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Prof. Dr. Luiz Carlos Breim
Atendimento imediato prestado a uma
pessoa vítima de um acidente ou de um
mal súbito
Aplicados com eficiência diferença entre
• Vida e morte
• Recuperação rápida e hospitalização longa
• Invalidez temporária e invalidez permanente
•Representam um dos mais sérios problemas de
saúde pública;
•Principal causa de mortes e invalidez entre
jovens e crianças;
• Os acidentes destroem a saúde, a vida e a
família de milhões de pessoas.
Conceitos preliminares
 Socorrista: Atividade regulamentada pelo
Ministério da Saúde, segundo a portaria n° 824 de
24 de junho de 1999..
 Urgência X Emergência
 Sinal X Sintoma
 Acidente: Fato do qual resultam pessoas feridas
e/ou mortas que necessitam de atendimento.
 Incidente: Fato ou evento desastroso do qual não
resultam pessoas mortas ou feridas, mas que pode
oferecer risco futuro.
Aspectos legais
Artigo 135 do Código Penal,: a omissão de socorro consiste em
"Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem
risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa
inválida ou ferida, em desamparo ou em grave e iminente
perigo; não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública."
Pena - detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se da omissão
resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta
em morte.
Importante: O fato de chamar o socorro especializado, nos casos
em que a pessoa não possui um treinamento específico ou não
se sente confiante para atuar, já descaracteriza a ocorrência de
omissão de socorro.
Aspectos legais
 A vítima possui o direito de recusa do
atendimento;
 A vítima não pode ser forçada a receber os
primeiros socorros,
 Continuar monitorando a vítima, enquanto tenta
ganhar a sua confiança através do diálogo.
Aspectos legais
 Não discuta com a vítima;
 Não questione suas razões;
 Não toque na vítima, isto poderá ser considerado
como violação dos seus direitos;
 Converse com a vítima;
 Arrole testemunhas de que o atendimento foi
recusado por parte da vítima;
 No caso de crianças, a recusa do atendimento
pode ser feita pelo pai, pela mãe ou pelo
responsável legal;
Condutas gerais
 Dominar rapidamente a situação e prevenir perigos mortais
 Afastar os feridos dos locais onde estes possam correr
perigo (ex. estradas, fogo);
 Quando não fôr estritamente necessário nunca se deverá
mover um ferido;
 Caso haja necessidade de chamar uma ambulãncia deverá
mandar-se um terceiro;
 Nunca se deve deixar um ferido sózinho;
 Verificar-se o tipo e importância das lesões;
 Controlar o pulso e a respiração do ferido;
 Nunca de alimentação, liquidos e remédios;
Sinais e Sintomas
Respiração e pulso rápido;
Palidez ou pele azulada;
Lentidão no repreenchimento capilar;
Pele úmida e fria;
Transpiração forte;
Pupilas dilatadas;
Olhos escuros e fundos;
Ânsia, vômito e náusea;
Perda da consciência em choque profundo.
Emergencias e urgencias
Feridas
Contusões
Luxacoes
Entorses
Fraturas/Amputação
Hemorragias
Corpo estranho
Afogamentos
Queimaduras
PCR
Desmaios/Convulções
AVC
Choque elétrico
Intoxicação
FAB/FAF
Animais peçonhentos
Transporte vitimas
Ferimentos simples
Lave o local com água corrente;
Comprima levemente com um pano limpo, até
parar o sangramento;
Não coloque medicamentos ou soluções caseiras
no local;
Não tente tirar farpas, vidros ou qualquer partícula
ferimento;
Ferimentos Profundos
Avaliar cuidadosamente;
Cubra com compressa úmida e fixe-a com faixa;
Se for no tórax, impeça a entrada e saida de ar
cobrindo a área com pano limpo e mantendo sob
pressão;
Lave sempre que possível o ferimento;
Evite mexer em vísceras expostas;
ACIDENTE COM VASO SANITÁRIO
- É EXPRESSAMENTE PROIBIDO SUBIR NOS VASOS SANITÁRIOS, POR
SEREM FEITOS DE LOUÇA NÃO FORAM FEITOS PARA SUPORTAR PESO.
- CASO NÃO HAJA COMO SENTAR NO VASO POR MOTIVO DE LIMPEZA,
LIMPE E FORRE-O COM PAPEL HIGIÊNICO.
Abaixo, fotos do acidente ocorrido a semana passada, onde o vaso
sanitário quebrou com uma uma mocinha de 13 anos que estava
sobre ele.
Contusões
Lesão produzida nos tecidos por uma pancada,
sem que haja rompimento da pele;
Aplique compressas frias ou saco de gelo no local
atingido;
Não desprese a lesão inicial porque poderá levar
a outras complicações;
Se for de grande intensidade, imobilize como se
fosse uma fratura;
Evite movimentar a região atingida;
Contusões
Luxações
Deslocamento de um osso em sua articulação;
Mantenha a vítima em repouso;
Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou
revistas dobradas, travesseiro;
Faça a imobilização de modo que o aparelho
atinja as duas articulações próximas à lesão;
Evite movimentar a região lesada.
Luxações
Entorses
Distensão violenta dos ligamentos de uma
articulação
 Mantenha a vítima em repouso;
 Evite movimentar a região lesada.
 Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou
revistas dobradas, travesseiro;
 Faça a imobilização de modo que o aparelho
atinja as duas articulações próximas à lesão;
Entorses
Fraturas
1- Fratura Fechada
2- Fratura Aberta
3- Fratura com desvio
4- Fratura sem desvio
5- Fratura Completa
6- Fratura Incompleta
Fraturas
 Dor intensa que aumenta com o movimento
 Inchação do ponto fraturado
 Deformidade de contorno
 Perda de função (Dificuldade de movimento)
 Posição anormal do membro fraturado
 Mobilidade insólita de um ponto, como se ali
houvesse uma nova articulação
 Sensação de creptação
Fraturas
 Não mover o paciente antes de conhecer a lesão
 Não permitir levantar-se ou sentar-se
 Não dar álcool ou estimulantes
 Não remover a vítima, sem uma prévia
imobilização
 Caso não possa fazer imobilização, cubra e
aqueça a vítima
Fraturas
 Em caso de hemorragias, faça compressão sobre
o sangramento com pano limpo
 Imobilize todas as fraturas, usando talas
improvisadas
 Chame a ambulância ou remova imediatamente
para o ambulatório de acidentados
Fraturas
 Observar a respiração e estar pronto para iniciar a
respiração boca a boca.
 Transportar o paciente em maca ou padiola
 Evitar abalos no transporte, para não agravar as
lesões
 Imobilizar com coleiras as lesões no pescoço
 Deite a vitima em decúbito dorsal (barriga para
cima) colocando por baixo do pescoço e cintura,
um travesseiro ou toalha dobrada, de forma que
se eleve
Transporte
Hemorragias
 O sangue que sai dos vasos pode ser visto;
 Na maioria dos casos as hemorragias podem ser
interrompidas;
 Cuidado com doenças transmitidas por sangue
(AIDS, HPB)
Externas
Internas
 O sangue que sai dos vasos “não” pode ser visto;
 Na maioria dos casos as hemorragias não podem
ser interrompidas;
Sinais e Sintomas (Interno)
Pulso rápido;
Pele fria, úmida (sudorese);
Sede;
Palidez cutânea;
Aceleração da respiração; (cuidado !!!)
VALORIZAR o trauma porque os sinais de hemorragia
podem tardar a aparecer;
Corpo Estranho
• Olhos
•Ouvido
•Nariz
•Orofaringe
•Asfixia / Garganta
•Corpo
Corpo Estranho / Olhos
•Lavar abundantemente;
•Não deixe a vítima esfregar olho;
•Faça a vítima fechar os olhos para permitir que as lágrimas
lavem e removam o corpo estranho
•Cubra os 2 olhos com compressas de gaze, sem apertar;
•Nunca tente retirar qualquer corpo estranho cravado no globo
ocular;
Corpo Estranho / Olhos
•Pegue a pálpebra superior e puxe para baixo, sobre a pálpebra inferior
para deslocar a partícula
•Peça a vítima para pestanejar. Irrigue o olho com água limpa, usando
uma seringa, direcionando o jato para o canto interno do olho
• Se ainda, assim, não resolver, passe às terceiras providências: Puxe
para baixo a pálpebra inferior, revirando para cima a pálpebra superior,
•Descoberto o corpo estranho, tente retirá-lo com cuidado, tocando-o de
leve com um cotonete úmido ou a ponta úmida de um lenço limpo
QUEIMADURAS NOS
OLHOS
 Lavar os olhos com água em abundância ou, se
possível, com soro fisiológico, durante vários
minutos
 Vedar os olhos com gaze ou pano limpo
 Levar ao médico imediatamente
Corpo Estranho / Ouvidos
• Não tente retirar o objeto;
•Se for inseto, utilize eter ou alcool para matar o animal
Corpo Estranho / Nariz
• Instrua a vítima para respirar pela boca;
•Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto;
Corpo Estranho / Orofaringe
•Nunca tente puxar os objetos da garganta sem antes
examinar cuidadosamente e ver se há penetração com
sangramento;
•Tente retirar somente em caso de asfixia;
•Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais
eficiente quando não há asfixia.
•Cuidado e observe se o objeto tem arestas ou pontas ;
•Saber diferenciar se está havendo asfixia;
•Se necessário use a “Manobra de Heimlich”
Corpo Estranho / Manobra de Heimlich”
Corpo Estranho / Manobra de Heimlich”
•Fique de pé ao lado e ligeiramente atrás da vítima.
•A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito.
•4 pancadas fortes no meio das costas, rapidamente com a mão
fechada.
•A sua outra mão deve apoiar o peito do paciente.
•Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás, com seus
braços ao redor da cintura da pessoa.
Corpo Estranho / Manobra de Heimlich”
Corpo Estranho / Manobra de Heimlich”
•Coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra
o abdômen da vítima, ligeiramente acima do umbigo e abaixo
do limite das costelas.
•Agarre firmemente o pulso com a outra mão e exerça um
rápido puxão para cima.
•Repita, se necessário, 4 vezes numa seqüência rápida.
•Se a vítima for um bebê ou criança pequena, deite-a de bruços
apoiando no seu braço.
•Dê 4 pancadas fortes, mas sem machucá-lo.
Corpo Estranho / Manobra de Heimlich”
•Mantenha o bebê apoiado no seu braço, virado de costas, com
a cabeça mais baixa que o resto do corpo,
•Apóie 2 ou 3 dedos no seu abdômen, ligeiramente acima do
umbigo e abaixo da caixa torácica.
•Pressione as pontas dos dedos com um ligeiro alongamento
ascendente.
•Se necessário, repetir 4 vezes.
Corpo Estranho / Corpo
•Não tente retirar o objeto;
•Procure observar se está atingindo partes profundas;
•Imobilizar se necessário as partes adjacentes ao local do
corpo estranho, principalmente se for em articulação;
Afogamento
•No mundo, por ano, morrem mais de 490.000 (8.4/100000)
pessoas vítimas de afogamento;
• No Brasil é a terceira por causas externas em todas as idades;
• A faixa etária mais frequencia é entre 20 e 29 anos
Afogamento
RESGATE: vítima resgatada viva da água
que não apresenta tosse ou espuma na boca
e/ou nariz
AFOGAMENTO: pessoa que apresenta
evidências de aspiração de líquido –tosse
ou espuma na boca e/ou nariz
Afogamento (Classificação de David Szpilman – 1997)
Grau Sinais e Sintomas Primeiros procedimentos Casos
Mortalida
de
Resgate
S/ qualquer sinal /
sintoma
Avalie e libere a vítima no local do
evento
38.975 0.00%
Grau I
C/ tosse e s/ espuma
na boca/nariz
Repouso, aquecimento e medidas que
visem conforto e tranqüilidade da vítima
1.189 0.00%
Grau II
C/ pouca espuma na
boca / nariz O² nasal
(5L/min)
aquecimento corporal / repouso /
tranquilização / observação hospitalar
por 6 a 24 h
338 0.60%
Grau III
C/ muita espuma na
boca / nariz e pulso
radial presente
O² por máscara facial (15L/min) no local
do evento / CTI
58 5.20%
Grau IV
C/ muita espuma Na
boca / nariz e pulso
radial presente
O² por máscara facial (15L/min) no local
do evento / observar respiração (pode
haver PR) / RV / CTI
36 19.40%
Grau V
Parada respiratória c/
pulso carotídeo
Boca-a-boca / Se recuperar trate como
Grau 4
25 44.00%
Grau VI PCR RCP/Se recuperar trate como Grau 4 185 93.00%
Afogamento
• Considere sempre sua segurança pessoal;
• Chegar rápido;
• Se suspeitar de lesão da medula espinhal: mantenha o
pescoço da vítima em posição neutra e faça flutuar
em decúbito dorsal, sobre um dispositivo de suporte
horizontal p/ as costas, antes de retirá-la da água;
Afogamento
Quando voce suspeita de TRM
dentro da água ?
Trauma Raqui Medular
Afogamento
•Qualquer vítima se afogando em local raso;
•Qualquer vítima poli-traumatizada dentro da água;.
•Mergulhos de altura na água.
•Esportes radicais na água.
• Dor em qualquer região da coluna vertebral.
• Traumatismo facial ou de crânio.
• "Formigamento" (anestesia) ou paralisia de qualquer
parte do corpo abaixo do pescoço.
Afogamento
•Se for preciso girar a vítima mantenha a cabeça o
pescoço, o tórax e o corpo alinhado e firme;
• Forneça respiração de resgate mantendo a cabeça em
posição neutra.
•Abra as VA com tração da mandíbula ou elevação do
queixo, sem inclinação da cabeça;
Afogamento
• 1º tratamento e o mais importante para a vítima de
afogamento;
• Técnica boca-a-boca ou em dispositivo de barreira;
• Início rápido após abrir e proteger as VA;
Afogamento
• Deve-se retirar qualquer material sólido que
enxergue na boca ou na faringe, antes de realizar resp
de resgate;
• Controle das VA e da respiração da vítima de
submersão é similar ao de qualquer pessoa c/ PCR;
Afogamento
• Deve-se retirar qualquer material sólido que
enxergue na boca ou na faringe, antes de realizar resp
de resgate;
• Controle das VA e da respiração da vítima de
submersão é similar ao de qualquer pessoa c/ PCR;
Afogamento
•Não tente compreenssão torácica na água;
• Depois de retirar a vítima da água e fornecer a resp
de resgate, verifique imediatamente seus sinais de
circulação.
•Se não puder palpar o pulso, inicie rapidamente as
compressões torácicas;
Afogamento
QUANDO VALE A PENA TENTAR A
RCP EM AFOGAMENTO?
Afogamento
3 fatos juntos ou isolados explicam o maior sucesso na RCP de afogados
 "Reflexo de mergulho",
 A continuação da troca gasosa de O2 - CO2 após a submersão;
 Hipotermia.
Todos os afogados em PCR com um tempo de submersão inferior à 1 h
Todos os casos de PCR que não apresentem um ou mais dos sinais de;
•Rigidez cadavérica
•Decomposição corporal
Afogamento
QUANDO PARAR AS
MANOBRAS DE RCP?
Afogamento
• Se houver resposta e retornar a função respiratória e os batimentos
cardíacos;
• Em caso de exaustão dos socorristas,
• Ao entregar o afogado a uma equipe médica;
•A ressuscitação deve ser encerrada apenas quando a vítima estiver com
temp corporal acima de 34oC e mantiver-se com ritmo em assistolia.
Caso contrário a ressuscitação deverá ser mantida.
Afogamento iminente
Queimaduras
Qualquer lesão causada por ação de calor ou de
outras radiações sobre o organismo.
Queimaduras / Classificação
•O agente causal
•A profundidade
•A extensão (área corpórea atingida)
Queimaduras / Classificação
TÉRMICA (por calor, líquidos quentes, objetos aquecidos, vapor)
QUÍMICA (por ácidos e bases)
ELÉTRICA (quando provocada por raios e corrente elétricas)
POR RADIAÇÃO (quando provocada por radiação nuclear)
Queimaduras / Classificação
Superficiais
Profundas
Caracteriza a lesão superficial da pele;
Sem formação de bolhas;
Forma-se somente eritema;
Dor é suportável;
1º GRAU:
Queimaduras / Classificação
Lesão das camadas mais profundas da pele;
Formação de flictenas (bolhas) ;
Desprendimento das camadas superficiais;
Queimaduras / Classificação
2º GRAU
Queimaduras / Classificação
Queimaduras / Classificação
2º GRAU
Atingem todas as camadas da pele, tecido celular
subcutâneos, em certos casos, os músculos profundos,
podendo chegar à carbonização da área atingida.
Queimaduras / Classificação
3º GRAU
•Interrompa imediatamente o efeito do calor;
•Utilize água fria, NÃO use água gelada;
•Lençol ou cobertor para apagar as chamas;
•Corrente elétrica: não toque na vítima até que se
desligue a energia;
•Tome cuidado com os fios soltos e água no chão;
Queimaduras / Medidas
•Queimadura é uma lesão estéril;
•Cuidado para não contaminá-la;
•Retire pulseiras, jóias, relógios, roupas que não
estejam grudadas na pele da vítima;
•Mantenha o curativo molhado usando recipientes de
soro ou água limpa até levar a vítima ao hospital;
•NÃO fure as flictenas (bolhas)
•NÃO utilize manteiga, creme dental, manteiga, gelo,
óleo, banha, café na queimadura
Queimaduras / Medidas
CONVULSÕES
.
Descarga bio-energética emitida
pelo cérebro que provoca
contracções musculares gerais e
generalizadas
CONVULSÕES
.
•Imobilizar a vítima durante a convulsão;
•Deitar a pessoa;
•Afrouxar roupas apertadas;
•Remover objectos;
•Manter vias aéreas desobstruídas
•Colocar cunha de borracha, abaixador de língua;
•Aspirar secreções se necessário;
•Administrar terapêutica anti-convulsivante
CONVULSÕES / Criança febril
.
•Banho frio;
•NAO AQUECER;
•Manter lugar arejado;
•Sem corrente de ar;
DESMAIOS
.
Hipoglicemia (jejum, diabetes);
Falta de ar (hipóxia);
Nervosismo;
Alcoolismno;
Etc ..
DESMAIOS
.
•Coloque a vítima deitada e eleve as pernas em 30 cm;
•Tente acordá-la,chamando-a ou batendo palmas próximo
ao seu rosto;
Afrouxe roupas, gravatas, etc;
•Verifique as vias aéreas;
•Verifique os sinais vitais, aplique ressucitação se
necessário;
Passe uma compressa fria pelo rosto e testa;
•Tentar idenficar a causa;
DESMAIOS / NÃO FAÇA
.
•Não dê nada à vitima, líquido ou
sólido, até que recupere;
•Não jogue água no rosto da vítima;
•Não bata no rosto da vítima
Choque elétrico
•Tetanização;
•Parada respiratória;
•Queimaduras;
•Fibrilação ventricular;
• Contração muscular produzida pelo impulso
elétrico;
• Permanência da corrente leva o indivíduo a perda
de consciência e morte por sufocamento;
Choque elétrico
•Certificar que a corrente está desligada;
•Conduta de acordo com as lesões
O que é RCP?
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), consiste
na combinação de respiração boca a boca com
compressões externas sobre o peito.
Técnicas e Procedimentos
(RCP em adultos)
Verifique se está consciente.
Chame o Pronto Socorro Imediatamente.
Deite a pessoa de costas.
Abra as vias aéreas.
Verifique se há respiração ( espere 3-5 segundos)
Dê 2 sopros moderados.
Verifique o pulso.
Respiração boca a boca
• Deite a vítima da costas com os braços estendidos;
• Restabeleça a respiração : coloque a mão na nuca
do acidentados e a outra na testa, incline a cabeça
da vítima para trás;
• Com o polegar e o indicador aperte o nariz, para
evitar a saída do ar.
• Encha os pulmões de ar.
• Cubra a boca da vítima com a sua boca, não
deixando o ar sair.
Respiração boca a boca
•Sopre até ver o peito erguer-se
•Solte as narinas e afaste os seus lábios da boca da
vítima para sair o ar.
•Repita esta operação, a razão de 13 a 16 vezes por
minuto.
•Continue aplicando este método até que a vítima
respire por si mesma.
Massagem cardíaca
• Colocar as 2 mãos sobrepostas na metade inferior
do externo;
• Pressionar, com suficiente vigor, para fazer abaixar
o centro do Tórax, de 3 a 4 cm;
• Somente uma parte da mão deve fazer pressão, os
dedos devem ficar levantados do Tórax;
• Os braços devem ficar extendidos;
• Frenquencia de 1 vez por segundo;
Picada de animais peçonhentos
• Evitar que a vítima faça qualquer esforço,
• Lave o local da picada com água corrente,
• Cubra o local com pano limpo e aplique uma bandagem sem
apertar,
• Imobilize o membro afetado, use uma tala se possível,
• Transporte a vítima para o hospital mais próximo e o mais
cedo possível,
• Use rádio ou telefone para manter contato e se aconselhar
com o Hospital ou com a Brigada de Emergência de sua
Unidade,
• Esteja pronto para realizar Ressuscitação Cárdio-Respiratória
se necessário
Picada de animais peçonhentos
NÃO FAÇA
•Aplicar torniquetes no local da picada,
•Cortar a área da picada,
•Sugar o sangue do local da picada,
•Não aplique pó de café, querosene, ou qualquer outro
produto sobre o local da picada,
•Dar bebida alcoólica ou alimentos a vítima,
•Usar qualquer medicamento sem orientação médica
•Aplicar gelo ou calor no local da picada,
•“Tentar matar a cobra para identificação”
• SOU CONTRA
Picada de animais peçonhentos
• Identificação do tipo de cobra, se definitivamente é
conhecida,
• Como a vítima está, e se está respondendo aos
primeiros socorros, para que possa ser avaliada a
situação,
• O nome de quem está passando a informação.
INFORMAÇÕES QUE DEVEM SER PASSADAS AO HOSPITAL
Picada de animais peçonhentos
Cabeça estreita,
Alongada,
Mal destacada.
Cabeça chata,
Triangular,
Bem destacada
Picada de animais peçonhentos
Olhos grandes
Com pupila circular
Fossa loreal ausente
.
Olhos pequenos
Com pupila em fenda
Fossa loreal entre
olhos e narina
Picada de animais peçonhentos
Escamas achatadas
Ao tao liso e
escorregadio.
Escamas alongadas
Inbricadas
Ao tato impressao de
aspereza
Picada de animais peçonhentos
Cabeça com placas
ao enves de
escamas
Cabeca com
escamas
semelhantes ao
corpo
Picada de animais peçonhentos
Calda longa afina
gradualmente
Cauda curta, afina
abrupdamente
Picada de animais peçonhentos
Quando acuada tenta
fugir
Quando acuada toma
posição de defesa
Agradecimentos
A PACIENCIA DE
TODOS VOCES
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PRIMEIRO SOCORROS

  • 1. Prof. Dr. Luiz Carlos Breim
  • 2. Atendimento imediato prestado a uma pessoa vítima de um acidente ou de um mal súbito Aplicados com eficiência diferença entre • Vida e morte • Recuperação rápida e hospitalização longa • Invalidez temporária e invalidez permanente
  • 3. •Representam um dos mais sérios problemas de saúde pública; •Principal causa de mortes e invalidez entre jovens e crianças; • Os acidentes destroem a saúde, a vida e a família de milhões de pessoas.
  • 4. Conceitos preliminares  Socorrista: Atividade regulamentada pelo Ministério da Saúde, segundo a portaria n° 824 de 24 de junho de 1999..  Urgência X Emergência  Sinal X Sintoma  Acidente: Fato do qual resultam pessoas feridas e/ou mortas que necessitam de atendimento.  Incidente: Fato ou evento desastroso do qual não resultam pessoas mortas ou feridas, mas que pode oferecer risco futuro.
  • 5. Aspectos legais Artigo 135 do Código Penal,: a omissão de socorro consiste em "Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, em desamparo ou em grave e iminente perigo; não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública." Pena - detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta em morte. Importante: O fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa não possui um treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.
  • 6. Aspectos legais  A vítima possui o direito de recusa do atendimento;  A vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros,  Continuar monitorando a vítima, enquanto tenta ganhar a sua confiança através do diálogo.
  • 7. Aspectos legais  Não discuta com a vítima;  Não questione suas razões;  Não toque na vítima, isto poderá ser considerado como violação dos seus direitos;  Converse com a vítima;  Arrole testemunhas de que o atendimento foi recusado por parte da vítima;  No caso de crianças, a recusa do atendimento pode ser feita pelo pai, pela mãe ou pelo responsável legal;
  • 8. Condutas gerais  Dominar rapidamente a situação e prevenir perigos mortais  Afastar os feridos dos locais onde estes possam correr perigo (ex. estradas, fogo);  Quando não fôr estritamente necessário nunca se deverá mover um ferido;  Caso haja necessidade de chamar uma ambulãncia deverá mandar-se um terceiro;  Nunca se deve deixar um ferido sózinho;  Verificar-se o tipo e importância das lesões;  Controlar o pulso e a respiração do ferido;  Nunca de alimentação, liquidos e remédios;
  • 9. Sinais e Sintomas Respiração e pulso rápido; Palidez ou pele azulada; Lentidão no repreenchimento capilar; Pele úmida e fria; Transpiração forte; Pupilas dilatadas; Olhos escuros e fundos; Ânsia, vômito e náusea; Perda da consciência em choque profundo.
  • 10. Emergencias e urgencias Feridas Contusões Luxacoes Entorses Fraturas/Amputação Hemorragias Corpo estranho Afogamentos Queimaduras PCR Desmaios/Convulções AVC Choque elétrico Intoxicação FAB/FAF Animais peçonhentos Transporte vitimas
  • 11. Ferimentos simples Lave o local com água corrente; Comprima levemente com um pano limpo, até parar o sangramento; Não coloque medicamentos ou soluções caseiras no local; Não tente tirar farpas, vidros ou qualquer partícula ferimento;
  • 12.
  • 13. Ferimentos Profundos Avaliar cuidadosamente; Cubra com compressa úmida e fixe-a com faixa; Se for no tórax, impeça a entrada e saida de ar cobrindo a área com pano limpo e mantendo sob pressão; Lave sempre que possível o ferimento; Evite mexer em vísceras expostas;
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. ACIDENTE COM VASO SANITÁRIO - É EXPRESSAMENTE PROIBIDO SUBIR NOS VASOS SANITÁRIOS, POR SEREM FEITOS DE LOUÇA NÃO FORAM FEITOS PARA SUPORTAR PESO. - CASO NÃO HAJA COMO SENTAR NO VASO POR MOTIVO DE LIMPEZA, LIMPE E FORRE-O COM PAPEL HIGIÊNICO. Abaixo, fotos do acidente ocorrido a semana passada, onde o vaso sanitário quebrou com uma uma mocinha de 13 anos que estava sobre ele.
  • 18. Contusões Lesão produzida nos tecidos por uma pancada, sem que haja rompimento da pele; Aplique compressas frias ou saco de gelo no local atingido; Não desprese a lesão inicial porque poderá levar a outras complicações; Se for de grande intensidade, imobilize como se fosse uma fratura; Evite movimentar a região atingida;
  • 20. Luxações Deslocamento de um osso em sua articulação; Mantenha a vítima em repouso; Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro; Faça a imobilização de modo que o aparelho atinja as duas articulações próximas à lesão; Evite movimentar a região lesada.
  • 22. Entorses Distensão violenta dos ligamentos de uma articulação  Mantenha a vítima em repouso;  Evite movimentar a região lesada.  Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro;  Faça a imobilização de modo que o aparelho atinja as duas articulações próximas à lesão;
  • 24. Fraturas 1- Fratura Fechada 2- Fratura Aberta 3- Fratura com desvio 4- Fratura sem desvio 5- Fratura Completa 6- Fratura Incompleta
  • 25. Fraturas  Dor intensa que aumenta com o movimento  Inchação do ponto fraturado  Deformidade de contorno  Perda de função (Dificuldade de movimento)  Posição anormal do membro fraturado  Mobilidade insólita de um ponto, como se ali houvesse uma nova articulação  Sensação de creptação
  • 26. Fraturas  Não mover o paciente antes de conhecer a lesão  Não permitir levantar-se ou sentar-se  Não dar álcool ou estimulantes  Não remover a vítima, sem uma prévia imobilização  Caso não possa fazer imobilização, cubra e aqueça a vítima
  • 27. Fraturas  Em caso de hemorragias, faça compressão sobre o sangramento com pano limpo  Imobilize todas as fraturas, usando talas improvisadas  Chame a ambulância ou remova imediatamente para o ambulatório de acidentados
  • 28. Fraturas  Observar a respiração e estar pronto para iniciar a respiração boca a boca.  Transportar o paciente em maca ou padiola  Evitar abalos no transporte, para não agravar as lesões  Imobilizar com coleiras as lesões no pescoço  Deite a vitima em decúbito dorsal (barriga para cima) colocando por baixo do pescoço e cintura, um travesseiro ou toalha dobrada, de forma que se eleve
  • 30. Hemorragias  O sangue que sai dos vasos pode ser visto;  Na maioria dos casos as hemorragias podem ser interrompidas;  Cuidado com doenças transmitidas por sangue (AIDS, HPB) Externas Internas  O sangue que sai dos vasos “não” pode ser visto;  Na maioria dos casos as hemorragias não podem ser interrompidas;
  • 31. Sinais e Sintomas (Interno) Pulso rápido; Pele fria, úmida (sudorese); Sede; Palidez cutânea; Aceleração da respiração; (cuidado !!!) VALORIZAR o trauma porque os sinais de hemorragia podem tardar a aparecer;
  • 33. Corpo Estranho / Olhos •Lavar abundantemente; •Não deixe a vítima esfregar olho; •Faça a vítima fechar os olhos para permitir que as lágrimas lavem e removam o corpo estranho •Cubra os 2 olhos com compressas de gaze, sem apertar; •Nunca tente retirar qualquer corpo estranho cravado no globo ocular;
  • 34. Corpo Estranho / Olhos •Pegue a pálpebra superior e puxe para baixo, sobre a pálpebra inferior para deslocar a partícula •Peça a vítima para pestanejar. Irrigue o olho com água limpa, usando uma seringa, direcionando o jato para o canto interno do olho • Se ainda, assim, não resolver, passe às terceiras providências: Puxe para baixo a pálpebra inferior, revirando para cima a pálpebra superior, •Descoberto o corpo estranho, tente retirá-lo com cuidado, tocando-o de leve com um cotonete úmido ou a ponta úmida de um lenço limpo
  • 35. QUEIMADURAS NOS OLHOS  Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro fisiológico, durante vários minutos  Vedar os olhos com gaze ou pano limpo  Levar ao médico imediatamente
  • 36. Corpo Estranho / Ouvidos • Não tente retirar o objeto; •Se for inseto, utilize eter ou alcool para matar o animal
  • 37. Corpo Estranho / Nariz • Instrua a vítima para respirar pela boca; •Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto;
  • 38. Corpo Estranho / Orofaringe •Nunca tente puxar os objetos da garganta sem antes examinar cuidadosamente e ver se há penetração com sangramento; •Tente retirar somente em caso de asfixia; •Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais eficiente quando não há asfixia. •Cuidado e observe se o objeto tem arestas ou pontas ; •Saber diferenciar se está havendo asfixia; •Se necessário use a “Manobra de Heimlich”
  • 39. Corpo Estranho / Manobra de Heimlich”
  • 40. Corpo Estranho / Manobra de Heimlich” •Fique de pé ao lado e ligeiramente atrás da vítima. •A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. •4 pancadas fortes no meio das costas, rapidamente com a mão fechada. •A sua outra mão deve apoiar o peito do paciente. •Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás, com seus braços ao redor da cintura da pessoa.
  • 41. Corpo Estranho / Manobra de Heimlich”
  • 42. Corpo Estranho / Manobra de Heimlich” •Coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra o abdômen da vítima, ligeiramente acima do umbigo e abaixo do limite das costelas. •Agarre firmemente o pulso com a outra mão e exerça um rápido puxão para cima. •Repita, se necessário, 4 vezes numa seqüência rápida. •Se a vítima for um bebê ou criança pequena, deite-a de bruços apoiando no seu braço. •Dê 4 pancadas fortes, mas sem machucá-lo.
  • 43. Corpo Estranho / Manobra de Heimlich” •Mantenha o bebê apoiado no seu braço, virado de costas, com a cabeça mais baixa que o resto do corpo, •Apóie 2 ou 3 dedos no seu abdômen, ligeiramente acima do umbigo e abaixo da caixa torácica. •Pressione as pontas dos dedos com um ligeiro alongamento ascendente. •Se necessário, repetir 4 vezes.
  • 44. Corpo Estranho / Corpo •Não tente retirar o objeto; •Procure observar se está atingindo partes profundas; •Imobilizar se necessário as partes adjacentes ao local do corpo estranho, principalmente se for em articulação;
  • 45. Afogamento •No mundo, por ano, morrem mais de 490.000 (8.4/100000) pessoas vítimas de afogamento; • No Brasil é a terceira por causas externas em todas as idades; • A faixa etária mais frequencia é entre 20 e 29 anos
  • 46. Afogamento RESGATE: vítima resgatada viva da água que não apresenta tosse ou espuma na boca e/ou nariz AFOGAMENTO: pessoa que apresenta evidências de aspiração de líquido –tosse ou espuma na boca e/ou nariz
  • 47. Afogamento (Classificação de David Szpilman – 1997) Grau Sinais e Sintomas Primeiros procedimentos Casos Mortalida de Resgate S/ qualquer sinal / sintoma Avalie e libere a vítima no local do evento 38.975 0.00% Grau I C/ tosse e s/ espuma na boca/nariz Repouso, aquecimento e medidas que visem conforto e tranqüilidade da vítima 1.189 0.00% Grau II C/ pouca espuma na boca / nariz O² nasal (5L/min) aquecimento corporal / repouso / tranquilização / observação hospitalar por 6 a 24 h 338 0.60% Grau III C/ muita espuma na boca / nariz e pulso radial presente O² por máscara facial (15L/min) no local do evento / CTI 58 5.20% Grau IV C/ muita espuma Na boca / nariz e pulso radial presente O² por máscara facial (15L/min) no local do evento / observar respiração (pode haver PR) / RV / CTI 36 19.40% Grau V Parada respiratória c/ pulso carotídeo Boca-a-boca / Se recuperar trate como Grau 4 25 44.00% Grau VI PCR RCP/Se recuperar trate como Grau 4 185 93.00%
  • 48. Afogamento • Considere sempre sua segurança pessoal; • Chegar rápido; • Se suspeitar de lesão da medula espinhal: mantenha o pescoço da vítima em posição neutra e faça flutuar em decúbito dorsal, sobre um dispositivo de suporte horizontal p/ as costas, antes de retirá-la da água;
  • 49. Afogamento Quando voce suspeita de TRM dentro da água ? Trauma Raqui Medular
  • 50. Afogamento •Qualquer vítima se afogando em local raso; •Qualquer vítima poli-traumatizada dentro da água;. •Mergulhos de altura na água. •Esportes radicais na água. • Dor em qualquer região da coluna vertebral. • Traumatismo facial ou de crânio. • "Formigamento" (anestesia) ou paralisia de qualquer parte do corpo abaixo do pescoço.
  • 51. Afogamento •Se for preciso girar a vítima mantenha a cabeça o pescoço, o tórax e o corpo alinhado e firme; • Forneça respiração de resgate mantendo a cabeça em posição neutra. •Abra as VA com tração da mandíbula ou elevação do queixo, sem inclinação da cabeça;
  • 52. Afogamento • 1º tratamento e o mais importante para a vítima de afogamento; • Técnica boca-a-boca ou em dispositivo de barreira; • Início rápido após abrir e proteger as VA;
  • 53. Afogamento • Deve-se retirar qualquer material sólido que enxergue na boca ou na faringe, antes de realizar resp de resgate; • Controle das VA e da respiração da vítima de submersão é similar ao de qualquer pessoa c/ PCR;
  • 54. Afogamento • Deve-se retirar qualquer material sólido que enxergue na boca ou na faringe, antes de realizar resp de resgate; • Controle das VA e da respiração da vítima de submersão é similar ao de qualquer pessoa c/ PCR;
  • 55. Afogamento •Não tente compreenssão torácica na água; • Depois de retirar a vítima da água e fornecer a resp de resgate, verifique imediatamente seus sinais de circulação. •Se não puder palpar o pulso, inicie rapidamente as compressões torácicas;
  • 56.
  • 57. Afogamento QUANDO VALE A PENA TENTAR A RCP EM AFOGAMENTO?
  • 58. Afogamento 3 fatos juntos ou isolados explicam o maior sucesso na RCP de afogados  "Reflexo de mergulho",  A continuação da troca gasosa de O2 - CO2 após a submersão;  Hipotermia. Todos os afogados em PCR com um tempo de submersão inferior à 1 h Todos os casos de PCR que não apresentem um ou mais dos sinais de; •Rigidez cadavérica •Decomposição corporal
  • 60. Afogamento • Se houver resposta e retornar a função respiratória e os batimentos cardíacos; • Em caso de exaustão dos socorristas, • Ao entregar o afogado a uma equipe médica; •A ressuscitação deve ser encerrada apenas quando a vítima estiver com temp corporal acima de 34oC e mantiver-se com ritmo em assistolia. Caso contrário a ressuscitação deverá ser mantida.
  • 62. Queimaduras Qualquer lesão causada por ação de calor ou de outras radiações sobre o organismo.
  • 63. Queimaduras / Classificação •O agente causal •A profundidade •A extensão (área corpórea atingida)
  • 64. Queimaduras / Classificação TÉRMICA (por calor, líquidos quentes, objetos aquecidos, vapor) QUÍMICA (por ácidos e bases) ELÉTRICA (quando provocada por raios e corrente elétricas) POR RADIAÇÃO (quando provocada por radiação nuclear)
  • 66. Caracteriza a lesão superficial da pele; Sem formação de bolhas; Forma-se somente eritema; Dor é suportável; 1º GRAU: Queimaduras / Classificação
  • 67. Lesão das camadas mais profundas da pele; Formação de flictenas (bolhas) ; Desprendimento das camadas superficiais; Queimaduras / Classificação 2º GRAU
  • 70. Atingem todas as camadas da pele, tecido celular subcutâneos, em certos casos, os músculos profundos, podendo chegar à carbonização da área atingida. Queimaduras / Classificação 3º GRAU
  • 71. •Interrompa imediatamente o efeito do calor; •Utilize água fria, NÃO use água gelada; •Lençol ou cobertor para apagar as chamas; •Corrente elétrica: não toque na vítima até que se desligue a energia; •Tome cuidado com os fios soltos e água no chão; Queimaduras / Medidas
  • 72. •Queimadura é uma lesão estéril; •Cuidado para não contaminá-la; •Retire pulseiras, jóias, relógios, roupas que não estejam grudadas na pele da vítima; •Mantenha o curativo molhado usando recipientes de soro ou água limpa até levar a vítima ao hospital; •NÃO fure as flictenas (bolhas) •NÃO utilize manteiga, creme dental, manteiga, gelo, óleo, banha, café na queimadura Queimaduras / Medidas
  • 73.
  • 74. CONVULSÕES . Descarga bio-energética emitida pelo cérebro que provoca contracções musculares gerais e generalizadas
  • 75. CONVULSÕES . •Imobilizar a vítima durante a convulsão; •Deitar a pessoa; •Afrouxar roupas apertadas; •Remover objectos; •Manter vias aéreas desobstruídas •Colocar cunha de borracha, abaixador de língua; •Aspirar secreções se necessário; •Administrar terapêutica anti-convulsivante
  • 76. CONVULSÕES / Criança febril . •Banho frio; •NAO AQUECER; •Manter lugar arejado; •Sem corrente de ar;
  • 77. DESMAIOS . Hipoglicemia (jejum, diabetes); Falta de ar (hipóxia); Nervosismo; Alcoolismno; Etc ..
  • 78. DESMAIOS . •Coloque a vítima deitada e eleve as pernas em 30 cm; •Tente acordá-la,chamando-a ou batendo palmas próximo ao seu rosto; Afrouxe roupas, gravatas, etc; •Verifique as vias aéreas; •Verifique os sinais vitais, aplique ressucitação se necessário; Passe uma compressa fria pelo rosto e testa; •Tentar idenficar a causa;
  • 79. DESMAIOS / NÃO FAÇA . •Não dê nada à vitima, líquido ou sólido, até que recupere; •Não jogue água no rosto da vítima; •Não bata no rosto da vítima
  • 80. Choque elétrico •Tetanização; •Parada respiratória; •Queimaduras; •Fibrilação ventricular; • Contração muscular produzida pelo impulso elétrico; • Permanência da corrente leva o indivíduo a perda de consciência e morte por sufocamento;
  • 81. Choque elétrico •Certificar que a corrente está desligada; •Conduta de acordo com as lesões
  • 82. O que é RCP? Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), consiste na combinação de respiração boca a boca com compressões externas sobre o peito.
  • 83. Técnicas e Procedimentos (RCP em adultos) Verifique se está consciente. Chame o Pronto Socorro Imediatamente. Deite a pessoa de costas. Abra as vias aéreas. Verifique se há respiração ( espere 3-5 segundos) Dê 2 sopros moderados. Verifique o pulso.
  • 84. Respiração boca a boca • Deite a vítima da costas com os braços estendidos; • Restabeleça a respiração : coloque a mão na nuca do acidentados e a outra na testa, incline a cabeça da vítima para trás; • Com o polegar e o indicador aperte o nariz, para evitar a saída do ar. • Encha os pulmões de ar. • Cubra a boca da vítima com a sua boca, não deixando o ar sair.
  • 85. Respiração boca a boca •Sopre até ver o peito erguer-se •Solte as narinas e afaste os seus lábios da boca da vítima para sair o ar. •Repita esta operação, a razão de 13 a 16 vezes por minuto. •Continue aplicando este método até que a vítima respire por si mesma.
  • 86. Massagem cardíaca • Colocar as 2 mãos sobrepostas na metade inferior do externo; • Pressionar, com suficiente vigor, para fazer abaixar o centro do Tórax, de 3 a 4 cm; • Somente uma parte da mão deve fazer pressão, os dedos devem ficar levantados do Tórax; • Os braços devem ficar extendidos; • Frenquencia de 1 vez por segundo;
  • 87. Picada de animais peçonhentos • Evitar que a vítima faça qualquer esforço, • Lave o local da picada com água corrente, • Cubra o local com pano limpo e aplique uma bandagem sem apertar, • Imobilize o membro afetado, use uma tala se possível, • Transporte a vítima para o hospital mais próximo e o mais cedo possível, • Use rádio ou telefone para manter contato e se aconselhar com o Hospital ou com a Brigada de Emergência de sua Unidade, • Esteja pronto para realizar Ressuscitação Cárdio-Respiratória se necessário
  • 88. Picada de animais peçonhentos NÃO FAÇA •Aplicar torniquetes no local da picada, •Cortar a área da picada, •Sugar o sangue do local da picada, •Não aplique pó de café, querosene, ou qualquer outro produto sobre o local da picada, •Dar bebida alcoólica ou alimentos a vítima, •Usar qualquer medicamento sem orientação médica •Aplicar gelo ou calor no local da picada, •“Tentar matar a cobra para identificação” • SOU CONTRA
  • 89. Picada de animais peçonhentos • Identificação do tipo de cobra, se definitivamente é conhecida, • Como a vítima está, e se está respondendo aos primeiros socorros, para que possa ser avaliada a situação, • O nome de quem está passando a informação. INFORMAÇÕES QUE DEVEM SER PASSADAS AO HOSPITAL
  • 90. Picada de animais peçonhentos Cabeça estreita, Alongada, Mal destacada. Cabeça chata, Triangular, Bem destacada
  • 91. Picada de animais peçonhentos Olhos grandes Com pupila circular Fossa loreal ausente . Olhos pequenos Com pupila em fenda Fossa loreal entre olhos e narina
  • 92. Picada de animais peçonhentos Escamas achatadas Ao tao liso e escorregadio. Escamas alongadas Inbricadas Ao tato impressao de aspereza
  • 93. Picada de animais peçonhentos Cabeça com placas ao enves de escamas Cabeca com escamas semelhantes ao corpo
  • 94. Picada de animais peçonhentos Calda longa afina gradualmente Cauda curta, afina abrupdamente
  • 95. Picada de animais peçonhentos Quando acuada tenta fugir Quando acuada toma posição de defesa