siamo sempre costretti a mettere un titolo in quello che
scriviamo, o che scriveremmo? Sin dai tempi della scuola era così . La
parte peggiore del saggio, era quando è arrivato il momento di dare
un titolo alla nostra storia Momento per essere creativi, o
semplicemente banale? Comune o rivoluzionario? Bene, il tema del
blog di oggi è tutto e niente, o, come nella musica di Titãs, "tutto al
tempo stesso ora". In tutti i modi. Primavera, inverno, primavera.
Neve nel fine settimana (in molti posti), il freddo e la pioggia, otto
gradi. Lunedì e Martedì il sole, diciotto, venti gradi. Segue il Master,
settimana con diverse attività online, domande circa la spiritualità,
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[Digitare il testo]

che cos' è, ciò che pensiamo a riguardo, come la definiamo. Per me,
“Spiritualità è la capacità di trascendere, di comprendere l’essere umano
come un essere divino, di credere in una forza maggiore (Dio), di credere che
ognuno di noi abbia una missione, un compito da fare in questa vita, e che
niente succede per caso. Spiritualità è la capacità di resilienza, è avere una
visione di mondo che ci aiuti a crescere e a diventare persone migliori, è fede,
è religione, ma va oltre a tutto questo, è non solo la ricerca di risposte, ma è
la comprensione e l’accettazione della vita come sacra e divina ”. E la vita?

La vita é ogni momento, è ciò che ognuno di noi sceglie, è la felicità
che rinasce ad ogni istante! Ora vado!

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[Digitare il testo]

Sono, sonho

Enquanto nosso corpo dorme, nosso espírito viaja. Durante o sono é
que acontecem os reencontros, com quem já partiu, com quem está
longe, e muitas vezes as lembranças dos sonhos nada mais são do
que pequenos fragmentos daquilo que vivemos em espírito.

Sonno, sogno

Mentre il nostro corpo dorme, il nostro spirito viaggia. Durante il
sonno succedono i rincontri, con quelli che si sono andati, con quelli
che sono lontani, e molte volte i ricordi dei sogni non sono che piccoli
frammenti di ciò che abbiamo vissuto in spirito.

Família
Nossa família é nosso porto seguro e, quando o amor é verdadeiro,
não existem distâncias. Longe é um lugar que não existe, já dizia o
poeta. Com o pensamento, o espírito e o coração, a gente pode ir
para onde quiser, sem barreiras, sem limite de distância ou tempo.

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[Digitare il testo]

Famiglia

La nostra famiglia è il nostro rifugio, e quando l’amore è vero, non ci
sono distanze. Lontano è un luogo che non c’è, già diceva il poeta.
Con il pensiero, con lo spirito e con l’anima, ci si può andare dove si
vuole, senza nessuna barriera, senza limiti di distanza o tempo.

Da felicidade
Tem coisa melhor do que acordar todas as manhãs ao lado de quem
a gente ama, e ter a certeza de que o futuro, assim como o presente,
é um reservatório cheio de amor, saúde e felicidade? Por isto que,
todas as noites e todas as manhãs, agradeço a Deus pelas
oportunidades que ELE me ofereceu, e por tudo aquilo que Ele me
ajudou a conquistar!

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[Digitare il testo]

Della felicità
C’è cosa migliore che svegliarsi tutte le mattine accanto alla persona
che ami, ed essere sicuri che il futuro, come il presente, è un
serbatoio pieno d’amore, salute e felicità? Per questo motivo, ogni
sera e ogni mattina, ringrazio Dio per le opportunità che mi ha
offerto, e per tutto quello che mi ha aiutato a conquistare!

Da importância do outro

Certa vez, li que os amigos são como anjos, e isto me fez lembrar ou
outro texto, que dizia que todos somos anjos de uma única asa, ou
seja, precisamos do outro para poder voar. Mas o que significa
realmente precisar do outro
Há muitos anos, quanto estávamos em Ouro Preto, um escoteiro me
deu de presente uma folha de casderno com alluma de suas poesias
e reflexões. Uma delas, nunca mais esqueci. Ele dizia que “até para
sermos sós dependemos dos outros. Porque se não fossem os outros,
não seríamos sós. Seríamos únicos”.

E isto me faz pensar: o que

seria da nossa vida, sem a presença do outro? De um “outro” que nos
faça sorrir, que nos ensine a amar, que nos permita cuidar e sermos
cuidados? Sem aquele outro que nos critica e aquele que nos consola
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[Digitare il testo]

(Que muitas vezes é o mesmo)? Que vantagem há em ser narcisita
até o ponto de não precisar do outro para nada, absolutamente nada
Admiro as pessoas que se consideram 100% indipendentes, que
repetem todo o tempo, per quem quer e pode ouvir, que “se
bastam”. Que se bastam por si mesmas. Eu não . Eu não me basto, e
acho que nem quero. Eu dependo sim do outro. Dependo da
amizade, dependo do amor, dependo da presença constante do
outro, mesmo que esta presença esteja nos meus sonhos, nos meus
pensamentos. Dependo de um ser que me guia, que me acompanha
na trajetória da minha vida, e que alguns chamam “anjo da guarda”.
Não me entendam mal, não falo de uma dependência que leva ao
vício, mas uma dependência saudável, que nos faz tornarmos quem
realmente

somos.

Concordo

que

seja

importante,

fundamental, caminhar com as próprias pernas!

isto

é,

Mas sozinhos?

Nunca!
Na caminhada da vida, levamos sempre alguma coisa dentro de nós.
Levamos coisas, lugares, pessoas, recordações, pensamentos, e estes
nos acompanham para sempre. Sendo assim, nunca estamos sós. E
eu digo: ainda bem!

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[Digitare il testo]

Dell’importanza dell’altro

Certa volta ho letto che gli amici sono come angeli, e mi sono pena
ricordata di un altro testo, che diceva che tutti siamo angeli di
un’unica alla o sia, che abbiamo bisogno dell’altro per poter volare. E
cosa significa davvero aver bisogno del altro?
Tanti anni fa, quando eravamo a Ouro Preto, uno scout mi ha
regalato un foglio di quaderno con alcune delle sue poesie e
riflessioni. Una di quelle, non ho mai dimenticata. Egli diceva che
anche per essere soli dipendiamo degli altri. Perché se non ci fossero
gli altri, non saremmo soli, ma unici. E questo mi fa pensare: Che cosa
sarebbe della nostra vita, senza la presenza dell’altro? Di un “altro”
che ci faccia sorridere, che c’insegne ad amare, che ci permetta
prendersi cura ed essere curato? Senza quell’altro che ci critica e
quello che ci consola? (Che molte volte sono gli stessi). Che vantaggio
c’è in essere narcisista fino al punto di non aver bisogno del altro per
niente, assolutamente niente?
Ammiro le persone che si considerano 100% indipendenti, che
ripetono tutto il tempo, per chi vuole e può sentire, che si bastano.
Che si bastano per se stessi. Io no. Io non mi basto, e penso che
neanche voglia. Io dipendo sì dell’altro. Dipendo dell’amicizia,
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[Digitare il testo]

dipendo dell’amore, dipendo della presenza costante dell’altro,
anche se questa presenza è nei miei sogni, nei miei pensieri. Dipendo
di un essere che mi guida, che mi accompagna durante la traiettoria
della mia vita, e che alcuni chiamano angelo custode.
Non capirmi male, non parlo di una dipendenza che ci rimette al vizio,
ma una dipendenza salutare, che ci fa diventare quello che siamo
davvero. Sono d’accordo che sia importante, cioè, fondamentale,
camminare con le proprie gambe. Ma da solo? Mai!
Nella camminata della vita, portiamo sempre qualcosa dentro di noi.
Portiamo cose, luoghi, persone, ricordi, sogni, pensieri, e questi, ci
accompagnano sempre. Essendo così, mai siamo soli. Ed io dico: per
fortuna!

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[Digitare il testo]

Refletindo sobre a busca (e o encontro) da metade da alma.

Eu sempre ouvi falar que, geralmente, no amor, na busca pela nossa
“metade da alma”, tendemos, consciente ou inconscientemente a
nos aproximarmos, no caso de nós mulheres, a um homem que tenha
características semelhantes ao nosso pai. E isto não é uma escolha
consciente. Isto, eu sei. E acredito que é uma escolha do coração e
que ocorre não apenas porque, como dizem alguns psicanalistas,
buscamos a figura “do pai”, no caso das mulheres, ou “da mãe”, no
caso dos homens. Penso que, na verdade, Deus colocou no nosso
verdadeiro amor características que para nós são “de casa”,
justamente para facilitar o nosso encontro e o nosso entendimento
de almas.
Como muitos bem sabem, eu não convivi com meu pai, visto que ele
desencarnou antes do meu nascimento. Mas isto não quer dizer que
não tive um pai. Tive, sim, vários pais. E estive observando como o
Stefano se parece um pouco com cada um…
* Ele é um apaixonado de mùsica clàssica, adora ir a
concertos e vive debochando, fazendo piadinhas, como o tio Ruben;
* Quando bebe alguma coisa, sempre deixa um restinho na
taça, como o tio Waldyr, além de ser muito meticuloso. (O tio era
assim!)
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[Digitare il testo]

* Como o tio Chico, é muito organizado, tem a casa cheia de
“provisoes” e, quando assiste tv, fica mudando de canal, olhando
todos os telejornais existentes. (E assistindo umas 5 vezes a mesma
notícia)- Lembro que quando eu era menor e ia na casa do tio, não
entendia por que ele ficava vendo vários jornais se era tudo a mesma
coisa- hehehe
* Como o tio Paulo, adora reunir os amigos, adora estar com
as pessoas, e adora cozinhar. (E faz pratos maravilhosos)
* Como o tio Pedrinho, é muito presente, valoriza a família e
os amigos como ninguém, e está sempre disposto a ajudar.
Então, Deus fez ou não de propósito?
Eu, só tenho uma coisa a dizer: Obrigada! Obrigada pela família
maravilhosa onde me fizeste nascer, crescer, etc… e obrigada pela
doce alma que colocaste ao meu lado, para eu dar continuidade à
minha missão e com quem, futuramente, construirei uma nova
família, que na verdade não será nova, mas mais um ramo desta
árvore chamada vida!

Riflettendo circa la ricerca (e l’incontro) della metà dell’anima.

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[Digitare il testo]

Io ho sempre sentito parlare che, di solito, nell’amore, nella ricerca
della metà dell’anima, abbiamo la tendenza, sia cosciente sia
incosciente, ad avvicinarci, nel caso di noi donne, a un uomo che
abbia delle caratteristiche simili al nostro padre. E questa non è una
scelta cosciente, lo so. E credo che sia una scelta di cuore, e che non
succede solo perché, come dicono alcuni psicanalisti, cerchiamo la
figura del padre (noi donne), o della madre (gli uomini). Penso che, in
verità, Dio abbia “messo” nel nostro vero amore caratteristiche che
per noi sono”di casa”, per così facilitare nostro incontro e la nostra
capienza di anime.
Come molto lo sanno già, io non ho convissuto con mio padre, purché
lui sia disincarnato prima della mia nascita. Questo però non vuol dire
che non ho avuto un padre. Anzi, ne ho avute varie! E ho osservato
che Stefano assomiglia un po’ con ognuno di loro.
* Lui è un innamorato della musica classica, gli piace molto
andare ai concerti e sta sempre facendo qualche scherzo, come lo zio
Ruben;
* Quando beve qualcosa, lascia sempre un po’ nella tazza,
come lo zio Waldyr, ed è anche molto meticoloso (Lo zio Waldyr era
così.)
* Come lo zio Chico, é molto organizzato, possiede la casa
piena di “provvisioni” e, quando guarda la tv, cambia sempre il
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[Digitare il testo]

canale, e guarda tutti i tele-giornali che ci sono. (Guarda circa cinque
volte le stesse notizie, e mi ricordo che, da piccola, quando andavo da
zio Chico, non riuscivo a capire perché lui guardava vari telegiornali,
se le notizie erano sempre le stesse!)
* Come lo zio Paulo, gli piace riunire gli amici, stare con le
persone, e ama cucinare (E fa dei piati divini!)
* Come lo zio Pedrinho, è molto presente, valorizza la
famiglia e gli amici come nessuno lo fa, ed è sempre disponibile ad
aiutare.
Allora, Dio ha o no fatto apposta?
Ho solo una cosa da dire: grazie! Grazie della famiglia meravigliosa
dove mi ha fatto nascere, crescere, ecc e grazie della dolce anima che
ha messo al mio fianco, per che io potessi dare continuità alla mia
missione e con chi, nel futuro, costruirò una nuova famiglia, che in
realtà non sarà nuova, ma un ramo in più di quest’albero chiamato
vita!

Comer rezar amar. Ainda refletindo
Mais uma vez estava pensando naquele livro, nas suas mensagens, e
no que, por exemplo, este título pode significar, ou melhor, como
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[Digitare il testo]

pode ser interpretado, visto que acredito que cada um dá um sentido
próprio e particular a tudo aquilo que faz, que lê, que vive.
Antes de tudo, me veio em mente a diferença de tradução entre o
português e o italiano. Em português, o livro (e também o filme) se
intitula: Comer, rezar, amar. Assim mesmo, com os verbos no
infinitivo. Já em italiano, é : Come, reza, ama. Um tempo verbal
diferente, que quase faz pensar a uma imposição… Hum… será que os
italianos se encontram em um momento de suas vidas tão cheio de
estress, que tais “prazeres” (Pra não dizer “deveres”) devem ser
“lidos” como deveres, obrigações?
Fica a observação, porém, o que eu queria mesmo comentar, era que
estes 3 “verbos” (sejam no infinitivo ou não), significam, acima de
tudo, CUIDAR. Cuidar de si. Porque refletem, a meu ver, o “cuidado
integral”. Cuidar do corpo (comer), da psiche (amar), da alma (rezar).
Não sei se todos que leram o livro o interpretaram desta forma, nem
se foram tocados do mesmo jeito que eu, mas ele reflete um pouco a
minha filosofia de vida, valores fundamentais. O amor, a fé, e
também o físico, porque, cá entre nós, ele também é importante, e
ninguém vive de luz. Ao menos, não “só” de luz.
Além disso, o livro fala de escolhas, de mudanças, de tomada de
decisões. De coragem, de vida, e volto a bater na mesma tecla: a meu
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[Digitare il testo]

ver, tudo isto tem a ver com o CUIDAR. Com o SE AMAR. Então
pergunto: e tu, tens te amado o suficiente?

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[Digitare il testo]

Mangia prega ama. Riflettendo ancora
Una volta ancora stavo pensando a quel libro, nei suoi messaggi e in
cosa, per esempio, questo titolo potrebbe significare, o meglio, come
potrebbe essere interpretato, poiché credo che ognuno di noi dia un
senso proprio e particolare a tutto ciò che fa, legge e vive.
Prima di tutto, mi è venuta in mente la differenza di traduzione fra il
portoghese e l’italiano. In portoghese, il libro (e anche il film)
s’intitola: Mangiare, pregare, amare. Proprio così, con i verbi
nell’infinito, mentre in italiano, è: Mangia, prega, ama. Un tempo
verbale diverso, che ci fa pensare quasi a un’imposizione. Hum… sarà
perché gli italiani si trovano in un momento delle loro vite così piena
di stress, che questi “piaceri” (per non dire “doveri”) devono essere
letti come dei doveri, delle obbligazioni?
Resta l’osservazione, comunque, quello che volevo davvero
commentare, era che questi tre verbi (siano nell’infinito oppure no)
significano, innanzitutto, PRENDERSI CURA. Prendersi cura di sé.
Perche riflettono, secondo me, il “prendersi cura nella totalità”… la
cura del corpo (mangiare), della psiche (amare), dell’anima
(pregare)… Non so se tutti quelli che hanno letto il libro l’hanno
interpretato nella stessa forma, neanche se sono stati “colpiti” nello
stesso modo in cui è successo a me, però, egli riflette un po’ la mia
filosofia di vita, valori fondamentali. L’amore, la fede, e anche il
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[Digitare il testo]

fisico, perché, qui fra noi, anche questo è importante, nessuno vive di
luce. Almeno, non “solo” di luce.
Oltre ciò, il libro parla di scelte, di cambiamenti, di presa di decisioni.
Di coraggio, di vita, e torno a “battere” nello stesso tasto: secondo
me, tutto ciò vuol dire CURARE, vuol dire AMARSI. Allora, faccio una
domanda: e tu, ti ami abbastanza?

O mar. (Um agosto em Celle Ligure)

Este final de semana em Celle Ligure me fez refletir sobre algumas
coisas, e vivere experiências incríveis, que compartilho aqui.
Sempre fui apaixonada pelo mar, mas nunca tinha imaginado que
“ele” pudesse me fazer tanta falta. O mar que, quando morava no
Brasil, não via seguido, mas apenas durante o verão ou em um ou
outro feriado.
Mais de uma pessoa me disse que dou filha de “Iemanjá”, e acho
que têm razão. Porque o mar, o mar me deixa fascinada, me
transmite paz, uma energia muito especial. E me dei conta de que,
quando falo de mar, me refiro especialmente ao oceano. A
diferença? Muitas. A profundidade, mas não me refiro à

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[Digitare il testo]

profundidade das águas, mas à profundidade na qual age em mim, na
minha alma.
No instante exato em que eu vi o mar, ali na Liguria, da janela do
carro, meus olhos se encheram de lágrimas. E foi difícil, muito difícil
segurar a emoção. Eu nunca teria imaginado que a visão, a simples
visão do mar teria sido capaz de exercer uma força tão grande sobre
mim. O mar, porém (pelo menos o mar da Ligúria), é muito diferente
do oceano, daquelas águas que não apenas sempre me energizaram,
mas que compartilharam comigo sonhos, desejos, risos e lágrimas.
Un mar lindissimo, de um tom de azul maravilhoso mas, infelizmente,
cheio de pedras. Chegar até a água para mim era uma verdadeira
tortura, um sofrimento que, por sorte, seria compensado pelo banho
refrescante que aquelas águas salgadas iriam propiciar. Salgadas?
Nem tanto! O mar é mio “insonso”. Não é muito salgado, o oceano é
muito mais! (Sequer me deu aquela “ardididinha” na garganta, muito
menos aquela sensação que permanece nos lábios, depois de ficar
um tempão na água)
Pedras até dentro d’água, o que me obrigava a “mergulhar” já na
beira. No primeiro dia, uma “espécie de onda” que arrebentava na
praia, com um pouco de força. “Ressaca”, diziam. E eu:??
Poucos passos e já não dava pé. Dizem que o nosso oceano è
perigoso mas, sinceramente, o mar deles é muito mais. Tá certo que
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[Digitare il testo]

que não tem ondas, mas afunda logo, tem correnteza, e a gente
cansa muito mais. Porque tem que ficar todo o tempo se mexendo,
ou corre o risco de afogar. No oceano não, ali a gente pode caminhar
por um bom tempo, com a água que vai cobrindo devagarinho, cada
parte do nosso corpo. No oceano, se chega uma onda forte e estás na
beira, podes simplesmente manter os pés firmes no chão, e esperar
que a onda passe. Se estás com água na altura da cintura, por
exemplo, podes mergulhar, e deixar que a onda passe por cima de ti.
O mar da Liguria é muito bonito, refrescante, divertido, mas não é
“tão” mágico. Parece mais uma grande piscina salgada. Se divertir
usando as ondas pra chegar até a beira, pular a ondas, absorver toda
aquela energia. Isto não.
Saudades das nosas praias, daquela areia fina que parece massagear
os nossos pés e que é quente apenas lá em cima, longe da água, e
que, também ali, esfria com facilidade; saudades de um mar talvez
não tão azul, um mar certamente mais gelado, aquele mar imenso
com ondas que nos derrubam se não sabemos o modo certo de
enfrentá-las. Um mar que, muitas vezes, durante a noite, cobre toda
a praia, purificando o caminho para o dia seguinte.
Por falar em praia, ali onde estivemos, areia grossa, como se
tivessem colocado pedras no liquidificador. Areia quente que fazia
mal aos pés. A praia, um corredor estreito, cheio de cadeiras e
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[Digitare il testo]

guarda-sóis. “Um lugar na areia vale ouro”! Nem pensar em correr
pra chegar na água, em jogar volei ou frescobol, ou em caminhar
molhando os pés na água. Fata espaço, pra não falar da areia que
queima e das pedras que machucam. Correr da areia até o mar é uma
verdadeira “corrida de obstáculos”.
Não me entendam mal, eu amo o mar, amo a água , e amei ter ido à
praia. Me diverti muito, vivemos momentos maravilhosos, a praia é
lindíssima, e tudo isto compensa a “falta de espaço”. Eu sentia
MUITA falta do mar. A água salgada me energiza, diminui o meu
stress, me “recarrega”. Só tem uma coisa, descobri que o que me faz
bem não è simplesmente o mar, mas a sua força, a força das suas
ondas, o frio das suas águas, o sal que faz a boca arder. Ter estado
estes dias na praia me fez um bem incrível. E certamente, se tivesse
sido no oceano, teria sido ainda melhor.

Il mare. (Un agosto a Celle Ligure)
Questa fine settimana a Celle Ligure mi ha fatto riflettere circa alcune
cose, e vivere delle esperienze incredibili, che condivido qui.
Sono sempre stata innamorata del mare, ma non avevo mai
immaginato che “egli” mi sarebbe mancato così tanto. Il mare che,

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[Digitare il testo]

quando abitavo in Brasile, non vedevo spesso, ma solo durante
l’estate, e in qualche giornata festiva.
Più di una persona mi ha detto che sono figlia di “Iemanjá”, e penso
che abbiano ragione. Perché il mare, il mare mi affascina, mi
trasmette pace, un’energia tutta speciale. E ho nuotato che, quando
parlo di mare, parlo specialmente dell’oceano. La differenza? Molta.
Tante. La profondità, ma non mi riferisco alla profondità delle acque,
ma alla profondità con la quale agisce su di me, sulla mia anima.
Subito nel momento in cui ho avvistato il mare, lì in Liguria, dal
finestrino della macchina, i miei occhi si sono riempiti di lacrime. E’
stato difficile, molto difficile trattenere le emozioni. Io non avrei mai
immaginato che la visione, la semplice visione del mare sarebbe stata
capace di esercitare su di me una forza così grande. Il mare, però
(almeno il mare in Liguria), è molto diverso dell’oceano, di quelle
acque che non solo mi hanno sempre energizzato, ma che hanno
condiviso con me sogni, desideri, risi e lacrime.
Un mare bellissimo, di una tonalità blu meravigliosa, ma, purtroppo,
pieno di sassi. Arrivare fino in acqua per me era una vera tortura, una
sofferenza che, per fortuna, sarebbe compensata dal bagno
rinfrescante che quelle acque salate mi avrebbero propiziato. Salate?
Non più di tanto! Il mare è un po’ “annacquato” (insonso). Non è
molto salato, l’oceano è molto di più! (Non mi ha dato neanche quel
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piccolo bruciore in gola, molto meno quella sensazione che ci rimane
sulle labbra, dopo di stare per un lungo tempo in acqua).
Sassi anche dentro dell’acqua, il che mi obbligava a “tuffarmi” già del
bordo. Nel primo giorno, una “specie di onda” che scoppiava sulla
spiaggia, con una certa forza. . “Mare mosso”, dicevano. Ed io:?
Pochi passi e già non si riusciva a toccare il fondo. Dicono che il
nostro oceano sia pericoloso ma, sinceramente, il loro mare è molto
di più. Va bene che non ci sono le onde, ma diventa subito profondo,
ha la corrente, e ci fa stancare molto di più. Questo perché o ci si
muove tutto il tempo, o ci rischia di annegare. Nell’oceano invece no,
lì si può camminare a lungo, con l’acqua che ci copre pian piano, ogni
parte del corpo. Nell’oceano, se arriva un’onda forte e sei nel raso,
puoi semplicemente tenere i piedi firmati al suolo, e aspettare che
l’onda passe. Se sei con l’acqua nell’altezza della cintura, per
esempio, puoi tuffare, e lasciare che l’onda ci passi di sopra.
Il mare della Liguria é molto bello, rinfresca, diverte, ma non è così
“magico”. Sembra più una grande piscina salata. Divertirsi usando le
onde per arrivare alla riva, saltare le onde, assolvere tutta
quell’energia. Questo no.
“Saudades” delle “nostre” spiagge, di quella sabbia fina che sembra
massaggiare i nostri piedi, e che è calda solo la su, molto lontano
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dell’acqua e che, anche li, si raffredda con facilità; saudades del mare
forse non così blu, del mare sicuramente più freddo, quel mare
immenso, con delle onde che ci fanno cadere, se non si sa il modo di
affrontarle. Un mare che, molte volte, durante la notte, copre tutta la
spiaggia, cercando di purificare il camino per il giorno dopo.
Parlando in spiaggia, lì dove siamo stati, sabbia grossa, come se
avessero messo dei sassi nel frullatore. Sabbia calda che faceva male
ai piedi. La spiaggia era un corridoio stretto, pieno di sedie e
ombrelloni. “Un posto nella sabbia vale oro”! Neanche pensare in
correre per arrivare in acqua, in giocare a pallavolo o “frescobol”, o a
camminare bagnando i piedi in acqua. Manca lo spazio, questo per
non dire della sabbia che brucia e dei sassi che fanno male. Correre
dalla sabbia all’acqua sarebbe una vera corsa ad ostacoli.
Non voglio essere fraintesa, io amo il mare, amo l’acqua, e ho
“amato” essere andata in spiaggia. Mi sono divertita tantissimo,
abbiamo vissuto dei momenti meravigliosi, la spiaggia è bellissima, e
tutto questo compensa la “mancanza di spazio”. Io sentivo MOLTA
mancanza del mare. L’acqua salata mi da energia, mi diminuisce lo
stress, mi “ricarica”. L’unica cosa è che ho scoperto che, quello ciò
che mi fa così bene, non è semplicemente il mare, ma la sua forza, la
forza delle sue onde, il freddo delle sue acque, il sale che mi brucia in
bocca. Essere stata questi giorni in spiaggia mi ha fatto un bene
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[Digitare il testo]

incredibile. E sicuramente se fossi stata nell’oceano, sarebbe stato
ancora meglio.

Cidade fantasiada

Casale Monferrato, uma certa manhã de janeiro. A cidade amanhece
fantasiada de branco. Como se quisesse transformar aquele
momento em um momento único, de cartão postal. Caminhar pelas
ruas, era como estar dentro de um quadro, ser um personagem dos
sonhos dos mais nobres pintores. E o sol? O sol se fantasiou de lua!
Uma linda e brilhante lua cheia! Talvez quisesse descobrir por que a
sua querida irmã desperta nos seres humanos tantos variados
sentimentos. Talvez ele, grande Rei, na sua sabedoria, tenha, deste
modo, adquirido uma sensibilidade ímpar. Quem sabe. Talvez, deste
dia em diante, com os seus raios, além de calor, transmitirà aos
homens raios de sensibilidade e emoção.

Città travestita

Casale Monferrato, una mattina qualunque di gennaio. La città si
sveglia travestita di bianco. Come se volesse trasformare quel
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momento in un momento unico, di cartolina postale. Camminare per
le strade, era come essere dentro di un dipinto, essere un
personaggio dei sogni dei più nobili pittori. E il sole? Il sole si era
travestito di luna! Una bella luna piena e luminosa! Forse voleva
scoprire perché la sua cara sorella risveglia nell’uomo tanti
sentimenti contrastanti. Forse lui, il grande Re, nella sua saggezza, ha
così acquisito una sensibilità unica. Chi lo sa. Forse, da questo giorno
in poi, con i loro raggi, oltre a calore, trasmetterà agli uomini raggi di
sensibilità ed emozione.
Sobre a neve
Nestes ultimo dias, Milão se cobriu toda de branco. Como se Deus a
tivesse envolvido, com uma doce e linda camada de glaça branca,
como aquelas que a gente encontra na massa folhada e que eu,
quando criança, adorava comer pura. Quem sabe, Deus não estava
justamente querendo deixar nossas vidas mais doces!
A neve é mesmo uma coisa mágica, e muito interessante. Em cada
lugar onde resolve ficar depositada, nos faz imaginar uma coisa
diferente. Sobre os galhos das árvores, por exemplo. Parecem flocos
de algodão. E nos fazem pensar àqueles trabalhinhos que fazíamos
na escola, no maternal, no jardim, nas séries iniciais. As aulas de
artes!

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E a neve que se deposita sobre arbustos, sobre as plantas mais
baixinhas, etc? Parece espuma! Como se a cidade tivesse tomando
um explêndido e perfumado banho de espuma! Quem sabe a neve
não veio também para purificar tantos corações!
Dizem que as coisas são como a gente vê, e que é a leitura que
damos para os fatos que pode fazer toda a diferença. Na neve eu
vejo beleza, vejo sonhos, vejo emoção e, em um dia como o de hoje,
paisagem ainda branca, céu de um azul lindo e um sol que brilha com
todo o seu explendor, fica impossível não sorrir pra vida!
Ainda falando sobre a neve, outro dia, junto com o Ste, eu falava da
questão que a neve sempre me emociona, e das lembranças que
tenho da primeira vez que vi a neve. E me dei conta, então, do
quanto a percepção de uma criança, o seu ponto de vista, estão
ligados ao seu tamanho, à sua noção de tempo e espaço mas que,
talvez, acima de tudo, possa demonstrar o quando nós, quando
pequenos, estamos ainda muito ligados ao mundo espiritual. Sem
falar em como a nossa imaginação é fortemente presente!
Eu tenho uma cena marcada, que eu acredito que foi, se não a
primeira, uma das primeiras vezes em que eu vi nevar. Me lembro
(vejo) que eu tinha uns três anos de idade, e estava no colo de
alguém, mas não lembro se da Ana, do Ruben ou da Renée. Lembro
que, da janela do que mais tarde seria o meu quarto, me mostravam
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os flocos que caíam. E o mais interessante é que, para mim, aqueles
flocos eram enormes! Cada um deles tinha o tamanho de um rosto.
E, aliás, não só o tamanho, mas eram rostos! Rostos de pessoas que
já tinham desencarnado e que, lá do céu, tinham achado um jeito de
nos “visitar”. Lembro que, naqueles flocos, vi vários rostos, inclusive
o do meu pai, da minha nona, de Deus e o “Papai do Cèu”. Sim,
porque para mim, Deus e o Papai do Céu eram pessoas diferentes,
sabe-se lá por que!
Deus, eu imaginava como acho que todo mundo imagina, um senhor,
idoso, cabelos longos, barba branca, de túnica e, quem sabe, até um
cajado. Mas o mais interessante era a figura, a imagem que eu fazia
do “Papai do Céu”. Um rosto completamente diverso e que só agora,
depois de muitos anos, pude me dar conta de quem se tratava:
aquele que eu imaginava como sendo o Papai do Céu, tinha o rosto
de Mozart.

A rispetto della neve
In questi ultimi giorni, Milano si è ricoperta di bianco. Come se Dio
l’avessi avvolta in una dolce e bella copertura di zucchero glassato,
come quello che si trova in quei dolci fatti con la pasta sfoglia e che a

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me da bambina piaceva mangiare “da sola”. Chissà se Dio non voleva
proprio lasciare le nostre vite più dolci!
La neve è veramente una cosa magica e molto interessante. In ogni
posto dove decide di fermarsi, ci fa immaginare una cosa diversa.
Sopra i rami degli alberi, per esempio. Sembrano dei fiochi di cotone.
E ci fanno pensare a quelli “lavoretti” che facevamo in scuola, nella
scuola materna, nell’asilo. Le lezioni di arti!
E la neve che si ferma sopra i cespugli, sopra le piante più piccole,
ecc.? Sembra schiuma! Come se la città stessi facendo uno splendido
e profumato bagno di schiuma! Chissà se la neve non è anche venuta
per purificare i nostri cuori!
Dicono che le cose sono come li vediamo, e che è il modo in cui
leggiamo i fatti che può fare tutta la differenza. Nella neve io vedo
bellezza, vedo sogni, vedo emozione e, in una giornata come quella di
oggi, paesaggio ancora bianco, cielo di un azzurro bellissimo e un sole
che brilla in tutto il suo splendore, diventa impossibile non sorridere
alla vita!
Parlando ancora della neve, altro giorno, insieme allo Ste, io parlavo
del fatto che la neve sempre mi emoziona, e dei ricordi che ho della
prima volta che ho visto la neve. E mi sono accorta, quindi, di come la
percezione di un bambino, il suo punto di vista, sia legata alla sua
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[Digitare il testo]

“dimensione”, alla sua nozione di tempo e di spazio ma che,
innanzitutto, possa dimostrare come noi, quando siamo piccoli,
siamo ancora molto legati al Mondo Spirituali. Questo senza parlare
di come la nostra immaginazione è molto presente!
Io ho un’immagine “marcata”, che credo sia della prima (o di una
delle prime) volta in cui ho visto nevicare. Mi ricordo che ne avevo tre
anni, ed ero sulle braccia di qualcuno, ma non ricordo se era Ana,
Ruben o Renée. Mi ricordo che, dalla finestra di quella che poi
sarebbe diventata la mia stanza da letto, mi facevano vedere i fiocchi
che cadevano. E il più interessante è che, per me, quei fiocchi erano
grandissimi! Ognuno di loro aveva la misura di un viso. E, ansi, non
solo la misura, ma erano visi! Volti di persone che avevano già
disincarnati e che, dal cielo, avevano trovato un modo di “farci
visita”. Mi ricordo che, in quei fiocchi, ho visto vari visi, inclusi quelli
del mio padre, della mia nonna, di Dio e del” Papà del Cielo! Sì,
perché per me, Dio e il Papà del Cielo erano due persone diverse,
chissà perché!
Dio, lo immaginavo come credo che tutti lo immagino, un signore
anziano, con i capelli lunghi e la barba bianca, in tonaca e, a volte,
con un bastone. Ma il più interessante era la figura, l’immagine che
facevo del “papà del Cielo”. Un viso completamente diverso e che
solo adesso, dopo tanti anni, ho potuto rendermi conto di chi si
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[Digitare il testo]

trattava: quello che io immaginavo come essendo il Papà del Cielo,
aveva il viso di Mozart.

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Sobre riscos e coragem/ Su rischi e coraggio

Não ter medo !

Não ter medo de arriscar, muitas vezes, é o que faz com que a
felicidade renasça!
É difícil romper com algo, pois, por mais que aquele algo não nos
sirva mais, por mais que estejamos certos de que as coisas não
voltarão mais a ser como eram, e que, como diz a canção, "o que foi,
nunca mais será", trocar o certo (por mais que seja um certo que não
nos faz feliz) pelo duvidoso não é tão simples assim. Por mais que a
situação não esteja realmente boa, nos acomodamos. E acreditamos
que aquilo é porque é. Simplesmente. Até que alguma coisa muda.
Passamos a ter um novo olhar, e percebemos que a felicidade existe
sim, e que fugimos dela! Mas por quê? Então, chega o momento de
arriscar. De tomar decisões, sem medo de fracassar. Permitir-se
"voltar a viver". E Deus colocou no meu caminho uma pessoa
maravilhosa! E sinto que nasceu um amor verdadeiro e abençoado e
agradeço à toda a torcida, aos nossos anjos da guarda, e
especialmente aos nossos antepassados! Tenho certeza que meu vô,
o noninho, a nona, meu querido pai, a mãe do Ste.. todos nos
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[Digitare il testo]

protegem, nos abençoam, nos acalentam. Obrigada, do fundo do
coração!

Non avere paura!

Non avere paura di rischiar, molte volte, è quello che permette alla
felicità di rinascere!
È difficile rompere con qualcosa, perché, anche se questa “cosa”
ormai non ci serve più, anche se siamo sicuri che le cose non
torneranno mai a essere come sono state tanto tempo fa, e che,
come dice una vecchia canzone brasiliana, “quello che è stato, non lo
sarà mai più”, cambiare il sicuro (anche se questo “sicuro” non ci
porta più la felicità) per il dubbioso non è così semplice.
Per quanto la situazione non sia davvero buona, ci accontentiamo. E
crediamo che quello sia così perché è così. Semplicemente. Fino a
quando qualcosa cambia, passiamo ad avere un nuovo sguardo, e ci
rendiamo conto che la felicità esiste, e stiamo scappando via da lei! E
perché? Allora, è ora di rischiare. Di prendere decisioni senza aver
paura di fallire. Permettersi "rivivere". E Dio ha posto sul mio
cammino una persona meravigliosa! E sento che il vero amore è nato,
e benedetto, e ringrazio tutti i tifosi, i nostri angeli custodi, e
soprattutto ai nostri antenati! Sono sicura che i miei nonni, la nona, i
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[Digitare il testo]

miei nonni caro padre, la madre di Ste, tutti ci proteggono, ci
benedicono, ci hanno a cuore. Grazie dal profondo del mio cuore!

Sobre Envelhecer…

A Velhice é considerada como a última fase do curso vital,
determinada por eventos biológicos, psicológicos, culturais, sociais e
espirituais. O “envelhecer” é um processo de mudanças universais
que ocorre com todos os seres vivos, e dependem da natureza
genética, sociológica, sócio-histórica e psicológica.
Questões culturais acabaram por criar diversos termos com os quais
referir-se a esta fase do desenvolvimento. Assim, a expressão “velho”
ficou associada a algo gasto, inútil, sem utilidade, ultrapassado.
Durante muito tempo, esta era a conotação dada ao que hoje
preferimos chamar de “idoso” (Palavra que se associa à respeito,
longevidade, tradição). Ficar velho, portanto, era sinônimo de
rejeição, tristeza e sofrimento. Doenças comuns a esta faixa etária,
como osteoporose, depressão, Alzheimer e outras, tornavam este
período ainda mais doloroso, tanto do ponto de vista físico como
emocional. Ficar velho, era tornar-se um “estorvo”, especialmente
para os familiares. E ficava-se velho cedo! (Com 40, cinquenta anos!)

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[Digitare il testo]

Com o advento das novas tecnologias, os avanços nas áreas médica e
biológica e as mais diversas pesquisas desenvolvidas acerca da
qualidade de vida, o ciclo vital foi se alongando, e as pessoas vivem
cada vez mais. Surgiu a expressão “terceira idade”, termo importado
do francês “troisème àge”, que buscou identificar os velhos (idosos)
como um grupo de “jovens velhos”. Considerou-se, assim, a “Terceira
Idade” como aquela que pertencem as pessoas com mais de sessenta
anos, e passou-se a desenvolver programas para esta faixa etária.
Foram criados clubes, grupos, e aos poucos se criou uma outra visão
da população desta faixa etária. Mas a vida continua, e de repente, as
pessoas estão chegando aos 70, 80, 90, 100 anos. Fala-se na Quarta
Idade, e esta “hiperpopulação” de idosos preocupa. Afinal, é mais
gente para consumir, menos para produzir. Mas quem disse que
precisa ser desta forma? Hoje em dia, envelhecer deixou de ser
sinônimo de adoecer! Investindo na sua saúde e na qualidade de
vida, as pessoas da terceira idade podem, também, produzir! E não
me refiro ao trabalho, à não- aposentadoria! Mas por que não
aproveitarmos sua sabedoria?
Segundo Viorst (2002),”os estudiosos do processo de envelhecimento
reconhecem que embora boa saúde, bons amigos e boa sorte- e uma
boa renda- sem dúvida, facilitem a aceitação da velhice, é a atitude
em relação às perdas, bem como a natureza dessas perdas, que
determina a qualidade da velhice”. Delbert (1999) coloca que “(...) O
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[Digitare il testo]

passado remete ao período em que a velhice era o tempo de espera
da morte, de retração e isolamento; o presente é o momento de
transformações da velhice, recheado de experiências prazerosas e
joviais, em que o avanço da idade não traz problemas para aqueles
que têm uma atitude positiva perante a vida; e o futuro, apresenta
paradoxalmente o enfoque sombrio, sustentado pelas previsões
demográficas, e o otimismo dos especialistas, sustentado na ciência e
tecnologia”. Obviamente, o envelhecimento da população traz
consigo problemas, mas se formos ver, tudo é passível de resolução,
ou ao menos de amenização. E, dentre eles, gostaria de discorrer
acerca de um específico: quanto mais a população envelhece, ou
melhor, quanto mais se vive, mais chances há de adquirirmos um
câncer ao longo de nossas vidas. Estatísticas já apontam o câncer
como uma doença com tendência á cronificação. Além disso, estudos
apontam que, no futuro, não haverá uma pessoa sequer que pelo
menos não conheça alguém que tenha passado por esta doença. Ou
se terá câncer, ou alguém conhecido terá. (Ou ambas as coisas).
Afinal quanto mais tempo se vive, mais tempo se tem para adoecer. E
com prevenir isto?
Primeiramente, acredito que, para que nos permitamos ter um
desenvolvimento saudável, não devemos deixar que o próprio medo
do adoecimento tome conta de nossos pensamentos. Em se tratando
especificamente da população idosa, urge que se invista em
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[Digitare il testo]

qualidade de vida, e na busca por um envelhecer saudável, levando
aqui em conta aspectos físicos, nutricionais, sociais, emocionais e
espirituais. Seria importante salientar que a harmonia entre os
aspectos acima citados, como nos lembra Simonton (1994), é básica
para a saúde, e que isto não se aplica apenas à saúde da mente e do
corpo, mas também aos relacionamentos consigo mesmo, com a
família, com os amigos e com todo o mundo que os cerca. Também é
necessário reconhecer seus limites e respeitar suas individualidades.
Do ponto de vista emocional, a prevenção de doenças como o câncer
está diretamente ligada a um autorizar-se. Autorizar-se, permitir-se
viver.
Guimarães (1999) coloca que o envelhecer com sucesso “implica um
pouco de sorte, mas depende, principalmente, do desejo de viver
mais e melhor”. Prevenção tem a ver com emoção, e os efeitos de
repressão das emoções e da desesperança sobre a saúde foram
descritos em vários estudos, dentre eles, estudos dos hospitais John
Hopkings e Kings College (APUD: Simonton, 1994) e tem a ver com
desejo! Tem a ver com o modo de encarar e enfrentar as coisas que a
vida têm a oferecer. A maneira mais positiva ou mais negativa com
que cada um encara a velhice e suas limitações, é o que vai fazer a
diferença. Falar sobre o que incomoda, não guardar mágoas ou
rancores, saber dizer não. Isto é prevenção! Não viver tanto pelas
regras dos outros, mas criar as suas próprias. Não dar bola quando o
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[Digitare il testo]

chamam de “velho gagá” porque decidiu voltar a estudar. Deixar préconceitos de lado, ir ao médico com freqüência, fazer todos os
exames solicitados sem medo ou vergonha. Tirar da cabeça o
pensamento: “Quem procura acha”, e substituí-lo por: “Acha a
tempo de resolver” e, assim, vencer o tabu “check up”. E o mais
importante, talvez, seja repensarmos o significado de “prevenção”.
Ou compreendermos que prevenir nem sempre significa “não
adoecer”. Mas prevenir-se também é não mergulhar no sofrimento, e
fazer,

também

do

adoecimento,

uma

oportunidade.

Uma

oportunidade de viver, e um período de aprendizado.
Viorst (2002) traz que “a velhice traz muitas perdas: muitos são
contra essas perdas. Mas outra opinião mais animadora diz que, se as
perdas são realmente lamentadas, esse lamento nos liberta e pode
nos conduzir a liberdades criativas, desenvolvimento, prazer e
aptidão para abraçar a vida”. Os idosos também têm sonhos, metas,
desejos. E cabe, muitas vezes a nós, profissionais da saúde, autorizarlhes a ir em busca da realização destes desejos. Afinal, a vida é um
ciclo, e idosos, assim como crianças, muitas vezes nos imploram, com
um simples gesto ou um singelo olhar, por uma permissão.

Advertência (Jenny Joseph)

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[Digitare il testo]

"Quando eu for velha vou me vestir de roxo
Com um chapéu vermelho que não combina, e não me deixa bem.
Quero gastar minha aposentadoria em conhaque, luvas de seda E sandálias
de cetim, e dizer que não temos o dinheiro da manteiga.
Sentar-me no chão quando estiver cansada
Devorar amostras nas lojas e apertar botões de alarme
E raspar minha bengala pelos gradis das ruas
Para compensar a sobriedade da minha juventude.
Sairei de chinelos na chuva
Colherei flores em jardins alheios E aprenderei a cuspir.

Poder usar blusas medonhas e deixar-me engordar
E comer dois quilos de lingüiça de uma só vez
Ou apenas pão e picles por uma semana
E estocar canetas e lápis e bolachas de chope e coisas em caixas.
Mas por hora devemos ter roupas que nos mantenham secas Pagar nosso
aluguel e não xingar pelas ruas
Dando bom exemplo para as crianças.
Temos de convidar amigos para jantar e ler jornais.
Mas se eu pudesse ir praticando um pouco agorinha mesmo?

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[Digitare il testo]

Para que quem me conhece não fique chocado ou surpreso
Quando eu for velha e passar a usar roxo."

Se der, seria legal colocar em um quadrinho este texto:
“A vida é uma série de puxões para a frente e para trás. Queremos fazer
uma coisa, mas somos forçados a fazer outra. Algumas coisas nos
machucam, apesar de sabermos que não deviam. Aceitamos certas coisas
como inquestionáveis, mesmo sabendo que não devemos aceitar nada como
absoluto. Tensão de opostos, como o estiramento de uma tira de borracha. A
maioria de nós vive mais ou menos no meio. (E que lado vence?) O amor
vence. Sempre”. (Morrie Shwartz, APUD: Albom, 1997)

Rispetto all’invecchiamento

La vecchiaia è considerata come l’ultima tappa del corso vitale,
determinata da eventi biologici, psicologici, culturali, sociali e
spirituali. L’”invecchiare” è un processo di cambiamenti universali che
succede con tutti gli esseri viventi, e dipende della natura genetica,
sociologica, socio-storica e psicologica.
Le questioni culturali hanno finito per creare diversi termini con i
quali riferirsi a questa fase dello sviluppo. In questo modo,
l’espressione “vecchio” è rimasta associata a qualcosa d’inutile,
spregevole, superato.
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[Digitare il testo]

Per tanto tempo, questa era la connotazione data a ciò che noi oggi
preferiamo chiamare "anziano" (questa parola è associata con il
rispetto, longevità, tradizione). Invecchiare, quindi era sinonimo di
rifiuto, tristezza e sofferenza. Malattie comuni a questa fascia di età,
come l'osteoporosi, la depressione, il morbo di Alzheimer e altre,
rendevano questo periodo ancora più doloroso, sia dal punto di vista
fisico sia emozionale. Invecchiare, significava diventare un "fastidio",
soprattutto per i famigliari. E si diventava vecchio presto! (Con
quaranta, cinquanta anni!)
Con l'avvento delle nuove tecnologie, i progressi nelle aree medica e
biologica e lo sviluppo di diverse ricerche sulla qualità della vita, il
ciclo della vita si è allungato, e la gente vive sempre di più. . È stata
creata l'espressione "terza età", un termine importato dal francese
"Age troisème", che ha cercato di identificare i vecchi (anziani) come
un gruppo di "giovani vecchi". La "terza età" è stata quindi
considerata come quella alla quale appartengono le persone oltre i
sessanta anni, e sono cominciati a essere sviluppati programmi per
questa fascia di età. Sono stati creati club, gruppi, e gradualmente si
è creata un'altra visione delle persone di questa fascia di età. E la vita
continua, e d’improvviso, le persone stano arrivando ai settanta,
ottanta, novanta, cento anni. Si parla della “Quarta età”, e questa
“superpopolazione” di anziani preoccupa. Dopo di tutto, sono
persone che consumano, ma non producono. Chi l’ha detto, però,
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[Digitare il testo]

che bisogna essere così? Nei giorni d’oggi, invecchiare non è più
sinonimo di ammalarsi! Investendo nella salute e nella qualità della
vita, anche le persone della terza età possono produrre! E non mi
riferisco al lavoro, al non andare in pensione, ma perché non
approfittarne della loro saggezza?
Secondo Viorst (2002), "gli studiosi del processo di invecchiamento
riconoscono che anche se avere una buona salute, buoni amici e
buona fortuna - e un buon reddito-, senza dubbio facilita
l'accettazione della vecchiaia, è l'atteggiamento riguardo alle perdite
così come la natura di queste perdite, che determina la qualità della
vecchiaia. "Delbert (1999) afferma che " (...) Il passato si riferisce al
periodo in cui la vecchiaia era il tempo di attesa della morte, di
retrazione e d’isolamento; il presente è il momento di trasformazioni
della vecchiaia, pieno di esperienze piacevoli e gioviale, in cui
l'avanzare dell'età non porta problemi per coloro che hanno un
atteggiamento positivo verso la vita; e il futuro presenta
paradossalmente il fuoco oscuro, sostenuto dalle previsioni
demografiche, e l'ottimismo degli esperti, sostenuto della scienza e
della tecnologia”.
Ovviamente, l’invecchiamento della popolazione porta dei problemi
con sé, ma tutto può essere risolto, o almeno ammorbidito. E, fra i
problemi, vorrei discorrere circa uno specifico: più la popolazione
invecchia, o meglio, più si vive, più c’é la possibilità di acquisire un
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[Digitare il testo]

cancro durante la nostra vita. Le statistiche già dimostrano il cancro
come una malattia con tendenza a diventare cronica. Inoltre, gli studi
suggeriscono che in futuro non ci sarà nemmeno una persona che
non conosca almeno qualcuno che ha vissuto questa malattia. O se
avrà il cancro, o lo avrà un suo conosciuto. (O entrambi). Dopo tutto il
più a lungo si vive, più tempo si ha per ammalarsi. E in che modo si
potrebbe prevenire questo?
In primo luogo, credo che per permettere a noi stessi di avere uno
sviluppo sano, non dobbiamo lasciare che la paura di ammalarsi
invada i nostri pensieri. Riguardo specificamente alla popolazione
anziana, è urgente investire nella qualità della vita, e nella ricerca di
un invecchiare sano, tenendo conto degli aspetti fisici, nutrizionali,
sociali, emotivi e spirituali. Sarebbe importante sottolineare che
l'armonia tra gli aspetti di cui sopra, ci ricorda Simonton (1994), è
fondamentale per la salute, e che questo vale non solo per la salute
della mente e del corpo, ma anche per i rapporti con se stessi, con la
famiglia, con gli amici e con tutto mondo che li circonda. E 'anche
necessario riconoscere i propri limiti e rispettare la loro individualità.
Da un punto di vista emotivo, la prevenzione di malattie come il
cancro è direttamente collegata a un potenziare se stesso. Potenziare
se stesso, permettersi di vivere.
Guimarães (1999) pone che l'invecchiare con successo "comporta un
po' di fortuna, ma dipende, soprattutto, dal desiderio di vivere più a
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[Digitare il testo]

lungo e meglio”. La prevenzione ha a che fare con l'emozione, e gli
effetti della repressione delle emozioni e della disperazione sulla
salute sono stati descritti in diversi studi, tra cui gli studi degli
ospedali Hopkings John e Kings College (APUD: Simonton, 1994) e ha
a che fare con il desiderio! Si tratta di come affrontare e trattare con
le cose che la vita ha da offrire. Il modo più positivo o più negativo
con il quale ogni età affronta la vecchiaia e le sue limitazioni, è ciò
che farà la differenza. Parlare di ciò che dà fastidio, non "guardare"
rabbia o rancori, imparare a dire di no. Questo è prevenzione! Non
vivere più di tanto per le regole degli altri, ma creare le proprie. Nn
fare attenzione quando o chiamano di “vecchio rimbambito” perché
a deciso di tornare a studiare. Lasciare stare i pregiudizi, andare dal
dottore con frequenza, fare tutti gli esami sollecitati senza paura o
vergogna. Togliere della testa il pensiero: “Chi cerca trova”, e
sostituirlo per: “Ci cerca trova in tempo di essere risolto” e, così,
vincere il tabù del “check up”. E il più importante, forse, sia ripensare
il significato della parola “prevenzione”. Oppure comprendere che
prevenire non necessariamente significa “non ammalarsi”. Prevenire
è anche non tuffarsi nella sofferenza, e fare, anche dall’ammalarsi,
un’opportunità. Un’opportunità di vivere, e un periodo di
apprendimento.
Viorst (2002) scrive che “la vecchiaia porta con sé molte perdite: tanti
sono contro queste perdite. Ma un’altra opinione, più a velhice traz
75
[Digitare il testo]

muitas perdas: muitos são contra essas perdas. Un’altra opinione più
lusinghiera dice che, se si rimpiangono veramente le perdite, questo
lamentarsi ci liberta e ci può condurre a libertà creative, sviluppo,
piacere e attitudine per abbracciare la vita”. Anche gli anziani hanno
sogni, mete, desideri. E tocca a noi, professionisti della salute, darli
l’autorizzazione ad andare alla ricerca della realizzazione di questi
desideri. Perché dopo di tutto, la vita è un ciclo, e gli anziani, come i
bambini, tante volte ci implorano, con un semplice gesto o uno
scempio sguardo, una permissione.

Attenzione (Jenny Joseph)
Quando sarò vecchia mi vestirò di viola
con un cappello rosso che non si intona e non mi dona
e spenderò la mia pensione in brandy e in guanti estivi
e in sandali di satin, e poi dirò che non abbiamo soldi per il burro.
E mi siederò sul marciapiede quando sarò stanca
e arrafferò gli assaggi nei negozi e premerò i campanelli degli allarmi e farò
scorrere il mio bastone lungo tutte le inferriate e mi rifarò della sobrietà
della mia gioventù
Uscirò in pantofole sotto la pioggia
e raccoglierò i fiori nei giardini degli altri
e imparerò a sputare.

76
[Digitare il testo]

Potrai indossare terribili camicie e ingrassare
e mangiare tre libbre di salsicce in una sola volta
o solo pane e sottaceti per una settimana
e accumulare nelle scatole penne e matite e sottobottiglia da birra e
cianfrusaglie
Ma ora dobbiamo mettere vestiti che ci rendano sobri
e pagare l’affitto e non imprecare per strada
e dare il buon esempio ai bambini. Dobbiamo avere amici a cena e leggere i
giornali.
Ma forse dovrei cominciare a fare un po’ di pratica adesso?
Così la gente che mi conosce non rimarrà troppo sbalordita e sorpresa
quando d’improvviso sarò vecchia e comincerò a vestirmi di viola.

Se possibile, sarebbe carino mettere in un quadro questo testo:
“La vita è una sorta di tiro alla fune. Vorresti fare una cosa, ma sei costretto
a fare qualcos’altro. Qualcosa ti fa male, eppure tu sai che non dovrebbe.
Prendi per scontate alcune cose, pur sapendo che non c’è nulla di scontato.
La tensione degli opposti, come un elastico che si tira. E quasi sempre stiamo
da qualche parte, nel mezzo.” Sembra un incontro di pugilato, commento io.
“Già, un incontro di pugilato”, ride lui. “Ecco, potresti proprio descrivere la
vita così.”Chi vince, domando io? “Chi vince?” Mi sorride, e gli si formano le
rughe intorno agli occhi, gli si scoprono i denti storti. “Vince l’amore. L’amore
vince sempre”.(Morrie Shwartz, APUD: Albom, 1997)

77
[Digitare il testo]

Tomando um chima e refletindo

Segundo dia do ano, dia cinzento, eu em casa, pensando nos planos.
Tendo idéias, observando, pensando. O tempo ùmido e cinzento
serve de convite ao primeiro chimarrão do ano de 2012! Vou là,
preparo, e decido de colocar no papel aquilo que eu estava
refletindo. Vou escrevendo o texto por partes, porque, como a
maioria das mulheres, não consigo fazer apenas uma coisa por vez.
Estava observando as gotas de chuva, que pareciam ter se
solidificado nos galhos das àrvores que enxergo da janela da sacada.
Não via gotas, mas pérolas. Sim, pérolas! Redondas, brilhantes e com
uma cor que parecia meio prata. Uma imagem divina, que tentei
imortalizar fazendo uma foto com o celular. No entanto, eram tão
sutis que não creio ter conseguido captar. Não com a foto. Com o
meu olhar, no entanto, as imortalizei.
Um pouco antes de vir escrever este texto, conversei com a querida
amiga Odessa, que me falou sobre os presentes que a mãe natureza
nos oferece, todos os dias. E ela tem razão. Pena que, muitas vezes,
deixamos de ver! Quantas vezes nos fazemos de cegos para detalhes
tão importantes, detalhes que, na verdade, contém o TODO!
Aliás, sobre as tais gotas. Talvez para os outros, sejam simplesmente
78
[Digitare il testo]

gotas de chuva, que, sabe-se lá por que ficaram penduradas nos
galhos. Pra mim, são jóias. E, como eu acredito que o modo da gente
enxergar as coisas tem tudo a ver conosco, com nosso momento,
com nossa personalidade e nosso modo de encarar a vida, fica
impossìvel não dar uma de curiosa e perguntar, perguntar a si
mesmo (no meu caso, a mim mesma): “O que isto quer dizer?”. E a
resposta, obviamente, está dentro de cada um.
Dia de chuva tem este “poder”, ainda mais quando estamos em casa.
Nos faz ou ir pra cozinha, ou ir pra cama dormir, ou ler, ou refletir,
em companhia de nós mesmos. Estar só em companhia dos próprios
pensamentos de vez em quando só faz bem!
E uma outra coisa que eu venho pensando já faz um tempinho, é
sobre o estilo e a qualidade dos relacionamentos. Tenho pensando
muito nisto, e em como, com certeza, a união tem também a ver, e
muito, com afinidades, sincronicidades e com a missão de cada um
neste plano, neste mundo, nesta vida. Tenho pensado muito,
confesso, porque eu e o meu amor (o Ste) vivemos em uma intensa
harmonia. Vira e mexe aparecem alguns conflitos, obviamente, e que
são resolvidos rapidamente. Aprendemos, com o tempo, a nos
conhecermos, e a lidar com as diferenças. Eu, tentando ser menos
estabanada e mais organizada, e ele, tentando perder menos a
paciencia se por acaso deixei a jarra d’àgua virada pra esquerda ao
invés da direita, ou se coloquei o queijo na prateleira errada da
79
[Digitare il testo]

geladeira. (Os exemplos não são necessariamente concretos, mas
abstratos). Vejo também a nossa relação com os filhos dos nossos
amigos, e confesso que adoro o fato que, o menino que o Ste sempre
cuidou, agora não se dirige apenas a ele, mas a mim, aos dois. Sem
falar que é super divertido ver o Ste com as crianças, geralmente
temos dificuldade em perceber se, quem está se divertindo mais são
as crianças ou é ele. Uma criança grande! (E bem que as crianças se
dão conta, e, cà entre nós, se aproveitam disso!)
Bem, mas na verdade tenho pensando na questão “relacionamento”
não tanto me referindo a nós. Eu simplesmente na consigo entender
como os nossos vizinhos conseguem brigar tanto! Sei que cada um
tem seu jeito, e que os casais devem encontrar o seu modo de se
harmonizarem. Fico chateada em ver (ouvir) um casal tão jovem
(acredito que tenham no màximo 30 anos, provavelmente menos)
brigar tanto! Praticamente todos os dias, vàrias vezes por dia.
Manhã, tarde, noite, madrugada. Sempre com direito a gritos,
xingamentos, bateçoes de porta. Até no primeiro dia do Ano! Sinto
tanto por eles, mas o que posso é mentalizar harmonia.
Resolvo, a partir deste momento, adotar uma estrategia alla Seichono-ie. Ou seja, agradecer.
Falando em agradecer, hoje também falei, via msn, com uma ex
paciente. Que me fez lembrar do grupo, de como faço bem para as
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Pensando na vida/ Pensando nella vita (Bilingue)

  • 1. MARIAN DE PENSANDO NA VIDA PENSANDO NELLA VITA SOUZA REFLEXOES E PENSAMENTOS DE UM ESPIRITO CURIOSO RIFLESSIONI E PENSIERI DI UNO SPIRITO CURIOSO Marian de Souza
  • 2. [Digitare il testo] Apresentação Este livro não tem nenhuma pretensão, a não ser aquela de reunir alguns pensamentos, idéais e reflexões que fiz (e sigo fazendo) em muitos momentos da minha vida. São artigos, pensamentos, textos que parecem mágicos e outros que parecem sem sentido. Alguns de fácil entendimento; outros, peço que sejam lidos, mais do que com a razão, com o coração. Porque muito daquilo que eu escrevo, não é para ser compreendido com os sentidos da razão, mas é para ser sentido com o coração. Tentei seguir uma ordem, uma lógica, embora eu poderia ter organizado os textos em um modo completamente diferente. O objetivo principal deste livro é o de ser algo novo, diferente e, acima de tudo, prazeroso. Então, aqui vocês encontrarão textos escritos em épocas diversas, sobre temas diversos e, de um modo ou outro, sempre com muito de pessoal. 2
  • 3. [Digitare il testo] Presentazione Questo libro non ha alcuna pretesa, se non quella di raccogliere alcuni pensieri, idee e riflessioni che ho fatto (e continuo a fare) molte volte nella mia vita. Sono articoli, pensieri, testi che sembrano magici e altri che sembrano privi di senso. Alcuni facile da capire, altri, vi chiedo che siano letti col cuore, piuttosto che con la ragione. Perché molto di ciò che scrivo, non è da intendersi nel senso della ragione, ma deve essere sentito col cuore. Ho cercato di seguire un ordine, una logica, anche se avrei potuto organizzare i testi in un modo completamente diverso. Lo scopo principale di questo libro è di essere qualcosa di nuovo, di diverso e, soprattutto, divertente. Qui potrete, quindi, trovare testi scritti in tempi diversi, su argomenti diversi, e in un modo o in un altro, sempre con un tanto di personale. 3
  • 4. [Digitare il testo] PARTE I ................................................................................................ 8 Momentos de reflexão/Momenti di riflessione ............................. 8 Mulher moderna, stress. Tema sempre atual/ Donna moderna, stress. Tema sempre attuale ...................................................... 8 O Stress da Mulher Moderna ................................................. 8 Lo Stress della Donna Moderna............................................ 13 Sem assunto, ou: refletindo/ Sensa argomento, oppure: riflettendo ................................................................................. 18 Sobre os sentidos das palavras. A psicologia, a física, a espiritualidade. ..................................................................... 18 Sul senso delle parole. La psicologia, la fisica, la spiritualità.19 Sobre o tempo ...................................................................... 22 Riguardo al tempo ................................................................ 25 Visões: cérebro ou espiritualidade? ..................................... 29 Visioni: cervello o spiritualità?............................................. 30 Das oportunidades ............................................................... 32 Delle opportunità ................................................................. 32 Oportunidades I .................................................................... 32 Le Opportunità I ........................................................................ 33 Vontade de escrever. Um pouco sobre espiritualidade. ..... 33 Voglia di scrivere. Un po’ riguardo alla spiritualità.............. 34 Sono, sonho .......................................................................... 36 Sonno, sogno ........................................................................ 36 Família .................................................................................. 36 4
  • 5. [Digitare il testo] Famiglia................................................................................. 37 Da felicidade ......................................................................... 37 Della felicità .......................................................................... 38 Da importância do outro ...................................................... 38 Dell’importanza dell’altro ..................................................... 40 Refletindo sobre a busca (e o encontro) da metade da alma.42 Riflettendo circa la ricerca (e l’incontro) della metà dell’anima. .............................................................................................. 43 Comer rezar amar. Ainda refletindo ..................................... 45 Mangia prega ama. Riflettendo ancora ............................... 48 O mar. (Um agosto em Celle Ligure) .................................... 49 Il mare. (Un agosto a Celle Ligure)........................................ 52 Cidade fantasiada ................................................................. 56 Città travestita ...................................................................... 56 Sobre a neve ......................................................................... 57 A rispetto della neve............................................................. 59 Sobre riscos e coragem/ Su rischi e coraggio ........................... 63 Não ter medo ! ..................................................................... 63 Non avere paura! .................................................................. 64 Sobre Envelhecer… ............................................................... 65 Rispetto all’invecchiamento ................................................. 71 Tomando um chima e refletindo .......................................... 78 Riflettendo mentre bevo un “chima” ................................... 81 Quando somos crianças, as coisas são tão mais simples! .... 85 5
  • 6. [Digitare il testo] Quando si è bambino, le cose sono così semplici! ............... 90 Tragédias, perdas, mortes precoces. Refletindo. ................. 95 Tragedie, perdite, morte premature. Riflettendo. ............... 98 PARTE II ........................................................................................... 103 Mudanças/ Cambiamenti ........................................................... 103 Mudanças. .......................................................................... 103 Cambiamenti ...................................................................... 106 Mudanças, novos ciclos. ..................................................... 108 Cambiamenti, nuovi cicli.................................................... 109 Mudanças I ......................................................................... 110 Cambiamenti I .................................................................... 111 Ainda mudanças. … refletindo com trechos de Clarice Lispector ............................................................................. 113 Ancora cambiamenti: riflettendo con frammenti di Clarice Lispector ............................................................................. 116 PARTE III.......................................................................................... 120 A Psicooncologia, a Psicossomática, os Cuidados Paliativos/ La Psiconcologia, la Psicosomatica, le Cure Palliative ..................... 120 A vida .................................................................................. 120 La vita.................................................................................. 122 Dor. Reflexão depois de uma aula sobre o tema “dor”, desenvolvida no Master de Cure Palliative al Termine della Vita (Cuidados Paliativos no final da vida), em Milão. ....... 123 Dolore. Riflessione dopo una lezione sul tema “dolore”, svolta al Master di Cure Palliative al Termine della Vita, a Milano125 6
  • 7. [Digitare il testo] Laringectomia e Espiritismo ............................................... 128 Laringectomia e Spiritismo ................................................. 131 Ele está com câncer!! ......................................................... 134 Egli ha il cancro! .................................................................. 138 O que é pior: ter câncer ou descobrir que alguém que amamos tem câncer? ......................................................... 141 Cos’è peggiore: avere il cancro o scoprire che qualcuno a cui amiamo ha il cancro?.......................................................... 145 Falando sobre perdas ......................................................... 149 Parlando di perdite ............................................................. 155 O Medo do Câncer e sua relação com os Aspectos Culturais ............................................................................................ 163 La paura del cancro e la sua relazione con gli aspetti culturali ............................................................................................ 166 Xiii, ele perdeu o apetite! E agora? ................................... 170 Xii, lui ha perso l’appetito! E ora?....................................... 175 Psicooncologia: uma vertente da Psicossomática .............. 181 Psiconcologia: un vertice della Psicosomatica ................... 185 Agradecimentos.............................................................................. 190 Ringraziamenti ................................................................................ 191 7
  • 8. [Digitare il testo] PARTE I Momentos de reflexão/Momenti di riflessione Mulher moderna, stress. Tema sempre atual/ Donna moderna, stress. Tema sempre attuale O Stress da Mulher Moderna Revolução feminina. Mulheres lutando por igualdade, conquistando espaços, cargos, direitos. Igualdade? Impossível. Pois, por mais que tentássemos parecermos iguais, não podíamos deixar de lado um fator fundamental: não somos homens, jamais seremos. Somos, sim, mulheres. Não podemos negar as inúmeras conquistas que tivemos com o passar dos anos. Deixamos de ser “apenas” mulheres submissas, cujo “único” dever era servir, servir, servir. Aos pais, ao marido, aos filhos. O dever era de ser prendada, bem-dotada, educada. Era ser obediente, submissa, vivendo sempre à sombra, embora buscando, timidamente, um lugar ao sol. Mas, como seres humanos, isto não nos bastava. Queríamos mais. Queríamos provar ao mundo, e a nós mesmas, que éramos muito mais do que isto. Que tínhamos força, inteligência, desejos. Que podíamos ser independentes, ter posições 8
  • 9. [Digitare il testo] de destaque. Ser chefes de família, empresárias, políticas, enfim. E conseguimos, mas a que preço? Tal qual os homens, nos tornamos trabalhadoras “workacholics”, executivas, empresárias, empregadas, profissionais liberais. Ou seja, ficamos “quase” como eles. Porém, não esquecemos de nossas “outras” tarefas. Cada uma de nós é, acima de tudo, MULHER. Que sofre cobranças sempre. Da sociedade, dos outros, de nós mesmas. Afinal, executiva, empresária, profissional liberal. Isto não nos basta. Precisamos de algo mais. E, juntamente com estes cargos, ainda somos companheiras, esposas, mães, donas-de-casa. Por isto o comentário: “Nos igualamos aos homens?” De certo modo sim, mas a custo do que? Bem, acredito que, na verdade, de uma maneira ou outra, os ultrapassamos. A “carga” de trabalho é imensa. Jornada dupla, tripla. O tempo voa, 24hs é pouco para “dar conta” de todos os papéis que assumimos no momento em que fizemos esta escolha. Escolha por um lugar maior ao sol. Somos mulheres modernas. Nos fizemos assim, o mundo nos fez assim. Repletas de atividades, sempre correndo, ás vezes temos a impressão de que até os momentos de lazer tornam-se algo rígido, obrigatório e chato. Como se para viver, para sobre-viver, fosse necessário, com o perdão da palavra, nos “entupirmos” de coisas e mais coisas, tarefas e mais tarefas. E tudo isto para quê? 9
  • 10. [Digitare il testo] Percebe-se que o grau de stress das mulheres, nos dias de hoje, é bastante elevado. Stress que é desencadeado pelo dia-a-dia, pela maneira de viver a vida, pelo modo como a encaramos. Stress físico, orgânico, com sintomas como alteração do apetite, do sono, gastrites, dores de cabeça, viroses, gripes, taquicardia, doenças oportunistas e, às vezes, até problemas de saúde mais graves, como enfarte, câncer, etc; e stress emocional, com sensações de esgotamento, tristeza, ansiedade, depressão, pânico, impaciência, etc. Talvez esta necessidade de nos “sobrecarregarmos” desta maneira seja uma forma que encontramos para nos defendermos, nos protegermos. De nós mesmas. Pois assim, tão cheias de tarefas, não nos sobra tempo para pensar. Para refletirmos sobre as coisas, para olharmos para dentro de nós e nos conhecermos realmente. Com nossos sonhos, desejos, sentimentos, re-sentimento. Com nossas alegrias, mas também nossas tristezas, mágoas, raivas. Porém, este não parecer se um bom método de proteção. Afinal, o corpo manda seu recado. O que não está bom, de uma forma ou outra, sai. Não há como impedir. Sendo assim, qual seria a solução? Abandonar tudo, e ir para um retiro de monges? Jogar tudo para o alto? Pedir demissão da árdua tarefa de ser três em uma? Bem, creio que nada tão radical assim. 10
  • 11. [Digitare il testo] Talvez o primeiro passo seja reconhecermos que não somos super mulheres. Ao menos não no sentido literal do termo. Somos super sim, somos únicas e muito, muito especiais. Justamente por termos falhas, sentimentos, por sermos “humanas” no mais belo sentido da palavra. Mulher Maravilha, só aquela das histórias. E, cá entre nós, é bem melhor que seja assim. O que precisamos, não é deixarmos o trabalho, sermos menos mães, nem nos rebelarmos contra o mundo, contra o sistema. É, sim, termos um tempo para nós. E que cada uma possa organizar seu dia-a-dia, sua rotina, de modo que tenha “sempre” um tempinho para si. Para VIVER no mais completo sentido, para fazer as coisas que gosta, para dedicar-se ao seu bem estar. Para ter um momento de lazer, de descanso, algum hobby. Para fazer algo que lhe cause prazer. Para ouvir a si mesma e a seu organismo. Mas não simplesmente ouvir, mas ouvir e compreender. A correria do dia-a-dia nos mostra que não temos como nos “livrarmos” do stress, ou daquilo que o gera. Mas temos, sim, como lidar com ele, como administra-lo e, mesmo na sua presença, podemos viver bem, sem que ele nos invada, nos atrapalhe. Como? Da maneira citada anteriormente, ou seja, aprendendo a escutar, tendo um tempo para si, realizando sonhos, fazendo o que se gosta. Não se sobrecarregando tanto, permitindo-se dizer não. Aceitando seus sentimentos, seus limites e, acima de tudo, nunca deixando de lado o jeito “humano” de ser. Que o stress seja um impulso, um 11
  • 12. [Digitare il testo] incentivo na busca pela felicidade. Felicidade esta que está nas pequenas coisas, no dia-a-dia e que, com a correria, nos passam despercebidas. E que nunca percamos o grande orgulho que temos de sermos mulheres. Seres racionais, porém sensíveis. Seres únicos, mas que nunca deixarão de precisar dos outros, e vice-versa. Homens, mulheres. Com suas semelhanças e diferenças, mas todos especiais. 12
  • 13. [Digitare il testo] Lo Stress della Donna Moderna Rivoluzione femminile. Donne in lotta per l'uguaglianza, conquistando spazi, incarichi, diritti. Uguaglianza? Impossibile. Perché, anche se abbiamo provato a diventare uguali, non potevamo lasciare fuori un fattore cruciale: non siamo uomini, non lo saremo mai. Noi siamo, sì, donne. Non possiamo negare le molte conquiste che abbiamo avuto nel corso degli anni. Non siamo più "solo" donne sottomesse, il cui " unico " dovere doveva essere quello di servire, servire, servire. Ai genitori, il marito, ai figli. Il dovere era di essere dotata, educata. Era di essere obbediente, sottomesse, vivendo sempre all’ombra, mentre cercavamo, timidamente, un posto al sole. Come esseri umani, però, questo non era abbastanza per noi. Volevamo di più. Volevamo poter dimostrare al mondo, e a noi stesse, che eravamo molto di più di questo. Che avevamo la forza, l'intelligenza, i desideri. Che potevamo essere indipendenti, avere posizioni di rilievo. Essere capi di famiglie, imprenditrici, politici, qualunque cosa. E ce l’abbiamo fatta, ma a che prezzo? Proprio come gli uomini, siamo diventate operai " workacholics ", esecutive, imprenditrici, impiegate, libere professioniste. Vale a dire, siamo diventate "quasi" come loro. Tuttavia, non abbiamo 13
  • 14. [Digitare il testo] dimenticato i nostri "altri " compiti. Ciascuno di noi è, soprattutto, DONNA. Che sono sempre sotto pressione. Sotto la pressione della società, degli altri, di se stessi. Dopo di tutto, essere dirigente, imprenditore, professionista non ci basta. Abbiamo bisogno di qualcosa di più. E insieme a queste posizioni, siamo ancora compagne, amiche, mogli, madri, casalinghe. Per questo motivo il commento: "Siamo diventate uguagli uomini? " In un certo senso sì, ma a costo di che cosa? Beh, io credo che, in realtà, in un modo o nell'altro, gli abbiamo superati. Il "peso" del lavoro è immenso. Giornate doppie, triple. Il tempo vola, ventiquattro ore non è sufficiente per "prendersi cura" di tutti i ruoli che abbiamo dovuto assumere, dal momento in cui abbiamo fatto questa scelta. La scelta di un posto più grande al sole. Noi siamo donne moderne. Siamo fatte così, il mondo ci ha rese così. Brulicanti di attività, sempre di corsa, a volte abbiamo l'impressione che anche il tempo libero è diventato un po’’rigido, obbligatorio e noioso. Come se per vivere, per sopravvivere, sia necessario, “riempirsi” di cose, compiti e attività. E tutto questo per cosa? Si può notare che il grado di stress delle donne, nei giorni d’oggi, è piuttosto alto. Lo stress è attivato giorno dopo giorno, dal modo di vivere la vita, dal modo in cui la si guarda. Stress fisico, biologico, con sintomi come alterazioni dell'appetito, del sonno, gastrite, mal di testa, infezioni virali, influenza, tachicardia, malattie opportunistiche, 14
  • 15. [Digitare il testo] e qualche volta anche problemi di salute più gravi come infarto, cancro, ecc, e lo stress emotivo, con sensazioni di stanchezza, tristezza, ansia, depressione, panico, impazienza, ecc. Può darsi che questa necessità di essere sempre "sovraccariche" sia un modo che abbiamo trovato per difenderci, proteggerci. Da noi stesse. Perché così, piene di attività, non abbiamo tempo per pensare. Per riflettere sulle cose, per guardare dentro noi stessi e conoscerci davvero. Con i nostri sogni, desideri, sentimenti, risentimenti. Con le nostre gioie, ma anche i nostri dolori, sofferenze, rabbia. Tuttavia, questo non mi sembra un buon metodo di protezione. Dopo di tutto, il corpo invia il suo messaggio. Ciò che non è buono, in un modo o nell’altro, verrà fuori. Non si può impedire. Allora, quale sarebbe la soluzione? Lasciare tutto e andare in un rifugio per i monaci? Buttare via tutto? Dimettersi dall’arduo compito di essere tre in una? Beh, credo niente di così radicale. Forse il primo passo sia riconoscere che non siamo “super donne”. Almeno non nel senso letterale del termine. Siamo super sì, siamo uniche e molto, molto speciale. Proprio perché abbiamo difetti, sentimenti, perché siamo "umane" nel più bel senso della parola. Wonder Woman, solo quella delle storie. E, qui fra noi, ammettiamo: meglio che sia così. Ciò di cui abbiamo bisogno, non è lasciare il lavoro, essere “meno madri”, neppure contro il mondo, contro il sistema. È, sì, avere un momento per noi. E che ognuna possa 15
  • 16. [Digitare il testo] organizzare la sua vita giorno per giorno, la sua routine, in modo che abbia "sempre" un po’ di tempo per se stessa. Per vivere nel senso più pieno, per fare le cose che ama, per dedicarsi al proprio benessere. Per avere un momento di svago, di riposo, qualche hobby. Per fare qualcosa che le faccia piacere. Per ascoltare se stessa e il suo corpo. Ma non semplicemente ascoltare, ma ascoltare e comprendere. La corsa del giorno per giorno, ci mostra che non siamo in grado di "sbarazzarsi" dello stress, o di ciò che lo genera. Ma noi possiamo affrontarlo, gestirlo, e anche in sua presenza, possiamo vivere bene, senza essere invasi, disturbati da lui. Come? Nel modo di cui ho parlato sopra, vale a dire, imparando ad ascoltare, prendere tempo per se stessi, realizzando i sogni, facendo quello che amiamo. Non sovraccaricarsi tanto, permettendosi di dire di no. Accettando i propri sentimenti, i suoi limiti e, soprattutto, non lasciando mai andare il modo "umano" di essere. Che lo stress sia un impulso, uno stimolo nella ricerca della felicità. Felicità questa che si trova nelle piccole cose, nel giorno dopo giorno e che, con la corsa di tutti i giorni, finisce per passare inosservata. E che non di perca mai il grande orgoglio che abbiamo di essere donne. Esseri razionali, comunque sensibili. Esseri unici, ma che non smetteranno mai di aver bisogno degli altri, e viceversa. Uomini, donne, con le loro somiglianze e differenze, ma tutti speciali. 16
  • 18. [Digitare il testo] Sem assunto, ou: refletindo/ Sensa argomento, oppure: riflettendo Sobre os sentidos das palavras. A psicologia, a física, a espiritualidade. Pois é. Hoje não tenho nenhuma idéia do que escrever. Sem assunto, mas não seria justamente este o assunto? O que é, afinal, estar sem assunto? Sem é igual a nada? Pensando bem, não é não. Nada é nada, ou seja, já é alguma coisa! Que viagem, aliás, taí mais uma palavra à qual pode-se dar vários sentidos. Sentidos, de sentir, de entender. Realmente, nossa língua portuguesa nos apronta (e aponta) cada uma! Refletindo, refletir, reflexo. Como assim? O que o espelho tem a ver com reflexão, no sentido de… hum.. vejamos, (olhemos?) pensar sobre o assunto, falar (refletir?) acerca de um tema? E se a gente separar: re-flexão: seria flexionar-se (fazer flexão) novamente? E reflete.. o que é flete? Realmente, tem muito pano pra manga! (Ainda mais sendo verão, prefiro as blusinhas sem manga) Toda esta confusão da nossa língua se torna ainda maior se junto começarmos a pensar nos conceitos da física quântica… Tudo ao mesmo tempo agora (Título de um disco dos Titãs- os caras são 18
  • 19. [Digitare il testo] sábios!). Tudo acontece, o tempo não existe, o que fazemos agora, influencia o futuro (óbvio, quem não sabia disto?) e também influencia o passado (Como assim? Ah, eu disse que era coisa de arrepiar os cabelos!). E o poder que exercemos sobre as máquinas? Tudo tem explicação. E não é só Freud que explica não. Einstein e outros grandes pensadores também. E vira e mexe devem se revirar nos túmulos (se é que ainda resta algo deles enterrado por aí. Acho que eles estão é em um patamar muito mais elevado do que o nosso. Mas isto a gente discute outra hora).. Ah! Tem também os tais MEMES…Ih, é tanta coisa, tudo doido e fascinante ao mesmo tempo! Física, Psicologia, Espiritualidade. Bota tudo junto num saco, mistura bem. De repente bate no liquidificador e depois assa numa fôrma de bolo. Embora não pareça, os ingredientes combinam sim entre si. E garanto que dá coisa boa! Bom apetite, ou melhor, bons pensamentos, boas reflexões, ah, sei lá! Bom qualquer coisa! Sul senso delle parole. La psicologia, la fisica, la spiritualità. È beh. Oggi non ho nessuna idea di cosa scrivere. Sono senza argomenti, ma non sarebbe proprio questo l’argomento? Che cos’è, dopo di tutto, essere senza argomenti? Senza è uguale a niente? Se ci pensiamo bene, no, non lo è. Niente è niente, cioè, si tratta già di 19
  • 20. [Digitare il testo] qualcosa! Che viaggio, in effetti, ecco un'altra parola a cui si può dare sensi diversi. Sensi, nel senso di sentire, di capire. Davvero, la nostra lingua portoghese ci fa tanti scherzi! Riflettendo, riflettere, riflessione. In che senso? Che cosa ha a che fare lo specchio con riflessione, nel senso di, vediamo, (guardare?) pensare su un tema, parlare (riflettere?) su un argomento? E se proviamo a separare: riflessione: sarebbe “flessionarsi” (fare flessione) un’altra volta? E riflette ri-flette. Che cosa vuol dire “flette”? Veramente, c’è “molta stoffa per manica”1! Hanno(Soprattutto essendo estate, preferisco le camicette senza maniche) Tutta questa confusione della nostra lingua diventa ancora più grande se si comincia a pensare ai concetti della Fisica Quantica. Tutto al tempo stesso adesso (Titolo di un disco dei Titãs- quelli ragazzi sono saggi!). Tutto succede, il tempo non esiste, quello che facciamo ora influenza il futuro (ovvio, chi non lo sapeva?) e influenza anche il passato. (Come mai)? Ah, avevo detto che era un cosa da “ far rizzare i capelli"! E il potere ce esercitiamo sulle macchine? Per tutto c’è una spiegazione. E non è solo Freud che lo spiega. Anche Einstein e altri grandi pensatori. E ogni tanto devono girarsi e rigirarsi nelle loro bare (nel caso ci sia ancora qualcosa di loro da qualche parte sotto terra). Io particolarmente penso che essi siano in un 1 “Ter muito pano pra manga”: espressione utilizzata quando un argomento porta con se molto da parlare, da discutere. 20
  • 21. [Digitare il testo] livello molto più evoluto rispetto al nostro. Ma su quest’argomento discuteremo in un altro momento. Ah! Ci sono anche i “MEMES”…Ih, sono tante cose, tutto matto e al tempo stesso così affascinante! Fisica, Psicologia, Spiritualità. Metti tutto in una borsa, mescola bene. Magari metti nel frullatore, e poi cuoce in una forma per le torte. Anche se non sembra, gli ingredienti stanno bene insieme. E vi garantisco, il risultato è buonissimo! Buon appetito, voglio dire, buoni pensieri, buone riflessioni, infine, buon tutto, “buon” qualunque cosa! 21
  • 22. [Digitare il testo] Sobre o tempo Quem é este ser tão poderoso chamado tempo? Por que nós, da sociedade ocidental, nos submetemos a ele de tal forma, que muitas vezes parece que estamos vivos só por obrigação? Para cumprir uma tarefa onde, em vários momentos, o que menos importa é o “prazer”? Deve ser mesmo poderoso o “Sr. Tempo”. E cada vez seu poder aumenta mais. O tempo está acelerando, o mundo parece girar mais rápido. Hoje, tudo já virou ontem. E o amanhã? Ora, o amanhã nunca chega. E quando chega, já passou. Hoje em dia, as transformações ocorrem em questão de milésimos de segundos. E, nesta rapidez toda, também nós sentimos a necessidade de sermos “rápidos”. Viver tudo ao mesmo tempo, com intensidade, a mil quilômetros por hora. Espera aí, esta história eu já ouvi antes. Não era justamente a “velocidade”, o “viver dez anos a mil ao invés de mil anos a dez”, o que “inspirava” a “Juventude Transviada”? James Dean, sexo, drogas, rock and roll. Viver o mito. Morte? O que importava! O tempo (sim, já naquela época) passava rápido, tinha que “curtir”. (E quanto jovem morreu sem nem mesmo dar-se conta 22
  • 23. [Digitare il testo] de que a vida é muito mais do que um copo de cerveja!). Bem, voltando ao fato. O tempo acelerado vem nos obrigando a sermos mais “dinâmicos”, a nos adaptarmos à realidade que aí está. Quem não estiver disposto a acompanhá-lo, corre sério risco de se tornar espécie em extinção. Milhões, trilhões de mudanças vêm ocorrendo, sem nos darmos conta da “missa a metade”, mas está por aí. Como já dizia Janis Joplin, “If you got a today, you don’t need a tomorrow. Tomorrow never happens”. O que existe, afinal? O agora? Não, o agora não é mais agora. Já passou. Confuso, não? Às vezes me ponho a pensar a respeito deste que chamei de “Senhor Tempo”. Ô carinha com voz de comando! Ele consegue nos deixar ansiosos, parece parar, quando temos algo para realizar. Se esperamos por alguém, ele transforma cada segundo em gotas de eternidade. Nos momentos de maior prazer, ele acelera seus ponteiros, num jogo perverso, num típico papel de estraga prazeres. Mas é verdade que ele também nos ajuda. Porque mesmo aquelas coisas que são demoradas, ele faz acabarem. E aquilo que queremos que dure mais, ele deixa uma pontinha de esperança de que possa vir a ocorrer de novo. Ser engraçado, este “Sr. Tempo”. Ele controla nossas ansiedades, expectativas, nervosismo, alegrias, tristezas. Somos mais vulneráveis a ele do que podemos imaginar. Às vezes 23
  • 24. [Digitare il testo] parece que “não vai dar tempo”. Outras, que o tempo “simplesmente parou”. Nunca, no decorrer da sua vida, num daqueles típicos dias de correcorre, você deu uma parada para pensar? Pensar no motivo de tanta ansiedade, nesta necessidade de fazer “tudo ao mesmo tempo agora”, deixando de lado, muitas vezes, sua própria singularidade? Você já se deu conta de como é controlado por uma “força invisível” chamada tempo? Provavelmente já. E você lembra de alguma vez ter delegado a “ele” (o tempo) tal poder? E se você resolvesse viver cada momento “bem”, ao invés de “atropelar tudo”. Que conseqüências isto traria para sua vida? Como eu sempre digo: “Sem stress!” Somos, sim, escravos do tempo. Mas podemos tentar um acordo com o “dito cujo”. Que ele nos dê um pouco de liberdade para vivermos nossas vidas,.cada momento. Pois o tempo, além de poderoso, é valioso. Precioso demais, para simplesmente “deixá-lo passar”. Não é viver dez anos a mil, mas também não é “laissez faire, laissez passer”. Nem oito, nem oitenta. Só não dá é pra ficar passivo demais diante desta “outorgação temporal”. Quer saber? Construa você mesmo o seu próprio tempo. Lembre do ontem, pense no amanhã, mas VIVA o hoje, e CARPE DIEM! 24
  • 25. [Digitare il testo] Riguardo al tempo Chi è questo “Essere” così potente chiamato “tempo”? Perché noi, della società occidentale, siamo così sottomessi a lui che, tante volte, ci sembra di essere vivi semplicemente per obbligo? Siamo vivi per compiere un dovere dove, in tanti momenti, quello che meno importa è il “piacere”? Deve essere davvero potente il “Signor Tempo”. E ad agoni giorno il suo potere cresce ancora di più. Il tempo sta accelerando, il mondo sembra che giri più veloce. Oggi, tutto è già diventato ieri. E il domani? Il domani non arriva mai. E quando arriva, è già passato. Oggigiorno, le trasformazioni avvengono in pochi millisecondi. E, in tutta questa fretta, sentiamo anche noi il bisogno di essere "veloci". Bisogno di vivere tutto allo stesso tempo, con intensità, a un migliaio di chilometri l'ora. Aspetta, ho già sentito questa storia Non era proprio la "velocità", il "vivere dieci anni a mille invece di mille anni a dieci", che ha"ispirato" la "Gioventù Ribelle"? James Dean, sesso, droghe, rock and roll. Vivere il mito. Morte? Che importava! Il tempo (sì, anche allora) passava in fretta, bisognava “goderselo” (E quanti giovani sono morti senza nemmeno rendersi 25
  • 26. [Digitare il testo] conto che la vita è molto più di un bicchiere di birra!). Bene, torniamo al fatto. Il tempo accelerato ci costringe a essere più "dinamici", per adattarsi alla realtà che c'è. Chiunque non sia disposto ad accompagnarlo, corre il rischio di diventare specie in via di estinzione. Milioni, miliardi di cambiamenti si sono verificati, senza che ci rendessimo conto della "messa la metà”.2, ma c'è. Come Janis Joplin, una volta ha detto: " “If you got a today, you don’t need a tomorrow. Tomorrow never happens”. Che cosa c'è, in ogni caso? L' adesso? No, L'adesso non c'è più ormai. È passato. Che confusione, no? A volte mi metto a pensare a questo che ho chiamato "Signore del Tempo". Ô ragazzo con comando vocale! Lui è capace di lasciarci ansiosi, sembra fermarsi quando abbiamo qualcosa da realizzare. Se aspettiamo qualcuno, lui trasforma ogni secondo in gocce di eternità. Nei momenti di piacere, accelera le sue lancette in un gioco perverso, svolgendo un tipico ruolo di guastafeste. Ma è vero che ci aiuta anche. Perché anche quelle cose che richiedono molto tempo, egli ci fa finire. E per quello che vogliamo che duri più a lungo, ci lascia un debole barlume di speranza che possa accadere di nuovo. Essere divertente, questo "Signor Tempo". Esso controlla le nostre ansie, le 2 Senza sapere “della messa la metà” (da missa a metade): espressione idiomatica utilizzata quando uno sa veramente poco su un argomento, che c’è ancora tanto da imparare! 26
  • 27. [Digitare il testo] aspettative, nervosismo, gioie, dolori. Siamo più vulnerabili a esso di quanto possiamo immaginare. A volte sembra che "non ci sarà tempo." Altre, che il tempo "semplicemente si è fermato." Mai nel corso della sua vita, in una di quelle giornate caotiche, ti sei preso una pausa per pensare? Riflettere sul perché di tanta ansia, su questo bisogno di fare "tutto adesso, allo stesso tempo", lasciando da parte molte volte la tua singolarità? Ti sei mai reso conto di quanto sei controllato da una "forza invisibile" chiamata tempo? Probabilmente sì. E ti ricordi di aver mai delegato a "egli" (il tempo) tale potere? E se avete deciso di vivere ogni momento "bene" invece di "Passar sopra, travolgere tutto”. Quali conseguenze ciò avrebbe portato alla tua vita? Come dico sempre: "No stress"! Siamo, è vero, schiavi del tempo. Ma possiamo tentare di fare un accordo con il "miscredente". Che egli possa darci un po’ di libertà per vivere le nostre vite, ogni momento. Perché il tempo, oltre ad essere potente, è prezioso. Troppo prezioso per semplicemente "lasciarlo andare". Non è vivere "dieci anni come se fossero mille, ma neanche “laissez faire, laissez passer”. Né otto, né ottanta. Quello che non si può è restare troppo pacifici davanti a questa “sovvenzione temporale”. Sai una cosa? Costruisca tu stesso il tuo tempo. Ricordati dello ieri, pensa nel domani, ma VIVA l’oggi e CARPE DIEM! 27
  • 29. [Digitare il testo] Visões: cérebro ou espiritualidade? Estes dias estive pensando no quanto o nosso cérebro é capaz de coisas loucas e a me dar conta de que nem sempre o que a gente vê é aquilo que é, e que muitas vezes nosso cérebro é capaz de criar a imagem que desejamos enxergar, ou que temos registrada, talvez, em nosso subconsciente. A quantidade de gente conhecida que vejo caminhando pelas ruas de Milão é uma coisa impressionanate! Já vi amigas, amigos, pacientes (inclusive já falecidas, pensa só!), familiares. A coisa chega a ser engraçada, e faz com que eu me dê conta do quanto estas pessoas ocupam meus pensamentos e, por que não dizer, meu coração. Certamente são pessoas que estão (ou estiveram) na minha vida por algum motivo e não é à toa que o cérebro comete estas "loucuradas". Agora, pensa que piração, como o pensamento pode "viajar"! E por que exatamente "estas" pessoas? Porque se parecem com as que vi passar? Ou porque há uma certa sincronicidade em todos os fatos da vida? E não seria possivel que, se uma pessoa está em sintonia com a outra (na mesma vibração), seja capaz de, com a força do pensamento, progetar-se em outra figura, de modo que assim a outra possa lembrar dela, ou pensar nela, naquele exato momento? Complicado?? Ah, quem me conhece sabe que eu viajo nessas coisas!! Bem, não vou revelar quem eu já vi por aqui. Se alguém se 29
  • 30. [Digitare il testo] identificar com isto, pode ter certeza de que é uma das pessoas que enxerguei.E, se achar que "eu, nada a ver", bem, pode ser que estejas redondamente enganado! Visioni: cervello o spiritualità? In questi giorni ho riflettuto su come il nostro cervello è capace di cose assurde e mi sono resa conto che non sempre ciò che si vede è quello che è, e che spesso il nostro cervello è in grado di creare l'immagine che si desidera vedere, o che abbiamo registrato, forse nel nostro subconscio. Il numero di persone conosciute che vedo camminando per le strade di Milano è una cosa impressionante! Ho già visto amiche, amici, pazienti (inclusi già deceduti, provate ad immaginare!), famigliari. La cosa arriva ad essere divertente, e mi fa capire quanto queste persone occupano i miei pensieri e, perché non dirlo, il mio cuore . Certamente sono persone che sono (o erano) nella mia vita per qualche motivo e non c'è da meravigliarsi che il cervello commetta queste"pazzie" . Ora, pensa che pazzia, come il pensiero può "viaggiare"! E perché sono esattamente "queste" le persone? Perché assomigliano a quelli 30
  • 31. [Digitare il testo] che ho visto passare? O perché c'è una certa sincronicità in tutti i fatti della vita? E non sarebbe possibile che se una persona è in sintonia con l'altra (nella stessa vibrazione), sia in grado di, con la forza del pensiero, progettarsi in un'altra figura così da poter fare che l'altro le possa ricordare, o pensare a lei proprio in quel momento? Complicato? Ah, chi mi conosce sa che io viaggio in queste cose! Beh, non rivelerò chi ho visto in giro qui. Se qualcuno identifica con questo, può essere sicuro di essere una delle persone che ho visto. E se pensi che "io, nulla a che vedere", bene, può essere tu stia sbagliando di grosso! 31
  • 32. [Digitare il testo] Das oportunidades A vida nos presenteia com infinitas possibilidades de sermos felizes, mas às vezes estamos tão preocupados em mudar aquilo que não dà pra ser mudado, que acabamos deixando que tais oportunidades escorram pelas nossas mãos. Delle opportunità La vita ci offre infinite possibilità di essere felice, ma a volte siamo così preoccupati in cambiare ciò che non può essere cambiato, che finiamo per lasciare che le opportunità scappino tra le nostre mani. Oportunidades I Tem vezes em que deixamos uma oportunidade passar e, enquanto perdemos tempo nos lamentando por causa disto, acabamos por também perder aquela mais nova e bela oportunidade, que nos olha sorrateira da janela. 32
  • 33. [Digitare il testo] Le Opportunità I Ci sono volte in cui lasciamo andare una opportunità e, mentre stiamo lì, a perdere il tempo rimpiangendola, finiamo per perdere anche quella nuova e ancora più bella opportunità, che ci guarda "furtiva" dalla finestra! Vontade de escrever. Um pouco sobre espiritualidade. Por que será que somos sempre obrigados a colocar um título no que escrevemos, ou no que iremos escrever? Desde os tempos da escola era assim. A pior parte da redação, era quando chegava a hora de dar um título para a nossa história. Momento de ser criativo, ou simplesmente banal? Comum ou revolucionàrio? Bem, o tema do blog hoje é tudo e nada ou, como na musica dos Titãs "tudo ao mesmo tempo agora”. Em todos os sentidos. Primavera, inverno, primavera. Neve no final de semana (em muitos lugares), frio e chuva, oito graus. Segunda e terça de sol, dezoito, vinte graus. Segue o Master, semana com várias atividades online, perguntas sobre espiritualidade, o que é, o que pensamos sobre, como definimos. 33
  • 34. [Digitare il testo] Para mim, “Espiritualidade é a capacidade de transcender, de compreender o ser humano como um ser dvino, de acreditar em uma força maior (Deus), de acreditar que cada um de nós possua uma missão, uma tarefa a cumprir nesta vida, e que nada acontece por acaso. Espiritualidade é a capacidade de resiliência, é ter uma visão de mundo que nos ajude a crescer e a nos tornarmos pessoas melhores, é fé, é religião, mas vai além de tudo isto, é não apenas a busca por respostas, mas é o entendimento e a aceitação da vida como sagrada e divina”. E a vida? A vida… a vida é cada momento, é o que a gente escolhe, é a felicidade que renasce a cada instante! Vou lá! Voglia di scrivere. Un po’ riguardo alla spiritualità. Perché siamo sempre costretti a mettere un titolo in quello che scriviamo, o che scriveremmo? Sin dai tempi della scuola era così . La parte peggiore del saggio, era quando è arrivato il momento di dare un titolo alla nostra storia Momento per essere creativi, o semplicemente banale? Comune o rivoluzionario? Bene, il tema del blog di oggi è tutto e niente, o, come nella musica di Titãs, "tutto al tempo stesso ora". In tutti i modi. Primavera, inverno, primavera. Neve nel fine settimana (in molti posti), il freddo e la pioggia, otto gradi. Lunedì e Martedì il sole, diciotto, venti gradi. Segue il Master, settimana con diverse attività online, domande circa la spiritualità, 34
  • 35. [Digitare il testo] che cos' è, ciò che pensiamo a riguardo, come la definiamo. Per me, “Spiritualità è la capacità di trascendere, di comprendere l’essere umano come un essere divino, di credere in una forza maggiore (Dio), di credere che ognuno di noi abbia una missione, un compito da fare in questa vita, e che niente succede per caso. Spiritualità è la capacità di resilienza, è avere una visione di mondo che ci aiuti a crescere e a diventare persone migliori, è fede, è religione, ma va oltre a tutto questo, è non solo la ricerca di risposte, ma è la comprensione e l’accettazione della vita come sacra e divina ”. E la vita? La vita é ogni momento, è ciò che ognuno di noi sceglie, è la felicità che rinasce ad ogni istante! Ora vado! 35
  • 36. [Digitare il testo] Sono, sonho Enquanto nosso corpo dorme, nosso espírito viaja. Durante o sono é que acontecem os reencontros, com quem já partiu, com quem está longe, e muitas vezes as lembranças dos sonhos nada mais são do que pequenos fragmentos daquilo que vivemos em espírito. Sonno, sogno Mentre il nostro corpo dorme, il nostro spirito viaggia. Durante il sonno succedono i rincontri, con quelli che si sono andati, con quelli che sono lontani, e molte volte i ricordi dei sogni non sono che piccoli frammenti di ciò che abbiamo vissuto in spirito. Família Nossa família é nosso porto seguro e, quando o amor é verdadeiro, não existem distâncias. Longe é um lugar que não existe, já dizia o poeta. Com o pensamento, o espírito e o coração, a gente pode ir para onde quiser, sem barreiras, sem limite de distância ou tempo. 36
  • 37. [Digitare il testo] Famiglia La nostra famiglia è il nostro rifugio, e quando l’amore è vero, non ci sono distanze. Lontano è un luogo che non c’è, già diceva il poeta. Con il pensiero, con lo spirito e con l’anima, ci si può andare dove si vuole, senza nessuna barriera, senza limiti di distanza o tempo. Da felicidade Tem coisa melhor do que acordar todas as manhãs ao lado de quem a gente ama, e ter a certeza de que o futuro, assim como o presente, é um reservatório cheio de amor, saúde e felicidade? Por isto que, todas as noites e todas as manhãs, agradeço a Deus pelas oportunidades que ELE me ofereceu, e por tudo aquilo que Ele me ajudou a conquistar! 37
  • 38. [Digitare il testo] Della felicità C’è cosa migliore che svegliarsi tutte le mattine accanto alla persona che ami, ed essere sicuri che il futuro, come il presente, è un serbatoio pieno d’amore, salute e felicità? Per questo motivo, ogni sera e ogni mattina, ringrazio Dio per le opportunità che mi ha offerto, e per tutto quello che mi ha aiutato a conquistare! Da importância do outro Certa vez, li que os amigos são como anjos, e isto me fez lembrar ou outro texto, que dizia que todos somos anjos de uma única asa, ou seja, precisamos do outro para poder voar. Mas o que significa realmente precisar do outro Há muitos anos, quanto estávamos em Ouro Preto, um escoteiro me deu de presente uma folha de casderno com alluma de suas poesias e reflexões. Uma delas, nunca mais esqueci. Ele dizia que “até para sermos sós dependemos dos outros. Porque se não fossem os outros, não seríamos sós. Seríamos únicos”. E isto me faz pensar: o que seria da nossa vida, sem a presença do outro? De um “outro” que nos faça sorrir, que nos ensine a amar, que nos permita cuidar e sermos cuidados? Sem aquele outro que nos critica e aquele que nos consola 38
  • 39. [Digitare il testo] (Que muitas vezes é o mesmo)? Que vantagem há em ser narcisita até o ponto de não precisar do outro para nada, absolutamente nada Admiro as pessoas que se consideram 100% indipendentes, que repetem todo o tempo, per quem quer e pode ouvir, que “se bastam”. Que se bastam por si mesmas. Eu não . Eu não me basto, e acho que nem quero. Eu dependo sim do outro. Dependo da amizade, dependo do amor, dependo da presença constante do outro, mesmo que esta presença esteja nos meus sonhos, nos meus pensamentos. Dependo de um ser que me guia, que me acompanha na trajetória da minha vida, e que alguns chamam “anjo da guarda”. Não me entendam mal, não falo de uma dependência que leva ao vício, mas uma dependência saudável, que nos faz tornarmos quem realmente somos. Concordo que seja importante, fundamental, caminhar com as próprias pernas! isto é, Mas sozinhos? Nunca! Na caminhada da vida, levamos sempre alguma coisa dentro de nós. Levamos coisas, lugares, pessoas, recordações, pensamentos, e estes nos acompanham para sempre. Sendo assim, nunca estamos sós. E eu digo: ainda bem! 39
  • 40. [Digitare il testo] Dell’importanza dell’altro Certa volta ho letto che gli amici sono come angeli, e mi sono pena ricordata di un altro testo, che diceva che tutti siamo angeli di un’unica alla o sia, che abbiamo bisogno dell’altro per poter volare. E cosa significa davvero aver bisogno del altro? Tanti anni fa, quando eravamo a Ouro Preto, uno scout mi ha regalato un foglio di quaderno con alcune delle sue poesie e riflessioni. Una di quelle, non ho mai dimenticata. Egli diceva che anche per essere soli dipendiamo degli altri. Perché se non ci fossero gli altri, non saremmo soli, ma unici. E questo mi fa pensare: Che cosa sarebbe della nostra vita, senza la presenza dell’altro? Di un “altro” che ci faccia sorridere, che c’insegne ad amare, che ci permetta prendersi cura ed essere curato? Senza quell’altro che ci critica e quello che ci consola? (Che molte volte sono gli stessi). Che vantaggio c’è in essere narcisista fino al punto di non aver bisogno del altro per niente, assolutamente niente? Ammiro le persone che si considerano 100% indipendenti, che ripetono tutto il tempo, per chi vuole e può sentire, che si bastano. Che si bastano per se stessi. Io no. Io non mi basto, e penso che neanche voglia. Io dipendo sì dell’altro. Dipendo dell’amicizia, 40
  • 41. [Digitare il testo] dipendo dell’amore, dipendo della presenza costante dell’altro, anche se questa presenza è nei miei sogni, nei miei pensieri. Dipendo di un essere che mi guida, che mi accompagna durante la traiettoria della mia vita, e che alcuni chiamano angelo custode. Non capirmi male, non parlo di una dipendenza che ci rimette al vizio, ma una dipendenza salutare, che ci fa diventare quello che siamo davvero. Sono d’accordo che sia importante, cioè, fondamentale, camminare con le proprie gambe. Ma da solo? Mai! Nella camminata della vita, portiamo sempre qualcosa dentro di noi. Portiamo cose, luoghi, persone, ricordi, sogni, pensieri, e questi, ci accompagnano sempre. Essendo così, mai siamo soli. Ed io dico: per fortuna! 41
  • 42. [Digitare il testo] Refletindo sobre a busca (e o encontro) da metade da alma. Eu sempre ouvi falar que, geralmente, no amor, na busca pela nossa “metade da alma”, tendemos, consciente ou inconscientemente a nos aproximarmos, no caso de nós mulheres, a um homem que tenha características semelhantes ao nosso pai. E isto não é uma escolha consciente. Isto, eu sei. E acredito que é uma escolha do coração e que ocorre não apenas porque, como dizem alguns psicanalistas, buscamos a figura “do pai”, no caso das mulheres, ou “da mãe”, no caso dos homens. Penso que, na verdade, Deus colocou no nosso verdadeiro amor características que para nós são “de casa”, justamente para facilitar o nosso encontro e o nosso entendimento de almas. Como muitos bem sabem, eu não convivi com meu pai, visto que ele desencarnou antes do meu nascimento. Mas isto não quer dizer que não tive um pai. Tive, sim, vários pais. E estive observando como o Stefano se parece um pouco com cada um… * Ele é um apaixonado de mùsica clàssica, adora ir a concertos e vive debochando, fazendo piadinhas, como o tio Ruben; * Quando bebe alguma coisa, sempre deixa um restinho na taça, como o tio Waldyr, além de ser muito meticuloso. (O tio era assim!) 42
  • 43. [Digitare il testo] * Como o tio Chico, é muito organizado, tem a casa cheia de “provisoes” e, quando assiste tv, fica mudando de canal, olhando todos os telejornais existentes. (E assistindo umas 5 vezes a mesma notícia)- Lembro que quando eu era menor e ia na casa do tio, não entendia por que ele ficava vendo vários jornais se era tudo a mesma coisa- hehehe * Como o tio Paulo, adora reunir os amigos, adora estar com as pessoas, e adora cozinhar. (E faz pratos maravilhosos) * Como o tio Pedrinho, é muito presente, valoriza a família e os amigos como ninguém, e está sempre disposto a ajudar. Então, Deus fez ou não de propósito? Eu, só tenho uma coisa a dizer: Obrigada! Obrigada pela família maravilhosa onde me fizeste nascer, crescer, etc… e obrigada pela doce alma que colocaste ao meu lado, para eu dar continuidade à minha missão e com quem, futuramente, construirei uma nova família, que na verdade não será nova, mas mais um ramo desta árvore chamada vida! Riflettendo circa la ricerca (e l’incontro) della metà dell’anima. 43
  • 44. [Digitare il testo] Io ho sempre sentito parlare che, di solito, nell’amore, nella ricerca della metà dell’anima, abbiamo la tendenza, sia cosciente sia incosciente, ad avvicinarci, nel caso di noi donne, a un uomo che abbia delle caratteristiche simili al nostro padre. E questa non è una scelta cosciente, lo so. E credo che sia una scelta di cuore, e che non succede solo perché, come dicono alcuni psicanalisti, cerchiamo la figura del padre (noi donne), o della madre (gli uomini). Penso che, in verità, Dio abbia “messo” nel nostro vero amore caratteristiche che per noi sono”di casa”, per così facilitare nostro incontro e la nostra capienza di anime. Come molto lo sanno già, io non ho convissuto con mio padre, purché lui sia disincarnato prima della mia nascita. Questo però non vuol dire che non ho avuto un padre. Anzi, ne ho avute varie! E ho osservato che Stefano assomiglia un po’ con ognuno di loro. * Lui è un innamorato della musica classica, gli piace molto andare ai concerti e sta sempre facendo qualche scherzo, come lo zio Ruben; * Quando beve qualcosa, lascia sempre un po’ nella tazza, come lo zio Waldyr, ed è anche molto meticoloso (Lo zio Waldyr era così.) * Come lo zio Chico, é molto organizzato, possiede la casa piena di “provvisioni” e, quando guarda la tv, cambia sempre il 44
  • 45. [Digitare il testo] canale, e guarda tutti i tele-giornali che ci sono. (Guarda circa cinque volte le stesse notizie, e mi ricordo che, da piccola, quando andavo da zio Chico, non riuscivo a capire perché lui guardava vari telegiornali, se le notizie erano sempre le stesse!) * Come lo zio Paulo, gli piace riunire gli amici, stare con le persone, e ama cucinare (E fa dei piati divini!) * Come lo zio Pedrinho, è molto presente, valorizza la famiglia e gli amici come nessuno lo fa, ed è sempre disponibile ad aiutare. Allora, Dio ha o no fatto apposta? Ho solo una cosa da dire: grazie! Grazie della famiglia meravigliosa dove mi ha fatto nascere, crescere, ecc e grazie della dolce anima che ha messo al mio fianco, per che io potessi dare continuità alla mia missione e con chi, nel futuro, costruirò una nuova famiglia, che in realtà non sarà nuova, ma un ramo in più di quest’albero chiamato vita! Comer rezar amar. Ainda refletindo Mais uma vez estava pensando naquele livro, nas suas mensagens, e no que, por exemplo, este título pode significar, ou melhor, como 45
  • 46. [Digitare il testo] pode ser interpretado, visto que acredito que cada um dá um sentido próprio e particular a tudo aquilo que faz, que lê, que vive. Antes de tudo, me veio em mente a diferença de tradução entre o português e o italiano. Em português, o livro (e também o filme) se intitula: Comer, rezar, amar. Assim mesmo, com os verbos no infinitivo. Já em italiano, é : Come, reza, ama. Um tempo verbal diferente, que quase faz pensar a uma imposição… Hum… será que os italianos se encontram em um momento de suas vidas tão cheio de estress, que tais “prazeres” (Pra não dizer “deveres”) devem ser “lidos” como deveres, obrigações? Fica a observação, porém, o que eu queria mesmo comentar, era que estes 3 “verbos” (sejam no infinitivo ou não), significam, acima de tudo, CUIDAR. Cuidar de si. Porque refletem, a meu ver, o “cuidado integral”. Cuidar do corpo (comer), da psiche (amar), da alma (rezar). Não sei se todos que leram o livro o interpretaram desta forma, nem se foram tocados do mesmo jeito que eu, mas ele reflete um pouco a minha filosofia de vida, valores fundamentais. O amor, a fé, e também o físico, porque, cá entre nós, ele também é importante, e ninguém vive de luz. Ao menos, não “só” de luz. Além disso, o livro fala de escolhas, de mudanças, de tomada de decisões. De coragem, de vida, e volto a bater na mesma tecla: a meu 46
  • 47. [Digitare il testo] ver, tudo isto tem a ver com o CUIDAR. Com o SE AMAR. Então pergunto: e tu, tens te amado o suficiente? 47
  • 48. [Digitare il testo] Mangia prega ama. Riflettendo ancora Una volta ancora stavo pensando a quel libro, nei suoi messaggi e in cosa, per esempio, questo titolo potrebbe significare, o meglio, come potrebbe essere interpretato, poiché credo che ognuno di noi dia un senso proprio e particolare a tutto ciò che fa, legge e vive. Prima di tutto, mi è venuta in mente la differenza di traduzione fra il portoghese e l’italiano. In portoghese, il libro (e anche il film) s’intitola: Mangiare, pregare, amare. Proprio così, con i verbi nell’infinito, mentre in italiano, è: Mangia, prega, ama. Un tempo verbale diverso, che ci fa pensare quasi a un’imposizione. Hum… sarà perché gli italiani si trovano in un momento delle loro vite così piena di stress, che questi “piaceri” (per non dire “doveri”) devono essere letti come dei doveri, delle obbligazioni? Resta l’osservazione, comunque, quello che volevo davvero commentare, era che questi tre verbi (siano nell’infinito oppure no) significano, innanzitutto, PRENDERSI CURA. Prendersi cura di sé. Perche riflettono, secondo me, il “prendersi cura nella totalità”… la cura del corpo (mangiare), della psiche (amare), dell’anima (pregare)… Non so se tutti quelli che hanno letto il libro l’hanno interpretato nella stessa forma, neanche se sono stati “colpiti” nello stesso modo in cui è successo a me, però, egli riflette un po’ la mia filosofia di vita, valori fondamentali. L’amore, la fede, e anche il 48
  • 49. [Digitare il testo] fisico, perché, qui fra noi, anche questo è importante, nessuno vive di luce. Almeno, non “solo” di luce. Oltre ciò, il libro parla di scelte, di cambiamenti, di presa di decisioni. Di coraggio, di vita, e torno a “battere” nello stesso tasto: secondo me, tutto ciò vuol dire CURARE, vuol dire AMARSI. Allora, faccio una domanda: e tu, ti ami abbastanza? O mar. (Um agosto em Celle Ligure) Este final de semana em Celle Ligure me fez refletir sobre algumas coisas, e vivere experiências incríveis, que compartilho aqui. Sempre fui apaixonada pelo mar, mas nunca tinha imaginado que “ele” pudesse me fazer tanta falta. O mar que, quando morava no Brasil, não via seguido, mas apenas durante o verão ou em um ou outro feriado. Mais de uma pessoa me disse que dou filha de “Iemanjá”, e acho que têm razão. Porque o mar, o mar me deixa fascinada, me transmite paz, uma energia muito especial. E me dei conta de que, quando falo de mar, me refiro especialmente ao oceano. A diferença? Muitas. A profundidade, mas não me refiro à 49
  • 50. [Digitare il testo] profundidade das águas, mas à profundidade na qual age em mim, na minha alma. No instante exato em que eu vi o mar, ali na Liguria, da janela do carro, meus olhos se encheram de lágrimas. E foi difícil, muito difícil segurar a emoção. Eu nunca teria imaginado que a visão, a simples visão do mar teria sido capaz de exercer uma força tão grande sobre mim. O mar, porém (pelo menos o mar da Ligúria), é muito diferente do oceano, daquelas águas que não apenas sempre me energizaram, mas que compartilharam comigo sonhos, desejos, risos e lágrimas. Un mar lindissimo, de um tom de azul maravilhoso mas, infelizmente, cheio de pedras. Chegar até a água para mim era uma verdadeira tortura, um sofrimento que, por sorte, seria compensado pelo banho refrescante que aquelas águas salgadas iriam propiciar. Salgadas? Nem tanto! O mar é mio “insonso”. Não é muito salgado, o oceano é muito mais! (Sequer me deu aquela “ardididinha” na garganta, muito menos aquela sensação que permanece nos lábios, depois de ficar um tempão na água) Pedras até dentro d’água, o que me obrigava a “mergulhar” já na beira. No primeiro dia, uma “espécie de onda” que arrebentava na praia, com um pouco de força. “Ressaca”, diziam. E eu:?? Poucos passos e já não dava pé. Dizem que o nosso oceano è perigoso mas, sinceramente, o mar deles é muito mais. Tá certo que 50
  • 51. [Digitare il testo] que não tem ondas, mas afunda logo, tem correnteza, e a gente cansa muito mais. Porque tem que ficar todo o tempo se mexendo, ou corre o risco de afogar. No oceano não, ali a gente pode caminhar por um bom tempo, com a água que vai cobrindo devagarinho, cada parte do nosso corpo. No oceano, se chega uma onda forte e estás na beira, podes simplesmente manter os pés firmes no chão, e esperar que a onda passe. Se estás com água na altura da cintura, por exemplo, podes mergulhar, e deixar que a onda passe por cima de ti. O mar da Liguria é muito bonito, refrescante, divertido, mas não é “tão” mágico. Parece mais uma grande piscina salgada. Se divertir usando as ondas pra chegar até a beira, pular a ondas, absorver toda aquela energia. Isto não. Saudades das nosas praias, daquela areia fina que parece massagear os nossos pés e que é quente apenas lá em cima, longe da água, e que, também ali, esfria com facilidade; saudades de um mar talvez não tão azul, um mar certamente mais gelado, aquele mar imenso com ondas que nos derrubam se não sabemos o modo certo de enfrentá-las. Um mar que, muitas vezes, durante a noite, cobre toda a praia, purificando o caminho para o dia seguinte. Por falar em praia, ali onde estivemos, areia grossa, como se tivessem colocado pedras no liquidificador. Areia quente que fazia mal aos pés. A praia, um corredor estreito, cheio de cadeiras e 51
  • 52. [Digitare il testo] guarda-sóis. “Um lugar na areia vale ouro”! Nem pensar em correr pra chegar na água, em jogar volei ou frescobol, ou em caminhar molhando os pés na água. Fata espaço, pra não falar da areia que queima e das pedras que machucam. Correr da areia até o mar é uma verdadeira “corrida de obstáculos”. Não me entendam mal, eu amo o mar, amo a água , e amei ter ido à praia. Me diverti muito, vivemos momentos maravilhosos, a praia é lindíssima, e tudo isto compensa a “falta de espaço”. Eu sentia MUITA falta do mar. A água salgada me energiza, diminui o meu stress, me “recarrega”. Só tem uma coisa, descobri que o que me faz bem não è simplesmente o mar, mas a sua força, a força das suas ondas, o frio das suas águas, o sal que faz a boca arder. Ter estado estes dias na praia me fez um bem incrível. E certamente, se tivesse sido no oceano, teria sido ainda melhor. Il mare. (Un agosto a Celle Ligure) Questa fine settimana a Celle Ligure mi ha fatto riflettere circa alcune cose, e vivere delle esperienze incredibili, che condivido qui. Sono sempre stata innamorata del mare, ma non avevo mai immaginato che “egli” mi sarebbe mancato così tanto. Il mare che, 52
  • 53. [Digitare il testo] quando abitavo in Brasile, non vedevo spesso, ma solo durante l’estate, e in qualche giornata festiva. Più di una persona mi ha detto che sono figlia di “Iemanjá”, e penso che abbiano ragione. Perché il mare, il mare mi affascina, mi trasmette pace, un’energia tutta speciale. E ho nuotato che, quando parlo di mare, parlo specialmente dell’oceano. La differenza? Molta. Tante. La profondità, ma non mi riferisco alla profondità delle acque, ma alla profondità con la quale agisce su di me, sulla mia anima. Subito nel momento in cui ho avvistato il mare, lì in Liguria, dal finestrino della macchina, i miei occhi si sono riempiti di lacrime. E’ stato difficile, molto difficile trattenere le emozioni. Io non avrei mai immaginato che la visione, la semplice visione del mare sarebbe stata capace di esercitare su di me una forza così grande. Il mare, però (almeno il mare in Liguria), è molto diverso dell’oceano, di quelle acque che non solo mi hanno sempre energizzato, ma che hanno condiviso con me sogni, desideri, risi e lacrime. Un mare bellissimo, di una tonalità blu meravigliosa, ma, purtroppo, pieno di sassi. Arrivare fino in acqua per me era una vera tortura, una sofferenza che, per fortuna, sarebbe compensata dal bagno rinfrescante che quelle acque salate mi avrebbero propiziato. Salate? Non più di tanto! Il mare è un po’ “annacquato” (insonso). Non è molto salato, l’oceano è molto di più! (Non mi ha dato neanche quel 53
  • 54. [Digitare il testo] piccolo bruciore in gola, molto meno quella sensazione che ci rimane sulle labbra, dopo di stare per un lungo tempo in acqua). Sassi anche dentro dell’acqua, il che mi obbligava a “tuffarmi” già del bordo. Nel primo giorno, una “specie di onda” che scoppiava sulla spiaggia, con una certa forza. . “Mare mosso”, dicevano. Ed io:? Pochi passi e già non si riusciva a toccare il fondo. Dicono che il nostro oceano sia pericoloso ma, sinceramente, il loro mare è molto di più. Va bene che non ci sono le onde, ma diventa subito profondo, ha la corrente, e ci fa stancare molto di più. Questo perché o ci si muove tutto il tempo, o ci rischia di annegare. Nell’oceano invece no, lì si può camminare a lungo, con l’acqua che ci copre pian piano, ogni parte del corpo. Nell’oceano, se arriva un’onda forte e sei nel raso, puoi semplicemente tenere i piedi firmati al suolo, e aspettare che l’onda passe. Se sei con l’acqua nell’altezza della cintura, per esempio, puoi tuffare, e lasciare che l’onda ci passi di sopra. Il mare della Liguria é molto bello, rinfresca, diverte, ma non è così “magico”. Sembra più una grande piscina salata. Divertirsi usando le onde per arrivare alla riva, saltare le onde, assolvere tutta quell’energia. Questo no. “Saudades” delle “nostre” spiagge, di quella sabbia fina che sembra massaggiare i nostri piedi, e che è calda solo la su, molto lontano 54
  • 55. [Digitare il testo] dell’acqua e che, anche li, si raffredda con facilità; saudades del mare forse non così blu, del mare sicuramente più freddo, quel mare immenso, con delle onde che ci fanno cadere, se non si sa il modo di affrontarle. Un mare che, molte volte, durante la notte, copre tutta la spiaggia, cercando di purificare il camino per il giorno dopo. Parlando in spiaggia, lì dove siamo stati, sabbia grossa, come se avessero messo dei sassi nel frullatore. Sabbia calda che faceva male ai piedi. La spiaggia era un corridoio stretto, pieno di sedie e ombrelloni. “Un posto nella sabbia vale oro”! Neanche pensare in correre per arrivare in acqua, in giocare a pallavolo o “frescobol”, o a camminare bagnando i piedi in acqua. Manca lo spazio, questo per non dire della sabbia che brucia e dei sassi che fanno male. Correre dalla sabbia all’acqua sarebbe una vera corsa ad ostacoli. Non voglio essere fraintesa, io amo il mare, amo l’acqua, e ho “amato” essere andata in spiaggia. Mi sono divertita tantissimo, abbiamo vissuto dei momenti meravigliosi, la spiaggia è bellissima, e tutto questo compensa la “mancanza di spazio”. Io sentivo MOLTA mancanza del mare. L’acqua salata mi da energia, mi diminuisce lo stress, mi “ricarica”. L’unica cosa è che ho scoperto che, quello ciò che mi fa così bene, non è semplicemente il mare, ma la sua forza, la forza delle sue onde, il freddo delle sue acque, il sale che mi brucia in bocca. Essere stata questi giorni in spiaggia mi ha fatto un bene 55
  • 56. [Digitare il testo] incredibile. E sicuramente se fossi stata nell’oceano, sarebbe stato ancora meglio. Cidade fantasiada Casale Monferrato, uma certa manhã de janeiro. A cidade amanhece fantasiada de branco. Como se quisesse transformar aquele momento em um momento único, de cartão postal. Caminhar pelas ruas, era como estar dentro de um quadro, ser um personagem dos sonhos dos mais nobres pintores. E o sol? O sol se fantasiou de lua! Uma linda e brilhante lua cheia! Talvez quisesse descobrir por que a sua querida irmã desperta nos seres humanos tantos variados sentimentos. Talvez ele, grande Rei, na sua sabedoria, tenha, deste modo, adquirido uma sensibilidade ímpar. Quem sabe. Talvez, deste dia em diante, com os seus raios, além de calor, transmitirà aos homens raios de sensibilidade e emoção. Città travestita Casale Monferrato, una mattina qualunque di gennaio. La città si sveglia travestita di bianco. Come se volesse trasformare quel 56
  • 57. [Digitare il testo] momento in un momento unico, di cartolina postale. Camminare per le strade, era come essere dentro di un dipinto, essere un personaggio dei sogni dei più nobili pittori. E il sole? Il sole si era travestito di luna! Una bella luna piena e luminosa! Forse voleva scoprire perché la sua cara sorella risveglia nell’uomo tanti sentimenti contrastanti. Forse lui, il grande Re, nella sua saggezza, ha così acquisito una sensibilità unica. Chi lo sa. Forse, da questo giorno in poi, con i loro raggi, oltre a calore, trasmetterà agli uomini raggi di sensibilità ed emozione. Sobre a neve Nestes ultimo dias, Milão se cobriu toda de branco. Como se Deus a tivesse envolvido, com uma doce e linda camada de glaça branca, como aquelas que a gente encontra na massa folhada e que eu, quando criança, adorava comer pura. Quem sabe, Deus não estava justamente querendo deixar nossas vidas mais doces! A neve é mesmo uma coisa mágica, e muito interessante. Em cada lugar onde resolve ficar depositada, nos faz imaginar uma coisa diferente. Sobre os galhos das árvores, por exemplo. Parecem flocos de algodão. E nos fazem pensar àqueles trabalhinhos que fazíamos na escola, no maternal, no jardim, nas séries iniciais. As aulas de artes! 57
  • 58. [Digitare il testo] E a neve que se deposita sobre arbustos, sobre as plantas mais baixinhas, etc? Parece espuma! Como se a cidade tivesse tomando um explêndido e perfumado banho de espuma! Quem sabe a neve não veio também para purificar tantos corações! Dizem que as coisas são como a gente vê, e que é a leitura que damos para os fatos que pode fazer toda a diferença. Na neve eu vejo beleza, vejo sonhos, vejo emoção e, em um dia como o de hoje, paisagem ainda branca, céu de um azul lindo e um sol que brilha com todo o seu explendor, fica impossível não sorrir pra vida! Ainda falando sobre a neve, outro dia, junto com o Ste, eu falava da questão que a neve sempre me emociona, e das lembranças que tenho da primeira vez que vi a neve. E me dei conta, então, do quanto a percepção de uma criança, o seu ponto de vista, estão ligados ao seu tamanho, à sua noção de tempo e espaço mas que, talvez, acima de tudo, possa demonstrar o quando nós, quando pequenos, estamos ainda muito ligados ao mundo espiritual. Sem falar em como a nossa imaginação é fortemente presente! Eu tenho uma cena marcada, que eu acredito que foi, se não a primeira, uma das primeiras vezes em que eu vi nevar. Me lembro (vejo) que eu tinha uns três anos de idade, e estava no colo de alguém, mas não lembro se da Ana, do Ruben ou da Renée. Lembro que, da janela do que mais tarde seria o meu quarto, me mostravam 58
  • 59. [Digitare il testo] os flocos que caíam. E o mais interessante é que, para mim, aqueles flocos eram enormes! Cada um deles tinha o tamanho de um rosto. E, aliás, não só o tamanho, mas eram rostos! Rostos de pessoas que já tinham desencarnado e que, lá do céu, tinham achado um jeito de nos “visitar”. Lembro que, naqueles flocos, vi vários rostos, inclusive o do meu pai, da minha nona, de Deus e o “Papai do Cèu”. Sim, porque para mim, Deus e o Papai do Céu eram pessoas diferentes, sabe-se lá por que! Deus, eu imaginava como acho que todo mundo imagina, um senhor, idoso, cabelos longos, barba branca, de túnica e, quem sabe, até um cajado. Mas o mais interessante era a figura, a imagem que eu fazia do “Papai do Céu”. Um rosto completamente diverso e que só agora, depois de muitos anos, pude me dar conta de quem se tratava: aquele que eu imaginava como sendo o Papai do Céu, tinha o rosto de Mozart. A rispetto della neve In questi ultimi giorni, Milano si è ricoperta di bianco. Come se Dio l’avessi avvolta in una dolce e bella copertura di zucchero glassato, come quello che si trova in quei dolci fatti con la pasta sfoglia e che a 59
  • 60. [Digitare il testo] me da bambina piaceva mangiare “da sola”. Chissà se Dio non voleva proprio lasciare le nostre vite più dolci! La neve è veramente una cosa magica e molto interessante. In ogni posto dove decide di fermarsi, ci fa immaginare una cosa diversa. Sopra i rami degli alberi, per esempio. Sembrano dei fiochi di cotone. E ci fanno pensare a quelli “lavoretti” che facevamo in scuola, nella scuola materna, nell’asilo. Le lezioni di arti! E la neve che si ferma sopra i cespugli, sopra le piante più piccole, ecc.? Sembra schiuma! Come se la città stessi facendo uno splendido e profumato bagno di schiuma! Chissà se la neve non è anche venuta per purificare i nostri cuori! Dicono che le cose sono come li vediamo, e che è il modo in cui leggiamo i fatti che può fare tutta la differenza. Nella neve io vedo bellezza, vedo sogni, vedo emozione e, in una giornata come quella di oggi, paesaggio ancora bianco, cielo di un azzurro bellissimo e un sole che brilla in tutto il suo splendore, diventa impossibile non sorridere alla vita! Parlando ancora della neve, altro giorno, insieme allo Ste, io parlavo del fatto che la neve sempre mi emoziona, e dei ricordi che ho della prima volta che ho visto la neve. E mi sono accorta, quindi, di come la percezione di un bambino, il suo punto di vista, sia legata alla sua 60
  • 61. [Digitare il testo] “dimensione”, alla sua nozione di tempo e di spazio ma che, innanzitutto, possa dimostrare come noi, quando siamo piccoli, siamo ancora molto legati al Mondo Spirituali. Questo senza parlare di come la nostra immaginazione è molto presente! Io ho un’immagine “marcata”, che credo sia della prima (o di una delle prime) volta in cui ho visto nevicare. Mi ricordo che ne avevo tre anni, ed ero sulle braccia di qualcuno, ma non ricordo se era Ana, Ruben o Renée. Mi ricordo che, dalla finestra di quella che poi sarebbe diventata la mia stanza da letto, mi facevano vedere i fiocchi che cadevano. E il più interessante è che, per me, quei fiocchi erano grandissimi! Ognuno di loro aveva la misura di un viso. E, ansi, non solo la misura, ma erano visi! Volti di persone che avevano già disincarnati e che, dal cielo, avevano trovato un modo di “farci visita”. Mi ricordo che, in quei fiocchi, ho visto vari visi, inclusi quelli del mio padre, della mia nonna, di Dio e del” Papà del Cielo! Sì, perché per me, Dio e il Papà del Cielo erano due persone diverse, chissà perché! Dio, lo immaginavo come credo che tutti lo immagino, un signore anziano, con i capelli lunghi e la barba bianca, in tonaca e, a volte, con un bastone. Ma il più interessante era la figura, l’immagine che facevo del “papà del Cielo”. Un viso completamente diverso e che solo adesso, dopo tanti anni, ho potuto rendermi conto di chi si 61
  • 62. [Digitare il testo] trattava: quello che io immaginavo come essendo il Papà del Cielo, aveva il viso di Mozart. 62
  • 63. [Digitare il testo] Sobre riscos e coragem/ Su rischi e coraggio Não ter medo ! Não ter medo de arriscar, muitas vezes, é o que faz com que a felicidade renasça! É difícil romper com algo, pois, por mais que aquele algo não nos sirva mais, por mais que estejamos certos de que as coisas não voltarão mais a ser como eram, e que, como diz a canção, "o que foi, nunca mais será", trocar o certo (por mais que seja um certo que não nos faz feliz) pelo duvidoso não é tão simples assim. Por mais que a situação não esteja realmente boa, nos acomodamos. E acreditamos que aquilo é porque é. Simplesmente. Até que alguma coisa muda. Passamos a ter um novo olhar, e percebemos que a felicidade existe sim, e que fugimos dela! Mas por quê? Então, chega o momento de arriscar. De tomar decisões, sem medo de fracassar. Permitir-se "voltar a viver". E Deus colocou no meu caminho uma pessoa maravilhosa! E sinto que nasceu um amor verdadeiro e abençoado e agradeço à toda a torcida, aos nossos anjos da guarda, e especialmente aos nossos antepassados! Tenho certeza que meu vô, o noninho, a nona, meu querido pai, a mãe do Ste.. todos nos 63
  • 64. [Digitare il testo] protegem, nos abençoam, nos acalentam. Obrigada, do fundo do coração! Non avere paura! Non avere paura di rischiar, molte volte, è quello che permette alla felicità di rinascere! È difficile rompere con qualcosa, perché, anche se questa “cosa” ormai non ci serve più, anche se siamo sicuri che le cose non torneranno mai a essere come sono state tanto tempo fa, e che, come dice una vecchia canzone brasiliana, “quello che è stato, non lo sarà mai più”, cambiare il sicuro (anche se questo “sicuro” non ci porta più la felicità) per il dubbioso non è così semplice. Per quanto la situazione non sia davvero buona, ci accontentiamo. E crediamo che quello sia così perché è così. Semplicemente. Fino a quando qualcosa cambia, passiamo ad avere un nuovo sguardo, e ci rendiamo conto che la felicità esiste, e stiamo scappando via da lei! E perché? Allora, è ora di rischiare. Di prendere decisioni senza aver paura di fallire. Permettersi "rivivere". E Dio ha posto sul mio cammino una persona meravigliosa! E sento che il vero amore è nato, e benedetto, e ringrazio tutti i tifosi, i nostri angeli custodi, e soprattutto ai nostri antenati! Sono sicura che i miei nonni, la nona, i 64
  • 65. [Digitare il testo] miei nonni caro padre, la madre di Ste, tutti ci proteggono, ci benedicono, ci hanno a cuore. Grazie dal profondo del mio cuore! Sobre Envelhecer… A Velhice é considerada como a última fase do curso vital, determinada por eventos biológicos, psicológicos, culturais, sociais e espirituais. O “envelhecer” é um processo de mudanças universais que ocorre com todos os seres vivos, e dependem da natureza genética, sociológica, sócio-histórica e psicológica. Questões culturais acabaram por criar diversos termos com os quais referir-se a esta fase do desenvolvimento. Assim, a expressão “velho” ficou associada a algo gasto, inútil, sem utilidade, ultrapassado. Durante muito tempo, esta era a conotação dada ao que hoje preferimos chamar de “idoso” (Palavra que se associa à respeito, longevidade, tradição). Ficar velho, portanto, era sinônimo de rejeição, tristeza e sofrimento. Doenças comuns a esta faixa etária, como osteoporose, depressão, Alzheimer e outras, tornavam este período ainda mais doloroso, tanto do ponto de vista físico como emocional. Ficar velho, era tornar-se um “estorvo”, especialmente para os familiares. E ficava-se velho cedo! (Com 40, cinquenta anos!) 65
  • 66. [Digitare il testo] Com o advento das novas tecnologias, os avanços nas áreas médica e biológica e as mais diversas pesquisas desenvolvidas acerca da qualidade de vida, o ciclo vital foi se alongando, e as pessoas vivem cada vez mais. Surgiu a expressão “terceira idade”, termo importado do francês “troisème àge”, que buscou identificar os velhos (idosos) como um grupo de “jovens velhos”. Considerou-se, assim, a “Terceira Idade” como aquela que pertencem as pessoas com mais de sessenta anos, e passou-se a desenvolver programas para esta faixa etária. Foram criados clubes, grupos, e aos poucos se criou uma outra visão da população desta faixa etária. Mas a vida continua, e de repente, as pessoas estão chegando aos 70, 80, 90, 100 anos. Fala-se na Quarta Idade, e esta “hiperpopulação” de idosos preocupa. Afinal, é mais gente para consumir, menos para produzir. Mas quem disse que precisa ser desta forma? Hoje em dia, envelhecer deixou de ser sinônimo de adoecer! Investindo na sua saúde e na qualidade de vida, as pessoas da terceira idade podem, também, produzir! E não me refiro ao trabalho, à não- aposentadoria! Mas por que não aproveitarmos sua sabedoria? Segundo Viorst (2002),”os estudiosos do processo de envelhecimento reconhecem que embora boa saúde, bons amigos e boa sorte- e uma boa renda- sem dúvida, facilitem a aceitação da velhice, é a atitude em relação às perdas, bem como a natureza dessas perdas, que determina a qualidade da velhice”. Delbert (1999) coloca que “(...) O 66
  • 67. [Digitare il testo] passado remete ao período em que a velhice era o tempo de espera da morte, de retração e isolamento; o presente é o momento de transformações da velhice, recheado de experiências prazerosas e joviais, em que o avanço da idade não traz problemas para aqueles que têm uma atitude positiva perante a vida; e o futuro, apresenta paradoxalmente o enfoque sombrio, sustentado pelas previsões demográficas, e o otimismo dos especialistas, sustentado na ciência e tecnologia”. Obviamente, o envelhecimento da população traz consigo problemas, mas se formos ver, tudo é passível de resolução, ou ao menos de amenização. E, dentre eles, gostaria de discorrer acerca de um específico: quanto mais a população envelhece, ou melhor, quanto mais se vive, mais chances há de adquirirmos um câncer ao longo de nossas vidas. Estatísticas já apontam o câncer como uma doença com tendência á cronificação. Além disso, estudos apontam que, no futuro, não haverá uma pessoa sequer que pelo menos não conheça alguém que tenha passado por esta doença. Ou se terá câncer, ou alguém conhecido terá. (Ou ambas as coisas). Afinal quanto mais tempo se vive, mais tempo se tem para adoecer. E com prevenir isto? Primeiramente, acredito que, para que nos permitamos ter um desenvolvimento saudável, não devemos deixar que o próprio medo do adoecimento tome conta de nossos pensamentos. Em se tratando especificamente da população idosa, urge que se invista em 67
  • 68. [Digitare il testo] qualidade de vida, e na busca por um envelhecer saudável, levando aqui em conta aspectos físicos, nutricionais, sociais, emocionais e espirituais. Seria importante salientar que a harmonia entre os aspectos acima citados, como nos lembra Simonton (1994), é básica para a saúde, e que isto não se aplica apenas à saúde da mente e do corpo, mas também aos relacionamentos consigo mesmo, com a família, com os amigos e com todo o mundo que os cerca. Também é necessário reconhecer seus limites e respeitar suas individualidades. Do ponto de vista emocional, a prevenção de doenças como o câncer está diretamente ligada a um autorizar-se. Autorizar-se, permitir-se viver. Guimarães (1999) coloca que o envelhecer com sucesso “implica um pouco de sorte, mas depende, principalmente, do desejo de viver mais e melhor”. Prevenção tem a ver com emoção, e os efeitos de repressão das emoções e da desesperança sobre a saúde foram descritos em vários estudos, dentre eles, estudos dos hospitais John Hopkings e Kings College (APUD: Simonton, 1994) e tem a ver com desejo! Tem a ver com o modo de encarar e enfrentar as coisas que a vida têm a oferecer. A maneira mais positiva ou mais negativa com que cada um encara a velhice e suas limitações, é o que vai fazer a diferença. Falar sobre o que incomoda, não guardar mágoas ou rancores, saber dizer não. Isto é prevenção! Não viver tanto pelas regras dos outros, mas criar as suas próprias. Não dar bola quando o 68
  • 69. [Digitare il testo] chamam de “velho gagá” porque decidiu voltar a estudar. Deixar préconceitos de lado, ir ao médico com freqüência, fazer todos os exames solicitados sem medo ou vergonha. Tirar da cabeça o pensamento: “Quem procura acha”, e substituí-lo por: “Acha a tempo de resolver” e, assim, vencer o tabu “check up”. E o mais importante, talvez, seja repensarmos o significado de “prevenção”. Ou compreendermos que prevenir nem sempre significa “não adoecer”. Mas prevenir-se também é não mergulhar no sofrimento, e fazer, também do adoecimento, uma oportunidade. Uma oportunidade de viver, e um período de aprendizado. Viorst (2002) traz que “a velhice traz muitas perdas: muitos são contra essas perdas. Mas outra opinião mais animadora diz que, se as perdas são realmente lamentadas, esse lamento nos liberta e pode nos conduzir a liberdades criativas, desenvolvimento, prazer e aptidão para abraçar a vida”. Os idosos também têm sonhos, metas, desejos. E cabe, muitas vezes a nós, profissionais da saúde, autorizarlhes a ir em busca da realização destes desejos. Afinal, a vida é um ciclo, e idosos, assim como crianças, muitas vezes nos imploram, com um simples gesto ou um singelo olhar, por uma permissão. Advertência (Jenny Joseph) 69
  • 70. [Digitare il testo] "Quando eu for velha vou me vestir de roxo Com um chapéu vermelho que não combina, e não me deixa bem. Quero gastar minha aposentadoria em conhaque, luvas de seda E sandálias de cetim, e dizer que não temos o dinheiro da manteiga. Sentar-me no chão quando estiver cansada Devorar amostras nas lojas e apertar botões de alarme E raspar minha bengala pelos gradis das ruas Para compensar a sobriedade da minha juventude. Sairei de chinelos na chuva Colherei flores em jardins alheios E aprenderei a cuspir. Poder usar blusas medonhas e deixar-me engordar E comer dois quilos de lingüiça de uma só vez Ou apenas pão e picles por uma semana E estocar canetas e lápis e bolachas de chope e coisas em caixas. Mas por hora devemos ter roupas que nos mantenham secas Pagar nosso aluguel e não xingar pelas ruas Dando bom exemplo para as crianças. Temos de convidar amigos para jantar e ler jornais. Mas se eu pudesse ir praticando um pouco agorinha mesmo? 70
  • 71. [Digitare il testo] Para que quem me conhece não fique chocado ou surpreso Quando eu for velha e passar a usar roxo." Se der, seria legal colocar em um quadrinho este texto: “A vida é uma série de puxões para a frente e para trás. Queremos fazer uma coisa, mas somos forçados a fazer outra. Algumas coisas nos machucam, apesar de sabermos que não deviam. Aceitamos certas coisas como inquestionáveis, mesmo sabendo que não devemos aceitar nada como absoluto. Tensão de opostos, como o estiramento de uma tira de borracha. A maioria de nós vive mais ou menos no meio. (E que lado vence?) O amor vence. Sempre”. (Morrie Shwartz, APUD: Albom, 1997) Rispetto all’invecchiamento La vecchiaia è considerata come l’ultima tappa del corso vitale, determinata da eventi biologici, psicologici, culturali, sociali e spirituali. L’”invecchiare” è un processo di cambiamenti universali che succede con tutti gli esseri viventi, e dipende della natura genetica, sociologica, socio-storica e psicologica. Le questioni culturali hanno finito per creare diversi termini con i quali riferirsi a questa fase dello sviluppo. In questo modo, l’espressione “vecchio” è rimasta associata a qualcosa d’inutile, spregevole, superato. 71
  • 72. [Digitare il testo] Per tanto tempo, questa era la connotazione data a ciò che noi oggi preferiamo chiamare "anziano" (questa parola è associata con il rispetto, longevità, tradizione). Invecchiare, quindi era sinonimo di rifiuto, tristezza e sofferenza. Malattie comuni a questa fascia di età, come l'osteoporosi, la depressione, il morbo di Alzheimer e altre, rendevano questo periodo ancora più doloroso, sia dal punto di vista fisico sia emozionale. Invecchiare, significava diventare un "fastidio", soprattutto per i famigliari. E si diventava vecchio presto! (Con quaranta, cinquanta anni!) Con l'avvento delle nuove tecnologie, i progressi nelle aree medica e biologica e lo sviluppo di diverse ricerche sulla qualità della vita, il ciclo della vita si è allungato, e la gente vive sempre di più. . È stata creata l'espressione "terza età", un termine importato dal francese "Age troisème", che ha cercato di identificare i vecchi (anziani) come un gruppo di "giovani vecchi". La "terza età" è stata quindi considerata come quella alla quale appartengono le persone oltre i sessanta anni, e sono cominciati a essere sviluppati programmi per questa fascia di età. Sono stati creati club, gruppi, e gradualmente si è creata un'altra visione delle persone di questa fascia di età. E la vita continua, e d’improvviso, le persone stano arrivando ai settanta, ottanta, novanta, cento anni. Si parla della “Quarta età”, e questa “superpopolazione” di anziani preoccupa. Dopo di tutto, sono persone che consumano, ma non producono. Chi l’ha detto, però, 72
  • 73. [Digitare il testo] che bisogna essere così? Nei giorni d’oggi, invecchiare non è più sinonimo di ammalarsi! Investendo nella salute e nella qualità della vita, anche le persone della terza età possono produrre! E non mi riferisco al lavoro, al non andare in pensione, ma perché non approfittarne della loro saggezza? Secondo Viorst (2002), "gli studiosi del processo di invecchiamento riconoscono che anche se avere una buona salute, buoni amici e buona fortuna - e un buon reddito-, senza dubbio facilita l'accettazione della vecchiaia, è l'atteggiamento riguardo alle perdite così come la natura di queste perdite, che determina la qualità della vecchiaia. "Delbert (1999) afferma che " (...) Il passato si riferisce al periodo in cui la vecchiaia era il tempo di attesa della morte, di retrazione e d’isolamento; il presente è il momento di trasformazioni della vecchiaia, pieno di esperienze piacevoli e gioviale, in cui l'avanzare dell'età non porta problemi per coloro che hanno un atteggiamento positivo verso la vita; e il futuro presenta paradossalmente il fuoco oscuro, sostenuto dalle previsioni demografiche, e l'ottimismo degli esperti, sostenuto della scienza e della tecnologia”. Ovviamente, l’invecchiamento della popolazione porta dei problemi con sé, ma tutto può essere risolto, o almeno ammorbidito. E, fra i problemi, vorrei discorrere circa uno specifico: più la popolazione invecchia, o meglio, più si vive, più c’é la possibilità di acquisire un 73
  • 74. [Digitare il testo] cancro durante la nostra vita. Le statistiche già dimostrano il cancro come una malattia con tendenza a diventare cronica. Inoltre, gli studi suggeriscono che in futuro non ci sarà nemmeno una persona che non conosca almeno qualcuno che ha vissuto questa malattia. O se avrà il cancro, o lo avrà un suo conosciuto. (O entrambi). Dopo tutto il più a lungo si vive, più tempo si ha per ammalarsi. E in che modo si potrebbe prevenire questo? In primo luogo, credo che per permettere a noi stessi di avere uno sviluppo sano, non dobbiamo lasciare che la paura di ammalarsi invada i nostri pensieri. Riguardo specificamente alla popolazione anziana, è urgente investire nella qualità della vita, e nella ricerca di un invecchiare sano, tenendo conto degli aspetti fisici, nutrizionali, sociali, emotivi e spirituali. Sarebbe importante sottolineare che l'armonia tra gli aspetti di cui sopra, ci ricorda Simonton (1994), è fondamentale per la salute, e che questo vale non solo per la salute della mente e del corpo, ma anche per i rapporti con se stessi, con la famiglia, con gli amici e con tutto mondo che li circonda. E 'anche necessario riconoscere i propri limiti e rispettare la loro individualità. Da un punto di vista emotivo, la prevenzione di malattie come il cancro è direttamente collegata a un potenziare se stesso. Potenziare se stesso, permettersi di vivere. Guimarães (1999) pone che l'invecchiare con successo "comporta un po' di fortuna, ma dipende, soprattutto, dal desiderio di vivere più a 74
  • 75. [Digitare il testo] lungo e meglio”. La prevenzione ha a che fare con l'emozione, e gli effetti della repressione delle emozioni e della disperazione sulla salute sono stati descritti in diversi studi, tra cui gli studi degli ospedali Hopkings John e Kings College (APUD: Simonton, 1994) e ha a che fare con il desiderio! Si tratta di come affrontare e trattare con le cose che la vita ha da offrire. Il modo più positivo o più negativo con il quale ogni età affronta la vecchiaia e le sue limitazioni, è ciò che farà la differenza. Parlare di ciò che dà fastidio, non "guardare" rabbia o rancori, imparare a dire di no. Questo è prevenzione! Non vivere più di tanto per le regole degli altri, ma creare le proprie. Nn fare attenzione quando o chiamano di “vecchio rimbambito” perché a deciso di tornare a studiare. Lasciare stare i pregiudizi, andare dal dottore con frequenza, fare tutti gli esami sollecitati senza paura o vergogna. Togliere della testa il pensiero: “Chi cerca trova”, e sostituirlo per: “Ci cerca trova in tempo di essere risolto” e, così, vincere il tabù del “check up”. E il più importante, forse, sia ripensare il significato della parola “prevenzione”. Oppure comprendere che prevenire non necessariamente significa “non ammalarsi”. Prevenire è anche non tuffarsi nella sofferenza, e fare, anche dall’ammalarsi, un’opportunità. Un’opportunità di vivere, e un periodo di apprendimento. Viorst (2002) scrive che “la vecchiaia porta con sé molte perdite: tanti sono contro queste perdite. Ma un’altra opinione, più a velhice traz 75
  • 76. [Digitare il testo] muitas perdas: muitos são contra essas perdas. Un’altra opinione più lusinghiera dice che, se si rimpiangono veramente le perdite, questo lamentarsi ci liberta e ci può condurre a libertà creative, sviluppo, piacere e attitudine per abbracciare la vita”. Anche gli anziani hanno sogni, mete, desideri. E tocca a noi, professionisti della salute, darli l’autorizzazione ad andare alla ricerca della realizzazione di questi desideri. Perché dopo di tutto, la vita è un ciclo, e gli anziani, come i bambini, tante volte ci implorano, con un semplice gesto o uno scempio sguardo, una permissione. Attenzione (Jenny Joseph) Quando sarò vecchia mi vestirò di viola con un cappello rosso che non si intona e non mi dona e spenderò la mia pensione in brandy e in guanti estivi e in sandali di satin, e poi dirò che non abbiamo soldi per il burro. E mi siederò sul marciapiede quando sarò stanca e arrafferò gli assaggi nei negozi e premerò i campanelli degli allarmi e farò scorrere il mio bastone lungo tutte le inferriate e mi rifarò della sobrietà della mia gioventù Uscirò in pantofole sotto la pioggia e raccoglierò i fiori nei giardini degli altri e imparerò a sputare. 76
  • 77. [Digitare il testo] Potrai indossare terribili camicie e ingrassare e mangiare tre libbre di salsicce in una sola volta o solo pane e sottaceti per una settimana e accumulare nelle scatole penne e matite e sottobottiglia da birra e cianfrusaglie Ma ora dobbiamo mettere vestiti che ci rendano sobri e pagare l’affitto e non imprecare per strada e dare il buon esempio ai bambini. Dobbiamo avere amici a cena e leggere i giornali. Ma forse dovrei cominciare a fare un po’ di pratica adesso? Così la gente che mi conosce non rimarrà troppo sbalordita e sorpresa quando d’improvviso sarò vecchia e comincerò a vestirmi di viola. Se possibile, sarebbe carino mettere in un quadro questo testo: “La vita è una sorta di tiro alla fune. Vorresti fare una cosa, ma sei costretto a fare qualcos’altro. Qualcosa ti fa male, eppure tu sai che non dovrebbe. Prendi per scontate alcune cose, pur sapendo che non c’è nulla di scontato. La tensione degli opposti, come un elastico che si tira. E quasi sempre stiamo da qualche parte, nel mezzo.” Sembra un incontro di pugilato, commento io. “Già, un incontro di pugilato”, ride lui. “Ecco, potresti proprio descrivere la vita così.”Chi vince, domando io? “Chi vince?” Mi sorride, e gli si formano le rughe intorno agli occhi, gli si scoprono i denti storti. “Vince l’amore. L’amore vince sempre”.(Morrie Shwartz, APUD: Albom, 1997) 77
  • 78. [Digitare il testo] Tomando um chima e refletindo Segundo dia do ano, dia cinzento, eu em casa, pensando nos planos. Tendo idéias, observando, pensando. O tempo ùmido e cinzento serve de convite ao primeiro chimarrão do ano de 2012! Vou là, preparo, e decido de colocar no papel aquilo que eu estava refletindo. Vou escrevendo o texto por partes, porque, como a maioria das mulheres, não consigo fazer apenas uma coisa por vez. Estava observando as gotas de chuva, que pareciam ter se solidificado nos galhos das àrvores que enxergo da janela da sacada. Não via gotas, mas pérolas. Sim, pérolas! Redondas, brilhantes e com uma cor que parecia meio prata. Uma imagem divina, que tentei imortalizar fazendo uma foto com o celular. No entanto, eram tão sutis que não creio ter conseguido captar. Não com a foto. Com o meu olhar, no entanto, as imortalizei. Um pouco antes de vir escrever este texto, conversei com a querida amiga Odessa, que me falou sobre os presentes que a mãe natureza nos oferece, todos os dias. E ela tem razão. Pena que, muitas vezes, deixamos de ver! Quantas vezes nos fazemos de cegos para detalhes tão importantes, detalhes que, na verdade, contém o TODO! Aliás, sobre as tais gotas. Talvez para os outros, sejam simplesmente 78
  • 79. [Digitare il testo] gotas de chuva, que, sabe-se lá por que ficaram penduradas nos galhos. Pra mim, são jóias. E, como eu acredito que o modo da gente enxergar as coisas tem tudo a ver conosco, com nosso momento, com nossa personalidade e nosso modo de encarar a vida, fica impossìvel não dar uma de curiosa e perguntar, perguntar a si mesmo (no meu caso, a mim mesma): “O que isto quer dizer?”. E a resposta, obviamente, está dentro de cada um. Dia de chuva tem este “poder”, ainda mais quando estamos em casa. Nos faz ou ir pra cozinha, ou ir pra cama dormir, ou ler, ou refletir, em companhia de nós mesmos. Estar só em companhia dos próprios pensamentos de vez em quando só faz bem! E uma outra coisa que eu venho pensando já faz um tempinho, é sobre o estilo e a qualidade dos relacionamentos. Tenho pensando muito nisto, e em como, com certeza, a união tem também a ver, e muito, com afinidades, sincronicidades e com a missão de cada um neste plano, neste mundo, nesta vida. Tenho pensado muito, confesso, porque eu e o meu amor (o Ste) vivemos em uma intensa harmonia. Vira e mexe aparecem alguns conflitos, obviamente, e que são resolvidos rapidamente. Aprendemos, com o tempo, a nos conhecermos, e a lidar com as diferenças. Eu, tentando ser menos estabanada e mais organizada, e ele, tentando perder menos a paciencia se por acaso deixei a jarra d’àgua virada pra esquerda ao invés da direita, ou se coloquei o queijo na prateleira errada da 79
  • 80. [Digitare il testo] geladeira. (Os exemplos não são necessariamente concretos, mas abstratos). Vejo também a nossa relação com os filhos dos nossos amigos, e confesso que adoro o fato que, o menino que o Ste sempre cuidou, agora não se dirige apenas a ele, mas a mim, aos dois. Sem falar que é super divertido ver o Ste com as crianças, geralmente temos dificuldade em perceber se, quem está se divertindo mais são as crianças ou é ele. Uma criança grande! (E bem que as crianças se dão conta, e, cà entre nós, se aproveitam disso!) Bem, mas na verdade tenho pensando na questão “relacionamento” não tanto me referindo a nós. Eu simplesmente na consigo entender como os nossos vizinhos conseguem brigar tanto! Sei que cada um tem seu jeito, e que os casais devem encontrar o seu modo de se harmonizarem. Fico chateada em ver (ouvir) um casal tão jovem (acredito que tenham no màximo 30 anos, provavelmente menos) brigar tanto! Praticamente todos os dias, vàrias vezes por dia. Manhã, tarde, noite, madrugada. Sempre com direito a gritos, xingamentos, bateçoes de porta. Até no primeiro dia do Ano! Sinto tanto por eles, mas o que posso é mentalizar harmonia. Resolvo, a partir deste momento, adotar uma estrategia alla Seichono-ie. Ou seja, agradecer. Falando em agradecer, hoje também falei, via msn, com uma ex paciente. Que me fez lembrar do grupo, de como faço bem para as 80