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Ecologia
Ecologia – O termo Ecologia (do grego oikos, casa, e logos, ciência),
empregado pela primeira vez em 1866 pelo zoólogo alemão Ernest
Haeckel (1834-1919), designa o estudo das relações dos seres vivos entre
si e com o ambiente em que vivem.
A Ecologia é uma ciência abrangente, que utiliza conceitos da Biologia,
da Física e da Química, entre outros, e permite, juntamente com as
ciências econômicas e sociais, entender a complexidade das relações
entre a humanidade, os outros seres vivos e o planeta.
População – É um conjunto de seres vivos de mesma espécie que vive
em determinada área geográfica.
Comunidade – O conjunto de populações de diferentes espécies que
vivem em uma mesma região, mantendo relações entre si, constitui uma
comunidade biológica, também chamada de biota, ou biocenose.
Ecossistema – Foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo
inglês Arthur George Tansley (1871-1955) para descrever uma unidade
em que seres vivos (comunidade biológica) e fatores abióticos (físicos e
químicos) interagem, formando um sistema estável. Pode ser definido
como um sistema composto pelos seres vivos (meio biótico) e o local
onde eles vivem (meio abiótico, onde estão inseridos todos os
componentes não vivos do ecossistema como os minerais, as pedras, o
clima, a própria luz solar, e etc.) e todas as relações destes com o meio e
entre si.
Componentes Bióticos – Os seres vivos de uma comunidade: animais
(inclusive o homem), vegetais, fungos, protozoários e bactérias.
Componentes Abióticos – As partes não vivas do ambiente: água,
gases atmosféricos, sais minerais, temperatura, umidade, solo e todos os
tipos de radiação.
Produtores – O primeiro “elo” de uma cadeia é sempre um organismo
autotrófico (alga, planta ou bactéria autotrófica). Ele é denominado
produtor, pois é quem produz (sintetiza) a matéria orgânica que
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alimentará os demais níveis da cadeia. Os produtores são seres
fotossintetizantes, em sua maioria, que produzem substâncias orgânicas a
partir de substâncias inorgânicas (CO2 e H2O) e energia luminosa.
Consumidores – Aqueles que não são capazes de produzir seu próprio
alimento e necessitam de fontes externas para obter a energia e os
materiais que precisam, são chamados de “consumidores”.
Decompositores – Fungos e bactérias, que ajudam a transformar restos
de animais e vegetais mortos em nutrientes para o solo, são chamados de
decompositores.
Cadeia Alimentar – É uma série linear de organismos pelos quais flui
energia originalmente captada por seres autotróficos (fotossintetizantes e
quimiossintetizantes). Ou seja, é uma sequência de seres vivos que
dependem uns dos outros para se alimentar.
Teia alimentar – São várias cadeias alimentares relacionadas entre si.
Elas representam de forma mais fiel o que ocorre, de fato, na natureza.
Isto é, é um conjunto de cadeias alimentares ligadas entre si. É também
chamada de rede alimentar. A teia alimentar representa as muitas relações
entre os organismos de um ecossistema.
Níveis Tróficos da Cadeia Alimentar – Os níveis tróficos são as
etapas, ou níveis, da cadeia alimentar. A cadeia alimentar (uma pequena
porção da chamada “rede alimentar”), é sempre composta por diferentes
níveis que são caracterizados de acordo com o tipo de alimentos que os
organismos consomem.
No primeiro nível trófico estão os organismos produtores. Estes
organismos são capazes de produzir seu próprio alimento e, por isso, são
chamados de “autótrofos”. Todas as plantas clorofiladas, algumas algas
(cianofíceas) e algumas bactérias são capazes de produzir seu alimento
através da fotossíntese. Neste processo, os seres autótrofos sintetizam
matéria orgânica a partir de minerais e da luz do sol.
Nos próximos níveis tróficos estão os organismos consumidores, ou
“heterótrofos” (também chamados de “heterotróficos”) que, por não
serem capazes de produzir seu próprio alimento precisam obter energia
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através da ingestão de matéria orgânica. Neste grupo estão os herbívoros,
que se alimentam dos vegetais, os carnívoros e os decompositores.
Os organismos decompositores ou detritívoros constituem um último
nível na cadeia alimentar. São as bactérias e fungos que se alimentam de
praticamente tudo, desde que constitua matéria morta. Assim, eles
fecham a relação trófica, pois através deles a matéria é novamente
decomposta e retorna ao meio ambiente para novamente ser usada pelos
organismos autotróficos na síntese de matéria orgânica.
A hierarquização dos níveis alimentares (ou níveis tróficos) é
determinada pelas especificidades do meio físico em que a cadeia
alimentar se insere. Alguns animais ocupam mais de um nível trófico se
alimentando tanto de vegetais quanto de outros animais. Estes são os
onívoros, por exemplo, o homem.
Pirâmides de Energia – Uma pirâmide ecológica de energia mostra,
para cada nível trófico, a produção de biomassa ou quantidade de energia
acumulada, em uma determinada área ou volume. Esta pirâmide mostra
o fluxo de energia através da cadeia alimentar.
a) O que representa a largura de cada nível do diagrama?
A quantidade de energia presente em cada nível trófico.
b) Por que a largura de um nível não pode ser maior que a do
nível abaixo dele?
A cada nível trófico 90% da energia é consumida nas atividades vitais,
sendo assim, a quantidade de energia diminui de um nível trófico para
outro.
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Fontes e Referências:
Bibliográfica: Biologia das populações, volume 3; José Mariano Amabis
e Gilberto Rodrigues Martho; páginas – de 230 à 238.
Internet:
http://marista.edu.br/piox/files/2010/10/material-de-ecologia-marista-
pio-x.pdf
http://www.brasilescola.com/biologia/cadeia-alimentar.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecossistema
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_alimentar
http://www.infoescola.com/ecologia/consumidores/
http://www.sme.pmmc.com.br/arquivos/matrizes/matrizes_cie/anexos/te
xto-08.pdf#page=1&zoom=auto,0,792