5. TEMPOS CIRÚRGICOS OU
OPERATÓRIOS
São procedimentos ou manobras
consecutivas realizadas pelo cirurgião,
desde o início até o término da cirurgia.
De um modo geral as intervenções
cirúrgicas são realizadas em quatro (4)
tempos básicos.
7. 1-DIÉRESE
Consiste na separação dos planos
anatômicos ou tecidos para possibilitar a
abordagem de um órgão ou região.
Instrumental para diérese bisturis, tesouras,
trépanos e outros.
9. Mecânica pode ser:
Punção – Drenar coleções de líquidos ou coletar
fragmentos de tecidos, (agulhas, trocaters)
Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de
material cortante (bisturi, tesouras, lâminas) =
Segmentação de tecidos
Divulsão – Afastamento dos tecidos nos planos
anatômicos sem cortá-los (afastadores, tesouras
com ponta romba)
10. Física pode ser:
Térmica – Realizada com uso do calor, cuja
fonte é a energia elétrica (bisturi elétrico)
Crioterapia – Resfriamento brusco e intenso da
área a ser realizada a cirurgia (nitrogênio
líquido)
11. Curetagem – Raspagem da superfície do órgão
(cureta)
Dilatação – Processo para se aumentar o
diâmetro de estruturas físicas anatômicas
(dilatadores específicos)
Descolamento – Separação dos tecidos de um
espaço anatômico (pinças descoladoras,
descoladores específicos)
12. Física pode ser:
Laser – realiza-se por meio de um feixe de
radiação, ondas luminosas de raios
infravermelhos concentrados e de alta potência.
Há vários sistemas laser, mas, o mais utilizado
na cirurgia é o laser de CO2, que pode ser
facilmente absorvido pela água existente no
tecido humano.
20. Diérese Cirúrgica – Bisturi elétrico
A corrente elétrica de alta voltagem
aquece a ponta metálica do eletrodo
positivo ( ponta do bisturi), passa
através do corpo do paciente e é
eliminada através da placa dispersiva
que está diretamente ligada ao fio
terra
32. 2-HEMOSTASIA
A hemostasia é o processo através do qual
se previne, detém ou impede o
sangramento
Métodos utilizados para a realização da
hemostasia são:
Hemostasia prévia ou pré-operatória;
Hemostasia temporária;
Hemostasia definitiva.
33. HEMOSTASIA
HEMOSTASIA (hemo=sangue;
stasis=deter) – Processo pelo qual se
previne, detém ou impede o sangramento.
Pode ser feito por meio de:
Pinçamento de vasos
Ligadura de vasos
Eletrocoagulação
Compressão
34. Hemostasia prévia ou
pré-operatória
Este método de hemostasia é realizado
antes da intervenção cirúrgica, visa
interromper, em caráter temporário, o fluxo
de sangue para a ferida cirúrgica e, com
isso prevenir ou diminuir a perda sanguínea.
Faixa de esmarch,
Compressão digital de artéria.
129. Diérese Cirúrgica – Bisturi
elétrico
O bisturi compõe-se por duas peças: o
cabo e a lâmina.
Tantos os cabos quanto as lâminas variam
de formato e de tamanho, de acordo com
o tipo de cirurgia ou ato cirúrgico a ser
realizado.
Os bisturis elétricos facilitam muito o
processo de coagulação, diminuindo
bastante os sangramentos em cirurgias.
131. Bisturi elétrico
Tem a finalidade de promover:
Eletrocoagulação: consiste na oclusão
dos vasos sanguíneos e linfáticos ,
através da retração dos tecidos.
133. Eletrocauterização (também chamada de
cirurgia elétrica ou eletrocirurgia) é o processo
de destruir tecido com a eletricidade. O
procedimento é frequentemente usado para
parar o sangramento de pequenos vasos ou
para cortar um tecido corporal.
Dissecação:
Consiste na secção dos tecidos. Para o CORTE,
as células são aquecidas tão rapidamente que o
fluido celular vaporizado causa a ruptura da
mesma, produzindo o efeito de corte.
134. Fulguração: consiste na coagulação superficial, e
seu uso está indicado para eliminar pequenas
proliferações celulares cutâneas e remover
manchas.
135. Diérese Cirúrgica – Bisturi elétrico
É de responsabilidade da circulante de sala a
colocação da placa dispersiva no paciente, e
para isso alguns cuidados devem ser
observados:
O contato regular e homogênea da placa
dispersiva com o corpo do paciente , para
permitir à distribuição da corrente elétrica.
Locais mais apropriados: panturrilha , face
posterior da coxa, e região glútea.
Evitar colocar nas saliências ósseas, áreas
pilosas.
136. Cuidados observados no uso da unidade de
eletrocirurgia
Fazer a colocação da placa sempre após
o posicionamento do paciente para a
cirurgia;
Manter o paciente sobre uma superfície
seca e isento de contato com partes
metálicas da mesa cirúrgica;
Verificar no pré-operatório se o paciente
faz uso de alguma prótese matálica.
138. Diérese Cirúrgica – Bisturi elétrico
A queimadura uma das complicações comuns
no uso inadequado do bisturi elétrico, pode
ocorrer nos seguintes casos:
1. Quando há contato insatisfatório entre placa
dispersiva e o paciente;
2. Quando há conexão inadequada entre o
aparelho e placa dispersiva e o fio terra da
sala de cirurgia;
3. Quando há contato do paciente com partes
metálicas da mesa cirúrgica.
139. Os Riscos Eletrocirúrgicos
Fatores de riscos associados às unidades
eletrocirúrgicas:
Mau funcionamento do equipamento
(operacional);
Mau funcionamento do equipamento (falta
de manutenção e/ou calibração adequada);
Mau uso do equipamento
(desconhecimento do usuário);
Desatenção do usuário.
143. CURATIVO: Mantêm umidade e temperatura
adequadas nas feridas cirúrgicas, protegendo contar
traumas mecânicos e contaminação do meio externo
e absorvem as secreções, favorecendo a epitelização
e a cicatrização. Por seu efeito compressivo, ajudam
a prevenir a formação de hematomas e seromas,
oferecem conforto físico e psicológico ao paciente. A
sua utilização adequada é um meio de prevenção
das ISC.
Higienizar as mãos antes e depois da troca de
curativos de qualquer contato com o sitio cirúrgico;
Realizar o curativo com técnica e material asséptico,
logo após o termino da operação e mantidos por 24
horas, sem molhar;
Fazer a troca do curativo após as 24 horas, antes
144. Manter o curativo semi-oclusivo por mais tempo na
presença de foco infeccioso nas proximidades
(colostomia, infecção);
Comunicar ao SCIH a presença de sinais de
infecção da ferida operatória: febre, edema, odor, calor,
rubor e drenagem purulenta.
RETIRADA DE PONTOS:
O tempo para retirada dos pontos deve respeitar o
processo de cicatrização da ferida. Sua retirada
precoce pode levar a deiscência da ferida, e seu
adiamento permite que o fio funcione como corpo
estranho levando a reações inflamatórias.
Normalmente retiram-se os pontos em torno do 10º dia
de pós-operatório ou a critério médico.
Técnica:
Fazer anti-sepsia da ferida, incluindo os fios a serem