Anúncio

000040 ed

Arquiteto e Urbanista em JMS Arquitetura
11 de Jul de 2017
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
Anúncio
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
Anúncio
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
Anúncio
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
Anúncio
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
Anúncio
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
Anúncio
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
Anúncio
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
Anúncio
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
Anúncio
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
000040 ed
Próximos SlideShares
Apostila pmApostila pm
Carregando em ... 3
1 de 86
Anúncio

Mais conteúdo relacionado

Similar a 000040 ed(20)

Anúncio

000040 ed

  1. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MAIKEL ECHAMENDI GRATHWOHL CALCULO DE VIGAS PRÉ-TRACIONADAS EM SISTEMAS PRÉ-MOLDADOS CRICIÚMA DEZEMBRO DE 2009
  2. MAIKEL ECHAMENDI GRATHWOHL CALCULO DE VIGAS PRÉ-TRACIONADAS EM SISTEMAS PRÉ-MOLDADOS Trabalho de conclusão de curso, apresentado como requisito para obtenção do grau de Engenheiro Civil, no curso de Engenharia Civil, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Esp. Alexandre Vargas. Co-orientador – Eng°Diogo Caprano. CRICIÚMA, DEZEMBRO DE 2009
  3. 2 MAIKEL ECHAMENDI GRATHWOHL CALCULO DE VIGAS PRÉ-TRACIONADAS EM SISTEMAS PRÉ-MOLDADOS Trabalho de conclusão de curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Engenheiro Civil, no Curso de Engenharia Civil, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Criciúma, dezembro de 2009. BANCA EXAMINADORA Prof. Alexandre Vargas – Engenheiro Especialista - (UNESC) Diogo Caprano – Engenheiro Especialista Enio Margarida – Engenheiro
  4. 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a DEUS por estar sempre ao meu lado, iluminando-me e dando forças para alcançar os meus objetivos. A minha esposa, Karina Flores grathwohl, que sempre me incentivou, apoiou em todos os momentos q u e p r e c i s e i e n a dedicação aos estudos, aos meus pais e aos meus irmãos. Ao professor e orientador eng°. Alexandre Vargas e ao co-orientador eng°. Diogo Caprano que contribuiram para a elaboração deste trabalho de conclusão de curso.
  5. 4 Dedico à minha esposa Karina Flores Grathwohl, pelo carinho e compreensão durante estes anos.
  6. 5 RESUMO As estruturas pré-moldadas estão sendo cada vez mais aplicadas no Brasil devido ao rigoroso processo de qualidade e organização do canteiro da obra. Os projetos cada vez mais arrojados necessitam peças mais esbeltas, sendo necessário ter um cuidado especial no dimensionamento das peças pré-moldadas. No presente trabalho de conclusão de curso, descrevem-se os processos de fabricação, montagem e dimensionamento de vigas pré-moldadas protendidas. O trabalho faz a abordagem de todos os processos de calculo, desde o estado limite de serviço, até o estado limite ultimo dentro das recomendações da norma NBR 6118-2003. Tendo como resultado final um exemplo de dimensionamento onde foram verificadas as tensões fissurações, perdas de protensão e esforços internos de uma viga de cobertura pré-moldada com o comprimento de 25 m. Palavras-chave: Dimensionamento, protensão, estrutura
  7. 6 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Escolha de materiais para formas ......................................................... 20 Tabela 2 – Utilizações de formas de acordo com o material................................... 21 Tabela 3 – Carga por eixo........................................................................................ 23 Tabela 4 – Características dos equipamentos de montagem.................................. 25 Tabela 5 – Tabela com os níveis de protensão....................................................... 27 Tabela 6 – Características geométricas para fios e cordoalhas.............................. 29 Tabela 7 – Limitações das tensões do aço para protensão.................................... 29 Tabela 8 – Valores de ψ 1000 em %......................................................................... 30 Tabela 9 – Valores de coeficiente do concreto e aço.............................................. 37 Tabela 10 – Taxas mínimas para armadura de flexão em vigas............................. 46 Tabela 11 – Valores do coeficiente Yf = Yf1........................................................... 52 Tabela 12 – Valores do coeficiente Yf2.................................................................. 52 Tabela 13 – Classe de agressividade do concreto................................................. 55
  8. 7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Letras minúsculas Romanas b – Largura. bw – Largura média da alma, medida ao longo da altura útil da seção. d – Altura útil. ep – Excentricidade da armadura resultante em relação ao baricentro da seção de concreto. fbpd - Resistência de aderência calculo da armadura ativa. fcd - Resistência de calculo do concreto a compressão. −fcj Resistência à compressão do concreto aos “x” dias. fck - Resistência característica do concreto à compressão. fckj - Resistência característica do concreto à compressão aos “x” dias. fct - Resistência do concreto a tração direta. spfct, - Resistência do concreto à tração indireta. ffct, - Resistência do concreto à tração na flexão. fctd - Valor de calculo da resistência à tração do concreto. fctm - Resistência média do concreto à tração direta. fpyk - Resistência característica de escoamento convencional do aço de protensão. fptk - Resistência característica à tração do aço de protensão. kfpo 1. - Resistência do aço de protensão correspondente a tensão que provoca uma deformação especifica de 0,1%. fyk - Resistência característica de escoamento do aço da armadura passiva. fywd - Resistência ao escoamento da armadura transversal, valor de calculo. g – carga permanente. go – Peso próprio distribuído linear.
  9. 8 h – Altura da viga. hfic - Altura fictícia da viga. i – Raio de giração. l – Vão. lbp – Comprimento de ancoragem básico. lbpt – Comprimento de transferência. lbpd – Comprimento de ancoragem necessária lp – Comprimento de regularização das tensões. q – Carga variável distribuída linear. qi – Coeficiente correspondente a 1+0,82 da fluência do material de que é composto o prisma i. s – Espaçamento de estribos médio segundo o eixo longitudinal da peça. t – Tempo contado a partir do termino das operações de protensão. t0 – Instante de aplicação da carga. Tfic - Idade fictícia. u – Perímetro de uma barra. uar – Perímetro externo de uma barra em contato com o ar. x – Altura da linha neutra. −infy Distancia do centro de gravidade da seção à fibra inferior. −supy Distancia do centro de gravidade da seção à fibra superior. −yt Distancia do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada. z – Braço de alavanca. zc – Distancia do ponto de aplicação da força resultante de compressão no concreto a um determinado pólo escolhido. zpi - – Distancia do ponto de aplicação da força da armadura ativa a um determinado pólo escolhido. zsi - – Distancia do ponto de aplicação da força da armadura passiva a um determinado pólo escolhido.
  10. 9 Letras maiúsculas Romanas Ac – Área da seção transversal bruta do concreto. Acri – Área da região de envolvimento, protegida pela cordoalha ou fio. Ap – Área da seção transversal da armadura de protensão. As - Área da seção transversal armadura longitudinal de tração. Ast - Área da seção armadura transversal para controle das tensões de fendilhamento. Asw - Área da seção transversal dos estribos de força cortante. Ec – Modulo de elasticidade inicial do concreto. Ec28 - Modulo de elasticidade inicial do concreto aos 28 dias. Ecs - – Modulo de elasticidade secante do concreto. Ep - Modulo de elasticidade da armadura ativa. (EI)eq - Rigidez equivalente. Fd – Força de calculo das ações. Fd,ser - Força de calculo das ações para combinações de serviço. Fg – Ações permanentes. Fgk – Valor característicos das ações permanentes diretas. Fqk – Valor característico das ações diretas. Fk – valor característico das ações. Fq1ex – Valor representativo das ações variáveis excepcionais. Io – Momento de inércia da seção bruta do concreto. Ic – Momento de inércia da seção do concreto. Ip - momento de inércia da seção da armadura protendida Po - Força inicial na armadura de protensão considerando as perdas imediatas Pi - Força da armadura de protensão na saída do aparelho de tração na ocasião da aplicação da força de protensão P∞ - Força na armadura de protensão considerando as perdas totais
  11. 10 Rcc1 - Resultante da força de compressão do concreto pré-moldado Rcc2 - Resultante da força de compressão do concreto moldado no local Rct -Resultante da força de tração do concreto Rpt - Resultante da força na armadura protendida Rs - Resultante da força na armadura passiva Vd - Força cortante de cálculo. Letras gregas α – Coeficiente. αp - Relação entre Ep e Ec. β - Coeficiente de rugosidade da superfície de contato. β1 - Coeficiente correspondente à aderência da armadura. β2 - Coeficiente correspondente à forma de carregamento. βb - Coeficiente correspondente a multiplicação de β1 e β2. δ - Coeficiente. δ1 - Coeficiente. δ2 - Coeficiente. εc - Deformação genérica no concreto. εcc - Deformação no concreto submetido à compressão. εct - Deformação no concreto submetido à tração. εp - Deformação genérica na armadura de protensão. εpi - Pré-alongamento da armadura de protensão. εs - Deformação genérica na armadura passiva.
  12. 11 εsc - Deformação na armadura passiva submetida à compressão. γf - Coeficiente de majoração das cargas. σc - Tensão genérica na seção transversal de concreto. σCML - Tensões na seção de concreto moldado no local. σCPM - Tensões na seção de concreto pré-moldado da vigota. σcp - Tensão no concreto ao nível do baricentro da armadura de protensão, devida a força Pa. σpa - Tensão na armadura de protensão devida a força Pa. σp - Tensão genérica na armadura de protensão. σpo - Tensão inicial na armadura de protensão considerando as perdas imediatas. σpi - Tensão da armadura de protensão na saída do aparelho de tração na ocasiã da aplicação da força de protensão. σp∞ - Tensão na armadura de protensão considerando as perdas totais. σs - Tensão genérica na armadura passiva. Ψ1 - Fatores de utilização para combinação de ações freqüentes. Ψ2 - Fatores de utilização para combinação de ações quase-permanentes.
  13. 12 Sumário RESUMO ....................................................................................................................5 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ......................................................................7 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................15 1.1 TEMA ..................................................................................................................15 1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ...............................................................................15 1.3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................15 1.4 OBJETIVOS ........................................................................................................16 1.4.1 Objetivo Geral ..................................................................................................16 1.4.2 Objetivos Específicos.......................................................................................16 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................17 2.1 Elementos pré-moldados ....................................................................................17 2.1.2 Vantagem e desvantagens...............................................................................17 2.1.2 Principais elementos pré-moldados .................................................................18 2.1.2.1 Vigas .............................................................................................................18 2.1.2.2 Pilares ...........................................................................................................18 2.1.3 Principais procedimentos para execução dos elementos pré-moldados..........19 2.1.3.1 - Detalhamento das peças.............................................................................19 2.1.3.2 – Produção....................................................................................................19 2.1.3.3 – Transporte..................................................................................................22 2.1.3.4 – Montagem da estrutura pré-moldada .........................................................23 2.2 Concreto protendido............................................................................................25 2.2.1 Aplicação da protenção....................................................................................26 2.2.2 Escolha do tipo de protensão...........................................................................27 2.2.3 Vantagens e desvantagens do concreto armado protendido ...........................27 2.2.3.1 Vantagens .....................................................................................................27 2.2.3.2 Desvantagens ...............................................................................................28 2.2.4 Aço para protenção.........................................................................................28 2.2.5 Perdas de protensão........................................................................................30 2.2.5.1 Perdas de protenção imediatas.....................................................................31 2.2.5.2 Perdas progressivas......................................................................................32
  14. 13 2.2.6 Pré-dimensionamento das cordoalhas.............................................................34 2.2.7 Dimensionamento das estruturas.....................................................................34 2.2.7.1 Metodos tensões admissiveis........................................................................35 2.2.7.2 Metodos dos estados limites .........................................................................35 2.2.7.3 Estado limite ultimo flexão simples (ELU) .....................................................36 2.2.7.4 Combinações ultima normal..........................................................................37 2.2.7.5 Combinações ultima especial e de construção .............................................38 2.2.7.6 Combinações ultima excepcional..................................................................38 2.2.8 Verificação no estado limite ultimo (ELU).........................................................39 2.2.8.1 Condições de estabilidade ............................................................................39 2.2.8.2 Momento de descompressão ........................................................................39 2.2.8.3 Deformação de pré-alongamento para armadura aderente ..........................41 2.2.8.4 Posição da linha neutra.................................................................................42 2.2.8.5 Momento resistente de calculo......................................................................45 2.2.9 Armadura mínima passiva................................................................................46 2.2.10 Classificação e verificação dos estados limites de fissuração das peças (ELS) ..................................................................................................................................47 2.2.10.1 Estado limite de formação de fissuras.........................................................47 2.2.10.2 Estado limite de abertura de fissuras ..........................................................48 2.2.10.3 Estado limite de descompressão.................................................................49 2.2.10.4 Estado limite de compressão excessiva......................................................49 2.2.10.5 verificações de estado limite de deformação...............................................49 2.2.11 Ações sobre as estruturas..............................................................................50 2.2.11.1 Coeficiente de ponderação das estruturas..................................................51 2.2.11.2 Combinações das ações .............................................................................53 2.2.11.3 Combinações de serviço .............................................................................53 2.2.11.4 Combinações quase permanente................................................................54 2.2.11.5 Combinações freqüentes de serviço ...........................................................54 2.2.11.6 Combinações raras de serviço....................................................................54 2.2.12 Qualidade das estruturas ...............................................................................55 2.2.13 Dimensionamento das vigas protendidas a esforço cortante .........................56 2.2.14 Definição das armaduras passivas.................................................................59 2.2.15 Definição da armadura de pele ......................................................................61 3 METODOLOGIA DO TRABALHO.........................................................................63
  15. 14 3.1 Desenvolvimento do dimensionamento...............................................................63 3.2 Cálculos da Viga de cobertura Protendida Exemplo ...........................................64 3.3 Carregamentos Sobre a Viga..............................................................................65 3.4 Pré-dimensionamento das cordoalhas................................................................66 3.5 Cálculos da Força de Protenção .........................................................................66 3.6 Cálculos de Máxima Força Aplicada à Armadura Ativa pelo Equipamento de Tração e a sua Excentricidade..................................................................................66 3.7 Cálculo das Perdas Imediatas.............................................................................67 3.8 Cálculos das Perdas Progressivas......................................................................68 3.9 Determinações do Coeficiente de Fluência.........................................................69 3.10 Valores de Coeficiente de Fluência...................................................................70 3.11 Determinações da deformação Especifica por Retração do Concreto..............70 3.12 Determinação da relaxação ψ (t,to) e Fluência x (t,to) do Aço de Protensão....71 3.13 Determinações do Valor Final das Perdas Progressivas ..................................72 3.14 Análises dos Estalos Limites de Serviço ...........................................................73 3.15 Determinações da Excentricidade resultante destas Forças após as Perdas Progressivas..............................................................................................................73 3.16 Calculo das tensões atuantes no meio do vão..................................................74 3.17 Calculo para o estado limite ultimo....................................................................77 3.18 Calculo da abertura de fissuras.........................................................................79 3.19 ELU – Para Solicitações Tangenciais ...............................................................80 3.20 Determinação de Armaduras Passiva para combater o fendilhamento.............81 3.21 Definição da armadura de borda.......................................................................82 3.22 Definição da armadura de pele .........................................................................82 4.0 CONCLUSÃO......................................................................................................83 ANEXO – Detalhamento Viga Protendida.................................................................85
  16. 15 1 INTRODUÇÃO 1.1 TEMA Calculo de vigas pré-tracionadas em sistemas pré-moldados. 1.2 PROBLEMA DE PESQUISA As estruturas pré-moldadas estão cada vez mais arrojadas. Os arquitetos estão cada vez mais optando por estas estruturas, devido ao seu processo de fabricação e montagem, mais rápido do que as estruturas convencionais, e ainda por não gerar gastos com formas e escoras de madeira, assim preservando o meio ambiente e mantendo um canteiro de obra organizado, pois não gera desperdício de aço, madeira, concreto e outros materiais para executar a obra. É percebido que em obras de grande porte os vão entre pilares chegam à faixa de 8 a 15 metros em média. A maior parte destas obras está localizada em áreas de grande valor econômico e interesse comercial. Tendo isso em mãos os projetos estão no limite de recuo e altura para cada terreno, posto no plano diretor de cada cidade. Dependendo das dimensões das vigas o projeto deve ser revisto e em casos extremos ser feita a retirada de andares do edifício ou aumento dos recuos, gerando assim uma perda da área útil. 1.3 JUSTIFICATIVA O emprego da protensão no Brasil está cada vez maior. Visto à necessidade de se ampliar os conhecimentos nesta área, e repassar os fundamentos teóricos e práticos de dimensionamento para futuras decisões de projeto, na hora da escolha do dimensionamento das vigas pré-moldadas.
  17. 16 1.4 OBJETIVOS 1.4.1 Objetivo Geral Avaliar o desempenho de vigas pré-moldadas, usando o método de cálculo de vigas com armadura ativa (vigas protendidas). 1.4.2 Objetivos Específicos Estudar e conhecer o método de cálculo específico para as vigas pré-moldada protendidas; • Calcular e avaliar a viga pré-moldada protendida; • Avaliar as fissuras. • Analisar a taxa de armadura e dimensões e detalhar.
  18. 17 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Elementos pré-moldados O nome pré-moldado corresponde aos elementos de concreto armado que são produzidos fora do local de sua aplicação. O procedimento de calculo das estruturas pré-moldadas são os mesmos procedimentos das estruturas moldadas “in loco”, carregamentos e esforços solicitantes. O dimensionamento pode ser elaborado pelos mesmos softwares, mas com algumas particularidades, pois não são produzidos no local de sua aplicação acarretando esforços não previstos em estruturas moldadas “in loco”, tais como desforma, içamento, transportes e montagem. A aplicação é bastante abrangente sendo aplicados em praticamente em todos os campos da construção civil tais como, edifícios, indústrias, pontes e viadutos, mas com grande destaque para as indústrias, pois a sua execução é mais rápida e de fácil adaptação a arquitetura definida para esse tipo de segmento. 2.1.2 Vantagem e desvantagens As principais vantagens são a rápida execução, padrão de qualidade, facilidade para realizar o controle de qualidade, evita gastos com formas, canteiro de obra organizado e evita improvisação na execução. As principais desvantagens são custo, limitações a certos projetos arquitetônicos, peças super dimensionadas para transporte, içamento e dificuldade de adaptações depois de definido o projeto de fabricação.
  19. 18 2.1.2 Principais elementos pré-moldados 2.1.2.1 Vigas De acordo com Botelho (2004, p.236) ‘’vigas são peças de concreto armado que suportam as cargas provenientes de lajes e paredes, além do peso próprio da estrutura. Vigas de maiores responsabilidades podem receber cargas das outras vigas’’. A largura mínima (bw) é de 12 cm, e a altura (h) está relacionada com o comprimento do vão. Por via de regra geral, Botelho sugere que a altura pode ser pré-definida empiricamente através de fórmulas práticas. Vigas contínuas: h=1/12 do vão; Vigas biapoiadas: h=1/10 do vão; Vigas balanço: h=1/5 do vão. 2.1.2.2 Pilares De acordo com a norma NBR 6118 (2003), item 14.4.1.2, pilares são elementos lineares de eixo reto, usualmente disposto na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes. Tem como finalidade sustentar a edificação transferindo os esforços provindos das lajes e ou das vigas dos andares superiores, para os elementos inferiores ou fundações. A dimensão transversal de pilares, qualquer que seja a sua forma, não deve apresentar dimensão menor que 19 cm (NBR 6118 (2003), item 13.2.3).
  20. 19 Neste mesmo item da norma, diz que em casos especiais permite-se a consideração de dimensões entre 19 e 12 cm, desde que se multipliquem as solicitações que sobre este atuam por um coeficiente adicional γn obtido através da seguinte equação: γn = 1,95 – 0,05. b sendo b a menor dimensão do pilar. Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior a 360 cm2 . 2.1.3 Principais procedimentos para execução dos elementos pré-moldados As etapas envolvidas na produção dos elementos pré-moldados dependem de cada peça, mas no geral são: Dimensionamento, projeto, detalhamento das peças, fabricação, transporte e montagem. 2.1.3.1 - Detalhamento das peças Esta primeira etapa é das mais importantes, pois esta peça será dimensionada de acordo com a sua utilização, levando em conta alguns aspectos tais como região onde será montada a obra, disponibilidade de formas, disponibilidade de equipamentos de transporte, montagem, (neste caso para peças esbeltas), tipo de ferragem padrão para várias peças para não gerar desperdício e facilitar a produção. 2.1.3.2 – Produção Depois de recebido o projeto detalhado da se o inicio da programação e fabricação, pois são de suma importância para que o processo de qualidade e produtividade aconteça no prazo previsto.
  21. 20 Alguns requisitos para que as formas apresentem a qualidade desejada é a estabilidade volumétrica para que não ocorram deformações, durabilidade e reutilização, estanqueidade para que não ocorra vazamento do concreto, fácil manuseio, facilidade na disforma e que sua superfície interna seja lisa para não ocorrer aderência com o concreto. (El DEBS, 2000, p, 37). Segundo El Debs (2000, p, 37) a escolha do material para as formas deve seguir a tabela abaixo: Tabela 1: Escolha de materiais para formas. Caracteristicas Aço Madeira Concreto Plástico Constância Volumétrica boa ruim boa boa Aderência boa regular ruim boa Manuseio boa boa ruim boa Possibilidade de transformação boa boa ruim ruim Facilidade de transporte boa boa ruim boa Fonte: El Debs (2000, p. 38). Segundo El Debs (2000, p. 39) para ter uma noção do número de utilizações é apresentado uma estimativa de acordo com a tabela abaixo:
  22. 21 Tabela 2: Utilizações de formas de acordo com o material. Tipos de material Numero de utilizações Madeira não tratada Sem tratamento térmico Com tratamento térmico 40-80 20-30 Madeira tratada Sem tratamento térmico Com tratamento térmico 80-120 30-80 Madeira revestida de chapa Sem tratamento térmico Com tratamento térmico 80-150 30-80 Concreto 100-300 Plástico reforçado com fibra de vidro 80-400 Forma de aço desmontável 500-800 Forma de aço não desmontável 800-1200 Fonte: El Debs (2000, p. 39). A segunda etapa é o corte, dobra e amarração da armadura. Basicamente é o mesmo procedimento da armadura executada “in loco”, com algumas vantagens, pois a produção geralmente é em série facilitando a verificação e qualidade. Outra vantagem é que não ocorre desperdício da mesma proporção das estruturas moldadas no local. (EL DEBS, 2000, p. 34). A terceira etapa é adensamento do concreto. Esta etapa também é importante no processo de fabricação do pré-moldado, pois ela tem forte implicação na qualidade e produtividade do processo. O adensamento pode ser vibração, centrifugação, prensagem e vácuo. Também há possibilidade de combinação destas formas. A quarta etapa do processo endurecimento e a cura do concreto. “No processo de fabricação dos pré-moldados procura-se liberar as formas e elementos
  23. 22 moldados o mais rápido possível, ou seja, procura-se reduzir o chamado tempo morto”. (EL DEBS, 2000, p. 44). Uma das formas de acelerar o endurecimento do concreto é usar cimento de alta resistência, aumentar a temperatura ou utilizar aditivos. A cura pode ser por aspersão, na qual as superfícies expostas ficam em constante umidade, cura por imersão, onde corresponde em colocar os elementos pré-moldados em tanques cheios de água, cura térmica que consiste em aumentar a temperatura do concreto e cura com película impermeabilizante, que consiste em aplicar uma camada de impermeabilizante para impedir a saída de água pela superfície exposta. (EL DEBS, 2000, p. 44). A desmoldagem pode ser feita diretamente, com levantamento da peça por dois pontos de içamento ou mais dependendo do comprimento da peça, mas também por tombamento, nos casos de painéis em que o elemento é moldado na posição horizontal e é colocado na posição vertical com o auxilio da mesa de tombamento (EL DEBS, 2000, p. 45). A resistência do concreto para a desmoldagem depende das solicitações as quais o elemento possa ser submetido em seguida. Há a indicação pratica de que seu valor deva ser a metade da resistência do projeto. No entanto, esse valor pode ser reduzido, tendo em vista o que foi dito anteriormente e com base em experiência anterior. De qualquer forma, não é recomendado realizar a desmoldagem quando a resistência do concreto for inferior a 10 Mpa. (EL DEBS, 2000, p. 45). 2.1.3.3 – Transporte Esta etapa deve ter um cuidado especial, necessariamente em dois aspectos, o de logística de montagem da obra e carregamento das peças. As peças de concreto pré-moldado serão transportadas por caminhões, carretas ou carretas especiais. Recomenda-se uma cuidadosa fixação dos
  24. 23 elementos. Para a definição dos apoios aplicam-se os detalhamentos de projetos. As limitações podem ocorrer de acordo com a distância até o local da obra, comprimento e peso da peça. ”No transporte, principalmente rodoviário, podem ocorrer ações dinâmicas de grande magnitude, que podem danificar os elementos” (EL DEBS, 2000, p. 54). O comprimento das peças pode variar em até no máximo 30 m, mas em casos especiais pode chegar até 40 m. Tudo isso depende da distância a ser percorrida até o local da montagem, isso porque se entrar em perímetro urbano dificilmente uma carreta com mais de 20 m conseguirá manobrar. (El Debs, 2000, p. 54). Segundo El Debs (2000, p. 54), o limite de peso deve satisfazer as limitações de cargas por eixo, estabelecida pela lei da balança, mostradas pela tabela abaixo: Tabela 3: Carga por eixo. Situação Carga por eixo Eixo Isolado com 2 pneus¹ 50 kN Eixo isolado com 4 pneus¹ 100 kN Conjunto de 2 ou 3 eixos com 4 pneus por eixo² 85 kN 1 – Eixo isolado – distância entre eixos superior a 2,0 m 2 – Conjunto de eixos – distância entre eixos de 1,2 a 2,0 m Fonte: El Debs (2000, p. 55). 2.1.3.4 – Montagem da estrutura pré-moldada A montagem dos elementos pré-moldados deve ser planejada muito antes da data prevista. Isso ocorre na etapa de detalhamento das peças e produção, pois naquela etapa o responsável pela montagem deverá saber as dimensões e pesos das peças para saber qual o tipo de equipamento que irá usar. A logística dessa etapa tem reflexos na velocidade e qualidade da estrutura pronta e a escolha adequada dos equipamentos tem grande influência na eficácia do processo.
  25. 24 Podem-se dividir os equipamentos de montagem em dois grupos: de uso comum e de uso restrito. No primeiro grupo tem-se as autogruas e a as gruas de torre. No segundo grupo tem-se a grua de pórtico e o guindaste derrick. (EL DEBS, 2000, p. 54). A escolha adequada dos equipamentos depende de determinados fatores. Em relação a esses fatores merecem destaques: pesos, dimensões e raios de içamento dos elementos estruturais mais pesados; número de içamentos à serem executados e sua freqüência; espaço disponível e condições de campo; necessidade de transportar e manter os elementos içados no ar por longos períodos; condições topográficas de acesso; e, por fim, a disponibilidade e o custo do equipamento.( EL DEBS,2000, p. 55). O processo de montagem requer um planejamento prévio e cuidadoso, atentando-se para situações inevitáveis que possam acarretar solicitações críticas. Neste planejamento deve ficar definido o cronograma de montagem, obedecendo a uma seqüência lógica. Antes do início da operação de montagem, faz-se necessário verificar a precisão dimensional das fundações. (EL DEBS, 2000, p. 55). Os procedimentos de montagem podem ser divididos em: montagem das colunas, montagem das vigas, montagem dos painéis de parede e montagem das lajes. Em função das especificidades de cada um desses elementos estruturais, as colunas e painéis são os que requerem maior cuidado pelo simples fato de chegarem na obra, em geral, em posição diversa da de serviço. Nesses casos, na maioria das vezes, necessita-se fazer a rotação desses elementos à medida que vão sendo içados. Para todos os elementos a serem montados, é imperativo buscar pontos de icamento sempre acima dos seus centros de gravidade, de modo a garantir um equilíbrio estável durante toda a operação até a fixação desses elementos pré-moldados na sua posição definitiva. (EL DEBS, 2000, p. 59).
  26. 25 Tabela 4:Características dos equipamentos de montagem: Equipamentos Características Favoráveis Características Desfavoráveis Autogruas sobre pneus Grande mobilidade Grande capacidade de carga Pouca precisão Necessidade de piso estável Autogruas sobre esteiras Grande mobilidade Grande capacidade de carga Falta de estabilidade Efeito prejudicial ao pavimento Grua de torre Facilidade para repetições de movimentos É necessário montar e desmontar Grua de pórtico Grande capacidade de carga Precisão de montagem Movimentação limitada Lentidão de movimentos Derricks Grande capacidade de cargas Limitação de movimentos Transporte custoso Guindaste acoplado ao caminhão Grande mobilidade Baixo custo Limitação de peso Alcance limitado Fonte: El Debs (2000, p. 59). 2.2 Concreto protendido Segundo Pfeil (1988, p. 1), protensão pode ser definida como um artifício de introduzir prévias tensões para melhorar sua resistência e deformações sobre diversas solicitações. Protender o concreto decorre de que a sua resistência a tração seja muito menor que sua resistência a compressão. A operação de protensão consiste em estirar a armadura contra a própria peça de concreto, a fim de comprimir a zona que será tracionada pela carga. A armadura de protensão deve ser de alta resistência, aproximadamente 2 a 4 vezes a resistência da armadura comum.Isso por causa das perdas de protensão, principalmente daquelas que ocorrem ao longo do tempo por fluência, retração do concreto e por fluência do aço de protensão.(Buchaim, 2007, p. 3).
  27. 26 2.2.1 Aplicação da protensão Segundo Pfeil (1988, p. 5), a protensão é feita por cabos de aço que são presos nas extremidades. Existem três tipos de protensão, as de aderência inicial, com aderência posterior, e sem aderência. Segundo Buchaim (2007, p. 11), a protensão com aderência inicial é obtida em pista de protensão, na fábrica de peças pré-moldadas. As armaduras de pretensão são estiradas antes do lançamento do concreto na forma. Após o endurecimento do concreto as armaduras são cortadas, desfazendo-se a ligação com o macaco de protensão. A força de protensão é transmitida por aderência entre o concreto e o aço, pois o concreto impede o encurtamento da armadura. A aderência se manifesta nas extremidades da peça em um comprimento de transferência de 50 Ø, a 100 Ø para cordoalhas e 100 Ø a 150 Ø para fios. Nas peças com aderência posterior a protensão se dá depois do endurecimento do concreto, é que são esticados os cabos de protensão. Nas peças a serem concretadas, são dispostas bainhas metálicas e corrugadas, dentro das quais são inseridos os cabos de protensão, antes ou após a concretagem. A protensão se faz através de macacos hidráulicos, apoiados na própria peça de concreto, os quais estiram a armadura até o alongamento a força prevista.Terminado a protensão, o cabo é ancorado nos dispositivos de ancoragem, após se faz a injeção de nata de cimento no interior da bainha, para expulsar o ar no interior, e para obter a aderência entre o concreto e a bainha.(Buchaim, 2007, p. 11). Segundo Buchaim (2007, p. 11), a protensão sem aderência é idêntica ao da pós-tencionada, a única diferença é que a injeção de nata de cimento é eliminada, assim o cabo de protensão pode correr dentro da bainha engraxada.
  28. 27 2.2.2 Escolha do tipo de protensão Segundo França; ishitani (2004, p. 29), Existem três tipos de protensão, que são a limitada, parcial e total. A escolha do tipo de protensão deve ser de acordo com o ambiente de agressividade e em função do tipo de construção: protensão parcial – Classe de agressividade I; Protensão limitada – Classe de agressividade II; protensão Completa – Classe de agressividade III e IV. Tabela 5 – Tabela com os níveis de protensão. Nível Combinação das ações CQP CF CR Parcial ELS-F ELS-W Limitada ELS-D ELS-F Total ELS-D ELS-F Fonte: Couto Filho, (2002, p. 55). 2.2.3 Vantagens e desvantagens do concreto armado protendido 2.2.3.1 Vantagens Segundo Buchaim (2007, p. 4), as peças de concreto protendidas, sobre flexão, traz varias vantagens a estrutura, do fato de que a carga externa terá que superar as tensões de compressão prévias, para iniciar as fissurações no concreto, sendo: • Maior esbeltez para as seções de concreto, por causa da participação da zona comprimida na rigidez a flexão; • Limitação de fissuras durante a vida útil; • Minoração da corrosão da armadura;
  29. 28 • Maior resistência a fadiga do aço decorrente da oscilação proporcionalmente de sua tensão; • Melhor disposição da armadura na seção transversal; • Estruturas mais leves, decorrente da diminuição das seções das peças. 2.2.3.2 Desvantagens Segundo Buchaim (2007, p. 5), existem algumas desvantagens, tais como: • É maior o risco de vibração por cargas moveis, devido à esbeltez das peças; • O projeto estrutural exige uma maior compreensão, e deverá conter todas as informações de estado-limite de utilização; • Exige mão de obra especializada. 2.2.4 Aço para protensão Os Aços para protensão utilizados são classificados em fios, cabos constituídos por fios e barras. Os fios possuem resistência entre 1500 – 1700 Mpa, e são fabricados de 4 a 8 mm. As cordoalhas podem ser disposta em 2, 3 e 7 fios, e sua resistência é 1.900 Mpa, e são fabricados com diâmetro nominal de 6,4 mm a 15,2 mm (BUCHAIM, 2007, p. 26).
  30. 29 Tabela 6 – Características geométricas para fios e cordoalhas. Diâmetro (mm) Área (mm²) Fptk (KN/mm²) Fpyk/ Fptk (RN) Fpyk/ Fptk (RB) E10 ou Epuk (%) Fios (cf. NBR 7482) 4 12,6 1,6 0,85 0,90 E10 = 5 (%) 1,7 0,88 0,93 5 19,6 1,5 ou 1,6 0,85 0,90 E10 = 6 (%) 6 28,3 7 38,5 E10 = 5 (%) 9 50,3 Cordoalha 7 fios Cp -175 (cf. NBR 7482) 6,4 24,5 1,75 0,85 0,90 E10 = 3,5 (%) 7,9 37,4 9,5 52,3 11 71 12,7 94,2 15,2 138,7 Cordoalha 7 fios Cp -175 (cf. NBR 7482) 9,5 54,8 1,90 0,85 0,90 E10 = 3,5 (%) 11 74,2 12,7 98,7 15,2 140 Fonte Buchain, (2007, p. 26). A força de protensão da armadura esta estabelecida pela NBR 6118, item 9.6.1.2, que limita as tensões do aço independentemente se for relaxação baixa ou normal as valores da tabela Tabela 7 – Limitações das tensões do aço para protensão: Durante a operação da protensão Após o termino da protensão Armadura pré-tracionada RN e RB Armadura pós-tensionada RN e RB Armadura pré e pós-tracionada σ ≤ 0,77 F ptk σ ≤ 0,74 F ptk σ po (x) ≤ 0,74 F ptk Fonte Buchain, (2007, p. 28).
  31. 30 Fptk – resistência característica à tração do aço de protensão. Fpyk – resistência característica de escoamento convencional do aço de protensão. Epuk - Alongamento característico ultimo de protensão. RB – relaxação baixa RN – relaxação normal σ - Tensão normal σpo - Tensão da armadura ativa correspondente Po. A NBR 6118:2003, fornece os valores médios da relaxação, medindos após 1000 horas para tensões iniciais básicas de 50% a 80% da resistência característica fptk , a temperatura constante de 20°C. Tabela 8 – Valores de ψ 1000 em % Cordoalhas Fios Barras poσ RN RB RN RB 0,5 fptk 0 0 0 0 0 0,6 fptk 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5 0,7 fptk 7 2,5 5 2 4 0,8 fptk 12 3,5 8,5 3 7 Fonte: Couto Filho, (2007, p. 40). 2.2.5 Perdas de protensão Segundo Buchaim (2007, p, 87), As perdas de protensão são classificadas em perdas imediatas e perdas progressivas.
  32. 31 2.2.5.1 Perdas de protensão imediatas As perdas imediatas são no ato da protensão em decorrência do encurtamento elástico da peça de concreto, por atrito e deslizamento da armadura no dispositivo de ancoragem. Segundo Couto filho (2002, p. 45), as perdas iniciais que merecem mais atenção são pelo encurtamento do concreto, que consiste no ato da liberação das cordoalhas tracionadas na cabeceira de protensão , que assim procuram voltar ao seu estado inicial, sendo impedidas pelo concreto já endurecido, como conseqüência transferindo as tensões aplicadas na cabeceira para a peça de concreto e encurtando a armadura internamente, ocasionando uma perca da força inicialmente aplicada no baricentro da armadura de protensão expressa através da equação a seguir: cc ep c Popi c cp toc Ε ∗      Ι + Α ∗∆−−= Ε =Ε 1²1 )()( σ cpσ - Tensão inicial no concreto ao nível do baricentro da armadura de protensão decorrente da protensão; cΕ – modulo de elasticidade do concreto no instante da liberação da armadura; iΡ – força máxima aplicada à armadura pelo equipamento de protensão, descontando s perdas iniciais antes da liberação da armadura; po∆ – é a perda imediata de protensão por encurtamento elástico do concreto e relaxação inicial, medida a partir de Pi, no tempo T = 0; cΑ – é a área de seção transversal do concreto; ep - excentricidade da armadura resultante em relação ao baricentro da seção de concreto; cΙ – momento de inércia da seção analisada. Segundo Couto filho (2002, p. 46), o encurtamento da armadura pode ser escrito pela equação:
  33. 32 pp po top ΕΑ ∆ =Ε * )( Onde: pΑ - área da armadura de protensão; pΕ – módulo de elasticidade da armadura de protensão. Igualando a equação do concreto do nível do baricentro da armadura de protensão com a deformação da armadura de protensão: )()( toctop Ε=Ε Substituindo as equações citadas acima, chegamos a equação que fornece o valor da perda de protensão devido ao encurtamento imediato do concreto na liberação da armadura:       Ι + Α ∗− Α       Ι + Α Ρ∗ −=∆ c ep c p p c ep c ip po 211 21 α α Onde: c p p Ε Ε =α 2.2.5.2 Perdas progressivas Segundo França; Hshitani (2002, p. 43), as perdas progressivas são relacionadas à retração, fluência do concreto e relaxação da armadura de protensão. Segundo Couto filho (2002, p, 47), as equações aplicáveis as vigas pré- tracionadas que descrevem as deformações progressivas do concreto na posição da cordoalha, ou fio, são descritas através da equação:
  34. 33 ),( 28 121 ),( 2 ),( 1),( 28 , totcs cc ep c totpp tot tot c pogc ect Ε+      Ε ∗      Ι + Α ∗∆∗Α−∗      ++∗ Ε =∆ σ ϕ ϕ σ [ ]).(1 ),( ),( totx p totp totx p po pt +∗ Ε ∆ +∗ Ε =∆Ε σσ Em que: pogc,σ – tensão do concreto adjacente á cordoalha, resultante, provocada pela protensão e pela carga permanente, que inclui o peso da peça no instante to; ),( totσ∆ – variação da tensão no aço de protensão, no intervalo de tempo t, to; poσ – tensão na armadura ativa devida à protensão e à carga permanente mobilizada pelo próprio peso da peça no instante t-to; ),( totscΕ – retração no intervalo t-to; ),( totx – coeficiente de fluência do aço da armadura ativa; ),( totϕ - Coeficiente de fluência do concreto para protensão e carga permanentemente no intervalo de tempo t-to; pΕ – modulo de elasticidade do aço de armadura ativa; 28cΕ – modulo de elasticidade do concreto inicial aos 28 dias; pΑ – área da seção transversal do cabo resultante; cΑ - área da seção transversal do concreto; cΙ – momento central de inércia na seção do concreto; ep – excentricidade da cordoalha, ou fio, resultante em relação ao baricentro da seção do concreto. Igualando as expressões acima em que ect = ect, obten0se a expressão para determinar as perdas progressiva no intervalo de tempo t-to: [ ] [ ]),(5,01 1 ),(1 ),(,),(),( ),( tot c p c pptotx totxpopogctotptotscp totp ϕα σσϕα σ ∗+∗      Ι Ε + Α ∗Α∗++ ∗−∗∗+Ε∗Ε =∆
  35. 34 Em que: 28c p p Ε Ε =α ),(5,01 totxc ϕ∗+= ),(1 totxxp += c c p Ι Α ∗Ε+= 21η 2.2.6 Pré-dimensionamento das cordoalhas Segundo Pfeil (1988, p. 1), Utilizando a analise convencional de tensões pode-se determinar o numero de cabos necessários para atender as condições do problema. O caso mais desfavorável para esta verificação se dá após a estabilização das perdas de protensão. Para o pré-dimensionamento da protensão, admite-se que as perdas de protensão representem 25% do valor inicial P0. )25,01.( −=∞ PoP A equação que determina o números de cabos para as tensões na borda inferior =igual a 0: 0 1 ≥      +∞+ + − Wi ep Ac xP Wi MqMg 2.2.7 Dimensionamento das estruturas Segundo Carvalho e Figueiredo Filho, (2007, p. 41), o dimensionamento de uma estrutura deve suportar sem deformações excessivas, todas as solicitações de construção e uso sem levar a ruína.
  36. 35 O objetivo da analise estrutural é determinar os efeitos das ações em uma estrutura, com a finalidade de efetuar verificações de estado- limite último e de serviço. A análise estrutural permite estabelecer as distribuições de esforços internos, tensões, deformações e deslocamento em uma parte ou em toda a estrutura. (Carvalho; Figueiredo Filho 2007, p. 41). Alguns fatores podem não garantir totalmente a segurança do dimensionamento tais como: • Resistência dos materiais utilizados; • Características geométricas das peças estruturais; • Valores de solicitação calculados, que podem ser diferentes dos reais. Os métodos de dimensionamentos poder ser definidos em dois tipos, os de tensões admissíveis e os de estado-limite. (CARVALHO; FIGUEIREDO FILHO, 2007, p. 41). 2.2.7.1 Método tensões admissíveis Neste método são determinadas as solicitações de momento, força normal e força cortante, correspondente as cargas de utilização. Este método considera fixos os valores para cálculo, que raramente são atingidos em sua vida útil, levando ao superdimensionamento da estrutura. Este método produz um não aproveitamento dos materiais aplicados e o valor das tensões das cargas de serviço, são supostas que durante a utilização a estrutura se comporte em regime elástico, não sendo possível averiguar a margem de segurança. (CARVALHO, FILHO, 2007. 42). 2.2.7.2 Métodos dos estados limites Neste método a segurança é garantida pela majoração das cargas, seja menor que as solicitações de uso, sendo que estas levariam ao colapso da
  37. 36 estrutura, ou atingir o estado limite ultimo. (CARVALHO; FIGUEIREDO FILHO, 2007. p, 43). O método do estados-limite é um processo simplificado de verificação da segurança, visto que uma analise probalistica completa seria difícil e complicada, até mesmo impossível, e por isso é chamado de semiprobalistico. Admite-se que a estrutura seja segura quando as solicitações de calculo forem, no máximo, iguais aos valores que podem ser suportadas pela estrutura no estado-limite considerado. (Carvalho; Figueiredo Filho 2007, p. 43). 2.2.7.3 Estado limite ultimo flexão simples (ELU) Segundo França, Ishitani (2002, p. 51), a diferença entre o concreto armado e o concreto protendido é a existência do pré-alongamento da armadura de protensão, e no caso do estado limite ultimo o procedimento de calculo é o mesmo para o concreto armado tradicional. Segundo Couto Filho (2002, p. 57), o estado limite último é considerado a ruína da obra, que quer dizer que a obra não posa ser usado, totalmente ou parcialmente. A verificação do estado limite ultimo da estrutura consiste em determinar o conjunto de esforços resistentes que consiste em Nrd e Mrd, que constituem as envoltórias dos esforços solicitantes Nsd e Msd, que resumindo seja: Rd ≥ Sd Onde: Rd – esforço resistente de calculo; Sd – esforço solicitante de calculo. Para os estados-limite último os valores para a verificação são apresentados na tabela abaixo:
  38. 37 Tabela 9 – Valores de coeficiente do concreto e aço. Combinações Concreto Aço Normais 1,4 1,15 Especial ou de construção 1,2 1,15 Excepcionais 1,2 1,0 Fonte, CARVALHO, FIGUEIREDO FILHO, (2007, p. 51). Para obras usuais e situações normais tem-se a minoração do concreto e aço no estado limite último, com os valores de calculo: Concreto 4,1 Fck Fcd = Aço 15,1 Fyk Fyd = A segurança das estruturas é regida pelo item da norma 3.2 da NBR 6118:2003, que engloba: • Formação de fissuras; • Abertura de fissuras; • Deformação excessiva; • Descompressão; • Descompressão parcial; • Descompressão excessiva; • Vibração excessiva; • Casos especiais. 2.2.7.4 Combinações ultima normal Nas combinações ultima normal, uma das ações variável é considerada como principal, e ela atua com seu valor característico Fk, e o restante como secundaria,
  39. 38 atuando com os seus valores reduzidos de Ψ0 x Fk, conforme a NBR 8681:2003. As combinações normais são expressas pela equação: Fd = Yg . Fgk + Yeg . Fegk + Yg . (Fq1k + ∑ Ψ0j . Fqij) + Yeq . Ψ0 . Feqk Em que: Fd – valor de calculo das ações para combinação ultima; Fgk – representa as ações permanentes diretas; Fek – representa as ações indiretas permanentes; Fqk - representa as ações variáveis diretas das quais Fq1k é escolhida a principal; Yg, Yeg, Yq, Ye – expressos na tabela 2; Ψ0j, Ψ0e – expresso na tabela 3. 2.2.7.5 Combinações ultima especial e de construção Nestas combinações são iguais as combinações normais ultimas, apenas variando Ψ0, podendo ser substituído por Ψ2, quando a carga Fq1k, tiver duração curta. 2.2.7.6 Combinações ultima excepcional Nestas combinações também são substituídos Ψ0, por Ψ2, quando a carga Fq1k, tiver duração curta. Também deve ser figurado as ações de sismo, incêndio, e colapso progressivo, neste caso a expressão é dada por: Fd = Yg . Fgk + Yeg . Fegk + Fq1exc + Yg . + ∑ Ψ0j . Fqij + Yeq . Ψ0 . Feqk
  40. 39 Onde Fq1exc, é a ação excepcional. 2.2.8 Verificação no estado limite ultimo (ELU) 2.2.8.1 Condições de estabilidade Segundo Ceccon (capitulo 7, p. 1) a estabilidade de uma seção está garantida quando o momento resistente de calculo será maior ou igual ao momento solicitante de calculo: sdrd Μ≥Μ Sendo que: sksd Μ∗=Μ γ - momento solicitante de calculo proveniente do carregamento; rdΜ - momento resistente de calculo que produz a ruptura da seção (representa a capacidade resistente da seção). A verificação deverá ser feita para a situação mais desfavorável, normalmente para a força ∞Ρ combinado com todas as cargas de projeto.desta verificação resultará a armadura passiva As necessária. 2.2.8.2 Momento de descompressão Segundo Ceccon (capitulo 7, p. 1) pode existir ou não tensão de tração em uma peça, dependendo do ponto de aplicação da força estar dentro ou fora do núcleo central da inércia da seção. O fato de nessa situação se ter tensão de tração em parte da seção não traz nenhum problema, uma vez que a força de protensão nunca atua sozinha, portanto essa situação é hipotética. A medida que se aplica a protensão na seção ela se deforma no sentido de se soltar da pista de protensão e simultaneamente passa a atuar como um
  41. 40 carregamento, o peso próprio da estrutura. A parte do carregamento que solicita a peça nesse instante é chamada carga mobilizada. (Ceccon, cap, 6, p. 2) Sendo considerada apenas a força de protensão as tensões no concreto são calculadas por: Wi epP Wi P i ∗ − Μ + Α −=σ Wi epP Wi P s ∗ + Μ − Α −=σ AS Ap G y(+) Po Esu,P Tensão sup,P Ecp,P Tensão cp,P Einf,P Tensão inf,P Figura 1– deformação e tensão na seção, devidamente exclusiva à força de protensão ∞Ρ de tração na armadura ativa e de compressão no concreto. Nesta situação a armadura passiva está comprimida e a armadura de protensão esta tracionada e a tensão na armadura de protensão é dadas por: p p Α Ρ =σ Onde P será a força de protensão no instante em que se pretende verificar o estado limite ultimo. Sendo feita para o tempo t∞ , quando se tem a força de protensão com o valor mínimo P∞ .
  42. 41 p p Α ∞Ρ =∞σ E a deformação na armadura pode ser calculada por: p p p Ε ∞ =∞Ε σ Segundo Ceccon (capitulo 7, p. 3) a medida em passa a atuar o carregamento na estrutura a seção apresenta uma rotação ocorrido ao momento fletor solicitante. Ao valor do momento que anula a tensão de compressão introduzida pela força de protensão dá-se o nome de momento de descompressão que pode ser calculado por: p Jc cpop Ε ∗=Μ σ Se o momento solicitante de calculo for inferior ao momento de descompressão significa que não existirá tração na armadura passiva. Assim deverá ser adotada uma armadura mínima solicitado por norma. Mas se o momento de calculo for superior ao solicitante significa que a armadura estará tracionada, e a parcela do momento excedente causará um acréscimo de tensão pxσ e de deformação pxΕ na armadura ativa. 2.2.8.3 Deformação de pré-alongamento para armadura aderente Como comentado anteriormente o momento de descompressão provoca uma rotação da seção que produz um alongamento na armadura de protensão e esse acréscimo de deformação é dado por: c cp pcp Ε =∆Ε=Ε σ
  43. 42 Onde cpσ é uma tensão de tração produzida pelo momento de descompressão. O acréscimo de tensão corresponde, na armadura passiva: p c cp p Ε∗ Ε =∆ σ σ A tensão na armadura devido ao estiramento da protensão mais o acréscimo devido ao momento de descompressão se chama tensão de pré-alongamento: pp σσσ ∆+∞= E a deformação de pré-alongamento será: ppp ∆Ε+∞Ε=Ε Ou se fpyp pσ p p p Ε =Ε σ 2.2.8.4 Posição da linha neutra Segundo Ceccon (capitulo 7, p. 5) na verificação à ruptura considera-se o diagrama de deformação correspondente ao estado limite ultimo (ELU), que se caracteriza por: Ec = 3,5% - ruptura por esmagamento do concreto; Es = 10% - deformação plástica excessiva do aço. A posição da linha neutra se dá pela equação de equilíbrio:
  44. 43 00 =−+→=Σ RcdRstRpdFx Sendo: cccrRcd σ∗Α= csRsd σ∗Α= ppRpd σ∗Α= Figura 2 – Diagrama de deformação de tensão no concreto e forças internas resistentes correspondentes ao momento de calculo Mrd. A Equação de equilíbrio pode ser por: 0=∗Α−∗Α+∗Α cccrsspp σσσ Onde: fcdc ∗= 85,0σ ou fcd∗80,0 , para seção retangular e seção I, respectivamente. Segundo Ceccon (capitulo 7, p. 8), para a determinação do valor de Accr, usamos a equação de equilíbrio e pela analise geométrica encontramos a altura Y e a profundidade da linha neutra X=Y/0,8 ou X=Y/0,85. Assim determinado a posição da linha neutra deve se verificar os valores arbitrados para sσ e pσ , para os domínios 2 e 3. Onde: ds x Χ =β
  45. 44 259,0pxβ - domínio 2 10=Εs % 10∗ Χ− Χ =Ε ds c % 10∗ Χ− Χ− =Ε ds dp px % Se 0,259 < 0 0 0 0 5,3 5,3 lim. +Ε =≤ yd xx ββ - domínio 3 0 05,3=Εc 0 05,3∗ Χ Χ− =Ε ds s 0 05,3∗ Χ Χ− =Ε dp px A deformação Ep é dada por: pxpp Ε+Ε=Ε 0 Sendo: =Ε 0 p Deformação de pré-alongamento; =Εpx Acréscimo de deformação na armadura ativa devida à parcela de Mrd que excede ao momento de descompressão. A seguir apresenta-se o diagrama de tensão X deformação para aços Cp-175 e CP-190.
  46. 45 A B C D 1000x E p 0,78 0,76 (C P -175)0.61 (C P -190)0.55 0,87 5,4 7,7 9,0 500 Figura 3 – Diagrama tensão deformação de calculo simplificado dos aços cp-175 e cp-190. Trecho AO: p fptk p Ε∗= 111,0 σ (CP-175) p fptk p Ε∗= 103,0 σ (CP-190) Trecho AB: 592,0328,00198,0 2 −Ε∗+Ε∗−= pp fptk pσ (CP-175) 342,0218,000097, 2 −Ε∗=Ε∗−= pp fptk pσ (CP-190) Trecho BC: 642,0 65 1 +Ε∗= p fptk pσ (CP-175/CP-190) Trecho CD: 769,0 465 1 +Ε∗= p fptk pσ (CP-175/CP-190) 2.2.8.5 Momento resistente de calculo Segundo Ceccon (capitulo 7, pag 10), o momento resultante dos esforços no estado limite ultimo é chamado de momento resistente de calculo (Mrd), e é expresso pela equação: ZpRpdZsRsdrd ∗+=Μ * Sendo:
  47. 46 ssRsd σ∗Α= ppRpd σ∗Α= rccxdsZs '−= rccxdpZp '−= Portando a equação de momento resistente pode ser escrito como: )'()'( rcdxdppprcdxdsssrd −∗∗Α+−∗∗Α=Μ σσ 2.2.9 Armadura mínima passiva Tabela 10:Taxas mínimas para armadura de flexão em vigas. Forma da tabela Wmin Valores mininos de pmin (As,min/Ac) Resistência característica do concreto (fck) em Mpa 20 25 30 35 40 45 50 Retangular 0,035 0,15 0,15 0,173 0,201 0,23 0,259 0,288 “T” mesa comprimida 0,024 0,15 0,15 0,15 0,15 0,158 0,177 0,197 “T” mesa tracionada 0,031 0,15 0,15 0,153 0,178 0,204 0,229 0,255 Circular 0,070 0,23 0,288 0,345 0,403 0,46 0,518 0,575 Fonte Cecon, (2004, p. 60) OBS: Os valores de pmin apresentados na tabela acima se refere para o aço CA-50 com Yc=1,4 Ys=1,15. Caso seja diferente destes valores, pmin, deve ser calculado com base no valor dado de Wmin. Na seção “T”, a área da seção (Ac) a ser considerada deve incluir a alma e a mesa colaborante. AcpAsAs .min, =≥ para armadura aderente. Capca min,5,05,0min, ρρρρ ≥−=
  48. 47 Ac Ap ponde =ρ, 2.2.10 Classificação e verificação dos estados limites de fissuração das peças (ELS) Segundo Carvalho e Figueiredo Filho, (2007, p. 163), a fissuração das peças de concreto podem comprometer a sua durabilidade, embora que não seja a única condição, mas em grande parte há um risco de degradação da armadura. “Os casos de fissuração são tratados no estado limite de serviço, porque interessa saber a fissuração que ocorrerá na peça quando ela estiver em utilização. 2.2.10.1 Estado limite de formação de fissuras Segundo França, Ishitani (2002, p, 24), O estado limite de formação de fissuras se dá a máxima tensão de tração, calculada no estádio I (concreto não fissurado e comportamento linear dos materiais), não atinja a resistência a tração ftk. A resistência a tração é dada por fct,inf = 1,2 fctk,inf para peças de seção T e , igual a fct,fl = 1,5 fctk,inf, para peças de seção retangular, onde; fctk,inf = 0,21 (fck)2/3 E o momento resistente deve atender Mr ≥ Ms, onde se dá pela formula: ZtFctkctZppxppZsssMr ∗∗Α+∗+∗Α+∗∗Α= )0( σσσ Onde: ( )xds xh fcykkr s =∗      − ∗ =σ ( )xdp xh fcykkr px =∗      − ∗ =σ sΑ – armadura passiva;
  49. 48 pΑ – armadura ativa; Zs – é a distancia da resultante de tração da armadura passiva e a resultante da compressão do concreto; Zp – é a distancia entre a resultante de tração na armadura ativa e a resultante da compressão do concreto; Zt – é a distancia entre a resultante da tração do concreto e a resultante da compressão do concreto; ctΑ – área do concreto tracionado 2.2.10.2 Estado limite de abertura de fissuras Segundo Couto Filho (2002, p. 51), A NBR 6118: 2003 recomenda para vigas com pré-tração o valor limite de 0,2 mm. O calculo da abertura de fissuras deve ser obtido pelo menor valor das expressões: fctm sx x Es s x ix i x σσ η φ 3 75,0210 1 −       + Ρ− Φ 45 4 )5,72(10 1 ri x Es s x pi i x σ η Onde iΦ – diâmetro da cordoalha ou fio que protege a região de envolvimento a considerar; siσ – acréscimo de tensão, no concreto de gravidade da armadura ativa, entre o estado limite de descompressão e o carregamento calculado no estádio II; piη – coeficiente de conformação superficial da armadura considerado: 1,0 para fios; 1,2 para cordoalhas de 3 e 7 fios; 1,4 fios dentados. piΕ – modulo de elasticidade da cordoalha, ou fio em que Øi considerada:
  50. 49 fctm – resistência média do concreto a tração; cri s ri Α Α =Ρ criΑ – xbwxdAcri )5,7'( φ+= - área da região de envolvimento, protegida pela cordoalha ou fio. 2.2.10.3 Estado limite de descompressão Segundo França, Ishitani (2002, p. 24), é o estado em qual toda a seção transversal a tensão será nula, sendo calculada no estádio I, que não apresente tensões de tração, sendo em que a situação limite corresponde a tensão nula em algum de seus pontos, “exceto junto a região de ancoragem no protendido com aderência inicial onde se permite esforços de tração resistidos apenas pela armadura passiva, respeitando as exigências referentes a fissuração.” 2.2.10.4 Estado limite de compressão excessiva Segundo Couto Filho (2002, p. 52), é o estado em que as tensões de compressão na seção transversal calculadas no regime elástico linear, na fase de aplicação da protensão não ultrapasse o limite 0.7 fckj. 2.2.10.5 verificações de estado limite de deformação Segundo a NBR 6118: 2003 para verificar os estados limites de deformação, devem ser analisadas as combinações das ações, e também outros fatores que são a geometria da peça, os efeitos de fissurações e fluência do concreto. As flechas limite que estão ligadas diretamente à destinação de uso da estrutura.
  51. 50 Quadro I – limites para deslocamento – aceitabilidade sensorial Razão da limitação Exemplo Deslocabilidade a considerar Deslocamento limite Visual Deslocamento visível em elementos estruturais Total – combinação quase permanente L/250 Outros Vibrações sentidas no piso Em razão das cargas acidentais L/350 Fonte, CARVALHO, FIGUEIREDO FILHO, (2007, p. 168). Quadro II – limites para deslocamento – efeito estruturais em serviço Razão da limitação Exemplo Deslocamento a considerar Deslocamento limite Superfícies que devem drenar água Coberturas e varandas Total – combinação quase permanente L/250 (1) Pavimentos em que devem permanecer plano Ginásio e pista de boliche Total L/350 + contraflecha (2) Ocorrido após a construção do piso L/600 Elementos que suportem equipamentos sensíveis Laboratórios Ocorrido após o nivelamento do piso Conforme definido pelo fabricante Fonte: CARVALHO, FIGUEIREDO FILHO, (2007, p. 168). Notas 1 – As superfícies devem ser suficientemente inclinadas ou o deslocamento previsto, compensando por contra flecha, de modo a não acumular água. 2 – Os deslocamentos podem ser parcialmente compensados pela especificação de contra flecha; entretanto, a atuação isolada da contra flecha não pode ocasionar um desvio do plano maior que L/350. 2.2.11 Ações sobre as estruturas Os casos de ações são regidos pela NBR 6118:2003, no capitulo 11, ”Denomina-se ação qualquer influencia, ou conjunto de influencias, capaz de
  52. 51 produzir estados de tensão ou deformação de uma estrutura” (CARVALHO; FIGUEIREDO FILHO, 2007, p. 48). • As ações são consideradas como: • Ações permanentes • Diretas e indiretas; • Ações variáveis • Diretas e indiretas; • Ações excepcionais. 2.2.11.1 Coeficiente de ponderação das estruturas Segundo a NBR 6118 (2003), no item 11.7, cometa que as ações devem ser majoradas pelos coeficientes de ponderação: Yf = Yf1 x Yf2 x Yf3 Yf1 – considera a variabilidade das ações; Yf2 – considera simultaneamente as ações de Yf2 = Ψ0, Ψ1 ou Ψ2; em que: Ψ0 – fator de redução para o estado-limite último; Ψ1 – fator de redução de combinações freqüentes para o estado-limite de serviço; Ψ2 – fator de redução de combinação quase permanente para o estado- limite de serviço. Yf3 – considera os possíveis erros de avaliação dos defeitos das ações, seja por desvios gerados nas construções, seja por deficiência do método de calculo empregado. (CARVALHO,; FIGUEIREDO FILHO, 2007, p. 53).
  53. 52 Tabela 11 – Valores do coeficiente Yf = Yf2. Ações Combinações de ações Permanentemente Variável Protensão Recalque de apoio e retração Desfav. Favorav. Geral Temperatura Desfav. Favorav. Desfav. Favorav. Normais 1,4 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0 Especiais ou de construção 1,3 1,0 1.2 1,0 1,2 0,9 1.2 0 Excepcionais 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0 Fonte: CARVALHO, FILHO, (2007, p. 53). Tabela 12 – Valores do coeficiente Yf2. Ações Yf2 Ψ0 Ψ1 Ψ2 Carga acidental de edifícios Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos que permanecem fixos por longo tempo, nem de elevadas concentrações de pessoas, como é o caso de edifícios residenciais. 0,5 0,4 0,3 Locais em que há predominância de pesos de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de tempo ou de elevada concentração de pessoas, como é o caso de edifícios comerciais escritórios, estações e edifícios públicos. 0,7 0,6 0,4 Biblioteca, arquivos, oficinas e garagens. 0,8 0,7 0,6 Vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral. 0,6 0,3 0 Temperatura Variação uniforme de temperatura em relação à média anual local. 0,6 0,5 0,3 Fonte, CARVALHO; FIGUEIREDO FILHO, (2007, p. 53). Segundo Carvalho e Figueiredo Filho, (2007, p. 54), o coeficiente de ponderação das ações, para os estados limite de serviço é Yf2, ( Yf = Yf2 ), em que Yf2 tem valor variável conforme a verificação da tabela acima, variando os fatores de redução Ψ1 e Ψ2, conforme as combinações de serviço em que:
  54. 53 Yf2 = 1 para combinações raras; Yf2 = Ψ1 para combinações freqüentes; Yf2 = Ψ2 para combinações quase permanentes. 2.2.11.2 Combinações das ações O carregamento é definido a partir das combinações das ações que podem acontecer simultaneamente em um determinado tempo. A combinação das ações deve prever o estado mais desfavorável em que a estrutura posa ser submetida. Em todas as combinações, as ações permanentes dever ser em sua totalidade. As ações variáveis de ver ser tomada apenas a parcela em que produzem o efeito mais desfavorável. (CARVALHO,; FIGUEIREDO FILHO, 2007, p. 55). A combinação das ações de estado limite ultima e estado limite de serviço, são definidas pela NBR 6118:2003, no item 11.8, para diversas possibilidades. E a NBR 8681:2003, no item 4.3.3, para os critérios gerais. Segundo Carvalho e Figueiredo Filho (2007, p. 55), o edifico é definido por combinações de ações em que possam atuar simultaneamente que são relacionadas em: Combinações últimas; • Normais • Especiais • De construção • Excepcionais 2.2.11.3 Combinações de serviço As combinações de serviço são classificadas em:
  55. 54 • Quase permanente • Freqüente • Raras. 2.2.11.4 Combinações quase permanente Admite-se que as ações permanentes atuem durante quase toda a vida útil e suas verificações podem ser determinadas as deformações excessivas, e todas as suas ações são consideradas com seus valores quase permanentes Ψ2 . Fqk, sendo: Fdser = ∑ Fgi,k + ∑ Ψ2j . Fqj,k Em que Fdser, é o valor de calculo para as ações de serviço. 2.2.11.5 Combinações freqüentes de serviço Nas combinações freqüentes de serviço as ações se repetem varias vezes durante o período de vida útil da estrutura, e é necessária sua verificação para o estado limite de deformação e abertura de fissuras. A variação variável principal Fq1 é do valor freqüente Ψ1 . Fq1k, e as demais são com seus valores quase permanente Ψ2 . Fqk. sendo: Fdser = ∑ Fgi,k + Ψ1 . Fg1,k + ∑ Ψ2j . Fqj,k Onde Fg1,k é o valor característico das ações variáveis principais 2.2.11.6 Combinações raras de serviço Essas ações são demominado quando ocorrem algumas vezes na vida útil da estrutura e sua consideração é importante para o estado limite de formação de fissuras. A ação Fq1 é o valor característico Fq1k, e todas as demais são valores freqüentes Ψ1 . Fqk, sendo:
  56. 55 Fdser = ∑ Fgi,k + Fg1,k + ∑ Ψ1j . Fqj,k 2.2.12 Qualidade das estruturas Segundo Carvalho e Figueiredo Filho, (2007, p, 58) uma das principais responsáveis pela perda de qualidade e durabilidade de uma edificação é a agressividade do meio ambiente em que a obra se localiza. Nos projetos estruturais o ambiente de agressividade é regido pela NRB 6118:2003, demonstrado na tabela abaixo: Tabela 13 – Classe de agressividade do concreto. Classe de agressividade ambiental Agressividade Classificação geral do ambiente para efeito de projeto Risco de deterioração da estrutura I Fraca Rural Insignificante Submerso II Moderada Urbano1- 2 Pequeno III Forte Marinho1 Grande Industrial1- 2 IV Muito forte Industrial1- 3 Elevado Respingos de maré Fonte: CARVALHO; FIGUEIREDO FILHO, (2007, p. 54). Notas: 1 – Pode-se admitir um micro clima com uma classe de atividade mais branda (um nível acima) para ambientes internos secos: salas, dormitórios, banheiros, cozinhas, áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura. 2 - Pode-se admitir uma classe de agressividade de atividade mais branda (um nível acima) em: obras em região de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegida de chuva em ambientes predominantes secos ou regiões onde chove raramente.
  57. 56 3 – Ambiente quimicamente agressivo: tanques industrial, galvanoplastia, branqueamento em indústria de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas. 2.2.13 Dimensionamento das vigas protendidas a esforço cortante Segundo Couto filho (2002, p. 69), para as vigas no esforço cortante, deverá ser analisado no estado limite ultimo da mesma forma que as vigas com armadura passiva, sendo que após a fissuração generalizada a viga apresenta um comportamento resistente análogo ao de uma treliça. Segundo Couto filho (2002, p. 69), a protensão atua de forma favorável no dimensionamento. Os mesmos valores de tensão máxima na armadura transversal 0=pλ , para a viga em concreto armado, e valores mínimos quando 1=pλ para armaduras protendidas, onde: fyksfpykp fpykp p ∗Α+∗Α ∗Α =λ =Αp Soma das armaduras ativas; =Αs Soma das armaduras passivas; =fpyk Resistência característica de escoamento do aço de armadura ativa. Segundo Couto filho (2002, p. 70), a NBR 6118 propõe para o dimensionamento de elementos lineares no ELU, dois modelos de calculo sobrepondo a treliça de Morsch, onde a resistência é assegurada pelo calculo da armadura transversal e pela verificação da compressão diagonal do concreto, assim deve atender simultaneamente as seguintes condições: 2VrdVsd p 3VrdVsd p Vsd = força cortante solicitante de calculo, na seção;
  58. 57 2Vrd = força cortante resistente de calculo, relativa à ruína das diagonais comprimidas de concreto, calculadas por um dos dois modelos citados acima; VswVcVrd +=3 - força cortante resistente de calculo, relativa à ruína por tração diagonal, calculadas por um dos modelos acima. Vc =é a parcela de força cortante resistida por mecanismos complementares ao da treliça; Vsw= a parcela absorvida pela armadura transversal. Segundo Couto filho (2002, p. 71), O primeiro modelo de calculo pressupõe que as diagonais de compressão estão inclinadas de 45°em relação ao eixo longitudinal da viga e Vc é suposto de valor constante. Para o calculo da força cortante, relativo a ruína das diagonais comprimidas, é expresso pela expressão: dBwfcdvVr ∗∗∗∗= α27,02 Onde: 250 1 fck v −=α E para a obtenção da armadura transversal pode utilizar a equação: )cos(9,0 αα +∗∗∗ − = Α senfywdd VcVsd S sw Onde: =Αsw Área da seção transversal dos estribos de força cortante; =S Espaçamento entre estribos segundo o eixo longitudinal da viga; =fywd Resistência ao escoamento da armadura transversal, valor de calculo; =α Ângulo de inclinação ao eixo transversal da viga. E para o calculo de Vc, no caso de vigas protendidas que são submetidas a flexo-compressão, utiliza-se a expressão: Vco d o VcoVc ∗≤ Μ Μ +∗= 2)1( Onde: dBwfctdVco ∗∗∗= 6,0 em que cfctkfctk γmin/,= ;
  59. 58 Md = maior momento de calculo onde se verifica o valor da força cortante Vd; Mo = valor de momento fletor que anula a tensão normal de compressão na borda da tensão tracionada por Md, Max, pela força normal de diversas origens com Vd. Segundo Couto filho (2002, p. 71), no caso de vigas pré-fabricadas, que são isostáticas, Md é o momento fletor máxino de calculo no tramo estudado e Mo é o momento fletor máximo que anula a tensão de compressão, devido a protenção, calculado com 9,0=pγ :     Α ∗∞=∗Ν+∞=∗Μ−=Μ c Wc tpdtpdo inf, )()( Onde: =∞=Μ )(tpd Momento fletor de calculo atuante, na seção transversal da viga, devido à força de protensão após as perdas; =∞=Ν )(tpd Força normal de compressão de calculo atuante, na seção transversal da viga, devido a força de protensão após as perdas; =inf,Wc Modulo de resistência da seção transversal da viga relativo à fibra inferior; =Αc Área da seção transversal da viga. Segundo Couto filho (2002, p. 71), o segundo modelo pressupõe que as diagonais de compressão tenham inclinação diferentes de 45° desde que 30° ≤≤ φ 45° em relação ao eixo longitudinal da viga e Vc com valores reduzidos. Para calculo da força cortante resistente relativa a ruína das diagonais comprimidas é dado pela expressão: )cot(cot54,02 2 φαφα ggsendbwfcdvVr +∗∗∗∗∗∗= E para a armadura transversal, da-se a expressão:
  60. 59 αφα senggfywdd VcVsd S sw ∗+∗∗∗ − = Α )cot(cot9,0 Para o calculo de Vc, no caso de vigas protendidas que são submetidas a flexo-compressão, utiliza-se a expressão: 12 ) 1(1 Vc Md Mo VcVc ∗≤+∗= Onde Vc1é obtido através das expressões: Se VcoVsd ≤ então VcoVc =1 Se VcoVsd f então VcoVr VcoVsdVco VcoVc − −∗ −= 2 )( 1 Independente do modelo usado sempre deve ser verificado a armadura transversal mínima através da expressão: fywk fctm senbw S sw ∗∗∗≥ Α α2,0 2.2.14 Definição das armaduras passivas Segundo Couto filho (2002, p. 73), a definição da armadura passiva nas vigas pré-fabricadas costuma ser um complicador em seu ciclo de produção, desta forma podemos minimizar o seu uso. Para as vigas submetidas a esforços usuais este tipo de armadura é usado para a absorção das tensões de içamento e transporte, na região de implantação da protensão. Para garantir a resistência ao ELU, esta armadura deve ser calculado no estádio II, admitindo-se que a força absorvida por ela seja igual a resultante das tensões de tração no concreto adotando-se com tensão limite no aço de 150 Mpa, para fios e 250 Mpa, para barras nervuradas.
  61. 60 Ainda conforme o autor, na região de implantação da protensão o estado de tensões é menos severo que nas vigas pós-tensionada, devido a transferência gradual das força de protensão. Nesta região deve ser dimensionar o estribo num trecho de 0,7 lpbt, sendo o comprimento necessário de transferência por aderência para o concreto da total força de protensão, envolvendo as cordoalhas para o controle das tensões de fendilhamento, sendo dimensionada pela expressão: fyd barrafif st ,25,0 ∗∗ =Α γ Onde: =barrafi, Força inicial de protensão aplicada a uma cordoalha. Segundo Couto filho (2002, p. 74), nas bordas da viga, junto a extremidade, na direção transversal e longitudinal deve ser adotar uma armadura calculada conforme a expressão: fyd h ep fi bordas 1 2 1 0165,0, ∗ − ∗=Α Onde: =fi Força de protensão; =ep Excentricidade da força de protensão; =h Altura da peça. O Ibpt é dado pela expressão: fpyd pi IbpIbpt σ ∗∗= 7,0 para fios dentados e lisos; fpyd pi IbpIbpt σ ∗∗= 5,0 para cordoalhas de 3 e 7 fios. Onde: =piσ tensão na armadura ativa imediatamente após a aplicação da protensão. E para calculo de Ibp é dado pelas expressões:
  62. 61 fbpd fpydp Ibp ∗= 4 φ para fios dentados e lisos isolados; fbpd fpydp Ibp ∗= 36 7φ para cordoalhas de 3 e 7 fios; Onde: fctdppfbpd ∗∗= 21 ηη Em que: =1pη 1,0 para fios lisos; 1,2 para cordoalhas de 3 e 7 fios; 1,4 para fios dentados; =2pη 1,0 para situações de boa aderência; 0,7 para situações de má aderência; c fctk fctd γ = - valor de calculo da resistência á tração do concreto na idade de aplicação da protensão para calculo do comprimento da transferência. 2.2.15 Definição da armadura de pele Segundo Carvalho, fiqueiredo filho, (2007, p.159), a a armadura de pele tem a função de minimizar os problemas decorrentes das fissurações, retração e variação de temperatura, e serve também para diminuir a aberturas de fissuras de flexão na alma da viga. A armadura de pele deve ser colocada em cada face da alma da viga, que é dada pela expressão a seguir: deAcpeleAs %10,0, =
  63. 62 Esta armadura deve ser disposta de modo que o afastamento entre barras não ultrapasse 20 cm, e também 3/d, e ainda que na zona tracionada não seja menor que 15 Ø. Em vigas com altura inferior a 60 cm, não a necessidade a colocação da armadura de pele.
  64. 63 3 METODOLOGIA DO TRABALHO 3.1 Desenvolvimento do dimensionamento Na elaboração deste presente trabalho, será analisado e dimensionado uma viga pré-moldada protendida. Para a determinação dos resultados, será analisada uma viga de cobertura, com 25 metros de comprimento, que suportará as terças de cobertura em concreto com 10 metros de comprimento, as telhas de aluzinc de 6 mm de espessura e mais estabelecido por norma sobrecarga. Será carregada a viga com as cargas das peças citadas acima, com terças espaçadas a cada 1,90 metros com peso de 55 kgf/m, telha de aluzinc com 5 Kg/m² e sobrecarga de 25 Kg/m². A modulação entre vigas será de 10 metros entre eixos. Será dimensionado de acordo com a norma NBR 6118, 2003, levando em consideração a interpretações dos engenheiros Ricardo Leopoldo e Silva frança, Hideki Ishitani, Francisco Graziano, João Couto filho e Roberto Buchaim. Assim resumindo para calculo das vigas protendidas deverá ser seguido a seqüência abaixo: • Características geométricas; • Características dos materiais; • Carregamentos; • Pré-dimensionamento das cordoalhas; • Calculo dos esforços internos solicitantes momentos e cortantes máximos; • Calculo da força de protensão inicial; • Calculo das perdas imediatas; • Calculo das perdas progressivas;
  65. 64 • Analise dos estados limite de serviço; • Analise dos estados limite ultimo; • Analise dos esforços tangenciais • Definição da armadura passiva • Definição da armadura de pele • Detalhamento da armadura na seção tranversal e longitudinal da peça. 3.2 Cálculos da Viga de cobertura Protendida Exemplo Vc = 25 m Dimensões = 30 x 110 cm Modulação entre vigas = 10 m Sc = 250 Kgf/ m² Telha = 5 Kgf/ m² Terça de concreto = 30 Kgf/ m² Ix = 1.0782 e-3 cm4 Iy = 2.6919 e- 002 cm4 Área = 1950 cm² Volume = 4.8 m³ Iz = 8.6715 e- 4 Ax = 1,95 e-1 I = 2691900 cm 4 WS = 48943,6 cm³ WI = 48943,6 cm³ Vão da Viga 25 m Fck = 50 MPA Fcj = 30 MPA Ec = 5600 x 50 = 39 598 Mpa
  66. 65 Ecs = 0,85 x 39 597 = 33 658 Mpa fctm = 0.30 x 50 2/3 = 4,07 Mpa mifctm, = 0,7 x 4,07 = 2,85 Mpa • Armadura Ativa Cordoalha de 7 fios Cp 190 RB – 12.7 mm fptk = 1900 Mpa fpyk = 1727 Mpa Ap = 0,987 cm2 por cordoalha Ep = 200000 Mpa Acp = 5,05 relação ente Ep e Eci • Armadura Passiva fyk = 500 Mpa Es = 210 000 Mpa 3.3 Carregamentos Sobre a Viga • Peso próprio da viga = PP 480 Kg/m → Mo = 37500 Kg/m Cortante = 6000 Kg • Carga Permanente = CP = 350 Kg/m Mo = 27344 Kgf . m Cortante = 4375 Kgf • SobreCarga = SC 250 Kg/m Momento 19531 Kgf . m Cortante 3125 Kgf
  67. 66 3.4 Pré-dimensionamento das cordoalhas tfP 93,122 04894,0 34,0 195,0 1 04894,0 65.72 = + =∞ 80,10)25,01(4,14, =−=∞ xmedioP 1238,11 80,10 93,122 ===°cabosN 3.5 Cálculos da Força de Protenção Teremos uma viga, com 2 cordoalhos superiores e 10 cordoalhos inferiores. 0,77 x 1900 x 0,0987 1444 Kn 987,0 1444 =piσ = 1463 Mpa 3.6 Cálculos de Máxima Força Aplicada à Armadura Ativa pelo Equipamento de Tração e a sua Excentricidade 84,11987,012 == xPa cm2 172814412 == xPi Kn 34,0 12 2*06,11004,0 55,0 = + −= x Epi m
  68. 67 3.7 Cálculo das Perdas Imediatas •••• Perda inicial por relaxação do aço das cordoalhas. Esta perda se dá pela fixação da cordoalha na cabeceira de ancoragem e com o corte da cordoalha ocorre uma diminuição da intensidade da força Pi, provocada pela relaxação do aço, adotado para um período de 24 horas. Primeiramente adota-se o coeficiente de relaxação para 1 000 horas. 77,0 1900 1463 == fptk piσ W1000 = 3,5 % e para 24 horas, W (24) = 02,0 67,41 1 035,0 15,0 =      Assim a perda inicial é calculada pela expressão: prσ∆ (24) = 1463 x 0,02 = 29,26 Mpa •••• Perda para encurtamento inicial do concreto. Para a perda do concreto, devem-se calcular separadamente as cordoalhas superiores e inferiores, pois estas terão comportamento diferenciado. Inicialmente determina-se a perda na cordoalha resultante que passa pelo ponto de aplicação da força resultante. prPi σ∆− (24h) x Ap = 1728 – (29,26 x 1,97) = 1670,35 Mpa
  69. 68 65,36 026919,0 ²34,0 195,0 1 05,56,844 026919,0 ²34,0 195,0 1 35,169305,5 )26,2997.1( =                   +−       + +=∆ x xx xpo Kn Po = 1728 – 36,65 = 1691,35 Kn Depois de calculado Po, calculam-se as tensões no concreto devido à protensão.       ±−= 026919,0 51,034,0 195,0 1 35,1691 x xcpoσ 70,2218sup, =cpoσ Kn/m² 90,19565inf, −=cpoσ Kn/m² Depois de calculados as sup,cpoσ e inf,cpoσ pi e cp, deverá ser calculado a deformação unitária das fibras adjacentes às cordoalhas e conseqüente as perdas de força de protensão nas cordoalhas. ∆Po,sup = 2218,70 x 2 x 5,05 x 9.87.10-5 = 2,21 Kn ∆Po,inf = 19565,90 x 10 x 5,05 x 9.87 . 10-5 = - 97,52 Kn Agora se pode calcular as forças de protensão nas cordoalhas superiores e inferiores após as perdas imediatas. Po cordoalhas 144 12 1728 = kn Po,sup = 144 x 2 + 2,21 = 290,21 Kn Po,inf = 144 x 10 – 97,52 = 1342,48 kn 3.8 Cálculos das Perdas Progressivas Perímetro da viga = 2,71 m Idade fictícia
  70. 69 to, fic = 217 30 1020 3 = + xx dias Supondo que em um ano: 3 meses à 15º c 6 meses à 20º c 3 meses à 30º c tfic = 342202737 30 1030 5475 30 1020 2737 30 1015 3 =      + + + + + xxxx dias Espessura Fictícia hfic = ( 1 + e (-7,8+0,1+70) ) x 71,2 195,02x = 0,208 m 3.9 Determinações do Coeficiente de Fluência • Determinação do coeficiente de fluência rápida 63,0 612140219 4221219 )( )( = ++ + = ∞ xx xx tfc tofc Qa = 0,8 x (1 – 0,63) = 0,30 • Determinação do coeficiente de deformação lenta irreversível Qf A = 42 x (0,21)3 – 350 x (0,21)2 + 588 x (0,21) + 113 = 221,43 B = 768 x (0,21)3 – 3060 x (0,21)2 + 3234 x (0,21) – 23 = 528,31 C = -200 x (0,21)3 + 13 x (0,21)2 + 1090 x (0,21) + 183 = 410,62 D = 7579 x (0,21)3 – 31916 x (021)2 + 35343 x (0,21) + 1931 = 8015,72 βto = 329,0 72,80153422062,410212 31,52821221212 = ++ ++ x x
  71. 70 βf (t) = 995,0 72,80153422062,41021 31,5283422043,22134220 2 2 = ++ +++ x Q1c = 4,45 – 0,035 x 70 = 2,00 Q2c = 54,1 2120 2142 = + + Qf = (1,54 x 2,00 x (0,995 – 0,329) = 2,05 • Determinação do Coeficiente de Deformação Lenta Reversível βd = 399,0 702110950 102110950 = +− +− Qd = 0,40 x 0,999 = 0,399 3.10 Valores de Coeficiente de Fluência Q (t,to) = 0,30 + 2,05 + 0,4 = 2,75 3.11 Determinações da deformação Especifica por Retração do Concreto 44 2 1088,210 2138,20 21233 1590484 7070 16,6 − = + +       + + −−=∞ xx x x xEcs A = 40 B = 116 x (0,21)3 – 282 x (0,21)2 + 220 x (0,21) – 48 = 30,04 C = 2,5 x (0,21)3 – 8,8 x (0,21) + 40,7 = 38,38 D = -7,5 x (0,21)3 + 585 x (0,21)2 + 496 x (0,21) – 6,8 = 122,49 E = -169 x (0,21)4 + 88 x (0,21)3 + 584 x (0,21)2 – 39 x (0,21) + 80 = 18,85
  72. 71 βs(to)= 17,0 85,1821,046,12221,088,3821,0 21,004,3021,04021,0 23 2 = +++ ++ xx xx βs(T) = 00,1 85,182,34246,1222,34288,382,342 2,34204,302,3424023,342 22 2 = +++ ++ xx xx ),( totEcs = - 2,88 x 10-4 x (1 – 0,17) = 2,39 x 10-4 3.12 Determinação da relaxação ψ (t,to) e Fluência x (t,to) do Aço de Protensão • Cordoalha superior 60,1465 1974,0 31,289 sup, ==poσ Mpa 77,0 1900 60,1465sup, == fptk poσ Mpa ψ = 3,5% 0807,0 67,41 110950 035,0),sup( 15,0 =      − =∞ xtoψ 0841,00807,01ln(sup =−−=X • Cordoalha inferior 16,1360 987,0 48,1342 inf, ==poσ Mpa 71,0 1900 16,1360sup, == fptk poσ ψ = 2,5% 0577,0)110950(025,0),inf( 15,0 =−=∞ xtoψ 0594,0)0577,01ln(inf =−=X
  73. 72 3.13 Determinações do Valor Final das Perdas Progressivas 22,0 80,1631 04,048,134206,131,289 = + = xx Ypo m Epo = 0,55 – 0,22 = 0,33 m • Cordoalha superior 10380 026919,0 51,044,648 026919,0 33,0 195,0 1 80,1631. 2 −=−      −−= x xpogcσ Kn/m2 46,291 2 75,2 1 026919,0 51,033,0 195,0 1 0001968,005,5)0841,01( 0841,060,146575,238,1005,52000001039,2 ),( 4 −=       +      −++ −−− =∆ − x x xx xxxxx totpσ Mpa Pt, sup = 290,21 – 291,46x 0,1974 = 232,67 Mpa • Cordoalha Inferior 2690 026919,0 51,044,648 026919,0 33,0 195,0 1 80,1631. 2 −=+      +−= x xpogcσ Kn/m2 40,136 2 75,2 1 026919,0 51,033,0 195,0 1 000987,005,5)0577,01( 0577,080,134275,269,205,52000001039,2 ),( 4 −=       +      +++ −−− =∆ − x x xx xxxxx totpσ Mpa PT,inf = 1342,48 – 136,40 x 0,987 = 1207,90 MPA
  74. 73 Resumo total das perdas Cordoalhas Pi Po Pt TOTAL % Superior 288,8 290,21 232,67 19,43% Inferior 1444 1342,48 1207,90 16,35% 3.14 Análises dos Estalos Limites de Serviço Combinação quase permanente Ψ2 = 0,4 Combinação freqüente Ψ1 = 0,6 Combinação rara = 1,0 • Combinação quase permanente Md = 648,44 + 0,4 x 195,31 = 726,56 Kn x m • Combinação freqüente Mdf = 648,44 + 0,6 x 195,3 = 765,45 Kn x m • Combinação rara Md = 648,44 x 195,3 = 843,74 Kn x m 3.15 Determinações da Excentricidade resultante destas Forças após as Perdas Progressivas 3060,0 57,1440 04,090,120706,167,232 51,0 =      + −=∞ xx Ep m
  75. 74 3.16 Calculo das tensões atuantes no meio do vão. Para os cálculos das tensões atuantes para as verificações foram levados em conta só o momento máximo atuante na viga • Tensões referentes às combinações quase permanentes Wi epP Wi P i ∗ − Μ + Α −σ ²/00,0²/38,15 6,48943 60,30143967 6,48943 7266000 1950 144057 cmKgfcmKgf x i ≤−=−+−σ Wi epP Wi P s ∗ + Μ − Α −σ ²/300²/28,132 6,48943 60,30143967 6,48943 7266000 1950 144057 cmKgfcmKgf x s −≤−=+−−σ Gráfico 01 – Tensões quase permanente. 13,1 kgf/cm2 - 32,2 kgf/cm2 - 69,4 kgf/cm2 - 98,3 kgf/cm2 - 118,9 kgf/cm2 - 131,3 kgf/cm2- 135,4 kgf/cm2- 131,3 kgf/cm2 - 118,9 kgf/cm2 - 98,3 kgf/cm2 - 69,4 kgf/cm2 - 32,2 kgf/cm2 13,1 kgf/cm2 Max. Tração 0 ,00kgf/m2 Max.Compressão -300 kgf/cm2 - 162,2 kgf/cm2 - 116,9 kgf/cm2 - 79,7 kgf/cm2 - 50,9 kgf/cm2 - 30,3 kgf/cm2 - 17,9 kgf/cm2 - 13,8 kgf/cm2 - 17,9 kgf/cm2 - 30,3 kgf/cm2 - 50,9 kgf/cm2 - 79,7 kgf/cm2 - 116,9 kgf/cm2 - 162,2 kgf/cm2 0,0 m 2,0 m 4,0 m 6,0 m 8,0 m 10,0 m 12,0 m 14,0 m 16,0 m 18,0 m 20,0 m 22,0 m 24,0 m Legenda Tensão superior Tensão inferior
  76. 75 • Tensões referentes às combinações freqüentes. ²/80,60²/41,7 6,48943 60,30143967 6,48943 7656000 1950 144057 cmKgfcmKgf x i ≤−=−+−σ ²/300²/24,140 6,48943 60,30143967 6,48943 7656000 1950 144057 cmKgfcmKgf x s −≤−=+−−σ Gráfico 02 – Tensões Frequentes. 13,1 kgf/cm2 - 34,7 kgf/cm2 - 73,9 kgf/cm2 - 104,2 kgf/cm2 - 125,9 kgf/cm2 - 139,0 kgf/cm2- 143,3 kgf/cm2- 139,0 kgf/cm2 - 125,9 kgf/cm2 - 104,2 kgf/cm2 - 73,9 kgf/cm2 - 34,7 kgf/cm2 13,1 kgf/cm2 Max.Tração 60.8 kgf/cm2 Max.Compressão -300 kgf/cm2 - 162,2 kgf/cm2 - 114,5 kgf/cm2 - 75,3 kgf/cm2 - 44,9 kgf/cm2 - 23,2 kgf/cm2 - 10,1 kgf/cm2 - 5,8 kgf/cm2 - 10,1 kgf/cm2 - 23,2 kgf/cm2 - 44,9 kgf/cm2 - 75,3 kgf/cm2 - 114,5 kgf/cm2 - 162,2 kgf/cm2 0,0m 2,0m 4,0m 6,0m 8,0m 10,0m 12,0m 14,0m 16,0m 18,0m 20,0m 22,0m 24,0m Legenda Tensão superior Tensão inferior
  77. 76 • Tensões referentes às combinações raras. ²/8,60²/56,8 6,48943 60,30143967 6,48943 8438000 1950 144057 cmKgfcmKgf x i ≤=−+−σ ²/300²/22,156 6,48943 60,30163180 6,48943 8437500 1950 144057 cmKgfcmKgf x s −≤−=+−−σ Gráfico 03 – Tensões Raras. 13,1 kgf/cm2 - 39,5 kgf/cm2 - 82,7 kgf/cm2 - 116,2 kgf/cm2 - 140,1 kgf/cm2 - 154,5 kgf/cm2- 159,3 kgf/cm2- 154,5 kgf/cm2 - 140,1 kgf/cm2 - 116,2 kgf/cm2 - 82,7 kgf/cm2 - 39,5 kgf/cm2 13,1 kgf/cm2 Max.Tração 60.8 kgf/cm2 Max.Compressão -300 kgf/cm2 - 162,2 kgf/cm2 - 109,6 kgf/cm2 - 66,4 kgf/cm2 - 32,9 kgf/cm2 - 9,0 kgf/cm2 5,4 kgf/cm2 10,2 kgf/cm2 5,4 kgf/cm2 - 9,0 kgf/cm2 - 32,9 kgf/cm2 - 66,4 kgf/cm2 - 109,6 kgf/cm2 - 162,2 kgf/cm2 0,0 m 2,0 m 4,0 m 6,0 m 8,0 m 10,0 m 12,0 m 14,0 m 16,0 m 18,0 m 20,0 m 22,0 m 24,0 m Legenda Tensão superior Tensão inferior • Tensões referentes no ato da desprotensão. ²/210²/21,117 6,48943 33163150 6,48943 3750000 1950 163180 cmKgfcmKgf x i −≤−=−+−σ ²/35²/15,48 6,48943 33163180 6,48943 3750000 1950 163180 cmKgfcmKgf x s ≤−=+−−σ Gráfico 04 – Tensões no ato da desprotensão.
  78. 77 3,0 kgf/cm2 - 16,3 kgf/cm2 - 31,1 kgf/cm2 - 41,8 kgf/cm2 - 48,2 kgf/cm2 - 50,3 kgf/cm2 - 48,2 kgf/cm2 - 41,8 kgf/cm2 - 31,1 kgf/cm2 - 16,3 kgf/cm2 3,0 kgf/cm2 26,3 kgf/cm2 Max.Tração 35 kgf/cm2 Max.Compressão -210 kgf/cm2 - 170,3 kgf/cm2 - 151,1 kgf/cm2 - 136,3 kgf/cm2 - 125,6 kgf/cm2 - 119,2 kgf/cm2 - 117,1 kgf/cm2 - 119,2 kgf/cm2 - 125,6 kgf/cm2 - 136,3 kgf/cm2 - 151,1 kgf/cm2 - 170,3 kgf/cm2 - 193,7 kgf/cm2 1,0 m 3,0 m 5,0 m 7,0 m 9,0 m 11,0 m 13,0 m 15,0 m 17,0 m 19,0 m 21,0 m 23,0 m 25,0 m Legenda Tensão superior Tensão inferior 3.17 Calculo para o estado limite ultimo • Calculo do pré-alongamento da armadura 20,1=pγ - cordoalha superior 90,0=pγ - cordoalha inferior • Cordoalha superior 93,1408 0987,02 77,23120,1 sup, == x x peσ Mpa 0071,0 200000 93,1408 sup, ==peε • Cordoalha inferior
  79. 78 71,1081 0987,010 90,120790,0 inf, == x x peσ Mpa 0054,0 200000 71,1081 inf, ==peε Para iniciar o calculo do momento resistente deve-se escolher o domínio de deformação que caracteriza o ELU, onde será adotado o domínio 2, e a profundidade da linha neutra situada na mísula superior. Posição da linha neutra • Calculo da força resistente máxima nas cordoalhas superiores: sup),.sup,.(.sup, ppeApEpRp εε= 0016,001,0 18,006,1 04,018,0 sup, =      − − −= xpε Kn 60,163405,030,32692 == xRcd Kn 80,143301,114,21701,160,1634 =−= xxMrs Kn.m 14,2170016,00071,0)0987,02(200000sup, =−= xxxRp
  80. 79 64,11804,131,1954,1648 =+= xxMsd Kn.m Msd<Mrd 64,1180 < 80,1433 , portanto verifica-se a segurança e não é necessária armadura passiva, mas a norma recomenda que seja usada armadura passiva mínima dada por: 197,0min =ρ %6,0100 1950 84.11 == xpρ 100 197,0 5,0006,05,0 100 197,0 xx ≤−=ρ ²92,11950 2 %197,0 min cmxAs == > ²78,3 100 1950 1950 84,11 5,0197,0 cmxx =            − Adotado 3,78 cm² 3.18 Calculo da abertura de fissuras 50,38230)25,174( =+= xxAcr 005,0 50,382 95,1 ==Pcr 41,16001,0 10,1 18,0 10,1 04,1 21000 =      −= xxsiσ Kn/cm² mm x xx x x 07,0 407,0 41,163 21000 41,16 75,02,12 5,12 10 1 =      −
  81. 80 mmxx x x 5,045 005,0 4 21000 41,16 75,02,12 5,12 10 1 =      +      − Logo W= 0,07 mm<0,2 mm. 3.19 ELU – Para Solicitações Tangenciais Modelo de cálculo NBR 6118-2003 Verificação da compressão diagonal do concreto 8,0 250 50 1 =−=dv 75,105606,112,0500008,027,02 == xxxxvrd Kn 19025,314,178,1034,1 =+= xxVsd Kn Vrd2 > Vsd Cálculo de Armadura Transversal Determinação Vc Npd(T = ∞) = 0,9 x – 1454,22 = - 1308,80 Kn Mpd(T = ∞) = 0,9 x – 1454,22 x 0,217 = -284 Kn x m 45,612 195,0 048936,0 80,1308284 =−−= xMo Kn x m Md = 1,4 x 843,75 x 1184,25 Kn x m
  82. 81 fcd = 0,7 x 0,3 x 50 2/3 x 1/3 x 0,95 MPA Vco = 0,6 x 0,95 x 0,12 x 1,06 = 72,50 Kn 14599,109 25,1184 45,612 150,72 ≤=      += xVc Armadura Transversal ASW= 92,1 47,4306,19,0 99,109190 = − xx cm2 3.20 Determinação de Armaduras Passiva para combater o fendilhamento Fi,barra = Kn65,144 2 31,289 AST= 17,1 47,43 65,1444,125,0 = xx cm² Esta armadura deverá ser distribuída em um trecho de comprimento de 0,7 lptb. Fctd = 85,1 3,1 1 393,07,0 3/2 =xxx Mpa Fbpb = 22.285,112,1 =xx Fbpp = 98,133 22,2 09,1610 36 95,07 =x x Lpbt = 97,60 09,1610 55,1465 98,1335,0 =xx cm
  83. 82 0,7 lpbt = 0,7 x 60,97 = 42,70 cm. 3.21 Definição da armadura de borda Asborda = 2 76,1 47,43 1 10,1 217,02 1 1728 0165,0 cmx x x = − 3.22 Definição da armadura de pele ²84,0840 100 10,0 , cmxpeleAc ==
  84. 83 4.0 CONCLUSÃO Devido ao crescimento das obras em pré-fabricados, há necessidade das empresas investirem em novas soluções estruturais. Uma destas soluções são as vigas em concreto protendido. Através desta solução podem-se executar vigas com maiores vão, onde no processo convencional (armadura frouxa), ficaria ante-econômico. Para executar peças protendidas pré-moldadas necessitam de um conhecimento mais aprofundado, pois englobam o processo de fabricação, içamento e montagem, que em alguns casos os esforços são maiores que os de uso. A protensão de curto a médio prazo será um dos procedimentos de calculo mais usado no Brasil, devido ao processo de aplicação de tensões prévias na viga, onde reduz os custos e dimensões de peças se forem comparadas a de uma viga com armadura frouxa com as mesmas cargas e mesmos vãos.
  85. 84 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto: Procedimentos. Rio de Janeiro, 2003. CARVALHO, Roberto Chust.; Filho, Jasson Rodrigues de Figueiredo. Calculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado: segundo a NBR 6118: 2003. São Carlos, Edufscar, 2007. BUCHAIM, Roberto. Concreto protendido: Tração axial, flexão simples e força cortante. Londrina, Eduel, 2007. PFEIL, Walter. Concreto protendido: introdução, Rio de Janeiro, Livros técnicos e científicos editora Ltda, 1988. El DEBS, Mounir Khalil. Concreto pré-moldado, fundamentos e aplicações. São Carlos – EESC-USP 2000. BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado, eu te amo. São Paulo: Edgard Blücher, 2004. v.2. FRANÇA, Ricardo Leopoldo e silva, Hideki ishitani, Francisco Graciano. Concreto protendido conceitos fundamentais. Escola politécnica – USP:. São Paulo 2004. COUTO João do Couto Filho. Pré-Tração em vigas Pré-tracionadas. Dissertação de mestrado. Escola politécnica – USP:. São Paulo 2002.
  86. 85 ANEXO – Detalhamento Viga Protendida
Anúncio