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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
X SEMANAACADÊMICA DE LETRAS
MÍDIAS DISCURSIVAS PARA O ENSINO DE LÍNGUA
E LITERATURA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
Programação e Caderno de Resumos
www.semanadeletrascesti.com.br
28, 29 e 30 de Setembro de 2016
Timon – Maranhão – Brasi
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
Produção do Caderno
Leonildes Pessoa Facundes
Samuel Campelo dos Santos
Revisão
Silvana Maria Pantoja dos Santos
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS: Mídias
discursivas para o ensino de língua e de literatura. 28 a 30
de setembro de 2016. FACUNDES, Leonildes Pessoa;
SANTOS, Silvana Maria Pantoja dos (Orgs.). São Luís:
Editora UEMA, 2016. Online.
45p.
Programação e caderno de resumos.
ISBN: 978-85-8227-119-3
Letras. 2. Linguagem. 3. Literatura. 4. Literatura -
Encontro científico. 5. Letras - Encontro científico. 6.
Artes. 7. Cultura, linguagem e ensino. I. Título.
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TIMON – CESTI
Gustavo Pereira Costa
Reitor
Walter Canales Sant’Ana
Vice-Reitor
Edite Sampaio Sotero Leal
Diretora do CESTI-UEMA
Silvana Maria Pantoja dos Santos
Chefe do Departamento de Letras
Natércia Moraes Garrido
Diretora do Curso de Letras
Travessa Timbiras - Centro
Timon - MA
65630-410
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
X SEMANAACADÊMICA DE LETRAS
MÍDIAS DISCURSIVAS PARA O ENSINO DE LÍNGUA E
LITERATURA
COORDENAÇÃO GERAL
Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes
COMISSÃO ORGANIZADORA
Profa.Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix(UEMA)
Profa. Me. Ana Claudia dos Santos Silva (UEMA)
Prof. Me. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha (UESPI)
Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal (UEMA)
Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)
Profa. Me. Lília Brito da Silva (UEMA)
Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA)
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI)
Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA-UESPI)
Profa. Me. Natércia Moraes Garrido (UEMA)
Profa. Me. Vilma Lages (UEMA)
Profa. Me. Francisca Verônica Araújo Oliveira (UEMA)
Eloide Pereira Lima (UEMA)
Alzira Gomes de Sousa (UEMA)
COMISSÃO CIENTÍFICA
Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa
(UEMA)
Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva (UESPI)
Profa. Dra. Mary Gracy e Silva Lima
(UEMA)
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
(UEMA-UESPI)
COMISSÃO FINANCEIRA
Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva
Felix (UEMA)
Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes
(UEMA)
Viviane Garcez de Oliveira (UEMA)
COMISSÃO CULTURAL
Profa. Me. Ana Cláudia Santos Silva
(UEMA)
Profa. Me. Márcia Evelin de Carvalho
(UEMA)
Profa. Me. Natércia Moraes Garrido
(UEMA)
Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa
(UEMA-UESPI)
Profa. Me. Vilma Lages (UEMA)
COMISSÃO TÉCNICA
Prof. Me. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha
(UESPI)
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
(UEMA)
Caio da Silva Carvalho (UEMA)
José Luan Sousa Oliveira (UEMA)
Samuel Campelo dos Santos (UESPI)
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO..............................................................................................06
PROGRAMAÇÃO.............................................................................................07
COMUNICAÇÕES ORAIS...............................................................................11
RESUMOS: CONFERÊNCIAS,
MESAS REDONDAS E MINICURSOS..........................................................16
RESUMOS: COMUNICAÇÕES ORAIS.........................................................22
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
APRESENTAÇÃO
A X SEMANAACADÊMICA DE LETRAS: Mídias discursivas para o ensino de
língua e de literatura é uma iniciativa do Departamento de Letras juntamente com o Grupo
de Pesquisa Interdisciplina em Literatura e Linguagem - LITERLI do Centro de Estudos
Superiores de Timon, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Justifica-se pela
necessidade de ampliação das discussões, em torno das temáticas relativas às mídias, em uma
abordagem para o ensino de língua e de literatura nas diversas formas de artes e suas relações
com os avanços tecnológicos, na sociedade dita Pós-Moderna. Assim, por meio de
conferências, debates e apresentações, possibilitaremos o surgimento de novos estudos e
produções, enriquecendo as discussões já existentes em âmbito nacional. Trata-se de um
evento extremamente importante, na medida em que suscitará discussões locais sobre essa
temática, ao mesmo tempo em que refletirá sobre temas pertinentes à vida do homem como
ser social, em uma época em que o discurso midiático e o ensino parecem se entrelaçar em um
jogo cada vez mais complexo.
A importância do evento se dá também pelo fato de que os alunos e pesquisadores de
Letras - e de outras áreas afins - terão a oportunidade de divulgar seus trabalhos, de pesquisar
e de compartilhar suas experiências com outros pesquisadores, além de ampliar seus
conhecimentos nas áreas e temáticas pertinentes ao evento.
Contemplaremos, ainda, o centenário da obra “O Curso de Linguística Geral”
daquele que é considerado, por muitos, o pai da Linguística Moderna, o suíço Ferdinand de
Saussure. A obra não apenas impulsionou a Linguística ao status de Ciência Positiva, como
também contribuiu para que muitas outras ciências humanas saíssem da mera especulação
filosófica, em direção ao método científico.
6
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
PROGRAMAÇÃO
DIA 28/09/2016 (QUARTA-FEIRA)
● 14:00 – Credenciamento
Monitoria: Natália Timberg
Renayra Aline da Silva
Local: Hall do CESTI-UEMA
● 14:00 - Memorial Ferdinand de Saussure
Coordenação: Alunos do 4º período de Letras
Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix (UEMA)
Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes (UEMA)
Local: Hall do CESTI-UEMA
● 14:00 - Lançamento de Livros
Monitoria: Ana Karoline Ferreira Araújo
Local: Hall do CESTI-UEMA
● 16:00 - Mesa Redonda
A ESCRITA POÉTICA NA MODERNIDADE
Profa. Dra. Assunção de Maria Sousa e Silva (UESPI)
Profa. Me. Natércia Moraes Garrido (UEMA-IFMA)
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI)
Coordenação: Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA)
Monitoria: Gerson Barbosa de França
Local: Auditório
● 18:30 - Apresentação Cultural
Jerfferson Pereira de Sousa
Conferência de Abertura
GESTÃO DE REDES EDUCACIONAIS NA CIBERCULTURA
Profa. Dra. Lívia Fernanda Nery da Silva (UFPI)
Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)
Monitoria: Wanessa Ferreira Leite
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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
Local: Auditório
DIA 29/09/2016 (QUINTA-FEIRA)
● 14:00 - Minicursos
MINICURSO: LITERATURA MARANHENSE CONTEMPORÂNEA
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI)
Profa. Mestranda Ana Carusa Pires Araújo (UESPI)
Monitoria: Paula Cristina Alves de Sousa
Local: Sala 1
MINICURSO: COMO ELABORAR O TCC
Profa. Me. Lília Brito da Silva (UEMA)
Profa. Dra. Joana D’arc da Costa Rodrigues (UEMA)
Monitoria: Rejane da Conceição Ferreira
Local: Sala 2
MINICURSO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Profa. Me. Márcia Evelin de Carvalho (UESPI)
Monitoria: Roger Rafaell G. da Cunha
Local: Sala 3
● 16:00 - Mesa Redonda
LEITURAS MIDIÁTICAS: FACES E INTERFACES
Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal (UEMA)
Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix (UEMA)
Profa. Me Lília Brito da Silva (UEMA)
Coordenação: Profa. Me. Vilma Lages (UEMA)
Monitoria: Raimundo Nonato da Silva Júnior
Local: Auditório
● 18:00 - Sarau Poético
POESIA MARGINAL
Alunos do 2º período
8
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
Coordenação: Profa. Me. Natércia Moares Garrido (UEMA)
Monitoria: Diana Silva Sousa
● 18:30 - Conferência
A FICÇÃO CIENTÍFICA E O DISCURSO DO HOMEM NA PÓS-
MODERNIDADE
Profa. Dra. Naiara Sales de Araújo Santos (UFMA)
Coordenação: Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA-UESPI)
Monitoria: Jailton Oliveira de Sousa
Local: Auditório
DIA 30/09/2016 (SEXTA-FEIRA)
● 14:00 - Minicursos
MINICURSO: LITERATURA MARANHENSE CONTEMPORÂNEA
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI)
Profa. Mestranda Ana Carusa Pires Araújo (UESPI)
Monitoria: Paula Cristina Alves de Sousa
Local: Sala 1
MINICURSO: COMO ELABORAR O TCC
Profa. Me. Lília Brito da Silva (UEMA)
Profa. Dra. Joana D’arc da Costa Rodrigues (UEMA)
Monitoria: Rejane da Conceição Ferreira
Local: Sala 2
MINICURSO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Profa. Me. Márcia Evelin de Carvalho (UESPI)
Monitoria: Roger Rafaell G. da Cunha
Local: Sala 3
● 16:00 - Comunicações Orais
GT - Linguística
Local: Sala 1
9
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)
Monitoria: Gildênia Letícia Guimarães de Sousa
Local: Sala 2
Coordenação: Profa. Me. Verônica Araújo (UEMA)
Monitoria: Seliane Sousa
GT - Literatura
Local: Sala 3
Coordenação: Profa. Me. Ana Claudia dos Santos Silva (UEMA)
Monitoria: Stefane da S. dos Santos
Local: Sala 4
Coordenação: Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA)
Monitoria: Rhusily Reges da Silva Lira
● 17:00 - Conferência
UM ESTUDO SEMÂNTICO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA PALAVRA
FAMÍLIA
Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)
Coordenação: Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal (UEMA)
Monitoria: Tamires dos Santos Pereira
Local: Auditório
● 19:00 - Conferência de Encerramento
O CENTENÁRIO DA OBRA CURSO DE LINGUISTICA GERAL, DE
FERDINAND SAUSSURE
Profa. Me Maria do Socorro Ferreira Andrade (UFPI)
Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)
Monitoria: Edilene Lima
Local: Auditório
● 20:00 - Atividade Cultural
Local: Auditório
10
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
COMUNICAÇÕES ORAIS
GT - Linguística
Local: Sala 1
Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)
Monitoria: Gildênia Letícia Guimarães de Sousa
1 - A COLOCAÇÃO PRONOMINAL EM LOCUÇÕES VERBAIS: ENTRE A NORMA
PREDICADA E A PRATICADA - Ana Caroline Moura Teixeira (UFPI) e Marcelo
Alessandro Limeira dos Anjos (UFPI)
2 - LEITURA E ESCRITA: AQUISIÇÃO POR MEIO DA LITERATURA NO PROCESSO
DE ENSINO E APRENDIZAGEM - Antonio Maykel Alves de Brito (FSA), Maria do
Socorro Coelho Rodrigues Cabral (SEDUC) e Franciane Ribeiro Barbosa (FSA)
3 - A CONTRIBUIÇÃO DA HISTORIA EM QUADRINHO NO PROCESSO DE
FORMAÇÃO DO SENSO CRÍTICO DO LEITOR MIRIM - Antonio Maykel Alves de Brito
(FSA) e Teresa Raquel Negreiros Amorim Sepúlveda (FSA)
4 - O USO DA HETEROGENEIDADE ENUNCIATIVA COMO ESTRATÉGIA
ARGUMENTATIVA EM ARTIGOS DE OPINIÃO DA REVISTA VEJA - Daylane Maximino
da Silva (IESM)
5 - A VISÃO DO CERTO E DO ERRADO SOB A ÓTICA DE ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS - Emanuelle Clímaco Rodrigues (UESPI)
6 - SUBJETIVIDADES MIDIÁTICAS NOS MEMES DO SURICATE SEBOSO - Erisvânia
Assunção Barros (UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA)
7 - A DISCIPLINA LIBRAS NA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE DOPEDAGOGO
11
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
SOB UMA PERPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA - Franciane Ribeiro Barbosa
(FSA), Maria Alminda Dias de Almeida (FSA) e Ana Paula de Sousa da Cruz (FSA)
Local: Sala 2
Coordenação: Profa. Me. Verônica Araújo (UEMA)
Monitoria: Seliane Sousa
1 - A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NUMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA: VERBO
ANDAR - Joao Batista de Sa (UFPI)
2 - AS MARCAS DA SUBJETIVIDADE NAS CHARGES - José Luan Sousa Oliveira
(UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA)
3 - A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DOS ANOS INICIAIS MEDIANTE A
APLICAÇAO DA LEI 10.639/03 - Josélia dos Reis Pinto dos Santos (FSA) e Francilma
Ribeiro Alves de Araújo (FSA)
4 - AVALIAÇÃO FORMATIVA NA DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESPAÇO
PLURAL E PROCESSUAL NO ENSINO E APRENDIZAGEM - Jovina da Silva (FSA) e
Conceição de Maria Alves Leal (SESI)
5 - A UTILIZAÇAO DE CURTAS COMO MIDIA DISCURSIVA NA CONSTRUÇAO DA
SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA NO QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL -
Leiliane Alves da Silva (FSA) e Josélia Dos Reis Pinto dos Santos (FSA)
6 - O ETHOS COMO ESTRATÉGIA DE PERSUASÃO NA PRÉDICA RELIGIOSA DA
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DE
SERMÕES DE EDIR MACEDO - Leylla Maraísa Silva Bezerra (UESPI)
7 - A HETEROGENEIDADE MOSTRADA NAS CRÔNICAS JORNALÍSTICAS -
Marcilene Carvalho Nunes (UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA)
12
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
Local: Auditório
Coordenação: Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Félix
Monitoria: Thays Thayllon Carneiro Sousa
1 - A LITERATURA INFANTIL: UM OLHAR PARA AS PRATICAS PEGAGOGICAS NO
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - Francilma Ribeiro Alves de Araújo
(FSA) e Ana Paula de Sousa Cruz (FSA)
2 - O ENSINO DE GRAMÁTICA A PARTIR DAS ESTRATÉGIAS REFERENCIAIS DE
RETOMADA NA PRODUÇÃO ESCRITA - Gilvana Mendes da Costa (UESPI)
3 - ESTRATÉGIAS DE PERSUASÃO PRESENTES EM UMA MATÉRIA PUBLICADA
PELA REVISTA ISTOÉ SOBRE O AUTISMO - Ismael Paulo Cardoso Alves (UFPI)
4 - A DOCÊNCIA DA LÍNGUA MATERNA SOB UMA PERSPECTIVA
TRANSDISCIPLINAR - Sara Jaquebedis Ferreira Sousa Ribeiro (FSA), Jovina da Silva
(FSA) e Franciane Ribeiro Barbos (FSA)
5 - LÉXICO MARANHENSE: UMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA - Maria das Graças
dos Santos Matos (UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA)
6 - A MÍDIA RÁDIO: UM LOCUS DE AMPLIAÇÃO DA LINGUAGEM PARA ALÉM DA
ESCOLA - Maria do Socorro Alves Alcantara (FSA)
7 - A VALORIZAÇÃO DOS SIGNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A CONTRIBUIÇÃO
DO FOLCLORE BRASILEIRO NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA - Maria Teresa
Guimarães Fortes (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA)
8 - O PODER DA CARTA DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM
INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DA AUTOESTIMA DO ALUNO - Maria Teresa
13
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
Guimarães Fortes (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA)
GT – Literatura
Local: Sala 3
Coordenação: Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA-UESPI)
Monitoria: Luanna de Maria alcântara Barbosa
1 - NARRATIVAS HISTÓRICAS: BIOGRAFIA, HAGIOGRAFIA E PROSOPOGRAFIA -
Ana Elizabeth Araújo da Silva Félix (UEMA)
2 - O FANTÁSTICO TRADICIONAL REPRESENTADO NA OBRA ESFINGE, DE
COELHO NETO - Andressa Silva Sousa (UEMA)
3 - LITERATURA E CINEMA: A TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA EM OLGA, DE
FERNANDO MORAIS - Araceli Maria Alves Silva (CESVALE)
4 - OBRAS LITERÁRIAS EM MEIO DIGITAL: O USO DA FERRAMENTA DLNOTES2 -
Emanoel Cesar Pires de Assis (UEMA)
5 - A DIVISÃO DO TRABALHO E A DESIGUALDADE SOCIAL EXPLÍCITA - Francisca
Cardoso da Silva (UEMA), Mairylande Nascimento Cavalcante (UEMA) e Márcia de Brito
Pinto (UEMA)
6 - COMO TRADUZIR O AMOR PARA 69 LÍNGUAS OU PEQUENA AVENTURA PARA
LER POESIA ERÓTICA SEM CORAR O ROSTO - Giselle Maria Pantoja Ribeiro (UFPA)
7 - O SUJEITO "LADRÃO": UMA REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA NO CONTO 'FELIZ
ANO NOVO', DE RUBEM FONSECA - Iara Silva De Souza (UFPI)
Local: Sala 4
Coordenação: Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA)
14
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
Monitoria: Raimundo Nonato da Silva Júnior
1 - A TERCEIRA MARGEM DO RIO: UMA ABORDAGEM DA CRÍTICA SOCIALISTA -
Lidiany da Costa Oliveira (IESM)
2 - CONHECIMENTO CIENTÍFICO VERSUS CONHECIMENTO POPULAR EM “BICHO
MAU”, DE GUIMARÃES ROSA - Sara Regina de Oliveira Lima (UFPI) e Maria do
Desterro da Conceição Silva (UFPI)
3 - A DUPLA COLONIZAÇÃO DE MARIANA, NO CONTO A RELEVAÇÃO DE
PEPETELA - Raimundo Nonato da Silva Junior (UEMA) e Natália Starly Carvalho Silva
(UEMA)
4 - “SÃO MARCOS” E “CORPO FECHADO”: CONFLITOS RELIGIOSOS NA
LITERATURA ROSIANA - Sara Regina de Oliveira Lima (UFPI) e Maria do Desterro da
Conceição Silva (UFPI)
5 - A LEITURA LITERÁRIA À LUZ DOS PCN E DO PNLD - Soraya de Melo Barbosa
Sousa (UESPI-UESPI)
6 - NARRANDO A DOR: REPRESENTAÇÃO MEMORIALÍSTICA EM AINDA ESTOU
AQUI, DE MARCELO RUBENS PAIVA - Tamirys Jordânia de Freitas Castelo Branco
(UESPI) Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UESPI/UEMA)
7 - NÓS MATAMOS O CÃO-TINHOSO: ANÁLISE DO DISCURSO PÓS- COLONIAL DO
NARRADOR NO CONTO - Wanessa Ferreira Leite (UEMA) e Jefferson Pereira de Sousa
(UEMA)
15
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
RESUMOS: CONFERÊNCIAS, MESAS REDONDAS E
MINICURSOS
UM ESTUDO SEMÂNTICO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA PALAVRA FAMÍLIA
PROFA. DRA. JOANA D’ARC RODRIGUES DA COSTA (UEMA)
RESUMO
Dentre questões como discriminação, homofobia, os homossexuais passaram também a
reivindicar que a sociedade e o Estado lhes assegurassem direitos decorrentes de vínculos
afetivo-sexuais duradouros, garantindo, assim, direitos gerados por essas uniões. Essas
reivindicações geram, nos âmbitos jurídicos, legislativo e religioso, longas e calorosas
discussões sobre a designação de família. No confronto desses referenciais, a designação de
família tem sofrido atualizações devido a novas formas de organizações sociais, econômicas e
religiosas. Entre a legalidade das uniões e a modernidade nos novos arranjos familiares, a
briga entre conservadores e o direito à igualdade entre sujeitos motiva novas pertinências
de/para dizeres em nome da preservação da família, muitas vezes, determinada socialmente
como tradicional, bem como discursos em favor da elasticidade dos modelos familiares.
Mesmo com resistências de múltiplas partes, a justiça passou a reconhecer modelos familiares
não explicitados na vigente Constituição Federal, como é o caso das uniões homoafetivas,
reconhecidas desde 1996 por decisão judicial. Porém, esse reconhecimento não é legalizado, o
que gera muitos confrontos. Essa busca de lugar e pertinência se expande para além da
conjugalidade. Os efeitos de sentidos de família têm sido objeto de dissenso nas discussões
sobre conjugalidade homossexual, adoção, e em tantos outros enlaces. Entre o que é e o que
não é família, reside não só uma disputa legal ou/e jurídica, mas principalmente uma disputa
de sujeitos e de sentido. Certos de que as designações de família se constituem no
funcionamento enunciativo da língua, que é político e histórico, conforme a Semântica da
Enunciação proposta por Guimarães (1995, 2002), nossa tese tem como objetivo analisar
essas designações projetadas no acontecimento e motivadas por pertinências sociais e
sustentados por referencias, os quais conduzem as articulações projetados pelos sujeitos,
como propõe Dias (2010 – 2015). Para nosso intento, analisamos processos cíveis, decisões
nacionais e regionais, projetos de lei e pedidos/respostas provocados por grupos de militância.
Nessa perspectiva, observamos os sentidos dos enunciados levando em conta as posições dos
sujeitos da enunciação que lhes são constitutivas e as condições enunciativas que influenciam
na sua construção; as formações nominais usadas para designar o relacionamento em questão
e, por fim, identificamos as relações discursivas que sustentam/legitimam as designações que
coocorrem com o nome família, tais como casamento, união estável, entidade familiar
configurando suas relações semânticas na constituição da formação nominal. Observando as
articulações que constituem os diferentes domínios semânticos dessa palavra, vemos que as
designações de família que circulam nos acontecimentos enunciativos são naturalizadas,
apagadas e, as vezes, contraditórias, uma vez que são influenciados por discursos ainda
conservadores.
16
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
Palavras-chave: Família. Acontecimento. Referencial. Designação. Pertinência.
GESTÃO EDUCACIONAL EM REDE: A EXPERIÊNCIA DA EAD NO PIAUÍ
PROFA. DRA. LÍVIA FERNANDA NERY DA SILVA (UFPI)
RESUMO
As considerações presentes nesse texto foram delineadas a partir da pesquisa intitulada
“Comunicação e educação: Apropriações, interações e produções dos
estudantes/comunicantes EaD no semiárido piauiense”, realizada durante o curso de
doutorado em Ciências da Comunicação da UNISINOS. A partir desse trabalho, identificamos
a relevância da Gestão Educacional em Rede que envolve o uso das mídias e tecnologias para
expansão dos processos de ensino e aprendizagem na educação formal. Com isso, faz-se
necessário um repensar das práticas comunicativas e educativas na perspectiva de Freire
(1983) e das interações a partir de Vigotski (2000) que compõem os referenciais desse
trabalho. Assim, identificamos novas estruturas e demandas que se apresentam a partir dos
contextos contemporâneos de educação midiatizada que estão num momento de
efervescência, mas que necessita de análise e avaliação para uma implementação mais efetiva
e resultados eficazes.
Palavras-chave: EaD. Educação. Comunicacão.
A FICÇÃO CIENTÍFICA E O DISCURSO DO HOMEM NA PÓS-MODERNIDADE
PROFA. DRA. NAIARA SALES DE ARAÚJO SANTOS (UFMA)
RESUMO
A presente conferência tem como objetivo discutir sobre a ficção científica e o discurso do
homem na pós-modernidade. Os avanços tecnológicos têm proporcionado visíveis alterações
nas práticas sociais do homem (pós) moderno. Em meio a tantas transformações, aquelas
relacionadas à comunicação parecem ter sido determinantes para que a humanidade chegasse
onde chegou. Os meios de comunicação tem sido responsáveis pela produção de mundos
virtuais cujas realidades são proporcionadas pelos desejos e intenções de seus usuários que, na
maioria das vezes, rompem as barreiras do tempo e do espaço fazendo ecoar a falsa impressão
de domínio dos fatos. Neste contexto o real e o imaginário se misturam fazendo da vida um
jogo ficcional em que o homem sujeito transforma-se em personagens que são ao mesmo
tempo reais e imaginarias, uma vez que são frutos de sua própria criação. Na luta incessante
pelo criar, o tempo é elemento chave para a busca por algo infinito e indescritível, ou seja, o
homem parece ter perdido a referencia de suas buscas, anseios e desejos. Facebook, whatsapp,
entre outros meios de comunicação, permitem aos seus usuários fazer uma infinidade de
tarefas em um único tempo e espaço gerando a sensação de saciedade e auto realização. O
homem dito pós-moderno tem transformado seus hábitos em práticas similares àquelas que
vemos frequentemente nos jogos digitais ou em programas que visam, de uma forma ou de
outra, projetar a vida humana através de narrativas digitais como verossimilhança do real.
Nessa perspectiva, busca-se nesse capítulo mostrar como o estilo de vida do homem pós-
17
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
moderno fora de alguma forma anunciada em obras literárias do século XX e como a
literatura tem oferecido subsídios para a produção de jogos e programas virtuais que tem a
pretensão de representação do real.
Palavras-chave: Ficção científica. Discurso pós-moderno. Narrativas digitais.
O CENTENÁRIO DA OBRA CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL, DE FERDINAND
SAUSSURE
PROFA. ME. MARIA DO SOCORRO FERREIRAANDRADE (UFPI)
RESUMO
O trabalho de Ferdinand Saussure propiciou o surgimento da ciência denominada Linguística.
Em 2016, o ano em curso, o Curso de Linguística Geral completa 100 anos. Assim, nesta
conferência, apresenta-se uma visão geral da história da Linguística, a partir de Saussure
(1995), Barbisan e Flores (2009) e Borba (1998). Antes, problematiza-se as condições de
produção e autoria da obra, e segue o itinerário do Curso, evidenciando os períodos, trabalhos
que antecedem e que sucedem essa obra do mestre genebrino, responsável pelo nascimento da
ciência da linguagem, quando conseguiu forjar objetivos e métodos de estudo e, assim
delineou o objeto de estudo da língua. As pesquisas na área da linguagem anterior ao
nascimento desta ciência também tiveram sua parcela de contribuição para a consolidação da
Linguística, pois orientaram a Saussure na busca do objeto até então, não existente. É
destaque, a matéria da Linguística a partir da perspectiva do próprio Curso de linguísica
geral, quando este apresenta a língua e a fala como dois aspectos decisivos para a teoria
formulada por Saussure, temas que até hoje são pautas constantemente desenvolvidas nos
estudos linguísticos. Neste discurso, outras contribuições de Saussure a partir de seu legado
também serão pontuadas, pois permitiu a outros teóricos posteriormente, se debruçarem sobre
as questões da linguagem a partir dos pressupostos deixados por ele, ora consoante ao
pensamento estruturalista, ora divergindo ou ainda alargando conceitos e dicotomias
importantes, como língua e fala, significante e significado, sintagma e paradigma, que
caracterizam as teorias saussureanas, ao mesmo tempo em que demarcam a agenda de
trabalho desta jovem ciência. Sob o ponto de vista de Saussure, língua e fala implicam uma
linguística própria para cada uma delas; mas, há em seus estudos uma constatação
importante: a fala faz evoluir a língua.
PALAVRAS-CHAVE: Ferdinand Saussure. Curso de Linguística Geral. Centenário
LEITURAS MIDIÁTICAS: A HOMOAFETIVIDADE NA MÍDIA TELEVISIVA E
SUAS REPRESENTAÇÕES NOS ESPAÇOS FAMÍLIA E ESCOLA
PROFA. ME. EDITE SAMPAIO SOTERO LEAL (UEMA)
PROFA. ME. ANA ELIZABETH ARAÚJO DA SILVA FELIX (UEMA)
PROFA. ME LÍLIA BRITO DA SILVA (UEMA)
RESUMO
A mídia de uma forma geral, tem sido ao longo das últimas décadas uma ferramenta de
18
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
entretenimento que adentra os lares brasileiros, bem como as redes sociais, sem pedir licença
ou fazer algum tipo de restrição. Esta nova forma de ver o mundo através das “janelas
midiáticas”, tem provocado um número incontido de mudanças de paradigmas que envolvem
as formas de comunicar, dizer, fazer, expressar, demonstrar, viver. O público jovem e infantil,
pelo pouco discernimento sobre alguns dados, talvez seja um dos vitimados em toda essa
enxurrada de informações, de ditos e subentendidos ou mensagens subliminares veiculadas
sobretudo na mídia televisiva acerca de politica, religião, sociedades e relação de gênero. As
famílias vivem, hoje, uma dinâmica cotidiana diferenciada, mesmo em pequenos centros, em
que a jornada de trabalho dos chefes de família é tripla, o que não lhes favorece tempo para
realizarem o acompanhamento dos filhos pré-adolescentes e adolescentes, deixando essa
atribuição à cargo da escola e/ou da mídia. Restam, então, a esse público as redes sociais,
consideradas as atuais ruas do mundo do jovem, e a televisão, com seus programas, que não
passam por censura de horários e/ou temáticas, o que lhes propicia veicular tudo o que
desejam que pode promover “ibope” qualquer horário e sem algum critério. Este texto busca
evidenciar relatos de uma pesquisa de campo e bibliográfica acerca da veiculação da mídia
global acerca da homoafetividade nas narrativas noveleiras, bem como as suas representações
na família e na escola.
PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Mídia. Interfaces. Diversidade.
A ESCRITA POÉTICA NA MODERNIDADE
PROFA. DRA. ASSUNÇÃO DE MARIA SOUSA E SILVA (UESPI)
PROFA. ME. NATÉRCIA MORAES GARRIDO (UEMA)
PROFA. DRA. SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS (UEMA-UESPI)
RESUMO
A modernidade imprime uma postura deslizante, cuja singularidade abre caminho para a
poética moderna, com uma linguagem que se reinventa a partir da consciência poética, imersa
em um mundo de rápidas transformações e instabilidades. Seguindo o raciocínio de Lotman
(1985), pode-se inferir, consoante Odorico Junior (2010), que a poética moderna realiza uma
“crítica a si mesma”, isto é, ao tempo em que expressa uma visão poética do mundo, atesta
sua “impossibilidade”. Nesta mesa redonda propõe-se um diálogo com poetas modernos e
contemporâneos, tanto no plano linguístico quanto no plano temático, observando
procedimentos que permitam situá-los nos contextos mencionados. Sobre a poesia de
Nascimento Moraes Filho será dada importância aos aspectos estilísticos e ao tema da
infância, bem como ao modo como ela se inter-relaciona com outras questões na obra
Azulejos. Em relação à poética de Ferreira Gullar será discutida a relação entre corpo e
memória, procurando problematizar diferentes formas de afecções suscitadas por lembranças
individuais e coletivas. Quanto à poesia de Edmilson de Almeida Pereira, Paulo Leminski e
Demétrios Galvão buscar-se-á assinalar como os poetas se inserem no contexto literário
brasileiro atual, cada um com suas peculiaridades, em tempo e contexto diferentes. Para além
da diversidade de dicções, há de se verificar nos estilos poéticos o desafio da ruptura, da
instabilidade e da fragmentação do sujeito. Outra variante se traduz pela laboração vigorosa
com a palavra, atingindo elevado nível de metaforização.
19
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
Palavras-chave: Modernidade. Literatura moderna e contemporânea. Escrita poética.
A PRODUÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
PROFA. ME. LÍLIA BRITO DA SILVA (UEMA)
PROFA. DRA. JOANA D’ARC DA COSTA RODRIGUES (UEMA)
RESUMO
O exercício laboratorial da escrita exige, de nós falantes, um conhecimento linguístico e do
mundo que nos cerca e nos envolve. Isto é, a escrita, produto de um amadurecimento, requer,
uma consciência sobre o funcionamento da língua, dos gêneros acadêmicos, dos objetivos e
propósitos da academia e também de nossos propósitos individuais ao escolhermos um tema e
um arcabouço teórico para pesquisar. Convencidos da dificuldade que todo esse processo
envolve, objetivamos nesse minicurso, mesmo que de forma breve, auxiliar os alunos na
construção dos aspectos principais da escrita acadêmica do gênero tcc. Desta forma,
propomos um espaço laboratorial para junto aos alunos, exercitarmos a prática da escrita
direcionada para o gênero acadêmico tcc, observando as escolhas linguísticas como
direcionamentos argumentativos, focando principalmente para os efeitos de sentidos
conduzidos pelos elementos de textualidade coesão, coerência, intertextualidade,
aceitabilidade, situacionalidade, intencionalidade e inforrmatividade.
Palavras-chave: Tcc. Escrita acadêmica. Prática.
LITERATURA MARANHENSE CONTEMPORÂNEA
PROFA. DRA. SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS (UEMA-UESPI)
PROFA. MESTRANDAANA CARUSA PIRES ARAÚJO (UESPI)
A literatura maranhense, em seus primórdios e percursos, conta com uma intelectualidade que
se consolida especialmente a partir da segunda metade século XIX, de onde emerge o
romance oitocentista e de onde se desenvolve a prosa romanesca, que se fortalece no século
XX. Dessa conjuntura eclode uma gama de tendências literárias contemporâneas que, apesar
de carregar heranças de gerações anteriores, lança-se no decurso temporal empenhada em por
em evidência questões mais atuais, com ênfase na experiência humana, na crise individual,
nos percalços da memória individual e coletiva, dentre outras. A Literatura contemporânea
carrega em seu bojo atributos estéticos que plasmam as incertezas do mundo moderno,
decorrentes da fluidez própria dos tempos atuais. Assim, este minicurso propõe um diálogo
com a literatura contemporânea de expressão maranhense, cuja representatividade evidencia-
se por meio de uma linguagem criativa que emerge de forma livre e espontânea. Desse modo,
será dada relevância à produção literária de Lago Burnett, Ferreira Gullar, Lenita de Sá,
Nauro Machado e Salgado Maranhão.
Palavras-chave: Literatura Maranhense. Poesia e prosa Contemporânea. Linguagem criativa.
20
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA
MÁRCIA EVELIN DE CARVALHO (UESPI)
RESUMO
Este minicurso tem por objetivo esclarecer ao aluno participante as bases do trabalho
pedagógico voltado para o ensino de Língua Portuguesa. Uma vez que ainda hoje, percebe-se
a dificuldade sofrida pelos alunos recém saídos do curso de licenciatura em aliar os
conhecimentos teóricos apreendidos na academia com a prática de professor, apesar das várias
disciplinas pedagógicas da grade curricular. O que resulta em aulas improvisadas, sem
objetivo determinados, e que não contemplam a visão passada pela academia. Dessa forma,
discutir a organização do trabalho do professor de língua materna mostra-se imprescindível na
formação do futuro professor. Para isso, é que se pretende rediscutir alguns aspectos
concernentes ao ensino de língua portuguesa como a centralidade do texto e a relação com os
seus gêneros para o aprendizado da leitura e da escrita; o conceito de gramática e as suas
diferentes abordagens. Bem como relembrar algumas práticas de organização do trabalho
didático, a saber: a produção do plano de aula e sua importância; estratégias de ensino que
podem ser aplicadas ao trabalho com a análise linguística e a literatura; além da compreensão
do trabalho com sequências didáticas. Espera-se que ao fim deste pequeno curso que os
participantes se sintam aptos ao trabalho em sala de aula, aliando o aprendizado teórico à
prática.
Palavras-chave: Prática pedagógica. Ensino. Língua Portuguesa.
21
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
RESUMOS: COMUNICAÇÕES ORAIS
GT – Linguística
A COLOCAÇÃO PRONOMINAL EM LOCUÇÕES VERBAIS: ENTRE A NORMA
PREDICADA E A PRATICADA
ANA CAROLINE MOURA TEIXEIRA (UFPI)
MARCELO ALESSANDRO LIMEIRA DOS ANJOS (UFPI)
RESUMO
O presente estudo investigativo acerca da colocação dos pronomes em locuções verbais,
ancorado nas bases da Sociolinguística Variacionista, assim como trabalhando com os
domínios do predicado e do praticado, conforme Barbosa (2015), tem como objetivo geral
confrontar regras predicadas sobre colocação pronominal em locuções verbais em gramáticas
normativas com os usos efetivamente praticados em textos escritos cultos dos primeiros
quinze anos do século XXI. Para tanto, traçaram-se como objetivos específicos: 1) Selecionar
gramáticas normativas publicadas no século XX e/ou XXI; 2) Catalogar as regras de
colocação pronominal em locuções verbais nas gramáticas escolhidas; 3) Catalogar
ocorrências em gêneros textuais muito monitorados (formais) produzidos nos primeiros
quinze anos do século XXI. É oportuno esclarecer que, com base em Santos e Vieira (2011) e
Costa (2014), as locuções verbais, também chamadas de complexos verbais ou lexias verbais
complexas (LVC) são estruturas formadas por duas ou mais formas verbais que se relacionam,
com integração sintático-semântica. Nessas estruturas, há mobilidade do pronome oblíquo
átono (clítico) que pode se encontrar em quatro posições: pré-LVC (cl-V1V2): próclise ao
verbo auxiliar (Aqui se pode pesquisar); intra-LVC com hífen (V1-clV2): ênclise ao verbo
auxiliar (pode-se pesquisar); intra- LVC sem hífen (V1clV2): próclise ao verbo principal
(pode se pesquisar); e pós-LVC (V1V2-cl): ênclise ao verbo principal (pode pesquisar-se).
Assim sendo, no âmbito do predicado foram trabalhadas com seis gramáticas normativas:
Rocha Lima (2012), Bechara (2009), Cunha e Cintra (2008), Luft (2002), Melo (1978) e Said
Ali (1969). No âmbito do praticado, trabalhou-se com textos jornalísticos (editoriais da Folha
de S. Paulo e do O Estado de S. Paulo), textos literários (contos e crônicas), textos científicos
(capítulos de livros e artigos publicados em periódicos), textos religiosos (livros e artigos em
meio digital ou em folhetos litúrgicos católicos) e textos jurídicos (códigos e leis), publicados
nos quinze primeiros anos do século XXI, a fim de se ter um retrato da realidade linguística
atual na modalidade escrita monitorada. Após análise dos dados, no cotejo entre o predicado e
o praticado, certifica-se que, de modo geral, há concordância entre as prescrições gramaticais
e os usos dos brasileiros na escrita monitorada. Desta forma, apreende-se que a norma
predicada e a norma praticada, no que se refere à colocação pronominal em locuções verbais,
apresentam-se convergentes. Contudo, é notório comentar que os instrumentos linguísticos
analisados, à exceção de Luft (2002), precisam trazer como regras básicas e não como notas
de rodapé ou observações ou em tópico à parte, as formas efetivamente realizadas pelos
brasileiros, como é o caso da colocação intra-LVC sem hífen (V1clV2). Com a realização da
presente pesquisa no âmbito do Programa de ICV, nota-se a necessidade do assunto de
22
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
colocação pronominal em locuções verbais ser revisto nas gramáticas normativas, no sentido
de abarcar como regras básicas as realizações efetivamente em uso pelos brasileiros,
particularmente em contextos monitorados.
PALAVRAS-CHAVE: Colocação pronominal. Locuções verbais. Norma Predicada. Norma
Praticada.
A CONTRIBUIÇÃO DA HISTORIA EM QUADRINHO NO PROCESSO DE
FORMAÇÃO DO SENSO CRÍTICO DO LEITOR MIRIM
ANTONIO MAYKELALVES DE BRITO (FSA)
TERESA RAQUEL NEGREIROS AMORIM SEPÚLVEDA (FSA)
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo abordar a contribuição das histórias em quadrinhos no
processo de desenvolvimento da leitura e interpretação feita pelo leitor mirim. Nos permite
perceber como as praticas de leitura das histórias em quadrinhos poderá contribuir na
formação d o leitor profícuo. Para isso contamos com a contribuição dos teóricos Oliveira
(1997), Freire (2003), Solé (1998), Kleiman (2008) e Coscarelli (2013). A leitura além de
possibilitar a criança a interpretação dos códicos, possibilita também uma viagem no mundo
da fantasia cheias de sensações, emoções, curiosidade e compreensão daquilo que está sendo
lido. As Historias em Quadrinhos é uma grande ferramenta pedagógica no processo de ensino
aprendizagem e interpretação da língua portuguesa, nelas estão contidas as famosas figuras
ilustradas que chamam a atenção da criança para a leitura e interpretação das imagens por se
aproximar do seu universo. Esse gênero textual por sua vez traz uma diversidade de situações
vividas pelos personagens e possibilita a criança a compreensão de mundo do
desenvolvimento da oralidade, escrita e do senso crítico e reflexível, possibilita também a
interpretação e o entendimento de diferentes tipos de linguagens. O que se propõe é um
resgate a cerca da importância da utilização das histórias em quadrinhos como recurso
metodológico no espaço escolar com o propósito de conduzir os interesses genuíno da criança
para a introdução de conteúdos úteis à sua formação.
PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Gênero textual. História em quadrinhos.
LEITURA E ESCRITA: AQUISIÇÃO POR MEIO DA LITERATURA NO PROCESSO
DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ANTONIO MAYKELALVES DE BRITO (FSA)
FRANCIANE RIBEIRO BARBOSA (FSA)
MARIA DO SOCORRO COELHO RODRIGUES CABRAL (SEDUC)
RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre a contribuição da literatura no processo da
leitura e escrita da criança á partir de práticas leitoras. Sabe-se que a literatura é uma fonte
rica de conhecimento, que tem papel fundamental no processo de aprendizagem da leitura e
23
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
da escrita, pois de forma lúdica e prazerosa contribuem na formação de um ser autônomo,
pensante e crítico. O percurso metodológico desta investigação é uma pesquisa bibliográfica
de carácter qualitativa, embasada em (COELHO, 2000), (ABRAMOVICH, 1997) e
(LAJOLO, 2002) bem como, em outros autores que trabalham essa temática. Considerando
que a escola tem como função ensinar a leitura e a escrita, é importante que a literatura esteja
inserida neste processo, e o professor deve ser o mediador desta prática, inserindo no seu
planejamento e suas atividades didáticas, tendo em vista a aquisição discente da leitura e
escrita, pois estas contribuem significativamente para o desenvolvimento e aprendizagem da
criança. Os resultados do estudo mostram que a literatura quando bem trabalhada
pedagogicamente, é uma estratégia de ensino que possibilita a aquisição da leitura e da escrita
de forma dinâmica e agradável, e que a sua falta provoca enormes problemas quando a forma
de expressão. Entretanto, diante desta realidade, percebeu-se que ainda existem dificuldades
em trabalhar a literatura em sala de aula, de forma que atenda as necessidades das crianças em
processo de desenvolvimento do hábito de leitura e escrita. Fica evidente que, o contato direto
da criança com as diversas formas de gêneros literários, facilita ao leitor a construção de
conhecimentos e o desenvolvimento das habilidades da leitura e da escrita, aprimorando sua
personalidade, imaginação e criatividade de forma prazerosa e criativa.
PALAVRAS-CHAVE: Leitura e Escrita. Literatura. Ensino e Aprendizagem.
O USO DA HETEROGENEIDADE ENUNCIATIVA COMO ESTRATÉGIA
ARGUMENTATIVA EM ARTIGOS DE OPINIÃO DA REVISTA VEJA
DAYLANE MAXIMINO DA SILVA (IESM)
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo analisar a construção da heterogeneidade enunciativa como
estratégia argumentativa em artigos de opinião da Revista Veja. Para a formação do corpus,
foi selecionado um artigo de opinião, coletado na Revista Veja, levando em conta a imagem e
os efeitos de sentidos que o enunciador faz ao construir seus aspectos argumentativos para
persuadir os interlocutores. A metodologia adotada é a Análise do Discurso de linha francesa e
a análise dos dados é do tipo qualitativa. A abordagem teórica utilizada abrange a perspectiva
de: Authier-Revuz (1990), Bakhtin (2004[1929]), Benveniste (1976[1989]), Brandão (2004),
Maingueneau (1997[2010]), Marcuschi (2010) dentre outros. Os resultados demonstram que o
enunciador do artigo analisado constrói sua argumentação recorrendo ao discurso do Outro e a
marcas de heterogeneidades que resultam em disputas de sentidos e, consequentemente,
influem nas reflexões e pontos de vistas dos enunciatários acerca da temática abordada.
PALAVRAS-CHAVE: Heterogeneidade enunciativa. Artigo de opinião. Revista Veja.
24
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
A VISÃO DO CERTO E DO ERRADO SOB A ÓTICA DE ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS
EMANUELLE CLÍMACO RODRIGUES (UESPI)
RESUMO
A presente pesquisa foi feita baseada nos questionamentos vistos acerca do ensino da Língua
Portuguesa nas escolas com uma metodologia tradicional, desmotivada e sem resultados
positivos. Busca-se aqui reavaliar uma nova metodologia criando um elo entre
Sociolinguística e Gramática, através das inúmeras relações que essas vertentes usufruem
entre elas, abrindo um leque de oportunidades, de métodos de aprendizagem em que o aluno
saiba, de fato, a diferença entre as variações e além disso saiba se portar diante dos diversos
ambientes linguísticos que o cerca. Essa pesquisa validou-se acerca de pesquisa bibliográfica
com autores como Bagno, Faraco e Possenti assim como Bechara, fazendo um paralelo entre
a Sociolinguística e a Gramática. A escolha desses teóricos se deu pela consideração de que os
mesmos possuem os argumentos mais significativos para a pesquisa em questão. Essa
pesquisa também é composta por uma entrevista com alunos universitários de cursos que não
Letras Português. Chegando a conclusão que haverá um aproveitamento maior e mais
enriquecedor na junção das duas linhas de pesquisa deste artigo, em vez do que é proposto
hoje somente com a gramática normativa, pelo fato de que hoje a Gramática Tradicional dada
em sala de aula dificilmente tem acompanhado o aluno no seu cotidiano sem fazer sentido ao
estudo e principalmente desmotivando o aluno no interesse pelo estudo da Língua Portuguesa,
comprometendo a sua atuação de forma efetiva no que diz respeito aos diversos ambientes
linguísticos presentes na sociedade. Procurar adequar ao contexto linguístico do aluno e
mostrar o real motivo do estudo da língua levará ao falante um conhecimento efetivo acerca
da língua, podendo assim usufruir de suas variações de acordo com os ambientes linguísticos
de cada sociedade.
PALAVRAS-CHAVE: Sociolinguística. Gramática. Ensino.
SUBJETIVIDADES MIDIÁTICAS NOS MEMES DO SURICATE SEBOSO
ERISVÂNIAASSUNÇÃO BARROS (UEMA)
LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA)
RESUMO
A presente comunicação oral busca analisar os discursos produzidos na mídiae a implicação
dos memes na construção de subjetividades juvenis emfuncionamento nas sociedades a partir
dos conteúdos e significados que vãosendo produzidos no jogo da linguagem na mídia, bem
como os sentidos dadosa eles. Visamos compreender as relações sociedade e mídia, bem
como paracompreensão da relação mídia, juventudes e contribuição de sujeitos
dessasociedade. Destacaremos também que as juventudes aparecem como alvoprivilegiado da
enunciação midiática contemporânea, portanto, a esferapsicológica sofre ataques intensos
através de textos, imagens, sons que vão,de certa forma, construindo modos de ser, agir,
pensar, sentir e se identificar,bem como de produzir sentidos. O corpus da pesquisa será
Suricate Sebosoem sua página no facebook que foi criada em dezembro de 2012, e
éadministrada por Diego Jovino, um cearense de 26 anos de idade e conta hojecom
25
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
aproximadamente 1,5 milhões de “curtidas” no facebook. Os memescarregam informações da
realidade e as transmite de forma cômica, tendo poisum caráter informativo. E tem o
diferencial de trazer frases e expressõesregionais. Para desenvolvermos esta pesquisa
utilizamos alguns teóricoscomo:Rojo (2015), Marcuschi (2008), Flores (2013) e Fiorin
(2012), dentreoutros. Os resultados são parciais, mas revelam que as redes
midiáticasadotaram as memes como um dos recursos de expressividade e subjetividadesde
pensamentos diversos.PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Mídia. Memes.
PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Mídia. Memes.
A DISCIPLINA LIBRAS NA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE DOPEDAGOGO
SOB UMA PERPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
FRANCIANE RIBEIRO BARBOSA (FSA)
ANA PAULA DE SOUSA DA CRUZ (FSA)
MARIAALMINDA DIAS DE ALMEIDA (FSA)
RESUMO
Objetiva-se com este estudo, discutir a importância da Disciplina Libras na formação docente
do Pedagogo, diante de uma visão inclusiva. A educação inclusiva, nas últimas décadas,
tornou-se uma temática presente nos debates educacionais da atualidade, pois a escola deve
garantir espaço a todas as pessoas. O aluno com deficiência deve ter atendimento condizente
com suas necessidades de aprendizagem, e o professor precisa ter preparo para lidar com esse
público, para que, de fato a escola não assegure somente a matricula, mas desenvolva as
competências e habilidades necessárias. Assim, a lei 10.436/2002, determina a
obrigatoriedade da Disciplina Libras nos cursos de formação de professores. A pesquisa foi
desenvolvida por meio de investigação bibliográfica de caráter qualitativa, fundamentada em
teóricos como: (GOLDFELD, 1997), (GESSER, 2009), (MACHADO 2008) e
(FREIRE,1996) dentre outros.Discutir a educação de alunos com surdez, visão limitada, e
outras deficiências se faz necessário o enfrentamento do grande desafio de tornar a escola um
espaço inclusivo e facilitador do processo de ensino e aprendizagem. No entanto, apesar dessa
realidade, os resultados dessa investigação apontam que ainda existe uma grande parte dos
professores sem a qualificação para trabalhar na perspectiva inclusiva por falta de formação
continuada, visto que, durante a graduação não se aprofundaram nos conhecimentos referentes
à Disciplina de Libras para que o profissional se torne um comunicador fluente da língua, e
ainda, a escola precisa adquirir estrutura para assegurar os direitos preconizados na legislação
da educação inclusiva. O estudo possibilitou o entendimento de que a Língua Brasileira de
Sinais (Libras) é de suma importância na formação do pedagogo, o que requer um
aprofundamento, uma vez que por meio dela, se constrói os saberes necessários à atuação
docente junto aos alunos, possibilitando a estes, uma melhor expressão de pensamentos,
participação, comunicação e interação em sala de aula, um processo de ensino aprendizagem
inclusivo e a garantia de uma escola que respeita as diferenças e promove a formação integral
do ser humano.
PALAVRAS-CHAVE: Libras. Pedagogo. Educação Inclusiva.
26
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
A LITERATURA INFANTIL: UM OLHAR PARAAS PRATICAS PEGAGOGICAS
NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
FRANCILMA RIBEIRO ALVES DE ARAÚJO (FSA)
ANA PAULA DE SOUSA CRUZ (FSA)
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo refletir sobre as praticas pedagógicas adotadas pelos
professores em sala de aula referente ao ensino da literatura infantil no processo de
escolarização do educando. A metodologia utilizada para este estudo caracteriza-se como
pesquisa bibliográfica e tem como embasamento os estudos adotados pelos autores
Abramovich (1997), Frantz (1997), Oliveira (1996). A nossa sociedade está em constante
mudança, e com o advento da tecnologia e o acesso rápido as informações, percebe-se que o
entendimento de nossas crianças vem passando por mudanças significativas no que diz
respeito ao ambiente escolar. Nesse sentido faz-se necessário um olhar para as praticas
pedagógicas voltadas para a literatura infantil, uma vez que em nossas escolas as praticas de
contar histórias, de fazer rodas de leituras e conversas, vem sendo substituída a cada dia pelas
ferramentas tecnológicas e como consequência, tem perdido o seu caráter formador. A
literatura infantil é uma grande ferramenta no processo de alfabetização do educando elem de
despertar a criatividade e também proporcionar ao educando um mergulho no mundo da
fantasia seja através das histórias contadas ou das leituras feitas pelo aluno. O que propomos
através desse estudo é uma reflexão acerca das praticas pedagógicas voltadas a literatura
infantil na atualidade, bem como resgatar a sua importância no processo de alfabetização e
letramento, evidenciando através das praticas pedagógicas a contribuição da literatura infantil
na formação de alunos mais críticos e participativos no processo de ensino e aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura Infantil. Praticas Pedagogicas. Alfabetização e Letramento.
O ENSINO DE GRAMÁTICAA PARTIR DAS ESTRATÉGIAS REFERENCIAIS DE
RETOMADA NA PRODUÇÃO ESCRITA
GILVANA MENDES DA COSTA (UESPI)
RESUMO
A pesquisa proposta objetiva refletir sobre um ensino de gramática que favoreça o
desenvolvimento da produção escrita. Para abordar essa temática, nos embasamos em
discussões teóricas da Linguística de texto. O que nos foi de suma, relevância recorrer aos
postulados teóricos de alguns autores como Antunes (2003, 2007) Koch e Elias (2014), Koch
(2014), Travaglia (2009) entre outros que discutem acerca da nossa linha investigativa. Nesse
sentido, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa e de cunho descritiva, no âmbito de
uma escola pública municipal para analisar o modo como os alunos do 6º ano do ensino
fundamental retomam os elementos introduzidos no texto, especificamente as personagens de
suas produções narrativas. Segundo a teoria da referenciação, a retomada referencial tem o
papel de manter o referente em foco, o que dá origem as cadeias referenciais ou coesivas no
texto. A retomada do referente permite que o leitor processe a continuidade do texto, a partir
das pistas deixadas pelo produtor textual. Entendemos o ensino das regularidades gramaticais
27
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
deve estar vinculada à construção da unidade de sentido do texto, tendo em vista, que a
reativação do referente na tessitura textual é realizada por meio da utilização de recursos
gramaticais ou lexicais. A análise do corpus nos permitiu constatar que o limitado repertório, a
repetição excessiva de termos gramaticais e lexicais e o comprometimento da continuidade
dificultam o processamento da produção textual. Depreendemos que pode ser muito mais
significativo o trabalho com a gramática, sob um viés funcional e interativo. O que nos leva a
buscar uma prática de ensino de língua portuguesa que promova a fluência linguística.
Palavras-chaves: Ensino. Gramática.Texto. Retomada referenciais. Continuidade.
ESTRATÉGIAS DE PERSUASÃO PRESENTES EM UMA MATÉRIA PUBLICADA
PELA REVISTA ISTOÉ SOBRE O AUTISMO
ISMAEL PAULO CARDOSO ALVES (UFPI)
RESUMO
Especula-se que, no Brasil, o número de indivíduos diagnosticados com o transtorno do
espectro autista ou autismo, como é mais popularmente conhecido, seja de 2 milhões. Diante
desse número representativo e de conquistas no âmbito político nos últimos anos, como a III
Conferência Nacional da Saúde Mental em 2001, a Convenção Internacional dos Direitos das
Pessoas com Deficiência organizada pela ONU em 2006, o Plano Nacional de Direitos das
Pessoas com Deficiência em 2011, e a aprovação da Lei nº 12.764 em 2012, o autismo tem
ocupado cada vez mais, na nossa sociedade, um espaço maior de debates voltados para a
conscientização e inclusão. O jornal, como espaço de veiculação social de conteúdos
relevantes, tem exercido um papel importante ao publicar matérias sobre o transtorno: o que é,
características prototípicas, diagnóstico, tratamentos, descobertas recentes da ciência etc. Em
nosso trabalho, analisaremos o discurso sobre o autismo presente em uma matéria publicada
pela revista IstoÉ, intitulada “Os segredos do autismo”. Essa matéria foi publicada pela revista
em sua edição impressa nº 1899, em março de 2006, e encontra-se disponível no site da IstoÉ
no link www.istoe.com.br/1960_OS+SEGREDOS+DO+AUTISMO. Em nossa análise,
identificaremos as estratégias de persuasão presentes nesse discurso, com base na teoria
Semiolinguística de Charaudeau (2014). O teórico (CHARAUDEAU, 2014;
CHARAUDEAU, MAINGUENEAU, 2014) divide essas estratégias em três partes, a saber,
legitimidade, credibilidade e captação. Em nossa análise, identificamos como estratégia de
legitimidade a exposição do nome da revista, do jornalista e da seção em que a matéria foi
publicada; como estratégia de credibilidade o relato da vida de uma criança autista e de sua
mãe, na citação a filmes que tratam sobre o autismo e na divulgação de descobertas
científicas; e como estratégia de captação a descrição das características prototípicas do
autista, da estimativa do número de autistas no Brasil e nas descobertas atuais da Medicina
sobre o transtorno.
PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Charaudeau. Discurso. Jornal. Persuasão.
A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NUMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA: VERBO
ANDAR
28
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
JOAO BATISTA DE SA (UFPI)
RESUMO
Este trabalho foi desenvolvido durante a minha pesquisa na Iniciação Científica intitulada
Identidade e variação dos verbos passar, andar, correr, pular e jogar. A pesquisa está vinculada
ao projeto Unidades Lexicais: identidade e variação em uma dinâmica de interação cujo
objetivo é analisar o processo de construção de significação de verbos e adjetivos nos
enunciados sob o prisma da dinâmica de interação existente entre a unidade lexical e seu
ambiente textual e tem como princípio que o sentido de uma ocorrência lexical não é dado
mas construído no e pelo enunciado. Proponho para esta comunicação apresentar uma análise
das ocorrências do verbo andar a partir de suas relações cotextuais e contextuais, buscando a
identidade desse verbo através da diversidade de suas ocorrências. A análise tem como
suporte teórico a Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas desenvolvida por Antoine
Culioli. Para o desenvolvimento das análises, fizemos o levantamento de ocorrências dos
verbos passar, andar, correr, pular e jogar em textos orais (PORFATER -Português falado por
teresinenses) e em textos escritos extraídos de jornais teresinenses, e, em seguida,
selecionamos o verbo andar para análise. Considerando que a construção de sentido ocorre a
partir de uma dinâmica de interação da unidade lexical com seu ambiente textual, buscou-se
inicialmente identificar a relação da transitividade verbal com a construção de sentido das
ocorrências verbais no enunciado e, em seguida, estabelecer a relação dasequência, na qual se
insere a ocorrência do verbo andar, com os tipos dcontextos que ela pode determinar.
Evidenciamos que dependendo do contexto e cotexto no qual está inserido o verbo pode
configurar o sentido docomplemento verbal.
PALAVRAS-CHAVE: Ocorrência lexical. Identidade. Variação.
AS MARCAS DA SUBJETIVIDADE NAS CHARGES
JOSÉ LUAN SOUSA OLIVEIRA (UEMA)
LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA)
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar o início do projeto de pesquisa
sobre as discursividades midiáticas focando principalmente nas marcas da subjetividade que
existe nas charges. No geral, o projeto de pesquisa visa analisar as (novas) formas de
subjetivação em funcionamento nas sociedades a partir dos conteúdos e significados que vão
sendo produzidos no jogo da linguagem na mídia, bem como os sentidos dados a eles e para
esta pesquisa será aprofundado a pesquisa no gênero charge. Nesse primeiro momento da
pesquisa cientifica nos propomos a fazer uma busca e análise teórica sobre os conceitos que
rodeiam o campo dos discursos midiáticos. Por isso, destacaremos neste trabalho as questões
voltadas para as redes sociais, os ambientes digitais, e uma prévia do gênero charge como
uma ferramenta de formulação crítica, pois a charge parte da reflexão, passa pela persuasão e
chega no público alvo com o objetivo de formar um pensamento/ideia sobre dado assunto.
Como referencial teórico destacamos o livro Redes Sociais e ensino de línguas, o que temos
para aprender? organizado por Júlio Araújo e Vilson Leffa e o livro Cibercultura de Pierre
Lévy. Partiremos do pressuposto de que as redes sociais são espaços públicos que podem
29
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
emergir diferentes discursos. As falas dos indivíduos que participam/interagem nesses
ambientes estão carregadas de ideologias, valores e conceitos que cada um tem como sua
verdade. Os resultados parciais nos revelam que as novas tecnologias vem cumprindo um
papel de grande valia no seio da sociedade no que diz respeito a formulação do pensamento
crítico do indivíduo.
PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Redes sociais. Charges.
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DOS ANOS INICIAIS MEDIANTE A
APLICAÇAO DA LEI 10.639/03
JOSÉLIA DOS REIS PINTO DOS SANTOS (FSA)
FRANCILMA RIBEIRO ALVES DE ARAÚJO (FSA)
RESUMO
O presente texto sintetiza a pesquisa intitulada A aplicação da LEI 10.639/2003 nos currículos
escolares de séries iniciais do Ensino Fundamental, da Rede Municipal de Ensino de Teresina,
em desenvolvimento pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC),
da Faculdade Santo Agostinho. É uma pesquisa em andamento, objetivando analisar os
documentos referenciais que sustentam os conteúdos ministrados em escolas da rede; são eles:
Plano Municipal de Educação de Teresina, As Diretrizes Curriculares do Município de
Teresina e os Currículos das escolas campo. Tem-se como objetivo primordial analisar se Lei
10.639/03, que diz respeito à obrigatoriedade dos conteúdos de história e cultura africana e
afro-brasileira nos currículos escolares, está sendo aplicada em específico na disciplina de
Literatura e História. A abordagem do referido assunto nesses documentos busca explicitar se
a prática pedagógica dos professores contempla as noções de cultura afrobrasileira conforme
prevê a Lei. Compreende-se que para construir uma sociedade justa, sem preconceito e
discriminação é necessário que haja a abordagem de estratégias que visem fomentar o
desenvolvimento positivo das relações étnico-raciais. Trata-se de uma pesquisa de abordagem
qualitativa pautada na análise e elucidação de dados documentais, caracterizando-se como um
estudo de caso de natureza aplicada, com vistas à aplicação prática dos resultados em escolas.
Como aporte teórico da pesquisa fundamentou-se nos autores como Moreira; Candau (2014),
Muller; Gomes (2012); Munanga (2014); Gomes; Sousa (2011), dentre outros. Como aporte
metodológico o estudo está sendo desenvolvido em 3 escolas da Rede Municipal de Ensino
Teresina, sendo uma da zona norte, uma da zona sul e uma da zona sudeste, englobando um
significativo campo desta Rede de Ensino.
PALAVRAS-CHAVE: LEI 10.639/03. Relações Étnico-raciais. Currículo. Literatura.
AVALIAÇÃO FORMATIVA NA DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESPAÇO
PLURAL E PROCESSUAL NO ENSINO E APRENDIZAGEM
JOVINA DA SILVA (FSA)
CONCEIÇÃO DE MARIAALVES LEAL (SESI)
RESUMO
A avaliação no processo de ensino e aprendizagem constitui tema relevante no cenário
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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
educacional, e no âmbito da língua portuguesa torna objeto de discussões e estudos, na busca
do desenvolvimento das competências da escrita, leitura e interpretação previstas nos
instrumentos de avaliações externas do Ministério da Educação-MEC. Este estudo, versa
acerca dessa temática e objetiva analisar a avaliação formativa no ensino e aprendizagem de
língua materna. A avaliação na Disciplina língua portuguesa, como processo interdisciplinar,
amplo e plural ultrapassa as produções textuais dos alunos, pois deve considerar os elementos
do desenvolvimento do aluno: aprendizagem de conteúdos sistematizados e desenvolvimento
de habilidades emocional, comportamental, expressividade, receptividade, bem como a
participação e oralidade. O estudo fundamenta-se nos autores Leal (2013), que enfoca
intencionalidade da avaliação na língua portuguesa; Pereira (2013), que trata de práticas
discursivas; Bronckhrt (1999) discute os pressupostos sóciointeracionistas da linguagem;
Backhtin aborda gênero textual como atividades sociais e cognitivas, dentre outros. O
percurso metodológico caracteriza como abordagem qualitativa e caráter bibliográfico,
contribuindo para a compreensão da avaliação formativa como instrumento de superação de
uma perspectiva classificatória, não restringindo o ensino e aprendizagem da língua
portuguesa ao certo ou errado, ato educativo que foca nos resultados e desconsidera o
processo. Preconiza DCN para a educação Básica (2013) que “A avaliação da aprendizagem
no ensino básico, de caráter formativo os aspectos qualitativos e processuais sobrepõem sobre
os quantitativos e classificatórios, de progresso individual e contínuo que favorece o
crescimento do educando”. Nessa perspectiva, o desafio docente e discente implica no uso de
recursos diversos, dentre eles os midiáticos para construção de saberes na resolução de
problemas, possibilitando criticidade e argumentação em um jogo discursivo em que todos os
atores são importantes. Considerando o exposto, torna-se necessária a avaliação formativa em
Língua Portuguesa, entende-se que a classificatória não corrobora uma aprendizagem ativa, na
busca da autonomia e exercício da cidadania sanando a dissonância entre os discursos
adotados.Palavras-chave: Língua Portuguesa. Avaliação Formativa. Ensino e Aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: Língua Portuguesa. Avaliação Formativa. Ensino e Aprendizagem.
A UTILIZAÇAO DE CURTAS COMO MIDIA DISCURSIVA NA CONSTRUÇAO DA
SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA NO QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
LEILIANE ALVES DA SILVA (FSA)
JOSÉLIA DOS REIS PINTO DOS SANTOS (FSA)
RESUMO
O sistema escolar passa por significativas transformações onde a sociedade impõe
continuamente reformulações que contribuam para uma formação consciente e ativa dos
cidadãos e juntamente com o avanço das novas tecnologias os gêneros textuais vão ganhando
novas formas, o mundo virtual emerge no espaço escolar um novo gênero textual e os que já
existem nesse meio sofrem modificações, principalmente pelo fato da maioria dos alunos
construírem a subjetividade na faixa etária condizente aos anos iniciais do Ensino
Fundamental. É pensando nessa perspectiva que o presente trabalho propõe estudar o gênero
digital: Curtas, que possui caráter educacional ou informacional de pequena duração, que se
utilizada no ambiente escolar favorece a construção da identidade dentro das relações sociais
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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
com vistas a capacitar o aluno a interpretar e estimulá-lo a produzir narrativas
individualmente, mediante o desenvolvimento da oralidade e da escrita que o curta-metragem
pode proporcionar junto à prática educativa constituindo-se como ferramenta que permite ao
aluno uma nova dinâmica educacional, oportunizando um posicionamento crítico-reflexivo
diante de uma temática pertinente à vida do aluno. Nesse contexto objetiva-se propor
estratégias metodológicas que dinamizem o ensino de Língua Portuguesa em sala de aula,
como forma a desenvolver a subjetividade do aluno em uma perspectiva cidadã sendo
oportunizada por meio de discussões. O trabalho tem como metodologia qualitativa de cunho
bibliográfico, e se subsidiará a partir dos teóricos: Soares (2002), Bakhtin (1997), Parâmetros
Curriculares Nacionais (1997), entre outros. Conclui-se que o curta-metragem como mídia
discursiva em sala de aula torna-se propício para o desenvolvimento da língua materna
abordando situações do cotidiano levando em consideração aspectos positivos e negativos que
ocorrem na sociedade.Palavras-chave: Curtas. Subjetividade. Língua Portuguesa. Mídia.
PALAVRAS-CHAVE: Curtas. Subjetividade. Língua Portuguesa. Mídia.
O ETHOS COMO ESTRATÉGIA DE PERSUASÃO NA PRÉDICA RELIGIOSA DA
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS: UMAANÁLISE DISCURSIVA DE
SERMÕES DE EDIR MACEDO
LEYLLA MARAÍSA SILVA BEZERRA (UESPI)
RESUMO
Este trabalho tem como base a Análise do Discurso de Linha Francesa, vertente linguística
que considera não somente a língua, mas também ressalta a fala, a linguagem e seu caráter
dialógico, isto é, espaço de interação social onde o outro passa a ser considerado de
fundamental importância na construção do significado. Tem como objetivo analisar a forma
de uso do ethos como estratégia de persuasão da Igreja Universal do Reino de Deus,
considerando a intenção desta de conquistar novos fieis e de manter os que já fazem parte da
igreja. Para alcançar esse objetivo pautamo-nos na relação entre análise do discurso e ethos,
visto que o principio básico dessa relação é que todo discurso infere uma determinada
imagem dos que estão envolvidos no processo de comunicação, além de ressaltarmos o ethos,
que se expande para além de uma argumentação, chegando à reflexão do motivo pelo qual o
sujeito adere a determinado discurso e não a outro, bem como sua atuação dentro do discurso
religioso, discurso esse classificado como autoritário, sendo palco de diversos mecanismos
persuasivos essenciais ao seu desenvolvimento. Além disso, utilizamos como corpus um
sermão do bispo Edir Macedo, presidente da Igreja Universal do Reino de Deus. O sermão foi
publicado em forma de vídeo blog do referido religioso. A análise partirá de estudos já
realizados por teóricos como Orlandi, Pechêux, Maingueneau, Amossy, dentre outros. A
escolha desses teóricos para a elaboração do embasamento teórico se deu pela consideração
de que os mesmos são os mais expressivos para o assunto investigado.
PALAVRAS-CHAVE: Análise do Discurso. Persuasão. Argumentação. Ethos.
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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
A HETEROGENEIDADE MOSTRADA NAS CRÔNICAS JORNALÍSTICAS
MARCILENE CARVALHO NUNES (UEMA)
LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA)
RESUMO
Este trabalho apresenta as crônicas jornalísticas como gênero do cotidiano, pois o cronista
aborda uma linguagem simples. Então, o objetivo deste estudo consiste em analisar as
crônicas jornalísticas de acordo com a heterogeneidade mostrada: o discurso direto, as
palavras entre aspas e a ironia. A pesquisa é bibliográfica com uma abordagem dialógica. O
referencial teórico estabelece-se por uma abordagem ao estudo do texto, do discurso e do
gênero: focando a linguagem discursiva, a construção dos sentidos nos textos e os gêneros do
discurso, e a sua composição, no qual são abordadas as teorias de Bakhtin (2011), Marcuschi
(2008), Neves (2012), Koch (2006 e 2008), Melo (2003), Bazerman (2005), Sá (1987), e para
as heterogeneidades os estudos de Maingueneau (1997 e 2008). Para constituição do corpus
da pesquisa foram selecionadas 3 (três) crônicas: “Um candidato de verdade”, “Pai, afasta de
mim este cálice” e “Derrota vergonhosa”, do autor Wellington Soares, do Jornal Meio Norte.
Os dados analisados mostram que, apesar da crônica ter uma linguagem simples, o cronista se
apropria da heterogeneidade mostrada como marca na construção de sentidos, pois a crônica
precisa ser vista como um texto original e autêntico. E, esses recursos proporcionam ao leitor
uma leitura rica e bem dinâmica.
PALAVRAS-CHAVE: Gênero. Discurso. Heterogeneidade mostrada. Crônica jornalística.
LÉXICO MARANHENSE: UMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA
MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS MATOS (UEMA)
LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA)
RESUMO
A presente comunicação objetiva analisar textos de alunos a partir de uma abordagem
interacional da linguagem desenvolvida em 6 (seis) oficinas com diversos gêneros textuais, na
Unidade Escolar Luís Falcão, localizada na zona rural de Caxias/MA, com alunos do 5º ano
do ensino fundamental. Os estudos estão fundamentados teóricos, para o léxico: Alves (2002),
Carvalho (1984); Facundes (2008) para os estudos enunciativos Benveniste (1989) e para o
ensino de Língua Portuguesa Antunes (2003), dentre outros. Os resultados nos revelam que o
Professor precisa ter a competência que lhe confira a autonomia necessária à condução de
como deve ser seu trabalho, que para tanto se busca questionar as construções lexicais nos
textos produzidos pelos alunos da escola da zona rural. O léxico precisa ser visto na sua dupla
função: a dos sentidos que ativa e a do papel que cumpre na construção do texto. No que
concerne à primeira função, convém destacar não o significado particular de cada palavra,
mas as relações de significado que elas mantêm umas com as outras, o que supõe o cuidado
de não considerá-las isoladamente. A segunda função do léxico: constituir os fios que tecem a
malha da unidade de sentido pretendida na interação.
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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
PALAVRAS-CHAVE: Enunciação. Ensino de Língua Portuguesa. Texto. Léxico.
A MÍDIA RÁDIO: UM LOCUS DE AMPLIAÇÃO DA LINGUAGEM PARAALÉM DA
ESCOLA
MARIA DO SOCORRO ALVES ALCANTARA (FSA)
RESUMO
Este trabalho teve origem na pesquisa monográfica sobre importância do radio escolar no
processo de ensino aprendizagem e nas experiências como radialista, e como monitora de
rádio escolar durante cinco anos em uma escola municipal de Teresina. O rádio, tem se
constituído, como um grande veículo de comunicação de massa, não apenas pela sua
abrangência e capacidade de atingir diferentes classes sociais, mas também, pelas facilidades
que seu formato proporciona na veiculação de informações, sua função social permite
desenvolver objetivos comuns, contribuindo para a cultura artística e intelectual, divulgando
ideias que podem levar as novas crenças e valores, promovendo diversidade e mudanças,
facilitando o dialogo entre indivíduos e grupos. O estudo fundamenta-se nos autores: Baltar
(2012), Freire (1992), Gutiérrez (1978), dentre outros. A metodologia adotada de abordagem
qualitativa e procedimento bibliográfico. O resultado do estudo mostra que o rádio e sua
atuação como agente de informação, transformação e mobilização, caracterizam-se como um
veículo de comunicação e informação presente no cotidiano das diferentes classes sociais, o
que o constitui como uma ferramenta de ampliação da linguagem para além da escola.
Constatou-se a partir da literatura que o dialogo, o comunicar, o expressar ideias, as formas de
participação e a valorização das identidades culturais são elementos significantes para
ampliação do discurso e fortalecimento da linguagem para além da escola. O uso do rádio
pode ser um diferencial, e um instrumento desencadeador de oralidade e produção da escrita,
visando à participação efetiva de alunos na construção de artefatos radiofônicos, respeitando a
linguagem e a técnica de produção de texto que deve ser escrito para ser falado, dito, contado,
ouvido e não para ser lido, o que requer competência e habilidade linguística.
PALAVRAS-CHAVE: Rádio. Educação.Linguagem.
A VALORIZAÇÃO DOS SIGNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A CONTRIBUIÇÃO
DO FOLCLORE BRASILEIRO NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA
MARIA TERESA GUIMARÃES FORTES (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA)
RESUMO
O ensino na educação infantil tem sido constantemente descontextualizado da representação
social dos alunos, dificultando as crianças a assimilarem e acomodarem as informações com
qualidade, bem como desenvolver as habilidades de leitura e escrita. Dessa forma, esta
pedagogia conteudista compromete a aprendizagem do corpo discente. Nessa perspectiva, a
questão norteadora do estudo foi articulada através da seguinte indagação: Como incentivar o
hábito de leitura na educação infantil através da mediação simbólica representada pelo
folclore Brasileiro? O percurso metodológico caracteriza-se como procedimento bibliográfico
e de campo, com isso, a amostra é composta de crianças na faixa etária de 05 anos do infantil
II de uma Escola privada de Teresina. Nesse sentido, a presente investigação objetiva analisar
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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
os benefícios da mediação simbólica no processo de leitura. Diante essa realidade complexa,
buscou-se atingir os seguintes objetivos específicos: Identificar a influencia da cultura na
leitura dos alunos, explicitar o papel da abordagem sócio-interacionista na educação das
crianças, apresentar a relevância dos signos na construção do conhecimento na sala de aula,
enfatizar a presença do folclore brasileiro na prática pedagógica e apontar o valor da cultura
folclórica brasileira no desenvolvimento da leitura. Para tanto, fundamentou-se nos autores:
Candau (2003) a qual enfatiza o papel da cultura enquanto referência de construção e
reconstrução da identidade do sujeito, foi visto também Vygotsky (1989) que trata da relação
entre o pensamento e linguagem, zona de desenvolvimento real, proximal e potencial,
posteriormente Bartelega (2008) que enaltece as cantigas, lendas e provérbios no folclore
brasileiro. A análise de dados procedeu-se por meio da análise de conteúdo Bardin (2008), que
facilitou a pesquisadora utilizar o folclore brasileiro enquanto instrumento simbólico da
cultura através do auxílio da abordagem sócio-interacionista para despertar o interesse do
corpo discente pelas atividades de leitura.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Signos. Linguagem. Cultura.
O PODER DA CARTA DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM
INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DAAUTOESTIMA DO ALUNO
MARIA TERESA GUIMARÃES FORTES (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA)
RESUMO
A tendência pedagógica tradicional exige que o professor detenha a tutela do conhecimento,
dessa maneira, o corpo discente assume a posição de submissão frente aos desafios de criar,
imaginar, contestar e validar o conteúdo na sala de aula, pois, o professor entra em cena com a
postura ideológica de julgar ou rotular o aluno pelo resultado de uma atividade específica,
desvalorizando assim, as demais habilidades em desenvolvimento. Considerando esse cenário,
foi necessário utilizar a seguinte problemática: Qual a contribuição da carta de avaliação no
desenvolvimento da autoestima das crianças na educação infantil? A trilha metodológica
utilizada na presente pesquisa, foi o estudo bibliográfico e de campo, logo, os participantes do
estudo foram representados por alunos do infantil II, cuja faixa etária é de 5 anos. Objetivou-
se investigar os pontos fortes e fracos dos alunos na realização das atividades escolares
através da abordagem centrada na pessoa. Diante essa realidade, para validar esse propósito,
adotou-se os objetivos específicos, tais como: identificar a função do educador como
facilitador para favorecer a autonomia das crianças, apresentar o papel da abordagem centrada
na pessoa na educação infantil com o propósito de facilitar a avaliação das habilidades dos
alunos e apontar a contribuição da perspectiva rogeriana no desenvolvimento da autoestima
da criança. A análise e discussão dos dados foi realizada através da análise de conteúdo de
Minayo (2012), logo, validou-se os depoimentos dos alunos, referente à carta de avaliação de
suas habilidades a luz da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers que apresenta a
consideração positiva incondicional, uma vez que a carta possibilita manter o feedback com o
aluno estimulando-o a reconhecer suas fragilidades e valorizar os pontos fortes para superá-
las por meio da tendência-atualizante e congruência de Rogers. Nessa compreensão, também
recorreu-se a ideia de Ferreira (2014) a qual revelou o educador como mediador e facilitador
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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
da construção do conhecimento do aluno com auxilio do binômio educação sustentável e
continuada, e ainda aponta Fonseca (2009) a pedagogia centrada no aluno que constitui-se
como a abordagem centrada na pessoa aplicada a educação.
PALAVRAS-CHAVE: Carta de avaliação. Abordagem Centrada na Pessoa. Aluno. Professor.
A DOCÊNCIA DA LÍNGUA MATERNA SOB UMA PERSPECTIVA
TRANSDISCIPLINAR
SARA JAQUEBEDIS FERREIRA SOUSA RIBEIRO (FSA)
JOVINA DA SILVA (FSA)
FRANCIANE RIBEIRO BARBOS (FSA)
RESUMO
O presente estudo aborda a importância da transdisciplinaridade no exercício da docência em
língua materna para a construção de uma sociedade mais inclusiva. A transdisciplinaridade é
uma abordagem que tem por objetivo criar um espaço de diálogo intercultural no processo de
ensino e aprendizagem possibilitando a articulação de linguagens. Nessa perspectiva, o ato
pedagógico da docência, pressupõe vivências, partindo do amplo para o singular, analisando a
realidade e estabelecendo relações entre os conhecimentos, propiciando assim, uma visão
geral e detalhada das diferenças existentes na sociedade, porém respeitando e preservando-as.
A metodologia deste estudo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica e qualitativa,
embasada nos estudos de Morin (2003) D'Ambrósio (1997), Nicolescu (2005) entre outros
estudiosos que contribuem para essa temática. Sabe-se que uma sociedade inclusiva exige
respeito a heterogeneidade das pessoas e diversidade social e cultural, considerando os valores
universais, regionais e locais. Diante disto e principalmente para que este objetivo seja
alcançado, propõe-se o estudo da transdiscplinaridade como prática essencial ao exercício da
docência para uma sociedade sem discriminação e preconceitos. Desse modo, o processo
educativo requer por parte dos educadores conhecimentos e habilidades plurais, superando a
adoção do pensamento único, em busca da heterogeneidade intercultural para construção de
uma sociedade mais crítica e reflexiva. No entanto, apesar da transdisciplinaridade contribuir
para uma prática inovadora e criativa, que foca na aprendizagem significativa, nas relações
entre os seres humanos, na sociedade e natureza, os resultados apontaram que essa abordagem
precisa ser implementada efetivamente na educação vigente, tendo em vista minimizar a
dissonância entre o modelo tradicional educativo padrão e o proposto pela abordagem
transdisciplinar.Palavras- Chave: Docência. Transdisciplinaridade. Língua Materna.
PALAVRAS-CHAVE: Docência. Transdisciplinaridade. Língua Materna.
GT – Literatura
NARRATIVAS HISTÓRICAS: BIOGRAFIA, HAGIOGRAFIA E PROSOPOGRAFIA
ANA ELIZABETH ARAÚJO DA SILVA FÉLIX (UEMA)
36
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
RESUMO
O uso das narrativas em suas estruturas advindas da Teoria da Literatura. para narrarem fatos
da História, gera na comunidade dos historiadores um grande e diferenciado leque de debates.
A narrativa a luz da literatura lança um olhar ao sujeito ou fato narrado, dando lugar a fantasia
junto a memória; no jornalismo, a narrativa é recoberta de sensacionalismo e de “furos
noticiosos”. Na História o texto é delineado a partir da enunciação de fatos à luz da ciência e
da realidade. O texto em tese evidenciará os três tipos mais comuns de narrativas aplicadas no
campo da História, quais são: biografia (histórias de vida), hagiografia (história da vida dos
santos) e prosopografia (biografia coletiva).
PALAVRAS-CHAVE: Narrativas Históricas. Biografia. Hagiografia e prosopografia
O FANTÁSTICO TRADICIONAL REPRESENTADO NA OBRA ESFINGE, DE
COELHO NETO
ANDRESSA SILVA SOUSA (UEMA)
RESUMO
Henrique Maximiano Coelho Neto (1864-1934) foi um grande representante da literatura
maranhense e suas obras contribuíram de modo relevante para a construção da literatura
nacional. Com uma extensa bibliografia, com mais de cem volumes de gêneros variados:
romances, contos, crônicas, teatro, obras cívicas, narrativas e reminiscências, foi um dos
autores mais produtivos do país. Seus livros foram traduzidos para 11 idiomas (português,
francês, inglês, alemão, italiano, espanhol, sueco, russo, sírio, esperanto e japonês) e
divulgados em diversos países das Américas, África e Europa. Infelizmente, na atualidade,
ainda há poucas pesquisas dedicadas à análise e compreensão desse rico patrimônio histórico-
cultural. Neste trabalho, investiga-se a presença das marcas do fantástico tradicional na obra
Esfinge, ou seja, os traços que delineiam, especificamente, as narrativas fantásticas produzidas
até o século XIX. Utiliza-se, como aporte teórico fundamental, as obras "Introdução à
Literatura Fantástica" (1975), do búlgaro Tzvetan Todorov e o "Horror Sobrenatural em
Literatura" (2007), do escritor inglês Howard Philips Lovecraft. Para o primeiro, a essência do
gênero fantástico está na dúvida experimentada pelo leitor implícito e pelo narrador-
personagem diante do elemento sobrenatural: “Eis a fórmula que resume o espírito do
fantástico. A fé absoluta como a incredulidade total nos levam para fora do fantástico; é a
hesitação que lhe dá a vida” (TODOROV, 1975, p. 36). Para Lovecraft (2007), a narrativa
fantástica alcança sucesso quando ela consegue expressar uma atmosfera de terror capaz de
despertar, no leitor, um profundo sentimento de pavor: “O único teste do realmente fantástico
é apenas este: se ele provoca ou não no leitor um profundo senso de pavor e o contato com
potências e esferas desconhecidas” (p. 18). Assim, considerando a obra analisada como
pertencente ao gênero fantástico, objetiva-se encontrar, em seu enredo, a presença da dúvida e
do medo como emoções oriundas da percepção de um elemento sobrenatural.
PALAVRAS-CHAVE: Coelho Neto. Literatura. Sobrenatural. Fantástico.
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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
LITERATURA E CINEMA: A TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA EM OLGA, DE
FERNANDO MORAIS
ARACELI MARIAALVES SILVA (CESVALE)
RESUMO
As produções audiovisuais, dentre elas, minisséries, novelas e filmes, têm sofrido grande
influência da literatura, tendo em vista que vários gêneros literários são constantemente
traduzidos para a tela. A literatura precede de milênios tanto o cinema como a tevê. Portanto,
adotou um caminho próprio, que só raramente previa adaptações (para o teatro, por exemplo).
A forma literária tem sua estética, que não é a estética da imagem. Em virtude disso, sempre
que ocorre uma adaptação, ouve - se críticas relacionadas à fidelidade ou não ao texto escrito.
Uma adaptação não precisa ser uma cópia da obra escrita, uma vez que está sendo traduzida
para outro sistema de signos. Dessa forma, baseado no teórico Jakobson (2010) e em
estudiosos como F. Vanoye (2002) e Júlio Plaza (2013) realizou – se a análise do livro Olga
de Fernando Morais e sua adaptação para o cinema feita por Jayme Monjardim, dentro da
concepção de tradução intersemiótica. O objetivo desde trabalho não é julgar se há ou não
fidelidade entre livros e filme, mas analisar as estratégias e recursos utilizados pelo diretor
para traduzir o texto escrito para a tela. O estudo da tradução para o cinema de Olga, veio
confirmar as afirmações de que as transformações que são geradas ao se adaptar uma obra
literária para o cinema não vão se restringir apenas as alterações exigidas pela diferença entre
os códigos e sistemas semióticos, mas vão envolver também aspectos culturais, envolvimento
com o texto, que tipo de público se deseja atingir e as condições sociais de produção e
tradução da obra. A par das diferenças, porém, entre a página e a tela, há laços estreitos, uma
espécie de mão e contramão. A página contém palavras que acionam os sentidos e se
transformam na mente do leitor em imagens; A tela abriga imagens em movimento que são
decodificadas pelo espectador por meio de palavras. Entre a literatura e o cinema, há um
parentesco originário, diálogo que se acentuou sobremaneira após a intermediação dos
processos tecnológicos.
PALAVRAS-CHAVE: Tradução intersemiótica. Adaptação. Literatura. Cinema.
OBRAS LITERÁRIAS EM MEIO DIGITAL: O USO DA FERRAMENTA DLNOTES2
EMANOEL CESAR PIRES DE ASSIS (UEMA)
RESUMO
Nas últimas décadas do século XX, vimos nascer uma infinidade de teorias e estratégias de
leitura de obras literárias em meio digital. Não só isso, cresceram, de maneira exponencial
também, as formas como a literatura se reconfigurava nos suportes digitais. Revisitando, de
forma crítica, algumas dessas teorias, o presente trabalho pretende demonstrar e analisar
experiências de leitura com uma ferramenta de anotação de obras literárias em meio digital: o
DLnotes2. Desenvolvido a partir de uma parceria entre o Núcleo de Pesquisa em Informática,
Linguística e Literatura (NuPILL) e o Laboratório de Pesquisa em Sistemas Distribuídos
(LAPESD), ambos da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, o DLnotes2 une o
conhecimento literário e linguístico às possibilidades informáticas de utilização de textos
38
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
literários em meio digital em sala de aula ou em ambientes virtuais de ensino e aprendizagem.
Nesse sentido, demonstraremos como a leitura e a anotação de textos literários em ambiente
digital são realizadas e como é possível propor metodologias de ensino de literatura a partir de
tais práticas. Além de conceitos relacionados às teorias da web-semântica e da ontologia
(MCGUINNESS; VAN HARMELEN, 2013), (SOUZA; ALVARENGA, 2004), (ALMEIDA,
2003), o trabalho também utiliza proposições sobre o texto literário defendidas por Santaella
(2013, 2012, 2004), Santos (2003), Iser (1996,1999) e Rettenmaier (2009). Ao fim da
exposição, pretendemos demonstrar que ferramentas eletrônicas, pensadas para a leitura de
obras literárias, podem, em muito, auxiliar os atuais leitores de textos literários e dar fim à
ociosidade sofrida por obras e bancos de dados de bibliotecas digitais.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino de literatura. Leitura literária. DLnotes2. Anotações.
A DIVISÃO DO TRABALHO E A DESIGUALDADE SOCIAL EXPLÍCITA
FRANCISCA CARDOSO DA SILVA (UEMA)
MAIRYLANDE NASCIMENTO CAVALCANTE (UEMA)
MÁRCIA DE BRITO PINTO (UEMA)
RESUMO
Esta apresentação tem a perspectiva de lhes mostrar como a educação influenciou na divisão
do trabalho na sociedade capitalista. Fundamentada na obra “Textos Sobre Educação” de Karl
Marx e Friedrich Engels, constatando que o trabalho não beneficiava os que não possuíam
capacidade intelectual, que a mesma só poderia ser adquirida através da educação que era
fornecida somente para os burgueses e consequentemente tornando-os os capitalistas que
manipulavam os operários, assim produzindo cada vez mais capital com a mão de obra barata
e rápida, ou seja, os explorando. Partindo desse pressuposto procuramos mostrar a
importância da universalização da educação para desenvolvimento de uma sociedade
consciente e que não se deixe alienar pelos possuidores do capital. Contextualizando com os
dias vigentes e com a nova estrutura social. Concluindo-se que a educação a qual muito se
busca é um meio de sobrevivência na sociedade do século XXI, já que na obra referida o
individuo para se inserir no mercado de trabalho não era necessário ser escolarizado, no
entanto praticaria somente atividades simples deixando-se alienar. Com está análise buscamos
despertar o interesse e a busca pela educação, pois se não a tem o individuo se dedica a único
modo de produção de atividade simples. Não tendo oportunidade de exercitar sua inteligência,
tornando-os ignorantes sem pratica de conhecimento intelectual. Dessa forma a divisão do
trabalho no meio social é elevada de maneira que não beneficia aos trabalhadores que
produzem esses ganhos em abundância de capitais, pois seus produtos são trocados como
mercadorias e os mesmos não têm o direito de serem possuidores do capital que produzem.
PALAVRAS-CHAVE: Educação, Desigualdade, Capitalismo e sociedade.
COMO TRADUZIR O AMOR PARA 69 LÍNGUAS OU PEQUENAAVENTURA PARA
LER POESIA ERÓTICA SEM CORAR O ROSTO
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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
GISELLE MARIA PANTOJA RIBEIRO (UFPA)
RESUMO
A aventura proposta nesta comunicação faz do poema erótico uma bandeira de luta, com a voz
feminina cantando o Amor na sua completude, na sua inteireza. Desta forma, atravessaremos
algumas páginas dos 69 poemas de amor erótico escrito pelo delicado contorno da lírica,
amorosa e erótica de Giselle Ribeiro, poeta do Norte, da Amazônia Brasileira e professora de
Teoria Literária na Universidade Federal do Pará. Desta forma, pretendemos ampliar o sentido
de tradução do ponto de vista tradicional, para o ponto de vista das novas apostas feitas sobre
o ato de traduzir e ir um pouco além, possibilitar aos participantes o contato com poemas
eróticos e suas possibilidades de leitura em voz alta sem corar o rosto para chegarmos ao
entendimento de que o amor e o erotismo correspondem a uma árvore da mesma raiz. Antes
de qualquer esforço, bastaria entender que o amor e o erotismo foram plantados no mesmo
solo, que têm a mesma raiz e que um se comporta muito bem com o outro. É importante
lembrar que o erotismo sempre fez parte da textura corpórea da humanidade e que, embora ele
tenha sido negado ou condenado ao esconderijo, ele permanece em um canto qualquer na
história, aguardando o seu tempo de renascer. A escrita de Giselle Ribeiro carrega no sangue
os rumores da voz de todas as mulheres: as santas, as castas que na virada da noite se revelam
outras, com sonhos e desejos encobertos na luz do dia, mas nem mesmo assim perdem a sua
beleza. E as outras que nunca se pretenderam santas, castas, porque sempre primaram pela
felicidade de amar e se libertaram dos olhares e das convenções sociais. Giselle Ribeiro
experimenta brincar com as palavras, numa aproximação da poesia com o ato amoroso.
Assim, os poemas vão crescendo e tornando a lírica amorosa e erótica mais próxima do
mundo de possibilidades do leitor. Como é possível dizer que a lírica erótica traduz o amor? É
preciso desdobrar as noções do ato tradutório para conceber esta pergunta, tornando-a
afirmação e fazer crer na tradução não como um fim, mas um caminho que se alarga: “A
tradução é então uma tarefa, não no sentido de uma obrigação coercitiva, mas no sentido de
coisa a fazer para que a ação humana possa simplesmente continuar.” Diz o filósofo e
pensador francês Paul Ricœur, 2011, e digo também eu como poeta dessas linhas tortas que,
por hora, lhes trago a minha bandeira de luta. E viva o Amor na sua inteireza!
PALAVRAS-CHAVE: Giselle Ribeiro. Tradução literária. Poesia erótica. Literatura Paraense.
Literatura e erotismo.
O SUJEITO "LADRÃO": UMA REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA NO CONTO
'FELIZ ANO NOVO', DE RUBEM FONSECA
IARA SILVA DE SOUZA (UFPI)
RESUMO
A proposta desse artigo é salientar as noções do sujeito “ladrão”, tomando como base de
análise o conto literário Feliz ano novo, de Rubem Fonseca, escrito em 1975. Nesse trabalho,
vamos enveredar por vários caminhos da análise do discurso, que são eles: a ideologia, as
condições de produção, formação ideológica, e a Construção de sentidos, todos esses
40
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
elementos relacionados com um único propósito: Buscar a representação do sujeito no meio
social. Partiremos dos seguintes pressupostos: O sujeito e a produção de sentido: uma relação
ideológica, formação discursiva: uma questão de interpretação, o discurso literário e dentre
outros. A metodologia é decunho bibliográfico, na medida em que foi necessária a leitura de
Orlandi (2000). Brandão (2004), Pêcheux (1975), Althusser(1975), entre outros autores que
foram necessários para fornecer as devidas bases teóricas. Os resultados obtidos nos mostram
que o sujeito é sobrecarregado de ideologias (que por sua vez é encarregada de transformar
um indivíduo em sujeito propriamente dito ) .e formações discursivas ( o que pode e que não
pode ser dito pelo sujeito em determinado contexto sócio-cultural) e isso o constitui de fato.
Assim sendo, conclui-se que há uma via de mão dupla entre texto e discurso e com esse
trabalho,. tem -se a tentativa de fazer uma análise expositiva da análise literária Ancorando-se
principalmente no lado discursivo e ideológico da linguagem, Com base nisso há uma
preocupação de demonstrar que texto é uma unidade e o ato de analisá-lo apenas pela parte
superficial com objetivo de se identificar um discurso, é falho.
PALAVRAS-CHAVE: Representação discursiva. Sujeito "ladrão". Feliz ano novo.
A TERCEIRA MARGEM DO RIO: UMAABORDAGEM DA CRÍTICA SOCIALISTA
LIDIANY DA COSTA OLIVEIRA (IESM)
RESUMO
A literatura é de suma importância para o desenvolvimento intelectual do homem no meio
social, onde ele pode compreender de forma leal o seu valor no mundo. E dessa forma a
literatura traz-nos algumas indagações a serem respondidas: Qual o papel do homem no meio
social? De que forma os anseios e dúvidas levam o homem a refugiar-se dentro de si mesmo?
A interpretação das ações do homem no cotidiano vem sendo objeto de estudo para muitos
literários é nesse contexto que temos como objetivo geral para o presente artigo o homem
numa abordagem crítica no meio social, a partir do conto: A terceira Margem do Rio de
Guimarães Rosa. Tendo em vista dois aspectos que são valiosos, a interpretação do valor
social e real do homem como elemento essencial na família, e o valor crítico do homem como
ser pensante. As abordagens aqui citadas foram desenvolvidas mediante as indagações de
Bonninci(2005), Rosa(1994), Goldman(1967), entre outros. Nesse panorama o trabalho
justifica-se pela necessidade de se compreender o homem como ser vivente e suas indagações
no contexto social. A relevância de a pesquisa dar-se pelo fato de que é necessário interpretar
a nós mesmos valendo-se da condição de seres interpretadores da própria imagem. E a
literatura traz todas essas indagações de forma leal e presente no nosso dia a dia.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura. Rio. Crítica Socialista.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO VERSUS CONHECIMENTO POPULAR EM
“BICHO MAU”, DE GUIMARÃES ROSA
SARA REGINA DE OLIVEIRA LIMA (UFPI)
MARIA DO DESTERRO DA CONCEIÇÃO SILVA (UFPI)
41
X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
RESUMO
Como o advento da ciência e consequentemente a sua evolução, o conhecimento popular foi
sendo gradativamente subjulgado como inferior e assim adquirindo descrédito. Neste sentido,
o presente trabalho tem por objetivo analisar o conhecimento popular e conhecimento
científico no conto “Bicho mau”, de João Guimarães Rosa. Na narrativa, Quincas (seo
Quinquim) é picado por uma cobra venenosa e há uma discussão entre aplicar o soro
antiofídico ou acreditar na simpatia de Jerônimo Benzedor. Em toda a obra há discussões
antagônicas em relação a esses conhecimentos, pois a esposa do enfermo acredita que ele só
será curado com o soro antiofídico. Enquanto que a família crê nas palavras do feiticeiro, que
afirma que Quincas ficará bom, mas não deve tomar outro medicamento. O conflito entre
esses conhecimentos, que são considerados opostos, demonstra o possível diálogo no
desfecho da narrativa. A pesquisa é de cunho bibliográfico. Para a análise dos contos foram
utilizadas teorias como: Minayo (2013) que investiga a ciência e suas contribuições para com
a sociedade, Eliade (2010) e Gaspar (2004) através de concepções míticas e considerações
sobre o conhecimento popular nas religiões, respectivamente, deram subsídios para a
compreensão e análise da obra. No entanto, através dos aportes teóricos utilizados, foi
possível observar que Guimarães Rosa propõe um eventual diálogo entre conhecimentos que
são considerados contrastantes, abordando mais uma vez uma figura de linguagem que
perpassa suas narrativas, que é o paradoxo.
PALAVRAS-CHAVE: Conhecimento científico. Conhecimento popular. Feitiçaria.
A DUPLA COLONIZAÇÃO DE MARIANA, NO CONTO A RELEVAÇÃO DE
PEPETELA
RAIMUNDO NONATO DA SILVA JUNIOR (UEMA)
NATÁLIA STARLY CARVALHO SILVA (UEMA)
RESUMO
O estudo feito neste artigo tem como objetivo mostrar a dupla colonização vivida pela
personagem Mariana (mulher negra/Mãe África), o papel de Só Ferreira (comerciante
europeu/colonizador) e o papel de Chico Serração (marido de Mariana/analogia a
representação da sociedade colonizada) dentro do conto “A Revelação”. Analisaremos ainda a
metaforização dos personagens através da leitura do conto aplicando a teoria literária do
período em vigência. Será explorada a relação colonizador/colonizado, na perspectiva da
crítica feminista ambos com papéis importantes dentro do conto. A análise terá como
abordagem a perspectiva da crítica feminista de Zolin e a inserção de Mariana dentro desta
perspectiva. No decorrer do conto, veremos a situação chave: o fato de Mariana ter se deitado
com o Só Ferreira, o que levando em conta a metaforização dos personagens causou a
mistificação e miscigenação do povo do continente africano. Só Ferreira nada mais é do que o
colonizador europeu que ilude e engana a Mãe África metaforizada por Mariana dentro do
conto. O papel da mulher negra excluída e banalizada em uma sociedade que vivia no período
colonizado pelo branco, que procurava inserir costumes, tradições e culturas trazidas por eles,
quebrando todos os princípios do povo negro é a marca que protagoniza o real sentido do
conto. Dentro do conto pode-se perceber as marcas das palavras usadas por aquele povo
42
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Programação e resumos

  • 2. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS X SEMANAACADÊMICA DE LETRAS MÍDIAS DISCURSIVAS PARA O ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA Programação e Caderno de Resumos www.semanadeletrascesti.com.br 28, 29 e 30 de Setembro de 2016 Timon – Maranhão – Brasi
  • 3. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS Produção do Caderno Leonildes Pessoa Facundes Samuel Campelo dos Santos Revisão Silvana Maria Pantoja dos Santos X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS: Mídias discursivas para o ensino de língua e de literatura. 28 a 30 de setembro de 2016. FACUNDES, Leonildes Pessoa; SANTOS, Silvana Maria Pantoja dos (Orgs.). São Luís: Editora UEMA, 2016. Online. 45p. Programação e caderno de resumos. ISBN: 978-85-8227-119-3 Letras. 2. Linguagem. 3. Literatura. 4. Literatura - Encontro científico. 5. Letras - Encontro científico. 6. Artes. 7. Cultura, linguagem e ensino. I. Título.
  • 4. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TIMON – CESTI Gustavo Pereira Costa Reitor Walter Canales Sant’Ana Vice-Reitor Edite Sampaio Sotero Leal Diretora do CESTI-UEMA Silvana Maria Pantoja dos Santos Chefe do Departamento de Letras Natércia Moraes Garrido Diretora do Curso de Letras Travessa Timbiras - Centro Timon - MA 65630-410
  • 5. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS X SEMANAACADÊMICA DE LETRAS MÍDIAS DISCURSIVAS PARA O ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA COORDENAÇÃO GERAL Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes COMISSÃO ORGANIZADORA Profa.Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix(UEMA) Profa. Me. Ana Claudia dos Santos Silva (UEMA) Prof. Me. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha (UESPI) Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal (UEMA) Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA) Profa. Me. Lília Brito da Silva (UEMA) Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA) Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI) Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA-UESPI) Profa. Me. Natércia Moraes Garrido (UEMA) Profa. Me. Vilma Lages (UEMA) Profa. Me. Francisca Verônica Araújo Oliveira (UEMA) Eloide Pereira Lima (UEMA) Alzira Gomes de Sousa (UEMA) COMISSÃO CIENTÍFICA Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA) Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva (UESPI) Profa. Dra. Mary Gracy e Silva Lima (UEMA) Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI) COMISSÃO FINANCEIRA Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix (UEMA) Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes (UEMA) Viviane Garcez de Oliveira (UEMA) COMISSÃO CULTURAL Profa. Me. Ana Cláudia Santos Silva (UEMA) Profa. Me. Márcia Evelin de Carvalho (UEMA) Profa. Me. Natércia Moraes Garrido (UEMA) Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA-UESPI) Profa. Me. Vilma Lages (UEMA) COMISSÃO TÉCNICA Prof. Me. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha (UESPI) Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA) Caio da Silva Carvalho (UEMA) José Luan Sousa Oliveira (UEMA) Samuel Campelo dos Santos (UESPI)
  • 6. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS SUMÁRIO APRESENTAÇÃO..............................................................................................06 PROGRAMAÇÃO.............................................................................................07 COMUNICAÇÕES ORAIS...............................................................................11 RESUMOS: CONFERÊNCIAS, MESAS REDONDAS E MINICURSOS..........................................................16 RESUMOS: COMUNICAÇÕES ORAIS.........................................................22
  • 7. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS APRESENTAÇÃO A X SEMANAACADÊMICA DE LETRAS: Mídias discursivas para o ensino de língua e de literatura é uma iniciativa do Departamento de Letras juntamente com o Grupo de Pesquisa Interdisciplina em Literatura e Linguagem - LITERLI do Centro de Estudos Superiores de Timon, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Justifica-se pela necessidade de ampliação das discussões, em torno das temáticas relativas às mídias, em uma abordagem para o ensino de língua e de literatura nas diversas formas de artes e suas relações com os avanços tecnológicos, na sociedade dita Pós-Moderna. Assim, por meio de conferências, debates e apresentações, possibilitaremos o surgimento de novos estudos e produções, enriquecendo as discussões já existentes em âmbito nacional. Trata-se de um evento extremamente importante, na medida em que suscitará discussões locais sobre essa temática, ao mesmo tempo em que refletirá sobre temas pertinentes à vida do homem como ser social, em uma época em que o discurso midiático e o ensino parecem se entrelaçar em um jogo cada vez mais complexo. A importância do evento se dá também pelo fato de que os alunos e pesquisadores de Letras - e de outras áreas afins - terão a oportunidade de divulgar seus trabalhos, de pesquisar e de compartilhar suas experiências com outros pesquisadores, além de ampliar seus conhecimentos nas áreas e temáticas pertinentes ao evento. Contemplaremos, ainda, o centenário da obra “O Curso de Linguística Geral” daquele que é considerado, por muitos, o pai da Linguística Moderna, o suíço Ferdinand de Saussure. A obra não apenas impulsionou a Linguística ao status de Ciência Positiva, como também contribuiu para que muitas outras ciências humanas saíssem da mera especulação filosófica, em direção ao método científico. 6
  • 8. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS PROGRAMAÇÃO DIA 28/09/2016 (QUARTA-FEIRA) ● 14:00 – Credenciamento Monitoria: Natália Timberg Renayra Aline da Silva Local: Hall do CESTI-UEMA ● 14:00 - Memorial Ferdinand de Saussure Coordenação: Alunos do 4º período de Letras Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix (UEMA) Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes (UEMA) Local: Hall do CESTI-UEMA ● 14:00 - Lançamento de Livros Monitoria: Ana Karoline Ferreira Araújo Local: Hall do CESTI-UEMA ● 16:00 - Mesa Redonda A ESCRITA POÉTICA NA MODERNIDADE Profa. Dra. Assunção de Maria Sousa e Silva (UESPI) Profa. Me. Natércia Moraes Garrido (UEMA-IFMA) Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI) Coordenação: Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA) Monitoria: Gerson Barbosa de França Local: Auditório ● 18:30 - Apresentação Cultural Jerfferson Pereira de Sousa Conferência de Abertura GESTÃO DE REDES EDUCACIONAIS NA CIBERCULTURA Profa. Dra. Lívia Fernanda Nery da Silva (UFPI) Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA) Monitoria: Wanessa Ferreira Leite 7
  • 9. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS Local: Auditório DIA 29/09/2016 (QUINTA-FEIRA) ● 14:00 - Minicursos MINICURSO: LITERATURA MARANHENSE CONTEMPORÂNEA Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI) Profa. Mestranda Ana Carusa Pires Araújo (UESPI) Monitoria: Paula Cristina Alves de Sousa Local: Sala 1 MINICURSO: COMO ELABORAR O TCC Profa. Me. Lília Brito da Silva (UEMA) Profa. Dra. Joana D’arc da Costa Rodrigues (UEMA) Monitoria: Rejane da Conceição Ferreira Local: Sala 2 MINICURSO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Profa. Me. Márcia Evelin de Carvalho (UESPI) Monitoria: Roger Rafaell G. da Cunha Local: Sala 3 ● 16:00 - Mesa Redonda LEITURAS MIDIÁTICAS: FACES E INTERFACES Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal (UEMA) Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix (UEMA) Profa. Me Lília Brito da Silva (UEMA) Coordenação: Profa. Me. Vilma Lages (UEMA) Monitoria: Raimundo Nonato da Silva Júnior Local: Auditório ● 18:00 - Sarau Poético POESIA MARGINAL Alunos do 2º período 8
  • 10. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS Coordenação: Profa. Me. Natércia Moares Garrido (UEMA) Monitoria: Diana Silva Sousa ● 18:30 - Conferência A FICÇÃO CIENTÍFICA E O DISCURSO DO HOMEM NA PÓS- MODERNIDADE Profa. Dra. Naiara Sales de Araújo Santos (UFMA) Coordenação: Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA-UESPI) Monitoria: Jailton Oliveira de Sousa Local: Auditório DIA 30/09/2016 (SEXTA-FEIRA) ● 14:00 - Minicursos MINICURSO: LITERATURA MARANHENSE CONTEMPORÂNEA Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI) Profa. Mestranda Ana Carusa Pires Araújo (UESPI) Monitoria: Paula Cristina Alves de Sousa Local: Sala 1 MINICURSO: COMO ELABORAR O TCC Profa. Me. Lília Brito da Silva (UEMA) Profa. Dra. Joana D’arc da Costa Rodrigues (UEMA) Monitoria: Rejane da Conceição Ferreira Local: Sala 2 MINICURSO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Profa. Me. Márcia Evelin de Carvalho (UESPI) Monitoria: Roger Rafaell G. da Cunha Local: Sala 3 ● 16:00 - Comunicações Orais GT - Linguística Local: Sala 1 9
  • 11. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA) Monitoria: Gildênia Letícia Guimarães de Sousa Local: Sala 2 Coordenação: Profa. Me. Verônica Araújo (UEMA) Monitoria: Seliane Sousa GT - Literatura Local: Sala 3 Coordenação: Profa. Me. Ana Claudia dos Santos Silva (UEMA) Monitoria: Stefane da S. dos Santos Local: Sala 4 Coordenação: Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA) Monitoria: Rhusily Reges da Silva Lira ● 17:00 - Conferência UM ESTUDO SEMÂNTICO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA PALAVRA FAMÍLIA Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA) Coordenação: Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal (UEMA) Monitoria: Tamires dos Santos Pereira Local: Auditório ● 19:00 - Conferência de Encerramento O CENTENÁRIO DA OBRA CURSO DE LINGUISTICA GERAL, DE FERDINAND SAUSSURE Profa. Me Maria do Socorro Ferreira Andrade (UFPI) Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA) Monitoria: Edilene Lima Local: Auditório ● 20:00 - Atividade Cultural Local: Auditório 10
  • 12. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS COMUNICAÇÕES ORAIS GT - Linguística Local: Sala 1 Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA) Monitoria: Gildênia Letícia Guimarães de Sousa 1 - A COLOCAÇÃO PRONOMINAL EM LOCUÇÕES VERBAIS: ENTRE A NORMA PREDICADA E A PRATICADA - Ana Caroline Moura Teixeira (UFPI) e Marcelo Alessandro Limeira dos Anjos (UFPI) 2 - LEITURA E ESCRITA: AQUISIÇÃO POR MEIO DA LITERATURA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM - Antonio Maykel Alves de Brito (FSA), Maria do Socorro Coelho Rodrigues Cabral (SEDUC) e Franciane Ribeiro Barbosa (FSA) 3 - A CONTRIBUIÇÃO DA HISTORIA EM QUADRINHO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SENSO CRÍTICO DO LEITOR MIRIM - Antonio Maykel Alves de Brito (FSA) e Teresa Raquel Negreiros Amorim Sepúlveda (FSA) 4 - O USO DA HETEROGENEIDADE ENUNCIATIVA COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA EM ARTIGOS DE OPINIÃO DA REVISTA VEJA - Daylane Maximino da Silva (IESM) 5 - A VISÃO DO CERTO E DO ERRADO SOB A ÓTICA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS - Emanuelle Clímaco Rodrigues (UESPI) 6 - SUBJETIVIDADES MIDIÁTICAS NOS MEMES DO SURICATE SEBOSO - Erisvânia Assunção Barros (UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA) 7 - A DISCIPLINA LIBRAS NA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE DOPEDAGOGO 11
  • 13. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS SOB UMA PERPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA - Franciane Ribeiro Barbosa (FSA), Maria Alminda Dias de Almeida (FSA) e Ana Paula de Sousa da Cruz (FSA) Local: Sala 2 Coordenação: Profa. Me. Verônica Araújo (UEMA) Monitoria: Seliane Sousa 1 - A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NUMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA: VERBO ANDAR - Joao Batista de Sa (UFPI) 2 - AS MARCAS DA SUBJETIVIDADE NAS CHARGES - José Luan Sousa Oliveira (UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA) 3 - A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DOS ANOS INICIAIS MEDIANTE A APLICAÇAO DA LEI 10.639/03 - Josélia dos Reis Pinto dos Santos (FSA) e Francilma Ribeiro Alves de Araújo (FSA) 4 - AVALIAÇÃO FORMATIVA NA DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESPAÇO PLURAL E PROCESSUAL NO ENSINO E APRENDIZAGEM - Jovina da Silva (FSA) e Conceição de Maria Alves Leal (SESI) 5 - A UTILIZAÇAO DE CURTAS COMO MIDIA DISCURSIVA NA CONSTRUÇAO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA NO QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - Leiliane Alves da Silva (FSA) e Josélia Dos Reis Pinto dos Santos (FSA) 6 - O ETHOS COMO ESTRATÉGIA DE PERSUASÃO NA PRÉDICA RELIGIOSA DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DE SERMÕES DE EDIR MACEDO - Leylla Maraísa Silva Bezerra (UESPI) 7 - A HETEROGENEIDADE MOSTRADA NAS CRÔNICAS JORNALÍSTICAS - Marcilene Carvalho Nunes (UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA) 12
  • 14. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS Local: Auditório Coordenação: Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Félix Monitoria: Thays Thayllon Carneiro Sousa 1 - A LITERATURA INFANTIL: UM OLHAR PARA AS PRATICAS PEGAGOGICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - Francilma Ribeiro Alves de Araújo (FSA) e Ana Paula de Sousa Cruz (FSA) 2 - O ENSINO DE GRAMÁTICA A PARTIR DAS ESTRATÉGIAS REFERENCIAIS DE RETOMADA NA PRODUÇÃO ESCRITA - Gilvana Mendes da Costa (UESPI) 3 - ESTRATÉGIAS DE PERSUASÃO PRESENTES EM UMA MATÉRIA PUBLICADA PELA REVISTA ISTOÉ SOBRE O AUTISMO - Ismael Paulo Cardoso Alves (UFPI) 4 - A DOCÊNCIA DA LÍNGUA MATERNA SOB UMA PERSPECTIVA TRANSDISCIPLINAR - Sara Jaquebedis Ferreira Sousa Ribeiro (FSA), Jovina da Silva (FSA) e Franciane Ribeiro Barbos (FSA) 5 - LÉXICO MARANHENSE: UMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA - Maria das Graças dos Santos Matos (UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA) 6 - A MÍDIA RÁDIO: UM LOCUS DE AMPLIAÇÃO DA LINGUAGEM PARA ALÉM DA ESCOLA - Maria do Socorro Alves Alcantara (FSA) 7 - A VALORIZAÇÃO DOS SIGNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A CONTRIBUIÇÃO DO FOLCLORE BRASILEIRO NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA - Maria Teresa Guimarães Fortes (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA) 8 - O PODER DA CARTA DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DA AUTOESTIMA DO ALUNO - Maria Teresa 13
  • 15. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS Guimarães Fortes (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA) GT – Literatura Local: Sala 3 Coordenação: Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA-UESPI) Monitoria: Luanna de Maria alcântara Barbosa 1 - NARRATIVAS HISTÓRICAS: BIOGRAFIA, HAGIOGRAFIA E PROSOPOGRAFIA - Ana Elizabeth Araújo da Silva Félix (UEMA) 2 - O FANTÁSTICO TRADICIONAL REPRESENTADO NA OBRA ESFINGE, DE COELHO NETO - Andressa Silva Sousa (UEMA) 3 - LITERATURA E CINEMA: A TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA EM OLGA, DE FERNANDO MORAIS - Araceli Maria Alves Silva (CESVALE) 4 - OBRAS LITERÁRIAS EM MEIO DIGITAL: O USO DA FERRAMENTA DLNOTES2 - Emanoel Cesar Pires de Assis (UEMA) 5 - A DIVISÃO DO TRABALHO E A DESIGUALDADE SOCIAL EXPLÍCITA - Francisca Cardoso da Silva (UEMA), Mairylande Nascimento Cavalcante (UEMA) e Márcia de Brito Pinto (UEMA) 6 - COMO TRADUZIR O AMOR PARA 69 LÍNGUAS OU PEQUENA AVENTURA PARA LER POESIA ERÓTICA SEM CORAR O ROSTO - Giselle Maria Pantoja Ribeiro (UFPA) 7 - O SUJEITO "LADRÃO": UMA REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA NO CONTO 'FELIZ ANO NOVO', DE RUBEM FONSECA - Iara Silva De Souza (UFPI) Local: Sala 4 Coordenação: Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA) 14
  • 16. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS Monitoria: Raimundo Nonato da Silva Júnior 1 - A TERCEIRA MARGEM DO RIO: UMA ABORDAGEM DA CRÍTICA SOCIALISTA - Lidiany da Costa Oliveira (IESM) 2 - CONHECIMENTO CIENTÍFICO VERSUS CONHECIMENTO POPULAR EM “BICHO MAU”, DE GUIMARÃES ROSA - Sara Regina de Oliveira Lima (UFPI) e Maria do Desterro da Conceição Silva (UFPI) 3 - A DUPLA COLONIZAÇÃO DE MARIANA, NO CONTO A RELEVAÇÃO DE PEPETELA - Raimundo Nonato da Silva Junior (UEMA) e Natália Starly Carvalho Silva (UEMA) 4 - “SÃO MARCOS” E “CORPO FECHADO”: CONFLITOS RELIGIOSOS NA LITERATURA ROSIANA - Sara Regina de Oliveira Lima (UFPI) e Maria do Desterro da Conceição Silva (UFPI) 5 - A LEITURA LITERÁRIA À LUZ DOS PCN E DO PNLD - Soraya de Melo Barbosa Sousa (UESPI-UESPI) 6 - NARRANDO A DOR: REPRESENTAÇÃO MEMORIALÍSTICA EM AINDA ESTOU AQUI, DE MARCELO RUBENS PAIVA - Tamirys Jordânia de Freitas Castelo Branco (UESPI) Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UESPI/UEMA) 7 - NÓS MATAMOS O CÃO-TINHOSO: ANÁLISE DO DISCURSO PÓS- COLONIAL DO NARRADOR NO CONTO - Wanessa Ferreira Leite (UEMA) e Jefferson Pereira de Sousa (UEMA) 15
  • 17. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS RESUMOS: CONFERÊNCIAS, MESAS REDONDAS E MINICURSOS UM ESTUDO SEMÂNTICO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA PALAVRA FAMÍLIA PROFA. DRA. JOANA D’ARC RODRIGUES DA COSTA (UEMA) RESUMO Dentre questões como discriminação, homofobia, os homossexuais passaram também a reivindicar que a sociedade e o Estado lhes assegurassem direitos decorrentes de vínculos afetivo-sexuais duradouros, garantindo, assim, direitos gerados por essas uniões. Essas reivindicações geram, nos âmbitos jurídicos, legislativo e religioso, longas e calorosas discussões sobre a designação de família. No confronto desses referenciais, a designação de família tem sofrido atualizações devido a novas formas de organizações sociais, econômicas e religiosas. Entre a legalidade das uniões e a modernidade nos novos arranjos familiares, a briga entre conservadores e o direito à igualdade entre sujeitos motiva novas pertinências de/para dizeres em nome da preservação da família, muitas vezes, determinada socialmente como tradicional, bem como discursos em favor da elasticidade dos modelos familiares. Mesmo com resistências de múltiplas partes, a justiça passou a reconhecer modelos familiares não explicitados na vigente Constituição Federal, como é o caso das uniões homoafetivas, reconhecidas desde 1996 por decisão judicial. Porém, esse reconhecimento não é legalizado, o que gera muitos confrontos. Essa busca de lugar e pertinência se expande para além da conjugalidade. Os efeitos de sentidos de família têm sido objeto de dissenso nas discussões sobre conjugalidade homossexual, adoção, e em tantos outros enlaces. Entre o que é e o que não é família, reside não só uma disputa legal ou/e jurídica, mas principalmente uma disputa de sujeitos e de sentido. Certos de que as designações de família se constituem no funcionamento enunciativo da língua, que é político e histórico, conforme a Semântica da Enunciação proposta por Guimarães (1995, 2002), nossa tese tem como objetivo analisar essas designações projetadas no acontecimento e motivadas por pertinências sociais e sustentados por referencias, os quais conduzem as articulações projetados pelos sujeitos, como propõe Dias (2010 – 2015). Para nosso intento, analisamos processos cíveis, decisões nacionais e regionais, projetos de lei e pedidos/respostas provocados por grupos de militância. Nessa perspectiva, observamos os sentidos dos enunciados levando em conta as posições dos sujeitos da enunciação que lhes são constitutivas e as condições enunciativas que influenciam na sua construção; as formações nominais usadas para designar o relacionamento em questão e, por fim, identificamos as relações discursivas que sustentam/legitimam as designações que coocorrem com o nome família, tais como casamento, união estável, entidade familiar configurando suas relações semânticas na constituição da formação nominal. Observando as articulações que constituem os diferentes domínios semânticos dessa palavra, vemos que as designações de família que circulam nos acontecimentos enunciativos são naturalizadas, apagadas e, as vezes, contraditórias, uma vez que são influenciados por discursos ainda conservadores. 16
  • 18. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS Palavras-chave: Família. Acontecimento. Referencial. Designação. Pertinência. GESTÃO EDUCACIONAL EM REDE: A EXPERIÊNCIA DA EAD NO PIAUÍ PROFA. DRA. LÍVIA FERNANDA NERY DA SILVA (UFPI) RESUMO As considerações presentes nesse texto foram delineadas a partir da pesquisa intitulada “Comunicação e educação: Apropriações, interações e produções dos estudantes/comunicantes EaD no semiárido piauiense”, realizada durante o curso de doutorado em Ciências da Comunicação da UNISINOS. A partir desse trabalho, identificamos a relevância da Gestão Educacional em Rede que envolve o uso das mídias e tecnologias para expansão dos processos de ensino e aprendizagem na educação formal. Com isso, faz-se necessário um repensar das práticas comunicativas e educativas na perspectiva de Freire (1983) e das interações a partir de Vigotski (2000) que compõem os referenciais desse trabalho. Assim, identificamos novas estruturas e demandas que se apresentam a partir dos contextos contemporâneos de educação midiatizada que estão num momento de efervescência, mas que necessita de análise e avaliação para uma implementação mais efetiva e resultados eficazes. Palavras-chave: EaD. Educação. Comunicacão. A FICÇÃO CIENTÍFICA E O DISCURSO DO HOMEM NA PÓS-MODERNIDADE PROFA. DRA. NAIARA SALES DE ARAÚJO SANTOS (UFMA) RESUMO A presente conferência tem como objetivo discutir sobre a ficção científica e o discurso do homem na pós-modernidade. Os avanços tecnológicos têm proporcionado visíveis alterações nas práticas sociais do homem (pós) moderno. Em meio a tantas transformações, aquelas relacionadas à comunicação parecem ter sido determinantes para que a humanidade chegasse onde chegou. Os meios de comunicação tem sido responsáveis pela produção de mundos virtuais cujas realidades são proporcionadas pelos desejos e intenções de seus usuários que, na maioria das vezes, rompem as barreiras do tempo e do espaço fazendo ecoar a falsa impressão de domínio dos fatos. Neste contexto o real e o imaginário se misturam fazendo da vida um jogo ficcional em que o homem sujeito transforma-se em personagens que são ao mesmo tempo reais e imaginarias, uma vez que são frutos de sua própria criação. Na luta incessante pelo criar, o tempo é elemento chave para a busca por algo infinito e indescritível, ou seja, o homem parece ter perdido a referencia de suas buscas, anseios e desejos. Facebook, whatsapp, entre outros meios de comunicação, permitem aos seus usuários fazer uma infinidade de tarefas em um único tempo e espaço gerando a sensação de saciedade e auto realização. O homem dito pós-moderno tem transformado seus hábitos em práticas similares àquelas que vemos frequentemente nos jogos digitais ou em programas que visam, de uma forma ou de outra, projetar a vida humana através de narrativas digitais como verossimilhança do real. Nessa perspectiva, busca-se nesse capítulo mostrar como o estilo de vida do homem pós- 17
  • 19. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS moderno fora de alguma forma anunciada em obras literárias do século XX e como a literatura tem oferecido subsídios para a produção de jogos e programas virtuais que tem a pretensão de representação do real. Palavras-chave: Ficção científica. Discurso pós-moderno. Narrativas digitais. O CENTENÁRIO DA OBRA CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL, DE FERDINAND SAUSSURE PROFA. ME. MARIA DO SOCORRO FERREIRAANDRADE (UFPI) RESUMO O trabalho de Ferdinand Saussure propiciou o surgimento da ciência denominada Linguística. Em 2016, o ano em curso, o Curso de Linguística Geral completa 100 anos. Assim, nesta conferência, apresenta-se uma visão geral da história da Linguística, a partir de Saussure (1995), Barbisan e Flores (2009) e Borba (1998). Antes, problematiza-se as condições de produção e autoria da obra, e segue o itinerário do Curso, evidenciando os períodos, trabalhos que antecedem e que sucedem essa obra do mestre genebrino, responsável pelo nascimento da ciência da linguagem, quando conseguiu forjar objetivos e métodos de estudo e, assim delineou o objeto de estudo da língua. As pesquisas na área da linguagem anterior ao nascimento desta ciência também tiveram sua parcela de contribuição para a consolidação da Linguística, pois orientaram a Saussure na busca do objeto até então, não existente. É destaque, a matéria da Linguística a partir da perspectiva do próprio Curso de linguísica geral, quando este apresenta a língua e a fala como dois aspectos decisivos para a teoria formulada por Saussure, temas que até hoje são pautas constantemente desenvolvidas nos estudos linguísticos. Neste discurso, outras contribuições de Saussure a partir de seu legado também serão pontuadas, pois permitiu a outros teóricos posteriormente, se debruçarem sobre as questões da linguagem a partir dos pressupostos deixados por ele, ora consoante ao pensamento estruturalista, ora divergindo ou ainda alargando conceitos e dicotomias importantes, como língua e fala, significante e significado, sintagma e paradigma, que caracterizam as teorias saussureanas, ao mesmo tempo em que demarcam a agenda de trabalho desta jovem ciência. Sob o ponto de vista de Saussure, língua e fala implicam uma linguística própria para cada uma delas; mas, há em seus estudos uma constatação importante: a fala faz evoluir a língua. PALAVRAS-CHAVE: Ferdinand Saussure. Curso de Linguística Geral. Centenário LEITURAS MIDIÁTICAS: A HOMOAFETIVIDADE NA MÍDIA TELEVISIVA E SUAS REPRESENTAÇÕES NOS ESPAÇOS FAMÍLIA E ESCOLA PROFA. ME. EDITE SAMPAIO SOTERO LEAL (UEMA) PROFA. ME. ANA ELIZABETH ARAÚJO DA SILVA FELIX (UEMA) PROFA. ME LÍLIA BRITO DA SILVA (UEMA) RESUMO A mídia de uma forma geral, tem sido ao longo das últimas décadas uma ferramenta de 18
  • 20. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS entretenimento que adentra os lares brasileiros, bem como as redes sociais, sem pedir licença ou fazer algum tipo de restrição. Esta nova forma de ver o mundo através das “janelas midiáticas”, tem provocado um número incontido de mudanças de paradigmas que envolvem as formas de comunicar, dizer, fazer, expressar, demonstrar, viver. O público jovem e infantil, pelo pouco discernimento sobre alguns dados, talvez seja um dos vitimados em toda essa enxurrada de informações, de ditos e subentendidos ou mensagens subliminares veiculadas sobretudo na mídia televisiva acerca de politica, religião, sociedades e relação de gênero. As famílias vivem, hoje, uma dinâmica cotidiana diferenciada, mesmo em pequenos centros, em que a jornada de trabalho dos chefes de família é tripla, o que não lhes favorece tempo para realizarem o acompanhamento dos filhos pré-adolescentes e adolescentes, deixando essa atribuição à cargo da escola e/ou da mídia. Restam, então, a esse público as redes sociais, consideradas as atuais ruas do mundo do jovem, e a televisão, com seus programas, que não passam por censura de horários e/ou temáticas, o que lhes propicia veicular tudo o que desejam que pode promover “ibope” qualquer horário e sem algum critério. Este texto busca evidenciar relatos de uma pesquisa de campo e bibliográfica acerca da veiculação da mídia global acerca da homoafetividade nas narrativas noveleiras, bem como as suas representações na família e na escola. PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Mídia. Interfaces. Diversidade. A ESCRITA POÉTICA NA MODERNIDADE PROFA. DRA. ASSUNÇÃO DE MARIA SOUSA E SILVA (UESPI) PROFA. ME. NATÉRCIA MORAES GARRIDO (UEMA) PROFA. DRA. SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS (UEMA-UESPI) RESUMO A modernidade imprime uma postura deslizante, cuja singularidade abre caminho para a poética moderna, com uma linguagem que se reinventa a partir da consciência poética, imersa em um mundo de rápidas transformações e instabilidades. Seguindo o raciocínio de Lotman (1985), pode-se inferir, consoante Odorico Junior (2010), que a poética moderna realiza uma “crítica a si mesma”, isto é, ao tempo em que expressa uma visão poética do mundo, atesta sua “impossibilidade”. Nesta mesa redonda propõe-se um diálogo com poetas modernos e contemporâneos, tanto no plano linguístico quanto no plano temático, observando procedimentos que permitam situá-los nos contextos mencionados. Sobre a poesia de Nascimento Moraes Filho será dada importância aos aspectos estilísticos e ao tema da infância, bem como ao modo como ela se inter-relaciona com outras questões na obra Azulejos. Em relação à poética de Ferreira Gullar será discutida a relação entre corpo e memória, procurando problematizar diferentes formas de afecções suscitadas por lembranças individuais e coletivas. Quanto à poesia de Edmilson de Almeida Pereira, Paulo Leminski e Demétrios Galvão buscar-se-á assinalar como os poetas se inserem no contexto literário brasileiro atual, cada um com suas peculiaridades, em tempo e contexto diferentes. Para além da diversidade de dicções, há de se verificar nos estilos poéticos o desafio da ruptura, da instabilidade e da fragmentação do sujeito. Outra variante se traduz pela laboração vigorosa com a palavra, atingindo elevado nível de metaforização. 19
  • 21. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS Palavras-chave: Modernidade. Literatura moderna e contemporânea. Escrita poética. A PRODUÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) PROFA. ME. LÍLIA BRITO DA SILVA (UEMA) PROFA. DRA. JOANA D’ARC DA COSTA RODRIGUES (UEMA) RESUMO O exercício laboratorial da escrita exige, de nós falantes, um conhecimento linguístico e do mundo que nos cerca e nos envolve. Isto é, a escrita, produto de um amadurecimento, requer, uma consciência sobre o funcionamento da língua, dos gêneros acadêmicos, dos objetivos e propósitos da academia e também de nossos propósitos individuais ao escolhermos um tema e um arcabouço teórico para pesquisar. Convencidos da dificuldade que todo esse processo envolve, objetivamos nesse minicurso, mesmo que de forma breve, auxiliar os alunos na construção dos aspectos principais da escrita acadêmica do gênero tcc. Desta forma, propomos um espaço laboratorial para junto aos alunos, exercitarmos a prática da escrita direcionada para o gênero acadêmico tcc, observando as escolhas linguísticas como direcionamentos argumentativos, focando principalmente para os efeitos de sentidos conduzidos pelos elementos de textualidade coesão, coerência, intertextualidade, aceitabilidade, situacionalidade, intencionalidade e inforrmatividade. Palavras-chave: Tcc. Escrita acadêmica. Prática. LITERATURA MARANHENSE CONTEMPORÂNEA PROFA. DRA. SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS (UEMA-UESPI) PROFA. MESTRANDAANA CARUSA PIRES ARAÚJO (UESPI) A literatura maranhense, em seus primórdios e percursos, conta com uma intelectualidade que se consolida especialmente a partir da segunda metade século XIX, de onde emerge o romance oitocentista e de onde se desenvolve a prosa romanesca, que se fortalece no século XX. Dessa conjuntura eclode uma gama de tendências literárias contemporâneas que, apesar de carregar heranças de gerações anteriores, lança-se no decurso temporal empenhada em por em evidência questões mais atuais, com ênfase na experiência humana, na crise individual, nos percalços da memória individual e coletiva, dentre outras. A Literatura contemporânea carrega em seu bojo atributos estéticos que plasmam as incertezas do mundo moderno, decorrentes da fluidez própria dos tempos atuais. Assim, este minicurso propõe um diálogo com a literatura contemporânea de expressão maranhense, cuja representatividade evidencia- se por meio de uma linguagem criativa que emerge de forma livre e espontânea. Desse modo, será dada relevância à produção literária de Lago Burnett, Ferreira Gullar, Lenita de Sá, Nauro Machado e Salgado Maranhão. Palavras-chave: Literatura Maranhense. Poesia e prosa Contemporânea. Linguagem criativa. 20
  • 22. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA MÁRCIA EVELIN DE CARVALHO (UESPI) RESUMO Este minicurso tem por objetivo esclarecer ao aluno participante as bases do trabalho pedagógico voltado para o ensino de Língua Portuguesa. Uma vez que ainda hoje, percebe-se a dificuldade sofrida pelos alunos recém saídos do curso de licenciatura em aliar os conhecimentos teóricos apreendidos na academia com a prática de professor, apesar das várias disciplinas pedagógicas da grade curricular. O que resulta em aulas improvisadas, sem objetivo determinados, e que não contemplam a visão passada pela academia. Dessa forma, discutir a organização do trabalho do professor de língua materna mostra-se imprescindível na formação do futuro professor. Para isso, é que se pretende rediscutir alguns aspectos concernentes ao ensino de língua portuguesa como a centralidade do texto e a relação com os seus gêneros para o aprendizado da leitura e da escrita; o conceito de gramática e as suas diferentes abordagens. Bem como relembrar algumas práticas de organização do trabalho didático, a saber: a produção do plano de aula e sua importância; estratégias de ensino que podem ser aplicadas ao trabalho com a análise linguística e a literatura; além da compreensão do trabalho com sequências didáticas. Espera-se que ao fim deste pequeno curso que os participantes se sintam aptos ao trabalho em sala de aula, aliando o aprendizado teórico à prática. Palavras-chave: Prática pedagógica. Ensino. Língua Portuguesa. 21
  • 23. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS RESUMOS: COMUNICAÇÕES ORAIS GT – Linguística A COLOCAÇÃO PRONOMINAL EM LOCUÇÕES VERBAIS: ENTRE A NORMA PREDICADA E A PRATICADA ANA CAROLINE MOURA TEIXEIRA (UFPI) MARCELO ALESSANDRO LIMEIRA DOS ANJOS (UFPI) RESUMO O presente estudo investigativo acerca da colocação dos pronomes em locuções verbais, ancorado nas bases da Sociolinguística Variacionista, assim como trabalhando com os domínios do predicado e do praticado, conforme Barbosa (2015), tem como objetivo geral confrontar regras predicadas sobre colocação pronominal em locuções verbais em gramáticas normativas com os usos efetivamente praticados em textos escritos cultos dos primeiros quinze anos do século XXI. Para tanto, traçaram-se como objetivos específicos: 1) Selecionar gramáticas normativas publicadas no século XX e/ou XXI; 2) Catalogar as regras de colocação pronominal em locuções verbais nas gramáticas escolhidas; 3) Catalogar ocorrências em gêneros textuais muito monitorados (formais) produzidos nos primeiros quinze anos do século XXI. É oportuno esclarecer que, com base em Santos e Vieira (2011) e Costa (2014), as locuções verbais, também chamadas de complexos verbais ou lexias verbais complexas (LVC) são estruturas formadas por duas ou mais formas verbais que se relacionam, com integração sintático-semântica. Nessas estruturas, há mobilidade do pronome oblíquo átono (clítico) que pode se encontrar em quatro posições: pré-LVC (cl-V1V2): próclise ao verbo auxiliar (Aqui se pode pesquisar); intra-LVC com hífen (V1-clV2): ênclise ao verbo auxiliar (pode-se pesquisar); intra- LVC sem hífen (V1clV2): próclise ao verbo principal (pode se pesquisar); e pós-LVC (V1V2-cl): ênclise ao verbo principal (pode pesquisar-se). Assim sendo, no âmbito do predicado foram trabalhadas com seis gramáticas normativas: Rocha Lima (2012), Bechara (2009), Cunha e Cintra (2008), Luft (2002), Melo (1978) e Said Ali (1969). No âmbito do praticado, trabalhou-se com textos jornalísticos (editoriais da Folha de S. Paulo e do O Estado de S. Paulo), textos literários (contos e crônicas), textos científicos (capítulos de livros e artigos publicados em periódicos), textos religiosos (livros e artigos em meio digital ou em folhetos litúrgicos católicos) e textos jurídicos (códigos e leis), publicados nos quinze primeiros anos do século XXI, a fim de se ter um retrato da realidade linguística atual na modalidade escrita monitorada. Após análise dos dados, no cotejo entre o predicado e o praticado, certifica-se que, de modo geral, há concordância entre as prescrições gramaticais e os usos dos brasileiros na escrita monitorada. Desta forma, apreende-se que a norma predicada e a norma praticada, no que se refere à colocação pronominal em locuções verbais, apresentam-se convergentes. Contudo, é notório comentar que os instrumentos linguísticos analisados, à exceção de Luft (2002), precisam trazer como regras básicas e não como notas de rodapé ou observações ou em tópico à parte, as formas efetivamente realizadas pelos brasileiros, como é o caso da colocação intra-LVC sem hífen (V1clV2). Com a realização da presente pesquisa no âmbito do Programa de ICV, nota-se a necessidade do assunto de 22
  • 24. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS colocação pronominal em locuções verbais ser revisto nas gramáticas normativas, no sentido de abarcar como regras básicas as realizações efetivamente em uso pelos brasileiros, particularmente em contextos monitorados. PALAVRAS-CHAVE: Colocação pronominal. Locuções verbais. Norma Predicada. Norma Praticada. A CONTRIBUIÇÃO DA HISTORIA EM QUADRINHO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SENSO CRÍTICO DO LEITOR MIRIM ANTONIO MAYKELALVES DE BRITO (FSA) TERESA RAQUEL NEGREIROS AMORIM SEPÚLVEDA (FSA) RESUMO O presente trabalho tem como objetivo abordar a contribuição das histórias em quadrinhos no processo de desenvolvimento da leitura e interpretação feita pelo leitor mirim. Nos permite perceber como as praticas de leitura das histórias em quadrinhos poderá contribuir na formação d o leitor profícuo. Para isso contamos com a contribuição dos teóricos Oliveira (1997), Freire (2003), Solé (1998), Kleiman (2008) e Coscarelli (2013). A leitura além de possibilitar a criança a interpretação dos códicos, possibilita também uma viagem no mundo da fantasia cheias de sensações, emoções, curiosidade e compreensão daquilo que está sendo lido. As Historias em Quadrinhos é uma grande ferramenta pedagógica no processo de ensino aprendizagem e interpretação da língua portuguesa, nelas estão contidas as famosas figuras ilustradas que chamam a atenção da criança para a leitura e interpretação das imagens por se aproximar do seu universo. Esse gênero textual por sua vez traz uma diversidade de situações vividas pelos personagens e possibilita a criança a compreensão de mundo do desenvolvimento da oralidade, escrita e do senso crítico e reflexível, possibilita também a interpretação e o entendimento de diferentes tipos de linguagens. O que se propõe é um resgate a cerca da importância da utilização das histórias em quadrinhos como recurso metodológico no espaço escolar com o propósito de conduzir os interesses genuíno da criança para a introdução de conteúdos úteis à sua formação. PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Gênero textual. História em quadrinhos. LEITURA E ESCRITA: AQUISIÇÃO POR MEIO DA LITERATURA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ANTONIO MAYKELALVES DE BRITO (FSA) FRANCIANE RIBEIRO BARBOSA (FSA) MARIA DO SOCORRO COELHO RODRIGUES CABRAL (SEDUC) RESUMO Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre a contribuição da literatura no processo da leitura e escrita da criança á partir de práticas leitoras. Sabe-se que a literatura é uma fonte rica de conhecimento, que tem papel fundamental no processo de aprendizagem da leitura e 23
  • 25. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS da escrita, pois de forma lúdica e prazerosa contribuem na formação de um ser autônomo, pensante e crítico. O percurso metodológico desta investigação é uma pesquisa bibliográfica de carácter qualitativa, embasada em (COELHO, 2000), (ABRAMOVICH, 1997) e (LAJOLO, 2002) bem como, em outros autores que trabalham essa temática. Considerando que a escola tem como função ensinar a leitura e a escrita, é importante que a literatura esteja inserida neste processo, e o professor deve ser o mediador desta prática, inserindo no seu planejamento e suas atividades didáticas, tendo em vista a aquisição discente da leitura e escrita, pois estas contribuem significativamente para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. Os resultados do estudo mostram que a literatura quando bem trabalhada pedagogicamente, é uma estratégia de ensino que possibilita a aquisição da leitura e da escrita de forma dinâmica e agradável, e que a sua falta provoca enormes problemas quando a forma de expressão. Entretanto, diante desta realidade, percebeu-se que ainda existem dificuldades em trabalhar a literatura em sala de aula, de forma que atenda as necessidades das crianças em processo de desenvolvimento do hábito de leitura e escrita. Fica evidente que, o contato direto da criança com as diversas formas de gêneros literários, facilita ao leitor a construção de conhecimentos e o desenvolvimento das habilidades da leitura e da escrita, aprimorando sua personalidade, imaginação e criatividade de forma prazerosa e criativa. PALAVRAS-CHAVE: Leitura e Escrita. Literatura. Ensino e Aprendizagem. O USO DA HETEROGENEIDADE ENUNCIATIVA COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA EM ARTIGOS DE OPINIÃO DA REVISTA VEJA DAYLANE MAXIMINO DA SILVA (IESM) RESUMO Este trabalho tem como objetivo analisar a construção da heterogeneidade enunciativa como estratégia argumentativa em artigos de opinião da Revista Veja. Para a formação do corpus, foi selecionado um artigo de opinião, coletado na Revista Veja, levando em conta a imagem e os efeitos de sentidos que o enunciador faz ao construir seus aspectos argumentativos para persuadir os interlocutores. A metodologia adotada é a Análise do Discurso de linha francesa e a análise dos dados é do tipo qualitativa. A abordagem teórica utilizada abrange a perspectiva de: Authier-Revuz (1990), Bakhtin (2004[1929]), Benveniste (1976[1989]), Brandão (2004), Maingueneau (1997[2010]), Marcuschi (2010) dentre outros. Os resultados demonstram que o enunciador do artigo analisado constrói sua argumentação recorrendo ao discurso do Outro e a marcas de heterogeneidades que resultam em disputas de sentidos e, consequentemente, influem nas reflexões e pontos de vistas dos enunciatários acerca da temática abordada. PALAVRAS-CHAVE: Heterogeneidade enunciativa. Artigo de opinião. Revista Veja. 24
  • 26. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS A VISÃO DO CERTO E DO ERRADO SOB A ÓTICA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS EMANUELLE CLÍMACO RODRIGUES (UESPI) RESUMO A presente pesquisa foi feita baseada nos questionamentos vistos acerca do ensino da Língua Portuguesa nas escolas com uma metodologia tradicional, desmotivada e sem resultados positivos. Busca-se aqui reavaliar uma nova metodologia criando um elo entre Sociolinguística e Gramática, através das inúmeras relações que essas vertentes usufruem entre elas, abrindo um leque de oportunidades, de métodos de aprendizagem em que o aluno saiba, de fato, a diferença entre as variações e além disso saiba se portar diante dos diversos ambientes linguísticos que o cerca. Essa pesquisa validou-se acerca de pesquisa bibliográfica com autores como Bagno, Faraco e Possenti assim como Bechara, fazendo um paralelo entre a Sociolinguística e a Gramática. A escolha desses teóricos se deu pela consideração de que os mesmos possuem os argumentos mais significativos para a pesquisa em questão. Essa pesquisa também é composta por uma entrevista com alunos universitários de cursos que não Letras Português. Chegando a conclusão que haverá um aproveitamento maior e mais enriquecedor na junção das duas linhas de pesquisa deste artigo, em vez do que é proposto hoje somente com a gramática normativa, pelo fato de que hoje a Gramática Tradicional dada em sala de aula dificilmente tem acompanhado o aluno no seu cotidiano sem fazer sentido ao estudo e principalmente desmotivando o aluno no interesse pelo estudo da Língua Portuguesa, comprometendo a sua atuação de forma efetiva no que diz respeito aos diversos ambientes linguísticos presentes na sociedade. Procurar adequar ao contexto linguístico do aluno e mostrar o real motivo do estudo da língua levará ao falante um conhecimento efetivo acerca da língua, podendo assim usufruir de suas variações de acordo com os ambientes linguísticos de cada sociedade. PALAVRAS-CHAVE: Sociolinguística. Gramática. Ensino. SUBJETIVIDADES MIDIÁTICAS NOS MEMES DO SURICATE SEBOSO ERISVÂNIAASSUNÇÃO BARROS (UEMA) LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA) RESUMO A presente comunicação oral busca analisar os discursos produzidos na mídiae a implicação dos memes na construção de subjetividades juvenis emfuncionamento nas sociedades a partir dos conteúdos e significados que vãosendo produzidos no jogo da linguagem na mídia, bem como os sentidos dadosa eles. Visamos compreender as relações sociedade e mídia, bem como paracompreensão da relação mídia, juventudes e contribuição de sujeitos dessasociedade. Destacaremos também que as juventudes aparecem como alvoprivilegiado da enunciação midiática contemporânea, portanto, a esferapsicológica sofre ataques intensos através de textos, imagens, sons que vão,de certa forma, construindo modos de ser, agir, pensar, sentir e se identificar,bem como de produzir sentidos. O corpus da pesquisa será Suricate Sebosoem sua página no facebook que foi criada em dezembro de 2012, e éadministrada por Diego Jovino, um cearense de 26 anos de idade e conta hojecom 25
  • 27. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS aproximadamente 1,5 milhões de “curtidas” no facebook. Os memescarregam informações da realidade e as transmite de forma cômica, tendo poisum caráter informativo. E tem o diferencial de trazer frases e expressõesregionais. Para desenvolvermos esta pesquisa utilizamos alguns teóricoscomo:Rojo (2015), Marcuschi (2008), Flores (2013) e Fiorin (2012), dentreoutros. Os resultados são parciais, mas revelam que as redes midiáticasadotaram as memes como um dos recursos de expressividade e subjetividadesde pensamentos diversos.PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Mídia. Memes. PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Mídia. Memes. A DISCIPLINA LIBRAS NA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE DOPEDAGOGO SOB UMA PERPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA FRANCIANE RIBEIRO BARBOSA (FSA) ANA PAULA DE SOUSA DA CRUZ (FSA) MARIAALMINDA DIAS DE ALMEIDA (FSA) RESUMO Objetiva-se com este estudo, discutir a importância da Disciplina Libras na formação docente do Pedagogo, diante de uma visão inclusiva. A educação inclusiva, nas últimas décadas, tornou-se uma temática presente nos debates educacionais da atualidade, pois a escola deve garantir espaço a todas as pessoas. O aluno com deficiência deve ter atendimento condizente com suas necessidades de aprendizagem, e o professor precisa ter preparo para lidar com esse público, para que, de fato a escola não assegure somente a matricula, mas desenvolva as competências e habilidades necessárias. Assim, a lei 10.436/2002, determina a obrigatoriedade da Disciplina Libras nos cursos de formação de professores. A pesquisa foi desenvolvida por meio de investigação bibliográfica de caráter qualitativa, fundamentada em teóricos como: (GOLDFELD, 1997), (GESSER, 2009), (MACHADO 2008) e (FREIRE,1996) dentre outros.Discutir a educação de alunos com surdez, visão limitada, e outras deficiências se faz necessário o enfrentamento do grande desafio de tornar a escola um espaço inclusivo e facilitador do processo de ensino e aprendizagem. No entanto, apesar dessa realidade, os resultados dessa investigação apontam que ainda existe uma grande parte dos professores sem a qualificação para trabalhar na perspectiva inclusiva por falta de formação continuada, visto que, durante a graduação não se aprofundaram nos conhecimentos referentes à Disciplina de Libras para que o profissional se torne um comunicador fluente da língua, e ainda, a escola precisa adquirir estrutura para assegurar os direitos preconizados na legislação da educação inclusiva. O estudo possibilitou o entendimento de que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é de suma importância na formação do pedagogo, o que requer um aprofundamento, uma vez que por meio dela, se constrói os saberes necessários à atuação docente junto aos alunos, possibilitando a estes, uma melhor expressão de pensamentos, participação, comunicação e interação em sala de aula, um processo de ensino aprendizagem inclusivo e a garantia de uma escola que respeita as diferenças e promove a formação integral do ser humano. PALAVRAS-CHAVE: Libras. Pedagogo. Educação Inclusiva. 26
  • 28. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS A LITERATURA INFANTIL: UM OLHAR PARAAS PRATICAS PEGAGOGICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO FRANCILMA RIBEIRO ALVES DE ARAÚJO (FSA) ANA PAULA DE SOUSA CRUZ (FSA) RESUMO O presente estudo tem como objetivo refletir sobre as praticas pedagógicas adotadas pelos professores em sala de aula referente ao ensino da literatura infantil no processo de escolarização do educando. A metodologia utilizada para este estudo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica e tem como embasamento os estudos adotados pelos autores Abramovich (1997), Frantz (1997), Oliveira (1996). A nossa sociedade está em constante mudança, e com o advento da tecnologia e o acesso rápido as informações, percebe-se que o entendimento de nossas crianças vem passando por mudanças significativas no que diz respeito ao ambiente escolar. Nesse sentido faz-se necessário um olhar para as praticas pedagógicas voltadas para a literatura infantil, uma vez que em nossas escolas as praticas de contar histórias, de fazer rodas de leituras e conversas, vem sendo substituída a cada dia pelas ferramentas tecnológicas e como consequência, tem perdido o seu caráter formador. A literatura infantil é uma grande ferramenta no processo de alfabetização do educando elem de despertar a criatividade e também proporcionar ao educando um mergulho no mundo da fantasia seja através das histórias contadas ou das leituras feitas pelo aluno. O que propomos através desse estudo é uma reflexão acerca das praticas pedagógicas voltadas a literatura infantil na atualidade, bem como resgatar a sua importância no processo de alfabetização e letramento, evidenciando através das praticas pedagógicas a contribuição da literatura infantil na formação de alunos mais críticos e participativos no processo de ensino e aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Literatura Infantil. Praticas Pedagogicas. Alfabetização e Letramento. O ENSINO DE GRAMÁTICAA PARTIR DAS ESTRATÉGIAS REFERENCIAIS DE RETOMADA NA PRODUÇÃO ESCRITA GILVANA MENDES DA COSTA (UESPI) RESUMO A pesquisa proposta objetiva refletir sobre um ensino de gramática que favoreça o desenvolvimento da produção escrita. Para abordar essa temática, nos embasamos em discussões teóricas da Linguística de texto. O que nos foi de suma, relevância recorrer aos postulados teóricos de alguns autores como Antunes (2003, 2007) Koch e Elias (2014), Koch (2014), Travaglia (2009) entre outros que discutem acerca da nossa linha investigativa. Nesse sentido, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa e de cunho descritiva, no âmbito de uma escola pública municipal para analisar o modo como os alunos do 6º ano do ensino fundamental retomam os elementos introduzidos no texto, especificamente as personagens de suas produções narrativas. Segundo a teoria da referenciação, a retomada referencial tem o papel de manter o referente em foco, o que dá origem as cadeias referenciais ou coesivas no texto. A retomada do referente permite que o leitor processe a continuidade do texto, a partir das pistas deixadas pelo produtor textual. Entendemos o ensino das regularidades gramaticais 27
  • 29. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS deve estar vinculada à construção da unidade de sentido do texto, tendo em vista, que a reativação do referente na tessitura textual é realizada por meio da utilização de recursos gramaticais ou lexicais. A análise do corpus nos permitiu constatar que o limitado repertório, a repetição excessiva de termos gramaticais e lexicais e o comprometimento da continuidade dificultam o processamento da produção textual. Depreendemos que pode ser muito mais significativo o trabalho com a gramática, sob um viés funcional e interativo. O que nos leva a buscar uma prática de ensino de língua portuguesa que promova a fluência linguística. Palavras-chaves: Ensino. Gramática.Texto. Retomada referenciais. Continuidade. ESTRATÉGIAS DE PERSUASÃO PRESENTES EM UMA MATÉRIA PUBLICADA PELA REVISTA ISTOÉ SOBRE O AUTISMO ISMAEL PAULO CARDOSO ALVES (UFPI) RESUMO Especula-se que, no Brasil, o número de indivíduos diagnosticados com o transtorno do espectro autista ou autismo, como é mais popularmente conhecido, seja de 2 milhões. Diante desse número representativo e de conquistas no âmbito político nos últimos anos, como a III Conferência Nacional da Saúde Mental em 2001, a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência organizada pela ONU em 2006, o Plano Nacional de Direitos das Pessoas com Deficiência em 2011, e a aprovação da Lei nº 12.764 em 2012, o autismo tem ocupado cada vez mais, na nossa sociedade, um espaço maior de debates voltados para a conscientização e inclusão. O jornal, como espaço de veiculação social de conteúdos relevantes, tem exercido um papel importante ao publicar matérias sobre o transtorno: o que é, características prototípicas, diagnóstico, tratamentos, descobertas recentes da ciência etc. Em nosso trabalho, analisaremos o discurso sobre o autismo presente em uma matéria publicada pela revista IstoÉ, intitulada “Os segredos do autismo”. Essa matéria foi publicada pela revista em sua edição impressa nº 1899, em março de 2006, e encontra-se disponível no site da IstoÉ no link www.istoe.com.br/1960_OS+SEGREDOS+DO+AUTISMO. Em nossa análise, identificaremos as estratégias de persuasão presentes nesse discurso, com base na teoria Semiolinguística de Charaudeau (2014). O teórico (CHARAUDEAU, 2014; CHARAUDEAU, MAINGUENEAU, 2014) divide essas estratégias em três partes, a saber, legitimidade, credibilidade e captação. Em nossa análise, identificamos como estratégia de legitimidade a exposição do nome da revista, do jornalista e da seção em que a matéria foi publicada; como estratégia de credibilidade o relato da vida de uma criança autista e de sua mãe, na citação a filmes que tratam sobre o autismo e na divulgação de descobertas científicas; e como estratégia de captação a descrição das características prototípicas do autista, da estimativa do número de autistas no Brasil e nas descobertas atuais da Medicina sobre o transtorno. PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Charaudeau. Discurso. Jornal. Persuasão. A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NUMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA: VERBO ANDAR 28
  • 30. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS JOAO BATISTA DE SA (UFPI) RESUMO Este trabalho foi desenvolvido durante a minha pesquisa na Iniciação Científica intitulada Identidade e variação dos verbos passar, andar, correr, pular e jogar. A pesquisa está vinculada ao projeto Unidades Lexicais: identidade e variação em uma dinâmica de interação cujo objetivo é analisar o processo de construção de significação de verbos e adjetivos nos enunciados sob o prisma da dinâmica de interação existente entre a unidade lexical e seu ambiente textual e tem como princípio que o sentido de uma ocorrência lexical não é dado mas construído no e pelo enunciado. Proponho para esta comunicação apresentar uma análise das ocorrências do verbo andar a partir de suas relações cotextuais e contextuais, buscando a identidade desse verbo através da diversidade de suas ocorrências. A análise tem como suporte teórico a Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas desenvolvida por Antoine Culioli. Para o desenvolvimento das análises, fizemos o levantamento de ocorrências dos verbos passar, andar, correr, pular e jogar em textos orais (PORFATER -Português falado por teresinenses) e em textos escritos extraídos de jornais teresinenses, e, em seguida, selecionamos o verbo andar para análise. Considerando que a construção de sentido ocorre a partir de uma dinâmica de interação da unidade lexical com seu ambiente textual, buscou-se inicialmente identificar a relação da transitividade verbal com a construção de sentido das ocorrências verbais no enunciado e, em seguida, estabelecer a relação dasequência, na qual se insere a ocorrência do verbo andar, com os tipos dcontextos que ela pode determinar. Evidenciamos que dependendo do contexto e cotexto no qual está inserido o verbo pode configurar o sentido docomplemento verbal. PALAVRAS-CHAVE: Ocorrência lexical. Identidade. Variação. AS MARCAS DA SUBJETIVIDADE NAS CHARGES JOSÉ LUAN SOUSA OLIVEIRA (UEMA) LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA) RESUMO O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar o início do projeto de pesquisa sobre as discursividades midiáticas focando principalmente nas marcas da subjetividade que existe nas charges. No geral, o projeto de pesquisa visa analisar as (novas) formas de subjetivação em funcionamento nas sociedades a partir dos conteúdos e significados que vão sendo produzidos no jogo da linguagem na mídia, bem como os sentidos dados a eles e para esta pesquisa será aprofundado a pesquisa no gênero charge. Nesse primeiro momento da pesquisa cientifica nos propomos a fazer uma busca e análise teórica sobre os conceitos que rodeiam o campo dos discursos midiáticos. Por isso, destacaremos neste trabalho as questões voltadas para as redes sociais, os ambientes digitais, e uma prévia do gênero charge como uma ferramenta de formulação crítica, pois a charge parte da reflexão, passa pela persuasão e chega no público alvo com o objetivo de formar um pensamento/ideia sobre dado assunto. Como referencial teórico destacamos o livro Redes Sociais e ensino de línguas, o que temos para aprender? organizado por Júlio Araújo e Vilson Leffa e o livro Cibercultura de Pierre Lévy. Partiremos do pressuposto de que as redes sociais são espaços públicos que podem 29
  • 31. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS emergir diferentes discursos. As falas dos indivíduos que participam/interagem nesses ambientes estão carregadas de ideologias, valores e conceitos que cada um tem como sua verdade. Os resultados parciais nos revelam que as novas tecnologias vem cumprindo um papel de grande valia no seio da sociedade no que diz respeito a formulação do pensamento crítico do indivíduo. PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Redes sociais. Charges. A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DOS ANOS INICIAIS MEDIANTE A APLICAÇAO DA LEI 10.639/03 JOSÉLIA DOS REIS PINTO DOS SANTOS (FSA) FRANCILMA RIBEIRO ALVES DE ARAÚJO (FSA) RESUMO O presente texto sintetiza a pesquisa intitulada A aplicação da LEI 10.639/2003 nos currículos escolares de séries iniciais do Ensino Fundamental, da Rede Municipal de Ensino de Teresina, em desenvolvimento pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), da Faculdade Santo Agostinho. É uma pesquisa em andamento, objetivando analisar os documentos referenciais que sustentam os conteúdos ministrados em escolas da rede; são eles: Plano Municipal de Educação de Teresina, As Diretrizes Curriculares do Município de Teresina e os Currículos das escolas campo. Tem-se como objetivo primordial analisar se Lei 10.639/03, que diz respeito à obrigatoriedade dos conteúdos de história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos escolares, está sendo aplicada em específico na disciplina de Literatura e História. A abordagem do referido assunto nesses documentos busca explicitar se a prática pedagógica dos professores contempla as noções de cultura afrobrasileira conforme prevê a Lei. Compreende-se que para construir uma sociedade justa, sem preconceito e discriminação é necessário que haja a abordagem de estratégias que visem fomentar o desenvolvimento positivo das relações étnico-raciais. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa pautada na análise e elucidação de dados documentais, caracterizando-se como um estudo de caso de natureza aplicada, com vistas à aplicação prática dos resultados em escolas. Como aporte teórico da pesquisa fundamentou-se nos autores como Moreira; Candau (2014), Muller; Gomes (2012); Munanga (2014); Gomes; Sousa (2011), dentre outros. Como aporte metodológico o estudo está sendo desenvolvido em 3 escolas da Rede Municipal de Ensino Teresina, sendo uma da zona norte, uma da zona sul e uma da zona sudeste, englobando um significativo campo desta Rede de Ensino. PALAVRAS-CHAVE: LEI 10.639/03. Relações Étnico-raciais. Currículo. Literatura. AVALIAÇÃO FORMATIVA NA DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESPAÇO PLURAL E PROCESSUAL NO ENSINO E APRENDIZAGEM JOVINA DA SILVA (FSA) CONCEIÇÃO DE MARIAALVES LEAL (SESI) RESUMO A avaliação no processo de ensino e aprendizagem constitui tema relevante no cenário 30
  • 32. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS educacional, e no âmbito da língua portuguesa torna objeto de discussões e estudos, na busca do desenvolvimento das competências da escrita, leitura e interpretação previstas nos instrumentos de avaliações externas do Ministério da Educação-MEC. Este estudo, versa acerca dessa temática e objetiva analisar a avaliação formativa no ensino e aprendizagem de língua materna. A avaliação na Disciplina língua portuguesa, como processo interdisciplinar, amplo e plural ultrapassa as produções textuais dos alunos, pois deve considerar os elementos do desenvolvimento do aluno: aprendizagem de conteúdos sistematizados e desenvolvimento de habilidades emocional, comportamental, expressividade, receptividade, bem como a participação e oralidade. O estudo fundamenta-se nos autores Leal (2013), que enfoca intencionalidade da avaliação na língua portuguesa; Pereira (2013), que trata de práticas discursivas; Bronckhrt (1999) discute os pressupostos sóciointeracionistas da linguagem; Backhtin aborda gênero textual como atividades sociais e cognitivas, dentre outros. O percurso metodológico caracteriza como abordagem qualitativa e caráter bibliográfico, contribuindo para a compreensão da avaliação formativa como instrumento de superação de uma perspectiva classificatória, não restringindo o ensino e aprendizagem da língua portuguesa ao certo ou errado, ato educativo que foca nos resultados e desconsidera o processo. Preconiza DCN para a educação Básica (2013) que “A avaliação da aprendizagem no ensino básico, de caráter formativo os aspectos qualitativos e processuais sobrepõem sobre os quantitativos e classificatórios, de progresso individual e contínuo que favorece o crescimento do educando”. Nessa perspectiva, o desafio docente e discente implica no uso de recursos diversos, dentre eles os midiáticos para construção de saberes na resolução de problemas, possibilitando criticidade e argumentação em um jogo discursivo em que todos os atores são importantes. Considerando o exposto, torna-se necessária a avaliação formativa em Língua Portuguesa, entende-se que a classificatória não corrobora uma aprendizagem ativa, na busca da autonomia e exercício da cidadania sanando a dissonância entre os discursos adotados.Palavras-chave: Língua Portuguesa. Avaliação Formativa. Ensino e Aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Língua Portuguesa. Avaliação Formativa. Ensino e Aprendizagem. A UTILIZAÇAO DE CURTAS COMO MIDIA DISCURSIVA NA CONSTRUÇAO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA NO QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL LEILIANE ALVES DA SILVA (FSA) JOSÉLIA DOS REIS PINTO DOS SANTOS (FSA) RESUMO O sistema escolar passa por significativas transformações onde a sociedade impõe continuamente reformulações que contribuam para uma formação consciente e ativa dos cidadãos e juntamente com o avanço das novas tecnologias os gêneros textuais vão ganhando novas formas, o mundo virtual emerge no espaço escolar um novo gênero textual e os que já existem nesse meio sofrem modificações, principalmente pelo fato da maioria dos alunos construírem a subjetividade na faixa etária condizente aos anos iniciais do Ensino Fundamental. É pensando nessa perspectiva que o presente trabalho propõe estudar o gênero digital: Curtas, que possui caráter educacional ou informacional de pequena duração, que se utilizada no ambiente escolar favorece a construção da identidade dentro das relações sociais 31
  • 33. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS com vistas a capacitar o aluno a interpretar e estimulá-lo a produzir narrativas individualmente, mediante o desenvolvimento da oralidade e da escrita que o curta-metragem pode proporcionar junto à prática educativa constituindo-se como ferramenta que permite ao aluno uma nova dinâmica educacional, oportunizando um posicionamento crítico-reflexivo diante de uma temática pertinente à vida do aluno. Nesse contexto objetiva-se propor estratégias metodológicas que dinamizem o ensino de Língua Portuguesa em sala de aula, como forma a desenvolver a subjetividade do aluno em uma perspectiva cidadã sendo oportunizada por meio de discussões. O trabalho tem como metodologia qualitativa de cunho bibliográfico, e se subsidiará a partir dos teóricos: Soares (2002), Bakhtin (1997), Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), entre outros. Conclui-se que o curta-metragem como mídia discursiva em sala de aula torna-se propício para o desenvolvimento da língua materna abordando situações do cotidiano levando em consideração aspectos positivos e negativos que ocorrem na sociedade.Palavras-chave: Curtas. Subjetividade. Língua Portuguesa. Mídia. PALAVRAS-CHAVE: Curtas. Subjetividade. Língua Portuguesa. Mídia. O ETHOS COMO ESTRATÉGIA DE PERSUASÃO NA PRÉDICA RELIGIOSA DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS: UMAANÁLISE DISCURSIVA DE SERMÕES DE EDIR MACEDO LEYLLA MARAÍSA SILVA BEZERRA (UESPI) RESUMO Este trabalho tem como base a Análise do Discurso de Linha Francesa, vertente linguística que considera não somente a língua, mas também ressalta a fala, a linguagem e seu caráter dialógico, isto é, espaço de interação social onde o outro passa a ser considerado de fundamental importância na construção do significado. Tem como objetivo analisar a forma de uso do ethos como estratégia de persuasão da Igreja Universal do Reino de Deus, considerando a intenção desta de conquistar novos fieis e de manter os que já fazem parte da igreja. Para alcançar esse objetivo pautamo-nos na relação entre análise do discurso e ethos, visto que o principio básico dessa relação é que todo discurso infere uma determinada imagem dos que estão envolvidos no processo de comunicação, além de ressaltarmos o ethos, que se expande para além de uma argumentação, chegando à reflexão do motivo pelo qual o sujeito adere a determinado discurso e não a outro, bem como sua atuação dentro do discurso religioso, discurso esse classificado como autoritário, sendo palco de diversos mecanismos persuasivos essenciais ao seu desenvolvimento. Além disso, utilizamos como corpus um sermão do bispo Edir Macedo, presidente da Igreja Universal do Reino de Deus. O sermão foi publicado em forma de vídeo blog do referido religioso. A análise partirá de estudos já realizados por teóricos como Orlandi, Pechêux, Maingueneau, Amossy, dentre outros. A escolha desses teóricos para a elaboração do embasamento teórico se deu pela consideração de que os mesmos são os mais expressivos para o assunto investigado. PALAVRAS-CHAVE: Análise do Discurso. Persuasão. Argumentação. Ethos. 32
  • 34. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS A HETEROGENEIDADE MOSTRADA NAS CRÔNICAS JORNALÍSTICAS MARCILENE CARVALHO NUNES (UEMA) LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA) RESUMO Este trabalho apresenta as crônicas jornalísticas como gênero do cotidiano, pois o cronista aborda uma linguagem simples. Então, o objetivo deste estudo consiste em analisar as crônicas jornalísticas de acordo com a heterogeneidade mostrada: o discurso direto, as palavras entre aspas e a ironia. A pesquisa é bibliográfica com uma abordagem dialógica. O referencial teórico estabelece-se por uma abordagem ao estudo do texto, do discurso e do gênero: focando a linguagem discursiva, a construção dos sentidos nos textos e os gêneros do discurso, e a sua composição, no qual são abordadas as teorias de Bakhtin (2011), Marcuschi (2008), Neves (2012), Koch (2006 e 2008), Melo (2003), Bazerman (2005), Sá (1987), e para as heterogeneidades os estudos de Maingueneau (1997 e 2008). Para constituição do corpus da pesquisa foram selecionadas 3 (três) crônicas: “Um candidato de verdade”, “Pai, afasta de mim este cálice” e “Derrota vergonhosa”, do autor Wellington Soares, do Jornal Meio Norte. Os dados analisados mostram que, apesar da crônica ter uma linguagem simples, o cronista se apropria da heterogeneidade mostrada como marca na construção de sentidos, pois a crônica precisa ser vista como um texto original e autêntico. E, esses recursos proporcionam ao leitor uma leitura rica e bem dinâmica. PALAVRAS-CHAVE: Gênero. Discurso. Heterogeneidade mostrada. Crônica jornalística. LÉXICO MARANHENSE: UMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS MATOS (UEMA) LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA) RESUMO A presente comunicação objetiva analisar textos de alunos a partir de uma abordagem interacional da linguagem desenvolvida em 6 (seis) oficinas com diversos gêneros textuais, na Unidade Escolar Luís Falcão, localizada na zona rural de Caxias/MA, com alunos do 5º ano do ensino fundamental. Os estudos estão fundamentados teóricos, para o léxico: Alves (2002), Carvalho (1984); Facundes (2008) para os estudos enunciativos Benveniste (1989) e para o ensino de Língua Portuguesa Antunes (2003), dentre outros. Os resultados nos revelam que o Professor precisa ter a competência que lhe confira a autonomia necessária à condução de como deve ser seu trabalho, que para tanto se busca questionar as construções lexicais nos textos produzidos pelos alunos da escola da zona rural. O léxico precisa ser visto na sua dupla função: a dos sentidos que ativa e a do papel que cumpre na construção do texto. No que concerne à primeira função, convém destacar não o significado particular de cada palavra, mas as relações de significado que elas mantêm umas com as outras, o que supõe o cuidado de não considerá-las isoladamente. A segunda função do léxico: constituir os fios que tecem a malha da unidade de sentido pretendida na interação. 33
  • 35. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS PALAVRAS-CHAVE: Enunciação. Ensino de Língua Portuguesa. Texto. Léxico. A MÍDIA RÁDIO: UM LOCUS DE AMPLIAÇÃO DA LINGUAGEM PARAALÉM DA ESCOLA MARIA DO SOCORRO ALVES ALCANTARA (FSA) RESUMO Este trabalho teve origem na pesquisa monográfica sobre importância do radio escolar no processo de ensino aprendizagem e nas experiências como radialista, e como monitora de rádio escolar durante cinco anos em uma escola municipal de Teresina. O rádio, tem se constituído, como um grande veículo de comunicação de massa, não apenas pela sua abrangência e capacidade de atingir diferentes classes sociais, mas também, pelas facilidades que seu formato proporciona na veiculação de informações, sua função social permite desenvolver objetivos comuns, contribuindo para a cultura artística e intelectual, divulgando ideias que podem levar as novas crenças e valores, promovendo diversidade e mudanças, facilitando o dialogo entre indivíduos e grupos. O estudo fundamenta-se nos autores: Baltar (2012), Freire (1992), Gutiérrez (1978), dentre outros. A metodologia adotada de abordagem qualitativa e procedimento bibliográfico. O resultado do estudo mostra que o rádio e sua atuação como agente de informação, transformação e mobilização, caracterizam-se como um veículo de comunicação e informação presente no cotidiano das diferentes classes sociais, o que o constitui como uma ferramenta de ampliação da linguagem para além da escola. Constatou-se a partir da literatura que o dialogo, o comunicar, o expressar ideias, as formas de participação e a valorização das identidades culturais são elementos significantes para ampliação do discurso e fortalecimento da linguagem para além da escola. O uso do rádio pode ser um diferencial, e um instrumento desencadeador de oralidade e produção da escrita, visando à participação efetiva de alunos na construção de artefatos radiofônicos, respeitando a linguagem e a técnica de produção de texto que deve ser escrito para ser falado, dito, contado, ouvido e não para ser lido, o que requer competência e habilidade linguística. PALAVRAS-CHAVE: Rádio. Educação.Linguagem. A VALORIZAÇÃO DOS SIGNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A CONTRIBUIÇÃO DO FOLCLORE BRASILEIRO NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA MARIA TERESA GUIMARÃES FORTES (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA) RESUMO O ensino na educação infantil tem sido constantemente descontextualizado da representação social dos alunos, dificultando as crianças a assimilarem e acomodarem as informações com qualidade, bem como desenvolver as habilidades de leitura e escrita. Dessa forma, esta pedagogia conteudista compromete a aprendizagem do corpo discente. Nessa perspectiva, a questão norteadora do estudo foi articulada através da seguinte indagação: Como incentivar o hábito de leitura na educação infantil através da mediação simbólica representada pelo folclore Brasileiro? O percurso metodológico caracteriza-se como procedimento bibliográfico e de campo, com isso, a amostra é composta de crianças na faixa etária de 05 anos do infantil II de uma Escola privada de Teresina. Nesse sentido, a presente investigação objetiva analisar 34
  • 36. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS os benefícios da mediação simbólica no processo de leitura. Diante essa realidade complexa, buscou-se atingir os seguintes objetivos específicos: Identificar a influencia da cultura na leitura dos alunos, explicitar o papel da abordagem sócio-interacionista na educação das crianças, apresentar a relevância dos signos na construção do conhecimento na sala de aula, enfatizar a presença do folclore brasileiro na prática pedagógica e apontar o valor da cultura folclórica brasileira no desenvolvimento da leitura. Para tanto, fundamentou-se nos autores: Candau (2003) a qual enfatiza o papel da cultura enquanto referência de construção e reconstrução da identidade do sujeito, foi visto também Vygotsky (1989) que trata da relação entre o pensamento e linguagem, zona de desenvolvimento real, proximal e potencial, posteriormente Bartelega (2008) que enaltece as cantigas, lendas e provérbios no folclore brasileiro. A análise de dados procedeu-se por meio da análise de conteúdo Bardin (2008), que facilitou a pesquisadora utilizar o folclore brasileiro enquanto instrumento simbólico da cultura através do auxílio da abordagem sócio-interacionista para despertar o interesse do corpo discente pelas atividades de leitura. PALAVRAS-CHAVE: Educação. Signos. Linguagem. Cultura. O PODER DA CARTA DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DAAUTOESTIMA DO ALUNO MARIA TERESA GUIMARÃES FORTES (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA) RESUMO A tendência pedagógica tradicional exige que o professor detenha a tutela do conhecimento, dessa maneira, o corpo discente assume a posição de submissão frente aos desafios de criar, imaginar, contestar e validar o conteúdo na sala de aula, pois, o professor entra em cena com a postura ideológica de julgar ou rotular o aluno pelo resultado de uma atividade específica, desvalorizando assim, as demais habilidades em desenvolvimento. Considerando esse cenário, foi necessário utilizar a seguinte problemática: Qual a contribuição da carta de avaliação no desenvolvimento da autoestima das crianças na educação infantil? A trilha metodológica utilizada na presente pesquisa, foi o estudo bibliográfico e de campo, logo, os participantes do estudo foram representados por alunos do infantil II, cuja faixa etária é de 5 anos. Objetivou- se investigar os pontos fortes e fracos dos alunos na realização das atividades escolares através da abordagem centrada na pessoa. Diante essa realidade, para validar esse propósito, adotou-se os objetivos específicos, tais como: identificar a função do educador como facilitador para favorecer a autonomia das crianças, apresentar o papel da abordagem centrada na pessoa na educação infantil com o propósito de facilitar a avaliação das habilidades dos alunos e apontar a contribuição da perspectiva rogeriana no desenvolvimento da autoestima da criança. A análise e discussão dos dados foi realizada através da análise de conteúdo de Minayo (2012), logo, validou-se os depoimentos dos alunos, referente à carta de avaliação de suas habilidades a luz da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers que apresenta a consideração positiva incondicional, uma vez que a carta possibilita manter o feedback com o aluno estimulando-o a reconhecer suas fragilidades e valorizar os pontos fortes para superá- las por meio da tendência-atualizante e congruência de Rogers. Nessa compreensão, também recorreu-se a ideia de Ferreira (2014) a qual revelou o educador como mediador e facilitador 35
  • 37. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS da construção do conhecimento do aluno com auxilio do binômio educação sustentável e continuada, e ainda aponta Fonseca (2009) a pedagogia centrada no aluno que constitui-se como a abordagem centrada na pessoa aplicada a educação. PALAVRAS-CHAVE: Carta de avaliação. Abordagem Centrada na Pessoa. Aluno. Professor. A DOCÊNCIA DA LÍNGUA MATERNA SOB UMA PERSPECTIVA TRANSDISCIPLINAR SARA JAQUEBEDIS FERREIRA SOUSA RIBEIRO (FSA) JOVINA DA SILVA (FSA) FRANCIANE RIBEIRO BARBOS (FSA) RESUMO O presente estudo aborda a importância da transdisciplinaridade no exercício da docência em língua materna para a construção de uma sociedade mais inclusiva. A transdisciplinaridade é uma abordagem que tem por objetivo criar um espaço de diálogo intercultural no processo de ensino e aprendizagem possibilitando a articulação de linguagens. Nessa perspectiva, o ato pedagógico da docência, pressupõe vivências, partindo do amplo para o singular, analisando a realidade e estabelecendo relações entre os conhecimentos, propiciando assim, uma visão geral e detalhada das diferenças existentes na sociedade, porém respeitando e preservando-as. A metodologia deste estudo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica e qualitativa, embasada nos estudos de Morin (2003) D'Ambrósio (1997), Nicolescu (2005) entre outros estudiosos que contribuem para essa temática. Sabe-se que uma sociedade inclusiva exige respeito a heterogeneidade das pessoas e diversidade social e cultural, considerando os valores universais, regionais e locais. Diante disto e principalmente para que este objetivo seja alcançado, propõe-se o estudo da transdiscplinaridade como prática essencial ao exercício da docência para uma sociedade sem discriminação e preconceitos. Desse modo, o processo educativo requer por parte dos educadores conhecimentos e habilidades plurais, superando a adoção do pensamento único, em busca da heterogeneidade intercultural para construção de uma sociedade mais crítica e reflexiva. No entanto, apesar da transdisciplinaridade contribuir para uma prática inovadora e criativa, que foca na aprendizagem significativa, nas relações entre os seres humanos, na sociedade e natureza, os resultados apontaram que essa abordagem precisa ser implementada efetivamente na educação vigente, tendo em vista minimizar a dissonância entre o modelo tradicional educativo padrão e o proposto pela abordagem transdisciplinar.Palavras- Chave: Docência. Transdisciplinaridade. Língua Materna. PALAVRAS-CHAVE: Docência. Transdisciplinaridade. Língua Materna. GT – Literatura NARRATIVAS HISTÓRICAS: BIOGRAFIA, HAGIOGRAFIA E PROSOPOGRAFIA ANA ELIZABETH ARAÚJO DA SILVA FÉLIX (UEMA) 36
  • 38. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS RESUMO O uso das narrativas em suas estruturas advindas da Teoria da Literatura. para narrarem fatos da História, gera na comunidade dos historiadores um grande e diferenciado leque de debates. A narrativa a luz da literatura lança um olhar ao sujeito ou fato narrado, dando lugar a fantasia junto a memória; no jornalismo, a narrativa é recoberta de sensacionalismo e de “furos noticiosos”. Na História o texto é delineado a partir da enunciação de fatos à luz da ciência e da realidade. O texto em tese evidenciará os três tipos mais comuns de narrativas aplicadas no campo da História, quais são: biografia (histórias de vida), hagiografia (história da vida dos santos) e prosopografia (biografia coletiva). PALAVRAS-CHAVE: Narrativas Históricas. Biografia. Hagiografia e prosopografia O FANTÁSTICO TRADICIONAL REPRESENTADO NA OBRA ESFINGE, DE COELHO NETO ANDRESSA SILVA SOUSA (UEMA) RESUMO Henrique Maximiano Coelho Neto (1864-1934) foi um grande representante da literatura maranhense e suas obras contribuíram de modo relevante para a construção da literatura nacional. Com uma extensa bibliografia, com mais de cem volumes de gêneros variados: romances, contos, crônicas, teatro, obras cívicas, narrativas e reminiscências, foi um dos autores mais produtivos do país. Seus livros foram traduzidos para 11 idiomas (português, francês, inglês, alemão, italiano, espanhol, sueco, russo, sírio, esperanto e japonês) e divulgados em diversos países das Américas, África e Europa. Infelizmente, na atualidade, ainda há poucas pesquisas dedicadas à análise e compreensão desse rico patrimônio histórico- cultural. Neste trabalho, investiga-se a presença das marcas do fantástico tradicional na obra Esfinge, ou seja, os traços que delineiam, especificamente, as narrativas fantásticas produzidas até o século XIX. Utiliza-se, como aporte teórico fundamental, as obras "Introdução à Literatura Fantástica" (1975), do búlgaro Tzvetan Todorov e o "Horror Sobrenatural em Literatura" (2007), do escritor inglês Howard Philips Lovecraft. Para o primeiro, a essência do gênero fantástico está na dúvida experimentada pelo leitor implícito e pelo narrador- personagem diante do elemento sobrenatural: “Eis a fórmula que resume o espírito do fantástico. A fé absoluta como a incredulidade total nos levam para fora do fantástico; é a hesitação que lhe dá a vida” (TODOROV, 1975, p. 36). Para Lovecraft (2007), a narrativa fantástica alcança sucesso quando ela consegue expressar uma atmosfera de terror capaz de despertar, no leitor, um profundo sentimento de pavor: “O único teste do realmente fantástico é apenas este: se ele provoca ou não no leitor um profundo senso de pavor e o contato com potências e esferas desconhecidas” (p. 18). Assim, considerando a obra analisada como pertencente ao gênero fantástico, objetiva-se encontrar, em seu enredo, a presença da dúvida e do medo como emoções oriundas da percepção de um elemento sobrenatural. PALAVRAS-CHAVE: Coelho Neto. Literatura. Sobrenatural. Fantástico. 37
  • 39. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS LITERATURA E CINEMA: A TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA EM OLGA, DE FERNANDO MORAIS ARACELI MARIAALVES SILVA (CESVALE) RESUMO As produções audiovisuais, dentre elas, minisséries, novelas e filmes, têm sofrido grande influência da literatura, tendo em vista que vários gêneros literários são constantemente traduzidos para a tela. A literatura precede de milênios tanto o cinema como a tevê. Portanto, adotou um caminho próprio, que só raramente previa adaptações (para o teatro, por exemplo). A forma literária tem sua estética, que não é a estética da imagem. Em virtude disso, sempre que ocorre uma adaptação, ouve - se críticas relacionadas à fidelidade ou não ao texto escrito. Uma adaptação não precisa ser uma cópia da obra escrita, uma vez que está sendo traduzida para outro sistema de signos. Dessa forma, baseado no teórico Jakobson (2010) e em estudiosos como F. Vanoye (2002) e Júlio Plaza (2013) realizou – se a análise do livro Olga de Fernando Morais e sua adaptação para o cinema feita por Jayme Monjardim, dentro da concepção de tradução intersemiótica. O objetivo desde trabalho não é julgar se há ou não fidelidade entre livros e filme, mas analisar as estratégias e recursos utilizados pelo diretor para traduzir o texto escrito para a tela. O estudo da tradução para o cinema de Olga, veio confirmar as afirmações de que as transformações que são geradas ao se adaptar uma obra literária para o cinema não vão se restringir apenas as alterações exigidas pela diferença entre os códigos e sistemas semióticos, mas vão envolver também aspectos culturais, envolvimento com o texto, que tipo de público se deseja atingir e as condições sociais de produção e tradução da obra. A par das diferenças, porém, entre a página e a tela, há laços estreitos, uma espécie de mão e contramão. A página contém palavras que acionam os sentidos e se transformam na mente do leitor em imagens; A tela abriga imagens em movimento que são decodificadas pelo espectador por meio de palavras. Entre a literatura e o cinema, há um parentesco originário, diálogo que se acentuou sobremaneira após a intermediação dos processos tecnológicos. PALAVRAS-CHAVE: Tradução intersemiótica. Adaptação. Literatura. Cinema. OBRAS LITERÁRIAS EM MEIO DIGITAL: O USO DA FERRAMENTA DLNOTES2 EMANOEL CESAR PIRES DE ASSIS (UEMA) RESUMO Nas últimas décadas do século XX, vimos nascer uma infinidade de teorias e estratégias de leitura de obras literárias em meio digital. Não só isso, cresceram, de maneira exponencial também, as formas como a literatura se reconfigurava nos suportes digitais. Revisitando, de forma crítica, algumas dessas teorias, o presente trabalho pretende demonstrar e analisar experiências de leitura com uma ferramenta de anotação de obras literárias em meio digital: o DLnotes2. Desenvolvido a partir de uma parceria entre o Núcleo de Pesquisa em Informática, Linguística e Literatura (NuPILL) e o Laboratório de Pesquisa em Sistemas Distribuídos (LAPESD), ambos da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, o DLnotes2 une o conhecimento literário e linguístico às possibilidades informáticas de utilização de textos 38
  • 40. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS literários em meio digital em sala de aula ou em ambientes virtuais de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, demonstraremos como a leitura e a anotação de textos literários em ambiente digital são realizadas e como é possível propor metodologias de ensino de literatura a partir de tais práticas. Além de conceitos relacionados às teorias da web-semântica e da ontologia (MCGUINNESS; VAN HARMELEN, 2013), (SOUZA; ALVARENGA, 2004), (ALMEIDA, 2003), o trabalho também utiliza proposições sobre o texto literário defendidas por Santaella (2013, 2012, 2004), Santos (2003), Iser (1996,1999) e Rettenmaier (2009). Ao fim da exposição, pretendemos demonstrar que ferramentas eletrônicas, pensadas para a leitura de obras literárias, podem, em muito, auxiliar os atuais leitores de textos literários e dar fim à ociosidade sofrida por obras e bancos de dados de bibliotecas digitais. PALAVRAS-CHAVE: Ensino de literatura. Leitura literária. DLnotes2. Anotações. A DIVISÃO DO TRABALHO E A DESIGUALDADE SOCIAL EXPLÍCITA FRANCISCA CARDOSO DA SILVA (UEMA) MAIRYLANDE NASCIMENTO CAVALCANTE (UEMA) MÁRCIA DE BRITO PINTO (UEMA) RESUMO Esta apresentação tem a perspectiva de lhes mostrar como a educação influenciou na divisão do trabalho na sociedade capitalista. Fundamentada na obra “Textos Sobre Educação” de Karl Marx e Friedrich Engels, constatando que o trabalho não beneficiava os que não possuíam capacidade intelectual, que a mesma só poderia ser adquirida através da educação que era fornecida somente para os burgueses e consequentemente tornando-os os capitalistas que manipulavam os operários, assim produzindo cada vez mais capital com a mão de obra barata e rápida, ou seja, os explorando. Partindo desse pressuposto procuramos mostrar a importância da universalização da educação para desenvolvimento de uma sociedade consciente e que não se deixe alienar pelos possuidores do capital. Contextualizando com os dias vigentes e com a nova estrutura social. Concluindo-se que a educação a qual muito se busca é um meio de sobrevivência na sociedade do século XXI, já que na obra referida o individuo para se inserir no mercado de trabalho não era necessário ser escolarizado, no entanto praticaria somente atividades simples deixando-se alienar. Com está análise buscamos despertar o interesse e a busca pela educação, pois se não a tem o individuo se dedica a único modo de produção de atividade simples. Não tendo oportunidade de exercitar sua inteligência, tornando-os ignorantes sem pratica de conhecimento intelectual. Dessa forma a divisão do trabalho no meio social é elevada de maneira que não beneficia aos trabalhadores que produzem esses ganhos em abundância de capitais, pois seus produtos são trocados como mercadorias e os mesmos não têm o direito de serem possuidores do capital que produzem. PALAVRAS-CHAVE: Educação, Desigualdade, Capitalismo e sociedade. COMO TRADUZIR O AMOR PARA 69 LÍNGUAS OU PEQUENAAVENTURA PARA LER POESIA ERÓTICA SEM CORAR O ROSTO 39
  • 41. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS GISELLE MARIA PANTOJA RIBEIRO (UFPA) RESUMO A aventura proposta nesta comunicação faz do poema erótico uma bandeira de luta, com a voz feminina cantando o Amor na sua completude, na sua inteireza. Desta forma, atravessaremos algumas páginas dos 69 poemas de amor erótico escrito pelo delicado contorno da lírica, amorosa e erótica de Giselle Ribeiro, poeta do Norte, da Amazônia Brasileira e professora de Teoria Literária na Universidade Federal do Pará. Desta forma, pretendemos ampliar o sentido de tradução do ponto de vista tradicional, para o ponto de vista das novas apostas feitas sobre o ato de traduzir e ir um pouco além, possibilitar aos participantes o contato com poemas eróticos e suas possibilidades de leitura em voz alta sem corar o rosto para chegarmos ao entendimento de que o amor e o erotismo correspondem a uma árvore da mesma raiz. Antes de qualquer esforço, bastaria entender que o amor e o erotismo foram plantados no mesmo solo, que têm a mesma raiz e que um se comporta muito bem com o outro. É importante lembrar que o erotismo sempre fez parte da textura corpórea da humanidade e que, embora ele tenha sido negado ou condenado ao esconderijo, ele permanece em um canto qualquer na história, aguardando o seu tempo de renascer. A escrita de Giselle Ribeiro carrega no sangue os rumores da voz de todas as mulheres: as santas, as castas que na virada da noite se revelam outras, com sonhos e desejos encobertos na luz do dia, mas nem mesmo assim perdem a sua beleza. E as outras que nunca se pretenderam santas, castas, porque sempre primaram pela felicidade de amar e se libertaram dos olhares e das convenções sociais. Giselle Ribeiro experimenta brincar com as palavras, numa aproximação da poesia com o ato amoroso. Assim, os poemas vão crescendo e tornando a lírica amorosa e erótica mais próxima do mundo de possibilidades do leitor. Como é possível dizer que a lírica erótica traduz o amor? É preciso desdobrar as noções do ato tradutório para conceber esta pergunta, tornando-a afirmação e fazer crer na tradução não como um fim, mas um caminho que se alarga: “A tradução é então uma tarefa, não no sentido de uma obrigação coercitiva, mas no sentido de coisa a fazer para que a ação humana possa simplesmente continuar.” Diz o filósofo e pensador francês Paul Ricœur, 2011, e digo também eu como poeta dessas linhas tortas que, por hora, lhes trago a minha bandeira de luta. E viva o Amor na sua inteireza! PALAVRAS-CHAVE: Giselle Ribeiro. Tradução literária. Poesia erótica. Literatura Paraense. Literatura e erotismo. O SUJEITO "LADRÃO": UMA REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA NO CONTO 'FELIZ ANO NOVO', DE RUBEM FONSECA IARA SILVA DE SOUZA (UFPI) RESUMO A proposta desse artigo é salientar as noções do sujeito “ladrão”, tomando como base de análise o conto literário Feliz ano novo, de Rubem Fonseca, escrito em 1975. Nesse trabalho, vamos enveredar por vários caminhos da análise do discurso, que são eles: a ideologia, as condições de produção, formação ideológica, e a Construção de sentidos, todos esses 40
  • 42. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS elementos relacionados com um único propósito: Buscar a representação do sujeito no meio social. Partiremos dos seguintes pressupostos: O sujeito e a produção de sentido: uma relação ideológica, formação discursiva: uma questão de interpretação, o discurso literário e dentre outros. A metodologia é decunho bibliográfico, na medida em que foi necessária a leitura de Orlandi (2000). Brandão (2004), Pêcheux (1975), Althusser(1975), entre outros autores que foram necessários para fornecer as devidas bases teóricas. Os resultados obtidos nos mostram que o sujeito é sobrecarregado de ideologias (que por sua vez é encarregada de transformar um indivíduo em sujeito propriamente dito ) .e formações discursivas ( o que pode e que não pode ser dito pelo sujeito em determinado contexto sócio-cultural) e isso o constitui de fato. Assim sendo, conclui-se que há uma via de mão dupla entre texto e discurso e com esse trabalho,. tem -se a tentativa de fazer uma análise expositiva da análise literária Ancorando-se principalmente no lado discursivo e ideológico da linguagem, Com base nisso há uma preocupação de demonstrar que texto é uma unidade e o ato de analisá-lo apenas pela parte superficial com objetivo de se identificar um discurso, é falho. PALAVRAS-CHAVE: Representação discursiva. Sujeito "ladrão". Feliz ano novo. A TERCEIRA MARGEM DO RIO: UMAABORDAGEM DA CRÍTICA SOCIALISTA LIDIANY DA COSTA OLIVEIRA (IESM) RESUMO A literatura é de suma importância para o desenvolvimento intelectual do homem no meio social, onde ele pode compreender de forma leal o seu valor no mundo. E dessa forma a literatura traz-nos algumas indagações a serem respondidas: Qual o papel do homem no meio social? De que forma os anseios e dúvidas levam o homem a refugiar-se dentro de si mesmo? A interpretação das ações do homem no cotidiano vem sendo objeto de estudo para muitos literários é nesse contexto que temos como objetivo geral para o presente artigo o homem numa abordagem crítica no meio social, a partir do conto: A terceira Margem do Rio de Guimarães Rosa. Tendo em vista dois aspectos que são valiosos, a interpretação do valor social e real do homem como elemento essencial na família, e o valor crítico do homem como ser pensante. As abordagens aqui citadas foram desenvolvidas mediante as indagações de Bonninci(2005), Rosa(1994), Goldman(1967), entre outros. Nesse panorama o trabalho justifica-se pela necessidade de se compreender o homem como ser vivente e suas indagações no contexto social. A relevância de a pesquisa dar-se pelo fato de que é necessário interpretar a nós mesmos valendo-se da condição de seres interpretadores da própria imagem. E a literatura traz todas essas indagações de forma leal e presente no nosso dia a dia. PALAVRAS-CHAVE: Literatura. Rio. Crítica Socialista. CONHECIMENTO CIENTÍFICO VERSUS CONHECIMENTO POPULAR EM “BICHO MAU”, DE GUIMARÃES ROSA SARA REGINA DE OLIVEIRA LIMA (UFPI) MARIA DO DESTERRO DA CONCEIÇÃO SILVA (UFPI) 41
  • 43. X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS RESUMO Como o advento da ciência e consequentemente a sua evolução, o conhecimento popular foi sendo gradativamente subjulgado como inferior e assim adquirindo descrédito. Neste sentido, o presente trabalho tem por objetivo analisar o conhecimento popular e conhecimento científico no conto “Bicho mau”, de João Guimarães Rosa. Na narrativa, Quincas (seo Quinquim) é picado por uma cobra venenosa e há uma discussão entre aplicar o soro antiofídico ou acreditar na simpatia de Jerônimo Benzedor. Em toda a obra há discussões antagônicas em relação a esses conhecimentos, pois a esposa do enfermo acredita que ele só será curado com o soro antiofídico. Enquanto que a família crê nas palavras do feiticeiro, que afirma que Quincas ficará bom, mas não deve tomar outro medicamento. O conflito entre esses conhecimentos, que são considerados opostos, demonstra o possível diálogo no desfecho da narrativa. A pesquisa é de cunho bibliográfico. Para a análise dos contos foram utilizadas teorias como: Minayo (2013) que investiga a ciência e suas contribuições para com a sociedade, Eliade (2010) e Gaspar (2004) através de concepções míticas e considerações sobre o conhecimento popular nas religiões, respectivamente, deram subsídios para a compreensão e análise da obra. No entanto, através dos aportes teóricos utilizados, foi possível observar que Guimarães Rosa propõe um eventual diálogo entre conhecimentos que são considerados contrastantes, abordando mais uma vez uma figura de linguagem que perpassa suas narrativas, que é o paradoxo. PALAVRAS-CHAVE: Conhecimento científico. Conhecimento popular. Feitiçaria. A DUPLA COLONIZAÇÃO DE MARIANA, NO CONTO A RELEVAÇÃO DE PEPETELA RAIMUNDO NONATO DA SILVA JUNIOR (UEMA) NATÁLIA STARLY CARVALHO SILVA (UEMA) RESUMO O estudo feito neste artigo tem como objetivo mostrar a dupla colonização vivida pela personagem Mariana (mulher negra/Mãe África), o papel de Só Ferreira (comerciante europeu/colonizador) e o papel de Chico Serração (marido de Mariana/analogia a representação da sociedade colonizada) dentro do conto “A Revelação”. Analisaremos ainda a metaforização dos personagens através da leitura do conto aplicando a teoria literária do período em vigência. Será explorada a relação colonizador/colonizado, na perspectiva da crítica feminista ambos com papéis importantes dentro do conto. A análise terá como abordagem a perspectiva da crítica feminista de Zolin e a inserção de Mariana dentro desta perspectiva. No decorrer do conto, veremos a situação chave: o fato de Mariana ter se deitado com o Só Ferreira, o que levando em conta a metaforização dos personagens causou a mistificação e miscigenação do povo do continente africano. Só Ferreira nada mais é do que o colonizador europeu que ilude e engana a Mãe África metaforizada por Mariana dentro do conto. O papel da mulher negra excluída e banalizada em uma sociedade que vivia no período colonizado pelo branco, que procurava inserir costumes, tradições e culturas trazidas por eles, quebrando todos os princípios do povo negro é a marca que protagoniza o real sentido do conto. Dentro do conto pode-se perceber as marcas das palavras usadas por aquele povo 42