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Escola Estadual Professor João Cruz
Assunto: Leitura do livro “A espiral dourada”, de Nuno Crato, Carlos Pereira dos
Santos e Luis Tirapicos
Tema: Meridiano de St. Sulpice
Aluno: Luiz Fernando Aparecido Bicudo
Série: 3° EM B
Professores: Carlos Ossamu Cardoso Narita e Ms Maria Piedade Teodoro da Silva
Disciplinas: Língua Portuguesa e Matemática
Jacareí, 19 de novembro de 2015
1 INTRODUÇÂO
O livro “A espiral Dourada” de Nuno Crato, Carlos Pereira dos Santos e Luiz
Tirapicos, foi publicada em 2006. É uma obra fantástica que aborda profundamente
a astronomia e matemática, um livro que separa a verdade da ficção nas
referências cientificas de “O Código da Vinci” de Dan Brown.
Este trabalho científico visa se a profundar no meridiano de St. Sulpice com intuito
de responder às seguintes perguntas, qual a importância do meridiano de St.
Sulpice? e qual eram as ambições com tal meridiano ?.
2 APROFUNDANDO NA VERDADE E NO MISTÉRIO
2.1 A história da igreja de St. Sulpice
A igreja Saint-Sulpice já era bem visitada pelos turistas. Depois da publicação de “O
Código da Vinci”, de Dan Brown, o número de pessoas que vão visitá-la
praticamente triplicou. Mas, independentemente dos mistérios ou rumores que a
cercam, a Saint-Sulpice é um lugar muito bonito e que guarda várias obras-primas
dos séculos XVIII e XIX.
A igreja onde se encontra este claustro está dedicada ao culto luterano, o que
explica o despojamento e a simplicidade reinantes. O Billettes é o último claustro
medieval remanescente em Paris. Nesse local foi construída a Églisedes Billetes em
1294, diz a tradição, para comemorar um evento trágico: um usurário judeu
chamado Jonathas teria profanado uma hóstia cortando-a com a faca. A hóstia teria
começado a sangrar e então foi jogada na água fervendo. A “milagrosa” hóstia
tornou-se uma lenda e o local passou a ser conhecido como “a casa onde Deus foi
fervido”. O pobre Jonathas foi condenado a morrer na fogueira.
Em 1294 o rei Philippe IV – o Belo(1285-1314), chamou os padres conhecidos
como “Billettes” (frèreshospitaliers de la Charité Notre Dame), para cuidar dessa
igreja que se tornara importante centro de atração de peregrinos. Como passaram a
receber muitas doações, em 1405 os “Billettes” resolveram investir na reconstrução
da igreja, anexaram um cemitério e depois, em 1427, um claustro. Este claustro da
Idade Média tem arcadas no estilo flamboyant, assim chamado pelos ornamentos
florais góticos que lembram chamas (flames em francês).
Durante a Revolução, igreja e claustro foram vendidos para particulares. Em 1808,
o imperador Napoleão autorizou que a municipalidade adquirisse o conjunto e o
destinasse à Igreja Luterana. Hoje, a igreja é palco de concertos regulares e o
claustro abriga exposições de jovens artistas.
2.2 O QUE SÃO OS MERIDIANOS
Os paralelos e meridianos são linhas imaginárias traçadas para definir
cartograficamente os diferentes pontos da Terra. A principal função dessas linhas é
estabelecer as latitudes e as longitudes para assim precisar as coordenadas
geográficas dos diferentes lugares do planeta. Trata-se, portanto, de círculos ou
semicírculos que circundam a Terra nos sentidos norte-sul e leste-o este.
Os paralelos são os eixos que circundam imaginariamente o planeta no sentido
horizontal. A partir deles, são medidas, em graus, as latitudes, que variam de -90º a
0º para o sul e de 0º a 90º para o norte.
Existem alguns paralelos “especiais”, como é o caso da Linha do Equador. Essa
linha imaginária possui o mérito de possuir uma igual distância em relação aos dois
polos do planeta. Desse modo, tudo que está acima dela representa o hemisfério
norte, também chamado de boreal ou setentrional, e tudo o que está abaixo
representa o hemisfério sul, também chamado de austral ou meridional. O Equador
também é importante por ser a zona da Terra que mais recebe os raios solares no
sentido perpendicular, quando eles são mais fortes.
Existem outros importantes paralelos: os trópicos. O Trópico de Câncer, localizado
ao norte na latitude de 23º27 (23 graus e 27 minutos), é a linha que indica o limite
máximo em que os raios solares incidem verticalmente sobre a Terra durante os
solstícios. O Trópico de Capricórnio, por sua vez, possui a mesma função em
relação ao hemisfério sul, com latitude de -23º27'.
Além desses exemplos, também merecem destaque os círculos polares. Ao norte,
o círculo polar ártico, com latitude de 66º33', assinala o limite da zona de
iluminação solar sobre as regiões polares durante os solstícios. O mesmo acontece
com o círculo polar antártico em relação ao sul, apresentando, dessa forma, uma
latitude inversa de -66º33'.
Quando os solstício acontecem, iluminando o hemisfério norte, tem-se o chamado
“longo dia” nas zonas localizadas acima do círculo polar ártico, não havendo noite e
deixando as regiões ao sul do círculo polar antártico em um longo período de
escuridão. Seis meses depois, o processo inverte-se e é o polo sul quem se ilumina
e o polo norte quem fica no escuro.
Observe o esquema a seguir e note a importância dos paralelos mencionados para
medir a precisão dos solstícios conforme o nível de inclinação dos raios solares.
Esquema dos paralelos da Terra durante o solstício
Os meridianos representam as linhas imaginárias traçadas verticalmente sobre o
globo terrestre. Nesse sentido, ao contrário do que acontece com a Linha do
Equador, não existe uma zona de iluminação mais acentuada, não havendo,
portanto, um “centro” da Terra. Eles são utilizados para medir as longitudes, que
variam de -180º a 0º a oeste e de 0º a 180º a leste.
No final do século XIX, por convenção, foi criado o Meridiano de Greenwich, com
longitude de 0º. Esse meridiano divide a Terra no sentido vertical, originando, dessa
forma, o hemisfério leste ou oriental, com longitudes positivas, e o
hemisfério oeste ou ocidental, com longitudes negativas.
O Meridiano de Greenwich “corta” a cidade de Londres ao meio, representando, de
certa forma, a visão de mundo na época de seu estabelecimento, nitidamente
eurocêntrica, ou seja, com a Europa colocada no cerne principal do mundo.
Acrescenta-se a isso a função dos meridianos em relação aos fusos horários,
igualmente contados a partir de Greenwich. Assim, dividiram-se 24 eixos (12 a leste
e 12 a oeste), em que cada um representa a alteração de uma hora em relação ao
meridiano mencionado, com horários somados quando se desloca para o leste e
diminuídos quando se desloca para o oeste.
2.3 O MERIDIANO DE ST. SULPICE
Nos séculos XVII e XVIII, era comum as igrejas terem meridianas solares para
acertarem os seus relógios mecânicos e fornecerem a hora solar local às
populações. Esses gnómones atingiram uma grande sofisticação, e passaram a ter
usos vários. Além de marcarem o meio-dia solar verdadeiro, marcavam também a
altura do Sol por ocasião da sua passagem meridiana, o que permitia detectar os
solstícios e equinócios e assim conhecer o dia do ano, o que era essencial para as
datas litúrgicas.
Durante a Idade Média, as populações estavam afastadas e as comunicações eram
muito difíceis. Um objetivo central da Igreja, que por isso estava muito preocupada
com o calendário, era fazer com que os fiéis em todo o mundo pudessem celebrar a
Páscoa no mesmo dia. Para isso, todos teriam de ter meios de cálculo dessa data,
ou seja, todos teriam de saber calcular esse dia do ano. Os relógios de sol mais
sofisticados eram essenciais para o efeito, pois medindo a altura meridiana do astro-
rei permitiam o reconhecimento das datas dos solstícios e dos equinócios. Pouco a
pouco, esses relógios solares meridianos foram ganhando em precisão e
sofisticação. No século XVII, começaram a aproveitar-se alguns grandes edifícios
para construir meridianas solares de grandes dimensões. A meridiana de St. Sulpice
é um belo exemplo de um desses instrumentos.
Esses instrumentos eram conhecidos como meridianas, pois a linha no chão, se
prolongada indefinidamente, passaria pelos pólos terrestres e daria uma volta ao
globo. Marca, pois, o meridiano do lugar. O Sol passa por cima dessa linha quando
atinge a sua altura máxima no céu e está exatamente na direção sul. Por isso, tal
passagem é designada como passagem meridiana do Sol. Atinge-se no momento do
meio-dia solar verdadeiro.
Quem teve a ideia de construir este aparelho foi o cura da paróquia de Saint
Sulpice, Jean-Baptiste-Joseph Languet, quando a igreja começou a ser reconstruída
numa escala maior e mais ampla, nos inícios do século XVIII. O padre queria apenas
marcar a hora solar exacta, de forma a executar os rituais da igreja nos momentos
próprios. Mas o homem a quem confiou a execução, o matemático parisiense Pierre-
Charles Lemonnier (1715-1799), tinha ambições científicas mais arrojadas.
Lemonnier resolveu instalar no orifício do teto da igreja uma lente, que possibilitava
uma melhor focagem da imagem do Sol projetada no soalho. E alinhou a linha
meridiana de latão com um gigantesco obelisco colocado no interior da igreja, de
forma a que a imagem do Sol projetada de Inverno pudesse ser menos distorcida.
Na realidade, a imagem do Sol passa sempre sobre a linha meridiana no meio-dia
solar. Mas passa em locais diferentes da linha ao longo do ano. De Verão, quando o
Sol está mais alto, a imagem projeta-se no soalho mais perto do orifício do teto. De
Inverno, quando o Sol está mais baixo, a imagem projeta-se mais longe e é por isso
mais alongada e distorcida. Colocando o obelisco no enfiamento da meridiana,
Lemonnier conseguiu reduzir essa distorção, fazendo com que o ângulo do Sol com
o plano onde estava a meridiana diminuísse.
Nos extremos da linha de latão, o matemático francês colocou as marcas dos
solstícios - no obelisco, o de Inverno; na outra extremidade, o de Verão. No ponto
intermédio apropriado, colocou as marcas dos equinócios de Primavera e de
Outono. O aparelho era tão preciso que Lemonnier dizia conseguir calcular o meio-
dia solar com a precisão de um quarto de segundo. Mas os objectivos do
matemático eram ainda mais ambiciosos. Ele queria estudar a mudança de direcção
dos raios solares causada pela atmosfera - a chamada refracção - e os momentos
em que a órbita da Terra a levava mais perto e mais longe do Sol, os chamados
periélios e afélio, respectivamente.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a leitura do livro “A espiral dourada”, com a profundida no tema do meridiano
de St Sulpice, adquirimos um conhecimento maior sobre a igreja de St Sulpice uma
igreja realmente antiga e histórica e o meridiano de St Sulpice do que no livro de
Nuno Crato, Carlos Pereira dos Santos e Luiz Tirapicos.
As perguntas cientificas que deram origem a pesquisa “qual a importância do
meridiano de St. Sulpice ? e “Qual eram as ambições com tal merindinao?”
Conseguiram ser respondidas
A primeira pode ser explicada, “Qual importância” a população queria definir e
acertar seus relógios com a data estabelecida, isso acontecia com a luz do sol que
passava pela linha do meridiano
Já a segunda pode ser respondida, “Qual eram as ambições com tal meridiano”,
quer instalar o orifício no teto da torre da igreja para que possibilitava focar melhor a
imagem do sol no meridiano
Por fim esse artigo espera-se ter ajudado e aprofundado seu conhecimento com a
matemática respondido corretamente as perguntas que deram origem ao trabalho.
4 REFERÊNCIAS
CRATO. Nuno. SANTOS. Carlos Pereira dos. TIRAPICOS. Luís. A Espiral
Dourada. Lisboa. Portugal. Gradiva 2006
Disponível em:
<http://www.parisguia.com.br/igreja-Saint-Suplice.aspx>
Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/geografia/paralelos-meridianos.htm>
Disponível em:
<http://diretodeparis.com/saint-sulpice-a-igreja-das-torres-desiguais/>
Disponível em:
<https://www.google.com.br>
Disponível em:
<http://pascal.iseg.utl.pt/~ncrato/Expresso/MeridianaStSulpice_Expresso_20041016.
htm>
Disponível em:
<http://www.portaldoastronomo.org/tema_pag.php?id=30&pag=2>

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Meridiano de St. Sulpice e suas ambições científicas

  • 1. Escola Estadual Professor João Cruz Assunto: Leitura do livro “A espiral dourada”, de Nuno Crato, Carlos Pereira dos Santos e Luis Tirapicos Tema: Meridiano de St. Sulpice Aluno: Luiz Fernando Aparecido Bicudo Série: 3° EM B Professores: Carlos Ossamu Cardoso Narita e Ms Maria Piedade Teodoro da Silva Disciplinas: Língua Portuguesa e Matemática Jacareí, 19 de novembro de 2015
  • 2. 1 INTRODUÇÂO O livro “A espiral Dourada” de Nuno Crato, Carlos Pereira dos Santos e Luiz Tirapicos, foi publicada em 2006. É uma obra fantástica que aborda profundamente a astronomia e matemática, um livro que separa a verdade da ficção nas referências cientificas de “O Código da Vinci” de Dan Brown. Este trabalho científico visa se a profundar no meridiano de St. Sulpice com intuito de responder às seguintes perguntas, qual a importância do meridiano de St. Sulpice? e qual eram as ambições com tal meridiano ?.
  • 3. 2 APROFUNDANDO NA VERDADE E NO MISTÉRIO 2.1 A história da igreja de St. Sulpice A igreja Saint-Sulpice já era bem visitada pelos turistas. Depois da publicação de “O Código da Vinci”, de Dan Brown, o número de pessoas que vão visitá-la praticamente triplicou. Mas, independentemente dos mistérios ou rumores que a cercam, a Saint-Sulpice é um lugar muito bonito e que guarda várias obras-primas dos séculos XVIII e XIX. A igreja onde se encontra este claustro está dedicada ao culto luterano, o que explica o despojamento e a simplicidade reinantes. O Billettes é o último claustro medieval remanescente em Paris. Nesse local foi construída a Églisedes Billetes em 1294, diz a tradição, para comemorar um evento trágico: um usurário judeu chamado Jonathas teria profanado uma hóstia cortando-a com a faca. A hóstia teria começado a sangrar e então foi jogada na água fervendo. A “milagrosa” hóstia tornou-se uma lenda e o local passou a ser conhecido como “a casa onde Deus foi fervido”. O pobre Jonathas foi condenado a morrer na fogueira. Em 1294 o rei Philippe IV – o Belo(1285-1314), chamou os padres conhecidos como “Billettes” (frèreshospitaliers de la Charité Notre Dame), para cuidar dessa igreja que se tornara importante centro de atração de peregrinos. Como passaram a receber muitas doações, em 1405 os “Billettes” resolveram investir na reconstrução da igreja, anexaram um cemitério e depois, em 1427, um claustro. Este claustro da Idade Média tem arcadas no estilo flamboyant, assim chamado pelos ornamentos florais góticos que lembram chamas (flames em francês). Durante a Revolução, igreja e claustro foram vendidos para particulares. Em 1808, o imperador Napoleão autorizou que a municipalidade adquirisse o conjunto e o destinasse à Igreja Luterana. Hoje, a igreja é palco de concertos regulares e o claustro abriga exposições de jovens artistas.
  • 4. 2.2 O QUE SÃO OS MERIDIANOS Os paralelos e meridianos são linhas imaginárias traçadas para definir cartograficamente os diferentes pontos da Terra. A principal função dessas linhas é estabelecer as latitudes e as longitudes para assim precisar as coordenadas geográficas dos diferentes lugares do planeta. Trata-se, portanto, de círculos ou semicírculos que circundam a Terra nos sentidos norte-sul e leste-o este. Os paralelos são os eixos que circundam imaginariamente o planeta no sentido horizontal. A partir deles, são medidas, em graus, as latitudes, que variam de -90º a 0º para o sul e de 0º a 90º para o norte. Existem alguns paralelos “especiais”, como é o caso da Linha do Equador. Essa linha imaginária possui o mérito de possuir uma igual distância em relação aos dois polos do planeta. Desse modo, tudo que está acima dela representa o hemisfério norte, também chamado de boreal ou setentrional, e tudo o que está abaixo representa o hemisfério sul, também chamado de austral ou meridional. O Equador também é importante por ser a zona da Terra que mais recebe os raios solares no sentido perpendicular, quando eles são mais fortes. Existem outros importantes paralelos: os trópicos. O Trópico de Câncer, localizado ao norte na latitude de 23º27 (23 graus e 27 minutos), é a linha que indica o limite máximo em que os raios solares incidem verticalmente sobre a Terra durante os solstícios. O Trópico de Capricórnio, por sua vez, possui a mesma função em relação ao hemisfério sul, com latitude de -23º27'. Além desses exemplos, também merecem destaque os círculos polares. Ao norte, o círculo polar ártico, com latitude de 66º33', assinala o limite da zona de iluminação solar sobre as regiões polares durante os solstícios. O mesmo acontece com o círculo polar antártico em relação ao sul, apresentando, dessa forma, uma latitude inversa de -66º33'. Quando os solstício acontecem, iluminando o hemisfério norte, tem-se o chamado “longo dia” nas zonas localizadas acima do círculo polar ártico, não havendo noite e deixando as regiões ao sul do círculo polar antártico em um longo período de escuridão. Seis meses depois, o processo inverte-se e é o polo sul quem se ilumina e o polo norte quem fica no escuro.
  • 5. Observe o esquema a seguir e note a importância dos paralelos mencionados para medir a precisão dos solstícios conforme o nível de inclinação dos raios solares. Esquema dos paralelos da Terra durante o solstício Os meridianos representam as linhas imaginárias traçadas verticalmente sobre o globo terrestre. Nesse sentido, ao contrário do que acontece com a Linha do Equador, não existe uma zona de iluminação mais acentuada, não havendo, portanto, um “centro” da Terra. Eles são utilizados para medir as longitudes, que variam de -180º a 0º a oeste e de 0º a 180º a leste. No final do século XIX, por convenção, foi criado o Meridiano de Greenwich, com longitude de 0º. Esse meridiano divide a Terra no sentido vertical, originando, dessa forma, o hemisfério leste ou oriental, com longitudes positivas, e o hemisfério oeste ou ocidental, com longitudes negativas. O Meridiano de Greenwich “corta” a cidade de Londres ao meio, representando, de certa forma, a visão de mundo na época de seu estabelecimento, nitidamente eurocêntrica, ou seja, com a Europa colocada no cerne principal do mundo. Acrescenta-se a isso a função dos meridianos em relação aos fusos horários, igualmente contados a partir de Greenwich. Assim, dividiram-se 24 eixos (12 a leste e 12 a oeste), em que cada um representa a alteração de uma hora em relação ao meridiano mencionado, com horários somados quando se desloca para o leste e diminuídos quando se desloca para o oeste. 2.3 O MERIDIANO DE ST. SULPICE Nos séculos XVII e XVIII, era comum as igrejas terem meridianas solares para acertarem os seus relógios mecânicos e fornecerem a hora solar local às populações. Esses gnómones atingiram uma grande sofisticação, e passaram a ter usos vários. Além de marcarem o meio-dia solar verdadeiro, marcavam também a altura do Sol por ocasião da sua passagem meridiana, o que permitia detectar os solstícios e equinócios e assim conhecer o dia do ano, o que era essencial para as datas litúrgicas.
  • 6. Durante a Idade Média, as populações estavam afastadas e as comunicações eram muito difíceis. Um objetivo central da Igreja, que por isso estava muito preocupada com o calendário, era fazer com que os fiéis em todo o mundo pudessem celebrar a Páscoa no mesmo dia. Para isso, todos teriam de ter meios de cálculo dessa data, ou seja, todos teriam de saber calcular esse dia do ano. Os relógios de sol mais sofisticados eram essenciais para o efeito, pois medindo a altura meridiana do astro- rei permitiam o reconhecimento das datas dos solstícios e dos equinócios. Pouco a pouco, esses relógios solares meridianos foram ganhando em precisão e sofisticação. No século XVII, começaram a aproveitar-se alguns grandes edifícios para construir meridianas solares de grandes dimensões. A meridiana de St. Sulpice é um belo exemplo de um desses instrumentos. Esses instrumentos eram conhecidos como meridianas, pois a linha no chão, se prolongada indefinidamente, passaria pelos pólos terrestres e daria uma volta ao globo. Marca, pois, o meridiano do lugar. O Sol passa por cima dessa linha quando atinge a sua altura máxima no céu e está exatamente na direção sul. Por isso, tal passagem é designada como passagem meridiana do Sol. Atinge-se no momento do meio-dia solar verdadeiro. Quem teve a ideia de construir este aparelho foi o cura da paróquia de Saint Sulpice, Jean-Baptiste-Joseph Languet, quando a igreja começou a ser reconstruída numa escala maior e mais ampla, nos inícios do século XVIII. O padre queria apenas marcar a hora solar exacta, de forma a executar os rituais da igreja nos momentos próprios. Mas o homem a quem confiou a execução, o matemático parisiense Pierre- Charles Lemonnier (1715-1799), tinha ambições científicas mais arrojadas. Lemonnier resolveu instalar no orifício do teto da igreja uma lente, que possibilitava uma melhor focagem da imagem do Sol projetada no soalho. E alinhou a linha meridiana de latão com um gigantesco obelisco colocado no interior da igreja, de forma a que a imagem do Sol projetada de Inverno pudesse ser menos distorcida. Na realidade, a imagem do Sol passa sempre sobre a linha meridiana no meio-dia solar. Mas passa em locais diferentes da linha ao longo do ano. De Verão, quando o Sol está mais alto, a imagem projeta-se no soalho mais perto do orifício do teto. De Inverno, quando o Sol está mais baixo, a imagem projeta-se mais longe e é por isso mais alongada e distorcida. Colocando o obelisco no enfiamento da meridiana, Lemonnier conseguiu reduzir essa distorção, fazendo com que o ângulo do Sol com o plano onde estava a meridiana diminuísse.
  • 7. Nos extremos da linha de latão, o matemático francês colocou as marcas dos solstícios - no obelisco, o de Inverno; na outra extremidade, o de Verão. No ponto intermédio apropriado, colocou as marcas dos equinócios de Primavera e de Outono. O aparelho era tão preciso que Lemonnier dizia conseguir calcular o meio- dia solar com a precisão de um quarto de segundo. Mas os objectivos do matemático eram ainda mais ambiciosos. Ele queria estudar a mudança de direcção dos raios solares causada pela atmosfera - a chamada refracção - e os momentos em que a órbita da Terra a levava mais perto e mais longe do Sol, os chamados periélios e afélio, respectivamente.
  • 8. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a leitura do livro “A espiral dourada”, com a profundida no tema do meridiano de St Sulpice, adquirimos um conhecimento maior sobre a igreja de St Sulpice uma igreja realmente antiga e histórica e o meridiano de St Sulpice do que no livro de Nuno Crato, Carlos Pereira dos Santos e Luiz Tirapicos. As perguntas cientificas que deram origem a pesquisa “qual a importância do meridiano de St. Sulpice ? e “Qual eram as ambições com tal merindinao?” Conseguiram ser respondidas A primeira pode ser explicada, “Qual importância” a população queria definir e acertar seus relógios com a data estabelecida, isso acontecia com a luz do sol que passava pela linha do meridiano Já a segunda pode ser respondida, “Qual eram as ambições com tal meridiano”, quer instalar o orifício no teto da torre da igreja para que possibilitava focar melhor a imagem do sol no meridiano Por fim esse artigo espera-se ter ajudado e aprofundado seu conhecimento com a matemática respondido corretamente as perguntas que deram origem ao trabalho.
  • 9. 4 REFERÊNCIAS CRATO. Nuno. SANTOS. Carlos Pereira dos. TIRAPICOS. Luís. A Espiral Dourada. Lisboa. Portugal. Gradiva 2006 Disponível em: <http://www.parisguia.com.br/igreja-Saint-Suplice.aspx> Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/paralelos-meridianos.htm> Disponível em: <http://diretodeparis.com/saint-sulpice-a-igreja-das-torres-desiguais/> Disponível em: <https://www.google.com.br> Disponível em: <http://pascal.iseg.utl.pt/~ncrato/Expresso/MeridianaStSulpice_Expresso_20041016. htm> Disponível em: <http://www.portaldoastronomo.org/tema_pag.php?id=30&pag=2>