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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.128
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - Sexta-feira, 04 de outubro de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - "Uma análise retrospectiva que pratiquei"
Bloco 3 - IrPaulo Roberto On Line - "A Maçonaria Inglesa "
Bloco 4 - IrCharles Evaldo Boller - " Rosseau e a Educação Natural "
Bloco 5 - IrRicardo Vidal - " Significado das Inscrições em Hebraico presentes no Painel do Mestre
Maçom.
Bloco 6 - IrJosé Maurício Guimarães - " Os Turistas Incidentais "
Bloco 7 - Destaques JB -
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 04 de outubro de 2013, 276º dia do calendário gregoriano. Faltam 89 para acabar o ano.
Dia dos Animais; Dia de São Francisco; Dia do Poeta
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
 1836 - Bento Gonçalves é preso na Batalha do Fanfa, episódio da Guerra dos Farrapos
 1887- Fundação da cidade de Monte Azul
 1897 - Sepultamento de Santa Teresinha
 1908 - Fundação do Sport Club São Paulo
 1910 - Início da revolução republicana em Portugal depõe o rei D. Manuel II.
 1924 - Fundação da cidade de Garça.
 1942 - O Cruzeiro é instituído por Getúlio Vargas como a moeda oficial do Brasil.
 1957 - É lançado ao espaço, o primeiro Satélite artificial, o Sputnik I.
 1966 - Independência do Lesoto.
 1970
o Uma overdose de heroína mata a cantora Janis Joplin, aos 27 anos.
o Emerson Fittipaldi, correndo pela Lotus, vence sua primeira corrida como piloto
de Fórmula 1, no circuito de Watkins Glen, nos Estados Unidos. Foi a primeira
vitória brasileira na categoria.
 1982 - Geraldo Majella Agnelo é designado arcebispo de Londrina.
 1985 - Laranjeiro é elevado a freguesia portuguesa.
 1992 - Assinado em Roma o Acordo Geral de Paz, entre o governo de Moçambique e a
RENAMO, que pôs fim a 16 anos de guerra.
 2001 - Tupolev Tu-154 operando como Siberia Airlines (RA-85693) em rota de Tel Aviv
para Novosibirsk caiu no Mar Negro depois de ser atingido por um míssil S-200 Angara.
Todas as 78 pessoas a bordo morreram.
 Dia Mundial da Arquitectura
 Dia Mundial dos Animais
 Dia do Barman
 Dia do Trabalho - Austrália
 Dia da Independência do Lesoto (1966)
 Dia da Paz e Reconciliação - Moçambique (aniversário da assinatura do Acordo Geral de
Paz, em 1992)
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
feriados e eventos cíclicos
3
Brasil
 Feriado em Paulo Afonso, Bahia - Dia de São Francisco de Assis, padroeiro da cidade.
Religioso
 Dia de São Francisco de Assis (Católico)
 Festival de Baco, deus do vinho e da alegria - Roma antiga
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1822 Ata da 17ª. Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Gonçalves Ledo. Juramento e
posse de D. Pedro como Grão-Mestre do Grande Oriente Brasileiro. Domingos Alves
Branco sugere e a Assembléia aclama D. Pedro como Imperador do Brasil, título mais
liberal do que o do rei.
1879 Falece o Ir Manuel Luiz Osório, 33º. Marquês do Herval, patrono da Arma de Cavalaria
1934
Nasce Francisco de Assis Carvalho, escritor maçônico de renome e editor
de “A Trolha”. Xico Trolha foi o grande disseminador da autêntica
historiografia da Ordem.
fatos maçônicos do dia
4
Mario Gentil Costa - Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA
DA MEDICINA QUE PRATIQUEI. -
Mario MaGenCo
OUTROS TEMPOS
Houve o tempo em que não existia a Fonoaudiologia como profissão, e quem a
praticava, por mera contingência, era o otorrinolaringologista. Eu sou dessa época.
Antes da minha geração, pior ainda, não existia nem audiômetro; tudo se resumia ao
diapasão e à corneta acústica, clássicos que, entretanto, ainda usei em consultório
como teste preliminar. Mas os parâmetros eram vagos, para não dizer prosaicos, e não
havia meios de quantificar nada.
Com o advento da audiometria tonal e vocal, tudo mudou. Mesmo assim, só se
percebia o essencial - aquilo que permitia a diferenciação entre as disacusias de
condução, as mistas e as neuro-sensoriais. Contudo, era o que bastava para o
diagnóstico genérico e o prognóstico, cujas regras, em tese, permanecem iguais.
E no que toca à fonação, nem é bom lembrar: tudo se restringia à tradicional
Laringoscopia Indireta com espelho plano de 45°. Munido apenas de lâmpada frontal,
anestesia por borrifo e gotejamento, espelho na mão esquerda e pinça curva na direita,
eu fazia biópsias de laringe. O paciente, sentado, puxava a própria língua com uma
gaze. Mesmo assim, com recursos tão escassos, fiz diagnósticos de câncer e pratiquei
laringectomias totais. E um deles, operado em 1967, continuava vivo até a virada do
milênio, falando com voz esofagiana. O tempo, esse insondável mistério cósmico feito
de instantes e etapas, encarregou-se de tornar tudo mais fácil e, paradoxalmente, mais
complexo. E com ele surgiu a Fonoaudiologia, que hoje se constitui em obrigatória e
valiosa arma auxiliar da medicina.
Antes de mim, havia o popular ‘médico de cabeça‟, o Oftalmo-
Otorrinolaringologista, que receitava óculos e praticava cirurgias de catarata e de
amígdalas. Eu, por meras razões de conjuntura histórica, tive o privilégio de ser, até
onde me consta, o primeiro otorrino-não-oftalmologista de Santa Catarina; e o primeiro
com residência médica oficial.
Chegara a era da Oto-Rino-Laringo-Bronco-Esofagologia. Realizei centenas de
broncoesofagoscopias com o tubo rígido de Chevalier-Jackson. Fiz broncoaspirações e
traqueotomias até em leito de UTI pediátrica. Removi corpos estranhos de pulmão em
dramáticas emergências infantis. Procedi a lavados brônquicos para colheita de células
2 - OPINIão
" Uma análise retrospectiva da medicina que pratiquei " ( Mario Gentil Costa )
5
neoplásicas. Fiz, ambulatorialmente, centenas de dilatações de esôfago por estenose
caústica. Operei lábios leporinos, goelas-de-lobo (fenda palatina), glândulas salivares,
fístulas e cistos congênitos cervicais. Realizei biópsias e retirada de corpos estranhos
das vias aero-digestivas em adultos e crianças de colo. E até prova em contrário,
também fui o primeiro otorrino catarinense a operar ouvidos com microscópio. E por ser
uma espécie de bola-da-vez, vivi, em poucos anos, um período de desgastante, todavia
glorioso pioneirismo.
Cirurgião de cabeça-e-pescoço? Isso, na época, nem pensar. O otorrino era o
pau-pra-toda-obra. Tempos heróicos, porém românticos, que só agora, com a ótica da
memória focada no passado, posso valorizar na justa medida.
Os conceitos basilares, todavia, não mudaram; mudaram os meios...
Vale enaltecer aqui esse espantoso binômio voz-audição, que, durante milênios,
ficou relegado ao limbo do desconhecimento absoluto. Ele foi o gatilho da transmissão
do conhecimento e da evolução do saber. A voz - gerada na vibração das cordas
vocais, embutidas na laringe através de um mecanismo neuro-músculo-cartilaginoso
altamente diferenciado, dá origem - com o auxílio da língua, do palato, dos dentes, dos
lábios, da faringe e das cavidades de ressonância naso-paranasais - à palavra falada,
tradução sonora do pensamento, que, em última análise, é o veículo das idéias e
inferências captadas do meio ambiente e da pura introspecção, armazenadas e
secretadas pelo cérebro. E a audição, associada ao aprendizado, se encarregou do
resto.
A fonoaudiologia moderna lida com este fenômeno fundamental, ou seja, a
interação que nos possibilita ouvir e, ao mesmo tempo, modular a própria voz desde o
cochicho quase soprado até o grito mais agudo. É através dele que temos condições
de educá-la para o canto lírico, sua expressão suprema.
E basta lembrar que uma rouquidão, uma afonia ou a simples baixa da audição
dificultam ou impedem o perfeito desempenho social e profissional dessas funções tão
essenciais à vida de relação.
É incrível o que o uso da voz propiciou ao ser humano: criou umas poucas
vogais (que são sons) mais ou menos comuns a todas as línguas. E as consoantes
(que são ruídos). Juntas e misturadas, elas possibilitaram o desenvolvimento dos
fonemas básicos que, com pequenas variações, servem aos diversos idiomas, estes,
apesar disso, tão desiguais entre si.
Em termos de dano à independência individual, dir-se-ia, num juízo apressado e
superficial, que a perda da visão limita mais o portador em sua liberdade. O cego, em
princípio, fica mais privado; tem menos poder de ir-e-vir e de se autodeterminar. Mas,
analisada em termos mais plurais ou coletivos, a surdez e, sobretudo, a surdo-mudez
mutilam muito mais. Basta imaginar uma humanidade surdo-muda: mesmo enxergando
bem, não teria criado a palavra; não se comunicaria e estaria ainda na era da pedra-
lascada. Porque, enfim, foi o conjunto audição-palavra que criou a escrita e, a partir
desse salto primordial, engendrou todo o acervo acumulado do progresso humano.
Mario Gentil Costa - MaGenCo - (2013)
6
Este Bloco é produzido às sextas-feiras
pelo Ir. Paulo Roberto VM
da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis
Contato: prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
A Maçonaria Inglesa ...
A maçonaria inglesa é uma das mais concisas. Em nenhuma parte do mundo ela é
tão forte quanto na Inglaterra, na Escócia, no Reino Unido, enfim. Em 1813, por
exemplo, as Grandes Lojas de Londres e de York se reuniram, formando a “United
Grand Lodge of England”.
Essa organização maçônica exige de seus membros a fé em Deus não mantendo,
portanto, relações com lojas de ateus, como as da França. É, portanto, uma
organização de âmbito público, que hoje faz parte do establishment (em sentido mais
abstrato, refere-se à ordem ideológica, econômica e política que constitui uma
sociedade ou um Estado). E, entre a relação de seus membros está uma grande parte
da aristocracia, inclusive do clero anglicano. Para tanto, o grão-mestre é, geralmente, o
príncipe de Gales.
Só para observarmos a solidez da instituição maçônica no Reino Unido, há
aproximadamente vinte e sete anos passados, ou seja, 1986 existiam cerca de sete mil
lojas maçônicas na Inglaterra e na Escócia; seiscentas filiadas no Canadá;
quatrocentas na Nova Zelândia, além de outras tantas na Austrália e, até, na Índia,
ainda, uma remanescência, de quando esta pertencia ao reinado inglês. Espalhando-
se, inclusive, pelas terras do Novo Mundo (Pedro Mártir de Angleria cunhou este termo
Novo Mundo „Novi Orbis‟ numa carta de novembro de 1492, na qual se referia à
primeira viagem de Colombo à América – o que hoje, seria parte da América Central),
conforme informações da própria coroa britânica.
Pode-se dizer que a maçonaria britânica é conservadora. Contudo, não sendo,
hermética, fechada a quatro chaves, como muitos acreditam. Como tal, não admite
segregação racial.
Torna-se até oportuno, então, discutirmos agora o significado do 18º grau da
maçonaria, melhor se diga o grau de Soberano Príncipe Rosa-Cruz, no Rito Escocês,
antes de chegarmos às Américas.
3 - paulo roberto - " on line "
A Maçonaria Inglesa
7
Ora, a sua origem pertence ao Rito Escocês Antigo, até hoje aceito, e não poderia ser
compreendido senão mediante a filiação e conhecimento dos destinos do escocesismo
propriamente dito.
Esse Rito contraria, de certa forma, os ritos clássicos da franco-maçonaria, porque a
sua origem está ligada aos países anglo-saxônicos. Mas apareceu na França, vindo da
Inglaterra, logo no início do século XVIII, desenvolvendo a sua iniciação nos altos graus
maçônicos.
Segundo Jean-Michel Angebert, o Rito Escocês procede diretamente do Cardo de
Escócia instituído por Robert Bruce, depois Robert VIII, rei da Escócia (1274-1329), a
favor dos templários perseguidos. Tiago V, que o sucedeu no trono escocês, confirmou
as instituições, em 1554, por um ato escrito.
Cardo como símbolo da Escócia.
Mais além, melhor dizendo, em 1768, surge em Jerusalém, uma publicação apócrifa:
“O Verdadeiro Rosa-Cruz”, onde explica o que sabe a respeito dos iniciados escoceses
de alto grau: “Sua Metrópole-Loja na Europa situa-se sobre a montanha de Heredon,
onde se implantou a primeira Loja da Europa, esta existindo até hoje em todo o seu
esplendor. O conselho geral aí se reúne sempre, e essa é a sede do soberano grão-
mestre em exercício. Essa montanha está situada entre o oeste e o norte da Escócia, a
sessenta milhas de Edimburgo”. E se quisermos, poderemos recorrer ao opúsculo “Les
Plus Secrets Mystères dês Hauts Grades de La Maçonnerie Dévoilée ou Le Vrai Rosa-
Croix”, traduzido do inglês, seguido no noaquita, traduzido do alemão, em Jerusalém,
no ano de 1768.
Esse opúsculo descreve, com minúcias, os ritos de iniciação aos sete altos graus,
informando que o mestre e os oficiais de Loja, em grau de Cavaleiro da Espada e de
Rosa-Cruz usam um cordão verde no primeiro estágio e tomam, em seguida, o
vermelho, ambas as cores pertinentes à antiga maçonaria escocesa, como são,
igualmente, as da Ordem do Cardo; verde da planta, vermelho da flor, que lhe deu
origem.
De fato, lembremos de que o grau 29º, do Rito Escocês, é este: “Grande Escocês de
Santo André da Escócia”. Há, como se vê, uma alusão à terra dos celtas, onde a
própria cidade de Edimburgo seria a Atenas do Norte.
Observa Jean-Michel Angebert, escritor francês, que a cruz de Santo André (formato:
X) encontra-se no simbolismo templário, já que nos jazigos os cavaleiros iniciados no
Templo são representados com as pernas cruzadas, em forma de X, correspondendo,
afinal, não só à crisma, mas à unção real, o que nos leva, então, aos jazigos da
catedral de Canterbury, na Grã-Bretanha.
A bibliografia citada, impressa em Jerusalém no ano de 1768, nos diz ainda que “os
Sete Selos que estão no Liber Mundi do Apocalipse designam os sete graus da
maçonaria; e o cordeiro deitado para cima, que é o Stekenna, mostra-nos que, como
ele é o único digno de levantar esses selos, só o verdadeiro Rosa-Cruz pode desfrutar
8
do privilégio de ler no livro que contém a doutrina completa dos maçons e de adentrar
nos seus mais secretos mistérios.”.
"O Ancião dos Dias". Obra de Willian Blake que representa o G.: A.: D.: U.:. Note-se o
compasso na mão do Supremo Criador do Universo, traçando os limites do mundo.
O escritor Zilmar de Paula Barros, autor de “A Maçonaria e o Livro Sagrado”, assegura
a existência, de uma antiga seita de construtores (pedreiros) que se denominavam
Maçons, e que, aceitando em seu meio homens virtuosos e sábios de diversos
conhecimentos científicos, foi esta seita, a princípio de meros
construtores, adquirindo sentido filosófico. Fazendo-os
lembrar, que:
“Deus é um geômetra que opera sempre”
Platão.
Leiamos, por conseguinte, o que escreveu J. M. Ragon, em
sua ortodoxia maçônica:
“Deixemos a esses obreiros geometrizar e instruir-se em
suas honoráveis corporações, cujo objeto é facilitar habitações
aos ricos que as possam remunerar, e deixemos os francos-
maçons dos tempos modernos trabalharem zelosos e gratuitamente em suas Lojas no
aperfeiçoamento e bem-estar da humanidade inteira, ilustrando e aperfeiçoando os
homens, ricos e pobres, poderosos ou débeis.”
“De fato, os obreiros da prática puderam projetar uma Torre de Babel”, que uma
ambição louca desejou elevar ao céu, para preservar-se de um novo dilúvio, mas que a
impotência material semeou a confusão e dispersão entre os obreiros.”
Uma vez mais, eis que estamos perante a Bíblia!
Porém, não é preciso recuar tanto na História ainda. Vamos chegar, por enquanto, a
Teder e Herbert, e ambos nos dizem que o mais antigo documento foi a “Antiga
Constituição de York”, da Confraria Franco-Maçônica, no ano de 926, com o nome de
“Constituição Legal das Lojas Maçônicas da Inglaterra”, ao que afirma o escritor Zilmar
de Paula Barros.
O retorno à Bíblia, segundo ele nos sugere logo a seguir, reportando-se a J. M. Ragon,
questionando-o, a princípio, pelo fato dessa inclusão no 18º Landmark, proibindo a
mulher de frequentar os mistérios maçônicos, para, em seguida, citar João, 8: 4, 5 e I
Reis, 11: 13, no Antigo Testamento, ou seja, a lei mosaica, cruel para as mulheres e
liberal para com os homens, totalmente aqui justificada!
É, porém, pelo Templo que mais depressa se chega às páginas da Bíblia. Ora, no
reinado de Salomão, o Templo foi construído em Jerusalém, dizem que foi no monte
Moriá, junto ao Palácio Real, pelo testemunho da História. Assim, no pátio exterior se
situava o Altar dos Sacrifícios. No interior, então, existiam três câmaras, de modo que
na inferior se encontrava a Arca da Aliança.
Então, por essas informações, alguns podem até achar que a origem da maçonaria
remonta aos tempos da Bíblia, antes dela, até, se atentarmos para esse longínquo
passado que se escondeu no outro extremo do tempo, pela elegante expressão de Le
Clézio, escritor francês, porque as Sagradas Escrituras podem ser lidas de maneira
esotérica e exotérica, sabemos disso. Assim como sabemos também que, ao submetê-
las a uma análise segura e sem distorções, essas mesmas Escrituras Sagradas nos
9
levam às sendas iniciáticas, de onde surgiram, por fim, os diferentes credos da raça
humana.
A Bíblia é, pois, com justa razão, o Livro Sagrado da maçonaria. Seus juramentos se
dão sobre ela, nas Lojas Regulares, conforme exigências do Templo Maçônico onde as
mesmas funcionam.
O que significa, então, o Templo, do qual estamos falando?
É a Casa de Deus, que não pode ser violada, porque aquele que tentar contra ela será
destruído por Ele (I Cor., 3: 16,17).
Logo, convém admitirmos, portanto, que o verdadeiro Templo de Deus, somos nós,
seus filhos!
Por conseguinte, deveremos mergulhar fundo na História, em busca de maiores
explicações para a verdadeira origem da maçonaria, porque o que vimos até então não
nos oferece muita coisa a esse respeito. Ora, pelas nossas pesquisas até então, que é
sucinta, na verdade, os frutos colhidos não foram suficientes. É necessário mais, bem
mais, porque, ao que se observa, a maçonaria não é fruto dessa ou daquela época em
particular, mas, diga-se desde já, algo que remonta às épocas antiquíssimas,
antecessoras, é de suspeitar, do advento da raça humana.
Alguém, ainda, deverá explicar isso!
Loge de Jeanne d’Arc à L’Orient d’ Orléans –
Franc Maçonnerie – Médaille nº 130.
Uma curiosidade: Joana d‟Arc, figura heroica e pura, atraiu, pelo seu ideal
cavalheiresco, a atenção dos francos-maçons do século XVIII.
10
Ir.’. Charles Evaldo Boller*
A.'.R.'.L.'.S.'. Apóstolo da Caridade Nº 21
Or.'. Curitiba - Grande Loja do Paraná
Rousseau (1712-1778) disse que: "Toda a nossa sabedoria consiste em preconceitos
servis; todos os nossos usos não são senão sujeição, embaraço e constrangimento. O
homem civil nasce, vive e morre na escravidão; ao nascer,
envolvem-no em um cueiro; ao morrer, envolvem-no em um
caixão; enquanto conserva sua figura humana está acorrentado a
nossas instituições". (Emílio, ou da Educação, Rousseau, São
Paulo, Difel). Rousseau foi o mentor inicial da educação natural,
cujas idéias foram depois reforçadas, melhor definidas e ampliadas
por Kant (1724-1804). Estabeleciam um gradativo retorno à
natureza, não de forma a transformar o homem em selvagem, mas
pela naturalização comportamental e espontaneidade dos
sentimentos.
Papéis significativos foram também desempenhados por Diderot (1713-1784) e
Helvétius (1715-1771), quanto à importância no desenvolvimento pessoal usando
como mola propulsora as paixões positivas e que rejuvenesceriam o mundo moral.
Para obter a liberdade individual, as paixões positivas desempenhariam valor
vivificador no mundo moral. Os combates às paixões do maçom dizem respeito àquelas
associadas ao vício e licenciosidade, já as paixões ligadas às virtudes e benéficas à
educação natural do homem são fortemente incentivadas.
A escravidão sempre se baseia na falta de educação; é muito mais fácil dominar o
ignorante, violento e amoral que o indivíduo esclarecido, ou iluminado pela educação.
Quando a escola era domínio da religião, ela disseminava a semente da dominação
absoluta do rei para assuntos políticos e da religião para assuntos metafísicos; assim
compartilhavam o poder apenas entre si. A educação antiga só era de fato acessível às
elites e em todas as eras sempre representa uma forma de poder. Desde a invenção
da escrita a manutenção do Estado era realizada pelo escriba, cargo que só os mais
ricos e influentes obtinham. Em quase todas as civilizações a educação era controlada
pela Teocracia - isto sempre restringiu o acesso ao conhecimento técnico aos iniciados
na religião do Estado. No antigo Egito, Mesopotâmia, China, Índia, na tradição
hebraica, enfim, todas as civilizações centralizaram o conhecimento nas castas mais
abastadas da população, e principalmente, em iniciados em mistérios religiosos da
religião do Estado. Assim funcionava até que os iluministas introduziram a educação
4 - rosseau e a educação natural
"Ir Charles Evaldo Boller"
11
natural, aquela voltada para a felicidade individual, laica e não intelectualizada reduziu
a dominação absolutista. Normalmente em convulsões revolucionárias. O grande valor
do trabalho de Rousseau na pedagogia é o fato de dar ao ensino público uma
conotação política e de valorização do homem em todos os níveis sociais, disposição
exposta quando afirma que a educação pública deve passar necessariamente por
formação cívica, de identidade do cidadão com o país. Afirmava não ser a educação
pública idéia dele e quem tivesse interesse, que lesse 'A República', de Platão. O
ensino público e gratuito foi o veículo mais importante do Iluminismo que preconizava
pelo uso da razão no combate às superstições e obscurantismo religiosos.
A Maçonaria é instrumento importante, não o único, na defesa da escola leiga, não
relacionada a religião e função do Estado. Entre outras acusações, mas principalmente
pelo posicionamento para a educação, a Ordem Maçônica foi objeto de violentas
reações do poder dos estados, bem como, de bulas papais de condenação; ódio que
até hoje não foi revogado. O medo dos poderosos não é tanto pela forma esotérica das
reuniões dos maçons, mas principalmente pelo fato de pela educação natural libertar o
pensamento do cidadão, conscientizando-o de seu papel na sociedade e no Universo.
A ordem maçônica não concorda com posicionamentos radicais ou de concentração de
poder, e isto lhe rende poderosos inimigos. A vingança de insidiosos perseguiu
maçons; miríades morreram para manter a ação de educar o homem do povo em
direção à liberdade.
Em sua época, Rousseau teve de fugir diversas vezes da perseguição. As bases de
suas considerações pedagógicas declaravam que o homem em estado natural é bom,
mas a sociedade dominada pela hipocrisia das instituições o corrompe, destruindo sua
liberdade; dizia: - "o homem nasce livre e por toda parte encontra-se a ferros". Em
termos políticos defendia que o povo é soberano, e para tal há necessidade de educar
o ser humano integral; desenvolveu a idéia da educação natural - nos moldes do que
os nobres praticavam em certa fase histórica de Atenas, na Grécia antiga, e hoje, na
Maçonaria, tal procedimento é representado simbolicamente pelo homem esculpindo a
si mesmo de dentro da rocha disforme.
A educação natural rejeita toda e qualquer tentativa de intelectualização da
educação; na Maçonaria qualquer pessoa tem acessos e facilitadores a complexos
pensamentos filosóficos apenas por nutrir-se da vasta coleção de símbolos e alegorias.
A linha de pensamento iluminista foi fortemente influenciada pela obra intelectual de
Rousseau na educação, inclusive vai além do ato pedagógico e de formação humana
que ele apresenta em 'Emílio' e depois complementa em 'Do Contrato Social'. Em
conjunto estes trabalhos estabelecem conceitos de cidadania natural do homem na
sociedade. O objetivo de Rousseau sempre foi o homem do povo; do cidadão com
vistas ao desenvolvimento do homem natural; que não deve ser confundido com o
homem da natureza, analisado em seu 'Discurso Sobre a Origem da Desigualdade
Entre os Homens'.
O homem natural é o melhoramento do homem da natureza, o cidadão como essência
do homem civil, mesmo quando este convive em ambiente hostil às virtudes como
acontece com o maçom hodierno. O afastamento de Emílio da influência perniciosa da
sociedade é copiado pela Maçonaria quando suas reuniões acontecem longe e
isoladas do mundo externo; num mundo idealizado, igualitário, perfeito para o
desenvolvimento da educação do homem natural, que:
- É completo em si, a unidade e absoluto total, aquele que tem relação apenas para
consigo e a coletividade;
12
- Como homem civil não é nada mais que uma fração em
relação ao corpo social;
- Como indivíduo usa da razão e da universalidade da
natureza do homem para usufruto da felicidade;
- O homem é em essência um representante da espécie
humana que, dotado de razão, deve desenvolver-se através
da educação natural para ocupar seu espaço no Universo.
Em seus estudos Rousseau define que o homem não se
reduz apenas a sua condição intelectual, não é apenas razão
e reflexão, mas condicionável pela educação a controlar
sentidos, emoção, instintos e sentimentos, numa educação
natural ativa voltada para usufruto da vida, por ação proativa
e movimentada pela curiosidade. Algo assim é absorvido na
vivência da rígida disciplina ritualística existente nos templos da Maçonaria, local onde
muito de seu pensamento voltado para a educação natural foi adaptado e veio até
nossos dias. A pretensão é a mesma da dos tempos de Rousseau - libertar o homem e
torná-lo feliz; a Maçonaria apenas propicia os meios e o local para o homem se auto-
educar.
Na ordem maçônica pratica-se a educação de si mesmo, a educação natural; que já é
parte do projeto do homem. O entendimento é simples se considerar que o livre arbítrio
permite apenas a existência da auto-educação. É bem diferente da educação voltada
para o conhecimento, dirigida quase que exclusivamente para a escravidão, à
alienação pelo trabalho. A educação natural está voltada para a liberdade do homem
em sentido lato e através do qual honra o ato criativo do Grande Arquiteto do Universo.
Bibliografia:
1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, História da Educação e da Pedagogia, Geral e Brasil, ISBN 85-16-05020-3, terceira
edição, Editora Moderna Ltda., 384 páginas, São Paulo, 2006;
2. CAPRA, Fritjof, A Teia da Vida, Uma Nova Compreensão Científica dos Sistemas Vivos, título original: The Web of Life, a
New Scientific Understandding Ofliving Systems, tradução: Newton Roberval Eichemberg, ISBN 85-316-0556-3, primeira
edição, Editora Pensamento Cultrix Ltda., 256 páginas, São Paulo, 1996;
3. CAPRA, Fritjof, As Conexões Ocultas, Ciência para a Vida Sustentável, título original: The Hidden Connections, tradução:
Marcelo Brandão Cipolla, 13ª edição, Editora Pensamento Cultrix Ltda., 296 páginas, São Paulo, 2002;
4. ROHDEN, Humberto, Educação do Homem Integral, primeira edição, Martin Claret, 140 páginas, São Paulo, 2007;
5. ROUSSEAU, Jean- Jacques, Emílio ou Da Educação, R. T. Bertrand Brasil, 1995;
6. ROUSSEAU, Jean-Jacques, A Origem da Desigualdade Entre os Homens, tradução: Ciro Mioranza, primeira edição,
Editora Escala, 112 páginas, São Paulo, 2007.
Biografias:
1. Diderot ou Denis Diderot o Filósofo, escritor, filósofo e maçom de nacionalidade
francesa. Também conhecido por Denis Diderot. Nasceu em Langres, França em 5 de
outubro de 1713. Faleceu em Paris, em 30 de julho de 1784, com 70 anos de idade. Um
satirista que se tornou conhecido por sua conversa brilhante;
2. Fritjof Capra, autor, físico e teórico de sistemas. Nasceu em 1 de fevereiro de 1939,
com 69 anos de idade;
3. Helvétius ou Claude Adrien Helvétius, escritor e filósofo de nacionalidade francesa.
Nasceu em Paris em 26 de janeiro de 1715. Faleceu, em 20 de dezembro de 1771, com 56
anos de idade. As idéias de Helvétius influenciaram as doutrinas dos revolucionários
franceses, a filosofia utilitarista de Bentham e também várias teorias democráticas e
socialistas do século XIX;
4. Humberto Rohden, autor e professor de nacionalidade brasileira. Autor de: O Processo
de Sindicância;
5. Kant ou Immanuel Kant, conferencista, filósofo, maçom, professor e teólogo de
nacionalidade alemã. Nasceu em Königsberg em 22 de abril de 1724. Faleceu em
Königsberg, em 12 de fevereiro de 1804, com 79 anos de idade. Geralmente considerado
como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus
13
pensadores mais influentes;
6. Maria Lúcia de Arruda Aranha, autora e professora de nacionalidade brasileira.
Licenciada em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo;
7. Platão ou Platão de Atenas, filósofo grego. Também conhecido por Aristócles Platão de
Atenas. Nasceu em Atenas em 428 a. C. Faleceu em Atenas, em 347 a. C. Considerado um
dos mais importantes filósofos de todos os tempos;
8. Rousseau ou Jean-Jacques Rousseau, ensaísta, escritor, filósofo, pedagogo e
sociólogo de nacionalidade francesa. Nasceu em Genebra, Suíça em 28 de junho de 1712.
Faleceu, em 2 de julho de 1778, com 65 anos de idade. Foi de suma influência na Revolução
Francesa e no Romantismo.
* Charles Evaldo Boller, engenheiro eletricista e pesquisador de filoofia maçônica. Nasceu em 4
de dezembro de 19949 em Corupá, Santa Catarina. Membro da Maçonaria. Um Maçom em
permanente construção.
14
SIGNIFICADO DAS INSCRIÇÕES EM HEBRAICO
PRESENTES NO PAINEL DO MESTRE MAÇOM
por Ricardo Vidal
Um irmão me pergunta qual é o significado dos caracteres hebraicos inscritos nos
paineis de madeira do Mestre Maçom, adotado por muitas lojas inglesas, norte-
americanas e francesas.
Resposta:
Meu prezado irmão, paineis de madeira (táboas de delinear) contendo sequências de
letras do alfabeto hebraico, começaram a surgir no início do Sec.19 no Reino Unido
alguns anos após a unificação das grandes lojas dos "antigos" e dos "modernos". Eu
não tenho dúvida de que se trata de mais uma invenção de gente que sofria de
excesso de criatividade - e também de ociosidade-, pois em nenhum "tapete" ou ritual
elaborado no século 18 - todos considerados espúrios - eu notei a presença destes
caracteres, o que não quer dizer que não eram empregados por algumas lojas, para
propósitos que só o GADU deve conhecer.
Estes paineis foram criados para substituir os tapetes maçônicos, cuja origem remonta
aos tempos em que os irmãos se congregavam em tavernas para celebrarem suas
reuniões. Muitas lojas alemãs - em especial as do Rito de Schröder - se recusaram a
adotar paineis de madeira e conservam o tapete até hoje. Em nenhum deles eu notei a
presença de caracteres hebraicos, tal como aparecem no painel inglês do Mestre
Maçom.
Eu já mostrei as referidas inscrições a vários amigos meus que possuem domínio
razoável do idioma hebraico e nenhum deles foi capaz de me dar uma resposta
convincente. Nos trabalhos a respeito do assunto que consultei na net, elaborados por
maçons, as opiniões também são conflitantes e repletas de termos e frases como:
"supostamente", "é bem provável", "é possível que", "segundo o irmão fulano de tal",
etc. Sendo assim, até me provarem o contrário, eu fico com as seguintes definições:
1) "Aqui só cabe um"
2) "Vaga para solteiro"
3) "Favor conservar fechado"
4) "Prazo de validade: 3 dias após embalar o presunto"
TFA
Ricardo Vidal
5 - Significado das Inscrições em hebraico presentes no painel do mestre maçom.
Ir Ricardo Vidal
15
"Já que os obreiros do espírito perderam o juízo,
por que eu também não perderia?" (Pangloss)
OS TURISTAS INCIDENTAIS
José Maurício Guimarães
Acredito que vocês já tenham assistido ao filme "O Turista Acidental" de Lawrence
Kasdan (com William Hurt, Kathleen Turner e Geena Davis). Mas se não assistiram,
não tem importância... eu quero é falar sobre os "Turistas Incidentais", turistas
infringentes, adstringentes e intransigentes. Principalmente intransigentes.
Diziam os antigos que o ato de viajar amplia a mente. É verdade, pois nessa linha de
raciocínio viajaram Marco Polo, Hans Staden (que quase foi comido pelos
índios),Vasco da Gama (que virou time de futebol) e Pedro Álvares Cabral. Mas não
me consta que estes ilustres tenha ficado mentalmente ampliados, uma vez que as
viagens só beneficiam a mente dos que têm alguma coisa na mente para ser ampliada.
Noutra palavras: cérebro e inteligência não crescem na razão direta dos quilômetros
rodados nem na inversa dos quadrados das horas-vôo. Mesmo se considerarmos a
premissa científica de que que o mundo é o melhor possível, que Deus não poderia ter
construído outro e que tudo corre às mil maravilhas.
O meu turista incidental viaja para tomar cerveja enquanto temos, bem aqui do
lado, aquela lojinha de importados com todas as cervejas do mundo. Outros há que
viajam para um bom mergulho no mar da Escócia e ficam por lá, mortos pela
hipotermia. Minha tia-avó viajou para a antiga União Soviética depois de ter lido e
ficado maravilhada com o "Doutor Jivago" de Boris Pasternak... e foi presa pela polícia
do Kremlin ao tentar escalar os paredões da sede do Soviete Supremo. Tenho um
primo que viajou ao Tibete depois de ler todas as obras de Lobsang Rampa. Mas não
suportou os rigores da iniciação lamaísta ao ter o crânio perfurado por uma minúscula
vareta de bambu, na altura do terceiro olho. Querem mais um exemplo? pois aí vai:
6 - os turistas incidentais
Ir José Maurício Guimarães
16
narra o Dr. Ralph, num manuscrito em alemão encontrado por François Marie
Arouet em Mindem no ano da graça de 1759, que o Douto Pangloss tanto viajou por
este que é o melhor dos mundos possíveis, enfrentou os búlgaros tendo isso lhe
custado a ponta do nariz, um olho e uma orelha. Mas como tudo tudo o que a
providência faz acontecer é o melhor possível, seu nariz arrancado foi
habilmente substituído por um artefato de metal.
Observação: Queiram notar que os narizes foram feitos para usar óculos, e por isso
nós temos óculos. As pernas foram visivelmente instituídas para as calças, e por isso
temos calças. As pedras foram feitas para serem talhadas e edificar castelos, e por
isso os poderosos têm um lindos castelos; os porcos, por sua vez, foram feitos para
serem comidos e por isso comemos porco o ano inteiro: por conseguinte, aqueles que
asseveravam que tudo está bem disseram uma tolice; deviam era dizer que tudo está o
melhor possível e nesse particular concordam todos os turistas.
Na minha época de faculdade, chamávamos de "turistas" os alunos que compareciam
às aulas apenas de vez em quando. No geral eram os colegas que amanheciam no
Albamar e atravessavam a Rua da Bahia direto para a sala de aula, olhos vermelhos
de tanto se dedicarem ao culto de brahma.
Hoje, com as benesses de sermos um país muito desenvolvido e nossa moeda ser
respeitada em todos os balcões das companhias aéreas, viajamos muito mais e sem
saber para onde ou para quê.
Xavier de Maistre (1763 - 1852) escreveu "Voyage autour de ma chambre" (Viagem ao
redor do meu quarto) e Henry James (1843-1916), ao invés de girar ao redor do quarto,
deu outra volta do parafuso e tudo ficou como dantes.
O próprio conceito, entretanto, quando substantivo ou verbo, admite incongruências:
viajar é com "j" e viagem é com "g", coisa que só a Cabala é capaz de explicar.
17
Loja Templários da Nova Era
XVIII Jornada Maçônica (William Carvalho)
Quase 400 IIr. Palestras e discussões durante todo o dia. Temas: História da
Maçonaria, Simbolismo, Templo Maçônico, Iridologia, Jurisprudência Maçônica,
Literatura, Administração, Ascensão e Queda da Maçonaria no Brasil. Sucesso
absoluto. Parabéns aos IIr. de São Paulo, à Dom José Renato, alma e visionário das
Jornadas Maçônicas, à Dom Biachi, à Dom Roque, à toda a equipe organizadora. A
Jornada não será a mesma depois deste XVIII Encontro.
3XTAF
William
7 - destaques jb
Resenha Geral
18
Agora, a resposta do Desafio da semana passada: (5)
19
DESAFIO 5 - A Resposta
A RESPOSTA/SOLUÇÃO
Agradeço a todos que responderam ‘livrando minha cara’[I]
... Outros, me declararam
totalmente louco[II]
... O que não está longe da realidade, mas, neste caso específico,
tenho razão!
O kiwi, além de uma fruta, é também uma ave da Nova Zelândia. Em
http://en.wikipedia.org: At around the size of a domestic chicken, kiwi are by far the
smallest living ratites and lay the largest egg in relation to their body size of any species
of bird in the world.[2] There are five recognised species, all of which are endangered; all
species have been adversely affected by historic deforestation but currently large areas
of their forest habitat are well protected in reserves and national parks. At present, the
greatest threat to their survival is predation by invasive mammalian predators.
The kiwi is a national symbol of New Zealand – indeed, the association is so strong that
the term Kiwi is used, all over the world, as the colloquial demonym for New Zealanders.
(Aproximadamente do tamanho de uma galinha doméstica, os kiwis são de longe as
menores aves não-voadoras e põem os maiores ovos em ralação a seu tamanho
corporal entre todas as espécies de pássaros no mundo. Existem cinco espécies
reconhecidas e todas estão em risco de extinção; todas as espécies têm sido afetadas
adversamente pela destruição histórica das florestas, porém, atualmente, grandes áreas
de seu habitat de florestas nativas são bem protegidas em reservas e parques
nacionais. Atualmente, a maior ameaça a sua sobrevivência é a predação por parte de
mamíferos predadores.
O kiwi é um símbolo nacional da Nova Zelândia - de fato, a associação é tão forte que o
termo kiwi é empregado, em todo o mundo, como gentílico coloquial dos
neozelandeses.) Tradução livre pelo Irmão Robson B. Granado - setembro 2011.
Esse animal também é conhecido aqui no Brasil como quivi – abaixo duas imagens
desse exótico animal.
[I] Foi o caso de Daniel, lá de Presidente Prudente – SP.
[II] Foi o caso de... Não é possível citar todos devido à limitação de espaço concedida
para a coluna ‘DESAFIO’!
Este foi mais um desafio (o quinto) enviado pelo Irmão Aquilino R. Leal, que
escreve todas as quartas-feiras e domingos para o JB NEWS, publicado no
sábado próximo passado.
20
Bethel Fênix 08/SC
(fotos e informações do Ir. Mônaco)
Na noite de quarta-feira (2) O Bethel Fênix 08/SC da Ordem Internacional das Filhas
de Jó, de Florianópolis, reuniu-se para tratar de diversos assuntos administrativos,
inclusive a apresentação das peregrinas (e seus familiares) que serão iniciadas no
sábado dia 5. Serão iniciadas quatro peregrinas e a Sessão começará às 09h30 no
Condomínio Monte Verde (GLSC).
Veja os registros fotográficos clicando no link abaixo.
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/BethelFenix08SC021013?
authkey=Gv1sRgCNOss6qWr-eAyQE#
21
Esta veio de longe
Recebo com prazer a mensagem
do Ir. Matteo Maglia (foto) de Roma,
nosso anfitrião na Itália durante a
Expedição Maçônica naquele País,
realizada no mês de abril último:
"Ir Jeronimo Borges:
Com muita saudade da valorosa expedição maconica feita pelos Irmaos brasileiros, do
passado abril, que deixou nos coraçoes dos irmaos romanos da RL Acacia 669 ao
Oriente de Roma, Valle del Tevere a serena conciencia que, trabalhando juntos aos
Irmaos brasileiros de Minas Gerais e Santa Catarina, temos construido juntos uma
ponte entre Italia e Brasil, quero agradecer a Voce, estimado Irmao Jeronimo, por nos
enviar este interessante jornal cotidiano, rico de noticias maçonicas, o JB News !
Eu preparei, juntos a um professor de Guitarra baroca e tiorba, Simone Vallerotonda,
um pequeno trabalho em homenagem à memoria e à personalidade do Irmao, Patriota
e Poeta Ugo Foscolo, quem desde o 1803 foi Mestre na Loja Reale Amalia Augusta
ao Oriente de Brescia e deixou a toda a humanidade um imenso patrimonio de poemas
letras ensaios filosoficos, politicos, patrioticos.
Estou tentando organizar algumas rapresentaçoes de Foscoliana nos centros e nos
institutos culturais italianos na Europa e na America do norte e do sul durante o 2014.
Gostaria saber si os Irmaos achan que podemos pensar em uma cooperaçao italo-
brasileira para organizar algums shows de Foscoliana em Floripa e em Belo Horizonte
durante o proximo ano.
Agora vou lhe deixar ums links a Youtube a tres sonetos de Ugo Foscolo que eu
escolhei para fazer parte de Foscoliana.
(Acesse os links):
https://www.youtube.com/watch?v=h2EO_Kc8fM4
https://www.youtube.com/watch?v=nSplkXzq-dQ
https://www.youtube.com/watch?v=ypk8QvDr-z0
22
Foscoliana
Atto unico a cura di Matteo Maglia
Silloge di liriche e prose scelte di Ugo Foscolo
dette da Matteo Maglia
alla chitarra barocca e tiorba, Simone Vallerotonda
Si Voce, estimado Irmao Jeronimo, acha oportuno eu autorizo a divulgaçao da iniciativa
e da demo dos tres sonetos.
Com meu triplice abraço fraternal,
Irmao Matteo Maglia"
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Música, Cultura e Informação o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
Visite o Portal da Rádio Sintonia e navegue, navegue...
www.radiosintonia33.com.br
23
1 - Comercial britânico.
http://www.youtube.com/embed/ik9AtJQXaHQ?rel=0
2 - Curitiba em fotos lindíssimas. Vale a pena ver:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1578956
3 - Ir Matteo Maglia com o professor Simone Vallerotonda em soneto de Ugo
Foscolo
https://www.youtube.com/watch?v=ypk8QvDr-z0
4 - Apache (1954) com Burt Lancaster- Filme Faroeste Completo Legendado
http://www.youtube.com/watch?v=6PeJ1Fby4Sg

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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.128 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - Sexta-feira, 04 de outubro de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - "Uma análise retrospectiva que pratiquei" Bloco 3 - IrPaulo Roberto On Line - "A Maçonaria Inglesa " Bloco 4 - IrCharles Evaldo Boller - " Rosseau e a Educação Natural " Bloco 5 - IrRicardo Vidal - " Significado das Inscrições em Hebraico presentes no Painel do Mestre Maçom. Bloco 6 - IrJosé Maurício Guimarães - " Os Turistas Incidentais " Bloco 7 - Destaques JB - Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 04 de outubro de 2013, 276º dia do calendário gregoriano. Faltam 89 para acabar o ano. Dia dos Animais; Dia de São Francisco; Dia do Poeta Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2  1836 - Bento Gonçalves é preso na Batalha do Fanfa, episódio da Guerra dos Farrapos  1887- Fundação da cidade de Monte Azul  1897 - Sepultamento de Santa Teresinha  1908 - Fundação do Sport Club São Paulo  1910 - Início da revolução republicana em Portugal depõe o rei D. Manuel II.  1924 - Fundação da cidade de Garça.  1942 - O Cruzeiro é instituído por Getúlio Vargas como a moeda oficial do Brasil.  1957 - É lançado ao espaço, o primeiro Satélite artificial, o Sputnik I.  1966 - Independência do Lesoto.  1970 o Uma overdose de heroína mata a cantora Janis Joplin, aos 27 anos. o Emerson Fittipaldi, correndo pela Lotus, vence sua primeira corrida como piloto de Fórmula 1, no circuito de Watkins Glen, nos Estados Unidos. Foi a primeira vitória brasileira na categoria.  1982 - Geraldo Majella Agnelo é designado arcebispo de Londrina.  1985 - Laranjeiro é elevado a freguesia portuguesa.  1992 - Assinado em Roma o Acordo Geral de Paz, entre o governo de Moçambique e a RENAMO, que pôs fim a 16 anos de guerra.  2001 - Tupolev Tu-154 operando como Siberia Airlines (RA-85693) em rota de Tel Aviv para Novosibirsk caiu no Mar Negro depois de ser atingido por um míssil S-200 Angara. Todas as 78 pessoas a bordo morreram.  Dia Mundial da Arquitectura  Dia Mundial dos Animais  Dia do Barman  Dia do Trabalho - Austrália  Dia da Independência do Lesoto (1966)  Dia da Paz e Reconciliação - Moçambique (aniversário da assinatura do Acordo Geral de Paz, em 1992) 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. feriados e eventos cíclicos
  • 3. 3 Brasil  Feriado em Paulo Afonso, Bahia - Dia de São Francisco de Assis, padroeiro da cidade. Religioso  Dia de São Francisco de Assis (Católico)  Festival de Baco, deus do vinho e da alegria - Roma antiga (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1822 Ata da 17ª. Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Gonçalves Ledo. Juramento e posse de D. Pedro como Grão-Mestre do Grande Oriente Brasileiro. Domingos Alves Branco sugere e a Assembléia aclama D. Pedro como Imperador do Brasil, título mais liberal do que o do rei. 1879 Falece o Ir Manuel Luiz Osório, 33º. Marquês do Herval, patrono da Arma de Cavalaria 1934 Nasce Francisco de Assis Carvalho, escritor maçônico de renome e editor de “A Trolha”. Xico Trolha foi o grande disseminador da autêntica historiografia da Ordem. fatos maçônicos do dia
  • 4. 4 Mario Gentil Costa - Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA DA MEDICINA QUE PRATIQUEI. - Mario MaGenCo OUTROS TEMPOS Houve o tempo em que não existia a Fonoaudiologia como profissão, e quem a praticava, por mera contingência, era o otorrinolaringologista. Eu sou dessa época. Antes da minha geração, pior ainda, não existia nem audiômetro; tudo se resumia ao diapasão e à corneta acústica, clássicos que, entretanto, ainda usei em consultório como teste preliminar. Mas os parâmetros eram vagos, para não dizer prosaicos, e não havia meios de quantificar nada. Com o advento da audiometria tonal e vocal, tudo mudou. Mesmo assim, só se percebia o essencial - aquilo que permitia a diferenciação entre as disacusias de condução, as mistas e as neuro-sensoriais. Contudo, era o que bastava para o diagnóstico genérico e o prognóstico, cujas regras, em tese, permanecem iguais. E no que toca à fonação, nem é bom lembrar: tudo se restringia à tradicional Laringoscopia Indireta com espelho plano de 45°. Munido apenas de lâmpada frontal, anestesia por borrifo e gotejamento, espelho na mão esquerda e pinça curva na direita, eu fazia biópsias de laringe. O paciente, sentado, puxava a própria língua com uma gaze. Mesmo assim, com recursos tão escassos, fiz diagnósticos de câncer e pratiquei laringectomias totais. E um deles, operado em 1967, continuava vivo até a virada do milênio, falando com voz esofagiana. O tempo, esse insondável mistério cósmico feito de instantes e etapas, encarregou-se de tornar tudo mais fácil e, paradoxalmente, mais complexo. E com ele surgiu a Fonoaudiologia, que hoje se constitui em obrigatória e valiosa arma auxiliar da medicina. Antes de mim, havia o popular ‘médico de cabeça‟, o Oftalmo- Otorrinolaringologista, que receitava óculos e praticava cirurgias de catarata e de amígdalas. Eu, por meras razões de conjuntura histórica, tive o privilégio de ser, até onde me consta, o primeiro otorrino-não-oftalmologista de Santa Catarina; e o primeiro com residência médica oficial. Chegara a era da Oto-Rino-Laringo-Bronco-Esofagologia. Realizei centenas de broncoesofagoscopias com o tubo rígido de Chevalier-Jackson. Fiz broncoaspirações e traqueotomias até em leito de UTI pediátrica. Removi corpos estranhos de pulmão em dramáticas emergências infantis. Procedi a lavados brônquicos para colheita de células 2 - OPINIão " Uma análise retrospectiva da medicina que pratiquei " ( Mario Gentil Costa )
  • 5. 5 neoplásicas. Fiz, ambulatorialmente, centenas de dilatações de esôfago por estenose caústica. Operei lábios leporinos, goelas-de-lobo (fenda palatina), glândulas salivares, fístulas e cistos congênitos cervicais. Realizei biópsias e retirada de corpos estranhos das vias aero-digestivas em adultos e crianças de colo. E até prova em contrário, também fui o primeiro otorrino catarinense a operar ouvidos com microscópio. E por ser uma espécie de bola-da-vez, vivi, em poucos anos, um período de desgastante, todavia glorioso pioneirismo. Cirurgião de cabeça-e-pescoço? Isso, na época, nem pensar. O otorrino era o pau-pra-toda-obra. Tempos heróicos, porém românticos, que só agora, com a ótica da memória focada no passado, posso valorizar na justa medida. Os conceitos basilares, todavia, não mudaram; mudaram os meios... Vale enaltecer aqui esse espantoso binômio voz-audição, que, durante milênios, ficou relegado ao limbo do desconhecimento absoluto. Ele foi o gatilho da transmissão do conhecimento e da evolução do saber. A voz - gerada na vibração das cordas vocais, embutidas na laringe através de um mecanismo neuro-músculo-cartilaginoso altamente diferenciado, dá origem - com o auxílio da língua, do palato, dos dentes, dos lábios, da faringe e das cavidades de ressonância naso-paranasais - à palavra falada, tradução sonora do pensamento, que, em última análise, é o veículo das idéias e inferências captadas do meio ambiente e da pura introspecção, armazenadas e secretadas pelo cérebro. E a audição, associada ao aprendizado, se encarregou do resto. A fonoaudiologia moderna lida com este fenômeno fundamental, ou seja, a interação que nos possibilita ouvir e, ao mesmo tempo, modular a própria voz desde o cochicho quase soprado até o grito mais agudo. É através dele que temos condições de educá-la para o canto lírico, sua expressão suprema. E basta lembrar que uma rouquidão, uma afonia ou a simples baixa da audição dificultam ou impedem o perfeito desempenho social e profissional dessas funções tão essenciais à vida de relação. É incrível o que o uso da voz propiciou ao ser humano: criou umas poucas vogais (que são sons) mais ou menos comuns a todas as línguas. E as consoantes (que são ruídos). Juntas e misturadas, elas possibilitaram o desenvolvimento dos fonemas básicos que, com pequenas variações, servem aos diversos idiomas, estes, apesar disso, tão desiguais entre si. Em termos de dano à independência individual, dir-se-ia, num juízo apressado e superficial, que a perda da visão limita mais o portador em sua liberdade. O cego, em princípio, fica mais privado; tem menos poder de ir-e-vir e de se autodeterminar. Mas, analisada em termos mais plurais ou coletivos, a surdez e, sobretudo, a surdo-mudez mutilam muito mais. Basta imaginar uma humanidade surdo-muda: mesmo enxergando bem, não teria criado a palavra; não se comunicaria e estaria ainda na era da pedra- lascada. Porque, enfim, foi o conjunto audição-palavra que criou a escrita e, a partir desse salto primordial, engendrou todo o acervo acumulado do progresso humano. Mario Gentil Costa - MaGenCo - (2013)
  • 6. 6 Este Bloco é produzido às sextas-feiras pelo Ir. Paulo Roberto VM da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis Contato: prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto A Maçonaria Inglesa ... A maçonaria inglesa é uma das mais concisas. Em nenhuma parte do mundo ela é tão forte quanto na Inglaterra, na Escócia, no Reino Unido, enfim. Em 1813, por exemplo, as Grandes Lojas de Londres e de York se reuniram, formando a “United Grand Lodge of England”. Essa organização maçônica exige de seus membros a fé em Deus não mantendo, portanto, relações com lojas de ateus, como as da França. É, portanto, uma organização de âmbito público, que hoje faz parte do establishment (em sentido mais abstrato, refere-se à ordem ideológica, econômica e política que constitui uma sociedade ou um Estado). E, entre a relação de seus membros está uma grande parte da aristocracia, inclusive do clero anglicano. Para tanto, o grão-mestre é, geralmente, o príncipe de Gales. Só para observarmos a solidez da instituição maçônica no Reino Unido, há aproximadamente vinte e sete anos passados, ou seja, 1986 existiam cerca de sete mil lojas maçônicas na Inglaterra e na Escócia; seiscentas filiadas no Canadá; quatrocentas na Nova Zelândia, além de outras tantas na Austrália e, até, na Índia, ainda, uma remanescência, de quando esta pertencia ao reinado inglês. Espalhando- se, inclusive, pelas terras do Novo Mundo (Pedro Mártir de Angleria cunhou este termo Novo Mundo „Novi Orbis‟ numa carta de novembro de 1492, na qual se referia à primeira viagem de Colombo à América – o que hoje, seria parte da América Central), conforme informações da própria coroa britânica. Pode-se dizer que a maçonaria britânica é conservadora. Contudo, não sendo, hermética, fechada a quatro chaves, como muitos acreditam. Como tal, não admite segregação racial. Torna-se até oportuno, então, discutirmos agora o significado do 18º grau da maçonaria, melhor se diga o grau de Soberano Príncipe Rosa-Cruz, no Rito Escocês, antes de chegarmos às Américas. 3 - paulo roberto - " on line " A Maçonaria Inglesa
  • 7. 7 Ora, a sua origem pertence ao Rito Escocês Antigo, até hoje aceito, e não poderia ser compreendido senão mediante a filiação e conhecimento dos destinos do escocesismo propriamente dito. Esse Rito contraria, de certa forma, os ritos clássicos da franco-maçonaria, porque a sua origem está ligada aos países anglo-saxônicos. Mas apareceu na França, vindo da Inglaterra, logo no início do século XVIII, desenvolvendo a sua iniciação nos altos graus maçônicos. Segundo Jean-Michel Angebert, o Rito Escocês procede diretamente do Cardo de Escócia instituído por Robert Bruce, depois Robert VIII, rei da Escócia (1274-1329), a favor dos templários perseguidos. Tiago V, que o sucedeu no trono escocês, confirmou as instituições, em 1554, por um ato escrito. Cardo como símbolo da Escócia. Mais além, melhor dizendo, em 1768, surge em Jerusalém, uma publicação apócrifa: “O Verdadeiro Rosa-Cruz”, onde explica o que sabe a respeito dos iniciados escoceses de alto grau: “Sua Metrópole-Loja na Europa situa-se sobre a montanha de Heredon, onde se implantou a primeira Loja da Europa, esta existindo até hoje em todo o seu esplendor. O conselho geral aí se reúne sempre, e essa é a sede do soberano grão- mestre em exercício. Essa montanha está situada entre o oeste e o norte da Escócia, a sessenta milhas de Edimburgo”. E se quisermos, poderemos recorrer ao opúsculo “Les Plus Secrets Mystères dês Hauts Grades de La Maçonnerie Dévoilée ou Le Vrai Rosa- Croix”, traduzido do inglês, seguido no noaquita, traduzido do alemão, em Jerusalém, no ano de 1768. Esse opúsculo descreve, com minúcias, os ritos de iniciação aos sete altos graus, informando que o mestre e os oficiais de Loja, em grau de Cavaleiro da Espada e de Rosa-Cruz usam um cordão verde no primeiro estágio e tomam, em seguida, o vermelho, ambas as cores pertinentes à antiga maçonaria escocesa, como são, igualmente, as da Ordem do Cardo; verde da planta, vermelho da flor, que lhe deu origem. De fato, lembremos de que o grau 29º, do Rito Escocês, é este: “Grande Escocês de Santo André da Escócia”. Há, como se vê, uma alusão à terra dos celtas, onde a própria cidade de Edimburgo seria a Atenas do Norte. Observa Jean-Michel Angebert, escritor francês, que a cruz de Santo André (formato: X) encontra-se no simbolismo templário, já que nos jazigos os cavaleiros iniciados no Templo são representados com as pernas cruzadas, em forma de X, correspondendo, afinal, não só à crisma, mas à unção real, o que nos leva, então, aos jazigos da catedral de Canterbury, na Grã-Bretanha. A bibliografia citada, impressa em Jerusalém no ano de 1768, nos diz ainda que “os Sete Selos que estão no Liber Mundi do Apocalipse designam os sete graus da maçonaria; e o cordeiro deitado para cima, que é o Stekenna, mostra-nos que, como ele é o único digno de levantar esses selos, só o verdadeiro Rosa-Cruz pode desfrutar
  • 8. 8 do privilégio de ler no livro que contém a doutrina completa dos maçons e de adentrar nos seus mais secretos mistérios.”. "O Ancião dos Dias". Obra de Willian Blake que representa o G.: A.: D.: U.:. Note-se o compasso na mão do Supremo Criador do Universo, traçando os limites do mundo. O escritor Zilmar de Paula Barros, autor de “A Maçonaria e o Livro Sagrado”, assegura a existência, de uma antiga seita de construtores (pedreiros) que se denominavam Maçons, e que, aceitando em seu meio homens virtuosos e sábios de diversos conhecimentos científicos, foi esta seita, a princípio de meros construtores, adquirindo sentido filosófico. Fazendo-os lembrar, que: “Deus é um geômetra que opera sempre” Platão. Leiamos, por conseguinte, o que escreveu J. M. Ragon, em sua ortodoxia maçônica: “Deixemos a esses obreiros geometrizar e instruir-se em suas honoráveis corporações, cujo objeto é facilitar habitações aos ricos que as possam remunerar, e deixemos os francos- maçons dos tempos modernos trabalharem zelosos e gratuitamente em suas Lojas no aperfeiçoamento e bem-estar da humanidade inteira, ilustrando e aperfeiçoando os homens, ricos e pobres, poderosos ou débeis.” “De fato, os obreiros da prática puderam projetar uma Torre de Babel”, que uma ambição louca desejou elevar ao céu, para preservar-se de um novo dilúvio, mas que a impotência material semeou a confusão e dispersão entre os obreiros.” Uma vez mais, eis que estamos perante a Bíblia! Porém, não é preciso recuar tanto na História ainda. Vamos chegar, por enquanto, a Teder e Herbert, e ambos nos dizem que o mais antigo documento foi a “Antiga Constituição de York”, da Confraria Franco-Maçônica, no ano de 926, com o nome de “Constituição Legal das Lojas Maçônicas da Inglaterra”, ao que afirma o escritor Zilmar de Paula Barros. O retorno à Bíblia, segundo ele nos sugere logo a seguir, reportando-se a J. M. Ragon, questionando-o, a princípio, pelo fato dessa inclusão no 18º Landmark, proibindo a mulher de frequentar os mistérios maçônicos, para, em seguida, citar João, 8: 4, 5 e I Reis, 11: 13, no Antigo Testamento, ou seja, a lei mosaica, cruel para as mulheres e liberal para com os homens, totalmente aqui justificada! É, porém, pelo Templo que mais depressa se chega às páginas da Bíblia. Ora, no reinado de Salomão, o Templo foi construído em Jerusalém, dizem que foi no monte Moriá, junto ao Palácio Real, pelo testemunho da História. Assim, no pátio exterior se situava o Altar dos Sacrifícios. No interior, então, existiam três câmaras, de modo que na inferior se encontrava a Arca da Aliança. Então, por essas informações, alguns podem até achar que a origem da maçonaria remonta aos tempos da Bíblia, antes dela, até, se atentarmos para esse longínquo passado que se escondeu no outro extremo do tempo, pela elegante expressão de Le Clézio, escritor francês, porque as Sagradas Escrituras podem ser lidas de maneira esotérica e exotérica, sabemos disso. Assim como sabemos também que, ao submetê- las a uma análise segura e sem distorções, essas mesmas Escrituras Sagradas nos
  • 9. 9 levam às sendas iniciáticas, de onde surgiram, por fim, os diferentes credos da raça humana. A Bíblia é, pois, com justa razão, o Livro Sagrado da maçonaria. Seus juramentos se dão sobre ela, nas Lojas Regulares, conforme exigências do Templo Maçônico onde as mesmas funcionam. O que significa, então, o Templo, do qual estamos falando? É a Casa de Deus, que não pode ser violada, porque aquele que tentar contra ela será destruído por Ele (I Cor., 3: 16,17). Logo, convém admitirmos, portanto, que o verdadeiro Templo de Deus, somos nós, seus filhos! Por conseguinte, deveremos mergulhar fundo na História, em busca de maiores explicações para a verdadeira origem da maçonaria, porque o que vimos até então não nos oferece muita coisa a esse respeito. Ora, pelas nossas pesquisas até então, que é sucinta, na verdade, os frutos colhidos não foram suficientes. É necessário mais, bem mais, porque, ao que se observa, a maçonaria não é fruto dessa ou daquela época em particular, mas, diga-se desde já, algo que remonta às épocas antiquíssimas, antecessoras, é de suspeitar, do advento da raça humana. Alguém, ainda, deverá explicar isso! Loge de Jeanne d’Arc à L’Orient d’ Orléans – Franc Maçonnerie – Médaille nº 130. Uma curiosidade: Joana d‟Arc, figura heroica e pura, atraiu, pelo seu ideal cavalheiresco, a atenção dos francos-maçons do século XVIII.
  • 10. 10 Ir.’. Charles Evaldo Boller* A.'.R.'.L.'.S.'. Apóstolo da Caridade Nº 21 Or.'. Curitiba - Grande Loja do Paraná Rousseau (1712-1778) disse que: "Toda a nossa sabedoria consiste em preconceitos servis; todos os nossos usos não são senão sujeição, embaraço e constrangimento. O homem civil nasce, vive e morre na escravidão; ao nascer, envolvem-no em um cueiro; ao morrer, envolvem-no em um caixão; enquanto conserva sua figura humana está acorrentado a nossas instituições". (Emílio, ou da Educação, Rousseau, São Paulo, Difel). Rousseau foi o mentor inicial da educação natural, cujas idéias foram depois reforçadas, melhor definidas e ampliadas por Kant (1724-1804). Estabeleciam um gradativo retorno à natureza, não de forma a transformar o homem em selvagem, mas pela naturalização comportamental e espontaneidade dos sentimentos. Papéis significativos foram também desempenhados por Diderot (1713-1784) e Helvétius (1715-1771), quanto à importância no desenvolvimento pessoal usando como mola propulsora as paixões positivas e que rejuvenesceriam o mundo moral. Para obter a liberdade individual, as paixões positivas desempenhariam valor vivificador no mundo moral. Os combates às paixões do maçom dizem respeito àquelas associadas ao vício e licenciosidade, já as paixões ligadas às virtudes e benéficas à educação natural do homem são fortemente incentivadas. A escravidão sempre se baseia na falta de educação; é muito mais fácil dominar o ignorante, violento e amoral que o indivíduo esclarecido, ou iluminado pela educação. Quando a escola era domínio da religião, ela disseminava a semente da dominação absoluta do rei para assuntos políticos e da religião para assuntos metafísicos; assim compartilhavam o poder apenas entre si. A educação antiga só era de fato acessível às elites e em todas as eras sempre representa uma forma de poder. Desde a invenção da escrita a manutenção do Estado era realizada pelo escriba, cargo que só os mais ricos e influentes obtinham. Em quase todas as civilizações a educação era controlada pela Teocracia - isto sempre restringiu o acesso ao conhecimento técnico aos iniciados na religião do Estado. No antigo Egito, Mesopotâmia, China, Índia, na tradição hebraica, enfim, todas as civilizações centralizaram o conhecimento nas castas mais abastadas da população, e principalmente, em iniciados em mistérios religiosos da religião do Estado. Assim funcionava até que os iluministas introduziram a educação 4 - rosseau e a educação natural "Ir Charles Evaldo Boller"
  • 11. 11 natural, aquela voltada para a felicidade individual, laica e não intelectualizada reduziu a dominação absolutista. Normalmente em convulsões revolucionárias. O grande valor do trabalho de Rousseau na pedagogia é o fato de dar ao ensino público uma conotação política e de valorização do homem em todos os níveis sociais, disposição exposta quando afirma que a educação pública deve passar necessariamente por formação cívica, de identidade do cidadão com o país. Afirmava não ser a educação pública idéia dele e quem tivesse interesse, que lesse 'A República', de Platão. O ensino público e gratuito foi o veículo mais importante do Iluminismo que preconizava pelo uso da razão no combate às superstições e obscurantismo religiosos. A Maçonaria é instrumento importante, não o único, na defesa da escola leiga, não relacionada a religião e função do Estado. Entre outras acusações, mas principalmente pelo posicionamento para a educação, a Ordem Maçônica foi objeto de violentas reações do poder dos estados, bem como, de bulas papais de condenação; ódio que até hoje não foi revogado. O medo dos poderosos não é tanto pela forma esotérica das reuniões dos maçons, mas principalmente pelo fato de pela educação natural libertar o pensamento do cidadão, conscientizando-o de seu papel na sociedade e no Universo. A ordem maçônica não concorda com posicionamentos radicais ou de concentração de poder, e isto lhe rende poderosos inimigos. A vingança de insidiosos perseguiu maçons; miríades morreram para manter a ação de educar o homem do povo em direção à liberdade. Em sua época, Rousseau teve de fugir diversas vezes da perseguição. As bases de suas considerações pedagógicas declaravam que o homem em estado natural é bom, mas a sociedade dominada pela hipocrisia das instituições o corrompe, destruindo sua liberdade; dizia: - "o homem nasce livre e por toda parte encontra-se a ferros". Em termos políticos defendia que o povo é soberano, e para tal há necessidade de educar o ser humano integral; desenvolveu a idéia da educação natural - nos moldes do que os nobres praticavam em certa fase histórica de Atenas, na Grécia antiga, e hoje, na Maçonaria, tal procedimento é representado simbolicamente pelo homem esculpindo a si mesmo de dentro da rocha disforme. A educação natural rejeita toda e qualquer tentativa de intelectualização da educação; na Maçonaria qualquer pessoa tem acessos e facilitadores a complexos pensamentos filosóficos apenas por nutrir-se da vasta coleção de símbolos e alegorias. A linha de pensamento iluminista foi fortemente influenciada pela obra intelectual de Rousseau na educação, inclusive vai além do ato pedagógico e de formação humana que ele apresenta em 'Emílio' e depois complementa em 'Do Contrato Social'. Em conjunto estes trabalhos estabelecem conceitos de cidadania natural do homem na sociedade. O objetivo de Rousseau sempre foi o homem do povo; do cidadão com vistas ao desenvolvimento do homem natural; que não deve ser confundido com o homem da natureza, analisado em seu 'Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens'. O homem natural é o melhoramento do homem da natureza, o cidadão como essência do homem civil, mesmo quando este convive em ambiente hostil às virtudes como acontece com o maçom hodierno. O afastamento de Emílio da influência perniciosa da sociedade é copiado pela Maçonaria quando suas reuniões acontecem longe e isoladas do mundo externo; num mundo idealizado, igualitário, perfeito para o desenvolvimento da educação do homem natural, que: - É completo em si, a unidade e absoluto total, aquele que tem relação apenas para consigo e a coletividade;
  • 12. 12 - Como homem civil não é nada mais que uma fração em relação ao corpo social; - Como indivíduo usa da razão e da universalidade da natureza do homem para usufruto da felicidade; - O homem é em essência um representante da espécie humana que, dotado de razão, deve desenvolver-se através da educação natural para ocupar seu espaço no Universo. Em seus estudos Rousseau define que o homem não se reduz apenas a sua condição intelectual, não é apenas razão e reflexão, mas condicionável pela educação a controlar sentidos, emoção, instintos e sentimentos, numa educação natural ativa voltada para usufruto da vida, por ação proativa e movimentada pela curiosidade. Algo assim é absorvido na vivência da rígida disciplina ritualística existente nos templos da Maçonaria, local onde muito de seu pensamento voltado para a educação natural foi adaptado e veio até nossos dias. A pretensão é a mesma da dos tempos de Rousseau - libertar o homem e torná-lo feliz; a Maçonaria apenas propicia os meios e o local para o homem se auto- educar. Na ordem maçônica pratica-se a educação de si mesmo, a educação natural; que já é parte do projeto do homem. O entendimento é simples se considerar que o livre arbítrio permite apenas a existência da auto-educação. É bem diferente da educação voltada para o conhecimento, dirigida quase que exclusivamente para a escravidão, à alienação pelo trabalho. A educação natural está voltada para a liberdade do homem em sentido lato e através do qual honra o ato criativo do Grande Arquiteto do Universo. Bibliografia: 1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, História da Educação e da Pedagogia, Geral e Brasil, ISBN 85-16-05020-3, terceira edição, Editora Moderna Ltda., 384 páginas, São Paulo, 2006; 2. CAPRA, Fritjof, A Teia da Vida, Uma Nova Compreensão Científica dos Sistemas Vivos, título original: The Web of Life, a New Scientific Understandding Ofliving Systems, tradução: Newton Roberval Eichemberg, ISBN 85-316-0556-3, primeira edição, Editora Pensamento Cultrix Ltda., 256 páginas, São Paulo, 1996; 3. CAPRA, Fritjof, As Conexões Ocultas, Ciência para a Vida Sustentável, título original: The Hidden Connections, tradução: Marcelo Brandão Cipolla, 13ª edição, Editora Pensamento Cultrix Ltda., 296 páginas, São Paulo, 2002; 4. ROHDEN, Humberto, Educação do Homem Integral, primeira edição, Martin Claret, 140 páginas, São Paulo, 2007; 5. ROUSSEAU, Jean- Jacques, Emílio ou Da Educação, R. T. Bertrand Brasil, 1995; 6. ROUSSEAU, Jean-Jacques, A Origem da Desigualdade Entre os Homens, tradução: Ciro Mioranza, primeira edição, Editora Escala, 112 páginas, São Paulo, 2007. Biografias: 1. Diderot ou Denis Diderot o Filósofo, escritor, filósofo e maçom de nacionalidade francesa. Também conhecido por Denis Diderot. Nasceu em Langres, França em 5 de outubro de 1713. Faleceu em Paris, em 30 de julho de 1784, com 70 anos de idade. Um satirista que se tornou conhecido por sua conversa brilhante; 2. Fritjof Capra, autor, físico e teórico de sistemas. Nasceu em 1 de fevereiro de 1939, com 69 anos de idade; 3. Helvétius ou Claude Adrien Helvétius, escritor e filósofo de nacionalidade francesa. Nasceu em Paris em 26 de janeiro de 1715. Faleceu, em 20 de dezembro de 1771, com 56 anos de idade. As idéias de Helvétius influenciaram as doutrinas dos revolucionários franceses, a filosofia utilitarista de Bentham e também várias teorias democráticas e socialistas do século XIX; 4. Humberto Rohden, autor e professor de nacionalidade brasileira. Autor de: O Processo de Sindicância; 5. Kant ou Immanuel Kant, conferencista, filósofo, maçom, professor e teólogo de nacionalidade alemã. Nasceu em Königsberg em 22 de abril de 1724. Faleceu em Königsberg, em 12 de fevereiro de 1804, com 79 anos de idade. Geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus
  • 13. 13 pensadores mais influentes; 6. Maria Lúcia de Arruda Aranha, autora e professora de nacionalidade brasileira. Licenciada em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 7. Platão ou Platão de Atenas, filósofo grego. Também conhecido por Aristócles Platão de Atenas. Nasceu em Atenas em 428 a. C. Faleceu em Atenas, em 347 a. C. Considerado um dos mais importantes filósofos de todos os tempos; 8. Rousseau ou Jean-Jacques Rousseau, ensaísta, escritor, filósofo, pedagogo e sociólogo de nacionalidade francesa. Nasceu em Genebra, Suíça em 28 de junho de 1712. Faleceu, em 2 de julho de 1778, com 65 anos de idade. Foi de suma influência na Revolução Francesa e no Romantismo. * Charles Evaldo Boller, engenheiro eletricista e pesquisador de filoofia maçônica. Nasceu em 4 de dezembro de 19949 em Corupá, Santa Catarina. Membro da Maçonaria. Um Maçom em permanente construção.
  • 14. 14 SIGNIFICADO DAS INSCRIÇÕES EM HEBRAICO PRESENTES NO PAINEL DO MESTRE MAÇOM por Ricardo Vidal Um irmão me pergunta qual é o significado dos caracteres hebraicos inscritos nos paineis de madeira do Mestre Maçom, adotado por muitas lojas inglesas, norte- americanas e francesas. Resposta: Meu prezado irmão, paineis de madeira (táboas de delinear) contendo sequências de letras do alfabeto hebraico, começaram a surgir no início do Sec.19 no Reino Unido alguns anos após a unificação das grandes lojas dos "antigos" e dos "modernos". Eu não tenho dúvida de que se trata de mais uma invenção de gente que sofria de excesso de criatividade - e também de ociosidade-, pois em nenhum "tapete" ou ritual elaborado no século 18 - todos considerados espúrios - eu notei a presença destes caracteres, o que não quer dizer que não eram empregados por algumas lojas, para propósitos que só o GADU deve conhecer. Estes paineis foram criados para substituir os tapetes maçônicos, cuja origem remonta aos tempos em que os irmãos se congregavam em tavernas para celebrarem suas reuniões. Muitas lojas alemãs - em especial as do Rito de Schröder - se recusaram a adotar paineis de madeira e conservam o tapete até hoje. Em nenhum deles eu notei a presença de caracteres hebraicos, tal como aparecem no painel inglês do Mestre Maçom. Eu já mostrei as referidas inscrições a vários amigos meus que possuem domínio razoável do idioma hebraico e nenhum deles foi capaz de me dar uma resposta convincente. Nos trabalhos a respeito do assunto que consultei na net, elaborados por maçons, as opiniões também são conflitantes e repletas de termos e frases como: "supostamente", "é bem provável", "é possível que", "segundo o irmão fulano de tal", etc. Sendo assim, até me provarem o contrário, eu fico com as seguintes definições: 1) "Aqui só cabe um" 2) "Vaga para solteiro" 3) "Favor conservar fechado" 4) "Prazo de validade: 3 dias após embalar o presunto" TFA Ricardo Vidal 5 - Significado das Inscrições em hebraico presentes no painel do mestre maçom. Ir Ricardo Vidal
  • 15. 15 "Já que os obreiros do espírito perderam o juízo, por que eu também não perderia?" (Pangloss) OS TURISTAS INCIDENTAIS José Maurício Guimarães Acredito que vocês já tenham assistido ao filme "O Turista Acidental" de Lawrence Kasdan (com William Hurt, Kathleen Turner e Geena Davis). Mas se não assistiram, não tem importância... eu quero é falar sobre os "Turistas Incidentais", turistas infringentes, adstringentes e intransigentes. Principalmente intransigentes. Diziam os antigos que o ato de viajar amplia a mente. É verdade, pois nessa linha de raciocínio viajaram Marco Polo, Hans Staden (que quase foi comido pelos índios),Vasco da Gama (que virou time de futebol) e Pedro Álvares Cabral. Mas não me consta que estes ilustres tenha ficado mentalmente ampliados, uma vez que as viagens só beneficiam a mente dos que têm alguma coisa na mente para ser ampliada. Noutra palavras: cérebro e inteligência não crescem na razão direta dos quilômetros rodados nem na inversa dos quadrados das horas-vôo. Mesmo se considerarmos a premissa científica de que que o mundo é o melhor possível, que Deus não poderia ter construído outro e que tudo corre às mil maravilhas. O meu turista incidental viaja para tomar cerveja enquanto temos, bem aqui do lado, aquela lojinha de importados com todas as cervejas do mundo. Outros há que viajam para um bom mergulho no mar da Escócia e ficam por lá, mortos pela hipotermia. Minha tia-avó viajou para a antiga União Soviética depois de ter lido e ficado maravilhada com o "Doutor Jivago" de Boris Pasternak... e foi presa pela polícia do Kremlin ao tentar escalar os paredões da sede do Soviete Supremo. Tenho um primo que viajou ao Tibete depois de ler todas as obras de Lobsang Rampa. Mas não suportou os rigores da iniciação lamaísta ao ter o crânio perfurado por uma minúscula vareta de bambu, na altura do terceiro olho. Querem mais um exemplo? pois aí vai: 6 - os turistas incidentais Ir José Maurício Guimarães
  • 16. 16 narra o Dr. Ralph, num manuscrito em alemão encontrado por François Marie Arouet em Mindem no ano da graça de 1759, que o Douto Pangloss tanto viajou por este que é o melhor dos mundos possíveis, enfrentou os búlgaros tendo isso lhe custado a ponta do nariz, um olho e uma orelha. Mas como tudo tudo o que a providência faz acontecer é o melhor possível, seu nariz arrancado foi habilmente substituído por um artefato de metal. Observação: Queiram notar que os narizes foram feitos para usar óculos, e por isso nós temos óculos. As pernas foram visivelmente instituídas para as calças, e por isso temos calças. As pedras foram feitas para serem talhadas e edificar castelos, e por isso os poderosos têm um lindos castelos; os porcos, por sua vez, foram feitos para serem comidos e por isso comemos porco o ano inteiro: por conseguinte, aqueles que asseveravam que tudo está bem disseram uma tolice; deviam era dizer que tudo está o melhor possível e nesse particular concordam todos os turistas. Na minha época de faculdade, chamávamos de "turistas" os alunos que compareciam às aulas apenas de vez em quando. No geral eram os colegas que amanheciam no Albamar e atravessavam a Rua da Bahia direto para a sala de aula, olhos vermelhos de tanto se dedicarem ao culto de brahma. Hoje, com as benesses de sermos um país muito desenvolvido e nossa moeda ser respeitada em todos os balcões das companhias aéreas, viajamos muito mais e sem saber para onde ou para quê. Xavier de Maistre (1763 - 1852) escreveu "Voyage autour de ma chambre" (Viagem ao redor do meu quarto) e Henry James (1843-1916), ao invés de girar ao redor do quarto, deu outra volta do parafuso e tudo ficou como dantes. O próprio conceito, entretanto, quando substantivo ou verbo, admite incongruências: viajar é com "j" e viagem é com "g", coisa que só a Cabala é capaz de explicar.
  • 17. 17 Loja Templários da Nova Era XVIII Jornada Maçônica (William Carvalho) Quase 400 IIr. Palestras e discussões durante todo o dia. Temas: História da Maçonaria, Simbolismo, Templo Maçônico, Iridologia, Jurisprudência Maçônica, Literatura, Administração, Ascensão e Queda da Maçonaria no Brasil. Sucesso absoluto. Parabéns aos IIr. de São Paulo, à Dom José Renato, alma e visionário das Jornadas Maçônicas, à Dom Biachi, à Dom Roque, à toda a equipe organizadora. A Jornada não será a mesma depois deste XVIII Encontro. 3XTAF William 7 - destaques jb Resenha Geral
  • 18. 18 Agora, a resposta do Desafio da semana passada: (5)
  • 19. 19 DESAFIO 5 - A Resposta A RESPOSTA/SOLUÇÃO Agradeço a todos que responderam ‘livrando minha cara’[I] ... Outros, me declararam totalmente louco[II] ... O que não está longe da realidade, mas, neste caso específico, tenho razão! O kiwi, além de uma fruta, é também uma ave da Nova Zelândia. Em http://en.wikipedia.org: At around the size of a domestic chicken, kiwi are by far the smallest living ratites and lay the largest egg in relation to their body size of any species of bird in the world.[2] There are five recognised species, all of which are endangered; all species have been adversely affected by historic deforestation but currently large areas of their forest habitat are well protected in reserves and national parks. At present, the greatest threat to their survival is predation by invasive mammalian predators. The kiwi is a national symbol of New Zealand – indeed, the association is so strong that the term Kiwi is used, all over the world, as the colloquial demonym for New Zealanders. (Aproximadamente do tamanho de uma galinha doméstica, os kiwis são de longe as menores aves não-voadoras e põem os maiores ovos em ralação a seu tamanho corporal entre todas as espécies de pássaros no mundo. Existem cinco espécies reconhecidas e todas estão em risco de extinção; todas as espécies têm sido afetadas adversamente pela destruição histórica das florestas, porém, atualmente, grandes áreas de seu habitat de florestas nativas são bem protegidas em reservas e parques nacionais. Atualmente, a maior ameaça a sua sobrevivência é a predação por parte de mamíferos predadores. O kiwi é um símbolo nacional da Nova Zelândia - de fato, a associação é tão forte que o termo kiwi é empregado, em todo o mundo, como gentílico coloquial dos neozelandeses.) Tradução livre pelo Irmão Robson B. Granado - setembro 2011. Esse animal também é conhecido aqui no Brasil como quivi – abaixo duas imagens desse exótico animal. [I] Foi o caso de Daniel, lá de Presidente Prudente – SP. [II] Foi o caso de... Não é possível citar todos devido à limitação de espaço concedida para a coluna ‘DESAFIO’! Este foi mais um desafio (o quinto) enviado pelo Irmão Aquilino R. Leal, que escreve todas as quartas-feiras e domingos para o JB NEWS, publicado no sábado próximo passado.
  • 20. 20 Bethel Fênix 08/SC (fotos e informações do Ir. Mônaco) Na noite de quarta-feira (2) O Bethel Fênix 08/SC da Ordem Internacional das Filhas de Jó, de Florianópolis, reuniu-se para tratar de diversos assuntos administrativos, inclusive a apresentação das peregrinas (e seus familiares) que serão iniciadas no sábado dia 5. Serão iniciadas quatro peregrinas e a Sessão começará às 09h30 no Condomínio Monte Verde (GLSC). Veja os registros fotográficos clicando no link abaixo. https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/BethelFenix08SC021013? authkey=Gv1sRgCNOss6qWr-eAyQE#
  • 21. 21 Esta veio de longe Recebo com prazer a mensagem do Ir. Matteo Maglia (foto) de Roma, nosso anfitrião na Itália durante a Expedição Maçônica naquele País, realizada no mês de abril último: "Ir Jeronimo Borges: Com muita saudade da valorosa expedição maconica feita pelos Irmaos brasileiros, do passado abril, que deixou nos coraçoes dos irmaos romanos da RL Acacia 669 ao Oriente de Roma, Valle del Tevere a serena conciencia que, trabalhando juntos aos Irmaos brasileiros de Minas Gerais e Santa Catarina, temos construido juntos uma ponte entre Italia e Brasil, quero agradecer a Voce, estimado Irmao Jeronimo, por nos enviar este interessante jornal cotidiano, rico de noticias maçonicas, o JB News ! Eu preparei, juntos a um professor de Guitarra baroca e tiorba, Simone Vallerotonda, um pequeno trabalho em homenagem à memoria e à personalidade do Irmao, Patriota e Poeta Ugo Foscolo, quem desde o 1803 foi Mestre na Loja Reale Amalia Augusta ao Oriente de Brescia e deixou a toda a humanidade um imenso patrimonio de poemas letras ensaios filosoficos, politicos, patrioticos. Estou tentando organizar algumas rapresentaçoes de Foscoliana nos centros e nos institutos culturais italianos na Europa e na America do norte e do sul durante o 2014. Gostaria saber si os Irmaos achan que podemos pensar em uma cooperaçao italo- brasileira para organizar algums shows de Foscoliana em Floripa e em Belo Horizonte durante o proximo ano. Agora vou lhe deixar ums links a Youtube a tres sonetos de Ugo Foscolo que eu escolhei para fazer parte de Foscoliana. (Acesse os links): https://www.youtube.com/watch?v=h2EO_Kc8fM4 https://www.youtube.com/watch?v=nSplkXzq-dQ https://www.youtube.com/watch?v=ypk8QvDr-z0
  • 22. 22 Foscoliana Atto unico a cura di Matteo Maglia Silloge di liriche e prose scelte di Ugo Foscolo dette da Matteo Maglia alla chitarra barocca e tiorba, Simone Vallerotonda Si Voce, estimado Irmao Jeronimo, acha oportuno eu autorizo a divulgaçao da iniciativa e da demo dos tres sonetos. Com meu triplice abraço fraternal, Irmao Matteo Maglia" Rádio Sintonia 33 e JB News. Música, Cultura e Informação o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal Visite o Portal da Rádio Sintonia e navegue, navegue... www.radiosintonia33.com.br
  • 23. 23 1 - Comercial britânico. http://www.youtube.com/embed/ik9AtJQXaHQ?rel=0 2 - Curitiba em fotos lindíssimas. Vale a pena ver: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1578956 3 - Ir Matteo Maglia com o professor Simone Vallerotonda em soneto de Ugo Foscolo https://www.youtube.com/watch?v=ypk8QvDr-z0 4 - Apache (1954) com Burt Lancaster- Filme Faroeste Completo Legendado http://www.youtube.com/watch?v=6PeJ1Fby4Sg