1. Estratégia, Performance e Transformação Organizacional
Os desafios trazidos pela atual conjuntura sócio-econômica têm levado as
empresas a buscarem novos posicionamentos mercadológicos e novos
modelos de inovação capazes de proporcionar maior competitividade e
melhor alinhamento na alocação de recursos.
Em alguns ramos de
negócio, percepções
limitadas sobre os
desafios são
relativamente sem
importância.
Já no contexto das
empresas de base
tecnológica, a
qualidade em perceber é crucial.
Se os desafios são percebidos através de "filtros" desfocados, ou que não
contemplem a realidade como um todo, os esforços de reposicionamento da
empresa podem perder a efetividade, aumentando o tempo de resposta até
limites em que não mais são percebidas as ações em curso, principalmente
aquelas voltadas para a inovação/flexibilização.
2. De modo a evitarem-se tais situações, são desenvolvidos métodos e
dinâmicas para que a empresa capture e debata as informações necessárias
ao processo de formulação de estratégias.
A permanente antevisão de tendências permite aos gestores imaginar e
construir o tipo de empresa desejada para o futuro, levando-se em conta,
inclusive, o processo evolutivo da "indústria" (setor econômico) em que a
organização está inserida.
Desenvolvimento Organizacional
O exercício contínuo do pensamento
Inteligência Competitiva
estratégico permite às empresas
Cenários
desenvolver vantagens em relação
Estratégia Empresarial
aos seus concorrentes,
Plano de Neócios
possibilitando a criação de barreiras
Gestão da Performance
difíceis de serem transpostas pela Orçamento e Investimento
competição e/ou a superação de Capacitação
desafios com maior competência. Endomarketing
Nações, empresas e pessoas que possuem alta capacidade de interagir com o
ambiente estão, cada vez mais, vinculadas a empreendimentos de sucesso,
onde o tempo de resposta é fundamental para a obtenção de êxito.
Assim, os "rápidos" conseguem ocupar posições de destaque em situações
que vão desde a vida pessoal até o mundo dos negócios, com base
principalmente em atitudes que visam à criação e ao aproveitamento de
oportunidades.
3. Por outro lado, entidades e indivíduos que insistem em manter posturas
baseadas na resposta tardia, ou na mera contemplação do ambiente, - os
"lentos" - certamente estarão fadados ao fracasso, ficando restritos a
cenários competitivos pouco atraentes, onde a baixa performance limitará os
ganhos e a capacidade de crescimento.
Mas afinal, o que é, e como alcançar "tempo de resposta" adequado?
Primeiramente, é preciso reconhecer que "tempo de resposta" está
intimamente ligado à mudança: quem muda pouco não consegue atender ao
nível de expectativas imposto pelo ambiente; quem muda em demasia corre o
risco de facilmente ser copiado e não lograr os resultados esperados.
Outra questão refere-se à capacidade de mudar propriamente dita:
organizações são aptas a praticar qualquer tipo de mudança, ou melhor seria
considerar que estão permanentemente despreparadas para enfrentar os
desafios ambientais?
A maneira pela qual esta última pergunta é respondida, ou seja, como é
enfocado e abordado o desenvolvimento organizacional, é fundamental para
o alcance dos propósitos de melhoria da performance estratégica e
competitiva.
O desenvolvimento organizacional volta-se para a diminuição do "tempo de
resposta" por meio do acompanhamento contínuo e permanente dos desafios
ambientais; da formulação de estratégias inovadoras e flexíveis, que
busquem o adequado posicionamento frente a estes desafios; e da
modelagem da capacitação interna, para que a empresa não caia na
armadilha de considerar que os sucessos do passado são suficientes para
enfrentar os novos tempos.
4. Assim, com base na adoção de métodos e processos consistentes com os
novos tempos, a busca pela melhor performance passa necessariamente pela
incorporação de procedimentos mais confiáveis e padronizados, levando à
profissionalização da empresa como um todo: atividades encadeadas e
colaboradores qualificados.
Nesse ponto, destaca-se como vital para as dinâmicas de reposicionamento /
alinhamento a inclusão da gerência média e a dedicação periódica da direção
da empresa no desenvolvimento de alternativas estratégicas que definirão o
rumo e o futuro dos negócios — atuais ou novos.
Se, por um lado, a alta direção
Os projetos do Observatório Gerencial são
visões multidisciplinares e contam com da empresa afasta-se das
profissionais de sólida formação e
comprovada experiência em transformação
atividades diárias com o
organizacional (“turnaround corporativo”). objetivo de construir o futuro e
Coordenação: José Francisco Rezende formar novos líderes, por outro,
DSc UFRJ – Coppead 2006.
a participação da gerência
média nas decisões estratégicas cria maior participação e compromisso com o
alcance de resultados diferenciados.
A utilização de dinâmicas de desenvolvimento organizacional contextualizadas
e customizadas ao tipo de negócio da empresa e à familiaridade dos gestores
com ferramentas voltadas ao pensamento estratégico é o ponto de partida
para a legitimação dos planos formulados e sua disseminação por todos os
colaboradores.
Métodos são caminhos para ir além: para chegar onde nunca se esteve antes,
é preciso pensar e fazer acontecer em novas bases e com procedimentos
ainda não implementados — novas teorias e melhores práticas!
Multisan Consultoria, Comércio e Representações
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