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Química
Ensino Médio - 2º Série
ASPECTOS QUANTITATIVOS DAS SOLUÇÕES (Concentração
comum )
CONCEITOS INICIAIS
 As soluções estão
presentes em quase tudo
na nossa vida.
 Quando levamos um susto,
por exemplo, não é difícil
acontecer de alguém nos
oferecer um copo de água
com açúcar para nos
acalmarmos.
 O que talvez não se saiba é
que água com açúcar NÃO
possui o menor efeito
calmante.
 Água com açúcar é,
portanto, uma solução na
qual o açúcar está
dissolvido na água.
 Nosso “calmante” pode
estar muito ou pouco doce.
 Quimicamente falando, o
que pode variar é a
concentração do açúcar.
 Quanto mais doce estiver,
mais açúcar está dissolvido,
ou seja, mais concentrada
está a solução
CONCEITOS INICIAIS
 O conceito “concentração” é
amplamente usado em nosso
cotidiano.
 Cansamos de ler rótulos de
produtos, tais como "suco
concentrado" ou "detergente
concentrado" e ainda
ouvimos muito falar em
concentração disso ou
daquilo.
 A concentração nada mais é
do que a relação entre a
massa do soluto (o que está
dissolvido) e o volume da
solução.
 Quer ver como é simples?
CONCEITOS INICIAIS
 Quase todas as reações
químicas acontecem com
os reagentes dissolvidos
em algum líquido.
 Muitas das coisas que
consumimos (remédios,
bebidas etc.) também são
soluções. Daí a importância
de entendermos algumas
coisas sobre soluções.
 Uma solução é sempre
composta de duas coisas:
 uma que dissolve, que
chamamos de solvente;
 e outra que é dissolvida,
que chamamos de
soluto.
CONCEITOS INICIAIS
 No laboratório, as
soluções são
normalmente preparadas
através da dissolução de
uma determinada
quantidade de soluto em
uma dada quantidade de
solvente.
 O conhecimento das
quantidades de soluto,
solvente e solução nos
permite estabelecer
algumas relações
matemáticas,
denominadas
concentrações das
soluções .
 As principais unidades de
concentração usadas no
laboratório são:
 concentração comum;
 concentração molar;
 fração molar;
 título;
 densidade.
 Nesta aula, trataremos
apenas da concentração
comum e da concentração
molar. As demais serão
assunto da aula seguinte
TIPOS DE SOLUÇÕES
 Podemos classificar as
soluções de acordo com a
quantidade de soluto
presente.
 Tenha sempre em mente
que existe um limite para a
quantidade de soluto que
pode ser adicionado a um
determinado volume de
solvente. Esse valor é o que
chamamos de coeficiente
de solubilidade.
 Um copo de água não pode
dissolver todo o açúcar do
mundo, não é?
 Assim teremos soluções:
 INSATURADAS: quando
uma solução contém
soluto abaixo do
coeficiente de
solubilidade;
 SATURADAS: quando a
quantidade de soluto é
igual ao coeficiente de
solubilidade, ou seja, está
no limite;
 SUPER-SATURADAS:
quando a quantidade de
soluto supera o limite.
TIPOS DE SOLUÇÕES
 Você deve estar se
perguntando: “Como é
possível ter uma quantidade
de soluto superior ao limite.
Afinal é o limite... ou não?”
 As soluções supersaturadas,
que contêm uma quantidade de
soluto superior ao coeficiente
de solubilidade (CS), são
difíceis de se preparar e muito
instáveis.
 Imagine que você queira
empilhar pedras (no seu jardim
zen) e o máximo que consegue
empilhar são 4 pedras. Todas
as vezes que tentou o limite foi
sempre 4 .
TIPOS DE SOLUÇÕES
 De repente, você usa toda a sua
“concentração de monge” e
consegue empilhar a 5ª pedra.
 De repente, dá um vento e ficam 4
pedras.
 Você se concentra novamente e
consegue empilhar 6 pedras
(INCRÍVEL)!
 Nesse momento, aparece um
mosquito e pousa em cima da
pilha, derrubando 2 pedras.
 É isso que acontece nas soluções
super-saturadas. Em condições
especiais conseguimos dissolver
uma quantidade de soluto superior
ao CS mas, na primeira
perturbação, o excedente se
precipita restando dissolvida
apenas a quantidade limite, o que
torna a solução saturada .
CURVA DE SOLUBILIDADE
 A solubilidade varia com o tipo de soluto ou de solvente.
 Além disso, o principal fator que influencia na
solubilidade é a temperatura.
 O Coeficiente de Solubilidade (CS) pode aumentar ou
diminuir com a temperatura, dependendo do soluto em
questão.
 A variação do CS em função da temperatura é
representado em um gráfico que chamamos de curva de
solubilidade.
 Nela podemos identificar ainda as regiões de saturação
da solução.
CURVA DE SOLUBILIDADE
COMO ALTERAR A CONCENTRAÇÃO DE UMA
SOLUÇÃO?
Para alterar a concentração de uma solução, podemos:
1. Aumentar a quantidade de soluto, aumentando a
concentração;
2. Aumentar a quantidade de solvente, diminuindo a
concentração;
3. Diminuir a quantidade de solvente, aumentando a
concentração.
 Estranhou a terceira opção? Como podemos diminuir a
quantidade de solvente?
Evaporar o solvente pode ser um excelente método.
 Tente em casa:
 Dissolva um pouco de sal
de cozinha em um copo
com água.
 Coloque sua solução em
uma panela e leve ao
fogo. À medida que a
água (solvente) evapora,
a solução vai se tornando
mais concentrada.
 No final, ela se torna uma
solução saturada:
começa a precipitar sal,
indicando que a
concentração está acima
do limite.
COMO ALTERAR A CONCENTRAÇÃO DE UMA
SOLUÇÃO?
Esse é o processo usado para
obtenção do sal de cozinha a
partir da água do mar.
CONCENTRAÇÃO COMUM
 Não se trata de concentração mental, tão bem
representada em “O pensador”, de Auguste Rodin.
 Concentração comum é a relação entre a massa de
soluto presente numa solução e o volume desta
mesma solução:
C = m1/V
 Sendo:
C = concentração comum
m1 = massa do soluto (em g).
V = volume da solução (em L).
CONCENTRAÇÃO COMUM
 Sua unidade no SI é
kg/m³, porém é muito
mais comum ser
expressa em g/L.
 Outras unidades
usadas: g/mL (ou
g/cm³), kg/L, etc.
 Em algumas atividades,
como em análises
clínicas, são usadas
variações como g/100
mL, g/100 cm³, g/dL ou
ainda mg/mL.
CONCENTRAÇÃO COMUM (EXEMPLOS)
Se dissolvermos 20 g de sal de cozinha (NaCl) em 500 mL de
solução aquosa. Qual a concentração do sal nesta solução?
m1 = 20 g
V = 500 mL = 0,5 L
C = 20 g / 0,5 L = 40 g/L
CONCENTRAÇÃO COMUM (EXEMPLOS)
1. Um frasco de remédio
informa o seguinte:
C = 50 mg/mL.
Responda:
a) Quantos mg do soluto há
em cada mL?
Há 50 mg de soluto para
cada mL de solução.
b) Quantos mg de soluto há
em meio litro de solução?
Usando a fórmula, temos:
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EXERCÍCIOS
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Concentração de Soluções Químicas

  • 1. Química Ensino Médio - 2º Série ASPECTOS QUANTITATIVOS DAS SOLUÇÕES (Concentração comum )
  • 2. CONCEITOS INICIAIS  As soluções estão presentes em quase tudo na nossa vida.  Quando levamos um susto, por exemplo, não é difícil acontecer de alguém nos oferecer um copo de água com açúcar para nos acalmarmos.  O que talvez não se saiba é que água com açúcar NÃO possui o menor efeito calmante.  Água com açúcar é, portanto, uma solução na qual o açúcar está dissolvido na água.  Nosso “calmante” pode estar muito ou pouco doce.  Quimicamente falando, o que pode variar é a concentração do açúcar.  Quanto mais doce estiver, mais açúcar está dissolvido, ou seja, mais concentrada está a solução
  • 3. CONCEITOS INICIAIS  O conceito “concentração” é amplamente usado em nosso cotidiano.  Cansamos de ler rótulos de produtos, tais como "suco concentrado" ou "detergente concentrado" e ainda ouvimos muito falar em concentração disso ou daquilo.  A concentração nada mais é do que a relação entre a massa do soluto (o que está dissolvido) e o volume da solução.  Quer ver como é simples?
  • 4. CONCEITOS INICIAIS  Quase todas as reações químicas acontecem com os reagentes dissolvidos em algum líquido.  Muitas das coisas que consumimos (remédios, bebidas etc.) também são soluções. Daí a importância de entendermos algumas coisas sobre soluções.  Uma solução é sempre composta de duas coisas:  uma que dissolve, que chamamos de solvente;  e outra que é dissolvida, que chamamos de soluto.
  • 5. CONCEITOS INICIAIS  No laboratório, as soluções são normalmente preparadas através da dissolução de uma determinada quantidade de soluto em uma dada quantidade de solvente.  O conhecimento das quantidades de soluto, solvente e solução nos permite estabelecer algumas relações matemáticas, denominadas concentrações das soluções .  As principais unidades de concentração usadas no laboratório são:  concentração comum;  concentração molar;  fração molar;  título;  densidade.  Nesta aula, trataremos apenas da concentração comum e da concentração molar. As demais serão assunto da aula seguinte
  • 6. TIPOS DE SOLUÇÕES  Podemos classificar as soluções de acordo com a quantidade de soluto presente.  Tenha sempre em mente que existe um limite para a quantidade de soluto que pode ser adicionado a um determinado volume de solvente. Esse valor é o que chamamos de coeficiente de solubilidade.  Um copo de água não pode dissolver todo o açúcar do mundo, não é?  Assim teremos soluções:  INSATURADAS: quando uma solução contém soluto abaixo do coeficiente de solubilidade;  SATURADAS: quando a quantidade de soluto é igual ao coeficiente de solubilidade, ou seja, está no limite;  SUPER-SATURADAS: quando a quantidade de soluto supera o limite.
  • 7. TIPOS DE SOLUÇÕES  Você deve estar se perguntando: “Como é possível ter uma quantidade de soluto superior ao limite. Afinal é o limite... ou não?”  As soluções supersaturadas, que contêm uma quantidade de soluto superior ao coeficiente de solubilidade (CS), são difíceis de se preparar e muito instáveis.  Imagine que você queira empilhar pedras (no seu jardim zen) e o máximo que consegue empilhar são 4 pedras. Todas as vezes que tentou o limite foi sempre 4 .
  • 8. TIPOS DE SOLUÇÕES  De repente, você usa toda a sua “concentração de monge” e consegue empilhar a 5ª pedra.  De repente, dá um vento e ficam 4 pedras.  Você se concentra novamente e consegue empilhar 6 pedras (INCRÍVEL)!  Nesse momento, aparece um mosquito e pousa em cima da pilha, derrubando 2 pedras.  É isso que acontece nas soluções super-saturadas. Em condições especiais conseguimos dissolver uma quantidade de soluto superior ao CS mas, na primeira perturbação, o excedente se precipita restando dissolvida apenas a quantidade limite, o que torna a solução saturada .
  • 9. CURVA DE SOLUBILIDADE  A solubilidade varia com o tipo de soluto ou de solvente.  Além disso, o principal fator que influencia na solubilidade é a temperatura.  O Coeficiente de Solubilidade (CS) pode aumentar ou diminuir com a temperatura, dependendo do soluto em questão.  A variação do CS em função da temperatura é representado em um gráfico que chamamos de curva de solubilidade.  Nela podemos identificar ainda as regiões de saturação da solução.
  • 11. COMO ALTERAR A CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO? Para alterar a concentração de uma solução, podemos: 1. Aumentar a quantidade de soluto, aumentando a concentração; 2. Aumentar a quantidade de solvente, diminuindo a concentração; 3. Diminuir a quantidade de solvente, aumentando a concentração.  Estranhou a terceira opção? Como podemos diminuir a quantidade de solvente? Evaporar o solvente pode ser um excelente método.
  • 12.  Tente em casa:  Dissolva um pouco de sal de cozinha em um copo com água.  Coloque sua solução em uma panela e leve ao fogo. À medida que a água (solvente) evapora, a solução vai se tornando mais concentrada.  No final, ela se torna uma solução saturada: começa a precipitar sal, indicando que a concentração está acima do limite. COMO ALTERAR A CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO? Esse é o processo usado para obtenção do sal de cozinha a partir da água do mar.
  • 13. CONCENTRAÇÃO COMUM  Não se trata de concentração mental, tão bem representada em “O pensador”, de Auguste Rodin.  Concentração comum é a relação entre a massa de soluto presente numa solução e o volume desta mesma solução: C = m1/V  Sendo: C = concentração comum m1 = massa do soluto (em g). V = volume da solução (em L).
  • 14. CONCENTRAÇÃO COMUM  Sua unidade no SI é kg/m³, porém é muito mais comum ser expressa em g/L.  Outras unidades usadas: g/mL (ou g/cm³), kg/L, etc.  Em algumas atividades, como em análises clínicas, são usadas variações como g/100 mL, g/100 cm³, g/dL ou ainda mg/mL.
  • 15. CONCENTRAÇÃO COMUM (EXEMPLOS) Se dissolvermos 20 g de sal de cozinha (NaCl) em 500 mL de solução aquosa. Qual a concentração do sal nesta solução? m1 = 20 g V = 500 mL = 0,5 L C = 20 g / 0,5 L = 40 g/L
  • 16. CONCENTRAÇÃO COMUM (EXEMPLOS) 1. Um frasco de remédio informa o seguinte: C = 50 mg/mL. Responda: a) Quantos mg do soluto há em cada mL? Há 50 mg de soluto para cada mL de solução. b) Quantos mg de soluto há em meio litro de solução? Usando a fórmula, temos: 50 = m1/500  m1 = 25.000 mg
  • 18. BONS ESTUDOS!!!  Se cuidem e cuidem dos seus!!!