O suicídio é um fenômeno extremamente complexo, aparentemente exclusivo da espécie humana. Trata-se de uma questão de saúde pública, pois cada indivíduo que comete suicídio afeta drasticamente pelo menos seis pessoas de seu convívio. A Dependência Química, por sua vez, também consiste em uma demanda de saúde pública, e possuí uma incidência bastante elevada no Brasil. Entende-se por dependência química o uso mal adaptativo de uma substância psicoativa (seja ela lícita ou ilícita), cujo padrão de consumo acarreta prejuízos severos em âmbitos pessoais, profissionais e afetivos. A crise de abstinência na ausência da substância é um marcados forte para o diagnóstico de Dependência Química, mas é fundamental levar em consideração a dimensão psicossocial do consumo de tal substância. Este slide é resultado de um trabalho apresentado à disciplina de Intervenções em Dependência Química, do Curso de Psicologia da Faculdade Cenecista de Osório (FACOS). Neste trabalho, foi explorada a relação que o uso mal adaptativo de uma substância psicoativa pode ter com o comportamento suicida e a concretização do suicídio propriamente dito. São dois temas bastante relevantes do ponto de vista da saúde pública, e merecem a atenção dos profissionais que trabalham nesta área.