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Apocalipse
Capítulo 4
Aula 10
Antes de entrar no texto deste
capítulo preciso ler com vocês dois
outros textos:
Isaías 6
Ezequiel 1
Agora sim...
Apocalipse capítulo 4.
Vocês conseguiram perceber
alguma ligação ou alguma
similaridade entre os textos lidos?
Pois bem, para muitos autores
apocalipse 4 é um dos textos
mais esplêndido, deslumbrante
ou grandioso de toda bíblia. E
essa característica não se dá
simplesmente por ter como base
as cenas de Isaías e Ezequiel...
E sim porque todo quadro
simbólico de Deus é majestoso e
lança o fundamento para o nosso
culto ou para nossa adoração.
Este capítulo tem 03
propósitos principais:
1 – Fundamentar nosso culto
ou nossa adoração com base
no culto ou na adoração que
oferecem os seres celestiais
na sala do trono.
2 – Contrastar a grandeza de
Deus com toda ‘glória’
terrena e humana de César
e de qualquer outro
governante.
3 – Mostrar que o juízo de
Deus – como veremos nos
capítulos 6 a 20 – está
fundamentado em Sua
santidade e em Sua obra
redentora ( 4 e 5).
Com isso, João quer que
entendamos que Deus,
que é o Criador de todas as coisas,
é também Soberano sobre tudo e,
também por isso, é verdadeiramente
digno de toda honra, glória e louvor!
No fundo, o que está proposto nestas
palavras é que a igreja, em sua
adoração se volte para esta linha
vertical imprescindível, porém
levianamente esquecida, quero dizer:
Culto, adoração, é
primariamente:
Deus – Eu
(Ele que me atrai à Sua presença,
pois quer ser adorado por mim)
Eu – Deus
(Eu que respondo ao seu generoso e
amoroso convite adorando-O)
Mais o que se vê em nossos dias e
em nossas igrejas já não é em sua
prática litúrgica essa linha vertical, e
sim horizontal. Explico:
Osborne diz o seguinte:
“Os cultos geralmente
concentram foco na vida
horizontal dos cristãos com tanta
intensidade, que a experiência de
admiração na adoração a Deus, a
sensação de que estamos na
presença Dele, é quase sempre
perdida”
Quer dizer: o sujeito que busca e
adentra em um prioritariamente culto
de adoração – e culto é dar, é
oferecer – mas, que na verdade está
ali porque Deus é milagreiro e a
figura pastoral é uma espécie de
médium destes milagres.
Ou...
Em algum momento de sua vida
alguém disse pra esse individuo
que Deus é o dono do ouro e da
prata, assim ele se dirige à casa
do dono do tal ouro e da tal prata
para ver se de algum modo caia
alguns gramas em seu colo...
E quando essas ou coisas
semelhantes não acontecem é
porque a igreja é fria, o pastor não
tem unção ou coisas
desse tipo.
Quando, na verdade, em Apocalipse 4
aprendemos alegoricamente que a
igreja foi criada para ser o trono de
Deus, onde Ele reina, governa e julga;
assim como a figura do ministro, do
sacerdote ou pastor, como um
mediador dessa presença divina como,
por exemplo, boca na qual Deus fala.
Isso é muito lindo!!!
A Confissão de Fé de
Westminster (Assembleia
realizada por nossos irmãos
ingleses entre 1643 e 1649)
defende algo muito oportuno
para este tema.
Diz-nos a confissão:
“... A humanidade foi criada para glorificar
a Deus e desfrutá-lo eternamente...”
Apocalipse 4 nos ensina como
experimentar esta verdade que hoje está
tão distante de nós; pois já não se vê e não
se busca este estado de contemplação e de
uma devoção e glorificação genuína a
Deus.
Podemos levantar algumas
hipóteses para este mal.
A institucionalização de nossas igrejas
com certeza contribuiu para perda
deste foco celestial. O que conhece
hoje, como ‘Igrejas SA’
Ou...
Igualmente nocivo está a
‘filantropisação’ de nossas igrejas.
O que nos impõe uma inversão de
princípios, fazendo com que a
filantropia sobreponha o que é
espiritual. Quando, na verdade, a
filantropia deve ser uma
consequência do que é espiritual.
Por fim, o que também tem mortificado
nosso propósito maior está a
‘socialização’ exacerbada em nossas
igrejas. O que tem tirado de Jesus
Cristo sua suficiência e feito de nossos
cultos e celebrações, acidentes de
percurso, onde se canta, prega e ora
porque tem que ter se não...
Contra todos esse males, o próprio
Deus se revela e nos dá como que
um antídoto contra nossos cultos
mentirosos e contra nossa falsa
adoração. Mas é para quem quer,
como tudo o que vem de Deus!
Assim somos apresentados a
Apocalipse 4 que começa...
1.Chamado para subir (1)
2. Deus em seu trono (2 e 3)
3. Os 24 anciãos ao redor do trono (4)
4. Os fenômenos celestiais que se
originam do trono (5 e 6a)
5. Quatro seres viventes (6b – 8a)
6. Adoração dos seres celestiais
(8b – 11).
Chamado para subir!
Depois destas coisas, olhei, e eis que
estava uma porta aberta no céu, e a
primeira voz que ouvira, voz como de
trombeta, falando comigo, disse: Sobe
aqui, e mostrar-te-ei as coisas que
depois destas devem acontecer. 4.1
A expressão ‘depois destas coisas’
apresenta uma nova visão. Ela é usada
frequentemente para iniciar uma nova
seção e ressalta a progressão da
narrativa. “Depois dessa coisas”
provavelmente refere-se a visão total
do capítulo 1.10 ao 3.22
...
João até então, como aprendemos,
havia visto Jesus andando em meio
aos candelabros, agora ele vê o
próprio trono. Duas imagens
apocalípticas são combinadas:
A porta
O céu aberto
É importante perceber que o céu não
está aberto, pois isso ocorrerá somente
no escaton (19.11); ao invés disso, há
uma porta aberta e somente João foi
convidado a entrar. A “porta” é um
símbolo para o acesso a Deus, bem
como para a felicidade eterna...
Que encontra paralelo na ‘porta
estreita’ para a salvação como parte
dos ensinos de Jesus. Disse o mestre:
Mateus 7: 13 Entrai pela porta estreita;
porque larga é a porta, e espaçoso o
caminho que conduz à perdição, e
muitos são os que entram por ela; 14 E
porque estreita é a porta, e apertado o
caminho que leva à vida, e poucos há
que a encontrem.
A porta já foi aberta, a mensagem por
traz dessa revelação é: o escaton já
começou – a cada dia estamos mais
próximos dele - o reino chegou. Assim,
essa porta também significa uma
mensagem de esperança para os que
sofrem por causa de Cristo, pois
sabem que esta porta é anunciação de
que um dia o próprio céu será aberto.
A terceira imagem apocalíptica é
a da “ voz como de trombeta”.
Depois destas coisas, olhei, e eis
que estava uma porta aberta no céu,
e a primeira voz que ouvira, voz
como de trombeta, falando comigo,
disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as
coisas que depois destas devem
acontecer. 4.1
Precisamos ler este versículo
olhando em retrospectiva para 1.10 e
introduzindo a segunda visão. Como
em 1.10 a 20, é provável que
também se trate da voz de Jesus
Cristo que o convida para subir, para
passar pela porta...
E se nas sete cartas a promessa
escatológica foi precedida por
“eu te darei”...
Éfeso - Ao que vencer, dar-lhe-ei a
comer da árvore da vida...
Esmirna - Sê fiel até à morte, e dar-te-
ei a coroa da vida.
Pérgamo - Ao que vencer darei a
comer do maná escondido, e dar-lhe-ei
uma pedra branca...
Tiatira - E dar-lhe-ei a
Estrela da Manhã.
Sardes – Te darei vestes brancas.
Filadélfia – Te darei um novo nome
Laodicéia – Te darei o poder de se
assentar comigo em meu trono.
Em fim, se nas sete cartas a promessa
escatológica foi precedida por
“eu te darei”...
Aqui, em Apocalipse 4 sua promessa
é precedida por
“Eu te mostrarei”
O que?
Dentro do contexto apocalíptico esse
termo faz um referência a uma
‘revelação’ visual ou um
‘desvendamento’ da realidade divina;
como também encontramos em
vários textos correlatos.
João 5:20 Porque o Pai ama o Filho, e
mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe
mostrará maiores obras do que estas,
para que vos maravilheis.
Apocalipse 1.1 Revelação de Jesus
Cristo, a qual Deus lhe deu, para
mostrar aos seus servos as coisas que
brevemente devem acontecer; e pelo
seu anjo as enviou, e as notificou a
João seu servo;
Devemos observar que este ‘devem’
ou ‘acontecerão’ está totalmente
atrelado à soberania de Deus que é
descrito no controle da história do
universo, da sua e da minha história.
Ele é quem determina a progressão
dos eventos conforme seu plano.
Pois Ele é Deus. Ele é Senhor! Ele é
o Todo Poderoso.
Voltando ao texto e já finalizando a
aula de hoje...
João olha e vê uma porta...
João ouve uma voz que o convida a
entrar pela porta...
João é elevado ao céu...
No céu João vê o trono e
alguém assentado nele...
Esta visão difere da primeira em algo
importante. Em 1.10... João está em
Patmos, aqui sua localização é
mudada por Deus, João é elevado
ao céu. Sabemos que a porta está
no céu, aberta para revelar uma
grande sala e em seu meio um trono.
Pergunto:
Quem está assentado
neste trono?
Osborne afirma que o termo grego
usado por João indica que se recusa a
identificar e nomear o ser que está
assentado. A imagem significa um ser
supremo que se assenta para governar
e julgar o que indica um contraste com
o imperador César e a ideia é que seus
leitores sabia muito bem quem é este
ser assentado sobre o trono e que é
pronto para julgar todas as coisas.
Este mesmo livro é repleto de
afirmações de que quem se assenta
no trono é Deus. Ele é o centro de
todas as coisas, como já em Isaías
aprendemos.
E quanto a nós, o que vemos?
Percebam vocês que diante de João
havia um universo de coisas e seres
totalmente inéditos, atraentes e
dignos de serem observados e
admirados. Mas, quando ele entra
por aquela porta ele vê quem de fato
importa. João vê Deus. Repito...
O que vemos?
O que vemos quando, por exemplo,
entramos por aquele portão?
Ou
O que queremos ver quando já em
nossas casas nos preparamos para
dirigirmos até este lugar?
Eu digo que Deus quer ser visto por
cada um de nós aqui. Eu digo que é
possível ver Deus aqui.
Podemos e devemos ver Deus
Na adoração - No outro
Nas orações - No abraço verdadeiro
No sorriso sincero - Nos milagres
Nas realizações - No progresso
No olhar de uma criança
Na palavra, mesmo e principalmente
que não tenha sido a que
eu gostaria de ouvir.
Mas, é verdadeiramente o que
queremos quando ainda nem
saímos de nossos lares?
Ou
Nos dirigimos para este lugar
movidos por interesses que quando
diferem deste todos, sem exceção
tornam-se indignos.
Sabemos que João viu Deus e mais
do que isso, ele O viu em seu trono,
quer dizer: João viu o soberano que
governa, que vê e que julga
todas as coisas.
Sabemos que esta é uma visão
desconfortante para muitos,
sobretudo para os que vivem na
obscuridade e no erro.
Por fim, percebemos que João não
identifica nominalmente aquele que
está assentado sobre o trono. Pois
aqui, em particular, João oculta seu
nome para descrevê-lo com
símbolos apocalípticos. E é a partir
deste ponto que retomaremos nossa
aula na semana que vem.
Apocalipse
Capítulo 4
Continuação: Aula 10b
Em nossa primeira aula sobre este
capítulo aprendemos que ele reflete
muito o que está escrito em Isaías 6
e Ezequiel 1. Assim fizemos a leitura
deste capítulos e percebemos
grandes similaridades que se
estabelecem como cumprimento
profético daquilo que fora revelado
aos profetas.
E, por todo quadro simbólico da
sala do trono de Deus e do
próprio Deus que é majestoso,
este capítulo lança o fundamento
para o nosso culto ou para nossa
adoração.
Assim aprendemos que Este
capítulo tem 03
propósitos principais:
1 – Fundamentar nosso culto
ou nossa adoração com base
no culto ou na adoração que
oferecem os seres celestiais
na sala do trono.
2 – Contrastar a grandeza de
Deus com toda ‘glória’
terrena e humana de César
e de qualquer outro
governante.
3 – Mostrar que o juízo de
Deus – como veremos nos
capítulos 6 a 20 – está
fundamentado em sua
santidade e em sua obra
redentora ( 4 e 5).
Com isso, João quer que
entendamos que Deus que é o
criador de todas as coisas, é
também soberano sobre tudo e,
também por isso, é
verdadeiramente digno de toda
honra, de toda glória
E de todo louvor!
No fundo, o que está proposto nestas
palavras é que a igreja, em sua
adoração se volte para esta linha
vertical imprescindível, porém
levianamente esquecida, quero dizer:
Culto, adoração, é
primariamente:
Deus – eu
(Ele que me atrai à sua presença,
pois quer ser adorado por mim)
eu – Deus
(Eu que respondo ao seu generoso e
amoroso convite adorando-O)
Assim somos apresentados a
Apocalipse 4 que começa...
1.Chamado para subir (1)
2. Deus em seu trono (2 e 3)
3. Os 24 anciãos ao redor do trono (4)
4. Os fenômenos celestiais que se
originam do trono (5 e 6a)
5. Quatro seres viventes (6b – 8a)
6. Adoração dos seres celestiais
(8b – 11).
Voltando ao texto...
João sobe, olha e vê uma porta...
João ouve uma voz que o convida a
entrar pela porta...
João é elevado ao céu...
No céu João vê a sala do trono,
o trono e
alguém assentado nele...
Sabemos que João viu Deus e
mais do que isso, ele O viu em
seu trono, quer dizer: João viu
o soberano que governa, que
vê e que julga
todas as coisas.
Enfim, percebemos que João não
identifica nominalmente aquele que
está assentado sobre o trono. Pois
aqui, em particular, João oculta seu
nome para descrevê-lo com
símbolos apocalípticos. E é a partir
deste ponto que será desenvolvida
a aula de hoje.
Diz o texto...
E o que estava assentado era, na
aparência, semelhante à pedra jaspe
e sardônica; e o arco celeste estava
ao redor do trono, e parecia
semelhante à esmeralda.
Apocalipse 4:3
O que encontramos neste versículo
nada mais é que uma ‘circunlocução’
ou ‘circunlóquio’ para o nome de
Deus. Ou seja, João usa um
conjunto de palavras para expressar
a ideia que ele tem, já que com uma
palavra apenas, seria impossível.
Quem é aquele que está
assentado sobre o trono?
Primeiro, enquanto Ezequiel (1.26)
descreve Deus como “alguém que
parecia um homem”; João evita
qualquer linguagem antropomórfica e,
em lugar dela, ele usa cores brilhantes
de pedras preciosas para descrevê-lo.
João usa uma variação de luz.
Sabemos que a Bíblia
frequentemente descreve Deus
como luz. Aqui, três pedras
translúcidas são usadas
para retratá-lo.
Quais são?
Jaspe
Sardônico
Esmeralda
Quero citar duas linhas
interpretativas para o uso
dessas pedras.
A primeira defende a tese de que tais
pedras não tem um sentido individual,
por isso devemos sempre observá-las
e interpretá-las em conjunto crendo
que a combinação de suas cores
brilhantes representam o
esplendor de Deus.
Há quem acredite sim que essas
pedras têm sentido individual e
entendem, por exemplo, o jaspe
como majestade e santidade; o
sárdio como ira e juízo; e a
esmeralda como graça e
misericórdia de Deus.
A visão continua e assim
nos diz o texto:
“...ao redor do qual estavam outros vinte
e quatro tronos, e assentados neles
havia vinte e quatro anciãos. Eles
estavam vestidos de branco e tinham na
cabeça coroas de ouro...”
Apocalipse 4:4
Vale uma pergunta:
Quem são os que ocupam
os 24 tronos?
Há um grande debate sobre a
identidade destes anciãos. Há quem
diga que:
1.São os 12 patriarcas (tribos) e
Os doze apóstolos.
2. São santos importantes do VT que
precedem profeticamente os santos
do NT.
3. É o cumprimento profético de 2º
Crônicas 24. 4e5.
4. A representação da Igreja como
novo Israel.
5. Uma corte celestial assentada em
tronos de julgamento.
O teólogo Grant Osborne depois de
algumas considerações, conclui:
“Tudo considerado, concluo que os
anciãos são uma classe de seres
celestiais de posição de governança,
que rodeiam o trono e lideram o
louvor celestial, mostrando assim
uma função sacerdotal”
Do trono saíam relâmpagos, vozes e
trovões. Diante dele estavam acesas
sete lâmpadas de fogo, que são os
sete espíritos de Deus.
Apocalipse 4:5
Do trono saíam relâmpagos,
vozes e trovões.
Devemos entender que estes fenômenos
celestiais se originam como obra do
próprio e refletem a maravilhosa
majestade de Deus lembrando sua
autoridade divina para julgar. Todos
ouvirão e
temerão sua voz!
Diante dele estavam acesas sete
lâmpadas de fogo, que são os sete
espíritos de Deus.
Apocalipse 4:5
Para Osborne, tanto os relâmpagos
quanto as tochas – lâmpadas – acesas
representam, não somente a majestade
divina, como também seu juízo...
Assim eles preparam o leitor para o
derramamento da ira de Deus que está
por vir.
Sobre os ‘Sete Espíritos de Deus’,
como vimos em aula anterior,
representa a plenitude do Espírito
Santo que se unirá a Deus
para o juízo...
Sendo também uma referência a
Zacarias 4 que fala das ‘sete
lâmpadas’ como os ‘sete olhos’ de
Deus; o texto indica que seu Espírito
que é perfeito, é o meio pelo qual
Deus supervisionará e
julgará sua criação.
Também diante do trono havia algo
parecido com um mar de vidro, claro
como cristal. No centro, ao redor do
trono, havia quatro seres viventes
cobertos de olhos, tanto na frente
como atrás.
Apocalipse 4:6
O que João viu?
João não diz que o ‘mar’ existe no
céu, mas o que ali há ‘se parece
com’ um mar de vidro. A ênfase está
na impressionante grandeza de
Deus, sua transcendência e sua
santidade, as quais o separam de
sua criação (assim como o
firmamento separava as águas).
A cena é grandemente aprimorada por
essa imagem espetacular. De certo
modo, ela é como o vidro, refletindo a
magnificência e as cores da sala do
trono. Por outro lado, ela é transparente,
clara como cristal, irradiando sua
impressionante santidade semelhante a
vidro límpido e clara como cristal.
Mas, simultaneamente “No centro, ao redor
do trono, havia quatro seres viventes cobertos
de olhos, tanto na frente como atrás. O
primeiro ser parecia um leão, o segundo
parecia um boi, o terceiro tinha rosto como de
homem, o quarto parecia uma águia quando
em voo. Cada um deles tinha seis asas e era
cheio de olhos, tanto ao redor como por baixo
das asas. Apocalipse 4:6-8a
A identificação desses seres tem
sido motivo de muita especulação.
Sabemos que são desenvolvidas
com base em Ezequiel 1. Várias
hipóteses quanto ao pano de fundo e
sentido foram levantas. São elas:
1. Os pais da Igreja viram esses
seres como representantes dos
quatro evangelhos.
2. Há quem associe as figuras
desses animais com a mitologia
babilônica.
3. Há quem associe tais seres
viventes às representações assírias
e babilônicas da realeza por meio de
suas esfinges e leões alados.
4. Há os que veem esses seres
como representações dos atributos
divinos ou de características
espirituais, tais como:
Leão - coragem e majestade
Touro - Paciência e força
Homem – inteligência e
espiritualidade
Águia – soberania e agilidade.
5. Há ainda os que acreditam que
esses seres representam as quatro
tribos de Israel (Judá, Rúben,
Efraim e Dã) cujos estandartes
ficavam nos quatro lados do
tabernáculo (Núm. 2.2)
6. Por fim, há também estudiosos
que acreditam que os seres viventes
representam a totalidade da criação
animada, talvez particularizando
aquilo que é mais nobre, mais forte,
mais sábio e mais ágil na
criação de Deus.
O que pode ser dito de concreto sobre
esses seres é que também em apocalipse
aprendemos que:
1.Ficam de sentinela diante do trono.
2.Tomam a iniciativa no derramamento do
juízo divino.
3.São os mais próximos do trono e
conduzem a adoração e o juízo como
prováveis líderes da corte celestial.
Quer dizer, sejam quem for,
representam as ordens mais
elevadas dos seres celestiais e
também exercem a função de
incessante vigilância sobre a criação.
Osborne afirma: “como se fossem
uma extensão da onisciência
de Deus.”
Isso é o que para muitos representa
uma segurança, saber que por Deus
somos vistos como Ele, em sua
palavra, insiste em nos lembrar...
Os olhos do Senhor estão em toda
parte, observando atentamente os
maus e os bons. Provérbios 15:3
"Do seu santuário nas alturas o Senhor olhou;
dos céus observou a terra. Salmos 102:19
Dos céus olha o Senhor e vê toda a
humanidade; Salmos 33:13
“... O Senhor não vê como o homem: o homem
vê a aparência, mas o Senhor vê o coração". 1
Samuel 16:7
Quero dizer, se para muitos esse
observar de Deus representa uma
segurança, para outros representa
preocupação. Preocupação por
saber que Deus tem visto em suas
vidas, em suas ações, em seu
coração, em seus pensamentos, o
que Ele não gostaria de ver...
...pois como muito bem cantou o
salmista, não há como fugir dos
olhos e de sua presença.
Para onde irei, longe de vosso
Espírito? Para onde fugir, apartado
de vosso olhar?
Salmos 139:7
É interessante lembrar que este
capítulo começa com um convite
para que no meio de tantas
informações que invadem nosso
ser, possamos, assim como João,
ver a Deus.
Esse mesmo capítulo vai chegando ao seu
fim e nos revela que aquilo que para nós é
um desafio, para Deus é absolutamente
natural pois somos permanentemente
observados por ele. Às vezes agimos como
se não fôssemos vistos, mas somos e isso
deveria regrar nossas mentes, nossas
ações e palavras.
Deus nos dê de sua graça!
Apocalipse
Capítulo 4
Continuação: Aula 10c
“... e não descansam nem de dia nem de noite,
dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o
Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
E, quando os animais davam glória, e honra, e ações
de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao
que vive para todo o sempre, Os vinte e quatro
anciãos prostravam-se diante do que estava
assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para
todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do
trono, dizendo: Digno és, Senhor, de receber glória, e
honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e
por tua vontade são e foram criadas.” Apoc. 4:8-11
Aprendemos em aulas anteriores que,
por todo quadro simbólico da sala do
trono de Deus e do próprio Deus que é
majestoso, este capítulo lança o
fundamento para o nosso culto ou para
nossa adoração que, na verdade, é
também um dos seus principais
propósitos.
Ou seja:
“Fundamentar nosso culto ou
nossa adoração com base no
culto ou na adoração que
oferecem os seres celestiais
na sala do trono.”
Mas, no que diz respeito a esse tema, o
que João viu e ouviu de tão marcante e
tão determinante para os filhos de Deus
enquanto adoradores Seus
aqui nesta dimensão terrena e humana?
-
se posso assim dizer
Em primeiro lugar:
Destaca-se a grande ênfase na
adoração ‘incessante’ dos quatro seres
viventes. Lembro os irmãos que João
faz questão de dizer que esses seres
não descansam nem de dia nem de
noite em seu louvor...
Fazendo com que o Deus eterno seja
adorado e exaltado em todo tempo e
pelo quê?
Por Sua majestade.
Por Sua soberania.
Por Seu poder.
Esses eram os atributos de Deus que os
moviam à continua adoração!
Osborne ressalta que: “embora eles
tenham outras funções no livro
(convocação para o juízo e
vigilância sobre a criação de Deus),
todas elas resultam dessa
atividade principal.
O que é especialmente belo...
Pois quer dizer que nenhuma outra
função – por mais importante que seja
– deve sobrepor àquela que se
estabelece como nosso dever primaz:
a adoração, a prática de nossa
devoção, nosso culto; onde todas as
demais coisas devem nascer
da nossa adoração e nada
pode substituí-la.
Em segundo lugar:
O que eles ‘diziam sem cessar’ é o
primeiro dos muitos hinos de
adoração deste livro. Aliás, vamos
aprender que em Apocalipse os
hinos estão distribuídos de modo
estratégico e chamam a atenção
para dois pontos:
1. Revelam e exaltam a soberania e
a majestade de Deus.
2. Revelam o quanto Deus é adorado
no céu e que este é também um
exemplo a ser seguido pelo seu
povo na terra.
Pois, como muito bem afirma
Osborne:
“O louvor é a resposta mais
adequada dos que são objeto
do Seu amor onipotente.”
Em terceiro lugar:
Devemos aprender que no cântico
contido neste capítulo os quatro seres
viventes que lideram a adoração litúrgica,
celebram três atributos divinos:
Sua santidade
Sua onipotência
Sua eternidade
“Santo, Santo, Santo”
Esse triságio (três vezes Santo)
faz referência à Sua santidade
‘excessivamente’ grande. A tradição
cristã afirma que este é o texto litúrgico
mais antigo e diz que este é o meio
pelo qual a igreja é “levantada a fim de
participar da liturgia celestial”.
A Santidade de Deus ressaltada neste
capítulo destaca sua separação da
ordem criada. Como já disse: Deus é
completamente outro, posicionado
acima deste mundo, e pronto para de
Seu trono julgá-lo.
A santidade de Deus conduz
naturalmente à sua onipotência.
Esse é um dos títulos preferidos de
João para Deus e faz assim
referência a seu poder soberano e
ao seu controle sobre
o universo criado.
...
Não podemos nos esquecer que durante
um período de intensa perseguição é
natural que nos sintamos não somente
enfraquecidos, mas impotentes também.
Desta forma, reacender a lembrança de
que Deus o “Todo Poderoso” é encorajador.
Assim, podemos não nos abater com o
poder aparente das forças do mal por
sabermos que o Todo Poderoso está ao
nosso lado!
Finalmente é celebrada
a eternidade divina:
“que era, e que é, e que há de vir.”
E aqui deve-se destacar como foco o
Deus Santo e Todo Poderoso que
controla soberanamente o passado,
o presente e o futuro.
Seguindo no texto, percebemos que
a cena passa dos quatro seres
viventes para os vinte e quatro
anciãos. Mas, antes disso, diz o texto
que os quatro seres viventes davam
“davam glória, e honra, e ações de
graças ao que estava assentado
sobre o trono, ao que vive para todo
o sempre...” Vers. 9
Permitam-me trazer um
esclarecimento sobre o termo ‘glória’
ou ‘dar glória’ ou ‘oh glória’ que foi
tão empobrecido em nossa prática
cristã ao ponto de, em alguns casos,
tornar-se inapropriado.
Em primeiro lugar, biblicamente a
‘glória’ é devida a Deus por quem Ele
é ou seja, neste contexto em
particular, por sua onipotência e sua
eternidade mencionados no vers. 8
O teólogo Hegermann afirma:
“esse termo é usado especialmente
em referência à divindade como uma
expressão da manifestação de seu
governo soberano sobre a natureza
e a história... E na majestade de
seus atos históricos de salvação e de
juízo perceptíveis apenas
aos olhos da fé.”
Sobre a expressão ‘glória e força’ O
teólogo Grant Osborne diz:
“...significam o prestígio ou o apreço
que Deus merece”
Já o termo ‘ações de graças’ esse
sim é devido a Deus
pelo que Ele faz.
...
Em todo NT essa expressão sempre se
refere à gratidão a Deus por suas
generosas dádivas.
Assim conseguimos fazer
a seguinte diferenciação:
O louvor dos seres viventes concentra-se
nos atributos de Deus e o louvor dos
anciãos
na obra de suas mãos...
Assim devemos adora-lo:
Devemos adorar a Deus
Primeiro pelo que Ele é e
também pelo que Ele faz!
Por fim, o cântico apresentado pelos
anciãos oferece um clímax
apropriado para toda cena do
capítulo 4, quando Deus é
apresentado, mais uma vez, como
único digno de adoração
e de lealdade.
Deus é digno e é Senhor.
Porque Deus é digno e Senhor de tudo
ele deve receber glória, honra e o
poder. E mais, a adoração é devida a
Deus porque Ele é o criador. Deus é
aquele que torna todas as coisas
possíveis e por isso Ele deve ser
adorado e somente a Ele
devemos nos prostrar.
Eu quero terminar essa aula de um
modo diferente citando uma frase de
Grant Osborne ao refletir sobre
O Deus Eterno :
“Está claro que este livro recorre ao
futuro com o propósito de dirigir nosso
presente. Ao nos concentrarmos no
Deus que controla o futuro, podemos
vencer as dificuldades do presente”.
Deste modo seremos
capazes de adora-lo não
somente pelo que Ele faz,
mas principalmente
pelo que Ele é.

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Apocalipse - Capítulo 04

  • 2. Antes de entrar no texto deste capítulo preciso ler com vocês dois outros textos: Isaías 6 Ezequiel 1
  • 4. Vocês conseguiram perceber alguma ligação ou alguma similaridade entre os textos lidos?
  • 5. Pois bem, para muitos autores apocalipse 4 é um dos textos mais esplêndido, deslumbrante ou grandioso de toda bíblia. E essa característica não se dá simplesmente por ter como base as cenas de Isaías e Ezequiel...
  • 6. E sim porque todo quadro simbólico de Deus é majestoso e lança o fundamento para o nosso culto ou para nossa adoração. Este capítulo tem 03 propósitos principais:
  • 7. 1 – Fundamentar nosso culto ou nossa adoração com base no culto ou na adoração que oferecem os seres celestiais na sala do trono.
  • 8. 2 – Contrastar a grandeza de Deus com toda ‘glória’ terrena e humana de César e de qualquer outro governante.
  • 9. 3 – Mostrar que o juízo de Deus – como veremos nos capítulos 6 a 20 – está fundamentado em Sua santidade e em Sua obra redentora ( 4 e 5).
  • 10. Com isso, João quer que entendamos que Deus, que é o Criador de todas as coisas, é também Soberano sobre tudo e, também por isso, é verdadeiramente digno de toda honra, glória e louvor!
  • 11. No fundo, o que está proposto nestas palavras é que a igreja, em sua adoração se volte para esta linha vertical imprescindível, porém levianamente esquecida, quero dizer: Culto, adoração, é primariamente:
  • 12. Deus – Eu (Ele que me atrai à Sua presença, pois quer ser adorado por mim) Eu – Deus (Eu que respondo ao seu generoso e amoroso convite adorando-O)
  • 13. Mais o que se vê em nossos dias e em nossas igrejas já não é em sua prática litúrgica essa linha vertical, e sim horizontal. Explico: Osborne diz o seguinte:
  • 14. “Os cultos geralmente concentram foco na vida horizontal dos cristãos com tanta intensidade, que a experiência de admiração na adoração a Deus, a sensação de que estamos na presença Dele, é quase sempre perdida”
  • 15. Quer dizer: o sujeito que busca e adentra em um prioritariamente culto de adoração – e culto é dar, é oferecer – mas, que na verdade está ali porque Deus é milagreiro e a figura pastoral é uma espécie de médium destes milagres. Ou...
  • 16. Em algum momento de sua vida alguém disse pra esse individuo que Deus é o dono do ouro e da prata, assim ele se dirige à casa do dono do tal ouro e da tal prata para ver se de algum modo caia alguns gramas em seu colo...
  • 17. E quando essas ou coisas semelhantes não acontecem é porque a igreja é fria, o pastor não tem unção ou coisas desse tipo.
  • 18. Quando, na verdade, em Apocalipse 4 aprendemos alegoricamente que a igreja foi criada para ser o trono de Deus, onde Ele reina, governa e julga; assim como a figura do ministro, do sacerdote ou pastor, como um mediador dessa presença divina como, por exemplo, boca na qual Deus fala. Isso é muito lindo!!!
  • 19. A Confissão de Fé de Westminster (Assembleia realizada por nossos irmãos ingleses entre 1643 e 1649) defende algo muito oportuno para este tema. Diz-nos a confissão:
  • 20. “... A humanidade foi criada para glorificar a Deus e desfrutá-lo eternamente...” Apocalipse 4 nos ensina como experimentar esta verdade que hoje está tão distante de nós; pois já não se vê e não se busca este estado de contemplação e de uma devoção e glorificação genuína a Deus.
  • 21. Podemos levantar algumas hipóteses para este mal. A institucionalização de nossas igrejas com certeza contribuiu para perda deste foco celestial. O que conhece hoje, como ‘Igrejas SA’ Ou...
  • 22. Igualmente nocivo está a ‘filantropisação’ de nossas igrejas. O que nos impõe uma inversão de princípios, fazendo com que a filantropia sobreponha o que é espiritual. Quando, na verdade, a filantropia deve ser uma consequência do que é espiritual.
  • 23. Por fim, o que também tem mortificado nosso propósito maior está a ‘socialização’ exacerbada em nossas igrejas. O que tem tirado de Jesus Cristo sua suficiência e feito de nossos cultos e celebrações, acidentes de percurso, onde se canta, prega e ora porque tem que ter se não...
  • 24. Contra todos esse males, o próprio Deus se revela e nos dá como que um antídoto contra nossos cultos mentirosos e contra nossa falsa adoração. Mas é para quem quer, como tudo o que vem de Deus!
  • 25. Assim somos apresentados a Apocalipse 4 que começa... 1.Chamado para subir (1) 2. Deus em seu trono (2 e 3) 3. Os 24 anciãos ao redor do trono (4) 4. Os fenômenos celestiais que se originam do trono (5 e 6a) 5. Quatro seres viventes (6b – 8a) 6. Adoração dos seres celestiais (8b – 11).
  • 26. Chamado para subir! Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvira, voz como de trombeta, falando comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. 4.1
  • 27. A expressão ‘depois destas coisas’ apresenta uma nova visão. Ela é usada frequentemente para iniciar uma nova seção e ressalta a progressão da narrativa. “Depois dessa coisas” provavelmente refere-se a visão total do capítulo 1.10 ao 3.22 ...
  • 28. João até então, como aprendemos, havia visto Jesus andando em meio aos candelabros, agora ele vê o próprio trono. Duas imagens apocalípticas são combinadas: A porta O céu aberto
  • 29. É importante perceber que o céu não está aberto, pois isso ocorrerá somente no escaton (19.11); ao invés disso, há uma porta aberta e somente João foi convidado a entrar. A “porta” é um símbolo para o acesso a Deus, bem como para a felicidade eterna...
  • 30. Que encontra paralelo na ‘porta estreita’ para a salvação como parte dos ensinos de Jesus. Disse o mestre: Mateus 7: 13 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; 14 E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
  • 31. A porta já foi aberta, a mensagem por traz dessa revelação é: o escaton já começou – a cada dia estamos mais próximos dele - o reino chegou. Assim, essa porta também significa uma mensagem de esperança para os que sofrem por causa de Cristo, pois sabem que esta porta é anunciação de que um dia o próprio céu será aberto.
  • 32. A terceira imagem apocalíptica é a da “ voz como de trombeta”. Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvira, voz como de trombeta, falando comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. 4.1
  • 33. Precisamos ler este versículo olhando em retrospectiva para 1.10 e introduzindo a segunda visão. Como em 1.10 a 20, é provável que também se trate da voz de Jesus Cristo que o convida para subir, para passar pela porta...
  • 34. E se nas sete cartas a promessa escatológica foi precedida por “eu te darei”... Éfeso - Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida... Esmirna - Sê fiel até à morte, e dar-te- ei a coroa da vida. Pérgamo - Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca...
  • 35. Tiatira - E dar-lhe-ei a Estrela da Manhã. Sardes – Te darei vestes brancas. Filadélfia – Te darei um novo nome Laodicéia – Te darei o poder de se assentar comigo em meu trono. Em fim, se nas sete cartas a promessa escatológica foi precedida por “eu te darei”...
  • 36. Aqui, em Apocalipse 4 sua promessa é precedida por “Eu te mostrarei” O que?
  • 37. Dentro do contexto apocalíptico esse termo faz um referência a uma ‘revelação’ visual ou um ‘desvendamento’ da realidade divina; como também encontramos em vários textos correlatos.
  • 38. João 5:20 Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. Apocalipse 1.1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;
  • 39. Devemos observar que este ‘devem’ ou ‘acontecerão’ está totalmente atrelado à soberania de Deus que é descrito no controle da história do universo, da sua e da minha história. Ele é quem determina a progressão dos eventos conforme seu plano. Pois Ele é Deus. Ele é Senhor! Ele é o Todo Poderoso.
  • 40. Voltando ao texto e já finalizando a aula de hoje... João olha e vê uma porta... João ouve uma voz que o convida a entrar pela porta... João é elevado ao céu... No céu João vê o trono e alguém assentado nele...
  • 41. Esta visão difere da primeira em algo importante. Em 1.10... João está em Patmos, aqui sua localização é mudada por Deus, João é elevado ao céu. Sabemos que a porta está no céu, aberta para revelar uma grande sala e em seu meio um trono.
  • 43. Osborne afirma que o termo grego usado por João indica que se recusa a identificar e nomear o ser que está assentado. A imagem significa um ser supremo que se assenta para governar e julgar o que indica um contraste com o imperador César e a ideia é que seus leitores sabia muito bem quem é este ser assentado sobre o trono e que é pronto para julgar todas as coisas.
  • 44. Este mesmo livro é repleto de afirmações de que quem se assenta no trono é Deus. Ele é o centro de todas as coisas, como já em Isaías aprendemos. E quanto a nós, o que vemos?
  • 45. Percebam vocês que diante de João havia um universo de coisas e seres totalmente inéditos, atraentes e dignos de serem observados e admirados. Mas, quando ele entra por aquela porta ele vê quem de fato importa. João vê Deus. Repito... O que vemos?
  • 46. O que vemos quando, por exemplo, entramos por aquele portão? Ou O que queremos ver quando já em nossas casas nos preparamos para dirigirmos até este lugar? Eu digo que Deus quer ser visto por cada um de nós aqui. Eu digo que é possível ver Deus aqui.
  • 47. Podemos e devemos ver Deus Na adoração - No outro Nas orações - No abraço verdadeiro No sorriso sincero - Nos milagres Nas realizações - No progresso No olhar de uma criança Na palavra, mesmo e principalmente que não tenha sido a que eu gostaria de ouvir.
  • 48. Mas, é verdadeiramente o que queremos quando ainda nem saímos de nossos lares? Ou Nos dirigimos para este lugar movidos por interesses que quando diferem deste todos, sem exceção tornam-se indignos.
  • 49. Sabemos que João viu Deus e mais do que isso, ele O viu em seu trono, quer dizer: João viu o soberano que governa, que vê e que julga todas as coisas. Sabemos que esta é uma visão desconfortante para muitos, sobretudo para os que vivem na obscuridade e no erro.
  • 50. Por fim, percebemos que João não identifica nominalmente aquele que está assentado sobre o trono. Pois aqui, em particular, João oculta seu nome para descrevê-lo com símbolos apocalípticos. E é a partir deste ponto que retomaremos nossa aula na semana que vem.
  • 52. Em nossa primeira aula sobre este capítulo aprendemos que ele reflete muito o que está escrito em Isaías 6 e Ezequiel 1. Assim fizemos a leitura deste capítulos e percebemos grandes similaridades que se estabelecem como cumprimento profético daquilo que fora revelado aos profetas.
  • 53. E, por todo quadro simbólico da sala do trono de Deus e do próprio Deus que é majestoso, este capítulo lança o fundamento para o nosso culto ou para nossa adoração. Assim aprendemos que Este capítulo tem 03 propósitos principais:
  • 54. 1 – Fundamentar nosso culto ou nossa adoração com base no culto ou na adoração que oferecem os seres celestiais na sala do trono.
  • 55. 2 – Contrastar a grandeza de Deus com toda ‘glória’ terrena e humana de César e de qualquer outro governante.
  • 56. 3 – Mostrar que o juízo de Deus – como veremos nos capítulos 6 a 20 – está fundamentado em sua santidade e em sua obra redentora ( 4 e 5).
  • 57. Com isso, João quer que entendamos que Deus que é o criador de todas as coisas, é também soberano sobre tudo e, também por isso, é verdadeiramente digno de toda honra, de toda glória E de todo louvor!
  • 58. No fundo, o que está proposto nestas palavras é que a igreja, em sua adoração se volte para esta linha vertical imprescindível, porém levianamente esquecida, quero dizer: Culto, adoração, é primariamente:
  • 59. Deus – eu (Ele que me atrai à sua presença, pois quer ser adorado por mim) eu – Deus (Eu que respondo ao seu generoso e amoroso convite adorando-O)
  • 60. Assim somos apresentados a Apocalipse 4 que começa... 1.Chamado para subir (1) 2. Deus em seu trono (2 e 3) 3. Os 24 anciãos ao redor do trono (4) 4. Os fenômenos celestiais que se originam do trono (5 e 6a) 5. Quatro seres viventes (6b – 8a) 6. Adoração dos seres celestiais (8b – 11).
  • 61. Voltando ao texto... João sobe, olha e vê uma porta... João ouve uma voz que o convida a entrar pela porta... João é elevado ao céu... No céu João vê a sala do trono, o trono e alguém assentado nele...
  • 62. Sabemos que João viu Deus e mais do que isso, ele O viu em seu trono, quer dizer: João viu o soberano que governa, que vê e que julga todas as coisas.
  • 63. Enfim, percebemos que João não identifica nominalmente aquele que está assentado sobre o trono. Pois aqui, em particular, João oculta seu nome para descrevê-lo com símbolos apocalípticos. E é a partir deste ponto que será desenvolvida a aula de hoje.
  • 64. Diz o texto... E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. Apocalipse 4:3
  • 65. O que encontramos neste versículo nada mais é que uma ‘circunlocução’ ou ‘circunlóquio’ para o nome de Deus. Ou seja, João usa um conjunto de palavras para expressar a ideia que ele tem, já que com uma palavra apenas, seria impossível.
  • 66. Quem é aquele que está assentado sobre o trono? Primeiro, enquanto Ezequiel (1.26) descreve Deus como “alguém que parecia um homem”; João evita qualquer linguagem antropomórfica e, em lugar dela, ele usa cores brilhantes de pedras preciosas para descrevê-lo. João usa uma variação de luz.
  • 67. Sabemos que a Bíblia frequentemente descreve Deus como luz. Aqui, três pedras translúcidas são usadas para retratá-lo. Quais são?
  • 69. Quero citar duas linhas interpretativas para o uso dessas pedras. A primeira defende a tese de que tais pedras não tem um sentido individual, por isso devemos sempre observá-las e interpretá-las em conjunto crendo que a combinação de suas cores brilhantes representam o esplendor de Deus.
  • 70. Há quem acredite sim que essas pedras têm sentido individual e entendem, por exemplo, o jaspe como majestade e santidade; o sárdio como ira e juízo; e a esmeralda como graça e misericórdia de Deus.
  • 71. A visão continua e assim nos diz o texto: “...ao redor do qual estavam outros vinte e quatro tronos, e assentados neles havia vinte e quatro anciãos. Eles estavam vestidos de branco e tinham na cabeça coroas de ouro...” Apocalipse 4:4
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75. Vale uma pergunta: Quem são os que ocupam os 24 tronos?
  • 76. Há um grande debate sobre a identidade destes anciãos. Há quem diga que: 1.São os 12 patriarcas (tribos) e Os doze apóstolos. 2. São santos importantes do VT que precedem profeticamente os santos do NT.
  • 77. 3. É o cumprimento profético de 2º Crônicas 24. 4e5. 4. A representação da Igreja como novo Israel. 5. Uma corte celestial assentada em tronos de julgamento.
  • 78. O teólogo Grant Osborne depois de algumas considerações, conclui: “Tudo considerado, concluo que os anciãos são uma classe de seres celestiais de posição de governança, que rodeiam o trono e lideram o louvor celestial, mostrando assim uma função sacerdotal”
  • 79. Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. Diante dele estavam acesas sete lâmpadas de fogo, que são os sete espíritos de Deus. Apocalipse 4:5
  • 80. Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. Devemos entender que estes fenômenos celestiais se originam como obra do próprio e refletem a maravilhosa majestade de Deus lembrando sua autoridade divina para julgar. Todos ouvirão e temerão sua voz!
  • 81. Diante dele estavam acesas sete lâmpadas de fogo, que são os sete espíritos de Deus. Apocalipse 4:5 Para Osborne, tanto os relâmpagos quanto as tochas – lâmpadas – acesas representam, não somente a majestade divina, como também seu juízo...
  • 82. Assim eles preparam o leitor para o derramamento da ira de Deus que está por vir. Sobre os ‘Sete Espíritos de Deus’, como vimos em aula anterior, representa a plenitude do Espírito Santo que se unirá a Deus para o juízo...
  • 83. Sendo também uma referência a Zacarias 4 que fala das ‘sete lâmpadas’ como os ‘sete olhos’ de Deus; o texto indica que seu Espírito que é perfeito, é o meio pelo qual Deus supervisionará e julgará sua criação.
  • 84. Também diante do trono havia algo parecido com um mar de vidro, claro como cristal. No centro, ao redor do trono, havia quatro seres viventes cobertos de olhos, tanto na frente como atrás. Apocalipse 4:6
  • 85. O que João viu?
  • 86. João não diz que o ‘mar’ existe no céu, mas o que ali há ‘se parece com’ um mar de vidro. A ênfase está na impressionante grandeza de Deus, sua transcendência e sua santidade, as quais o separam de sua criação (assim como o firmamento separava as águas).
  • 87. A cena é grandemente aprimorada por essa imagem espetacular. De certo modo, ela é como o vidro, refletindo a magnificência e as cores da sala do trono. Por outro lado, ela é transparente, clara como cristal, irradiando sua impressionante santidade semelhante a vidro límpido e clara como cristal.
  • 88. Mas, simultaneamente “No centro, ao redor do trono, havia quatro seres viventes cobertos de olhos, tanto na frente como atrás. O primeiro ser parecia um leão, o segundo parecia um boi, o terceiro tinha rosto como de homem, o quarto parecia uma águia quando em voo. Cada um deles tinha seis asas e era cheio de olhos, tanto ao redor como por baixo das asas. Apocalipse 4:6-8a
  • 89. A identificação desses seres tem sido motivo de muita especulação. Sabemos que são desenvolvidas com base em Ezequiel 1. Várias hipóteses quanto ao pano de fundo e sentido foram levantas. São elas: 1. Os pais da Igreja viram esses seres como representantes dos quatro evangelhos.
  • 90. 2. Há quem associe as figuras desses animais com a mitologia babilônica. 3. Há quem associe tais seres viventes às representações assírias e babilônicas da realeza por meio de suas esfinges e leões alados.
  • 91. 4. Há os que veem esses seres como representações dos atributos divinos ou de características espirituais, tais como: Leão - coragem e majestade Touro - Paciência e força Homem – inteligência e espiritualidade Águia – soberania e agilidade.
  • 92. 5. Há ainda os que acreditam que esses seres representam as quatro tribos de Israel (Judá, Rúben, Efraim e Dã) cujos estandartes ficavam nos quatro lados do tabernáculo (Núm. 2.2)
  • 93. 6. Por fim, há também estudiosos que acreditam que os seres viventes representam a totalidade da criação animada, talvez particularizando aquilo que é mais nobre, mais forte, mais sábio e mais ágil na criação de Deus.
  • 94. O que pode ser dito de concreto sobre esses seres é que também em apocalipse aprendemos que: 1.Ficam de sentinela diante do trono. 2.Tomam a iniciativa no derramamento do juízo divino. 3.São os mais próximos do trono e conduzem a adoração e o juízo como prováveis líderes da corte celestial.
  • 95. Quer dizer, sejam quem for, representam as ordens mais elevadas dos seres celestiais e também exercem a função de incessante vigilância sobre a criação. Osborne afirma: “como se fossem uma extensão da onisciência de Deus.”
  • 96. Isso é o que para muitos representa uma segurança, saber que por Deus somos vistos como Ele, em sua palavra, insiste em nos lembrar... Os olhos do Senhor estão em toda parte, observando atentamente os maus e os bons. Provérbios 15:3
  • 97. "Do seu santuário nas alturas o Senhor olhou; dos céus observou a terra. Salmos 102:19 Dos céus olha o Senhor e vê toda a humanidade; Salmos 33:13 “... O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração". 1 Samuel 16:7
  • 98. Quero dizer, se para muitos esse observar de Deus representa uma segurança, para outros representa preocupação. Preocupação por saber que Deus tem visto em suas vidas, em suas ações, em seu coração, em seus pensamentos, o que Ele não gostaria de ver...
  • 99. ...pois como muito bem cantou o salmista, não há como fugir dos olhos e de sua presença. Para onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar? Salmos 139:7
  • 100. É interessante lembrar que este capítulo começa com um convite para que no meio de tantas informações que invadem nosso ser, possamos, assim como João, ver a Deus.
  • 101. Esse mesmo capítulo vai chegando ao seu fim e nos revela que aquilo que para nós é um desafio, para Deus é absolutamente natural pois somos permanentemente observados por ele. Às vezes agimos como se não fôssemos vistos, mas somos e isso deveria regrar nossas mentes, nossas ações e palavras. Deus nos dê de sua graça!
  • 103. “... e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir. E, quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre, Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.” Apoc. 4:8-11
  • 104. Aprendemos em aulas anteriores que, por todo quadro simbólico da sala do trono de Deus e do próprio Deus que é majestoso, este capítulo lança o fundamento para o nosso culto ou para nossa adoração que, na verdade, é também um dos seus principais propósitos. Ou seja:
  • 105. “Fundamentar nosso culto ou nossa adoração com base no culto ou na adoração que oferecem os seres celestiais na sala do trono.”
  • 106. Mas, no que diz respeito a esse tema, o que João viu e ouviu de tão marcante e tão determinante para os filhos de Deus enquanto adoradores Seus aqui nesta dimensão terrena e humana? - se posso assim dizer
  • 107. Em primeiro lugar: Destaca-se a grande ênfase na adoração ‘incessante’ dos quatro seres viventes. Lembro os irmãos que João faz questão de dizer que esses seres não descansam nem de dia nem de noite em seu louvor...
  • 108. Fazendo com que o Deus eterno seja adorado e exaltado em todo tempo e pelo quê? Por Sua majestade. Por Sua soberania. Por Seu poder. Esses eram os atributos de Deus que os moviam à continua adoração!
  • 109. Osborne ressalta que: “embora eles tenham outras funções no livro (convocação para o juízo e vigilância sobre a criação de Deus), todas elas resultam dessa atividade principal. O que é especialmente belo...
  • 110. Pois quer dizer que nenhuma outra função – por mais importante que seja – deve sobrepor àquela que se estabelece como nosso dever primaz: a adoração, a prática de nossa devoção, nosso culto; onde todas as demais coisas devem nascer da nossa adoração e nada pode substituí-la.
  • 111. Em segundo lugar: O que eles ‘diziam sem cessar’ é o primeiro dos muitos hinos de adoração deste livro. Aliás, vamos aprender que em Apocalipse os hinos estão distribuídos de modo estratégico e chamam a atenção para dois pontos:
  • 112. 1. Revelam e exaltam a soberania e a majestade de Deus. 2. Revelam o quanto Deus é adorado no céu e que este é também um exemplo a ser seguido pelo seu povo na terra.
  • 113. Pois, como muito bem afirma Osborne: “O louvor é a resposta mais adequada dos que são objeto do Seu amor onipotente.”
  • 114. Em terceiro lugar: Devemos aprender que no cântico contido neste capítulo os quatro seres viventes que lideram a adoração litúrgica, celebram três atributos divinos: Sua santidade Sua onipotência Sua eternidade
  • 115. “Santo, Santo, Santo” Esse triságio (três vezes Santo) faz referência à Sua santidade ‘excessivamente’ grande. A tradição cristã afirma que este é o texto litúrgico mais antigo e diz que este é o meio pelo qual a igreja é “levantada a fim de participar da liturgia celestial”.
  • 116. A Santidade de Deus ressaltada neste capítulo destaca sua separação da ordem criada. Como já disse: Deus é completamente outro, posicionado acima deste mundo, e pronto para de Seu trono julgá-lo.
  • 117. A santidade de Deus conduz naturalmente à sua onipotência. Esse é um dos títulos preferidos de João para Deus e faz assim referência a seu poder soberano e ao seu controle sobre o universo criado. ...
  • 118. Não podemos nos esquecer que durante um período de intensa perseguição é natural que nos sintamos não somente enfraquecidos, mas impotentes também. Desta forma, reacender a lembrança de que Deus o “Todo Poderoso” é encorajador. Assim, podemos não nos abater com o poder aparente das forças do mal por sabermos que o Todo Poderoso está ao nosso lado!
  • 119. Finalmente é celebrada a eternidade divina: “que era, e que é, e que há de vir.” E aqui deve-se destacar como foco o Deus Santo e Todo Poderoso que controla soberanamente o passado, o presente e o futuro.
  • 120. Seguindo no texto, percebemos que a cena passa dos quatro seres viventes para os vinte e quatro anciãos. Mas, antes disso, diz o texto que os quatro seres viventes davam “davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre...” Vers. 9
  • 121. Permitam-me trazer um esclarecimento sobre o termo ‘glória’ ou ‘dar glória’ ou ‘oh glória’ que foi tão empobrecido em nossa prática cristã ao ponto de, em alguns casos, tornar-se inapropriado.
  • 122. Em primeiro lugar, biblicamente a ‘glória’ é devida a Deus por quem Ele é ou seja, neste contexto em particular, por sua onipotência e sua eternidade mencionados no vers. 8 O teólogo Hegermann afirma:
  • 123. “esse termo é usado especialmente em referência à divindade como uma expressão da manifestação de seu governo soberano sobre a natureza e a história... E na majestade de seus atos históricos de salvação e de juízo perceptíveis apenas aos olhos da fé.”
  • 124. Sobre a expressão ‘glória e força’ O teólogo Grant Osborne diz: “...significam o prestígio ou o apreço que Deus merece” Já o termo ‘ações de graças’ esse sim é devido a Deus pelo que Ele faz. ...
  • 125. Em todo NT essa expressão sempre se refere à gratidão a Deus por suas generosas dádivas. Assim conseguimos fazer a seguinte diferenciação: O louvor dos seres viventes concentra-se nos atributos de Deus e o louvor dos anciãos na obra de suas mãos...
  • 126. Assim devemos adora-lo: Devemos adorar a Deus Primeiro pelo que Ele é e também pelo que Ele faz!
  • 127. Por fim, o cântico apresentado pelos anciãos oferece um clímax apropriado para toda cena do capítulo 4, quando Deus é apresentado, mais uma vez, como único digno de adoração e de lealdade.
  • 128. Deus é digno e é Senhor. Porque Deus é digno e Senhor de tudo ele deve receber glória, honra e o poder. E mais, a adoração é devida a Deus porque Ele é o criador. Deus é aquele que torna todas as coisas possíveis e por isso Ele deve ser adorado e somente a Ele devemos nos prostrar.
  • 129. Eu quero terminar essa aula de um modo diferente citando uma frase de Grant Osborne ao refletir sobre O Deus Eterno : “Está claro que este livro recorre ao futuro com o propósito de dirigir nosso presente. Ao nos concentrarmos no Deus que controla o futuro, podemos vencer as dificuldades do presente”.
  • 130. Deste modo seremos capazes de adora-lo não somente pelo que Ele faz, mas principalmente pelo que Ele é.