1. O documento discute a importância do brincar no desenvolvimento integral da criança durante a educação infantil, segundo a ótica de um educador-brinquedista.
2. A revisão bibliográfica sintetiza as principais teorias de Freud, Klein e Aberastury sobre como o brincar ajuda a criança a elaborar angústias e dominar medos, através da projeção em brinquedos.
3. O projeto de pesquisa tem como objetivo geral demonstrar que o brincar é o trabalho da criança
1. ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL FREI NIVALDO LIEBEL – ASSEFRENI
FACULDADES DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FACISA
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
PROJETO DE PESQUISA
A IMPORTÂNCIA DO CRESCER BRINCANDO - SOB A ÓTICA DE
UM EDUCADOR - BRINQUEDISTA – NO DESENVOLVIMENTO
INTEGRAL DA CRIANÇA, DURANTE A SUA EDUCAÇÃO INFANTIL
GLADIS XAVIER MAIA
TRIUNFO
2003
2. SUMÁRIO
1 - Introdução 03
1.1 Tema 03
1.2 Problema da Pesquisa 04
1.3 Objetivos 04
1.3.1 Objetivo Geral 04
1.3.2 Objetivos Específicos 04
1.4 Justificativa 05
2 - Revisão Bibliográfica 07
3 – Metodologia 13
3.1 Delimitação do Estudo 13
3.2Técnicas de Coleta de Dados 13
3.3 População e Amostragem 13
3.4 Organização e Análise dos Dados 13
4 – Cronograma 14
5 – Orçamento 15
6. Referências Bibliográficas 16
- 22-
3. 3
1. INTRODUÇÃO
As crianças, de maneira geral, agem e falam e/ou brincam de acordo
com suas possibilidades maturativas, emocionais, cognitivas e de socialização,
e é pela sua ação (ativa ou passiva) que elas exprimem suas possibilida-
des , descobrindo-se a si mesmas e revelando-se aos outros.
Através do brincar a criança se exprime, conta algo de si própria, se
auto-educa, consegue descobrir e aprender inúmeras coisas, se diverte – ou
não – comunica-se com outras crianças e com o ambiente que a cerca.
No mundo da criança não existe um limite claro, definido, entre a brinca-
deira e a vida de todo o dia. Todas as suas energias são subconscientemente
devotadas à sua ocupação de separar, compreender e tornar a reunir esses dois
mundos igualmente importantes, enquanto ela desenvolve gradualmente o senti-
do social.
O brinquedo e o jogo são o trabalho da criança. Todas as possibilidades de
desenvolvimento estão abertas à criança, se nós tivermos a compreensão certa
para e o brinquedo infantil.
E é dessa compreensão, deste olhar especializado sobre o brinquedo, que
queremos desenvolver e nos deter neste trabalho.
1.1 TEMA
A Importância do Crescer Brincando – sob a ótica de um educador-
Brinquedista - no Desenvolvimento Integral da Criança, durante a sua Educa-
ção Infantil
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4. 4
1.2 PROBLEMA DA PESQUISA
Por que os profissionais que atuam na Educação Infantil não são necessaria-
mente educadores especializados, tais como os psicanalistas infantis, os medi-
cos e dentistas pediatras, os escritores de Literatura Infantil ... ?
1.3. OBJETIVOS
1.3.1. OBJETIVO GERAL: demonstrar que o brincar é o trabalho da criança
– condição sine qua non para o seu desenvolvimento integral, durante a educa-
ção infantil – e como tal precisa ser visto, estudado, compreendido e empreendi-
do com os profissionais que atuam nesta área, que precisariam ser, além de edu-
cadores, especialistas em brinquedo, com conhecimentos de ordem psicológica,
sociológica, pedagógica, artística, enfim, matérias que lhe dêem uma visão de
mundo clara e crítica sobre a criança, jogo, brinquedo, brinquedoteca , homem,
sociedade e que – ao mesmo tempo - seja uma pessoa com sensibilidade,
entusiasmo, dinamismo, que gosta de criança e do que faz, que ri, que
chora e que brinca.
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.3.2 Sintetizar as principais teorias de desenvolvimento da criança, e reunir os
referenciais teóricos , através de uma revisão bibliográfica, que dêem emba-
samento histórico-psico-biológico-pedagógico-social ao uso do brinquedo duran-
te a educação infantil.
1.3.3 Demonstrar o quão importante é a formação adequada dos profissionais
para atuarem na educação infantil.
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5. 5
1.3.4 Registrar, com o auxílio de uma câmera de vídeo, as entrevistas e obser-
vações que serão realizadas em escolas particulares de educação infantil, de
Porto Alegre.
1.3.5 Analisar a amostragem obtida em dois formatos: por escrito e em lin-
guagem de vídeo, através de uma edição.
1.4 JUSTIFICATIVA
Considerando-se que a partir da Revolução Industrial as mudanças econô-
micas e políticas na sociedade fizeram com que a mulher assumisse o trabalho
fora do lar e desde então, paulatinamente, a educação das crianças é comparti-
lhada com as creches, jardins de infância e pré-escolas, que formam o que hoje
em dia convencionou-se chamar Educação Infantil;
Considerando-se que a Educação Infantil em creches e pré-escolas pás-
sou a ser, ao menos do ponto de vista legal, um dever do Estado e um direito da
criança, pelo artigo 208, inciso IV da Constituição Brasileira;
Considerando-se que a nova LDB, promulgada em dezembro de 1996,
estabelece, de forma incisiva, o vínculo entre o atendimento às crianças de zero a
seis anos e determina também que a instituição da Educação Infantil deverá ter
um plano pedagógico elaborado pela escola com a participação dos educadores;
Considerando-se que uma escola de Educação Infantil qualificada deve
constituir-se num lugar para a emoção, para o desenvolvimento da sensibilidade e
das habilidades sociais, propiciando situações que contribuam para o desenvolvi-
vimento das capacidades infantis, para que a criança torne-se cada vez mais
independente e autônoma;
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6. 6
Considerando-se que as atividades lúdicas deveriam, na nossa concep-
ção, embasada em vários teóricos, ser eleitas na pauta diária desta instituição de
Educação Infantil, por constituírem-se em atividades de grande complexidade;
por desencadearem a imaginação criadora; enriquecerem a identidade da criança,
através da experimentação de outra forma de ser e de pensar; por ampliarem
suas concepções sobre as coisas e as pessoas; por auxiliarem na elaboração de
hipóteses para a resolução de seus problemas e na criação e recriação das situa-
ções que ajudam a satisfazer alguma necessidade presente em seu interior, bem
como na resolução de situações conflitantes, que a criança vivencia no seu dia,
numa vivência reestruturante , que supera o sofrimento de alguma dor psíquica ou
mesmo física é que decidimo-nos por realizar este projeto cujo assunto aqui
enaltecido vem no bojo de seu tema.
.
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7. 7
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O ludo simboliza para a criança o manejo de suas forças na luta de
adaptação e conquista do mundo. Foi Freud o primeiro estudioso a descobrir a
função da atividade lúdica infantil, quando interpretou a brincadeira de seu neto de
18 meses, que brincava com um carretel amarrado num barbante. Ele o lançava por
cima do berço, cercado por uma cortina, que o fazia desaparecer de sua visão. Dian-
te de sua ausência, a criança exclamava “fort” (fora). Puxando o barbante e tirando o
carretel para dentro do berço , saudava seu aparecimento com um alegre “da”
(aqui) . O menino fazia o carretel desaparecer e aparecer de seu campo visual repe-
tidas vezes. Freud percebeu que o neto brincava de ir embora e voltar, era a ma-
neira que ele encontrara de controlar a angústia da ausência da mãe, simbolizada
no carretel. Além de estar se divertindo,a criança estava dominando uma situação
que, de outra forma era impossível. Assim, para Freud (1976), as crianças repetem
nas suas brincadeiras tudo que a vida lhes causou profunda impressão e, brincando
se tornam senhoras da situação. Brincam para fazer alguma coisa que na realidade
fizeram com elas, porque através do brinquedo têm a possibilidade de realizar o de –
sejo dominante( para sua faixa etária). Por exemplo, o desejo de ser grande e de
fazer o que os adultos fazem... Segundo Freud , é na situação do brinquedo que a
criança procura relacionar o real, experimentando-o , a seu modo, procurando cons-
truir e recriar essa realidade. ]
O brinquedo é então um meio de comunicação, é a ponte que permite
ligar o mundo externo e o interno, a realidade e a fantasia. Pode-se pois dizer que
Freud estabeleceu as marcas referenciais da técnica do jogo, demonstrando que o
brincar não é só um passatempo para viver situações prazerosas, mas também uma
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8. 8
maneira de elaboração circunstâncias terapêuticas.
Uma das fundadoras da psicanálise infantil, Melaine Klein, colocou o brin-
quedo num lugar de destaque na luta contra a angústia mobilizada pelas pulsões se-
xuais. Segundo Klein (1980) , ao brincar a criança domina realidades dolorosas e
controla medos instintivos, projetando-os ao exterior, nos brinquedos. Mecanismo
viável porque, desde a tenra idade, a criança tem a capacidade de simbolizar. Para
a autora, o brincar é a linguagem típica da criança; a linguagem lúdica da criança
é por ela equiparada à associação livre e aos sonhos dos adultos, trabalhados na
psicanálise.
A conceituada psicanalista Argentina Aberastury (1982) foi pioneira ao
evidenciar o valor da entrevista lúdica para fins diagnósticos.
AberasturY (1992) relata que o brinquedo possui muitas características
dos objetos reais, mas por seu tamanho diminuto e pelo fato da criança exercer
domínio sobre ele – pois o adulto outorga-lhe as qualidades de algo próprio e per-
rmitido – transforma-se no instrumento para domínio de situações penosas, difí-
ceis, traumáticas, que se engendram na relação com os objetos reais. Nesta o-
bra, Aberastury demonstra como a criança normal brinca, à medida que se de-
senvolve.
Em torno de 4 meses inicia-se a atividade lúdica fundada na vida mental da
criança, quando os objetos funcionam como símbolos.
Entre 4 e 6 meses tornando-se capaz de sentar, modifica –se sua relação com
os objetos que a rodeiam. Cada objeto , próximo ou distante, adquire vida e a
estimula a novas experiências. Brincar de esconder é sua primeira atividade lúdica
e com ela a criança elabora a angústia do desprendimento.
.
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9. 9
Aos 4 meses brinca com seu corpo e com objetos.
Entre 4 e 6 meses, adquire diversos modos de elaborar a angústia da perda. Atra-
vés de seus brinquedos intui, sente e elabora que as pessoas e os objetos podem
aparecer e desaparecer, expressando isto em seu mundo lúdico. Paradoxalmente a
esta elaboração, exige com urgência incontrolável, a presença de seus verdadeiros
objetos: os pais. Na segunda metade do primeiro ano, surge novo interesse em seu
brincar: descobre que algo oco pode conter objetos, que algo penetrante pode entrar
em objetos ocos. Uma vez realizados esses jogos – com seu corpo e com o das pés-
soas que a cercam, passa a brincar com as coisas inanimadas: o buraco do banhei-
ro, a fechadura, etc.
Entre 8 e 12 meses, as diferenças anatômicas dos sexos se manifestam nos brin-
quedos. A menina prefere colocar objetos num lugar oco e seus brinquedos repe-
tirão esta experiência. O menino, ao contrário, escolhe objetos como os quais possa
penetrar. Ambos começam a engatinhar e seus campos de ação se ampliam.Come-
ça uma consciente e paciente exploração dos objetos. Ao fim do primeiro ano, o
pôr-se de pé e o caminhar lhe permitem afastar-se voluntariamente dos objetos e
reencontrá-los.
Entre 8 e 18 meses, a criança usa uma tampa e uma colher para percutir como
tambor e isso lhe serve às suas necessidades de descarga motriz, além do que,
sendo inquebráveis, facilitam esta descarga, pois percebendo a realidade de que os
objetos não se destroem, diminui na criança o temor de suas tendências destrutivas
e, por conseguinte, sua culpa. Ao final do primeiro ano, o globo, e depois a bola ,
constituirão o centro de seu interesses. Começam as brincadeiras e jogos com bo-
necas e animais, que corporificam os filhos imaginários e que são bem – ou mal -
.
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10. 10
alimentados, tratados ...
Aproximadamente em torno dos dois anos, começam a interessar-lhe os recepi-
Entes para derramar substancias de um lugar para outro. Em paralelo, surge o
controle dos esfíncteres.
Por volta dos três anos, descobre que pode recuar e reter a imagem através do
desenho. O corpo é seu primeiro interesse, A casa, que simboliza o corpo, será o
objeto central de suas paisagens. Neste período, os carros e as locomotivas são a
paixão do menino , compartilhada pelas meninas. Ambos sentem-se impelidos à
exploração genital e à sublimação através dos brinquedos. Ao brincar, representam
suas fantasias de vida amorosa dos pais e de si próprios, o nascimento do filho;
as atividades masturbatórias começam a ter lugar neste momento. Começam a
valorizar gavetas, armários. A destruição e a desordem lhes produz angústia, surge
o interesse pela limpeza e pela ordem.
A simbologia de vida genital é muito rica, entre 3 e 5 anos. O brinquedo amplia-se e
complica-se. A intensidade de brincar e a riqueza da fantasia permitem a avaliação
da harmonia mental. Os objetos reais e fantásticos passam a aparecer nos seus de-
senhos. A imagem é fugidia e o desenho retém e a imobiliza. Essa capacidade de
recriar objetos em imagens imóveis é uma nova forma de lutar contra a angústia da
perda. As imagens entram também por outro caminho no mundo dos seus brinque-
dos: aparece com o livro e nas múltiplas vezes que nos pedem para que repitamos
suas pequenas histórias, e mostremos seus desenhos novamente.
Os desejos genitais adquirem pujança entre os 3 e os 5 anos , e se expressam em
vários tipos de atividades. As brincadeiras sexuais entre crianças são a norma. Não
são negativas, e contribuem para o seu bom desenvolvimento. Brincam de mamãe
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11. 11
e papai, de médico e enfermeira, de namorados, de casados e, com esses brinque-
dos, satisfazem suas necessidades de tocar, de se mostrar, de serem vistas e de se
verem.
Aos 5 anos, o menino brinca de mistério, conquista, ação ( súper-homem) e a me-
nina de boneca, casinha, finge relações sociais e entra na aprendizagem das carac-
terísticas femininas, através das quais procura se identificar com sua mãe. A entrada
no colégio modifica profundamente o mundo do brinquedo e as letras e os números
convertem-se em brinquedos para as crianças.O amor pelo conhecimento é a conti-
nuação da curiosidade que sentiram pelo mundo circundante até 5, 6 anos de
idade.
.
Como refere Bettelhein (1989, p. 168) outro reconhecido psicanalista infantil
“ brincar é muito importante porque simula o desenvo-
lvimento intelectual da criança, também ensina, sem que ela
perceba , os hábitos necessários a esse crescimento. As brin-
cadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida das
crianças – desde as mais simples, funcionais, até as de regras,
mais elaboradas – possibilitam à criança a conquista de sua
identidade. As crianças, através dos jogos e brincadeiras de-
senvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argu-
mentar, de como chegar a um consenso”.
E mais adiante:
“ ... aprender isso tudo é infinitamente mais relevante para o
desenvolvimento da criança do que qualquer capacidade que
possa ser desenvolvida no jogo em si.” (Bettelheim, 1989, p. 248)
O psicanalista ressalta ainda que os brinquedos e brincadeiras com as
quais as crianças brincam não costumam ser determinados de forma consciente pela
mesma. Embora possamos vê-la entretida numa determinada brincadeira, os motivos
que a levaram a brincar com determinado brinquedo ou brincadeira são da ordem
.
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12. 12
inconsciente . São seus processos mentais que a impulsionam, a fazê-lo, baseados
em processos internos, problemas, expectativas, desejos e ansiedades, que a asse-
diam . Dessa forma, mesmo sem ter consciência, a criança estará representando sim-
bolicamente suas dificuldades e conseguirá dominá-las mediante a brincadeira. Sendo
assim, por mais incompreensível que uma brincadeira possa parecer aos olhos do
adulto, é necessário que a criança possa desenvolvê-las, sem interrupções ou críticas.
Bettelhein (1989, p.200) , afirma que é de importância crucial para o
desenvolvimento da criança “ a liberdade de transformar um acontecimento do qual foi
sujeito passivo, em outro em que ela é o provocador e o controlador ativo”. Segundo o
autor, a criança adquire domínio de um fato ou situação, através da brincadeira, e da
fantasia. Provocando nos bonecos os processos que sofreu como sujeito passivo, a
criança começa a entender que não precisa ser ela sempre a vítima desamparada, mas
pode também fazer aos outros o que lhe foi feito. Assim, pela brincadeira, o sofrimento
torna-se um domínio e os acontecimentos traumáticos podem ser melhor dominados.
Quanto mais intensa for a impressão que o fato provoque na criança, maior será o nú-
mero de vezes que ela repetirá, em sua brincadeira o tema, pois , de uma forma pro-
gressiva, ela se familiariza com o evento que vivenciou, enfrenta as emoções que este
acontecimento desencadeou, adquirindo tolerância, posteriormente domínio, por inter-
imédio do controle ativo do mesmo. É baseado nestas características do brinquedo sim-
bólico, que se desenvolve a técnica psicanalítica conhecida como ludoterapia, onde o
terapeuta interpreta o brincar da criança.
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13. 13
3. METODOLOGIA
O método a ser utilizado neste projeto será a dialética, já que o recorte da
realidade a ser tratado na investigação planejada é o do campo da Educação infantil,
que encontra-se, a olhos vistos, em pleno processo de transformação pedagógica, vi-
visando sua adaptação à nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB.
Também porque o trabalho envolverá a interpretação qualitativa dos dados a
serem coletados nos campos sócio-psico-político-econômico filosófico, além de, evi-
dentemente, o pedagógico, nos quais a instituição escola de Educação Infantil se
insere.
3.1 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
Escolas particulares de Educação Infantil de Porto Alegre, RS.
3.2 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS
3.2.1 Entrevistas semi-estruturadas, gravadas em vídeo, das quais a mais representa-
tativa será escolhida pra constituir-se numa história de vida daquela escola de Edução
Infantil.
3.2.2 Observações gravadas em vídeo.
3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRAGEM
Crianças e profissionais , nos diversos níveis de Educação Infantil, interagindo ,
Em plena atividade, assim como diretores e outros profissionais da equipe diretiva e
técnica das escolas escolhidas para representar o universo - de preferência que tenham
linhas pedagógicas diversas - a serem entrevistados e observados.
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14. 14
4. CRONOGRAMA
• Revisão Bibliográfica
De dezembro/03 a março/04 , até para aproveitar o conteúdo a ser desenvolvido na
cadeira LUDICIDADE NO CONTEXTO EDUCATIVO , com a professora Vitória Bor-
tolini, que deverá ocorrer no período de fevereiro a março de 2004.
• Coleta de Dados (Filmagem )
De abril a junho de 2004, quando as novas turmas escolares já estão mais
integradas , mais formadas enquanto grupo e já estivermos mais familiarizadas
com a temática.
• Redação
Durante os meses de outubro e novembro de 2004. Aqui nos referimos a uma
“costura “ final do texto, porque inclusive já temos bastante material redigido, por
ocasião da formulação deste projeto, enquanto realizamos a revisão bibliográfica.
• Edição ( do material filmado)
Dezembro de 2004. como trata-se de um fechamento e o discurso precisa estar bem
coeso, este é o último trabalho a ser realizado.
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5. ORÇAMENTO
Como não tenho o número de escolas a serem filmadas e as suas localizações,
bem como um cronograma definido do tempo que vou levar para realizar as filmagens,
não posso precisar o quanto vou investir neste trabalho, mas os gastos incluem: passa-
gens, hospedagem, fitas cassete, horas - câmera e horas -edição de vídeo, entre
outras despesas.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREUD, S. Três Ensaios sobre a teoria da sexualidade. In Edição Standard brasileira
das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 2 ª ed. Rio de Janeiro: Imago,
1987, v. VII , p. 118 – 126.
_________ Análise de uma fobia em um menino de cinco anos. In Edição Standard
brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 2 ª ed. Rio de
Janeiro: Imago, 1987, v. X, p. 13 –154.
_________ Além do princípio do prazer. In Edição Standard brasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud, 2 . ed. Rio de Janeiro: Imago, 1987,
v. XVIII , p. 13 – 85.
KLEIN, M. A técnica psicanalítica do brinquedo: sua história e significado. In M.Klein,
P.Heimann, P& R.E. Money-Kyrle. Novas tendências na psicanálise. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1980, p.25 – 48.
ABERASTURY, A. Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1982.
______________ A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
BETTELHEIN, B. Uma vida para seu filho. Pais bons o bastante. 18. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1989, cap.14-15.
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