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HISTÓRIA, ARTE E CRIATIVIDADE: DAS TECNOLOGIAS À APRENDIZAGEM EM CONTEXTO

                                               2011/2012




         Registo Atividade em Aula – História, Arte e Criatividade

Título/Tema do trabalho: A sociedade do século XIX


Unidade/Subunidade: Designação da Unidade/Subunidade Didática (se aplicável):
O mundo industrializado no século XIX: contrastes e antagonismos sociais


Destinatários:               Duração      da    atividade: 90 Museu Nacional de Soares dos
Alunos do 8º ano             minutos                          Reis | 2012




Narrativa visual:
Tempos houve em que nas mesas abastadas apenas se comia em serviços de prata, só assim
uma mesa ficava elegante e representativa da abastança familiar.Com a chegada dos
portugueses ao Oriente a porcelana veio substituir a tão vistosa prata pois não era menos chique
nem menos cara e como veio a provar-se muito mais higiénica, mantinha a comida quente e
bastava lavar os pratos para manter o aspeto sempre novo.
Em Portugal, o Marquês de Pombal vendo as vantagens desta louça mandou construir fábricas
de faiança portuguesa. Um dos donos de uma destas fábricas rumou em direção ao Japão
procurando novas técnicas e acabou por se apaixonar por um bela asiática de nome Quianlong
tendo com ela casado, e tendo uma filha, Longquian que embelezou os salões portugueses.
Longquian cresceu em Portugal mas nunca esqueceu as suas raízes asiáticas. Numa bela tarde
de Inverno Longquian, encontrava-se algo apreensiva devido às notícias que acabava de ler no
jornal trazido pelo Manuel, um pequeno ardina. Tendo lido o jornal, chamou o pequenito Manuel
para o questionar sobre o bulício das ruas que vinha noticiado. Ele chega a medo, cabisbaixo,
espantado com o facto da senhora o ter convidado a entrar em sua casa. Ficou estupefacto com
o exotismo de Longquian e com a mesa farta, aquela fruta e o cheiro das torradas acabadas de
fazer faziam-lhe crescer água na boca e imediatamente o seu estomago manifesta-se.
Longquian, então, oferece-lhe um chá.
Enquanto toma o chá Manuel vai relatando que nas ruas da cidade há muita confusão, o seu pai,
que trabalha numa das fábricas contou-lhe que há um grande descontentamento porque apesar
de trabalharem muitas horas, os salários são muito baixos e não têm as mínimas condições de
trabalho, por isso começaram a organizar-se em movimentos que saem para a rua para
manifestarem o seu desagrado. Ao saber isto Longquian ficou ainda mais ansiosa porque espera
o marido que ficou de vir tomar o chá, com era habitual e ainda não chegou.



                                                                                               1
         Registo Final – Ação de Formação: História, Arte e Criatividade – 2011/2012
HISTÓRIA, ARTE E CRIATIVIDADE: DAS TECNOLOGIAS À APRENDIZAGEM EM CONTEXTO

                                              2011/2012

Apesar do diálogo estabelecido, o bule refletia a diferença dos dois mundos. Aquele bule
representava a separação clara entre eles, apesar de ser o seu pai um dos que produz aquelas
louças é aquela senhora, a sua família, os seus amigos que tomam o chá quente todos os dias.
De repente a porta da sala abre-se e a luz reflete no bule a chegada de…

Introdução:
A partir da visualização do quadro de Eduardo Viana, “Serviço de chá e torradas” propomo-nos
fazer uma viagem à sociedade do século XIX.

Objetivos pedagógicos:
- descrever os contrastes e antagonismos da sociedade do século XIX
- refletir sobre o aparecimento do movimento operário

Ferramentas e Recursos:
- o quadro de Eduardo Viana
- a narrativa visual
- a construção de um diálogo pelos alunos entre personagens representativas da sociedade do
século XIX: um industrial, um operário, um sindicalista, uma criança burguesa, um criado, uma
amiga

Operacionalização:
- projeção do quadro de Eduardo Viana
- Leitura da narrativa visual
- Divisão da turma em grupos para a construção do diálogo (30 minutos)
- Apresentação do trabalho à turma (10 minutos para cada grupo)

Avaliação:
- qualidade dos diálogos apresentados e a apresentação oral feita pelos grupos

Reflexão Individual:
Atualmente a grande via para cativar os alunos para o conhecimento é a criatividade. A arte é
ideal para isso. Através dela conseguimos reinventar a história e reinventarmo-nos a nós
mesmos.
Com esta atividade julgo que conseguiria estimular a imaginação e acima de tudo a criatividade
dos alunos levando-os a uma participação mais ativa e dinâmica, abrindo-lhes o caminho para
uma nova perspetiva da arte.
Uma forma diferente de introduzir um tema a arte normalmente tão afastada da sala de aula
aproxima os alunos. Leva-os a refletir e sobretudo a construir, algo a que já não estão
habituados.
Com a nossa pressa habitual, provavelmente passaria a correr por este quadro. Foi muito bom
parar, observar e dar asas à imaginação. Pretendo contar brevemente esta estória a uma turma.




                                                                                              2
         Registo Final – Ação de Formação: História, Arte e Criatividade – 2011/2012

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  • 1. HISTÓRIA, ARTE E CRIATIVIDADE: DAS TECNOLOGIAS À APRENDIZAGEM EM CONTEXTO 2011/2012 Registo Atividade em Aula – História, Arte e Criatividade Título/Tema do trabalho: A sociedade do século XIX Unidade/Subunidade: Designação da Unidade/Subunidade Didática (se aplicável): O mundo industrializado no século XIX: contrastes e antagonismos sociais Destinatários: Duração da atividade: 90 Museu Nacional de Soares dos Alunos do 8º ano minutos Reis | 2012 Narrativa visual: Tempos houve em que nas mesas abastadas apenas se comia em serviços de prata, só assim uma mesa ficava elegante e representativa da abastança familiar.Com a chegada dos portugueses ao Oriente a porcelana veio substituir a tão vistosa prata pois não era menos chique nem menos cara e como veio a provar-se muito mais higiénica, mantinha a comida quente e bastava lavar os pratos para manter o aspeto sempre novo. Em Portugal, o Marquês de Pombal vendo as vantagens desta louça mandou construir fábricas de faiança portuguesa. Um dos donos de uma destas fábricas rumou em direção ao Japão procurando novas técnicas e acabou por se apaixonar por um bela asiática de nome Quianlong tendo com ela casado, e tendo uma filha, Longquian que embelezou os salões portugueses. Longquian cresceu em Portugal mas nunca esqueceu as suas raízes asiáticas. Numa bela tarde de Inverno Longquian, encontrava-se algo apreensiva devido às notícias que acabava de ler no jornal trazido pelo Manuel, um pequeno ardina. Tendo lido o jornal, chamou o pequenito Manuel para o questionar sobre o bulício das ruas que vinha noticiado. Ele chega a medo, cabisbaixo, espantado com o facto da senhora o ter convidado a entrar em sua casa. Ficou estupefacto com o exotismo de Longquian e com a mesa farta, aquela fruta e o cheiro das torradas acabadas de fazer faziam-lhe crescer água na boca e imediatamente o seu estomago manifesta-se. Longquian, então, oferece-lhe um chá. Enquanto toma o chá Manuel vai relatando que nas ruas da cidade há muita confusão, o seu pai, que trabalha numa das fábricas contou-lhe que há um grande descontentamento porque apesar de trabalharem muitas horas, os salários são muito baixos e não têm as mínimas condições de trabalho, por isso começaram a organizar-se em movimentos que saem para a rua para manifestarem o seu desagrado. Ao saber isto Longquian ficou ainda mais ansiosa porque espera o marido que ficou de vir tomar o chá, com era habitual e ainda não chegou. 1 Registo Final – Ação de Formação: História, Arte e Criatividade – 2011/2012
  • 2. HISTÓRIA, ARTE E CRIATIVIDADE: DAS TECNOLOGIAS À APRENDIZAGEM EM CONTEXTO 2011/2012 Apesar do diálogo estabelecido, o bule refletia a diferença dos dois mundos. Aquele bule representava a separação clara entre eles, apesar de ser o seu pai um dos que produz aquelas louças é aquela senhora, a sua família, os seus amigos que tomam o chá quente todos os dias. De repente a porta da sala abre-se e a luz reflete no bule a chegada de… Introdução: A partir da visualização do quadro de Eduardo Viana, “Serviço de chá e torradas” propomo-nos fazer uma viagem à sociedade do século XIX. Objetivos pedagógicos: - descrever os contrastes e antagonismos da sociedade do século XIX - refletir sobre o aparecimento do movimento operário Ferramentas e Recursos: - o quadro de Eduardo Viana - a narrativa visual - a construção de um diálogo pelos alunos entre personagens representativas da sociedade do século XIX: um industrial, um operário, um sindicalista, uma criança burguesa, um criado, uma amiga Operacionalização: - projeção do quadro de Eduardo Viana - Leitura da narrativa visual - Divisão da turma em grupos para a construção do diálogo (30 minutos) - Apresentação do trabalho à turma (10 minutos para cada grupo) Avaliação: - qualidade dos diálogos apresentados e a apresentação oral feita pelos grupos Reflexão Individual: Atualmente a grande via para cativar os alunos para o conhecimento é a criatividade. A arte é ideal para isso. Através dela conseguimos reinventar a história e reinventarmo-nos a nós mesmos. Com esta atividade julgo que conseguiria estimular a imaginação e acima de tudo a criatividade dos alunos levando-os a uma participação mais ativa e dinâmica, abrindo-lhes o caminho para uma nova perspetiva da arte. Uma forma diferente de introduzir um tema a arte normalmente tão afastada da sala de aula aproxima os alunos. Leva-os a refletir e sobretudo a construir, algo a que já não estão habituados. Com a nossa pressa habitual, provavelmente passaria a correr por este quadro. Foi muito bom parar, observar e dar asas à imaginação. Pretendo contar brevemente esta estória a uma turma. 2 Registo Final – Ação de Formação: História, Arte e Criatividade – 2011/2012