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POESIAROMÂNTICA, PARNASIANA, SIMBOLISTA COMO RECONHECER TEMATICA E ESTILISTICAMENTE O ESTILO DO TEXTO POÉTICO
VILA RICAO ou/ro /ful/vo/ do o/ca/so as/ ve/lhas/ ca/sas/ co/bre; A   Sangram, em laivos de ouro, as minas, que ambição  BNa torturada entranha abriu da terra nobre:                   AE /ca/da/ ci/ca/triz/ bri/lha/ co/mo um/ bra/são./             B  O ângelus plange ao longe em doloroso dobre,            AO último ouro de sol morre na cerração.                          BE, austero, amortalhando a urbe gloriosa e pobre,      AO crepúsculo cai como uma extrema-unção.                 BA/go/ra,/ pa/ra a/lém/ do/ cer/ro, o/ céu/ pa/re/ceC Feito de um ouro ancião, que o tempo enegreceu...    DA neblina, roçando o chão, cicia, em prece,                     CComo uma procissão espectral que se move...               EDobra o sino... Soluça um verso de Dirceu...                   DSobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.      E
O QUE SE OBSERVAR ,[object Object]
O EU lírico posiciona-se fora da descrição.
Função referencial e poética em destaque.
A função emotiva da linguagem contida ao extremo.
Predominância de vocabulário seleto.
Sintaxe eminentemente lusitana.
Versos encadeados, através da coesão sintática e de enjambemant.
Temática centrada na descrição da paisagem natural sem interferência do Eu poético.

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Poesia Romântica, Parnasiana e Simbolista

  • 1. POESIAROMÂNTICA, PARNASIANA, SIMBOLISTA COMO RECONHECER TEMATICA E ESTILISTICAMENTE O ESTILO DO TEXTO POÉTICO
  • 2. VILA RICAO ou/ro /ful/vo/ do o/ca/so as/ ve/lhas/ ca/sas/ co/bre; A Sangram, em laivos de ouro, as minas, que ambição BNa torturada entranha abriu da terra nobre: AE /ca/da/ ci/ca/triz/ bri/lha/ co/mo um/ bra/são./ B O ângelus plange ao longe em doloroso dobre, AO último ouro de sol morre na cerração. BE, austero, amortalhando a urbe gloriosa e pobre, AO crepúsculo cai como uma extrema-unção. BA/go/ra,/ pa/ra a/lém/ do/ cer/ro, o/ céu/ pa/re/ceC Feito de um ouro ancião, que o tempo enegreceu... DA neblina, roçando o chão, cicia, em prece, CComo uma procissão espectral que se move... EDobra o sino... Soluça um verso de Dirceu... DSobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove. E
  • 3.
  • 4. O EU lírico posiciona-se fora da descrição.
  • 5. Função referencial e poética em destaque.
  • 6. A função emotiva da linguagem contida ao extremo.
  • 9. Versos encadeados, através da coesão sintática e de enjambemant.
  • 10. Temática centrada na descrição da paisagem natural sem interferência do Eu poético.
  • 11. A descrição fotográfica da cidade de Vila Rica e a referência ao pastor Dirceu dão o toque parnasiano ao texto poético.
  • 12.
  • 13.
  • 14. A função expressiva da linguagem predominando ao lado da poética.
  • 15. Uso intermitente de um vocabulário abstrato e semanticamente ininteligível.
  • 16. Metáforas construídas em torno de uma linguagem abstrata, mística e alegorizante.
  • 17. Temática centrada na expressão transcendental do EU em busca de um mundo sideral, espiritual e imponderável.
  • 18. Linguagem lusitana, estruturada em torno de encadeamentos sintáticos e semânticos.
  • 19. Soneto clássico, com versos decassílabos perfeitos e rimas dispostas regularmente em dois quartetos e dois tercetos.
  • 20.
  • 21.
  • 22. O sofrimento do Eu diante da realidade e a atmosfera de sonho, de fantasia e descrença tornam o poema essencialmente subjetivo.
  • 23. A fuga do Eu para a poesia torna evidente o caráter temático dos românticos encontrar na poesia o alento para o sofrimento existencial.
  • 24. É evidente no texto a integração de alma do Eu com a natureza expressa através de elementos comparativos.
  • 25. Linguagem plenamente subjetiva com a presença de interjeições e de vocabulário revelador dos sentimentos e desejos do Eu lírico.
  • 26.
  • 27.
  • 28. O caráter filosófico do poema é estruturado na reflexão que o Eu realiza da situação paradoxal em que se situa o acendedor de lampiões.
  • 29. O poema revela uma inquietante preocupação social e existencial em que se percebe o homem em situação de desconforto diante da realidade.
  • 30. A temática não se limita apenas em refletir a situação existencial, mas já denuncia a violência com que a sociedade moderna se impõe ao homem.
  • 31. Estruturalmente o poema possui uma herança clássica, estruturado num soneto, com versos decassílabos e rimas dispostas de maneira clássica e tradicional.
  • 32. Por não ser essencialmente descritivo e não se limitar em expressar a interioridade do Eu poético, o poema afasta-se, respectivamente, do Parnasianismo, do Romantismo e do Simbolismo.
  • 33.
  • 34. É fundamental não somente conhecer o plano da enunciação, ou seja, da estrutura da linguagem do texto, mas também a posição do Eu lírico, porque dela emana o enunciado do poema.
  • 35. As características formais de um poema não são rígidas, podendo aparecer e se repetir frequentemente em estéticas diferentes, conforme acontece com as rimas e a metrificação.
  • 36. Em cada época e em cada estética, determinados assuntos são abordados em perspectivas diferentes e este aspecto é fundamental para se reconhecer a que escola literária o poema pertence.
  • 37. O soneto é uma forma clássica e secular, podemos ser preferido de qualquer autor e de qualquer estética, mas devemos reconhecer que será no Parnasianismo que essa forma vai ser mais usada.