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Educação à Distância e E-Learning
Tópicos a Abordar
 Educação à Distância (EaD)
 O que são ambientes online ou virtuais
 Comunicação Síncrona
 Comunicação Assíncrona
Perfil e competências de um formando
Perfil e competências de um formador
Conceitos Básicos
“Carateriza-se a educação à distância como a modalidade educacional
na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e
aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em tempo diversos”.
Decreto N. 5.622 de 19 de dezembro de 2005
Ensino à Distância
Professor
Local Temporal
Aluno
 Transmissão de conhecimentos
através das Tecnologias da
Informação e Comunicação
(TIC)
Centrado
no grupo
Centrado
no aluno
Centrado
no
orientador
Ambientes virtuais de Aprendizagem
 "Ambientes digitais de aprendizagem são sistemas
computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte
de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e
comunicação. Permitem integrar múltiplas mídias, linguagens
e recursos, apresentar informações de maneira organizada,
desenvolver interações entre pessoas e objetos de
conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista
atingir determinados objetivos”. [1]
Ex: Moodle, Blackboard, etc.
"O ambiente virtual de aprendizagem é a
sala de aula online. É composto de
interfaces ou ferramentas decisivas para a
construção da interatividade e da
aprendizagem. Ele acomoda o web-roteiro
com sua trama de conteúdos e atividades
propostos pelo professor, bem como acolhe
a atuação dos alunos e do professor, seja
individualmente, seja colaborativamente".
(Silva, 2003)
Salmon (2000) desenvolveu
um modelo de e-learning em
5 níveis.
Cada nível implica que os
participantes possuam certas
competências técnicas e
exige diferentes intervenções
e competências de
moderação do e-formador.
Figura
Para Lévy (1997):
“Comunicar não é de modo algum transmitir uma mensagem ou receber uma
mensagem. Isso é a condição física da comunicação, mas não é comunicação. É
certo que para comunicar, é preciso enviar mensagens, mas enviar mensagens
não é comunicar. Comunicar é partilhar sentido.” [2]
Comunicaçã
o Síncrona
Comunicaçã
o Assíncrona
A forma síncrona permite a comunicação entre as pessoas em tempo
real, ou seja, o emissor envia uma mensagem para o recetor e este a
recebe quase que instantaneamente, como numa conversa por telefone.
Ex: chat, videoconferência e audioconferência.
Comunicação Síncrona
Transmissão direta de informação
 Comunicação e colaboração no mesmo espaço (físico ou online)
A forma assíncrona dispensa a participação simultânea das pessoas, ou
seja, o emissor envia uma mensagem ao recetor, o qual poderá ler e
responder esta mensagem em outro momento.
Ex: correio eletrônico ou e-mail, fóruns de discussão e newsletters.
Comunicação Assíncrona
Transmissão de informação de modo deferido
 Comunicação e colaboração em tempos e espaços diferentes
 Não exige a presença simultânea dos interlocutores
Comunicação
síncrona
Comunicação
assíncrona
Em tempo real Característica Em deferido
Interação
espontânea
Vantagem
Independência do
fator tempo
Dependência do
fator tempo
Desvantagem
Interação
espontânea não é
possível
Tabela 1. Comunicação Síncrona e Comunicação Assíncrona.
Perfil e competências de um formando
 O formando possui algumas
caraterísticas próprias que são
necessárias para estimular a
perceção e a entrega do mesmo com
a finalidade de prender a atenção
deste por longos períodos de tempo.
 Caraterísticas:
Disciplina
Iniciativa
Organização
Persistência
Responsabilidade
Habilidade
Maturidade
Automotivação/Motivação
Interage com a
comunidade na qual
está inserido
Elabora e expressa as
suas ideias de forma
clara e ordenada
Programa-se com
disciplina para o
autoestudo
Realiza as suas tarefas
em tempo útil
Preserva a autonomia
e o pensamento crítico
Tem a mente aberta
para novas ideias e
perspetivas
Colabora com as suas
sugestões, opiniões e
respostas no processo
ensino-aprendizagem
Possui iniciativa própria
Perfil e competências de um formador
 O formador tem de atuar como Organizador e facilitador da participação
dos formandos  usando um conjunto de estratégias pedagógicas
necessárias para lhes assegurar uma experiências de aprendizagem
enriquecedora.
Criativo
Responsável
Dinâmico
Flexível
Cordial
Orientador da aprendizagem
Saber utilizar uma linguagem
adequada
Saber trabalhar em grupo
Caraterísticas de
um formador
 O e-formador tem de promover, estimular, orientar e apoiar as interações
que ocorrem no processo de formação.
 Mason (1998) assume a existência de três dimensões de interações:
Interação entre formando e formador
Interação entre formando e conteúdos
Interação entre formandos
 Barnes (2000) “é necessário que o e-moderador faça um esforço
concertado no uso das técnicas para aumentar o nível de interação,
promover a confiança e encorajar a exploração de ideias”.
Collison et al. (2000)
dividem o papel do e-
formador em três
categorias:
Guia não participante
Instrutor ou líder de
projeto
Líder do processo de
grupo
Berge (1995) classifica a
intervenção dos moderadores
em quatro áreas:
Pedagógica (Intelectual)
Social
Gestão (organizativa,
administrativa)
Técnica
 As qualidades que os e-formadores devem possuir sintetizam-se nos 4
P´s:
Positivo
ProactivoPaciente
Persistente
Dias (2001) Duggleby (2002)
Acolhimento (warm-up)
Encorajar e motivar
Promover a interacção, participação e orientação
Fornecer retorno/resposta (feedback) rápido
Criar e animar grupos
Promover a colaboração entre os participantes
Facilitar as discussões
Monitorar o progresso
Controlar o ritmo
Dar informação e acrescentar conhecimento
Definir trabalhos e tarefas
Assegurar que os objetivos do curso são atingidos
Avaliar os participantes
Avaliar o curso
Acolher os alunos
Encorajar e motivar
Controlar os progressos obtidos
Assegurar-se que os alunos estão a trabalhar no
ritmo certo
Fornecer informação, desenvolver, clarificar e
explicar
Fornecer comentários aos trabalhos dos alunos
Certificar-se que os alunos estão à altura dos
padrões requeridos
Garantir o sucesso das conferências
Tornar-se facilitador de uma comunidade de
aprendizagem
Fornecer conselhos e apoio técnico
Concluir o curso
Tabela 2 – Tarefas dos E-formadores
retirado de Rodrigues, E.; (2004). Competências dos E-Formadores. In Ana Augusta Dias e Maria
João Gomes (coordenadoras), E-Learning para E-Formadores, Guimarães: TecMinho, p.93.
Referências bibliográficas:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente_virtual_de_aprendizagem acedido a 4 de Maio
de 2013
 Rodrigues, E.; (2004). Competências dos E-Formadores. In Ana Augusta Dias e
Maria João Gomes (coordenadoras), E-Learning para E-Formadores, Guimarães:
TecMinho, pp. 73.95.
 http://www.slideshare.net/graosquesilva/educao-a-distncia-2 acedido a 5 de Maio de
2013
http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_web2/parada_01/para_saber_mais/diferen
ca.htm acedido a 25 de Maio de 2013
 Duggleby, Júlia (2002). Como ser um tutor online. Lisboa: Monitor
 Tabela 1: http://www.slideshare.net/eTutoria/introducao-formao-a-distncia acedido a 26
de Maio de 2013
 Tabela 2: Rodrigues, E.; (2004). Competências dos E-Formadores. In Ana Augusta Dias
e Maria João Gomes (coordenadoras), E-Learning para E-Formadores, Guimarães:
TecMinho, p.93.
Figura 1:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6412/3/Cap%C3%ADtulo%204-
%20O%20Papel%20do%20e-formador.pdf acedido a 25 de Maio de 2013
 [1] http://etic2008.files.wordpress.com/2008/11/pucspmariaelizabeth.pdf acesso a 5 de
Maio de 2013
[2] http://www.slideshare.net/upsid10/sbidm-3 acedido a 5 de Maio de 213
Trabalho realizado por:
Mafalda Denise Mota da Silva A63833
Unidade Curricular Educação à Distância e
E-learning
Docente Maria João Gomes
Ano Letivo 2012/2013
Licenciatura em Educação
Universidade do Minho

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  • 2. Tópicos a Abordar  Educação à Distância (EaD)  O que são ambientes online ou virtuais  Comunicação Síncrona  Comunicação Assíncrona Perfil e competências de um formando Perfil e competências de um formador
  • 3. Conceitos Básicos “Carateriza-se a educação à distância como a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em tempo diversos”. Decreto N. 5.622 de 19 de dezembro de 2005
  • 4. Ensino à Distância Professor Local Temporal Aluno  Transmissão de conhecimentos através das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) Centrado no grupo Centrado no aluno Centrado no orientador
  • 5. Ambientes virtuais de Aprendizagem  "Ambientes digitais de aprendizagem são sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Permitem integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos”. [1] Ex: Moodle, Blackboard, etc.
  • 6. "O ambiente virtual de aprendizagem é a sala de aula online. É composto de interfaces ou ferramentas decisivas para a construção da interatividade e da aprendizagem. Ele acomoda o web-roteiro com sua trama de conteúdos e atividades propostos pelo professor, bem como acolhe a atuação dos alunos e do professor, seja individualmente, seja colaborativamente". (Silva, 2003)
  • 7. Salmon (2000) desenvolveu um modelo de e-learning em 5 níveis. Cada nível implica que os participantes possuam certas competências técnicas e exige diferentes intervenções e competências de moderação do e-formador. Figura
  • 8. Para Lévy (1997): “Comunicar não é de modo algum transmitir uma mensagem ou receber uma mensagem. Isso é a condição física da comunicação, mas não é comunicação. É certo que para comunicar, é preciso enviar mensagens, mas enviar mensagens não é comunicar. Comunicar é partilhar sentido.” [2] Comunicaçã o Síncrona Comunicaçã o Assíncrona
  • 9. A forma síncrona permite a comunicação entre as pessoas em tempo real, ou seja, o emissor envia uma mensagem para o recetor e este a recebe quase que instantaneamente, como numa conversa por telefone. Ex: chat, videoconferência e audioconferência. Comunicação Síncrona Transmissão direta de informação  Comunicação e colaboração no mesmo espaço (físico ou online)
  • 10. A forma assíncrona dispensa a participação simultânea das pessoas, ou seja, o emissor envia uma mensagem ao recetor, o qual poderá ler e responder esta mensagem em outro momento. Ex: correio eletrônico ou e-mail, fóruns de discussão e newsletters. Comunicação Assíncrona Transmissão de informação de modo deferido  Comunicação e colaboração em tempos e espaços diferentes  Não exige a presença simultânea dos interlocutores
  • 11. Comunicação síncrona Comunicação assíncrona Em tempo real Característica Em deferido Interação espontânea Vantagem Independência do fator tempo Dependência do fator tempo Desvantagem Interação espontânea não é possível Tabela 1. Comunicação Síncrona e Comunicação Assíncrona.
  • 12. Perfil e competências de um formando  O formando possui algumas caraterísticas próprias que são necessárias para estimular a perceção e a entrega do mesmo com a finalidade de prender a atenção deste por longos períodos de tempo.  Caraterísticas: Disciplina Iniciativa Organização Persistência Responsabilidade Habilidade Maturidade Automotivação/Motivação
  • 13. Interage com a comunidade na qual está inserido Elabora e expressa as suas ideias de forma clara e ordenada Programa-se com disciplina para o autoestudo Realiza as suas tarefas em tempo útil Preserva a autonomia e o pensamento crítico Tem a mente aberta para novas ideias e perspetivas Colabora com as suas sugestões, opiniões e respostas no processo ensino-aprendizagem Possui iniciativa própria
  • 14. Perfil e competências de um formador  O formador tem de atuar como Organizador e facilitador da participação dos formandos  usando um conjunto de estratégias pedagógicas necessárias para lhes assegurar uma experiências de aprendizagem enriquecedora.
  • 15. Criativo Responsável Dinâmico Flexível Cordial Orientador da aprendizagem Saber utilizar uma linguagem adequada Saber trabalhar em grupo Caraterísticas de um formador
  • 16.  O e-formador tem de promover, estimular, orientar e apoiar as interações que ocorrem no processo de formação.  Mason (1998) assume a existência de três dimensões de interações: Interação entre formando e formador Interação entre formando e conteúdos Interação entre formandos  Barnes (2000) “é necessário que o e-moderador faça um esforço concertado no uso das técnicas para aumentar o nível de interação, promover a confiança e encorajar a exploração de ideias”.
  • 17. Collison et al. (2000) dividem o papel do e- formador em três categorias: Guia não participante Instrutor ou líder de projeto Líder do processo de grupo Berge (1995) classifica a intervenção dos moderadores em quatro áreas: Pedagógica (Intelectual) Social Gestão (organizativa, administrativa) Técnica
  • 18.  As qualidades que os e-formadores devem possuir sintetizam-se nos 4 P´s: Positivo ProactivoPaciente Persistente
  • 19. Dias (2001) Duggleby (2002) Acolhimento (warm-up) Encorajar e motivar Promover a interacção, participação e orientação Fornecer retorno/resposta (feedback) rápido Criar e animar grupos Promover a colaboração entre os participantes Facilitar as discussões Monitorar o progresso Controlar o ritmo Dar informação e acrescentar conhecimento Definir trabalhos e tarefas Assegurar que os objetivos do curso são atingidos Avaliar os participantes Avaliar o curso Acolher os alunos Encorajar e motivar Controlar os progressos obtidos Assegurar-se que os alunos estão a trabalhar no ritmo certo Fornecer informação, desenvolver, clarificar e explicar Fornecer comentários aos trabalhos dos alunos Certificar-se que os alunos estão à altura dos padrões requeridos Garantir o sucesso das conferências Tornar-se facilitador de uma comunidade de aprendizagem Fornecer conselhos e apoio técnico Concluir o curso Tabela 2 – Tarefas dos E-formadores retirado de Rodrigues, E.; (2004). Competências dos E-Formadores. In Ana Augusta Dias e Maria João Gomes (coordenadoras), E-Learning para E-Formadores, Guimarães: TecMinho, p.93.
  • 20. Referências bibliográficas:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente_virtual_de_aprendizagem acedido a 4 de Maio de 2013  Rodrigues, E.; (2004). Competências dos E-Formadores. In Ana Augusta Dias e Maria João Gomes (coordenadoras), E-Learning para E-Formadores, Guimarães: TecMinho, pp. 73.95.  http://www.slideshare.net/graosquesilva/educao-a-distncia-2 acedido a 5 de Maio de 2013 http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_web2/parada_01/para_saber_mais/diferen ca.htm acedido a 25 de Maio de 2013
  • 21.  Duggleby, Júlia (2002). Como ser um tutor online. Lisboa: Monitor  Tabela 1: http://www.slideshare.net/eTutoria/introducao-formao-a-distncia acedido a 26 de Maio de 2013  Tabela 2: Rodrigues, E.; (2004). Competências dos E-Formadores. In Ana Augusta Dias e Maria João Gomes (coordenadoras), E-Learning para E-Formadores, Guimarães: TecMinho, p.93. Figura 1: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6412/3/Cap%C3%ADtulo%204- %20O%20Papel%20do%20e-formador.pdf acedido a 25 de Maio de 2013  [1] http://etic2008.files.wordpress.com/2008/11/pucspmariaelizabeth.pdf acesso a 5 de Maio de 2013 [2] http://www.slideshare.net/upsid10/sbidm-3 acedido a 5 de Maio de 213
  • 22. Trabalho realizado por: Mafalda Denise Mota da Silva A63833 Unidade Curricular Educação à Distância e E-learning Docente Maria João Gomes Ano Letivo 2012/2013 Licenciatura em Educação Universidade do Minho