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SEMINÁRIO DOUTORAL: INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
ONTOLOGIA | EPISTEMOLOGIA | METODOLOGIA
24 DE NOVEMBRO DE 2015
CYNTHIA SIQUEIRA MARGARIDA MONTEIRO DE BARROS
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 2
• ESTE DEVERIA SER O PRIMEIRO DE VÁRIOS SEMINÁRIOS SOBRE METODOLOGIA
• NESTE SEMINÁRIO VAMOS ABORDAR DE FORMA GERAL APENAS, OS DIFERENTES ELEMENTOS CONSTITUINTES DA
“METODOLOGIA” E DISTINGUI-LOS.
• OUTROS SEMINÁRIOS DEVERIAM SER PLANIFICADOS
• CADA SEMINÁRIO FOCAR-SE-IA EM CADA UM DESTES ELEMENTOS DE FORMA MAIS PROFUNDA, RECORRENDO TAMBÉM A
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO PRÁTICA COM IMPLICAÇÃO DIRECTA NA INVESTIGAÇÃO DE CADA UM
N O T A
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 3
• INVESTIGAÇÃO DOUTORAL: O QUE SE PRETENDE E DE QUE DEPENDE
• ONTOLOGIA
• EPISTEMOLOGIA
• METODOLOGIA
• COMO SE RELACIONAM
• COMPONENTES CHAVE DA METODOLOGIA E SUAS DEPENDÊNCIAS
• TRIANGULAÇÃO
V A M O S F A L A R D E :
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 4
“atividade de natureza cognitiva que consiste num processo sistemático, flexível e objetivo de indagação e que contribui para
explicar e compreender os fenómenos (sociais)” de estudo
Coutinho, 2011: 7
“a ciência é uma abordagem sistemática para a descoberta de conhecimento a partir de um conjunto de regras que definem o
que é aceitável como conhecimento. Tal como existem regras para certo tipo de coisas como o tênis ou a diplomacia
internacional, existem regras para a ciência. E, tal como acontece no tênis ou na diplomacia internacional, nem toda a gente
opera necessariamente de acordo com o mesmo conjunto de regras”
Francis C. Dane, 2011:32
O Q U E É
U M A I N V E S T I G A Ç Ã O D O U T O R A L
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 5
“atividade de natureza cognitiva que consiste num processo sistemático, flexível e objetivo de indagação e que contribui para
explicar e compreender os fenómenos (sociais)” de estudo
Coutinho, 2011:7
“a ciência é uma abordagem sistemática para a descoberta de conhecimento a partir de um conjunto de regras que definem o
que é aceitável como conhecimento. Tal como existem regras para certo tipo de coisas como o tênis ou a diplomacia
internacional, existem regras para a ciência. E, tal como acontece no tênis ou na diplomacia internacional, nem toda a gente
opera necessariamente de acordo com o mesmo conjunto de regras”
Francis C. Dane, 2011:32
O Q U E É
U M A I N V E S T I G A Ç Ã O D O U T O R A L
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 6
IT [SCIENCE] IS NOT PERFECT.
IT IS ONLY A TOOL.
BUT IT IS BY FAR THE BEST TOOL WE HAVE, SELF-CORRECTING, ONGOING, [AND] APPLICABLE TO EVERYTHING.
IT HAS TWO RULES. FIRST: THERE ARE NO SACRED TRUTHS; ALL ASSUMPTIONS MUST BE CRITICALLY EXAMINED;
ARGUMENTS FROM AUTHORITY ARE WORTHLESS.
SECOND: WHATEVER IS INCONSISTENT WITH THE FACTS MUST BE DISCARDED OR REVISED.
Carl Sagan, 1980:333
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 7
IT [SCIENCE] IS NOT PERFECT.
IT IS ONLY A TOOL.
BUT IT IS BY FAR THE BEST TOOL WE HAVE, SELF-CORRECTING, ONGOING, [AND] APPLICABLE TO EVERYTHING.
IT HAS TWO RULES. FIRST: THERE ARE NO SACRED TRUTHS; ALL ASSUMPTIONS MUST BE CRITICALLY EXAMINED;
ARGUMENTS FROM AUTHORITY ARE WORTHLESS.
SECOND: WHATEVER IS INCONSISTENT WITH THE FACTS MUST BE DISCARDED OR REVISED.
Carl Sagan, 1980:333
M e t o d o l o g i a
O n t o l o g i a
E p i s t e m o l o g i a
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“conjunto de crenças, valores, técnicas partilhadas pelos membros de uma dada comunidade científica” ou
ainda como “um modelo para o que e para o como investigar num dado e definido contexto histórico e social”
Kuhn, 1962. citado em Coutinho, 2011:9
O Q U E É
PA R A D I G M A D E I N V E S T I G A Ç Ã O
• ENVOLVE A CONCORDÂNCIA QUANTO À NATUREZA DA INVESTIGAÇÃO E À CONCEÇÃO DO
CONHECIMENTO (Coutinho, 2011)
• FUNÇÕES:
a) UNIFICAÇÃO DE CONCEITOS, PONTOS DE VISTA, IDENTIDADE comum com questões teóricas e metodológicas;
b) LEGITIMAÇÃO entre investigadores através da definição de um dado CONJUNTO DE CRITÉRIOS DE VALIDEZ E INTERPRETAÇÃO.
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 9
E X E R C Í C I O
Como “atacariam” uma investigação sobre João + Bola
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 10
Ontologia
MetodologiaEpistemologia
C O N S I D E R A R
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 11
• “Diz respeito ao modo como se entende a natureza do
mundo (social), aos componentes essenciais da realidade
(social)”
Resende, 2009
• Pré-disposição / pré-conceito do investigador que impacta
a forma como o mundo é abordado
Denzin and Lincoln (Eds.), 2003 – nova edição de 2011
CAMPO DA FILOSOFIA QUE REFLETE SOBRE A NATUREZA DO SER
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 12
REALIDADE OBJETIVA – ONTOLOGIA REALISTA
. A realidade é única e estática (a-histórica);
. A realidade é extrínseca ao indivíduo (objetiva);
. A realidade é observável e apreensível.;
. A realidade está sujeita a uma ordem regida por leis naturais;
. Mundo social semelhante ao mundo físico.
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 13
REALIDADE SUBJECTIVA – ONTOLOGIA RELATIVISTA
. Múltiplas e dinâmicas realidades;
. Realidade como uma construção social;
. O que é possível apreender são as diversas interpretações sobre o mundo natural
ou social, dado que a realidade é intrínseca à subjetividade humana.
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 14
REALIDADE OBJECTIVA-SUBJECTIVA . ONTOLOGIA DIALÉTICA
. Realidade histórica e dialética;
. Múltiplas e dinâmicas realidades;
. Realidade em constante transformação;
. Realidade extrínseca e intrínseca;
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 15
(…) “os pressupostos ontológicos determinam as decisões de cunho epistemológico e
metodológico.”
Ramalho e Resende, 2011:75
E s t á r e l a c i o n a d a c o m o q u e é c o n s i d e r a d o r e a l n a n a t u r e z a d a
p e s q u i s a
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 16
Nojo! Delicioso! 4 flores! 4 flores!
E X E R C Í C I O
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 17
CAMPO DA FILOSOFIA QUE REFLETE
SOBRE A NATUREZA DO CONHECIMENTO
• “o saber sobre a maneira como os saberes se constroem”
Fourez, 2002:23
• Estuda a natureza e fundações do conhecimento dos
domínios da investigação na especificação de um conjunto
de perguntas
Guba, 1990; Denzin and Lincoln, 2011
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 18
Verdade Crenças
Conhecimento
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 19
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 20
C O N S T R U Ç Ã O E V A L I D A Ç Ã O D O S A B E R
P O S I T I V I S M O
• Conhecimento cientifico como único capaz de apreender a realidade;
• Neutralidade do saber científico para descobrir, prever e controlar os
fenómenos;
• Conhecimento passível de generalização ;
• Teoria como norma para a prática.
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 21
C O N S T R U Ç Ã O E V A L I D A Ç Ã O D O S A B E R
P O S - P O S I T I V I S M O
P O S I T I V I S M O :
> Externo ao individuo
> Resultados são universais
• Dados objetivos
• ESPELHA a realidade
• Usa dados para
DESENVOLVER teoria
• Investigador | investigação
P O S -
P O S I T I V I S M O :
> Externo ao individuo
> Resultados são universais
• Data objetiva
• NÃO ESPELHA a realidade
• Usa data para TESTAR teoria
• Investigador | investigação
• A verdade é o conhecimento cientifico
• A realidade é apreensível MAS a interpretação depende de pressuposições
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 22
C O N S T R U Ç Ã O E V A L I D A Ç Ã O D O S A B E R
I N T E R P R E TAT I V O
• Valorização de múltiplos conhecimentos;
• Não-neutralidade na construção do conhecimento (pressupostos);
• Cocriação de conhecimento;
• Inter-relação entre sujeito e objeto;
• Contextualização do conhecimento;
• Interdependência entre teoria e prática.
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 23
C O N S T R U Ç Ã O E V A L I D A Ç Ã O D O S A B E R
S O C I O - C R Í T I C O
• Todo conhecimento é construído com base em pressupostos;
• Introdução explícita da ideologia na produção do saber científico;
• Contextualização do conhecimento;
• Crítica do status-quo; Identificação das condicionantes macro-estruturais
• Objetivo orientado à mudança das condições de opressão (emancipar);
• Prática é a teoria em ação – relação dialética e indissociável;
• Validade do conhecimento pela interpretação dos atores quanto ao seu potencial transformativo.
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 24
(…) “É onde a construção do objeto científico e a delimitação da problemática da investigação se
processam.”
Lessard-Hébert, et al, 2008
E s t á r e l a c i o n a d a c o m o q u e é c o n s i d e r a d o v e r d a d e i r o / v e r d a d e
n a n a t u r e z a d a p e s q u i s a
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 25
E X E R C Í C I O
Como é que um positivista e/ ou pós-positivista entenderia o João joga à bola ´?
Como é que a construção e validação do saber interpretativo entenderia o João joga à bola?
E o Socio-critico?
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 26
CAMPO DA FILODOFIA QUE REFLETE A NATUREZA DA ABORDAGEM
• “um conjunto de diretrizes que orientam a investigação científica”
Herman, 1983 citado em Lessard-Hébert et al, 2008:15
• A ciência dos métodos, regras, procedimentos etc utilizados numa
investigação Merriam-Webster dicionários
• Um conjunto de linhas orientadoras, princípios e regras seguidas
numa investigação adaptado de Merriam-Webster dicionários
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 27
Ontologia
MetodologiaEpistemologia
O q u e é R E A L ?
O q u e é V E R D A D E ?
C O M O I N V E S T I G O ?
P a r a d i g m a
i n t e r p r e t a t i v o
que dita as escolhas
e decisões metodológicas
Natureza e fundações do
conhecimento sobre os
domínios da investigação,
especificando de um conjunto
de perguntas
Pressuposições do investigador
– relacionado com a forma
como o mundo é visto e
abordado
A forma a qual o investigador
vai examinar os domínios da
investigação – determina o
quadro da investigação
Monteiro de Barros, M. 2011:98
– adoptado de: Guba, 1990; Denzin and Lincoln, 2011, Hay, 2002)
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia
ENTENDER METODOLOGIA É COMO DESCASCAR
UMA CEBOLA, SÃO CAMADAS SOBRE CAMADAS E
CADA CAMADA É PARTE INTEGRANTE DA OUTRA*
(aparentemente parece que as camadas se repetem apesar de serem diferentes)
28
* E às vezes até nos faz chorar ;)
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia
QUE CAMADAS SÃO ESSAS ?
29
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 30
M E TO D O LO G I A
É o m a e st ro d e
v á r i o s
e l e m e nto s
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 31
“atividade de natureza cognitiva que consiste
num processo sistemático, flexível e objetivo
de indagação e que contribui para explicar e
compreender os fenómenos” estudados.
Coutinho, 2011:7
Não confundir com processo metodológico
Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia24 de Novembro de 2015 32
Questões de
investigação
EPISTEMOLOGIA
Paradigma de
investigação
ONTOLOGIA
EPISTEMOLOGIA
Propósito de
investigação
Perspetiva da
investigação
DESIGN DA
INVESTIGAÇÃO
Tipo de
investigação
Estratégia de
investigação
Recolha de
dados
Analise de
dados
M E TO D O LO G I A
Adoptado de:
Monteiro de Barros, M. 2011:100
Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia24 de Novembro de 2015 33
Questões de
investigação
Paradigma de
investigação
Propósito de
investigação
Perspetiva da
investigação
Tipo de
investigação
Estratégia de
investigação
Recolha de
dados
Analise de
dados
M E TO D O LO G I A
QUAIS SÃO OS
OBJETIVOS DA
INVESTIGAÇÃO A
SEREM
CONSIDERADOS?
COMO ABORDAR OS
OBJETIVOS DA
INVESTIGAÇÃO?
QUAL A
APROXIMAÇÃO
APROPRIADA AO
OBJETO DE
INVESTIGAÇÃO?
QUE ABORAGEM
DEVERÁ SER FEITA?
QUE DADOS SÃO
RELEVANTES
OBTER? QUAL A
FORMA DE OBTER
OS DADOS
APROPRIADA?
QUAL É A FORMA
MAIS APROPRIADA
DE ATRIBUIR/
ENCONTRAR
SENTIDO AOS/NOS
DADOS
RECOLHIDOS?
Inspired by Robson, 2002; e Young, 2003
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 34
D E S C R I Ç Ã O T I P O D E P E R G U N T A S ( e x e m p l o )
P o s i t i v i s m o Foco em descobrir regras Explica como e porque é que as coisas acontecem: Medição, Correlação,
Estatística, Verificação
Testa com hipoteses
Exemplo: A violência na TV leva a Violência Juvenil
O quê? / O que?
(ex: o que é que funciona, o que reage, o que resulta,…)
I n t e r p r e t a t i v o Foco no significado Compreende como e porque é que as coisas acontecem: Elucidar
Significado
Constrói teoria
Pergunta: Quais são as causas da Violência Juvenil
Porquê? / Como? (passivo)
(ex: porque é que o comportamento? Como é que se faz/funciona?)
S o c i o - c r i t i c o Foco revelar injustiças
e/ou empoderamento
Como? (activo)
(ex: como mudar a situação?)
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5 10 25 50 100 250 500
CONSTRUÇÃO DE TEORIA
QUALITATIVO
FORTEMENTE INTERPRETATIVO
A. Raddon, Leicester University
5 entrevistas profundas (primeira fonte)
Elevada taxa de resposta esperada
Trabalho analítico mais intenso
TESTAR A TEORIA
QUANTITATIVO
FORTEMENTE POSITIVISTA
500 inquéritos postais (fechados)
Baixa taxa de resposta esperada
Trabalho mais intenso no design/implementação
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 36
P r o p ó s i t o : quais são os objetivos da investigação a serem considerados?
P e r s p e t i v a : Como abordar os objetivos da investigação?
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 37
P r o p ó s i t o : quais são os objetivos da investigação a serem considerados?
P e r s p e t i v a : Como abordar os objetivos da investigação?
• EXPLORATÓRIO (explorar algo para gerar
novos insights)
• DESCRITIVO (descrever algo – requere
conhecimento prévio a fim de retratar um
perfil correto de situações, eventos ou
pessoas)
• EXPLICATIVO (explicar algo – identifica
relações e explica padrões relacionados
com o fenômeno, providenciando uma
teoria)
• EMANCIPATÓRIO (agir sobre algo) - criar
oportunidades e vontade de se envolver
em ações sociais
Um estudo em particular pode estar
preocupado com mais do que um
propósito, possivelmente com todos
os quatro (multi-prepósito), porém
um poderá predominar. O propósito
também pode mudar ao longo da
investigação.
Robson 2002:58
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 38
P r o p ó s i t o : quais são os objetivos da investigação a serem considerados?
P e r s p e t i v a : Como abordar os objetivos da investigação?
• DEDUTIVA (hipotética) -Gill e Johnson,
1991, Blaikie, 1993, Robson, 2002
>> Observador é independente e considera
que o fenômeno pode ser medido e
quantificado
>> Tem o objetivo de formular e testar a
hipótese ou uma teoria através da recolha
de dados apropriados.
>>A pesquisa é altamente estruturado e
reduz a objeto de estudo a simples
elementos
• INDUTIVA (fenomenológica) - Robson,
2002
>> O investigador é parte do que está a
investigar - envolve-se nas situações para
compreender os contextos da vida real.
>> Explica o significado do fenómeno
através da recolha de dados e compreensão
social
>> Uso de estrutura mínima na pesquisa é
indicado, e a mente do investigador deve
ser aberta e livre de preconceitos
Social (fenómenos sociais, culturais)
Tecnológica (fenómeno de processos de info)
Sistemas naturais (fenómenos naturais)
A relação entre a indução e dedução é
debatida à cerca de cento e cinquenta
anos, e a chave para entender a indução
e dedução é vê-las como duas
extremidades de uma mesma linha
(Blaikie, 1993)
A ABORDAGEM/PERSPETIVA DE INVESTIGAÇÃO DETERMINA O TIPO DE
ESTRUTURA: (1) ALTAMENTE ESTRUTURADA; (2) FLEXÍVEL/MINIMAMENTE
ESTRUTURADA
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 39
E s t e d i a l o g o
e n t r e i n d u ç ã o e
d e d u ç ã o e s tá
m u i t o r e l a c i o n a d o
c o m a p e rs p e t i va
A B D U T I VA
No pensamento abdutivo, os dados são
analisados pelos seus próprios padrões e
conceitos que emergem dos próprios dados
(sem o enquadramento de uma pré-teoria) .
Em alguns casos pode relacionar-se com
teorias existentes, noutros não.
(DePoy e Gitlin, 2015)
Monteiro de Barros, M. 2011:104
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 40
T i p o : qual a aproximação apropriada ao objeto de investigação?
E s t r a t é g i a : que abordagem deverá ser feita?
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 41
T i p o : qual a aproximação apropriada ao objeto de investigação?
E s t r a t é g i a : que abordagem deverá ser feita?
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 42
QUANTITATIVA
• Mede –quantidade
• Expressa propriedades ou
quantidade em termos numéricos
• Ajuda:
a)Precisão
b)Conhecer tendências ou
mudanças
c)Comparar tendências ou
unidades individuas
QUALITATIVA
• Envolve e enfatiza –quanlidades
• Usa uma variedade de materiais
empíricos
• Ajuda:
a)Compreende/conhecer
problemas/casos através de
momentos e significados
b)Abordar problemas/casos muito
abrangentes
c)Particularizar/contextualizar
PRAGMÁTICA
• Usa o tipo de investigação mais
apropriado a cada passo da
investigação do problema
• Considera que os diversos tipos de
investigação têm métodos e
ferramentas associadas que se
complementam
• Mistura diferentes abordagens
Adaptadode:M.S.Sridhar,ISRO
EMPIRICA
• Confia em –experiências ou
observações
• Investigação alicerçada na base de
dados
• Pode ser verificada por observação
ou experimentação
• Experiencias têm controlo sobre as
variaveis:
CONCEPTUAL
• Relacionada com –ideias abstractas
ou teoria (p.ex. filosofia)
• Fundamenta-se na literatura
PARTICIPATIVA
• As abordagens existentes não são
apropriadas às necessidades de
pessoas marginalizadas ou
vulneráveis
• Abordagem emancipada – mudar
positivamente uma situação
• Não é neutra – preconceitos/
predisposição do investigador é
válida (p.ex. politica)
Maisusuais
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 43
T i p o : qual a aproximação apropriada ao objeto de investigação?
E s t r a t é g i a : que abordagem deverá ser feita?
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 44
P R O F U N D O
A M P L O
S U P E R F I C I A L
Pequenas amostras
Grandes amostras
E S P E C Í F I C O
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 45
A S 4 E S T R A T É G I A S M A I S C O M U N S :
• Uso de experimentação como estratégia (apropriado, por
exemplo para estudos explicativos)
• Uso de inquéritos como estratégia (apropriado, por
exemplo para fins descritivos)
• Uso de Caso de Estudos como estratégia (apropriado, por
exemplo para investigações exploratórias)
• Uso de Teoria Fundamentada/de base como estratégia
(como estratégia é apropriada, por exemplo para encontrar
as áreas de investigação)
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 46
R E C O L H A D E D A D O S : que dados são relevantes obter? Qual a forma de obter os dados apropriada?
A N Á L I S E D E D A D O S : qual a forma mais apropriada de atribui/encontrar sentido aos/nos dados recolhidos?
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 47
R E C O L H A D E D A D O S : que dados são relevantes obter? Qual a forma de obter os dados apropriada?
A N Á L I S E D E D A D O S : qual a forma mais apropriada de atribuir/encontrar sentido aos/nos dados recolhidos?
FONTES MÉTODOS
Fontes primárias (+ ricas*)
Fontes secundárias (- ricas)
Qualitativos: Focus group; Entrevistas (in-depht); main/case-studies, workshops …
Quantitativos: Experiências; Simulações; Inquéritos, …
• Fontes primárias têm um contexto de recolha que já contem muita informação (por exemplo local de entrevista), assim como momentos nos actos de recolha (por exemplo postura, tom de voz, e forma como o entrevistado nos faz sentir).
• Certas fontes primária aparentam ser fontes secundárias, porém são-o pelas mudanças circunstanciais, tais como: um artigo de jornal do tempo da 1ª grande guerra (artefacto histórico), será neste momento e passado estes anos (+85 anos) uma
fonte primária, pois será difícil ter uma fonte mais próxima. No entanto, um artigo de jornal do mês passado com uma entrevista sobre a 1ª grande guerra, é uma fonte secundária
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 48
R E C O L H A D E D A D O S : que dados são relevantes obter? Qual a forma de obter os dados apropriada?
A N Á L I S E D E D A D O S : qual a forma mais apropriada de atribuir/encontrar sentido aos/nos dados recolhidos?
QUANTITATIVO QUALITATIVO
Analises numéricas através da
descrição ou estatística
Analises dos dados (palavras, objetos, imagens…) através de codificação
descritiva, indexes, narrações, diagramas, analises temáticas, analises
de conteúdo, codificação temática
Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia24 de Novembro de 2015 49
Questões de
investigação
Paradigma de
investigação
Propósito de
investigação
Perspetiva da
investigação
DESIGN DA
INVESTIGAÇÃO
Tipo de
investigação
Estratégia de
investigação
Recolha de
dados
Analise de
dados
M E TO D O LO G I A
MODELO
METODOLÓGICO
Proporciona todos os
elementos chave
para gerar um
MODELO
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 50
Objetivo 1
Objetivo 2
Objetivo 3
Entrevistas
Análise de
conteúdo
qualitativo
Código
temático
Focus-group
Mapa
conceptual
Análise de
conteúdo
qualitativo
Caso de estudo
Observação
Registo
fotográfico
Storytelling
Story-
telling
Observação
participativa
E X E M P L O I L U S T R A T I V O
M O D E L O M E T O D O L Ó G I C O
Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia24 de Novembro de 2015 51
Questões de
investigação
Paradigma de
investigação
Propósito de
investigação
Perspetiva da
investigação
DESIGN DA
INVESTIGAÇÃO
Tipo de
investigação
Estratégia de
investigação
Recolha de
dados
Analise de
dados
M E TO D O LO G I A
MODELO
METODOLÓGICO
PROCESSO
METODOLÓGICO
Proporciona todos os
elementos chave
para desenhar o
PROCESSO
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 52
P R O C E S S O M E T O D O L Ó G I C O – E X P L E M P L O S I L U S T R A T I V O S
Questões da investigação principais
Design da investigação
Recolha de dados
Emergente interpretação dos dados
Analise e construção de teoria
Formular conclusões e escrever
Estabelecer standard
metodológicos
PROCESSO INVESTIGAÇÃO QUANTITATIVA (perspetiva geral)
Questões da investigação principais
Design da investigação
Recolha de dados
Emergente interpretação dos dados
Analise e construção de teoria
Formular conclusões e escrever
Possível recolha
de dados futura
Teoria
fundamentada
Reformular
Questões da
investigação
PROCESSO INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA (perspetiva geral)
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 53
QUE MAIS É CHAVE PARA UMA
INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA?
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 54
T R A N S M I T I R C O N F I A N Ç A
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 55
CREDIBILIDADE
Validade interna
Transferibilidade
Validade externa
Dependabilidade
Fiabilidade
Confirmabilidade
Objetividade
R E F L E X I B I L I D A D E
Promove a compreensão do
fenômeno de estudo e papel do
investigador na procura de entender o
sentido da sua influência - quer seja
intencionalmente ou não - sobre o
processo de pesquisa
Triangulação
Verificação pelos membros (ou peers)
Amostragem temporal
Amostragem orientada – não aliatória
Fornecer descrição espessa/grossa/ profunda
Triangulação
Estratégias de registo de codificação
Criar formas de “auditoria”
Triangulação
Analise de casos “negativa”
Pratica reflexiva
T R A N S M I T I R C O N F I A N Ç A
Denzin, 2012
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 56
O QUE É TRIANGULAÇÃO?
O m e s m o a s s u n t o é e s t u d a d o d e s d e v á r i a s
p e r s p e t i v a s q u e s e c o m p l e m e n t a m e s e v e r i f i c a m
Múltiplos
Métodos
INVESTIGAÇÃO RESULTADOS
Múltiplas
Teorias
Múltiplos
Investigadores
Múltiplos
Dados
Denzin, 2012
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 57
CUIDADO
COM
ESTAS
GENERALI-
ZAÇÕES
Apesar de muito úteis, são
limitadas
É impossível colocar numa
matriz que seja ´de fácil
utilização, todas as relações
possíveis, pois estas são
inúmeras, principalmente
numa investigação de cariz
qualitativo
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 58
• Coutinho, Clara Pereira 2011. Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Coimbra: Editora Almedina:343
• Francis C. Dane 2011. Evaluating Research: Methodology for People Who Need to Read Researchp. Sage publications USA.
• Sagan, Carl 1980. Cosmos. New York: Random House.
• Coutinho, Clara Pereira 2011. Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Coimbra: Editora Almedina:343
• Resende, Viviane de Melo 2009. Análise de Discurso Crítica e Realismo Crítico: implicações interdisciplinares. Campinas, SP: Pontes Editores:93
• Denzil, Norma K. and Yvonna S. Lincoln, (Eds.) 2011. The handbook of qualitative research. Sage publications USA.
• Ramalho, Viviane e Viviane de Melo Resende 2011. Análise de Discurso (para a) Crítica: o texto como material de pesquisa. Coleção Linguagem e Sociedade. Campinas, SP: Pontes Editores. Vol. 1:194.
• Fourez, Gérard 2002. A Construção das Ciências: as lógicas das invenções científicas. Coleção: epistemologia e sociedade. Lisboa: Instituto Piaget:405
• Guba, E. G. 1990. The paradigm Dialog. Sage Publications Ltd, Newbury Park
• Lessard-Hébert, Michelle; Goyette, Gabriel and Boutin, Gérald 2008. Investigação Qualitativa: Fundamentos e Práticas. 3ª Edição. Coleção: epistemologia e sociedade. Lisboa: Instituto Piaget:190
• Monteiro de Barro, Margarida 2011. Creating Sustainability: An exploration of Innovation Through Dialogues. Ph.D thesis, Faculty of Social Science and Humanities, Loughborough University. UK:461
• Hay, Colin 2002. Political Analysis. A Critical Introduction. Palgrave Macmillan:314
• Robson, C. 2002. Real World Research: A Resource for Social Scientist and Practitioner-Researchers. 2nd ed. Blackwell Publishing Ltd, UK
• Young, K. E., 2003. “An Exploration of the Use of Graphic Facilitative Methods within the Strategic Change Process”. PhD Thesis. School of Industrial and manufacturing Science, Cranfield University
• A. Raddon, Leicester University - https://www2.le.ac.uk/colleges/ssah/documents/research-training-presentations/EpistFeb10.pdf
• Gill, J. and Johnson, P. 1991. Research Methods for Managers. 1st ed. Paul Chapman Publishing, London
• Blaikie, N. 1993. Approaches to Social Enquiry, 1st ed. Polity Press, Cambridge
• DePoy, Elizabeth and Laura N. Gitlin, Introduction to Research: Understanding and applying multiple strategies. 5th Edition. Elsevier.
• M. S. Sridhar, ISRO - http://eprints.rclis.org/9459/1/B1-15_ASSIST02_RES_SHARING.pdf
• Denzin, Norman K. 2012. Triangulation 2.0. Journal of Mixed Methods Research April 2012 6: 80-88, first published on February 23, 2012 (online)
REFERENCIAS POR ORDEM DE APARECIMENTO NESTA APRESENTAÇÃO
24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 59
OUTRAS REFERENCIAS IMPORTANTES
Sugestões de leitura sobre Filosofia da Ciência
1) Alves, Rubem 2003. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e as suas regras. Coleção biblioteca básica de educação e
ensino. Porto: Edições Asa: 224
2) Barberousse, Anouk; Kistler, Max e Ludwig Pascal 2000. Filosofia das Ciências no Século XX. Lisboa, Instituto Piaget:253
Sugestão de leituras sobre metodologia
1) Flick, Uwe 2005. Métodos Qualitativos na Investigação Científica. 1ª Edição. Coleção: manuais de gestão. Lisboa: Monitor –
Projectos e Edições, Lda.:305
2) Quivy, Raymond e Luc Van Campenhoudt 2008. Manual de Investigação em Ciências Sociais. 5º Edição. Lisboa: Gradiva:282
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Seminário doutoral sobre ontologia_epistemologia_metodologia_Monteiro de Barros & Siqueira_ NOV2015

  • 1. SEMINÁRIO DOUTORAL: INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA ONTOLOGIA | EPISTEMOLOGIA | METODOLOGIA 24 DE NOVEMBRO DE 2015 CYNTHIA SIQUEIRA MARGARIDA MONTEIRO DE BARROS
  • 2. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 2 • ESTE DEVERIA SER O PRIMEIRO DE VÁRIOS SEMINÁRIOS SOBRE METODOLOGIA • NESTE SEMINÁRIO VAMOS ABORDAR DE FORMA GERAL APENAS, OS DIFERENTES ELEMENTOS CONSTITUINTES DA “METODOLOGIA” E DISTINGUI-LOS. • OUTROS SEMINÁRIOS DEVERIAM SER PLANIFICADOS • CADA SEMINÁRIO FOCAR-SE-IA EM CADA UM DESTES ELEMENTOS DE FORMA MAIS PROFUNDA, RECORRENDO TAMBÉM A EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO PRÁTICA COM IMPLICAÇÃO DIRECTA NA INVESTIGAÇÃO DE CADA UM N O T A
  • 3. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 3 • INVESTIGAÇÃO DOUTORAL: O QUE SE PRETENDE E DE QUE DEPENDE • ONTOLOGIA • EPISTEMOLOGIA • METODOLOGIA • COMO SE RELACIONAM • COMPONENTES CHAVE DA METODOLOGIA E SUAS DEPENDÊNCIAS • TRIANGULAÇÃO V A M O S F A L A R D E :
  • 4. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 4 “atividade de natureza cognitiva que consiste num processo sistemático, flexível e objetivo de indagação e que contribui para explicar e compreender os fenómenos (sociais)” de estudo Coutinho, 2011: 7 “a ciência é uma abordagem sistemática para a descoberta de conhecimento a partir de um conjunto de regras que definem o que é aceitável como conhecimento. Tal como existem regras para certo tipo de coisas como o tênis ou a diplomacia internacional, existem regras para a ciência. E, tal como acontece no tênis ou na diplomacia internacional, nem toda a gente opera necessariamente de acordo com o mesmo conjunto de regras” Francis C. Dane, 2011:32 O Q U E É U M A I N V E S T I G A Ç Ã O D O U T O R A L
  • 5. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 5 “atividade de natureza cognitiva que consiste num processo sistemático, flexível e objetivo de indagação e que contribui para explicar e compreender os fenómenos (sociais)” de estudo Coutinho, 2011:7 “a ciência é uma abordagem sistemática para a descoberta de conhecimento a partir de um conjunto de regras que definem o que é aceitável como conhecimento. Tal como existem regras para certo tipo de coisas como o tênis ou a diplomacia internacional, existem regras para a ciência. E, tal como acontece no tênis ou na diplomacia internacional, nem toda a gente opera necessariamente de acordo com o mesmo conjunto de regras” Francis C. Dane, 2011:32 O Q U E É U M A I N V E S T I G A Ç Ã O D O U T O R A L
  • 6. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 6 IT [SCIENCE] IS NOT PERFECT. IT IS ONLY A TOOL. BUT IT IS BY FAR THE BEST TOOL WE HAVE, SELF-CORRECTING, ONGOING, [AND] APPLICABLE TO EVERYTHING. IT HAS TWO RULES. FIRST: THERE ARE NO SACRED TRUTHS; ALL ASSUMPTIONS MUST BE CRITICALLY EXAMINED; ARGUMENTS FROM AUTHORITY ARE WORTHLESS. SECOND: WHATEVER IS INCONSISTENT WITH THE FACTS MUST BE DISCARDED OR REVISED. Carl Sagan, 1980:333
  • 7. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 7 IT [SCIENCE] IS NOT PERFECT. IT IS ONLY A TOOL. BUT IT IS BY FAR THE BEST TOOL WE HAVE, SELF-CORRECTING, ONGOING, [AND] APPLICABLE TO EVERYTHING. IT HAS TWO RULES. FIRST: THERE ARE NO SACRED TRUTHS; ALL ASSUMPTIONS MUST BE CRITICALLY EXAMINED; ARGUMENTS FROM AUTHORITY ARE WORTHLESS. SECOND: WHATEVER IS INCONSISTENT WITH THE FACTS MUST BE DISCARDED OR REVISED. Carl Sagan, 1980:333 M e t o d o l o g i a O n t o l o g i a E p i s t e m o l o g i a
  • 8. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 8 “conjunto de crenças, valores, técnicas partilhadas pelos membros de uma dada comunidade científica” ou ainda como “um modelo para o que e para o como investigar num dado e definido contexto histórico e social” Kuhn, 1962. citado em Coutinho, 2011:9 O Q U E É PA R A D I G M A D E I N V E S T I G A Ç Ã O • ENVOLVE A CONCORDÂNCIA QUANTO À NATUREZA DA INVESTIGAÇÃO E À CONCEÇÃO DO CONHECIMENTO (Coutinho, 2011) • FUNÇÕES: a) UNIFICAÇÃO DE CONCEITOS, PONTOS DE VISTA, IDENTIDADE comum com questões teóricas e metodológicas; b) LEGITIMAÇÃO entre investigadores através da definição de um dado CONJUNTO DE CRITÉRIOS DE VALIDEZ E INTERPRETAÇÃO.
  • 9. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 9 E X E R C Í C I O Como “atacariam” uma investigação sobre João + Bola
  • 10. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 10 Ontologia MetodologiaEpistemologia C O N S I D E R A R
  • 11. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 11 • “Diz respeito ao modo como se entende a natureza do mundo (social), aos componentes essenciais da realidade (social)” Resende, 2009 • Pré-disposição / pré-conceito do investigador que impacta a forma como o mundo é abordado Denzin and Lincoln (Eds.), 2003 – nova edição de 2011 CAMPO DA FILOSOFIA QUE REFLETE SOBRE A NATUREZA DO SER
  • 12. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 12 REALIDADE OBJETIVA – ONTOLOGIA REALISTA . A realidade é única e estática (a-histórica); . A realidade é extrínseca ao indivíduo (objetiva); . A realidade é observável e apreensível.; . A realidade está sujeita a uma ordem regida por leis naturais; . Mundo social semelhante ao mundo físico.
  • 13. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 13 REALIDADE SUBJECTIVA – ONTOLOGIA RELATIVISTA . Múltiplas e dinâmicas realidades; . Realidade como uma construção social; . O que é possível apreender são as diversas interpretações sobre o mundo natural ou social, dado que a realidade é intrínseca à subjetividade humana.
  • 14. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 14 REALIDADE OBJECTIVA-SUBJECTIVA . ONTOLOGIA DIALÉTICA . Realidade histórica e dialética; . Múltiplas e dinâmicas realidades; . Realidade em constante transformação; . Realidade extrínseca e intrínseca;
  • 15. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 15 (…) “os pressupostos ontológicos determinam as decisões de cunho epistemológico e metodológico.” Ramalho e Resende, 2011:75 E s t á r e l a c i o n a d a c o m o q u e é c o n s i d e r a d o r e a l n a n a t u r e z a d a p e s q u i s a
  • 16. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 16 Nojo! Delicioso! 4 flores! 4 flores! E X E R C Í C I O
  • 17. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 17 CAMPO DA FILOSOFIA QUE REFLETE SOBRE A NATUREZA DO CONHECIMENTO • “o saber sobre a maneira como os saberes se constroem” Fourez, 2002:23 • Estuda a natureza e fundações do conhecimento dos domínios da investigação na especificação de um conjunto de perguntas Guba, 1990; Denzin and Lincoln, 2011
  • 18. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 18 Verdade Crenças Conhecimento
  • 19. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 19
  • 20. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 20 C O N S T R U Ç Ã O E V A L I D A Ç Ã O D O S A B E R P O S I T I V I S M O • Conhecimento cientifico como único capaz de apreender a realidade; • Neutralidade do saber científico para descobrir, prever e controlar os fenómenos; • Conhecimento passível de generalização ; • Teoria como norma para a prática.
  • 21. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 21 C O N S T R U Ç Ã O E V A L I D A Ç Ã O D O S A B E R P O S - P O S I T I V I S M O P O S I T I V I S M O : > Externo ao individuo > Resultados são universais • Dados objetivos • ESPELHA a realidade • Usa dados para DESENVOLVER teoria • Investigador | investigação P O S - P O S I T I V I S M O : > Externo ao individuo > Resultados são universais • Data objetiva • NÃO ESPELHA a realidade • Usa data para TESTAR teoria • Investigador | investigação • A verdade é o conhecimento cientifico • A realidade é apreensível MAS a interpretação depende de pressuposições
  • 22. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 22 C O N S T R U Ç Ã O E V A L I D A Ç Ã O D O S A B E R I N T E R P R E TAT I V O • Valorização de múltiplos conhecimentos; • Não-neutralidade na construção do conhecimento (pressupostos); • Cocriação de conhecimento; • Inter-relação entre sujeito e objeto; • Contextualização do conhecimento; • Interdependência entre teoria e prática.
  • 23. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 23 C O N S T R U Ç Ã O E V A L I D A Ç Ã O D O S A B E R S O C I O - C R Í T I C O • Todo conhecimento é construído com base em pressupostos; • Introdução explícita da ideologia na produção do saber científico; • Contextualização do conhecimento; • Crítica do status-quo; Identificação das condicionantes macro-estruturais • Objetivo orientado à mudança das condições de opressão (emancipar); • Prática é a teoria em ação – relação dialética e indissociável; • Validade do conhecimento pela interpretação dos atores quanto ao seu potencial transformativo.
  • 24. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 24 (…) “É onde a construção do objeto científico e a delimitação da problemática da investigação se processam.” Lessard-Hébert, et al, 2008 E s t á r e l a c i o n a d a c o m o q u e é c o n s i d e r a d o v e r d a d e i r o / v e r d a d e n a n a t u r e z a d a p e s q u i s a
  • 25. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 25 E X E R C Í C I O Como é que um positivista e/ ou pós-positivista entenderia o João joga à bola ´? Como é que a construção e validação do saber interpretativo entenderia o João joga à bola? E o Socio-critico?
  • 26. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 26 CAMPO DA FILODOFIA QUE REFLETE A NATUREZA DA ABORDAGEM • “um conjunto de diretrizes que orientam a investigação científica” Herman, 1983 citado em Lessard-Hébert et al, 2008:15 • A ciência dos métodos, regras, procedimentos etc utilizados numa investigação Merriam-Webster dicionários • Um conjunto de linhas orientadoras, princípios e regras seguidas numa investigação adaptado de Merriam-Webster dicionários
  • 27. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 27 Ontologia MetodologiaEpistemologia O q u e é R E A L ? O q u e é V E R D A D E ? C O M O I N V E S T I G O ? P a r a d i g m a i n t e r p r e t a t i v o que dita as escolhas e decisões metodológicas Natureza e fundações do conhecimento sobre os domínios da investigação, especificando de um conjunto de perguntas Pressuposições do investigador – relacionado com a forma como o mundo é visto e abordado A forma a qual o investigador vai examinar os domínios da investigação – determina o quadro da investigação Monteiro de Barros, M. 2011:98 – adoptado de: Guba, 1990; Denzin and Lincoln, 2011, Hay, 2002)
  • 28. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia ENTENDER METODOLOGIA É COMO DESCASCAR UMA CEBOLA, SÃO CAMADAS SOBRE CAMADAS E CADA CAMADA É PARTE INTEGRANTE DA OUTRA* (aparentemente parece que as camadas se repetem apesar de serem diferentes) 28 * E às vezes até nos faz chorar ;)
  • 29. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia QUE CAMADAS SÃO ESSAS ? 29
  • 30. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 30 M E TO D O LO G I A É o m a e st ro d e v á r i o s e l e m e nto s
  • 31. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 31 “atividade de natureza cognitiva que consiste num processo sistemático, flexível e objetivo de indagação e que contribui para explicar e compreender os fenómenos” estudados. Coutinho, 2011:7 Não confundir com processo metodológico
  • 32. Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia24 de Novembro de 2015 32 Questões de investigação EPISTEMOLOGIA Paradigma de investigação ONTOLOGIA EPISTEMOLOGIA Propósito de investigação Perspetiva da investigação DESIGN DA INVESTIGAÇÃO Tipo de investigação Estratégia de investigação Recolha de dados Analise de dados M E TO D O LO G I A Adoptado de: Monteiro de Barros, M. 2011:100
  • 33. Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia24 de Novembro de 2015 33 Questões de investigação Paradigma de investigação Propósito de investigação Perspetiva da investigação Tipo de investigação Estratégia de investigação Recolha de dados Analise de dados M E TO D O LO G I A QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO A SEREM CONSIDERADOS? COMO ABORDAR OS OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO? QUAL A APROXIMAÇÃO APROPRIADA AO OBJETO DE INVESTIGAÇÃO? QUE ABORAGEM DEVERÁ SER FEITA? QUE DADOS SÃO RELEVANTES OBTER? QUAL A FORMA DE OBTER OS DADOS APROPRIADA? QUAL É A FORMA MAIS APROPRIADA DE ATRIBUIR/ ENCONTRAR SENTIDO AOS/NOS DADOS RECOLHIDOS? Inspired by Robson, 2002; e Young, 2003
  • 34. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 34 D E S C R I Ç Ã O T I P O D E P E R G U N T A S ( e x e m p l o ) P o s i t i v i s m o Foco em descobrir regras Explica como e porque é que as coisas acontecem: Medição, Correlação, Estatística, Verificação Testa com hipoteses Exemplo: A violência na TV leva a Violência Juvenil O quê? / O que? (ex: o que é que funciona, o que reage, o que resulta,…) I n t e r p r e t a t i v o Foco no significado Compreende como e porque é que as coisas acontecem: Elucidar Significado Constrói teoria Pergunta: Quais são as causas da Violência Juvenil Porquê? / Como? (passivo) (ex: porque é que o comportamento? Como é que se faz/funciona?) S o c i o - c r i t i c o Foco revelar injustiças e/ou empoderamento Como? (activo) (ex: como mudar a situação?)
  • 35. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 35 5 10 25 50 100 250 500 CONSTRUÇÃO DE TEORIA QUALITATIVO FORTEMENTE INTERPRETATIVO A. Raddon, Leicester University 5 entrevistas profundas (primeira fonte) Elevada taxa de resposta esperada Trabalho analítico mais intenso TESTAR A TEORIA QUANTITATIVO FORTEMENTE POSITIVISTA 500 inquéritos postais (fechados) Baixa taxa de resposta esperada Trabalho mais intenso no design/implementação
  • 36. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 36 P r o p ó s i t o : quais são os objetivos da investigação a serem considerados? P e r s p e t i v a : Como abordar os objetivos da investigação?
  • 37. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 37 P r o p ó s i t o : quais são os objetivos da investigação a serem considerados? P e r s p e t i v a : Como abordar os objetivos da investigação? • EXPLORATÓRIO (explorar algo para gerar novos insights) • DESCRITIVO (descrever algo – requere conhecimento prévio a fim de retratar um perfil correto de situações, eventos ou pessoas) • EXPLICATIVO (explicar algo – identifica relações e explica padrões relacionados com o fenômeno, providenciando uma teoria) • EMANCIPATÓRIO (agir sobre algo) - criar oportunidades e vontade de se envolver em ações sociais Um estudo em particular pode estar preocupado com mais do que um propósito, possivelmente com todos os quatro (multi-prepósito), porém um poderá predominar. O propósito também pode mudar ao longo da investigação. Robson 2002:58
  • 38. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 38 P r o p ó s i t o : quais são os objetivos da investigação a serem considerados? P e r s p e t i v a : Como abordar os objetivos da investigação? • DEDUTIVA (hipotética) -Gill e Johnson, 1991, Blaikie, 1993, Robson, 2002 >> Observador é independente e considera que o fenômeno pode ser medido e quantificado >> Tem o objetivo de formular e testar a hipótese ou uma teoria através da recolha de dados apropriados. >>A pesquisa é altamente estruturado e reduz a objeto de estudo a simples elementos • INDUTIVA (fenomenológica) - Robson, 2002 >> O investigador é parte do que está a investigar - envolve-se nas situações para compreender os contextos da vida real. >> Explica o significado do fenómeno através da recolha de dados e compreensão social >> Uso de estrutura mínima na pesquisa é indicado, e a mente do investigador deve ser aberta e livre de preconceitos Social (fenómenos sociais, culturais) Tecnológica (fenómeno de processos de info) Sistemas naturais (fenómenos naturais) A relação entre a indução e dedução é debatida à cerca de cento e cinquenta anos, e a chave para entender a indução e dedução é vê-las como duas extremidades de uma mesma linha (Blaikie, 1993) A ABORDAGEM/PERSPETIVA DE INVESTIGAÇÃO DETERMINA O TIPO DE ESTRUTURA: (1) ALTAMENTE ESTRUTURADA; (2) FLEXÍVEL/MINIMAMENTE ESTRUTURADA
  • 39. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 39 E s t e d i a l o g o e n t r e i n d u ç ã o e d e d u ç ã o e s tá m u i t o r e l a c i o n a d o c o m a p e rs p e t i va A B D U T I VA No pensamento abdutivo, os dados são analisados pelos seus próprios padrões e conceitos que emergem dos próprios dados (sem o enquadramento de uma pré-teoria) . Em alguns casos pode relacionar-se com teorias existentes, noutros não. (DePoy e Gitlin, 2015) Monteiro de Barros, M. 2011:104
  • 40. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 40 T i p o : qual a aproximação apropriada ao objeto de investigação? E s t r a t é g i a : que abordagem deverá ser feita?
  • 41. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 41 T i p o : qual a aproximação apropriada ao objeto de investigação? E s t r a t é g i a : que abordagem deverá ser feita?
  • 42. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 42 QUANTITATIVA • Mede –quantidade • Expressa propriedades ou quantidade em termos numéricos • Ajuda: a)Precisão b)Conhecer tendências ou mudanças c)Comparar tendências ou unidades individuas QUALITATIVA • Envolve e enfatiza –quanlidades • Usa uma variedade de materiais empíricos • Ajuda: a)Compreende/conhecer problemas/casos através de momentos e significados b)Abordar problemas/casos muito abrangentes c)Particularizar/contextualizar PRAGMÁTICA • Usa o tipo de investigação mais apropriado a cada passo da investigação do problema • Considera que os diversos tipos de investigação têm métodos e ferramentas associadas que se complementam • Mistura diferentes abordagens Adaptadode:M.S.Sridhar,ISRO EMPIRICA • Confia em –experiências ou observações • Investigação alicerçada na base de dados • Pode ser verificada por observação ou experimentação • Experiencias têm controlo sobre as variaveis: CONCEPTUAL • Relacionada com –ideias abstractas ou teoria (p.ex. filosofia) • Fundamenta-se na literatura PARTICIPATIVA • As abordagens existentes não são apropriadas às necessidades de pessoas marginalizadas ou vulneráveis • Abordagem emancipada – mudar positivamente uma situação • Não é neutra – preconceitos/ predisposição do investigador é válida (p.ex. politica) Maisusuais
  • 43. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 43 T i p o : qual a aproximação apropriada ao objeto de investigação? E s t r a t é g i a : que abordagem deverá ser feita?
  • 44. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 44 P R O F U N D O A M P L O S U P E R F I C I A L Pequenas amostras Grandes amostras E S P E C Í F I C O
  • 45. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 45 A S 4 E S T R A T É G I A S M A I S C O M U N S : • Uso de experimentação como estratégia (apropriado, por exemplo para estudos explicativos) • Uso de inquéritos como estratégia (apropriado, por exemplo para fins descritivos) • Uso de Caso de Estudos como estratégia (apropriado, por exemplo para investigações exploratórias) • Uso de Teoria Fundamentada/de base como estratégia (como estratégia é apropriada, por exemplo para encontrar as áreas de investigação)
  • 46. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 46 R E C O L H A D E D A D O S : que dados são relevantes obter? Qual a forma de obter os dados apropriada? A N Á L I S E D E D A D O S : qual a forma mais apropriada de atribui/encontrar sentido aos/nos dados recolhidos?
  • 47. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 47 R E C O L H A D E D A D O S : que dados são relevantes obter? Qual a forma de obter os dados apropriada? A N Á L I S E D E D A D O S : qual a forma mais apropriada de atribuir/encontrar sentido aos/nos dados recolhidos? FONTES MÉTODOS Fontes primárias (+ ricas*) Fontes secundárias (- ricas) Qualitativos: Focus group; Entrevistas (in-depht); main/case-studies, workshops … Quantitativos: Experiências; Simulações; Inquéritos, … • Fontes primárias têm um contexto de recolha que já contem muita informação (por exemplo local de entrevista), assim como momentos nos actos de recolha (por exemplo postura, tom de voz, e forma como o entrevistado nos faz sentir). • Certas fontes primária aparentam ser fontes secundárias, porém são-o pelas mudanças circunstanciais, tais como: um artigo de jornal do tempo da 1ª grande guerra (artefacto histórico), será neste momento e passado estes anos (+85 anos) uma fonte primária, pois será difícil ter uma fonte mais próxima. No entanto, um artigo de jornal do mês passado com uma entrevista sobre a 1ª grande guerra, é uma fonte secundária
  • 48. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 48 R E C O L H A D E D A D O S : que dados são relevantes obter? Qual a forma de obter os dados apropriada? A N Á L I S E D E D A D O S : qual a forma mais apropriada de atribuir/encontrar sentido aos/nos dados recolhidos? QUANTITATIVO QUALITATIVO Analises numéricas através da descrição ou estatística Analises dos dados (palavras, objetos, imagens…) através de codificação descritiva, indexes, narrações, diagramas, analises temáticas, analises de conteúdo, codificação temática
  • 49. Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia24 de Novembro de 2015 49 Questões de investigação Paradigma de investigação Propósito de investigação Perspetiva da investigação DESIGN DA INVESTIGAÇÃO Tipo de investigação Estratégia de investigação Recolha de dados Analise de dados M E TO D O LO G I A MODELO METODOLÓGICO Proporciona todos os elementos chave para gerar um MODELO
  • 50. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 50 Objetivo 1 Objetivo 2 Objetivo 3 Entrevistas Análise de conteúdo qualitativo Código temático Focus-group Mapa conceptual Análise de conteúdo qualitativo Caso de estudo Observação Registo fotográfico Storytelling Story- telling Observação participativa E X E M P L O I L U S T R A T I V O M O D E L O M E T O D O L Ó G I C O
  • 51. Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia24 de Novembro de 2015 51 Questões de investigação Paradigma de investigação Propósito de investigação Perspetiva da investigação DESIGN DA INVESTIGAÇÃO Tipo de investigação Estratégia de investigação Recolha de dados Analise de dados M E TO D O LO G I A MODELO METODOLÓGICO PROCESSO METODOLÓGICO Proporciona todos os elementos chave para desenhar o PROCESSO
  • 52. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 52 P R O C E S S O M E T O D O L Ó G I C O – E X P L E M P L O S I L U S T R A T I V O S Questões da investigação principais Design da investigação Recolha de dados Emergente interpretação dos dados Analise e construção de teoria Formular conclusões e escrever Estabelecer standard metodológicos PROCESSO INVESTIGAÇÃO QUANTITATIVA (perspetiva geral) Questões da investigação principais Design da investigação Recolha de dados Emergente interpretação dos dados Analise e construção de teoria Formular conclusões e escrever Possível recolha de dados futura Teoria fundamentada Reformular Questões da investigação PROCESSO INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA (perspetiva geral)
  • 53. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 53 QUE MAIS É CHAVE PARA UMA INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA?
  • 54. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 54 T R A N S M I T I R C O N F I A N Ç A
  • 55. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 55 CREDIBILIDADE Validade interna Transferibilidade Validade externa Dependabilidade Fiabilidade Confirmabilidade Objetividade R E F L E X I B I L I D A D E Promove a compreensão do fenômeno de estudo e papel do investigador na procura de entender o sentido da sua influência - quer seja intencionalmente ou não - sobre o processo de pesquisa Triangulação Verificação pelos membros (ou peers) Amostragem temporal Amostragem orientada – não aliatória Fornecer descrição espessa/grossa/ profunda Triangulação Estratégias de registo de codificação Criar formas de “auditoria” Triangulação Analise de casos “negativa” Pratica reflexiva T R A N S M I T I R C O N F I A N Ç A Denzin, 2012
  • 56. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 56 O QUE É TRIANGULAÇÃO? O m e s m o a s s u n t o é e s t u d a d o d e s d e v á r i a s p e r s p e t i v a s q u e s e c o m p l e m e n t a m e s e v e r i f i c a m Múltiplos Métodos INVESTIGAÇÃO RESULTADOS Múltiplas Teorias Múltiplos Investigadores Múltiplos Dados Denzin, 2012
  • 57. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 57 CUIDADO COM ESTAS GENERALI- ZAÇÕES Apesar de muito úteis, são limitadas É impossível colocar numa matriz que seja ´de fácil utilização, todas as relações possíveis, pois estas são inúmeras, principalmente numa investigação de cariz qualitativo
  • 58. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 58 • Coutinho, Clara Pereira 2011. Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Coimbra: Editora Almedina:343 • Francis C. Dane 2011. Evaluating Research: Methodology for People Who Need to Read Researchp. Sage publications USA. • Sagan, Carl 1980. Cosmos. New York: Random House. • Coutinho, Clara Pereira 2011. Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Coimbra: Editora Almedina:343 • Resende, Viviane de Melo 2009. Análise de Discurso Crítica e Realismo Crítico: implicações interdisciplinares. Campinas, SP: Pontes Editores:93 • Denzil, Norma K. and Yvonna S. Lincoln, (Eds.) 2011. The handbook of qualitative research. Sage publications USA. • Ramalho, Viviane e Viviane de Melo Resende 2011. Análise de Discurso (para a) Crítica: o texto como material de pesquisa. Coleção Linguagem e Sociedade. Campinas, SP: Pontes Editores. Vol. 1:194. • Fourez, Gérard 2002. A Construção das Ciências: as lógicas das invenções científicas. Coleção: epistemologia e sociedade. Lisboa: Instituto Piaget:405 • Guba, E. G. 1990. The paradigm Dialog. Sage Publications Ltd, Newbury Park • Lessard-Hébert, Michelle; Goyette, Gabriel and Boutin, Gérald 2008. Investigação Qualitativa: Fundamentos e Práticas. 3ª Edição. Coleção: epistemologia e sociedade. Lisboa: Instituto Piaget:190 • Monteiro de Barro, Margarida 2011. Creating Sustainability: An exploration of Innovation Through Dialogues. Ph.D thesis, Faculty of Social Science and Humanities, Loughborough University. UK:461 • Hay, Colin 2002. Political Analysis. A Critical Introduction. Palgrave Macmillan:314 • Robson, C. 2002. Real World Research: A Resource for Social Scientist and Practitioner-Researchers. 2nd ed. Blackwell Publishing Ltd, UK • Young, K. E., 2003. “An Exploration of the Use of Graphic Facilitative Methods within the Strategic Change Process”. PhD Thesis. School of Industrial and manufacturing Science, Cranfield University • A. Raddon, Leicester University - https://www2.le.ac.uk/colleges/ssah/documents/research-training-presentations/EpistFeb10.pdf • Gill, J. and Johnson, P. 1991. Research Methods for Managers. 1st ed. Paul Chapman Publishing, London • Blaikie, N. 1993. Approaches to Social Enquiry, 1st ed. Polity Press, Cambridge • DePoy, Elizabeth and Laura N. Gitlin, Introduction to Research: Understanding and applying multiple strategies. 5th Edition. Elsevier. • M. S. Sridhar, ISRO - http://eprints.rclis.org/9459/1/B1-15_ASSIST02_RES_SHARING.pdf • Denzin, Norman K. 2012. Triangulation 2.0. Journal of Mixed Methods Research April 2012 6: 80-88, first published on February 23, 2012 (online) REFERENCIAS POR ORDEM DE APARECIMENTO NESTA APRESENTAÇÃO
  • 59. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 59 OUTRAS REFERENCIAS IMPORTANTES Sugestões de leitura sobre Filosofia da Ciência 1) Alves, Rubem 2003. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e as suas regras. Coleção biblioteca básica de educação e ensino. Porto: Edições Asa: 224 2) Barberousse, Anouk; Kistler, Max e Ludwig Pascal 2000. Filosofia das Ciências no Século XX. Lisboa, Instituto Piaget:253 Sugestão de leituras sobre metodologia 1) Flick, Uwe 2005. Métodos Qualitativos na Investigação Científica. 1ª Edição. Coleção: manuais de gestão. Lisboa: Monitor – Projectos e Edições, Lda.:305 2) Quivy, Raymond e Luc Van Campenhoudt 2008. Manual de Investigação em Ciências Sociais. 5º Edição. Lisboa: Gradiva:282
  • 60. 24 de Novembro de 2015 Monteiro de Barros, Margarida | Siqueira , Cynthia 60 OBRIGADA

Notas do Editor

  1. Coutinho, Clara Pereira 2011. Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Coimbra: Editora Almedina:343 Francis C. Dane 2011. Evaluating Research: Methodology for People Who Need to Read Researchp. Sage publications USA.
  2. Sagan, Carl 1980. Cosmos. New York: Random House.
  3. Coutinho, Clara Pereira 2011. Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Coimbra: Editora Almedina:343 texto original disponivel em http://projektintegracija.pravo.hr/_download/repository/Kuhn_Structure_of_Scientific_Revolutions.pdf
  4. Como abordamos. Como conhecemos. Como investigamos. O que queremos entender O João joga à bola? Será que é uma bola? Quem é o João? Quais são as regras do sistema? O João tem capacidade para ser um bom jogador? Quantas vezes joga o João à bola? Como medir a capacidade do João ser um Cristiano Ronaldo quando for grande? A problemática masculina do jogo “bola”
  5. Interpretative paradigma: The basic set of believes that guide research (Guba, 1990:17) Guba, E. G. 1990. The paradigm Dialog. Sage Publications Ltd, Newbury Park. Cited in: Blaikie, N., 1993. Approaches to Social Enquiry. 1st ed. Polity Press, Cambridge
  6. Resende, Viviane de Melo 2009. Análise de Discurso Crítica e Realismo Crítico: implicações interdisciplinares. Campinas, SP: Pontes Editores:93 Denzil, Norma K. and Yvonna S. Lincoln, (Eds.) 2011. The handbook of qualitative research. Sage publications USA.
  7. Ramalho, Viviane e Viviane de Melo Resende 2011. Análise de Discurso (para a) Crítica: o texto como material de pesquisa. Coleção Linguagem e Sociedade. Campinas, SP: Pontes Editores. Vol. 1:194. Sugestões de leitura sobre Filosofia da Ciência 1) Alves, Rubem 2003. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e as suas regras. Coleção biblioteca básica de educação e ensino. Porto: Edições Asa: 224 2) Barberousse, Anouk; Kistler, Max e Ludwig Pascal 2000. Filosofia das Ciências no Século XX. Lisboa, Instituto Piaget:253
  8. O que é que pode ser +objectivo e o que pode ser -subjectivo numa investigação?
  9. Fourez, Gérard 2002. A Construção das Ciências: as lógicas das invenções científicas. Coleção: epistemologia e sociedade. Lisboa: Instituto Piaget:405 Guba, E. G. 1990. The paradigm Dialog. Sage Publications Ltd, Newbury Park Denzil, Norma K. and Yvonna S. Lincoln, (Eds.) 2011. The handbook of qualitative research. Sage publications USA
  10. Conundrum – Enigma / quebra-cabeças
  11. Como seria com o João + bola: exemplo de opções - Opção A: Quais as leis físicas verificadas no ato de jogar a bola? Opção B: Quais as dinâmicas sociais estruturantes do jogo?
  12. Como seria com o João + bola: Essencialmente quantitativo Pós-positivismo (Kuhn): o conhecimento científico é válido até que seja refutado. Lógica hipotético-dedutiva.
  13. Lessard-Hébert, Michelle; Goyette, Gabriel and Boutin, Gérald 2008. Investigação Qualitativa: Fundamentos e Práticas. 3ª Edição. Coleção: epistemologia e sociedade. Lisboa: Instituto Piaget:190
  14. Positivista: PERGUNTA-CHAVE - o que resulta o que não resulta (quantitativo) Interpretativo: PERGUNTA-CHAVE: porque é que e/ou Como é que o joão está a jogar à bola (qualitativo) Socio-critico: PERGUNTA-CHAVE: como se muda esta situação? – As mulheres não jogam à bola neste jogo
  15. Lessard-Hébert, Michelle; Goyette, Gabriel and Boutin, Gérald 2008. Investigação Qualitativa: Fundamentos e Práticas. 3ª Edição. Coleção: epistemologia e sociedade. Lisboa: Instituto Piaget:190 Sugestão de leituras sobre metodologia 1) Flick, Uwe 2005. Métodos Qualitativos na Investigação Científica. 1ª Edição. Coleção: manuais de gestão. Lisboa: Monitor – Projectos e Edições, Lda.:305; 2) Quivy, Raymond e Luc Van Campenhoudt 2008. Manual de Investigação em Ciências Sociais. 5º Edição. Lisboa: Gradiva:282
  16. Monteiro de Barro, Margarida 2011. Creating Sustainability: An exploration of Innovation Through Dialogues. Ph.D thesis, Faculty of Social Science and Humanities, Loughborough University. UK:461 Guba, E. G. 1990. The paradigm Dialog. Sage Publications Ltd, Newbury Park. Cited in: Blaikie, N., 1993. Approaches to Social Enquiry. 1st ed. Polity Press, Cambridge Denzil, Norma K. and Yvonna S. Lincoln, (Eds.) 2011. The handbook of qualitative research. Sage publications USA Hay, Colin 2002. Political Analysis. A Critical Introduction. Palgrave Macmillan:314
  17. Coutinho, Clara Pereira 2011. Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Coimbra: Editora Almedina:343
  18. Monteiro de Barro, Margarida 2011. Creating Sustainability: An exploration of Innovation Through Dialogues. Ph.D thesis, Faculty of Social Science and Humanities, Loughborough University. UK:461
  19. Robson, C. 2002. Real World Research: A Resource for Social Scientist and Practitioner-Researchers. 2nd ed. Blackwell Publishing Ltd, UK Young, K. E., 2003. “An Exploration of the Use of Graphic Facilitative Methods within the Strategic Change Process”. PhD Thesis. School of Industrial and manufacturing Science, Cranfield University
  20. Fonte de informação de qualidade: http://www.nadasisland.com/doc/paradigms/
  21. https://www2.le.ac.uk/colleges/ssah/documents/research-training-presentations/EpistFeb10.pdf
  22. Robson, C. 2002. Real World Research: A Resource for Social Scientist and Practitioner-Researchers. 2nd ed. Blackwell Publishing Ltd, UK
  23. DePoy, Elizabeth and Laura N. Gitlin, Introduction to Research: Understanding and applying multiple strategies. 5th Edition. Elsevier. Monteiro de Barro, Margarida 2011. Creating Sustainability: An exploration of Innovation Through Dialogues. Ph.D thesis, Faculty of Social Science and Humanities, Loughborough University. UK:461
  24. Geralmente – profundo e especifico OU amplo e superficial Porem podemos usar ambos – por exemplo – queremos entender o estado geral das ONG no mundo por forma a encontramos o nosso foco especifico AMPLO – generalizável (+ quantitativo) ESPECIFICO – contextual (+ qualitativo)
  25. É importante tb identificar diferentes fases-chave da investigação
  26. The Difference Between Primary and Secondary Sources of Data  Primary data is data, which is collected by the researcher themselves.  This kind of data is new, original research information.  Primary sources enable the researcher to get as close as possible to  what actually happened and is hands on. A primary source reflects the  individual viewpoint of a participant or observer. Primary sources are  first-hand information from a person who witnessed or participated in  an event. Examples of primary data are:  * Interviews  * Questionnaires  *Observations  Secondary research is using information that has already been produced  by other people. A secondary source is used by a person usually not  present at the event and relying on primary source documents for  information. Secondary sources usually analyse and interpret. Finding  out about research that already exits will help form new research.  Examples of secondary data:  Internet  Books/ Magazines  Newspapers  Office statistics  The government statistics service  The office of national statistics  Centre for applied social surveys  The distinctions between primary and secondary sources can be  ambiguous. An individual document may be a primary source in one  context and a secondary source in another. Time is a defining element.  For example, a recent newspaper article is not usually a primary  source; but a newspaper article from the 1860's may be a primary  source for civil war research. 
  27. Analise de casos “negativa” – que não APOIA ou pode contradizer Explain the concept of validity  Validity is how truthful something is and whether a piece of research  has the ability to test or research what it set out to measure. The  word validity mainly refers to the data collection and whether it is  true. If a questionnaire, which was aimed at young girls was carried  out the validity would look at the results and think how truthful they  were. The questionnaire might not have been answered by who it was  aimed at so would not be truthful. So maybe the researcher would need  to chose a method that you know who is answering it (e.g. interview)  The validity would also take into account that if the answers were not  reliable it could be because the respondents did not understand the  question, so the questions would need to be more clear. The validity  would also look at whether the research methods actually measured what  they claimed. If a piece of research is not reliable then it is  unlikely to be valid.  Explain the concept of reliability:  Reliability in research terms is whether the results in a research  method are trustworthy and dependable. If the same piece of research  were carried out again the same results would be reproduced again who  ever was doing the research. In doing a piece of research reliable  data collection methods need to be used to collect the information.  Some methods of data collection are seen as more reliable than others.  For example on a questionnaire people will often lie or not tell the  truth (e.g. ticking the box to say how much you earn). Whereas in an  interview face-to-face people will tell the truth a lot more and say  exactly how they feel, so the results will be more valid. Often when  carrying out research, working with others will often help your work  to become more valid and reliable. Using unreliable data collection  can lead to validity problems with the data; this means that the data  would be inaccurate. 
  28. Analise de casos “negativa” – que não APOIA ou pode contradizer Denzin, Norman K. 2012. Triangulation 2.0. Journal of Mixed Methods Research April 2012 6: 80-88, first published on February 23, 2012 (online)
  29. Denzin, Norman K. 2012. Triangulation 2.0. Journal of Mixed Methods Research April 2012 6: 80-88, first published on February 23, 2012 (online)
  30. http://www.nadasisland.com/doc/paradigms/
  31. Vejam ainda: LIVRO http://www.amazon.com/Students-Guide-Methodology-Peter-Clough/dp/1412929121