O estágio inicial é a transformação funcional, o
espaço é então reorganizado pela mudança nos
fluxos em função das atividades que passa a
oferecer, porém não há alteração morfológica.
Nesta fase os objetos antes residenciais, acolhem de
forma restrita conteúdos comerciais e em grande
cifra, atividades de oferta de serviços pelo fato de
maior possibilidade de acolhimento, além disso, a
diversidade de conteúdos tem durabilidade variável
e instável. Assim, serviços como barbearias, lojas de
informática, escritórios, pequenos comércios etc.,
são instalados em formas com capacidade
necessária ao seu acolhimento e apresentam
duração volátil.

A fase subsequente é caracterizada pela
transformação não apenas da natureza, mas
também da forma dos objetos, estes adquirem
pela lógica mercadológica a possibilidade de
acolher maior conjunto de conteúdo e expandem
a possibilidade de acolhimento da função
comercial. Nessa fase há a aproximação entre
aparência e essência, porém, é ainda uma área
opaca do ponto de vista da aparência e
simbolismos mercadológicos.

A última fase ocorre quando a rua, tendo
sua natureza funcional metamorfoseada,
são criadas especializações funcionais e
os objetos formam uma coesão, nesta
fase a quantidade de residências é
residual e está em vias de serem
incorporadas ao uso comercial.