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PDTCC Projeto de conscientização e implementação de EPIS 2.docx

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Esta pesquisa teve o objetivo de compreender e conscientizar sobre os riscos enfrentados pelo corpo de bombeiros e uma tecnologia que propiciasse o conforto devido durante suas missões de trabalho, além de buscar comprovar a problemática de utilizar um material inflamável como uniforme de combatentes do fogo. Para tanto, foi utilizado o método de revisão bibliográfica sistemática exploratória mista, buscando responder perguntas especificas além de revisar e analisar artigos comprovados cientificamente.
A partir da análise de dados pode-se perceber que o risco de utilizar um tecido de material indevido para o tipo de serviço do corpo de bombeiros é de alto risco e em caso de contato com as chamas poderia não só causar lesões graves ao trabalhador como levá-lo a óbito. Durante uma pesquisa com trabalhadores da área, foi-se levantado a questão de que utilizar um material cuja tecnologia foi confeccionada para impedir que as chamas se alastrem e causem maiores danos deveria ser implementada pela empresa e 86% dos funcionários votaram “sim” para o tema abordado.
Por fim, por meio do estudo realizado e dos questionários aplicados confirma-se a problemática abordada e constata-se que é necessário a adoção e aplicação de medidas protetivas maiores, através de estudo comparativo dos dois tecidos abordados também se conclui que o material confeccionado propriamente para o serviço é capaz de propiciar melhor tempo útil de serviço.

Palavras-chave: Segunda pele antichamas, combatentes do fogo, EPI'S para combate ao fogo.

Esta pesquisa teve o objetivo de compreender e conscientizar sobre os riscos enfrentados pelo corpo de bombeiros e uma tecnologia que propiciasse o conforto devido durante suas missões de trabalho, além de buscar comprovar a problemática de utilizar um material inflamável como uniforme de combatentes do fogo. Para tanto, foi utilizado o método de revisão bibliográfica sistemática exploratória mista, buscando responder perguntas especificas além de revisar e analisar artigos comprovados cientificamente.
A partir da análise de dados pode-se perceber que o risco de utilizar um tecido de material indevido para o tipo de serviço do corpo de bombeiros é de alto risco e em caso de contato com as chamas poderia não só causar lesões graves ao trabalhador como levá-lo a óbito. Durante uma pesquisa com trabalhadores da área, foi-se levantado a questão de que utilizar um material cuja tecnologia foi confeccionada para impedir que as chamas se alastrem e causem maiores danos deveria ser implementada pela empresa e 86% dos funcionários votaram “sim” para o tema abordado.
Por fim, por meio do estudo realizado e dos questionários aplicados confirma-se a problemática abordada e constata-se que é necessário a adoção e aplicação de medidas protetivas maiores, através de estudo comparativo dos dois tecidos abordados também se conclui que o material confeccionado propriamente para o serviço é capaz de propiciar melhor tempo útil de serviço.

Palavras-chave: Segunda pele antichamas, combatentes do fogo, EPI'S para combate ao fogo.

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  1. 1. ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE PRAIA GRANDE EXTENSÃO BALNEÁRIO MARACANÃ ENSINO TÉCNICO INTEGRADO AO MÉDIO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PROJETO DE CONSCIENTIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE EPI'S PARA COMBATE AO FOGO Análise das Vestimentas/Segunda-Pele Antichamas GUSTAVO HENRIQUE COELHO LUIZ CARLOS TRINDADE DA SILVA MARIA LUIZA SILSO DE OLIVEIRA RYAN DE SOUSA RAMIRES
  2. 2. PRAIA GRANDE 2022 GUSTAVO HENRIQUE COELHO LUIZ CARLOS TRINDADE DA SILVA MARIA LUIZA SILSO DE OLIVEIRA RYAN DE SOUSA RAMIRES PROJETO DE CONSCIENTIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE EPI'S PARA COMBATE AO FOGO Análise das Vestimentas/Segunda-Pele Antichamas Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência para obtenção da Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de Técnico em Segurança do Trabalho, no Eixo Tecnológico de Ambiente e Saúde, à Escola Técnica Estadual de Praia Grande, sob orientação do Professor Luís Carlos da Silva e Marcelo Hipólito de Moura.
  3. 3. PRAIA GRANDE 2022
  4. 4. “Digo essas coisas para que em mim vocês tenham paz. No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33
  5. 5. AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente à Deus pela capacitação durante todo o processo de construção e apresentação do projeto, aos professores e orientadores Marcelo Hipólito e Luis Carlos, ao professor Cristian Briet pelo apoio e auxílio durante o desenvolvimento, agradecemos à etec de Praia Grande pela estrutura e materiais de pesquisa disponibilizados, e ao Centro Paula Souza – CPS por proporcionar a experiência de um documento de tamanha importância.
  6. 6. RESUMO Esta pesquisa teve o objetivo de compreender e conscientizar sobre os riscos enfrentados pelo corpo de bombeiros e uma tecnologia que propiciasse o conforto devido durante suas missões de trabalho, além de buscar comprovar a problemática de utilizar um material inflamável como uniforme de combatentes do fogo. Para tanto, foi utilizado o método de revisão bibliográfica sistemática exploratória mista, buscando responder perguntas especificas além de revisar e analisar artigos comprovados cientificamente. A partir da análise de dados pode-se perceber que o risco de utilizar um tecido de material indevido para o tipo de serviço do corpo de bombeiros é de alto risco e em caso de contato com as chamas poderia não só causar lesões graves ao trabalhador como levá-lo a óbito. Durante uma pesquisa com trabalhadores da área, foi-se levantado a questão de que utilizar um material cuja tecnologia foi confeccionada para impedir que as chamas se alastrem e causem maiores danos deveria ser implementada pela empresa e 86% dos funcionários votaram “sim” para o tema abordado. Por fim, por meio do estudo realizado e dos questionários aplicados confirma- se a problemática abordada e constata-se que é necessário a adoção e aplicação de medidas protetivas maiores, através de estudo comparativo dos dois tecidos abordados também se conclui que o material confeccionado propriamente para o serviço é capaz de propiciar melhor tempo útil de serviço. Palavras-chave: Segunda pele antichamas, combatentes do fogo, EPI'S para combate ao fogo.
  7. 7. ABSTRACT This research aimed to understand and raise awareness about the risks faced by the fire brigade and a technology that would provide due comfort during their work missions, in addition to seeking to prove the problem of using a flammable material as a fire fighters uniform. For that, the mixed exploratory systematic bibliographic review method was used, seeking to answer specific questions in addition to reviewing and analyzing scientifically proven articles. From the data analysis, it can be seen that the risk of using a fabric made of inappropriate material for the type of service of the fire department is high risk and, in case of contact with the flames, it could not only cause serious injuries to the worker but also take him to death. During a survey with workers in the area, the question was raised that using a material whose technology was made to prevent flames from spreading and causing greater damage should be implemented by the company and 86% of employees voted “yes” to the theme addressed. Finally, through the study carried out and the questionnaires applied, the problem addressed is confirmed and it appears that it is necessary to adopt and apply greater protective measures, through a comparative study of the two fabrics addressed, it is also concluded that the material made specifically for the service is capable of providing better useful service time. Keywords: Anti-flame second skin, Fire fighter, PPE for firefighting
  8. 8. LISTA DE ILUSTRAÇÕES GRÁFICO 1 26 GRÁFICO 2 27 GRÁFICO 3 27 GRÁFICO 4 28 GRÁFICO 5 28 FIGURA SEQ ARABIC 1 30 FIGURA SEQ ARABIC 2 31
  9. 9. LISTA DE TABELAS ANÁLISE SWOT 23
  10. 10. LISTA DE SIGLAS EPI - Equipamento de proteção individual
  11. 11. ÍNDICE AGRADECIMENTOS 4 RESUMO 6 ABSTRACT 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES 8 LISTA DE TABELAS 9 LISTA DE SIGLAS 10 INTRODUÇÃO 12 1. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 13 2. DELIMITAÇÃO DO TEMA 14 3. OBJETIVO GERAL 15 3.1 Objetivo Específico 15 4. USUÁRIO BENEFICIÁRIO 16 5. VIABILIDADE 17 5.1 Viabilidade Operacional 17 5.2 Viabilidade Econômica 17 5.3 Viabilidade Social 17 5.4 Viabilidade Ambiental 17 6. JUSTIFICATIVA 18 7. HIPÓTESE 19 8. METODOLOGIA 20 8.1 Métodos de Abordagem 20 8.2 Métodos e Procedimentos 20 9. ANÁLISE SWOT 21 9.1 Pesquisa de Campo 21 10. REFERENCIAL TEÓRICO 22
  12. 12. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23
  13. 13. INTRODUÇÃO Os equipamentos de proteção individual (EPI’S) dentre o corpo de bombeiros são fundamentais para sua segurança e para o cumprimento de seus serviços, seja no combate a incêndios ou no resgate de vítimas. Seus uniformes têm como principal função proteger o utilizador de acidentes e lesões, servindo de barreira contra agentes que possam causar ferimentos do tipo queimadura em sua pele, tendo em vista que grande parte dos acidentes na área são causados por queimadura, conclui-se que os tecidos utilizados por baixo das japonas térmicas (constituídos por algodão e/ou poliéster) podem ser um dos motivos para tal, pois são altamente inflamáveis, e qualquer faísca pode causar combustão. A pesquisa aborda a implementação de equipamentos de proteção individual do tipo segunda pele antichamas, além de comparar qualitativamente o material sintético com o produto proposto, a fim de comprovar a maior confortabilidade e segurança do mesmo.
  14. 14. 1. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA No Brasil, os combatentes ao fogo são divididos em: Bombeiros Militares estaduais; Brigadistas do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis; ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade; Brigadas Estaduais; Bombeiros civis/Defesa civil; Forças Tarefa Nacionais e ainda as Fundações de combate a incêndio florestais (Ex. Fundesp, Ibram - Instituto Brasília Ambiental), entre outros. Nos cenários de combate a incêndios observam-se fases que se apresentam em diversas condições ambientais, geralmente encontrando exposição ao fogo, exposição pós-fogo e fases de repouso. Para que haja segurança durante estes períodos o desenvolvimento de vestimentas/Equipamentos de Proteção Individual novos e aprimoradas devem ser capazes de possibilitar proteção em todas essas etapas, pois queimaduras ainda podem ocorrer após a exposição ao fogo devido ao acúmulo de calor na roupa (Coca, POWELL, WILLIANS, & Rio, 2010). Por este motivo, foram criadas vestimentas para proteger os combatentes de condições excessivas de calor e fogo, propiciando assim, um maior período para missões de resgate, combate a incêndio ou retirada do contacto direto com a chama. Estas vestimentas são fabricadas com tecidos projetados para acomodar um certo grau de conforto aos combatentes quando expostos a condições de acidente tipo incêndio, observando que a fonte de calor, a intensidade do fogo, o tempo de exposição e outras variáveis, afetam o desempenho da proteção do EPIs (RODRIGUES & VEIGA, 2020). As vestimentas/ EPI são produzidas em um conjunto de múltiplas camadas composto por vários tipos de tecidos e não tecidos. Nestes conjuntos poderão ser utilizadas fibras convencionais (algodão, lã e viscose) e fibras de alto desempenho (aramida, polibenzimidazol e polibenzoxazol), modificados por processos químicos que são aprimorados constantemente, disponibilizando assim novas tecnologias (CORRÊA, 2021). Com base nos dados apontados, o problema que se quer responder com este trabalho é: como as tecnologias aplicadas na vestimenta de combate ao fogo desenvolvidas atualmente auxiliam na proteção do profissional combatente às chamas (ADBALLAH, NECHAB, PILOTO, & PEREIRA, 2019).
  15. 15. 2. DELIMITAÇÃO DO TEMA Pesquisa com foco na ação de conscientização direcionada ao corpo de bombeiros de Praia Grande, estado de São Paulo, referente aos acidentes causados por queimaduras devido ao material sintético usado por baixo de suas japonas térmicas durante missões, durante o período de elaboração deste TCC - 28/03/2022 à 31/10/2022.
  16. 16. 3. OBJETIVO GERAL A pesquisa tem como objetivo a preservação da saúde física e integridade dos profissionais da área, além da prevenção de riscos e acidentes por queimaduras durante missões, otimizando o sistema de salvamento, resgastes e erradicação de incêndios sobrepondo a qualidade de vida dos trabalhadores da área, através da conscientização sobre o problema citado no objetivo específico. 3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Por meio de pesquisa e dados já validados cientificamente, busca-se comprovar a problemática do uso de um EPI indevido durante uma missão de incêndio e dos riscos que pode ocorrer aos profissionais que combatem o fogo, devido ao material sintético usado por baixo das japonas térmicas, que tem como função evitar que o calor entre ou saia do corpo dos usuários. Além de também visar a implementação do uso de materiais antichamas e seguros por baixo do Conjunto de Proteção para Combate a Incêndio Estrutural, como tecidos que evitem a propagação das chamas, a fim de prevenir os acidentes com queimaduras nas partes axiais do corpo, trazendo então menor índice de acidentes por queimaduras na empresa, além de custo-benefício, através de uma pesquisa de opinião com os funcionários da área e testes de eficácia dentro do corpo de bombeiros.
  17. 17. 4. USUÁRIO BENEFICIÁRIO Corpo de Bombeiros e trabalhadores combatentes do fogo.
  18. 18. 5. VIABILIDADE Segundo dicionário michelis, viabilidade é a qualidade ou característica daquilo que pode ser bem executada, que obterá bons resultados. 5.1 VIABILIDADE OPERACIONAL O que será necessário para a execução do projeto? O objetivo deste projeto é conscientização e implementação do uso de vestimentas antichamas, substituindo o material sintético usado pelos combatentes do fogo durante missões, esta vestimenta antichamas é uma segunda pele necessária para proteção e prolongamento de serviço útil aos brigadistas. Para comprovar a viabilidade operacional do produto citado será necessário a comparação e análise qualitativa dos dois tecidos, o sintético e o EPI antichamas próprio para o serviço. Com a ajuda do corpo de bombeiros local, será efetuado testes para comprovar a viabilidade operacional do produto (durante os testes todos estarão devidamente equipados e em um local próprio para a realização), a fim de: ● Comprovar a eficácia do EPI; ● Conscientizar sobre sua proteção e necessidade; ● Demonstrar a ineficiência do material sintético comprovando a tese. Obs.: Toda infraestrutura e equipamentos necessários para análise já faz parte do corpo de bombeiros. 5.2 VIABILIDADE ECONÔMICA O projeto proposto possui um custo-benefício que pode gerar um excedente econômico na empresa caso empregado. Pois apesar do custo elevado do EPI, com um valor em torno de R$380 a R$ 450 (relativamente mais alto que um EPI comum), sua implementação acarretará a diminuição considerável de queimaduras, haverá uma grande redução em afastamentos por acidentes, indenizações e tratamentos médicos para queimaduras, esses valores giram em torno de R$ 2.800 a R$ 80.500 de prejuízo, ou seja, é mais benéfico dentro da corporação que seja investido nestas proteções do que em meios de remediação.
  19. 19. 5.3 VIABILIDADE SOCIAL A consequência social considerada é redução significativa referente a acidentes e lesões por fogo nas partes axiais do corpo, juntamente do aumento de segurança e desempenho do trabalho destes combatentes, propiciando mais conforto e segurança durante missões, otimizando o serviço contra incêndios e impactando positivamente a empresa. 5.4 VIABILIDADE AMBIENTAL Este projeto não influencia diretamente na esfera ambiental.
  20. 20. 6. JUSTIFICATIVA Considerando o número de lesões do tipo queimadura causados durante, ou até mesmo após missões de combate a incêndio pelo acúmulo de calor nos EPIs dos combatentes, a pesquisa aborda sobre a importância destes visando não só proporcionar proteção ao combatente, mas também conceda mais conforto e tempo de missão ao mesmo. Portanto, a pesquisa referente justifica-se por meio de dados obtidos, onde mostra-se a importância de proporcionar aos combatentes uma tecnologia que os garanta mais segurança, como no acontecido de Iguatu, no Ceará, onde um dos soldados sofre queimaduras na lombar durante uma missão (queimaduras], 2020).
  21. 21. 7. HIPÓTESE É abrangido, de forma hipotética, o porquê destes EPI’s não serem usados. ● Por falta de legislação que obrigue seu uso; ● Por falta de conhecimento sobre o material ou sobre a eficiência e proteção da vestimenta; ● Por conta do desconforto térmico; ● Ou pelo alto custo de aquisição do produto.
  22. 22. 8. METODOLOGIA De acordo com a Wikipédia, a metodologia é a descrição detalhada do caminho percorrido para executar o processo de pesquisa do trabalho, procedimentos para a coleta e para a análise de dados. Sendo essencial para dar norteamento a pesquisa. 8.1 MÉTODOS DE ABORDAGEM O método de abordagem escolhido é o dedutivo hipotético e o indutivo hipotético, por partir de uma premissa maior, para uma menor com segurança, pois o material utilizado na produção por meio desta metodologia já foi validado pela ciência, apontando assim uma relação lógica entre a pesquisa, o conteúdo e a conclusão (Angélica Silva de Sousa, 2021). 8.2 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS A metodologia escolhida para a produção deste trabalho é a de revisão bibliográfica sistemática exploratória mista, por ser uma revisão planejada para responder a perguntas específicas, utilizando métodos explícitos e sistemáticos para identificar, selecionar e avaliar criticamente os artigos que serão utilizados na produção do trabalho científico (CASTRO, s.d.). Os trabalhos de Revisão Sistemática, são considerados trabalhos originais, pois, além de utilizar como fonte, dados e literaturas já produzidos e validados sobre determinado tema, são elaborados com rigor metodológico, obedecendo um rito sequencial que determinam suas fases de forma organizada (Ivan Luiz Marques Ricarte, 2019). Divisão em 5 etapas: ● Busca ativa de materiais já elaborados por meio de palavras-chave, disponíveis em material físico ou não, tais como: livros, artigos científicos, periódicos, papers e sites, preferencialmente escritos em português publicados nos últimos 5 anos; ● Análise sistemática do material encontrado, separação por relevância direta ou indireta ao tema e descarte dos que não se encaixam ao título proposto;
  23. 23. ● Divisão da informação em duas etapas: a análise quantitativa dos dados encontrados e produção de tabela com título, nome dos autores e ano de publicação, e análise qualitativa dos textos do material encontrado observando-se a relevância e afinidade; ● Elaboração do conteúdo; ● Conclusão.
  24. 24. 9. ANÁLISE SWOT Fatores positivos Fatores negativos Fatores internos Eficácia do tecido; Testes aprovados e eficientes; Relação custo-benefício do produto; Sistemas de proteção. Diminuição de acidentes e ferimentos pelo fogo. Desconforto térmico, pois o produto é ligeiramente quente. Fatores externos Renovação e maior eficiência no serviço contra incêndios; A não aceitação de aquisição pelos responsáveis técnicos, devido ao alto custo. 9.1 PESQUISA DE CAMPO A produção deste trabalho tem se desenvolvido por meio de busca ativa nas bases de dados dos meios digitais, a fim de encontrar temas relacionados, trabalhos produzidos em português e em inglês, livros e “papers” que darão o devido embasamento. Pesquisas realizadas mostram que os primeiros tecidos que possuem a capacidade de retardar o dano causado pelo fogo começaram a ser pesquisados e criados durante a Segunda Guerra Mundial, e desde então essas tecnologias estão sob constante evolução através da nanotecnologia atrelada ao desenvolvimento de tecidos (Anne Velloso Sarmento Gomes, 2016). Com o sistema de pesquisa de combate a incêndio atualmente utilizado no Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal é possível simularmos situações próximas a um incêndio real, com isso foi possível monitorar, por meios de sensores, a temperatura e fluxo de calor a que os bombeiros estão submetidos quando em combate a incêndio. Em algumas condições de pesquisa, foi verificado que os
  25. 25. bombeiros podem estar submetidos a temperaturas de até 200ºC no lado externo da roupa de proteção e de 80º C dentro da roupa de proteção, podendo estar submetidos a picos de fluxo de calor próximos a 8 kW/m2. Estes dados são importantes na avaliação e criação de normas sobre as roupas de proteção e das máscaras de proteção respiratória, bem como da definição de condições seguras que os bombeiros podem estar submetidos quando em treinamento. Apesar da conscientização dos riscos inerentes à área de combate a incêndio ter melhorado consideravelmente nas últimas décadas, muitas questões sobre como aumentar a segurança do bombeiro por meio de melhores equipamentos de proteção individual ainda não foram respondidos. Isso faz com que este assunto ainda seja largamente pesquisado em grandes centros pelo mundo, inclusive com o objetivo de melhorar as normas existentes, ou mesmo criar normas. Condições de Trabalho: 1. De rotina – Condição de operação mais comum para o Bombeiro. Limite de 25 minutos a 100ºC na roupa com radiação térmica limite de 1 kW/m2; 2. De perigo – Espera-se quando o bombeiro irá trabalhar por um período curto de tempo em alta temperatura em combinação com alta radiação térmica. Limite de 1 minuto a 160ºC na roupa com radiação térmica de 4 kW/m2. Um limite intermediário foi criado para representar as condições que podem ser toleradas por até 10 minutos; 3. Extremas – Ocorre tipicamente em situação de resgate, ou, no pior caso, da fuga em uma situação de generalização do incêndio. Acontece na região acima de 1 minuto a 160ºC na roupa com radiação térmica de 4 kW/m2 e abaixo de 235ºC e 10 kW/m2. 4. Críticas – São condições acima de 235ºC na roupa e radiação térmica acima de 10 kW/m2. Existe o risco de morte. É importante pontuar que a roupa de proteção por ela mesma já pode aumentar a temperatura corporal a níveis perigosos. Por isso é ainda mais importante que o bombeiro esteja sempre se hidratando quando estiver vestindo a roupa de proteção. É importante salientar que os testes de potencial de proteção térmica da roupa de aproximação na NFPA 1971 são realizados com fluxos de calor de 84 kW/m2,
  26. 26. situação de generalização de incêndio, mostrando que a roupa, dependendo do tempo de exposição, ainda mantém a sua integridade. A maioria das queimaduras em bombeiros parece acontecer com fluxo de calor muito abaixo dessas condições, mostrando que elas ocorrem quando os bombeiros estão expostos por um período longo a fluxos de calor de valores baixos para moderados. Ou seja, se exposto à um período não tão longo, a proteção é ainda maior. Um estudo realizado mostrou que a ocorrência de queimaduras em bombeiros acontece com bastante frequência, e alguns fatores que contribuem para essa ocorrência são comuns, tais como: ● O bombeiro estava pré-aquecido antes de atacar o fogo; ● O bombeiro estava suando; ● A roupa dos bombeiros, dentro da barreira de umidade da roupa de proteção, absorveu suor e água, mudando o desempenho da proteção térmica; ● O bombeiro estava a vários metros de qualquer chama e a temperatura do ambiente não parecia ser problema; ● A roupa de aproximação fornece uma demora grande na transferência do calor do lado de fora para dentro, permitindo que o bombeiro entre em locais termicamente perigosos. Mais pesquisas ainda terão que ser realizadas no futuro buscando a melhoria dos equipamentos de proteção individual dos bombeiros, tais como botas, luvas, roupas e equipamentos de proteção respiratória. É apenas com uma compreensão exata das condições a que os bombeiros estão submetidos no combate a incêndio que se chegará a uma melhoria das normas que regem a fabricação desses equipamentos (BRAGA, SALAZAR, & NETO, 2016).
  27. 27. Gráfico 1
  28. 28. Gráfico 2 Gráfico 3 Gráfico 4
  29. 29. Gráfico 5
  30. 30. 10.REFERENCIAL TEÓRICO Busca-se a melhor e mais viável forma de proporcionar condições salubres de trabalho aos profissionais da linha de frente em combate a incêndio ou brigadistas por meio de equipamentos aprovados para suportar as condições as quais são expostos. Entende-se por risco ocupacional todo índice de periculosidade ambiental (químico, físico, mecânico, biológico ou ergonômico) instalado em um ambiente de trabalho, e é notável que os profissionais dessa área são expostos a muitos desses riscos e cada dia mais se mostra necessário meios de intervenção para reduzir, ou até mesmo acabar com esses índices, proporcionando cada vez mais avanço tecnológico, e consequentemente melhorias no trabalho desses profissionais que estão na linha de frente (MACEDO, BORTOLETTI, BAUMGART, & Coccaro, 2017). Dentre os riscos apresentados, nota-se que o Stress Térmico está entre os problemas mais recorrentes a esses combatentes, podendo gerar lesões cutâneas, ou até mesmo levar a morte, em casos mais graves (ALMEIDA & Mónica, 2016). As Figuras 1 e 2, a seguir, demonstram a seriedade da problemática levantada. Fonte: Folha de São Paulo, 2022 Figura SEQ Figura * ARABIC 1
  31. 31. Fonte: Diário de Petrópolis, 2018 Além de implementar novas tecnologias, o combate a desinformação também é crucial para esses combatentes exercerem as suas funções com o máximo de aproveitamento, visto que se possuírem o conhecimento de como ocorre o fluxo do calor, de como o calor reage, entre outros pontos, possuirão um panorama maior de toda a situação e conseguirão realizar seu trabalho de forma eficaz (BRAGA, SALAZAR, & NETO, 2016). Portanto, a pesquisa busca trazer à tona um equipamento que põe fim ao problema de conforto e design X proteção, buscando, dentro do possível, trazer os dois, proporcionando aos profissionais, o maior conforto e proteção possível, reduzindo as taxas de acidentes do tipo queimadura, e auxiliando assim, o corpo de bombeiros a reduzir uma das taxas de riscos ambientais citadas anteriormente (BENTO & PROVIDÊNCIA, 2019). Logo, reduzindo uma dessas taxas de acidentes, a busca por outros métodos de extinção de outros riscos seriam pesquisados, melhorando cada vez mais a capacitação física, psicológica e material dos combatentes, pois sabendo que Figura SEQ Figura * ARABIC 2
  32. 32. possuem equipamentos comprovados, teriam segurança de executar seus trabalhos sem inseguranças, até o momento em que todas as taxas seriam reduzidas, não transformando os combatentes que arriscam as suas vidas nos resgates em novas vítimas.
  33. 33. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADBALLAH, B., NECHAB, K., PILOTO, P. A., & PEREIRA, V. (2019). Ensaios experimentais e simulação numérica de vestuário de proteção individual de incêndio exposto ao calor radiante. ([s.n], Ed.) Acesso em 21 de março de 2022, disponível em Instituto Politécnica de Bragança Biblioteca Digital: http://hdl.handle.net/10198/21656 ALMEIDA, A., & Mónica, S. (2016). https://repositorio.ucp.pt. ([s.n], Ed.) doi:http://hdl.handle.net/10400.14/19789 Angélica Silva de Sousa, G. S. (2021). Cadernos Fucamp (Vol. 20). Monte Carmelo, Minas Gerais: Editora Fucamp. Fonte: Cadernos Fucamp: https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2336 Anne Velloso Sarmento Gomes, N. R. (2016). [Os tecidos e a nanotecnologia] (Vol. 38). São Paulo, SP, Brasil. doi:http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160040 BENTO, F., & PROVIDÊNCIA, F. (2019). Design de um equipamento de protecção individual para bombeiros enquanto resposta à dicotomia protecção Vs conforto: A Construção do Programa Projectual (Design Centrado no Usuário: Concepções, Práticas e Soluções ed., Vol. 1). Editora científica digital. doi:10.37885/978-65- 89826-86-6 BRAGA, G., SALAZAR, H., & NETO, J. (julho-dezembro de 2016). https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net. ([s.n], Ed.) Fonte: academia edu: https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/60431139/1_N420190829-61659-1yc7xyj-with- cover-page-v2.pdf?Expires=1664747900&Signature=V6-c66EB- a3XK~BmfFaf7rsTrBpmXspbxb9lyWVzBjvSeKeVRbaup5vRN~tDfP1gyt37CuFzIwBn e3CPHj3LGRTOx-CcacrH1hJWTM3MFIXYbTMRv~wk12rEczeKricJh CASTRO, A. A. (s.d.). http://www.metodologia.org. ([s.n], Editor) Acesso em 23 de abril de 2022, disponível em metodologia: http://www.metodologia.org/meta1.pdf COCA, A., POWELL, J. B., WILLIANS, J., & Rio, R. R. (2010). (Applied Ergonomics Human Factors in Technology and Society) (4 ed., Vol. 41). (R. So, Ed.) Pittsburgh: Elsevier. Acesso em 20 de Março de 2022, disponível em https://doi.org/10.1016/j.apergo.2010.01.001 CORRÊA, D. A. (2021). UEPB. ([s.n], Ed.) Acesso em 19 de março de 2022, disponível em tede.bc.uepb.edu.br:
  34. 34. http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/tede/4099/2/PDF%20- %20Daniele%20Ara%C3%BAjo%20Correa IVAN, Luiz Marques Ricarte, M. C. (2019). Revisão Sistemática da Literatura: Conceituação, Produção e Publicação (Vol. 6). Rio de Janeiro: Logeion. doi:https://doi.org/10.21728/logeion.2019v6n1.p57-73 MACEDO, A. B., BORTOLETTI, A. P., BAUMGART, B. Z., & Coccaro, S. S. (23 de fevereiro de 2017). https://revistaseletronicas.pucrs.br. ([s.n], Ed.) doi:https://doi.org/10.15448/1983-652X.2017.1.24399 queimaduras], [. b. (16 de outubro de 2020). https://g1.globo.com. ([s.n], Editor) Fonte: G1: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2020/10/16/dois-bombeiros-sofrem- queimaduras-enquanto-combatiam-incendio-em-iguatu-no-interior-do-ceara.ghtml RODRIGUES, V. I., & VEIGA, R. (24 de maio de 2020). IPB. ([s.n], Ed.) Acesso em 21 de Março de 2022, disponível em (Instituto Politécnico de Bragança Biblioteca Digital): http://hdl.handle.net/10198/22396
  35. 35. CRONOGRAMA Período 2022 2022 Etapa da Pesquisa Janeiro Fev. Março Abril Maio Junho Julho Agosto Set. Out. Nov. Dez. INTRODUÇÃO FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DELIMITAÇÃO DO TEMA OBJETIVO GERAL Objetivo Específico USUÁRIO BENEFICIÁRIO Entrega Parcial do PDTCC (Prévia) VIABILIDADE Viabilidade Operacional Viabilidade Econômica Viabilidade Social Viabilidade Ambiental JUSTIFICATIVA Apresentação do DTCC HIPÓTESE METODOLOGIA Métodos de Abordagem Métodos e Procedimentos ANÁLISE SWOT Pesquisa de Campo REFERENCIAL TEÓRICO
  36. 36. CRONOGRAMA Coleta de dados FONTE: AUTORES (2022/2022)

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