2. Conjunto dos números Naturais – N
N = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
Conjuntos Numéricos
Conjunto dos números Inteiros – Z
Z = { ..., -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
O conjunto dos números naturais está contido no conjunto
dos números inteiros relativos, isto é:
N Ì Z
NN ZZ
3. Conjunto dos números Racionais – Q
● Composto pelas razões ou frações entre números inteiros, dízimas
finitas, e dízimas infinitas periódicas.
4,55 = 455
1,3 = 13
0,77777777... = 7
● Números “com vírgula” que podem ser escritos a partir da divisão de
dois inteiros.
● Qualquer fração representa sempre uma dízima finita ou uma dízima
infinita periódica,- logo, uma fração é um número racional.
Z ÌQ
QQ
Conjuntos Numéricos
NN ZZ
100
10
9
4. Conjunto dos números Reais –
ℜ
● Composto pelos números racionais mais as dízimas infinitas não
periódicas, isto é, números racionais + números irracionais.
● Exemplo de Números Irracionais:
Conjuntos Numéricos
● Todas as raízes de números naturais que não sejam quadrados
perfeitos (não inteira)... 2 55 30
p=3,1415926535897932384626433832795.........
e=2,718281828459045235360287.
6. Alguns Números Interessantes
Conjuntos Numéricos
● O Neperiano pode ser obtido pela seguinte relação:
● p - pode ser obtido pela seguinte relação:
● Razão áurea e o equilíbrio das proporções.
7. Funções e o Plano Cartesiano
● O plano cartesiano é feito através da junção de
dois eixos, perpendiculares entre si que se
cruzam no ponto 0, o qual é a origem de ambos
os eixos.
● O eixo horizontal é chamado de eixo das
abscissas ou x. O eixo vertical é chamado de
eixo das ordenadas ou y.
8. Funções e o Plano Cartesiano
● Os eixos dividem o espaço quatro quadrantes
enumerados no sentido anti-horário
Quadrante 1: x>0 e y>0
Quadrante 2: x<0 e y>0
Quadrante 3: x<0 e y<0
Quadrante 4: x>0 e y<0
9. Funções e o Plano Cartesiano
● Cada ponto do plano cartesiano é identificado
por um par de números chamados de
coordenadas.
● Para obter um ponto P, basta traçar as
perpendiculares ao eixo x e y.
10. ● Para dizer que P possui
abscissa a e ordenadas b,
escrevemos:
Funções e o Plano Cartesiano
● P ↔(a; b) ou P = (a; b)
● Sempre que representar o plano
cartesiano em conjuntos, o
primeiro número é sempre a
abscissa e o segundo é sempre
a ordenada.
11. ● Produto Cartesiano
Funções e o Plano Cartesiano
● Considere dois conjuntos não vazios A e B:
● A = {1,2,3} e B = {4,5}
● Chamamos de produto cartesiano de A por B o conjunto de todos os
pares ordenados | que x pertença ao conjunto A e y ao conjunto B.
A x B = {(x; y)│x A e y B}.
● A x B = { (1;4), (1;5), (2;4), (2;5), (3;4), (3;5) }
● B x A = { (4;1), (4;2), (4;3), (5;1), (5;2), (5;3) }
● A x A = { (1;1), (1;2), (1;3), (2;1), (2;2), (2;3), (3;1), (3;2), (3;3) }
● B x B = { (4;4), (4;5), (5;4), (5;5) }
12. ● Representação do Produto Cartesiano.
● Há duas maneiras de produtos
cartesianos
● Por diagrama de flechas
ou por diagrama cartesiano.
● Considerando
A = (1,2,3) e B = (4,5).
Funções e o Plano Cartesiano
1
2
3
4
5
13. ● Domínio, Imagem e Gráficos
● Chama-se domínio o conjunto de todos os
elementos de A que está associado à pelo
menos um elemento de B.
● Chama-se imagem o conjunto de todos os
elementos de B relacionados de pelo
menos a um elemento de A.
● AxB = { (-2;4), (-1;1), (0;0), (1;1), (2;4) }
● D = { -2,-1, 0, 1, 2}
● Im = { 0, 1, 4 }.
Funções e o Plano Cartesiano
-2
-1
0
1
2
0
1
4
14. Funções e o Plano Cartesiano
R = { (-2;4), (-1;1), (0;0), (1;1), (2;4) }
D = { -2,-1, 0, 1, 2 }
Im = { 0, 1, 4 }.
CD = B
15. Funções e o Plano Cartesiano
● Dada a relação h: {-3, 0, 3, 8} —>{-2, 0, 15, 18, 27, 40}
definida pela lei h(x) = x2 – 3x
● Indique o Domínio, Contra-Domínio e Imagem desta função.
● Domínio é o conjunto de saída: {-3, 0, 3, 8}
● Contradomínio é o conjunto de chegada: {-2, 0, 15, 18, 27, 40}
● Agora devemos ver a imagem de cada um dos elementos do domínio.
● Para x= – 3 y= – 32 – 3 . (–3) = 9 + 9 = 18
● Para x= 0 y= 02 – 3 . (0) = 0 = 0
● Para x= 3 y= 32 – 3 . (3) = 9 – 9 = 0
● Para x= 8 y= 82 – 3 . (8) = 64 – 24 = 40
● Como encontramos todas as imagens, podemos agora formar o conjunto
Imagem da função.
● Im = {0, 18, 40}
16. Funções e o Plano Cartesiano
● Função
Uma função f de A em B é uma relação em AxB, que associa a cada
variável x em A, um único y em B.
● Uma das notações mais usadas para uma função de A em B, é:
f : A → B
Quatro aspectos chamam a atenção na definição apresentada:
● 1) domínio A da relação e 2) contradomínio B da relação.
● 3) Todo elemento de A deve ter correspondente em B.
● 4) Cada elemento de A só poderá ter no máximo um correspondente
no contradomínio B.
● Logo, função pode ser vista como uma linha no plano, contida em AxB
17. Funções e o Plano Cartesiano
● Logo, função pode ser vista como uma linha no plano, contida em AxB
…
● Estamos interessados em funções com D e CD contidos no conjunto dos
números reais, as chamadas funções reais de variável real.
Ex.1:
f(x) = 3x - 20
D(f)=R, pois f(x) vale para R
Im(f)=R, equação linear (visto mais adiante)
● Para qual valor de x a f(x) intercepta o eixo das abscissas inequação
3x – 20 = 0 (0 é a abscissa para y=0) 3x = 20 x = 20/3
● Para qual valor de x a f(x) intercepta y = 50 ? idem 3x – 20 = 50
18. Funções e o Plano Cartesiano
● Tipos de Funções
1) Lineares e Afins
a) Linear : seja a um número real. Uma função linear é uma função
f : R → R que para cada x em R, associa f(x) = ax.
f(x)= -3x ← resposta (função decresce)
f(x)= 2x (descarta, é função decrescente)
f(x)= x/2 (descarta, é função decrescente)
O gráfico da função linear é uma reta
que sempre passa pela origem p(0,0).
19. Funções e o Plano Cartesiano
● Tipos de Funções
1) Lineares e Afins
a) Linear : seja a um número real. Uma função linear é uma função
f : R → R que para cada x em R, associa f(x) = ax.
f(x)= -3x
● Para qual valor de x a f(x) intercepta
o eixo das abscissas ?
Calcular a inequação –3x = 0, logo, x = 0
● Para qual valor de x a f(x) intercepta
y = 50 ? idem – 3x = 50 | x = – 50/3
● D(f)=R (domínio livre) Im(f)=R (equação linear)
20. Funções e o Plano Cartesiano
● Tipos de Funções
1) Lineares e Afins
b) Afim : Sejam a e b números reais, sendo a não nulo.
Uma função afim é uma função f: R → R que para cada x em R, associa
f(x)=ax+b
f(x)= -3x + 1 (descarta, é função decrescente)
f(x)= 2x + 7 (se x=0, y seria +7 )
f(x)= x/2 + 4 ← resposta (se x=0, sobra +4 )
(corresponde ao gráfico)
Se b != 0, o gráfico da função linear é
uma reta que não passa pela origem p(0,0).
21. ● Tipos de Funções
1) Lineares e Afins
b) Afim : Sejam a e b números reais, sendo a não nulo.
Uma função afim é uma função f: R → R que para cada x em R, associa
f(x)=ax+b
f(x)= x/2 + 4
● Para qual valor de x a f(x) intercepta
o eixo das abscissas ?
resolver inequação x/2 + 4 = 0
x/2 = – 4 x = – 8
● Para qual valor de x a f(x) intercepta
y = 50 ? inequação x/2 + 4 = 50
● D(f)=R Im(f)=R (linear)
Funções e o Plano Cartesiano
22. Funções e o Plano Cartesiano
● Tipos de Funções
2) Função Identidade
Uma função identidade é uma função f: R → R onde f(x)=x ou f(x)=-x
3) Função Constante
Seja b um número real. A função constante associa a cada x em R o
valor f(x)=b
23. ● Tipos de Funções
4) Função Quadrática
Sejam a, b e c números reais, com a não nulo. A função quadrática é
uma função f: R → R que para cada x em R, f(x) = ax²+bx+c
● f(x)= x²
● f(x)= -4x²
● f(x)= -x²+2x+7
● f(x)= x²-4x+3 ← resp
● f(x)= 2x²-3x
A parábola é para cima, descartar de
inicio x2 negativos;
● x2 não, pois seria simétrica em x=0;
● sobra as 2 últimas, deduz-se que substituir
x=50 (por ex.), o valor de y=~2000
Funções e o Plano Cartesiano
24. ● Tipos de Funções
4) Função Quadrática
f(x)= x²-4x+3
● Para qual valor de x a f(x) intercepta
o eixo das abscissas ? Resolver por báscara
a igualdade x²-4x+3 =0 para encontrar as 2 raízes
x1 = 3 x2 = 1 se construir o gŕafico, esses pontos são o cruzamento da função para em y=0
● Para qual valor de x a f(x) intercepta
y = 50 ? idem anterior, x²-4x+3 =50 | x²-4x-47
● D(f)=R, pois intervalo não é especificado, e vai de (–inf, +inf)
● Im(f)= próximos slides
Funções e o Plano Cartesiano
25. ● Tipos de Funções
4) Função Quadrática
f(x)= x²-4x+3
● Prestar atenção que para funções quadráticas a imagem
inicia do vértice da parábola. (figura ao lado)
● Primeiro temos que calcular onde está esse vértice em x
● Usamos a relação Vy = ( x, y ) = ( – b / 2a , – Delta / 4a )
x = –b / 2a → x = – ( – 4 ) / 2.1 → x = 4 / 2 → x = 2
● Para achar y, podemos substituir x=2 em x²-4x+3 ou,
● Resolver o Delta = b2 – 4.a.c → y = – Delta / 4a
● Para ambos os casos, temos y = – 1
Funções e o Plano Cartesiano
26. ● Tipos de Funções
4) Função Quadrática
f(x)= x²-4x+3
Ainda não determinamos a imagem
Sabemos que se ( x = 2, y = – 1 )
● Como nossa parábola é voltada para cima, a
imagem é limitada de –1 até +infinito
● Im(f) = [–1, +inf )
Funções e o Plano Cartesiano
27. Funções e o Plano Cartesiano
4) Função Quadrática
f(x) = x2 – 3x, somente em [-10, 40)
D(f)= [ –10, 40 ) domínio é limitado
Vy = ( 1.5, –2.25 )
Im(f)=[ –2.25, ? ] idem anterior para o
vértice, mas a imagem vai até quanto ?
Observar que temos 2 limites, [ – 10 e 40 )
Para o lado negativo, o valor máximo de y é 130 (substituindo x= –10 na função)
Para o lado positivo, o valor máximo de y é menor que 1.480 (substituindo x= 40 na função)
● Pois o intervalo é aberto em 40. Mesmo que x=39.9999999, jamais o valor de y = 1480
logo, Im(f)=[ –2.25, 1480 )
28. Funções e o Plano Cartesiano
4) Função Quadrática
f(x) = x2 – 3x, somente em [-10, 40)
continua....
● Para qual valor de x a f(x) intercepta o eixo das
abscissas ?
Idem anterior x1 = 3 x2 = 0
● Para qual valor de x a f(x) intercepta y = 50 ?
Idem anterior x1 = 8.728 x2 = –5.728
● Para qual valor de x a f(x) intercepta y = -3 ?
se Vy = ( 1.5, –2.25 ), não existe y < –2.25, logo não existe y = – 3
se resolver por báscara, não existe raíz cujo y intercepte –3 (raíz é negativa)
29. 4) Função Quadrática
Funções e o Plano Cartesiano
● A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do
valor obtido para o radicando, chamado discriminante:
● quando Δ é positivo, há duas raízes reais e distintas;
● quando Δ é zero, há só uma raiz real;
● quando Δ é negativo, não há raiz real.
30. ● Tipos de Funções
5) Função cúbica
Sejam a, b, c e d números reais, sendo a diferente de zero. A função
cúbica é uma função f : R → R que para cada x em R, associa
f(x) = ax³+bx²+cx+d
f(x)= x³
f(x)= -4x³
f(x)= 2x³ + x² – 4x + 3
f(x)= -7x³ + x² + 2x + 7
Funções e o Plano Cartesiano
31. Delimitando o domínio e Imagem de uma função
● Alguns elementos não possuem correspondente associado para todo R.
● Ou seja... nem toda relação é uma função.
● Logo, costuma-se definir D(f) em função do conjunto onde f(x) infere.
● Exemplo 1: Considere a seguinte função real, que calcula a raiz de um
número real.
● f(x)=
● x=-1; não possui raiz real, logo sqrt(x<0) não possuem raízes reais.
● D(f) = [ 0, +inf )
Funções e o Plano Cartesiano
x
Im(f) = { y em B: existe x em A tal que y=f(x) }
32. Delimitando o domínio e Imagem de uma função
● Exemplo 2: considere as funções f(x) e g(x) abaixo:
● f(x) = 3x + 5 onde f : [ 0, +inf ) → R
● g(x) = 3x + 5
D(f) = [ 0, +inf )
Im(f) = [ 5, +inf )
D(g) = R
Im(g) = R
Funções e o Plano Cartesiano
33. Funções e o Plano Cartesiano
Delimitando o domínio e Imagem de uma função
● Cada função abaixo, tem características distintas
● 1) f : R → R definida por f(x)=x²
Dom(f)=R Im(f)= [ 0, +inf )
● 2) f : [0, 2] → R definida por f(x)=x²
Dom(f)=[0,2] Im(f)=[ 0,4 ]
● 3) A função modular é definida por f : R → R tal que f(x)= |x|
Dom(f)=R Im(f)= +inf
e seu gráfico ?
34. Exercícios
Determine o gráfico da função, D(f), Im(f) para as funções dadas
1) Uma semi-circunferência é dada pela função real f : R → R:
Todos estes resolve-se por equações
ou inequações (resolução em aula)
f x=4−x2
x2 f x= x22
f x= 1
2) 7)
3)
f x= 3
x−3
f x= x
4) O objetivo é encontrar na função onde
um “problema” pode ocorrer
5)
ex.: raízes negativas, divisão por 0
6)
Funções e o Plano Cartesiano
3x−9
f x=1−x
12
f x= 3x2
2x6−3x15
x2−2x−8
35. Exercícios
Determine o gráfico da função, D(f), Im(f) para as funções dadas
1) Uma semi-circunferência é dada pela função real f : R → R:
● Resolvendo por báscara, encontra-se as
raízes -2 e 2 (conforme gráfico)
● Qualquer valor menor que -2 ou maior que
2, faria com que a equação tivesse raízes
negativas.
● Logo, D(f) = [–2, 2]
● Imagem idem anteriores, calculando por Vy, encontramos x=0, e y=2, conforme gráfico.
Im(f) = [2, .....] como a parábola tende à –inf, se não tivéssemos o problema de raízes negativas
essa seria a resposta – Im(f) = [2, –inf ]
● Mas, como o intervalo vai somente de -2 a 2, aplica-se x=-2 e x=2 à função, para encontrar o
valor da imagem, que é 0 para qualquer uma das 2 raízes
● Logo, Im(f) = [2, 0] ou Im(f) = [0, 2]
Funções e o Plano Cartesiano
f x=4−x2
36. Exercícios
Funções e o Plano Cartesiano
Determine o gráfico da função, D(f), Im(f) para as funções dadas
2)
f x= 1
x2
● É fácil observar que o divisor não pode ser 0. Resolvemos a seguinte igualdade para encontrar o
valor de x cuja função zera:
x + 2 = 0 (queremos ver quando x+2 zera)
x = –2
Concluímos matematicamente que o valor de x não pode ser –2.
● Logo, D(f) = R – {--2} “Reais menos o –2”
● O gráfico ao lado demonstra isso, cujo x=--2 jamais terá um y,
não importa o quão próximo de –2 seja x. (ex.1.999999999)
Imagem resolução em aula (não cobrado na prova para esse
tipo de função)
Im(f) = R – {0} y nunca cruza o eixo 0 (resolver por limites. ex: x =+99999 e x =-99999)
e tende a –inf, +inf, conforme se aproxima de –2
37. Exercícios
Funções e o Plano Cartesiano
Determine o gráfico da função, D(f), Im(f) para as funções dadas
3)
f x= 3
● Idem 2
x−3
● x - 3 = 0 (queremos ver quando x-3 zera)
x = 3
Concluímos matematicamente que o valor de x não pode ser 3.
● Logo, D(f) = R – {3} “Reais menos o 3”
● O gráfico ao lado demonstra isso, cujo x=3 jamais terá um y,
não importa o quão próximo de 3 seja x. (ex.2.999999999)
Im(f) = R – {0} y nunca cruza o eixo 0 (idem anterior)
e tende a –inf, +inf, conforme se aproxima de 3
38. Exercícios
Funções e o Plano Cartesiano
Determine o gráfico da função, D(f), Im(f) para as funções dadas
4)
f x= x
3x−9
● Idem anteriores, resolver equação para não zerar
● 3x – 9 = 0 (queremos ver quando zera)
x = 3
Concluímos matematicamente que o valor de x não pode ser 3.
● Logo, D(f) = R – {3} “Reais menos o 3”
● O gráfico ao lado demonstra isso, cujo x=--2 jamais terá um y,
não importa o quão próximo de 3 seja x. (ex.2.999999999)
Imagem resolução em aula (não cobrado na prova
para esse tipo de função)
Im(f) = R – {1/3} y nunca cruza o eixo 1/3 (x / 3x)
e tende a –inf, +inf, conforme se aproxima de 3.
39. Exercícios
Funções e o Plano Cartesiano
Determine o gráfico da função, D(f), Im(f) para as funções dadas
5)
● Outra raíz, idem anteriores
Qualquer número elevado a ½ é raíz
● Resolvendo a inequação, temos que
1 – x >= 0 (maior ou igual a zero, jamais menor)
1 >= +x
x <= 1
x = 1 → sqrt( 0 )
x = 0 → sqrt( 1 )
x = –1 → sqrt( 2 )
x = –2 → sqrt( 3 ) logo, D(f) = R, tal que x <= 1 ou [-1, –inf )
Im(f) = [ 0, +inf ) fácil verificar isso !
f x=1−x
12
40. Exercícios
Funções e o Plano Cartesiano
Determine o gráfico da função, D(f), Im(f) para as funções dadas
6)
f x= 3x2
2x6−3x15
● Obviamente, aqui temos 2 situações:
– as 2 raízes não podem ser negativas ao analisadas individualmente
– o divisor não pode ser igual a zero
● Resolvendo 2x + 6 >= 0 temos x >= –3
● Resolvendo –3x + 15 >= 0 temos x <= 5 (cuidado com os sinais, que invertem as inequações)
● Logo, temos um intervalo aqui:
– situação 1 : x >= –3
– situação 2 : x <= 5
– A intersecção disso é um intervalo em [–3, 5]
● Qualquer valor fora disso torna uma das raízes negativas.... !!!!!!! aí está o domínio !
● D = [–3, 5] prove isso em { -10 -4 -3 -2 0 2 3 4 5 6 }
● Descartamos que o divisor seja 0, o que nunca ocorre dentro desse intervalo !!!!
41. Exercícios
Determine o gráfico da função, D(f), Im(f) para as funções dadas
6)
● Desenhando o gráfico da função neste intervalo, vemos que ela é contínua.
● Logo, podemos determinar a imagem aplicando
o limite negativo e o positivo na função:
● x=–3 teremos y=–1.429
● x= 5 teremos y=4.25
● Logo, Im(f) = [–1.429, 4.25 ]
● Fácil, fácil !!!!
Funções e o Plano Cartesiano
f x= 3x2
2x6−3x15
42. Exercícios
Funções e o Plano Cartesiano
Determine o gráfico da função, D(f), Im(f) para as funções dadas
7)
f x= x22
x2−2x−8
● O divisor não pode ser zero
● No entanto, temos uma equação do segundo grau no divisor. Logo, será zero quando o valor de
x for igual às raízes que interceptam a abscissa.
● Resolver da mesma forma que as demais, temos:
x2 – 2x – 8 = 0
logo, a equação zera quando x1 = 4 e x2 = –2,
exatamente como demonstrado no gráfico ao lado
● D(f) = R – {–2, 4}
● Im(f) = R – { 1 }, conforme visto em aula que
x2 / x2 = 1
e tende a –inf, +inf em y, conforme se aproxima de –2 e 4
43. Funções e o Plano Cartesiano
Injetoras, Sobrejetoras, Bijetoras
● Uma função f : A → B é injetora se quaisquer dois elementos distintos
de A, sempre possuem imagens distintas em B, isto é:
● Ou senão para f(x1)=f(x2) implica que x1=x2.
● Exemplo 1) A função f : R → R definida por f(x)=3x+2 é injetora, pois
sempre que tomamos dois valores diferentes para x, obtemos dois
valores diferentes para f(x).
● Exemplo 2) A função f : R → R definida por f(x)=x²+5 não é injetora, pois
para x=1 temos f(1)=6 e
para x=-1 temos f(-1)=6.
44. Funções e o Plano Cartesiano
Injetoras, Sobrejetoras, Bijetoras
45. Funções e o Plano Cartesiano
Injetoras, Sobrejetoras, Bijetoras
Injetora somente o gráfico da função g
46. Funções e o Plano Cartesiano
Injetoras, Sobrejetoras, Bijetoras
● Uma função f: A → B é sobrejetora se todo elemento de B é a imagem
de pelo menos um elemento de A.
● Isto equivale a afirmar que a imagem da função deve ser exatamente
igual a B que é o contradomínio da função, ou seja:
para todo y em B existe x em A tal que y=f(x).
● Exemplo 1) A função f: R → R definida por f(x)=3x+2 é sobrejetora, pois
todo elemento de R é imagem de um elemento de R pela função.
● Exemplo 2) A função f: R → [0, +inf) definida por f(x)=x² é sobrejetora,
pois todo elemento pertencente a [0, +inf) é imagem de pelo menos um
elemento de R pela função.
47. Funções e o Plano Cartesiano
Injetoras, Sobrejetoras, Bijetoras
● Exemplo 3) A função f: R → R definida por f(x)=x² não é sobrejetora,
pois f(-2) = 4 = f(2), e …
se x²>0, não existe y < 0 em Im(f).
Exemplo 4) A função f : R → R definida por f(x)=2x não é sobrejetora,
pois o número -1 é elemento do contradomínio R, e não é imagem de
qualquer elemento do domínio, ou seja, y sempre é maior que 0.
48. Funções e o Plano Cartesiano
Injetoras, Sobrejetoras, Bijetoras
49. Funções e o Plano Cartesiano
Injetoras, Sobrejetoras, Bijetoras
50. Funções e o Plano Cartesiano
Injetoras, Sobrejetoras, Bijetoras
51. Funções e o Plano Cartesiano
Injetoras, Sobrejetoras, Bijetoras
52. Funções e o Plano Cartesiano
Injetoras, Sobrejetoras, Bijetoras
● Uma função f : A → B é bijetora se ela é ao mesmo tempo injetora e
sobrejetora.
● Exemplo 1: A função f : R → R dada por f(x)=2x é bijetora, pois é
injetora e sobrejetora.
● Exemplo 2: A função g : [0,+inf] → [0,+inf] dada por g(x)=x2 é bijetora
pois para que tenhamos g(x) = y
basta que tenhamos x2 = y, logo x = y1/2
53. Funções Pares e Ímpares
● Função par: Uma função real f é par se, para todo x do domínio de f,
tem-se que f(x)=f(-x). Uma função par possui o gráfico simétrico em
relação ao eixo vertical OY.
Exemplo: A função f(x)=x² é par, pois
f(-x)=x²=f(x).
Outra função par é
g(x)=cos(x)
pois g(-x)=cos(-x)=cos(x)=g(x)
Funções e o Plano Cartesiano
54. Funções Pares e Ímpares
Funções e o Plano Cartesiano
● Função ímpar: Uma função real f é ímpar se, para todo x do domínio de f,
tem-se que f(-x)=-f(x). Uma função ímpar possui o gráfico simétrico em
relação à origem do sistema cartesiano.
Exemplo:
f(x)=5x e g(x)=sen(x) são ímpares, pois:
f(-x)=5(-x)=-5x=-f(x)
g(-x)=sen(-x)=-sen(x)=-g(x).
55. Funções e o Plano Cartesiano
Funções Crescente e Decrescente
● Função decrescente: Uma função f é crescente, se quaisquer que
sejam x e y no Domínio de f, com x < y, tivermos f(x) > f(y).
Seja a função f : R → R definida por f(x)=-8x+2. Para os valores: a=1 e
b=2, obtemos f(a)=-6 e f(b)=-14. Como o gráfico de f é uma reta, a<b e
f(a)>f(b) então a função é decrescente.
56. Funções e o Plano Cartesiano
Funções Crescente e Decrescente
● Função crescente: Uma função f é crescente, se quaisquer que sejam x
e y no Domínio de f, com x < y, tivermos f(x) < f(y).
Seja a função f : R → R definida por f(x)=8x+2. Para os valores: a=1 e
b=2, obtemos f(a)=10 e f(b)=18. Como o gráfico de f é uma reta, a<b e
f(a)<f(b) então a função é crescente..
57. Funções e o Plano Cartesiano
Funções Crescente e Decrescente
58. Funções e o Plano Cartesiano
Funções Explícitas, Implícitas e Paramétricas
A função pode ser escrita de três formas diferentes:
● Paramétrica (parametrizável)
r = [x(t) y(t)], ou seja
x=x(t) e y=y(t), onde t é um parâmetro variável t1< t < t2
● Exemplo:
Uma reta:
● r(t)=(1-t)r(0) + r(1); onde r(0) é a posição inicial do segmento dos
segmento e r(1)= posição final do segmento de reta
● Uma curva qualquer
● r(t)=[t^3-0.5*t^2+1 -0.2*t^3-0.4*t^2+t ]
59. Funções Inversas
Funções e o Plano Cartesiano
● Dada uma função bijetora f : A → B, denomina-se função inversa de f à
função g : B → A tal que se f(a)=b, então g(b)=a, quaisquer que sejam a
em A e b em B. Denotamos a função inversa de f por f-1
● Exemplo: sejam A={1,2,3,4,5}, B={2,4,6,8,10} e a função f: A → B
definida por f(x)=2x e g: B → A definida por g(x)=x/2. Observemos nos
gráficos as situações das setas indicativas das ações das funções.
61. Funções Inversas
● Obtenção da inversa:
Funções e o Plano Cartesiano
● Seja f: R → R, f(x)=x+3.
Tomando y no lugar de f(x), teremos y=x+3.
Isolando x obteremos x=y-3
● Assim, g(x)=x-3 é a função inversa de f(x)=x+3. Trocando x por y e y por
x, teremos x=y+3 e isolando y obteremos y=x-3.
Com o gráfico observamos a simetria em relação à reta identidade.
63. Funções Inversas
Funções e o Plano Cartesiano
x (3y – 5) = 2y +3
3xy – 5x = 2y + 3
3xy – 2y = 3 + 5x
y (3x – 2) = 3 + 5x
f x=2x3
3x−5
y=2x3
3x−5
f x=5x3
3x−2
x=2y3
3y−5
64. Funções e o Plano Cartesiano
Funções Contínuas e Discretas
Algumas das funções que vimos até o momento são contínuas
a b
65. Funções e o Plano Cartesiano
Funções Contínuas e Discretas
Outras das funções que vimos até o momento não são contínuas
a b
x in R, [0, 10]
f(x) = x – 1
x in R, x > 12
f(x) = 12
66. Funções e o Plano Cartesiano
Sinal Discreto – Discretizado
1. Uma variável discreta pode assumir um número finito (e geralmente
pequeno) de valores.
2. Uma variável discreta pode ser usada para realizar uma representação
simplificada de uma grandeza física que é contínua no tempo.
Exemplo: funções em matlab realizadas até o momento (“step”)
3. Variáveis discretas sempre serão funções não-contínuas.
(ou seja, são representadas por)
4. Em computadores os sinais são representados por variáveis discretas por
causa da forma que os números são representados :
sistema de numeração binário
sistema de numeração hexadecimal