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Desenvolvimento de relacionamentos e novos negócios na advocacia-empresarial

Profissional de marketing jurídico especializado em desenvolvimento de negócios
2 de Mar de 2012
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Desenvolvimento de relacionamentos e novos negócios na advocacia-empresarial

  1. Desenvolvimento de relacionamentos e novos negócios na advocacia empresarial 29/04/2008 Marco Antonio P. Gonçalves goncalves@marketingjuridico.com.br
  2. Instrutor: Marco Antonio P. Gonçalves . Administrador especializado em gestão e . marketing para advogados e escritórios. Oito anos de experiência no segmento de serviços . profissionais e 10 anos no segmento de TI. . Autor do pioneiro blog marketingLEGAL. Coordenador do grupo de Marketing Jurídico . Brasil, com mais de 400 membros. . Membro atuante da Legal Marketing Association. Pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 2
  3. Objetivo . Apresentar como o marketing jurídico funciona e como é possível transformá-lo em um investimento de alto retorno, através do desenvolvimento de relacionamentos e novos negócios com clientes, clientes inativos e clientes potenciais. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 3
  4. Programa . . Gestão profissional na advocacia (1h) . Introdução ao marketing jurídico (1h) . Desenvolvimento de relacionamentos (2h) . Desenvolvimento de novos negócios (3h) Planejamento de marketing (1h) © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 4
  5. (1) Gestão profissional na advocacia . Tópicos: – Mercado de advocacia no Brasil; – Fatores de impacto e tendências; – Mudanças no relacionamento entre escritórios e clientes; – Espelhamento empresarial; – O escritório como empresa. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 5
  6. Matéria no Valor Econômico (dez/2007) O ano de 2007 foi, para o escritório Pinheiro Neto Advogados, o melhor de sua história (...) Compartilham desta avaliação os escritórios Demarest e Almeida, Mattos Filho e Veirano Advogados, que também consideram 2007 como o melhor ano de suas histórias. (...) A grande maioria das bancas ouvidas pelo Valor aumentou tanto o número de sócios quanto o de advogados ao longo de 2007. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 6
  7. O fim da era romântica da advocacia? . No século passado era comum o indivíduo se formar em Direito, abrir o seu escritório e aguardar . atrás de sua mesa pelos clientes... Atualmente, nem ter uma especialização é garantia de sobrevivência. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 7
  8. O mercado de advocacia . O mercado global de advocacia tem passado . por um processo acelerado de mudança. Escritórios e advogados devem acompanhar as mudanças, dentro e fora de seu mercado, sob o . risco de perecer ou ficar para trás. Como ficam as questões éticas face às novas exigências de mercado? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 8
  9. Idealismo do passado Eu vejo algumas expressões que me causam algum arrepio. Uma delas é “venda”. Nossa atividade não tem nenhuma característica mercantil. A segunda é “oferta”. (...) Não quero me enquadrar nunca no Código do Consumidor. A terceira é “concorrência”. (...) Eu não quero condenar a atitude de buscar o cliente, mas (...) eu me preocupo com a expressão “concorrência”. – Membro do Tribunal de Ética e Disciplina (OAB) © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 9
  10. Realidade atual (...) esse negócio que a Ordem dos Advogados diz que sociedade de advogados não é comercial é “balela”. É “conversa fiada”. Obviamente, um escritório do nosso porte, e até os menores, são empresas. E um escritório do nosso porte, se não for administrado como uma empresa, não será bem-sucedido. A concorrência hoje é terrível, tremenda, é muito forte. – Sócio sênior de um escritório de advocacia © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 10
  11. Alguns números do mercado brasileiro . . Mais de 587.000 advogados (mar/2008). . Mais de 1.080 cursos de Direito. Mais de 21.000 sociedades: – 72% com 2 sócios; – 24% com 3 a 5 sócios; – 2% com 6 a 10 sócios; – 2% com mais de 2 sócios. Fonte: Ordem dos Advogados do Brasil e Valor Análise Setorial,. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 11
  12. A concorrência é jovem! . Ranking com 474 escritórios empresariais: – 39% com 10 anos de fundação; – 72% com 20 anos de fundação. 5% 18% Pequeno porte (~30) Médio porte (31-100) Grande porte (100~) 77% Fonte: Análise Advocacia 2007. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 12
  13. Fatores de impacto e tendências . Uma lista básica: – Globalização (econômica e tecnológica); – Competição acirrada; – Redução de honorários; – Clientes mais exigentes; – Fusões e cisões entre escritórios; – Bancas estrangeiras no país; – Redes de escritórios; – “Commoditização” dos serviços jurídicos; – Escritórios no mercado de ações; – Terceirização; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 13
  14. Mudanças no relacionamento . Década de 1990: – entre escritórios e clientes Departamentos jurídicos pequenos ou inexistentes; – Terceirização intensa; – Poder nas mãos dos escritórios; . – Mais clientes do que escritórios; Atualmente: – Departamentos jurídicos (mais) estratégicos; – Poder de escolha nas mãos do cliente; – “Mais escritórios do que clientes”. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 14
  15. Relacionamento entre . escritórios e clientes Independente do tipo de cliente, o relacionamento . é sempre entre pessoas. A qualidade do serviço recebido de outros escritórios e de outras empresas servem como base de comparação: – Ponto de vista de cliente corporativo; – Ponto de vista de consumidor. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 15
  16. Espelhamento empresarial (dez/2006) As empresas atuam em um mercado extremamente competitivo (...) e sofrem pressões de todos os tipos para aumentar o faturamento, reduzir os custos e ampliar os lucros, resultando, idealmente, em uma operação eficiente. (...) as empresas-clientes passaram a exigir mais de seus escritórios e (...) querem se ver refletidas neles. (...) querem ser atendidas por um escritório que preze a mesma eficiência que elas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 16
  17. Espelhamento empresarial em ação Mercado Empresa Escritório de advocacia Departamento Jurídico © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 17
  18. Conseqüências para os escritórios . Melhor do que entender de negócios para atender . o cliente empresarial é agir como um! Escritórios podem e devem ser administrados como empresas, independente do porte. – A importância da gestão profissional aumenta com a . complexidade da estrutura. Escritórios nunca deixarão de ser sociedades de advogados! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 18
  19. O escritório como empresa . Adoção crescente de práticas oriundas do universo da Administração: – Administrativo tradicional; – Financeiro; – Contabilidade; – Recursos humanos; – Informática / TI; – … – Administração legal / estratégica; – Marketing (ovelha negra?). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 19
  20. Os pilares do escritório como empresa . Administração legal – Administração organizada, operacional e gerando . informações para apoio à tomada de decisão. Equipe – Otimização da capacidade produtiva da equipe e sua . capacitação para atender o cliente com excelência. Clientela – Otimização da carteira com vistas à maximização de resultados junto a clientes atuais e potenciais. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 20
  21. O fim dos advogados? . O polêmico novo livro do professor inglês Richard . Susskind, que será lançado em 2008. A proposta de Richard: – Motivar/provocar os advogados a repensarem a sua profissão frente ao contexto atual e futuro de mercado, principalmente no que tange ao crescente avanço da tecnologia. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 21
  22. Novos tempos pedem novos advogados . Advogados, independente da posição no escritório, só têm a ganhar ao aprender sobre gestão e negócios e desenvolver uma visão . empresarial prática. Todos ganham: – Os clientes; – O escritório; – Os advogados (diferencial de carreira). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 22
  23. Conhecimento e gestão do escritório . Ao desenvolver uma visão empresarial, cada advogado comprenderá melhor o seu papel e suas . responsabilidades no escritório. Sócio ou não-sócio, todos os advogados devem procurar ir além do trabalho jurídico do dia-a-dia. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 23
  24. Timesheet sob a ótica empresarial . Ninguém gosta de timesheet: – O advogado não gosta; . – O cliente menos ainda. O uso do timesheet permite levantar informações importantes: – Tempo necessário para completar um serviço; – Comparação do valor cobrado do cliente com o custo homem/hora; – Produtividade do advogado; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 24
  25. Visão empresarial em um slide . . No final do dia, o que realmente interessa? Tudo gira em torno de quanto entra, quanto sai e o . que se faz a respeito da diferença. Um raciocínio que se aplica a tudo: – Escritório; – Áreas/práticas; – Casos; – Advogados (carreira); – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 25
  26. Caixa de Pandora empresarial? . Qual é a composição das receitas e o que isso . significa em termos de ameaças e oportunidades? Quais os profissionais menos produtivos? As . razões vêm sendo identificadas e trabalhadas? Quais os clientes que consomem mais horas de . trabalho? Os honorários estão condizentes? ... © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 26
  27. Advogados e profissionais de gestão . . Cada macaco no seu galho? Se o advogado for administrar, que tenha ou . adquira o conhecimento necessário. Se contratar um profissional especializado, que seja realizado um trabalho de parceria. – Deve-se evitar o “você não é pago para pensar”. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 27
  28. Recapitulando... . . O mercado de advocacia mudou drasticamente. Por que profissionalizar a gestão? – Pressão “indireta” dos clientes; . – Um escritório de advocacia é um negócio. Gestão profissional real e bem-sucedida depende de inúmeros fatores de base: – Administração legal, equipe e clientela; – Parceria entre advogados e não-advogados. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 28
  29. (2) Introdução ao marketing jurídico . Tópicos: – Diferentes tipos de marketing; – Marketing jurídico; – Resistências e desafios; – Marketing jurídico no Brasil; – Marketing jurídico estratégico; – Principais atividades desenvolvidas; – O papel de cada um nas atividades de marketing; – Considerações sobre o Código de Ética e demais regulamentos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 29
  30. Algumas definições de marketing A meta do marketing é tornar a venda supérflua, é conhecer e entender tão bem o consumidor que o produto ou o serviço se adapte a ele e se venda sozinho. – Peter Drucker, pioneiro da administração moderna A ciência e a arte de conquistar e manter clientes e desenvolver relacionamentos lucrativos com eles. – Philip Kotler, autoridade mundial em marketing © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 30
  31. Diferentes tipos de marketing Genérico / Marketing de Institucional / tradicional produtos marca Marketing de serviços Marketing de serviços profissionais Marketing jurídico Especializado Pessoal © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 31
  32. Uma boa definição para . A definição ideal? marketing jurídico Marketing jurídico é o desenvolvimento de relacionamentos duradouros e mutuamente proveitosos com clientes, clientes em potencial e o mercado, com vistas à geração de oportunidades. – Marco Antonio P. Gonçalves © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 32
  33. Definições incorretas . Muitos advogados acham que marketing jurídico é . o mesmo que propaganda ou publicidade. As duas atividades fazem parte do amplo leque de ferramentas do marketing: – Propaganda é a veiculação paga de anúncios e informações na mídia; – Publicidade é a veiculação espontânea de informações na mídia. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 33
  34. Origens do marketing jurídico . Todo advogado, em maior ou menor grau, sempre realizou atividades de marketing (e vendas). – Atividades geralmente realizadas de modo informal, . sem método ou qualquer técnica. O advento do marketing jurídico formal pressupõe a coordenação de várias atividades distintas, com vistas à resultados concretos. – Pode ser feito por um profissional especializado, por uma consultoria externa ou por um advogado. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 34
  35. Elemento de mudança . Dentro do processo de profissionalização da gestão dos escritórios, o marketing é o grande . elemento de mudança. O marketing tem atuação interna e externa. – A atuação externa complementa o papel desempenhado pelos advogados no mundo externo, mas gera conflitos e resistências. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 35
  36. Resistências e desafios . A estrada para o marketing jurídico é longa: – Medo da mudança (mercado); – Desconhecimento de seu significado; – Entendimento incorreto de seu significado; – Inclui uma palavra estrangeira de cunho mercantil; – É considerada atividade de cunho mercantil; – Maus exemplos; – “Dor de cotovelo”; – “Falta de tempo” dos advogados; – Falta de incentivo$ aos advogados; – ... – É um custo para o escritório (um mal necessário?). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 36
  37. Marketing jurídico no Brasil . Um breve resumo: – O marketing jurídico mais avançado da América Latina; – A maioria dos escritórios investe em comunicação e promoção ( “marketing do plágio”); – Alguns escritórios já praticam um marketing mais avançado ou pelo menos têm interesses estratégicos; – A distância para países mais avançados como EUA e . Reino Unido ainda é muito grande. Ainda temos muito o que aprender! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 37
  38. Custo ou investimento? Marketing tático Marketing estratégico Básico Avançado Sem planejamento Com planejamento Reativo Proativo Desenvolvimento de negócios e Comunicação e promoção relacionamentos Resultados limitados/relativos Resultados concretos Custo Investimento Complementar Essencial © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 38
  39. Principais atividades desenvolvidas . São inúmeras: – Comunicação; Custo – Promoção/divulgação; – Presença na internet; – Produção intelectual; – Assessoria de imprensa; – Desenvolvimento de relacionamentos; – Desenvolvimento de negócios; – Planejamento de marketing pessoal; – Planejamento de marketing institucional; – ... Investimento © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 39
  40. O papel de cada um nas . atividades de marketing Todos que trabalham em um escritório devem compreender e colaborar com os objetivos do marketing. – Embora a “equipe de frente” seja formada pelos advogados, todos os demais podem e devem prestar . um excelente atendimento, interno e externo. O endomarketing tem papel fundamental no sentido de quebrar as barreiras internas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 40
  41. O papel do advogado . O advogado deve fazer marketing por ele (sua . carreira) e pelo escritório. Os advogados realizam a parcela mais importante das atividades de marketing (ações pessoais). – O advogado é a principal ferramenta de marketing de um escritório. Todo o resto é detalhe! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 41
  42. O papel do profissional de marketing . Quando existente, é responsável por: – Coordenar todas as ações de marketing; – Realizar as atividades que não envolvem os . advogados diretamente (ações institucionais). A formalização do marketing em um escritório pressupõe a coordenação das atividades em prol de objetivos bem definidos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 42
  43. Elemento integrador . Para ser bem-sucedido, o trabalho de marketing deve ser uma parceria conjunta e contínua entre . advogados e profissionais de marketing. O mesmo também vale para os advogados: – Advogados trabalhando em equipe desenvolvem melhores relacionamentos entre si e com a clientela. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 43
  44. Advogados e atividades de marketing . Outro grande desafio é efetivamente envolver os . advogados nas atividades de marketing. As razões para o desafio vão desde a popular desculpa da “falta de tempo” até a as próprias características dos advogados. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 44
  45. Como lidar com a “falta de tempo” . . Um problema comum a qualquer profissão. Na advocacia, o caminho reside em integrar o marketing nas atividades do dia-a-dia. – O marketing não deve ser encarado como uma . atividade à parte. É preciso “pensar marketing” e sempre estar atento a novas oportunidades. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 45
  46. O código de ética é restritivo? . NÃO, mas muitos advogados acham que sim. – Desconhecimento generalizado sobre a . regulamentação em vigor. Muitos advogados consideram que marketing é sinônimo de publicidade e propaganda. – O texto da regulamentação contribui para aumentar a confusão, ao englobar diversos temas sob os termos publicidade e propaganda. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 46
  47. Código de ética e marketing jurídico . O marketing jurídico é fortemente orientado ao relacionamento pessoal. – Os advogados precisam abandonar a visão tradicional . do marketing de produtos e serviços. O “produto” de um escritório são seus advogados, seu conhecimento e sua capacidade de desenvolver relacionamentos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 47
  48. Considerações sobre a regulamentação . Embora seja uma das mais abrangentes dentre os . países latinos, o texto é muito subjetivo. Sua interpretação oficial cabe ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) de cada seccional da OAB. – Cada seccional trabalha de modo diferente, o que se traduz em maior ou menor rigor na interpretação e aplicação da regulamentação. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 48
  49. O código de ética precisa de alterações? . O código é centrado no advogado e não tem foco . no cliente. Principais questões passíveis de mudança: – Multidisciplinaridade; – Mercantilização (1963). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 49
  50. Recapitulando... . Marketing jurídico envolve relacionamentos e geração de oportunidades mútuas. . – Principal elemento de mudança nos escritórios. Os advogados são a principal ferramenta de . marketing jurídico de um escritório. Marketing jurídico pode, sim, ser estratégico e . trazer retorno. O código de ética não é restritivo! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 50
  51. (3) Desenvolvimento de relacionamentos . Tópicos: – Marketing e relacionamentos; – Atendimento, comunicação e relacionamento; – Relacionamentos e oportunidades; – Principais desafios; – Gerenciamento de relacionamentos; – Pesquisas de satisfação; – Cadastro de clientes. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 51
  52. Momento de reflexão . Se você perguntar aos seus principais clientes se eles estão satisfeitos com o relacionamento . mantido com seu escritório, qual será a resposta? Existe um relacionamento mutuamente proveitoso . com cada um desses clientes? O que é um relacionamento mutuamente proveitoso? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 52
  53. Marketing e relacionamentos . O relacionamento pessoal é o grande diferencial do marketing jurídico frente a formas mais . tradicionais de marketing. Relembrando a definição... Marketing jurídico é o desenvolvimento de relacionamentos duradouros e mutuamente proveitosos com clientes, clientes em potencial e o mercado, com vistas à geração de oportunidades. – Marco Antonio P. Gonçalves © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 53
  54. Como desenvolver relacionamentos? Relacionamento (o “algo mais”) Comunicação (conteúdo) Atendimento (forma) © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 54
  55. Atendimento . O atendimento dispensado por advogados e funcionários aos clientes é de suma importância. – Um aspecto básico, muitas vezes ignorado ou . realizado de forma irregular. Todos devem ser envolvidos no processo de atender bem o cliente e qualquer um que entrar em contato. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 55
  56. Atendimento . Telefonistas, recepcionistas, secretárias e advogados, dentre outros, são responsáveis pelo primeiro contato de potenciais clientes: – Uma grande responsabilidade; – Deve-se evitar julgamentos prévios; – Devem ser estabelecidos padrões mínimos de qualidade. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 56
  57. Comunicação . Um escritório deve manter comunicação regular . com seus clientes e com o mercado. Enquanto muitos clientes demandam serviços regularmente, outros talvez tenham um ou outro caso de média/longa duração: – Sem uma comunicação regular, como saber se esses clientes ainda são, de fato, clientes? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 57
  58. Comunicação . A concorrência “mora” na ausência de uma . comunicação regular. A comunicação deve ser regular, relevante e, acima de tudo, coordenada (planejada). – Comunicação institucional/genérica; – Comunicação personalizada/específica. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 58
  59. Relacionamentos . O escritório, através principalmente de seus advogados, se relaciona com: – Clientes; – Imprensa; – Parceiros; – … . – Mercado em geral. Relacionamentos ou meros contatos? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 59
  60. A advocacia é um negócio de . relacionamentos É plenamente viável procurar por algo mais real, que traga resultados para o cliente e para o . escritório. Tudo o que se faz com clientes, clientes em potencial e parceiros, dentre outros, deve ser entendido como desenvolvimento de relacionamentos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 60
  61. Relacionamentos e oportunidades . Normalmente fazemos negócios e, a partir daí, talvez sejam desenvolvidos relacionamentos: Relacionamentos Negócios . (talvez) É preciso inverter a equação: Relacionamentos Oportunidades e (sempre) negócios © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 61
  62. O paradoxo do relacionamento . A advocacia é calcada no relacionamento pessoal, mas os relacionamentos com clientes acabam não . sendo experiências positivas. É uma queixa regular de responsáveis por . departamentos jurídicos no Brasil e no exterior. O que os clientes realmente querem? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 62
  63. Razões para demitir um escritório são excelentes oportunidades Falha em atingir objetivos de diversidade Saída de um sócio importante Relação fraca com a gerência sênior Projetos trabalhados além do necessário Falta de resultados desejados Ética / profissionalismo Gestão de custos Falta de agilidade (“lack of responsiveness”) Trabalho jurídico de baixa qualidade Falhas/erros na condução de casos críticos Fonte: CLO Survey 2007, Altman Weil e LexisNexis Martindale-Hubbell. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 63
  64. O pensamento do cliente Escritórios são uma parte integrante de quase todos os aspectos de nosso negócio. A DuPont investe muito nos escritórios que nos representam. Eu quero exclusividade e lealdade. Estamos dispostos a retribuir a lealdade na mesma intensidade. – Thomas Sager, Chief Litigation Officer, DuPont © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 64
  65. Relacionamento entre . escritórios e clientes Do outro lado sempre haverá uma pessoa, representado seus próprios interesses ou o da . empresa para a qual trabalha. O cliente corporativo busca o “espelhamento . empresarial”. O cliente pessoa física muitas vezes busca um atendimento semelhante ao que recebe de outras empresas e prestadores de serviços. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 65
  66. O cliente tem sempre razão? Clientes que não respeitam o valor que você traz, não pagam em dia e não cumprem sua parte irão levar sua empresa de marketing para baixo mais rápido do que qualquer outra dinâmical empresarial. – John Jantsch, autor do livro “Marketing de baixo custo e alto impacto” © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 66
  67. Principais desafios . O desenvolvimento de relacionamentos passa pela superação de vários obstáculos: – Carteira de clientes inflada; – Falta de definição de um ou mais perfis de cliente; – Falta de conhecimento do cliente e de seu problema/negócio; – Falta de interesse dos advogados em investir no relacionamento com clientes atuais; – Falta de comprometimento dos advogados; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 67
  68. Otimizando a carteira de clientes . Uma carteira otimizada garante melhores relacionamentos com clientes dentro de um ou mais perfis ideais. – No mínimo, atenção diferenciada para os mais . representativos. Uma carteira otimizada certamente permitirá o desenvolvimento de trabalhos jurídicos mais profundos e alinhados às expectativas dos clientes. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 68
  69. Relacionamento como diferencial . Diferenciação num mercado de semelhantes não é . tarefa fácil. O desenvolvimento de relacionamentos, quando realizado adequadamente, é um grande diferencial: – Comprometimento com o cliente; – Conhecimento do cliente; – Serviço de qualidade; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 69
  70. Gerenciando relacionamentos . O relacionamento com um cliente importante deve ser gerenciado para: – Gerar satisfação e lealdade; . – Identificar novas oportunidades de negócios. Procurar vender mais do mesmo e/ou de outros serviços para um cliente não é crime, desde que atenda aos interesses do cliente. – Os benefícios têm que ser mútuos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 70
  71. Ponto de contato . O cliente importante deve ter um advogado, . idealmente um sócio, como ponto de contato. O ponto de contato tem os seguintes objetivos: – Compreender o cliente e seus objetivos; – Garantir a satisfação do cliente através de um serviço de qualidade, comunicação regular e coordenada e de um melhor conhecimento de seu negócio; – Gerenciar o trabalho do cliente e seus “investimentos” no escritório. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 71
  72. Resultados positivos . O desenvolvimento de relacionamentos, quando bem conduzido, leva a: – Clientes mais leais, com menos probabilidade de evasão; – Aumento de faturamento e serviços; – Relacionamentos mais profundos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 72
  73. Dicas para relacionamentos de sucesso . Alguns “mandamentos” básicos: – Comprometa-se com seus clientes; – Fique “antenado” com tudo o que acontece com seus clientes; – Esteja sempre disponível para seus clientes; – Escute os seus clientes; – Procure sempre por maneiras de agregar mais valor aos relacionamentos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 73
  74. Pesquisas de satisfação . De tempos em tempos é recomendável avaliar o grau de satisfação do cliente: – Uma boa desculpa para desenvolver um melhor relacionamento com a clientela; – Pode ser feito de maneira mais ou menos formal, mas deve levar a ações que melhorem o relacionamento; . – Recurso pouco usado por escritórios brasileiros. Todo contato com o cliente é uma oportunidade de melhoria! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 74
  75. Modalidades de pesquisa . . Dois estilos principais: quantitativo e qualitativo. Quantitativo: – Maior quantidade de respondentes; . – Respostas fechadas, estruturadas. Qualitativo: – Menor quantidade de respondentes; – Respostas abertas, não estruturadas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 75
  76. Como conduzir uma pesquisa? . Os meios mais tradicionais são: – Questionário impresso por correio; – Questionário via internet (página); – Entrevistas pessoais pelo escritório; – Entrevistas pessoais por terceiros; . – Uma combinação das opções acima (e de outras). A realização da pesquisa por uma empresa especializada custa caro, mas geralmente traz melhores resultados. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 76
  77. Quem convidar? . Dependendo da quantidade de clientes, pode-se convidar: – Os clientes mais representativos; . – Todos os clientes. Considerações: – Deve-se convidar o ponto de contato do cliente; – Para determinados meios de condução, a participação tende a ser baixa. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 77
  78. O que perguntar? . Inúmeras opções: – Avaliação global do escritório e serviços prestados; – Desempenho dos advogados; – Qualidade dos serviços; – Honorários e faturamento; – Origem do relacionamento com o escritório; – Recomendação do escritório a terceiros; – Sugestões de mudança; – Comparações com concorrentes; – Espaço para comentários livres; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 78
  79. A única pergunta que deve ser feita em . uma pesquisa de satisfação Segundo Frederick Reichheld, especialista em lealdade, a única pergunta que deve ser feita é: – Qual a probabilidade de você recomendar nossos serviços a um(a) amigo(a) ou colega? Marque na escala, sendo 0 (zero) a ausência de probabilidade de recomendação e 10 a probabilidade mais alta de . recomendação. Cálculo da “taxa líquida de promotores”: – “Promotores” (9 e 10) menos os “detratores” (0 a 6). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 79
  80. Crescimento rentável . O estudo conduzido por Reichheld comprovou que a pergunta é a única cuja resposta dos clientes (intuitiva, mas acertada) pode ser associada ao crescimento do negócio. A única via para o crescimento rentável talvez seja a capacidade da empresa de transformar a clientela num departamento de marketing de fato. – Frederick Reichheld, especialista em lealdade © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 80
  81. O poder das recomendações . As recomendações têm um peso enorme e são . uma das melhores formas de marketing. Ainda que recomendações sejam muito importantes, elas não devem ser a única fonte de novos clientes. – Cada vez mais será preciso desenvolver uma atitude proativa, desenvolvendo relacionamentos e negócios. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 81
  82. Agindo com base nos resultados . de uma pesquisa de satisfação Realizar uma pesquisa e não tomar atitude com . base nos resultados é inadmissível. Será preciso: – Agradecer a participação de todos os clientes; – Entrar em contato com aqueles que reclamaram (e também com quem não reclamou); – Tomar medidas internas (debater as questões levantadas pelos clientes e definir rumos de ação). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 82
  83. Agindo sempre com base . no retorno da clientela Considerações importantes: – Clientes insatisfeitos raramente se queixam; – Clientes que reclamam são inestimáveis; – Aspectos ruins/negativos devem ser encarados como oportunidades de melhoria; – Todo contato, formal ou informal, revela oportunidades de melhoria no relacionamento; – Escritórios também podem ter um “ombudsman”; – Na dúvida de como agir, tentar se colocar no lugar do cliente. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 83
  84. A importância de um cadastro . organizado Para desenvolver relacionamentos é fundamental ter um cadastro atualizado e com um mínimo de informação sobre a clientela: – Informações cadastrais; – Informações complementares (dados de mercado); . – Informações provenientes dos contatos regulares. Quanto mais completo e atualizado, mais fácil será usá-lo em ações de desenvolvimento de relacionamentos e negócios. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 84
  85. Calcanhar de Aquiles? . O cadastro é uma das principais dores-de-cabeça: – Causa perdas financeiras e de oportunidades; – Informações desatualizadas e incorretas; – Ausência de metodologia de manutenção; – Cadastros paralelos (Outlook); – Clientes em potencial geralmente não são incluídos; . – Etc. A única exceção são as informações cadastrais para emissão de cobrança. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 85
  86. Cadastro de clientes, CRM e GED . Quanto maior o número de clientes, mais . importante torna-se o uso de tecnologia. Dois recursos em uso crescente na advocacia: – Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente; . – Gestão Eletrônica de Documentos. Recursos complementares que permitem ir além do cadastro básico. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 86
  87. No caminho para o marketing “um-a-um” . A tecnologia permite a criação de verdadeiros repositórios de informações sobre a clientela: – Informações cadastrais; – Informações de casos em andamento; – Informações provenientes dos contatos do dia-a-dia; – Informações provenientes do mercado; . – Etc. Quanto mais completo, maior será a possibilidade de realizar ações segmentadas ou personalizadas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 87
  88. Processo individualizado É crucial estar ciente da impossibilidade de desenvolver o processo do marketing um-a-um para um grande número de clientes. O processo é individualizado e não de massa. É necessário definir quais os clientes cujos relacionamentos serão aprofundados. – Plínio Ribeiro, advogado e consultor de gestão para escritórios © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 88
  89. Recapitulando... . Relacionamento pessoal é o grande diferencial do marketing jurídico. – Foco regular em relacionamentos leva às mais . diversas oportunidades. O caminho para melhores relacionamentos passa . pela otimização/priorização da clientela. Pesquisas de satisfação são uma ótima desculpa para melhorar o relacionamento. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 89
  90. (4) Desenvolvimento de novos negócios . Tópicos: – Desenvolvimento de negócios; – Geração de inteligência; – Processo de reflexão; – Perfis ideais de cliente; – Novos negócios com os clientes atuais; – Venda cruzada e diversificação de serviços; – Equipes multidisciplinares; – Novos negócios com clientes em potencial; – Ações diretas e indiretas de prospecção. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 90
  91. O que os escritórios querem? . Desafios citados no primeiro estudo sobre marketing jurídico na América Latina: – Aumento da carteira de clientes. – Auxiliar no incremento de “vendas” para a carteira atual de clientes. – Mudar a clientela, reduzindo em volume e aumentando em faturamento. – Ampliar a carteira de clientes, demonstrando que o escritório tem estrutura para abarcá-los com a mesma qualidade que atende a seus clientes mais antigos. Fonte: O Estado do Marketing Jurídico na América Latina. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 91
  92. Desenvolvimento de negócios . Uma boa definição: Sistematização de diferentes ações que permitem ao escritório atuar com um escopo de trabalho muito bem definido e cujo objetivo final é o desenvolvimento de relacionamentos duradouros e mutuamente proveitosos com os clientes e o mercado. – Marco Antonio P. Gonçalves © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 92
  93. Desenvolvimento de negócios e ética . Desenvolver negócios não torna a advocacia uma . atividade mercantil? NÃO, se for feito corretamente: – Foco em relacionamentos de médio/longo prazo; – Foco em benefícios mútuos (equilíbrio). Relacionamentos Oportunidades e (sempre) negócios © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 93
  94. A importância de desenvolver negócios . O desenvolvimento de novos negócios ancorado em relacionamentos é uma das bases do . marketing jurídico estratégico. É o caminho para o marketing jurídico gerar . resultados e ser visto como investimento. É a base para atividades mais focadas de comunicação e promoção. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 94
  95. Por onde começar? . Escritórios estabelecidos, com muitos clientes... – Devem gerar inteligência a partir de informações . processuais e financeiras. Escritórios iniciantes e/ou com poucos clientes... – Devem iniciar um processo de reflexão sobre clientes, áreas de atuação, localidades etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 95
  96. Geração de inteligência . Sistemas de controle processual e financeiro servem para muito mais do que apenas controlar processos e finanças: – Grande riqueza de informações que podem ser cruzadas em benefício do escritório; . – Maior retorno no investimento em tecnologia. Alguns já permitem o cruzamento nativo de informações, gerando “inteligência de negócios”. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 96
  97. Inteligência de negócios . Um “raio-x” tomando por base o faturamento: – Quais os principais clientes? – Quais os principais serviços e áreas do Direito? – Quais as principais localidades? – Quais as épocas mais favoráveis do ano? – Qual o comportamento do faturamento com relação . aos custos? O importante é fazer as perguntas certas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 97
  98. Inteligência: clientes . O que pode ser aprendido: – Clientes de maior/menor faturamento; – Clientes com aumento/redução de faturamento; – Categorias de cliente (PMEs, empresas de grande porte, multinacionais, estrangeiras etc); – Indústrias/ramos de atividade; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 98
  99. Inteligência: serviços e áreas do Direito . O que pode ser aprendido: – Áreas do Direito mais/menos demandadas; – Serviços mais/menos demandados; – Relação entre serviços e áreas do Direito; – Relação entre serviços contenciosos e consultivos; – Expertise efetiva do escritório; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 99
  100. Inteligência: localidades . O que pode ser aprendido: – Localidades mais representativas; – Detalhamento das localidades de acordo com a área de atuação do escritório (região geográfica, país, região, estado, cidade etc); – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 100
  101. Inteligência: faturamento e correlatos . O que pode ser aprendido: – Histórico; – Comportamento/sazonalidade; – Faturamento com base nos custos envolvidos (visão macro e visão micro); – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 101
  102. Inteligência ampliada . A geração de inteligência pode e deve ser complementada com informações externas: – Faturamento anual / vendas; – Número de funcionários; – Grupo econômico; – Notícias; – Concorrentes; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 102
  103. Onde obter informações . Em diversos lugares: complementares? – Site do cliente (relacionamento com investidores, planejamento estratégico etc); – Internet; – Imprensa; – Conversas; – Eventos; – Artigos; – Serviços pagos; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 103
  104. Informações de mercado no exterior . A cultura de inteligência é bastante avançada nos EUA, existindo muitos serviços pagos que compilam informações de mercado. – Existem serviços específicos para escritórios de . advocacia. Exemplos: – LexisNexis atVantage, Hoovers, Google Finance etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 104
  105. Hoovers © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 105
  106. Informações de mercado no Brasil . No Brasil, as opções disponíveis são limitadas. – Destaque para o site pago da Exame Melhores e . Maiores. Exemplos: – Valor 1000, Valor Grandes Grupos, Exame Melhores e Maiores, Análise Companhias Abertas etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 106
  107. Exame Melhores e Maiores © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 107
  108. Considerações importantes . Mas eu comecei agora, o que fazer? – Um escritório iniciante ou com poucos clientes deve parar e refletir sobre esses mesmos tópicos, tomando . por base a sua realidade específica. É preciso investir tempo para analisar as possibilidades e tomar decisões. – As informações levantadas devem ser transformadas em ações concretas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 108
  109. Tomada de decisão . A partir da geração de inteligência e/ou de um processo de reflexão, será mais fácil tomar decisões: – Quem vamos atender? – O que iremos oferecer? – Onde iremos atuar? – Quando iremos atuar? – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 109
  110. Mais considerações importantes . Todas essas decisões valem para lidar com . clientes atuais, novos e inativos. Eleger foco não significa abandonar outras possibilidades e oportunidades. . – É preciso começar pequeno, com foco. A situação é mais difícil para o escritório iniciante, pela inexistência de histórico. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 110
  111. Quem escolhe quem? . Tradicionalmente quem realiza todo o processo de seleção é o cliente. – O advogado, com sua reputação, muitas vezes . contribui indiretamente. Como inverter esse “jogo”? É preciso... – Adquirir uma postura proativa; – Investir em relacionamentos com clientes em potencial previamente selecionados. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 111
  112. Perfis ideais de cliente . Um dos principais desafios reside em evoluir de uma clientela com perfis variados para uma com . perfis muito bem definidos. Definir um ou mais perfis alinhados aos objetivos do escritório é uma excelente forma de mostrar foco no cliente e inverter o “jogo”. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 112
  113. Como definir um perfil ideal de cliente? . Perfis ideais podem ser definidos com base em: – Tipo e categoria; – Necessidades/problemas; – Áreas e serviços demandados; – Indústria/ramo de atividade; – Localidade; – Comportamento de compra; – Preferência de comunicação; – Realidade do advogado/escritório; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 113
  114. Relacionamentos verdadeiros . Os perfis ideais devem incentivar o desenvolvimento de relacionamentos genuínos. . – A palavra-chave é AFINIDADE. Relacionamentos artificiais devem ser evitados, pois terão curta duração. Escolham clientes que sejam como vocês! – Harry Beckwith, especialista em marketing de serviços © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 114
  115. Novos negócios com os clientes atuais . Desenvolvimento de novos negócios não se . resume apenas a prospecção. A experiência do cliente: Seleção Percepção Conhecimento Consideração Teste Satisfação Lealdade “Advocacy” Pré-venda Venda Pós-venda © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 115
  116. Novos negócios com os clientes atuais . Quando realizar venda cruzada e/ou vender “mais do mesmo”? – Escritório estabelecido, com potencial de crescimento para os serviços contratados por seus clientes; – Escritório estabelecido, com pouca diversificação de serviços junto a seus clientes; . – Etc. É importante fugir da obsessão pela prospecção e investir nos clientes atuais. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 116
  117. O grande desafio . Como se relacionar adequadamente com a clientela? – É difícil estabelecer e manter um relacionamento adequado mesmo quando o número de clientes é . compatível com a capacidade da equipe. Como lidar de maneira adequada com toda a clientela, sem gerar insatisfações? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 117
  118. Modelo de faturamento de um escritório 20% dos clientes = 80% do faturamento (aprox.) R$ 80% dos clientes = 20% do faturamento (aprox.) Os menos rentáveis tendem a ocupar o tempo dos advogados e muitos dão prejuízo. Clientes © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 118
  119. Foco nos 20% mais rentáveis . Vender “mais do mesmo” é certamente um caminho, mas por que também não vender mais de diferentes coisas? – Diversificação de serviços contratados pelo cliente aumenta a segurança contra a saída do cliente, seja por decisão própria ou porque acompanhou um sócio . que saiu da sociedade. Como diversificar serviços junto aos clientes? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 119
  120. Equipes multidisciplinares . Estratégia do escritório Akin Gump: Suportar Equipes de Serviço ao Cliente para servir e fortalecer relacionamentos com cada cliente-chave através . de trabalho em equipe, serviço e atendimento. Estratégia centrada em dois pilares essenciais: – Serviço ao cliente; – Trabalho em equipe. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 120
  121. Resultados de um trabalho em equipe © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 121
  122. Resultados da venda cruzada . O resultado é fantástico: – Diversificação dos serviços; – Aumento do faturamento; . – Mais pontos de contato (no escritório e no cliente). Um caminho com muitos desafios: – Falta usual de foco no cliente; – Incapacidade dos advogados de trabalhar em equipe; – Falta de confiança, principalmente entre sócios. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 122
  123. Como envolver os advogados? . . É preciso olhar além e ter foco no cliente. . Quando o faturamento aumenta, todos ganham. Alguns caminhos: – Informação/comunicação; – Confiança/competência; – Trabalho em equipe; – Incentivos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 123
  124. E os demais 80% menos rentáveis? . É preciso definir um ou mais focos e agir: – Crescer quem está no meio da curva; – Prospectar oportunidades na “cauda longa” (cruzamento com informações externas); – Tomar uma atitude com relação aos clientes menos . rentáveis (“throttling”). Demandam um trabalho de inteligência e análise semelhante ao dos clientes mais rentáveis. – O objetivo é equilibrar os relacionamentos julgados promissores. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 124
  125. Novos negócios com novos clientes . Para muitos advogados e escritórios, conseguir . novos clientes é a única opção disponível. Prospectar clientes significa tentar vender para quem ainda não conhece o escritório: – Atividade mais trabalhosa e com menor probabilidade de sucesso do que vender para clientes; – Demanda maior envolvimento e dos advogados; – Técnicas de vendas e negociação são aplicáveis. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 125
  126. Novos negócios com novos clientes . Quando prospectar? – Escritório iniciante; – Escritório estabelecido, com clientes plenamente atendidos em todas as possibilidades de serviços oferecidos pelo escritório (situação rara); – Escritório estabelecido, procurando desenvolver-se em uma nova área do Direito; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 126
  127. Como prospectar clientes? . O processo envolve ações que podem ser agrupadas em: – Ações indiretas (médio/longo prazo); . – Ações diretas (curto/médio prazo). A equação dos relacionamentos continua válida: Relacionamentos Oportunidades e (sempre) negócios © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 127
  128. Ações indiretas . Ações centradas em recursos pessoais de comunicação e promoção: – Artigos; – Palestras (e aulas); – Presença na mídia; – Presença na internet via blog; . – Etc. A diferença reside em usá-las com um foco bem definido (tema, público-alvo etc). – Válidas também para clientes atuais. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 128
  129. Ações diretas . Ações centradas em habilidades específicas: – Networking em todas as ocasiões; – Presença em eventos de todos os tipos (associações, câmaras de comércio etc); – Pedido de recomendações a clientes; – Desenvolvimento de “produto”; – Desenvolvimento de abordagem comercial; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 129
  130. Como chamar a atenção de alguém . que já tem um advogado? Tentar vender qualquer coisa para qualquer um é . inaceitável. Para chamar a atenção é preciso ter: – Um perfil previamente definido de cliente; – Uma seleção prévia de clientes em potencial que se encaixem no perfil; – Conhecimento/análise dos selecionados; – Foco em seus problemas e/ou necessidades atuais; – O “produto” certo, no lugar certo e na hora certa. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 130
  131. Desenvolvimento de “produto” . Segundo Philip Kotler, oportunidades podem ser trabalhadas a partir das seguintes situações: – Serviço escasso ou altamente especializado; – Serviço existente, mas oferecido de uma maneira nova/inovadora; . – Serviço/produto novo. Para qualquer uma das situações, é preciso estar “antenado” ao que o mercado efetivamente quer e não ao que se acha que ele quer. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 131
  132. Um mundo de oportunidades . Um “produto” jurídico deve ser resultado do conhecimento e experiência dos advogados . aliados às oportunidades do cotidiano. Para “enxergar” as oportunidades, os advogados precisam integrar o marketing no dia-a-dia: – Olhar o mundo através das “lentes” do marketing; – “Pensar marketing” regularmente; – Vislumbrar oportunidades em cada relacionamento, notícia, evento etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 132
  133. Abordagem comercial . É viável realizar uma abordagem explícita de vendas na advocacia? – SIM, desde que seja realizada de maneira planejada e . respeitando os interesses do cliente em potencial. Mas é ético? – Uma questão discutível. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 133
  134. Como funciona a abordagem comercial . na advocacia? A abordagem comercial não tem foco imediato na venda, mas no agendamento de uma reunião, onde o “produto” poderá ser apresentado em . detalhes ao cliente em potencial. Os meios para agendar uma reunião variam: – Contato telefônico (“ligação fria”); – Indicação de contato em comum; – Contato direto em eventos e reuniões de associações; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 134
  135. Advogados-vendedores: . mito ou realidade? Advogados em geral não entendem de negócios, . mas muitos são ótimos vendedores. Independente de talento nato, são habilidades que podem ser aprendidas e colocadas em prática. . – Leque de habilidades do advogado moderno. Já existem no Brasil advogados que atuam com foco em prospecção de clientes. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 135
  136. Tempo para atividades de . desenvolvimento de negócios Segundo Jim Hassett, consultor de escritórios, deve-se investir um mínimo de: – 1 hora por semana para trabalhar clientes atuais; . – 3 horas por semana para trabalhar novos clientes. O trabalho do dia-a-dia não pode parar, mas é preciso investir em desenvolvimento de negócios. – É uma questão de foco e regularidade. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 136
  137. Recapitulando... . O desenvolvimento de negócios orientado a resultados passa pelo conhecimento do negócio. . – Inteligência, reflexão e tomada de decisão. Escritórios estabelecidos devem procurar investir . em sua clientela atual. . Escritórios iniciantes devem investir na propecção. Tudo deve ser feito com foco, sempre! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 137
  138. (5) Planejamento de marketing . Tópicos: – O paradoxo do escritório bem-sucedido; – Marketing e estratégia; – Estratégias de mercado; – Estrutura de um plano de marketing; – Orçamento de marketing; – Ferramentas de auxílio ao processo de planejamento. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 138
  139. O paradoxo do escritório bem-sucedido . Muitos escritórios são bem-sucedidos, mas atuam sem planejamento ou uma gestão adequada. – São avessos a uma gestão otimizada; – Marketing, quando realizado, é limitado a atividades . isoladas de comunicação e promoção. É preciso abstrair o sucesso de hoje e planejar o amanhã. – Sucesso passado não garante sucesso futuro. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 139
  140. Saindo da zona de conforto . É fundamental estar preparado para ter sucesso em um mercado cada vez mais concorrido. – Muitos escritórios já nascem com uma gestão . profissional. Para marcar uma presença diferenciada, é preciso sair do lugar comum. – É preciso arriscar, ousar, inovar e planejar, verbos raramente conjugados pelos advogados. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 140