A série Mentes foi idealizada no ano de 2010 e colocada pela primeira vez em amostra no ano de 2011 através da minissérie Mentes, dividida em sete capítulos.
A vida é mais misteriosa do que se possa imaginar. Seres reais vivendo coisas não reais. Seres humanos com seres não humanos dividindo o mesmo espaço. Seria possível pessoas se conhecerem de uma outra vida? Seria possível essas pessoas recuperarem sua história? Lembranças, mistérios, medos, dores, arrependimentos, alegria, tristeza, espanto. Tudo isso está presente em Mentes.
Matt, Joshua, Laura e Mc’Grow são jovens. Personagens principais da trama, eles decidem se unir para desvendar o enigma do século, uma teoria do livro sagrado dos não nativos. A trama se passa em Sydney, na Austrália, onde seres humanos e seres não nativos dividem o mesmo espaço, assim como no resto do mundo.
Os nãos nativos estão no mundo há cerca de três mil anos. A população deles é significativamente menor que a população nativa. Os seres humanos se adaptaram à presença deles, todavia, nenhum ser humano sabe como eles pararam aqui, já que não há registros históricos concretos sobre seu surgimento. Já os não nativos estão adaptados aos costumes humanos, tanto que alguns foram integrados à sociedade. Existem alguns humanos ainda temerosos de conviverem com os não humanos, mas parece que ambos conseguem viver em algum tipo de harmonia.
Mentes é uma série que alimenta os anseios diversos do ser humano. É uma mistura de vidas e de desejos, de medos e de alegrias. É a busca por lembranças perdidas, por sonhos interrompidos, por lutas e conquistas. Mentes é simplesmente o trabalho e esforço humano e não humano pelo alvo que se tem em ideia. Mentes é tudo o que alguém nunca viu igual, nem pode imaginar sem ter lido.
4. APRESENTAÇÃO
A série Mentes foi idealizada no ano de 2010 e colocada pela
primeira vez em amostra no ano de 2011 através da minissérie
Mentes, dividida em sete capítulos.
A vida é mais misteriosa do que se possa imaginar. Seres reais
vivendo coisas não reais. Seres humanos com seres não
humanos dividindo o mesmo espaço. Seria possível pessoas se
conhecerem de uma outra vida? Seria possível essas pessoas
recuperarem sua história? Lembranças, mistérios, medos,
dores, arrependimentos, alegria, tristeza, espanto. Tudo isso
está presente em Mentes.
Matt, Joshua, Laura e Mc’Grow são jovens. Personagens
principais da trama, eles decidem se unir para desvendar o
enigma do século, uma teoria do livro sagrado dos não nativos.
A trama se passa em Sydney, na Austrália, onde seres
humanos e seres não nativos dividem o mesmo espaço, assim
como no resto do mundo.
Os nãos nativos estão no mundo há cerca de três mil anos. A
população deles é significativamente menor que a população
nativa. Os seres humanos se adaptaram à presença deles,
todavia, nenhum ser humano sabe como eles pararam aqui, já
que não há registros históricos concretos sobre seu surgimento.
Já os não nativos estão adaptados aos costumes humanos,
tanto que alguns foram integrados à sociedade. Existem alguns
5. humanos ainda temerosos de conviverem com os não
humanos, mas parece que ambos conseguem viver em algum
tipo de harmonia.
Mentes é uma série que alimenta os anseios diversos do ser
humano. É uma mistura de vidas e de desejos, de medos e de
alegrias. É a busca por lembranças perdidas, por sonhos
interrompidos, por lutas e conquistas. Mentes é simplesmente o
trabalho e esforço humano e não humano pelo alvo que se tem
em ideia. Mentes é tudo o que alguém nunca viu igual, nem
pode imaginar sem ter lido.
6. SUMÁRIO
CAPÍTULO TÍTULO
1 PLANO ROUBADO
2 O ENIGMA DO JOSHUA
3 O DESESPERO DE WINE
4 INSANIDADE
5 COLISÃO, CHOQUE E
DESTRUIÇÃO
6 ATÉ QUE A MORTE NOS
SEPARE
7 A TEORIA DO COLAPSO –
Parte 1
8 A TEORIA DO COLAPSO –
Parte 2
9 UM NOVO ANOITECER
10 UM NOVO AMANHECER
8. Resolvi não mais buscar por respostas por
um bom tempo. Mas essas experiências que
nós tivemos nesses últimos meses não
podem ser apenas deixadas de lado e
pronto.
Laura e eu estávamos mais próximos do que
nunca, tentando nos encontrar novamente
e termos um sentido para a nossa
existência. Continuávamos convencidos
sobre a teoria alternativa do Joshua sobre o
colapso.
Mas a gente não poderia simplesmente
ficar nessa. Temos que saber exatamente o
local onde o Joshua foi parar, pois ele
continua sendo muito importante para a
nossa jornada. Ele sumiu desde que
detectou que algo deu errado quanto ao
colapso que tentamos causar no mundo.
Mc’Grow continua convencido de sua
inteira responsabilidade em alertar o
9. mundo sobre o enigma do século. Nos
encontramos semana passada e tentamos
nos aproximar novamente, mas ele está
meio que ocupado consigo mesmo.
Mc’Grow: Laura que bom te ver
novamente. Você também Matt.
Laura: A gente precisa se reunir novamente.
Estamos cansados de vivermos pensando
que poderíamos ter nossa vida de volta se
continuássemos lutando.
Mc’Grow: A gente parou porque nada deu
certo. Joshua foi embora e ele tem mais
informação sobre a teoria alternativa do
colapso.
Matt: Ele é importante, mas enquanto não
o acharmos a gente precisa pensar em
novos caminhos.
Mc’Grow: Eu não posso pessoal. Sério.
Tenho problemas a resolver.
10. Laura: Pense bem, Mc’Grow. Acho que a
gente pode fazer algo por nós, pela vida de
todos aqueles que pensam que são
humanos e não são. Você sabe onde me
encontrar.
Mc’Grow: Eu vou pensar. Quando estiver
pronto eu vou até lá e a gente tenta mais
essa vez.
O enigma do século entrou em nossas vidas
como nunca antes algo nos tocou nessa
vida. Estava lá escrito há milhares de anos,
mas só agora nos demos conta.
O que mais me incomoda é que isso não
pode continuar dessa forma. Talvez eu
devesse fazer alguma coisa acontecer.
Talvez eu precisasse apenas esperar. Mas
esperar o quê? É claro que eu não devo
esperar por nada. Eu devo correr atrás, eu
devo fazer realmente algo que possa mudar
a nossa realidade. Ficar apenas esperando
11. não parece que irá funcionar. Não, eu acho
que não.
Se eu vivo num plano roubado ou
imaginário como disse o Joshua, eu devo
realmente tentar desvendar todo esse
mistério. Mas não posso buscar isso
sozinho. Não somente eu e Wine. A gente
precisa encontrar o Joshua novamente. Ele
sabe de muita coisa.
13. Foram oito semanas intensas na busca pelo
nosso amigo desvendador de mistérios. Ele
tinha que se reunir ao grupo, querendo ou
não.
Laura viajou até Wellington na Nova
Zelândia procurar algum sinal dele. Ele veio
de lá quando pequeno e poderia ter
retornado. A família dele estava lá. Só que a
família dele era muito pequena pra
desvendar o seu mistério. A família do
Joshua era apenas seu irmão mais velho:
Joseph.
...
Joseph: Ele apareceu por aqui há algumas
semanas, mas ficou apenas quatro ou cinco
dias, não lembro, e disse que ia retornar pra
Sydney. Ele deveria estar por lá.
Laura: Os seus pais? Onde moram? Talvez
tenham alguma informação.
14. Joseph: Nossos pais não moram conosco
por muito tempo. Não tenho notícias deles
desde que me entendo por gente.
Laura: Como assim? Não sabem onde os
pais de vocês moram?
Joseph: Sim. Não sabemos.
Laura: Uau! E como é viver sem ninguém
mandando você arrumar a sua cama?
Joseph: Parece legal. Sei lá. Eu não sei como
é viver com alguém me mandando arrumar
a minha cama.
Laura: Que inveja.
Joseph: Não sinta. Às vezes morar só tem
seu lado negativo.
Laura: Posso imaginar.
Joseph: Não, não pode. Por acaso mora
sozinha?
15. Laura: Não, não moro. Mas isso não
significa que não possa imaginar.
Joseph: É. Você tem uma parcela de razão.
Laura: Agora eu preciso ir. Eu não sei mais
onde procurar o teu irmão mais novo.
Qualquer informação sobre ele me avisa.
Joseph: Claro que aviso.
Eu saí da casa do Joseph. Não consegui
resistir ao jardim botânico e fui dar uma
volta. Parecia relaxante, mas eu não admitia
a ideia de ter que voltar para Austrália sem
o Joshua.
Uma das pessoas ali me parou e tentou me
levar forçada para dentro de seu carro.
Laura: O que você está tentando fazer?
Pare! Me solte!
Desconhecida: Você é a senhorita Wine?
Estou certa?
16. Laura: Sim, sou. Mas quem é você? O que
quer de mim?
Desconhecida: Não grite! Isso vai chamar a
atenção das pessoas!
Laura: Mas você está apertando o meu
braço. Está doendo. Me solte, socorro!
Alguém pode me ajudar. Tem uma louca me
sequestrando! Socorro!
Desconhecida (empurrando Laura para
dentro do carro): Menina! Se controle! Eu
não vou fazer nada de mal contigo.
Laura (aos gritos, mas já no carro): Não vai
fazer nada de mal? Mas está me
sequestrando. Isso é um crime!
Desconhecida: Acalme-se. Não estou te
sequestrando. Deixe-me contar uma
história que vai te interessar.
Laura: Se não está me sequestrando, ouço
você, mas fora do carro.
17. Desconhecida: Vai ser do meu jeito. Ou não
temos acordo. Você ouve a minha história,
e te deixo ir.
Laura: Tudo bem. Eu me rendo.
Desconhecida: Inicialmente quero me
apresentar. Meu nome é Sarah Brown. Sou
neozelandesa. Tenho dois filhos.
Laura: Senhora Brown? Mãe de Joshua
Brown? Eu não acredito!
Sra. Brown: Sim, senhorita Wine. Sou mãe
de seu amigo Joshua. E preciso de tua ajuda,
para me aproximar dele.
Laura: Mas eu estou aqui em Wellington
justamente tentando encontrá-lo. A minha
única esperança era que ele estivesse com a
família dele. Era que estivesse com o Joseph
ou com você.
Sra. Brown: Como ele poderia estar
comigo? Eu os deixei quando pequenos. E
eles me odeiam por isso.
18. Laura: O que quer de mim senhora Brown?
Como me achou? Como sabe de mim?
Sra. Brown: Eu tenho pessoas que
trabalham para mim. Venho observando
meus filhos de longe. Incluindo, as
amizades deles. A única coisa que nunca
fiz, foi ter a coragem de me aproximar mais
deles. E você vai me ajudar a me aproximar
novamente dele.
Laura: Eu receio que não vou poder ajudá-
la, pois não sei onde ele está no momento.
Sarah Brown: Não. Você está enganada. Vai
poder me ajudar sim.
Laura: Como a senhora tem tanta certeza?
Sarah Brown: Eu sei onde ele está.
20. Depois da conversa que tive com a senhora
Brown, voltei imediatamente para Sydney.
Eu sabia que estava mais perto do Joshua,
mas não tinha certeza se poderia fazer o
que Sarah Brown me pediu pra fazer. Era
algo quase que impossível.
Matt concordou comigo, achou que o
pedido da mãe do Joshua era complicado.
Mas a gente deveria tentar.
Eu fui encontrá-lo exatamente oito
semanas após procurá-lo continuamente.
Conforme a senhora Brown, ele estava na
ala psiquiátrica do Hospital de Canberra.
Matt não pôde entrar comigo, pois apenas
uma pessoa poderia visitá-lo naquele dia.
...
Dr. Oliver Smith: Senhoria Wine. Você
pode vê-lo, mas por apenas dez minutos.
Nada mais.
Laura: Tudo bem, doutor Smith.
21. ...
Ao entrar na ala psiquiátrica, me bateu um
desespero. Ali era um lugar onde jamais eu
queria estar algum dia. As pessoas parecem
perdidas para sempre.
Quando cheguei ao quarto onde Joshua
estava, senti um grande medo ao vê-lo
deitado com o rosto coberto por um
travesseiro. Ele já tinha sido avisado da
visita. E eu já havia sido revistada dos pés a
cabeça.
Ele pediu pra eu entrar e me sentar em sua
cama. Até aquele momento, eu estava
confusa, pois ele não tirava o travesseiro do
seu rosto.
Laura: Tira esse travesseiro do teu rosto,
Josh. Eu quero te ver. Precisamos
conversar.
Joshua Brown: Eu não posso, Wine.
Laura: Qual o motivo?
22. Joshua: Simplesmente, não posso.
Laura: Nós só temos dez minutos. Eu estou
te procurando há oito semanas. E não posso
simplesmente merecer isso de você.
Joshua: Se é isso que você quer saber.
...
Quando ele tirou o travesseiro do rosto, eu
dei um grande grito. Ele me assustou mais
do que qualquer coisa nesse mundo. Aquilo
era impossível de ter acontecido.
...
Matt: Me diz o que aconteceu, Wine. Você
está gelada e muda esse tempo todo. Eu
preciso saber o que aconteceu lá dentro.
Laura: Eu não posso acreditar. Eu não
posso acreditar no que vi. Vamos, temos
que sair daqui. Estou desesperada, Matt.
Me leva pra casa. Apenas isso.
23. Matt: Me conta o que houve. Você falou
com o Joshua? Você conseguiu algo que
possa nos ajudar a tirá-lo de lá?
Laura: Não, eu não consegui. Eu não quero
mais falar sobre isso. Apenas me leva pra
casa.