Frete e transporte de pequenas cargas

Hytalo Rafael
Hytalo RafaelMúsico Graduando em Administração

Artigo - 29

Frete e transporte de
   pequenas cargas
Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
Roberto Simões
Diretor-Presidente
Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho
Diretor Técnico
Carlos Alberto dos Santos
Diretor de Administração e Finanças
José Claudio Silva dos Santos
Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial
Mirela Malvestiti
Coordenação
Nídia Santana Caldas
Equipe Técnica
Carolina Salles de Oliveira
Autor
em branco
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.
http://www.staffart.com.br
Apresentação do Negócio
O transporte de carga se configura como um serviço fundamental que
contribui para todos os demais setores da economia. Sem transportes,
produtos não chegariam às mãos dos consumidores, indústrias não
produziriam e fornecedores não entregariam.
O serviço de transporte de pequenas cargas e fretes é aquele realizado
por meio de veículos de pequeno porte, como motos, utilitários e
pequenos caminhões. Geralmente operando com transporte de cargas
fracionadas, esse tipo de serviço pode ser utilizado para o transporte
de mercadorias dos mais diversos tipos, sejam elas perecíveis ou de
grande valor agregado.
Normalmente, sobretudo no início das atividades do novo negócio, é
comum o frete e transporte ocorrer dentro do perímetro urbano das
cidades. Neste contexto, para cargas urbanas, o principal diferencial
passa a ser a rapidez da entrega e a segurança do transporte,
garantindo assim a integridade dos bens transportados.
De fato, as transportadoras que movimentam cargas fracionadas, ou
seja, mercadorias divididas em pequenas cargas, se diferenciam das
demais empresas do setor pelo baixo volume transportado, distâncias
percorridas variadas e rapidez na entrega.
Desta forma, mais do que uma simples oportunidade de negócio, o
frete e transporte de pequenas cargas é um serviço estratégico que
contribui para integralizar os demais setores, influenciando
diretamente a segurança e a qualidade de vida, além de contribuir
substancialmente para o desenvolvimento econômico do país.




Mercado
De acordo com dados de 2008 do Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) da Agência Nacional



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de Transportes Terrestres (ANTT), existem no país perto de 143 mil
empresas de transporte rodoviário de carga. Segundo o Cadastro
Central de Empresas do IBGE, até 2005 o número de microempresas
do ramo correspondia a 92%, enquanto as empresas de pequeno porte
representavam apenas 7% do total.
A oferta de serviços com pouca diferenciação e distribuída por um
grande número de empresas de micro e pequeno porte, resulta em um
mercado desconcentrado, fato que favorece a entrada de novas
empresas no setor. De fato, esse mercado se caracteriza por apresentar
poucas barreiras à entrada de novas empresas, exigindo basicamente
do prestador do serviço um veículo adequado para realizar o transporte
da carga, os registros necessários e carteira de habilitação específica
para o tipo de veículo e carga transportada.
Esse setor também é composto, em grande parte, por profissionais
autônomos, que devem ser registrados junto a ANTT (Associação
Nacional de Transportes Terrestres) e outros que operam por meio de
cooperativas. Muitos transportadores rodoviários de carga também
operam informalmente. A última pesquisa sobre economia informal
urbana do IBGE (2003) apontava que o setor era composto por cerca
de 80% de empresas informais.
O mercado consumidor de uma empresa que faz o transporte de
pequenas cargas e fretes é diversificado. Os principais clientes desse
setor são pessoas físicas e jurídicas que desejam fazer mudanças
residenciais ou transportes comerciais. Também se configuram como
clientes, empresas do setor varejista, distribuidores, indústrias de
autopeças, confecção, pneus, farmacêuticas, cosméticos, materiais de
construção, entre outras que não possuem veículos próprios para essa
tarefa e/ou necessitam fazer entregas localizadas e com mais rapidez.
Geralmente, as transportadoras que movimentam cargas fracionadas
apresentam um aumento de movimentação significativo no período de
outubro a novembro, em função das festas de final de ano. Também é
importante ressaltar que a concorrência nesse setor é acirrada, fato que
permite às empresas definirem seus preços, baseadas em aspectos de
segurança e agilidade, facilitando assim o processo de negociação

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entre cliente e empresa.
Contudo, o transporte de carga, segundo o IBGE, tem crescido
consistentemente nos últimos anos, tanto em volume de cargas quanto
em faturamento das empresas. Esse bom desempenho se explica pela
recente expansão da safra agrícola, o aumento da produção industrial e
investimentos na construção civil, além do crescimento do mercado
varejista.


Localização
A definição da localização ideal para a instalação de uma empresa do
segmento de fretes e transporte de pequenas cargas é fundamental para
o seu sucesso, muito em função dos impactos que uma decisão mal
acertada pode exercer sobre os custos logísticos, ou seja, os custos
relacionados ao transporte de produtos.
Antes de realizar essa escolha, as empresas devem identificar seus
clientes potenciais, as principais rotas a serem percorridas, o número
de entregas a serem realizadas para, a partir de então, definir o local
mais adequado para a sua sede.
É recomendável que a empresa se instale próximo dos pontos de
demanda ou se posicione estrategicamente em relação à zona de
mercado onde o serviço será oferecido. Sugere-se também que o local
escolhido esteja em regiões onde a indústria e o comércio varejista são
atuantes, ou então, no entorno de grandes áreas residenciais com
perspectivas de crescimento e surgimento de novas construções.
Em alguns casos, dependendo da atratividade do mercado, se torna
necessária a existência de mais de uma sede, para evitar que o tempo e
os custos relacionados com a prestação do serviço não se tornem
fatores limitadores para o sucesso do negócio.
Além disto, o local escolhido deve fornecer toda a infra-estrutura
necessária para atender às necessidades de operação que uma
transportadora exige, como facilidade de acesso para os veículos,
existência de transporte coletivo para que funcionários possam se


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deslocar, estacionamento, e ainda possibilitar futuras expansões do
negócio.
É importante verificar também se o imóvel pretendido se encontra em
situação legal junto à prefeitura ou órgãos que possam interferir no
andamento normal de suas atividades. Deve-se conferir a planta do
imóvel aprovada previamente pela prefeitura e observar se não houve
nenhuma obra posterior à regularização do imóvel. Deve ser
observado, ainda, se o imóvel possui habite-se e está em dia com o
pagamento de IPTU; se as atividades a serem desenvolvidas no local
respeitam o plano diretor e a lei de zoneamento do município; e
verificar o que determina a legislação local à cerca do licenciamento
de placas de identificação.


Exigências legais específicas
O instrumento legal que institui o Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Carga é a Lei 10.233, Arts. 14-A e 26,
item IV e a Resolução nº 1737/2006, da ANTT, que determina que o
exercício da atividade de transporte rodoviário de carga, por conta de
terceiros e mediante remuneração, depende de prévio registro do
transportador no RNTRC, administrado pela ANTT. Vale ressaltar que
o exercício da atividade de transporte de carga própria independe de
registro no RNTRC. O Transporte de Carga Própria é identificado
quando a Nota Fiscal dos produtos tem como emitente ou destinatário
a empresa, entidade ou indivíduo proprietário ou arrendatário do
veículo.
No caso de pessoa jurídica, ou seja, empresa ou cooperativa de
transporte de carga, a documentação necessária para realizar o registro
é a seguinte:
• Razão social e responsável legal;
• Nº inscrição CNPJ/MF;
• Nº inscrição estadual;
• Nº registro do Contrato Social na Junta Comercial – ETC; ou


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• Nº registro do contrato no Cartório de Títulos – CTC;
• Nº Alvará de funcionamento;
• Endereço completo da matriz;
• Principal área de atuação;
• Relação das filiais;
• Área total de armazenagem (matriz e filiais);
• Relação dos veículos (s) próprios e arrendados, indicando o número
do RENAVAM, placa/estado, marca, ano de fabricação, tipo de
veículo, nº de eixos, tipo de carroceria, CMT e capacidade de carga e
cópia do CRLV.
No caso de profissionais autônomos, a documentação necessária para
realizar o registro é:
• Nome completo;
• Nº do documento de identidade;
• Nº inscrição no CPF/MF;
• Nº inscrição de autônomo no INSS;
• Endereço completo;
• Principal área de atuação;
• Dados do veículo próprio e dos arrendados, indicando o número do
RENAVAM, placa/Estado, marca, ano de fabricação, tipo de veículo,
nº de eixos, tipo de carroceria, CMT e capacidade de carga e cópia do
CRLV.
A solicitação de registro é feita junto a Sede da ANTT, em Brasília,
onde maiores informações podem ser obtidas.
É importante ressaltar que ainda não existem normas para o transporte
de cargas em motos, pois este tipo de transporte de cargas ainda não
tem uma legislação específica.


Estrutura
Ao procurar o imóvel para instalar o empreendimento, é necessário
considerar alguns aspectos que podem ser úteis para a
operacionalização das atividades da transportadora de pequenas


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cargas. A transportadora necessita de um escritório dotado de
infra-estrutura para a venda de seus serviços, equipados com telefone,
fax e móveis adequados.
Deve possuir ainda local amplo e garagens adequadas para estacionar
os veículos utilizados nos serviços de transporte com segurança, e
ainda possuir espaço para lavação e realização de manutenção
preventiva e corretiva, quando esses serviços não forem terceirizados.
O local onde os veículos circulam deve ser planejado para que as
pessoas e veículos possam transitar sem acidentes e livres de
obstáculos.
Também é importante que o empresário forneça boas condições de
trabalho aos seus colaboradores, fato este que se reflete positivamente
na satisfação e produtividade.
No início das atividades, sugere-se que o empreendedor faça uso de
uma estrutura alugada, no intuito de reduzir os investimentos iniciais
na operacionalização do novo negócio.


Pessoal
O transporte de pequenas cargas é realizado, geralmente, por
profissionais com baixo nível de escolaridade, não exigindo a
contratação de pessoas com alto nível de especialização. No entanto, o
empresário deve se atentar ao fato que a qualidade de atendimento e
forma de trato com clientes são diferenciais importantes em qualquer
tipo de negócio, sobretudo naqueles que há um contato direto com o
cliente final.
Assim, é importante que o empreendedor invista na qualificação de
seus funcionários, com a finalidade de criar uma consciência voltada
para a segurança e prevenção de acidentes no trânsito, cumprimento de
horários, cuidados com os veículos e atendimento ao cliente.
É fundamental que o profissional responsável pela direção do veículo
tenha carteira de habilitação adequada para o tipo de veículo e carga
transportada. Informações mais detalhadas podem ser obtidas junto ao


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DETRAN de seu Estado. Também é recomendável algum
conhecimento do mercado de atuação no que se refere à localização
dos clientes e logradouros.
Nesse segmento, a necessidade de contratação de mão-de-obra cresce
de acordo com o aumento da procura. Por isso, o empreendedor deve
estar preparado para atender aos picos de demanda, pois em
determinadas épocas do ano ou em determinadas horas do dia a
demanda aumenta consideravelmente. Nestes casos, sugere-se que o
empresário mantenha um cadastro de profissionais autônomos que
possam ser contratados nestes períodos.


Equipamentos
Os principais equipamentos utilizados pelas empresas de pequenas
cargas e fretes são os veículos usados na realização do serviço de
transporte. Os tipos de veículos mais recomendados para esse tipo de
trabalho são: furgões e utilitários, que podem transportar cargas de até
1000 quilos; caminhonetes e caminhões pequenos, que transportam de
1000 a 4000 quilos; carros e motos 125 cc.
Para que as empresas de pequenas cargas e frete possam se manter
competitivas e garantir agilidade no desempenho de suas tarefas de
gestão e logística, torna-se importante também a adoção de algumas
tecnologias de apoio. Dentre elas, pode-se citar:
• GPS: Sistema de navegação que pode ser utilizado pelas empresas
para racionalizar o processo de logística e oferecer segurança aos
profissionais do transporte e suas cargas;
• Sistemas de gerenciamento e manutenção de frota: Sistema que
permite gerenciar a frota da empresa, facilitando o fluxo de
informações e o diagnóstico de irregularidades;
• Sistema de redes em malha: São redes sem fio que podem ser
utilizadas pelas empresas de transporte e pequenas cargas para facilitar
a comunicação entre os profissionais e localizar as cargas;
• Pequenos guindastes e sistemas de elevação de mercadorias para


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carregamento dos veículos.


Matéria Prima / Mercadoria
Uma vez que o transporte de cargas pode ser bastante diversificado, o
tipo de produto e mercadoria transportada depende do perfil de
clientes a ser atendido e da disponibilidade de veículos apropriados.
Por exemplo, se a empresa optar por se especializar no transporte de
produtos perecíveis, terá que disponibilizar veículos com acomodação
e refrigeração adequada.
Além disto, é importante ressaltar que a demanda pelo transporte de
determinados tipos de carga pode ser sazonal, ou seja, varia de acordo
com a época do ano. Geralmente, as cargas mais comuns no período
de final de ano são eletrônicos, linha branca, vestuário, medicamentos,
produtos de limpeza, cosméticos e itens de perfumaria.
Já a principal matéria-prima para este negócio está relacionada com a
habilidade das pessoas em dirigir motos ou veículos de carga, como,
por exemplo, pequenos caminhões, e também com capacidade das
pessoas de carregar mercadorias e artigos muitas vezes de peso
elevado.
O principal obstáculo encontrado pelas empresas que realizam
transportes de pequenas cargas e fretes é que os clientes estão sempre
buscando altos níveis de serviço. Além disso, a importância atribuída a
cada dimensão do serviço prestado muda conforme o tipo de cliente,
pois cada um possui necessidades específicas. Por isso, para que os
empreendedores possam garantir a competitividade do seu negócio,
precisam segmentar os seus canais de atendimento aos clientes.
É muito importante, também, que a empresa avalie previamente o tipo
de carga que pode ser transportada pela empresa, analisando sua
capacidade de atender as exigências de rapidez, pontualidade,
segurança da carga, as condições do veículo utilizado no transporte e o
custo operacional da entrega.




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Organização do processo produtivo
Os processos que envolvem o transporte de pequenas cargas podem
mudar em virtude de fatores como a localização geográfica do trajeto,
canal de atendimento ao cliente e também em função do volume e
peso da carga, dentre outros fatores.
O processo de transporte de pequenas cargas é definido a partir da
solicitação de entrega do cliente e pode envolver as seguintes
operações:
• O deslocamento de produtos do produtor até um centro de
distribuição: nesse processo podem ser usados caminhões pequenos de
até 4000 quilos;
• O transporte de mercadorias de um centro de distribuição até um
atacado: podem ser usados furgões e utilitários com capacidade de
carga de até 1000 quilos, pequenos caminhões e caminhonetes cuja
capacidade de carga pode variar entre 1000 e 4000 quilos;
• O transporte de mercadorias do atacado até o varejista: podem ser
usados caminhões e caminhonetes cuja capacidade de carga pode
variar entre 1000 e 4000 quilos;
• O transporte de mercadorias do varejo até o cliente final: podem ser
usados utilitários e furgões de até 1000 quilos, carros e motos;
• O transporte de produtos direto do produtor até o consumidor final:
podem ser usados utilitários e furgões de até 1000 quilos, carros e
motos;
• Mudanças de mercadorias, móveis e artigos diversos de um local
para outro: o tipo de veículo irá variar conforme o volume e a
quantidade de materiais a serem transportados.

O transporte de pequenas cargas pode envolver ainda atividades de:
• Coleta e separação de materiais a serem transportados;
• Condução da carga até o veículo;
• Embarque e acomodação das cargas no veículo;


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• Definição do trajeto mais adequado em termos de rapidez, segurança
e custos de operação;
• Descarregamento do veículo.

Todo o processo de entrega deve ser cuidadosamente planejado e
organizado à partir dos aspectos acima descritos para que as
necessidades dos clientes sejam atendidas, obedecendo os preceitos de
qualidade no serviço de transporte de pequenas cargas.



Automação
O nível de automação exigido para as empresas que realizam
transporte de pequenas cargas não é expressivo, pois se trata de uma
prestação de serviço de transporte, realizado basicamente pelo veículo,
que é dirigido e carregado por pessoas.
No que se refere ao processo de determinação e controle dos trajetos,
existem dispositivos que auxiliam na navegação e no gerenciamento
da frota, como o GPS, por exemplo, e alguns equipamentos mecânicos
que podem auxiliar na elevação de mercadorias e carregamento dos
veículos.
Uma vez que as transportadoras, muitas vezes em uma mesma viagem,
irão entregar produtos diferentes para vários clientes, existem no
mercado softwares para auxiliar na definição da rota mais adequada de
entrega, de forma a reduzir os custos de logística.




Canais de distribuição
Os serviços prestados pela transportadora podem ser divididos em:
• Entregas locais;
• Entregas intermunicipais;



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• Entregas interestaduais.
Nas operações de entrega intermunicipais e interestaduais é preciso
fazer um planejamento cuidadoso do trajeto para que, no decorrer do
percurso, possam ser feitas diversas paradas para embarque e
desembarque de mercadorias, reduzindo assim os custos de operação.
Em trajetos muito longos é preciso observar ainda se no trajeto de
volta podem ser feitos embarques e desembarques intermediários para
que o percurso não seja realizado com o veículo vazio, o que pode
elevar os custos de operação.
Nunca se deve esquecer, no entanto, que, indiferentemente do tipo e
da distância do trajeto, pontualidade na entrega e qualidade na
prestação do serviço continuam sendo fatores primordiais para o
sucesso do negócio.


Investimentos
Para iniciar um negócio de transporte de pequenas cargas, o
empreendedor precisa necessariamente quantificar todos os valores
que serão gastos para montar a empresa. O montante de capital inicial
necessário para aquisição da frota é relativamente alto, por isso, o
cálculo de investimento deve ser feito em função do tipo de
mercadoria a ser transportada e o volume de carga.
Por mais detalhado que seja o cálculo dos gastos que farão parte do
investimento inicial, sempre existirão gastos imprevistos, como, por
exemplo, quebra do veículo ou acidente provocado pela má
conservação das estradas. Nesse sentido, é imprescindível ter uma
reserva de caixa disponível para essas situações inesperadas.
Dentre os principais itens que irão compor o montante inicial a ser
investido na criação de uma transportadora de pequenas cargas,
pode-se citar:
• Compra de 2 utilitários para transporte – R$ 100.000,00, que podem
ser financiados em até 36 vezes ou 48 vezes;
• Compra de 2 motos - R$ 10.000,00, que também podem ser


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financiadas em até 36 vezes;
• Dispositivos para armazenar temporariamente os produtos no galpão
– R$ 2.000,00;
• 2 Sistema de GPS ------ R$ 2.400,00;
• Computador – R$ 1.500,00;
• Fax/ telefone – R$ 650,00;
• Móveis para escritório – R$ 800,00.

Supondo o pagamento em 36 vezes dos utilitários e motos, sem
considerar os juros, tem-se um total aproximado de R$ 12.000,00,
além da estimativa de outros R$ 5.000,00 para reforma de estrutura do
imóvel a ser ocupado, instalações e ajustes, perfazendo um total de R$
17.000,00.
Estes itens servem apenas como um guia para que o empreendedor
possa ter noção de como organizar os seus gastos com o investimento
inicial. Há ainda a opção de se contratar profissionais que já possuem
veículos.
Antes de começar o negócio, é importante elaborar uma lista contendo
o maior número de itens de investimento possíveis. Quanto mais
detalhada for essa lista, menor a probabilidade de ocorrerem
problemas futuros por falta de dinheiro em caixa, que podem,
inclusive, ser determinantes para o sucesso do empreendimento.


Capital de giro
O capital de giro representa o volume de recursos financeiros que a
empresa precisa para comprar insumos, pagar salários e outras
despesas, com a finalidade de garantir o fluxo de caixa do negócio.
O capital de giro é uma atividade importante no gerenciamento de uma
transportadora e necessita de controle permanente, pois tem a função
de manter os recursos necessários para o pagamento de contas do dia a
dia da empresa.
A necessidade de capital de giro pode aumentar à medida que crescem


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as vendas a prazo, o prazo de recebimento ou os prazos de pagamentos
dados pelos fornecedores. Nesse sentido, o desafio da gestão do
capital de giro é auxiliar a empresa a manter um montante de capital
diante da ocorrência de eventos adversos, como:
• Queda nas vendas;
• Aumento da inadimplência;
• Aumento de despesas financeiras e dos custos absorvidos pela
empresa, em decorrência das turbulências do mercado;
• Despesas com pagamento de indenizações decorrentes da
rotatividade da mão-de-obra.
É imprescindível que, no início das atividades, se mantenha disponível
todo o capital que entra na empresa, pois este recurso é fundamental
para o crescimento e a expansão do negócio. Assim, a empresa poderá
alcançar sua auto-sustentação mais rapidamente, reduzindo as
necessidades de aporte de capital de giro e agregando maior valor ao
novo negócio.
Da mesma forma que se sugere um investimento inicial de R$
17.000,00, estima-se a necessidade do capital de giro também em
torno de R$ 17.000,00. Valor que deve estar disponível na conta para
pagamentos, conforme demonstrado a seguir na análise de custos para
a estrutura considerada.



Custos
O transporte de pequenas cargas é uma atividade que possui custos
significativos de operação. Em razão disso, o empreendedor deve
buscar, constantemente, reduzi-los a fim de melhorar a eficácia do
desempenho de suas atividades. Dentre as variáveis relativas aos
custos do transporte de pequenas cargas, pode-se citar:
• Aluguel da sede - R$ 1.000,00;
• Assessoria contábil – R$ 400,00;
• Seguro do veículo – R$ 400,00;


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• IPVA, licenciamento e seguro obrigatório - R$ 300,00;
• Amortização dos utilitários e motos – 3.100,00;
• Depreciação - R$ 1000,00;
• 4 Motoristas – R$2.400,00;
• 2 Carregadores – R$ 900,00;
• Despesas administrativas – R$ 1.500,00;
• Manutenção – R$ 2.000,00;
• Luz, telefone, água e internet – R$ 500,00;
• Combustível e manutenção dos veículos R$ 1.500,00;
• Outras despesas mensais com insumos - R$ 1.500,00.

Os custos fixos são aqueles que, para efeito de cálculo, não dependem
do deslocamento do veículo. Já os custos variáveis são calculados em
função da quilometragem realizada pelo veículo durante a realização
do serviço.
Somente de posse do cálculo detalhado dos custos relacionados às
atividades da empresa é que se pode propor uma política que vise o
planejamento e a redução dos mesmos.
É importante ressaltar que, se a empresa optar por contratar
profissionas com veículos, tais custos tendem a reduzir, no entanto,
aumentam-se os custos com salários.



Diversificação / Agregação de valor
Os empresários devem ter em mente que fatores como agilidade,
rapidez e pontualidade são condições mínimas para que uma empresa
permaneça no mercado. O diferencial a ser oferecido e que irá agregar
valor ao negócio é fator determinante na preferência do cliente,
chegando ao ponto do consumidor estar disposto a pagar mais pelo
serviço, em relação a outras empresas. Estes diferenciais dependem da
relação entre os negócios e podem estar fundamentados em ofertas de
serviço distintas da maioria dos concorrentes.


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Algumas formas de diferenciação dos serviços de transporte de
pequenas cargas e fretes podem ser apreciadas a seguir:
• Utilização de veículos sempre limpos e em bom estado de
conservação. Lembre-se que os veículos estão sempre em contato
direto com os clientes e o estado deles refletirá a imagem da empresa;
• Profissionais uniformizados, identificados e atenciosos. O transporte
de mercadorias envolve uma questão de confiança bem acentuada por
parte do cliente. Profissionais apresentáveis contribuem para aumentar
este nível de confiança;
• Sistemas de rastreamento e controle de segurança. Empresas de
transporte de cargas, muitas vezes, trabalham com cargas preciosas
que podem ser desviadas;
• Opção de carregamento e descarregamento. Em muitos casos, tal
serviço fica a cargo do cliente, no entanto, pode ser um diferencial
importante disponibilizá-lo.



Divulgação
O processo de divulgação escolhido deve englobar um conjunto de
ações de marketing que a empresa desenvolve, com a finalidade de
tornar o produto produzido conhecido no mercado e identificado por
suas características.
Existem muitas formas de se promover a divulgação das atividades da
empresa. No caso de transportadoras de pequenas cargas, o objetivo
pode ser alcançado por meio de mensagens em veículos de
comunicação, como outdoors, propagandas em rádio, TV, internet e
anúncios em jornais. A divulgação do negócio pode ser feita ainda por
meio de cartazes e adesivos, que impactem visualmente, colados no
próprio veículo usado para realizar as entregas.
O “boca a boca” também se caracteriza como um poderoso
instrumento de divulgação para os produtos oferecidos. Daí a
importância de agregar valor e repassar ao cliente a imagem do serviço


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prestado.
O investimento em divulgação, entretanto, precisa estar de acordo com
as necessidades e objetivos da transportadora. Por isso, é fundamental
a escolha acertada do meio de divulgação adequado ao serviço e
dentro da capacidade financeira da empresa.



Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de serviços de frete e transporte de pequenas cargas,
poderá optar pelo SIMPLES NACIONAL - Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, desde que a receita
bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 240.000,00
(microempresa) ou R$ 2.400.000,00 (empresa de pequeno porte) e
respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Segregação de receitas

Para efeito de tributação pelo Simples Nacional, o empreendedor desta
atividade deverá segregar a receita na forma abaixo:

Receitas provenientes de transporte estritamente municipal, ou seja, o
transporte se inicia e termina dentro do próprio Município. Para estas
receitas a alíquota será de 6,00% a 17,42% dependendo da receita
bruta total auferida pelo negócio no decorrer do ano anterior.

Receitas provenientes de transporte intermunicipal ou interestadual, ou
seja, transporte se inicia num Município e termina em outro Município
ou Estado. Para estas receitas a alíquota será de 5,25% a 16,37%
dependendo da receita bruta total auferida pelo negócio no decorrer do
ano anterior (Artigo 18, § 5°-E da Lei complementar 123/06 na
redação dada pela lei Complementar 128/08).


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Optando pelo Simples Nacional, o empreendedor deste segmento
poderá recolher por apenas um documento fiscal – o DAS
(Documento de Arrecadação do Simples Nacional), os seguintes
tributos e contribuições:

- IRPJ - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica;
- CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
- PIS - Programa de Integração Social;
- COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
- ISS - Imposto sobre Serviços de qualquer natureza (no caso das
receitas provenientes dos transportes municipais);
- ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de
Mercadorias (no caso das receitas provenientes dos transportes
intermunicipais e interestaduias);
- INSS - Contribuição para a Seguridade Social relativa a parte da
empresa.

No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção
pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no
primeiro mês de atividade, o empreendedor deverá utilizar como
receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração
multiplicada por 12 (doze).

MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL – Se a receita bruta anual
não ultrapassar a R$ 36.000,00, o empreendedor poderá se enquadrar
como empreendedor Individual – MEI, ou seja, sem sócio. Neste caso,
os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em
valores fixos mensais conforme abaixo:

O empresário não precisa recolher os tributos acima (nem pelo sistema
unificado), exceto: ISS e ICMS independente do faturamento, quando
devido de acordo com o ramo de negócio, para este caso:




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I) Sem empregado

• R$ 51,15 → a título de contribuição previdenciária do empreendedor
• R$ 5,00 → a título de ISS Imposto sobre serviço de qualquer
natureza.
• R$ 1,00 a título de ICMS – Imposto sobre Circulação de
Mercadorias.

II) Com um empregado

Neste caso se o Microempreendedor possuir apenas um empregado
que receba um salário mínimo ou o piso salarial da categoria
profissional, além dos valores acima, recolherá os seguintes
percentuais:

8% de INSS descontado da remuneração do empregado;
3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Conclusão: Para este segmento, tanto como LTDA quanto MEI, a
opção pelo Simples Nacional sempre será muito vantajosa sobre o
aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamento Legal: Leis Complementares 123/2006, 127/2007,
128/2008 e Resoluções do CGSN – Comitê Gestor do Simples
Nacional.


Eventos
Semana Nacional do Trânsito.
Disponível em: <www.detran.sc.gov.br>. Acesso em: 27 de Agosto de
2008




20   Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
EXPOTRAN - Feira Internacional de Transporte Intermodal e
Logístico
Disponível em: <http://www.ferrarieventos.com.br/expotra...>.
Acesso em: 27 de Agosto de 2008

CONINFRA 2008 - 2ª Feira de Infra-Estrutura de Transportes
Disponível em: <http://www.andit.org.br/coninfra2008>. Acesso em:
29 de Agosto de 2008

MOVIMAT 2008 - Feira de Logística, Movimentação, Armazenagem
e Embalagem de Materiais.
Disponível em: <http://www.imam.com.br>. Acesso em: 28 de Agosto
de 2008

ITAJAÍ TRADE SUMMIT 2008 - Feira de Comércio Internacional e
Logística da Região Sul
Disponível em: <www.itajaitradesummit.com.br>. Acesso em: 30 de
Agosto de 2008

EXPOCARGO 2008 - IX Feira de Movimentação, Armazenagem e
Terminais de Cargas, Transporte e
Logística.                                Disponível em:
<http://www.expocargo.com.br>. Acesso em: 30 de Agosto de 2008

LOGÍSTICA 2008 - 2ª Feira de Logística e Movimentação de
Cargas.          Disponível em: <http://www.marktevents.com.br>.
Acesso em: 27 de Agosto de 2008



Entidades em Geral
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES.
(ANTT). Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 27 de


               Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas   21
Agosto de 2008

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES.
Disponível em: <www.transportes.gov.br>. Acesso em: 30 de Agosto
de 2008

DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRANSITO (DENATRAN).
Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: 28 de Agosto de
2008

DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DE SANTA
CATARINA. (DETRAN-SC)
Disponível em: <www.detran.sc.gov.br>. Acesso em: 29 de Agosto de
2008

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO
Disponível em: <www.cnt.org.br/>. Acesso em: 30 de Agosto de 2008



Normas Técnicas
Normas técnicas são documentos que estabelecem padrões reguladores
com o objetivo de garantir a qualidade de produtos industriais, a
racionalização da produção e processos, o transporte e o consumo de
bens, a segurança das pessoas e o estabelecimento de limites para a
manutenção da qualidade ambiental.
ABNT/CB-16: Normalização no campo de transporte e tráfego,
compreendendo transporte de carga e de passageiros, sinalização
viária, pesquisa de tráfego e comportamento no trânsito, no que
concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e
generalidades.
ABNT NBR 7500: Identificação para transporte, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos.


22   Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
ABNT NBR 7501: Norma para transporte terrestre de produtos
perigosos.
ABNT NBR 7503: Ficha de emergência e envelope para transporte de
produto perigoso.
ABNT NBR 9735: Conjunto de equipamentos para emergências no
transporte rodoviário de produtos perigosos.
ABNT NBR 14619: Transporte de produtos perigosos –
incompatibilidade.
ABNT NBR 13221: Transporte de resíduos.



Glossário
LOGRADOURO: É o endereço ou espaço público reconhecido pelo
município.
LOGÍSTICA: a área da gestão responsável por prover recursos para a
execução de atividades de uma transporte, processamento de pedidos,
fluxo de materiais, etc.
FRACIONADAS: Refere-se a uma pequena parte ou parte de um
todo.




Dicas do Negócio
• Em primeiro lugar, elabore um plano de negócios detalhado. Existem
muitas publicações e cursos no mercado que ensinam como elaborá-lo.
No SEBRAE, o empreendedor que deseja tornar mais clara sua idéia,
antes de ingressar no mercado de transporte de pequenas cargas,
encontra a sua disposição diversos cursos e orientações de grande
utilidade;
• Se possível ainda, antes de iniciar o negócio, procure conhecer as
diversas percepções sobre o mercado, visitando os concorrentes e



               Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas   23
potenciais clientes, identificando os pontos fortes e fracos que o setor
de transporte de pequenas cargas apresenta;
• Aconselha-se terceirizar os serviços de mecânica e investir em
segurança e na manutenção preventiva dos veículos utilizados nos
transportes;
• Sugere-se ainda que, a cada serviço prestado, sejam observadas as
condições do veículo utilizado no transporte da carga, certificando-se
de que seus dispositivos de segurança estão funcionando corretamente;
• Elabore um planejamento logístico adequado para evitar custos
desnecessários com desgaste dos veículos, consumo de combustível,
jornada de trabalho muito longa, veículos carregados com peso
superior ao máximo permitido, acidentes, etc;
• Não esqueça que as pessoas que buscam os serviços de uma
transportadora de pequenas cargas buscam não só velocidade e
pontualidade nas entregas, mas acima de tudo segurança e
confiabilidade;
• Faça uma análise prévia dos trajetos para evitar atrasos provocados
por paradas desnecessárias, acidentes e congestionamentos;
• Invista na motivação, qualificação e treinamento de sua mão-de-obra
para que se ofereça maior segurança e qualidade no serviço oferecido.



Características específicas do empreendedor
Na literatura, existem variadas definições para o que vem a ser um
empreendedor e, de forma resumida, pode-se perceber em pessoas
empreendedoras a dedicação, a persistência, a disciplina, além da
autoconfiança, da facilidade em se relacionar e comunicar e ainda a
capacidade de planejar e se organizar.
Em qualquer atividade empreendedora, a condição de saber se
relacionar com pessoas, tanto os clientes como os colaboradores, é
fator que define se terá ou não sucesso no negócio. Associada a esta
característica, e não menos importante, está a qualificação técnica para


24   Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
a realização dos serviços.
Apenas como complementação das informações, sugere-se uma
auto-avaliação para medir o quanto o empreendedor está preparado
para ingressar no mundo dos negócios. Neste sentido, são
apresentados alguns questionamentos importantes, como os que
seguem e que foram extraídos da coleção OS PRIMEIROS PASSOS
PARA O SUCESSO, desenvolvida e disponibilizada pelo
SEBRAE/SC:
1. Tenho capital suficiente para abrir a empresa e ainda me manter
enquanto estruturo o negócio?
2. Estou preparado emocionalmente para correr os riscos do mundo
dos negócios?
3. Como trato os desafios que a vida me oferece? Com paciência e
perseverança?
4. Estou preparado e disposto a abrir mão de uma série de hábitos e, se
for preciso, trabalhar 10 horas por dia todos os dias?
5. Conheço bem as minhas limitações?
6. Sou disciplinado o suficiente para estabelecer e cumprir regras e os
horários das entregas?
7. Estou preparado para passar a maior parte do tempo dirigindo um
veículo e me submeter ao stress provocado pelo trânsito durante a
jornada de trabalho diário?
8. Tenho afinidade com o setor de transporte e sou capaz de me
antecipar aos problemas e corrigi-los de forma rápida, garantido a
eficiência, confiabilidade e agilidade do serviço prestado?
9. Estou preparado para entrar em um mercado extremamente
dinâmico e que exige melhoria contínua dos serviços prestados?

Cabe ainda mais uma série de questões que teriam como finalidade
avaliar o perfil empreendedor. Portanto, o empreendedor deve refletir
e revisar seus objetivos várias vezes, conversar com amigos e buscar
certezas para tomar a decisão de empreender.




                Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas   25
Bibliografia Complementar
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. 11. ed. São Paulo:
Atlas, 1993.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o
processo de interação da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas,
2001.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES (CNT);
COPPEAD-UFRJ. Transporte de cargas no Brasil: ameaças e
oportunidades para o desenvolvimento do país: diagnóstico e plano de
ação. Rio de Janeiro: UFRJ, COPPEAD, CEL, 2002. Disponível em:
<http://www.cnt.org.br/arquivos/downloads/coppead_cargas.pdf>.
Acesso em: 30 ago. 2008.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES (CNT);
SENS. O perfil sócio-econômico e as aspirações dos caminhoneiros
no país: relatório. Minas Gerais: SENSUS, 1999. Disponível
em: <http://www.cnt.org.br/arquivos/downloads/perfil_autonomos.zip>.
Acesso em: 30 ago. 2008.

FLEURY, P. F.; FIGUEIREDO, K. F.; WANKE, P. (Org.). Logística
empresarial: a perspectiva brasileira. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
376 p. (Coleção COPPEAD de administração).

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
(IBGE). Pesquisa anual de serviço - 2005. Rio de Janeiro, 2007.
Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_impressao.php?id_no
Acesso em: 20 mar. 2009.




26   Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
LOPES, Simone S.; CARDOSO, Marcelo P.; PICCININI, Maurício
S.. O transporte rodoviário de carga e o papel do BNDES. Revista do
BNDES, Rio de Janeiro, v. 14, n. 29, p. 35-60, jun. 2008. Disponível
em: <http://www.bndes.gov.br/conhecimento/revista/rev2900.pdf>.
Acesso em: 20 mar. 2009.

MATOS, Antonio Carlos. Comece Certo: transporte rodoviário de
cargas. 1.ed. SEBRAE: São Paulo, 2005. Disponível em:
<http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/747D4C5E5C4865D90325712
 Acesso em: 20 mar. 2009.

______. Comece Certo: transporte turístico e fretamento. 1. ed.
SEBRAE: São Paulo, 2005. Dsiponível em:
<http://www.sebraesp.com.br/sites/default/files/transporte_turistico_fretamento.p
 Acesso em: 20 mar. 2009.

SEBRAE-MG. Ponto de partida: para o inicio de negócio:
transportadora de cargas. Belo Horizonte, 2008. Disponível em:
<http://www.sebraemg.com.br/Geral/arquivo_get.aspx?cod_areasuperior=2&cod
 Acesso em: 20 mar. 2009.




                Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas   27

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Frete e transporte de pequenas cargas

  • 1. Frete e transporte de pequenas cargas
  • 2. Expediente Presidente do Conselho Deliberativo Roberto Simões Diretor-Presidente Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho Diretor Técnico Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças José Claudio Silva dos Santos Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial Mirela Malvestiti Coordenação Nídia Santana Caldas Equipe Técnica Carolina Salles de Oliveira Autor em branco Projeto Gráfico Staff Art Marketing e Comunicação Ltda. http://www.staffart.com.br
  • 3. Apresentação do Negócio O transporte de carga se configura como um serviço fundamental que contribui para todos os demais setores da economia. Sem transportes, produtos não chegariam às mãos dos consumidores, indústrias não produziriam e fornecedores não entregariam. O serviço de transporte de pequenas cargas e fretes é aquele realizado por meio de veículos de pequeno porte, como motos, utilitários e pequenos caminhões. Geralmente operando com transporte de cargas fracionadas, esse tipo de serviço pode ser utilizado para o transporte de mercadorias dos mais diversos tipos, sejam elas perecíveis ou de grande valor agregado. Normalmente, sobretudo no início das atividades do novo negócio, é comum o frete e transporte ocorrer dentro do perímetro urbano das cidades. Neste contexto, para cargas urbanas, o principal diferencial passa a ser a rapidez da entrega e a segurança do transporte, garantindo assim a integridade dos bens transportados. De fato, as transportadoras que movimentam cargas fracionadas, ou seja, mercadorias divididas em pequenas cargas, se diferenciam das demais empresas do setor pelo baixo volume transportado, distâncias percorridas variadas e rapidez na entrega. Desta forma, mais do que uma simples oportunidade de negócio, o frete e transporte de pequenas cargas é um serviço estratégico que contribui para integralizar os demais setores, influenciando diretamente a segurança e a qualidade de vida, além de contribuir substancialmente para o desenvolvimento econômico do país. Mercado De acordo com dados de 2008 do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) da Agência Nacional Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 3
  • 4. de Transportes Terrestres (ANTT), existem no país perto de 143 mil empresas de transporte rodoviário de carga. Segundo o Cadastro Central de Empresas do IBGE, até 2005 o número de microempresas do ramo correspondia a 92%, enquanto as empresas de pequeno porte representavam apenas 7% do total. A oferta de serviços com pouca diferenciação e distribuída por um grande número de empresas de micro e pequeno porte, resulta em um mercado desconcentrado, fato que favorece a entrada de novas empresas no setor. De fato, esse mercado se caracteriza por apresentar poucas barreiras à entrada de novas empresas, exigindo basicamente do prestador do serviço um veículo adequado para realizar o transporte da carga, os registros necessários e carteira de habilitação específica para o tipo de veículo e carga transportada. Esse setor também é composto, em grande parte, por profissionais autônomos, que devem ser registrados junto a ANTT (Associação Nacional de Transportes Terrestres) e outros que operam por meio de cooperativas. Muitos transportadores rodoviários de carga também operam informalmente. A última pesquisa sobre economia informal urbana do IBGE (2003) apontava que o setor era composto por cerca de 80% de empresas informais. O mercado consumidor de uma empresa que faz o transporte de pequenas cargas e fretes é diversificado. Os principais clientes desse setor são pessoas físicas e jurídicas que desejam fazer mudanças residenciais ou transportes comerciais. Também se configuram como clientes, empresas do setor varejista, distribuidores, indústrias de autopeças, confecção, pneus, farmacêuticas, cosméticos, materiais de construção, entre outras que não possuem veículos próprios para essa tarefa e/ou necessitam fazer entregas localizadas e com mais rapidez. Geralmente, as transportadoras que movimentam cargas fracionadas apresentam um aumento de movimentação significativo no período de outubro a novembro, em função das festas de final de ano. Também é importante ressaltar que a concorrência nesse setor é acirrada, fato que permite às empresas definirem seus preços, baseadas em aspectos de segurança e agilidade, facilitando assim o processo de negociação 4 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 5. entre cliente e empresa. Contudo, o transporte de carga, segundo o IBGE, tem crescido consistentemente nos últimos anos, tanto em volume de cargas quanto em faturamento das empresas. Esse bom desempenho se explica pela recente expansão da safra agrícola, o aumento da produção industrial e investimentos na construção civil, além do crescimento do mercado varejista. Localização A definição da localização ideal para a instalação de uma empresa do segmento de fretes e transporte de pequenas cargas é fundamental para o seu sucesso, muito em função dos impactos que uma decisão mal acertada pode exercer sobre os custos logísticos, ou seja, os custos relacionados ao transporte de produtos. Antes de realizar essa escolha, as empresas devem identificar seus clientes potenciais, as principais rotas a serem percorridas, o número de entregas a serem realizadas para, a partir de então, definir o local mais adequado para a sua sede. É recomendável que a empresa se instale próximo dos pontos de demanda ou se posicione estrategicamente em relação à zona de mercado onde o serviço será oferecido. Sugere-se também que o local escolhido esteja em regiões onde a indústria e o comércio varejista são atuantes, ou então, no entorno de grandes áreas residenciais com perspectivas de crescimento e surgimento de novas construções. Em alguns casos, dependendo da atratividade do mercado, se torna necessária a existência de mais de uma sede, para evitar que o tempo e os custos relacionados com a prestação do serviço não se tornem fatores limitadores para o sucesso do negócio. Além disto, o local escolhido deve fornecer toda a infra-estrutura necessária para atender às necessidades de operação que uma transportadora exige, como facilidade de acesso para os veículos, existência de transporte coletivo para que funcionários possam se Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 5
  • 6. deslocar, estacionamento, e ainda possibilitar futuras expansões do negócio. É importante verificar também se o imóvel pretendido se encontra em situação legal junto à prefeitura ou órgãos que possam interferir no andamento normal de suas atividades. Deve-se conferir a planta do imóvel aprovada previamente pela prefeitura e observar se não houve nenhuma obra posterior à regularização do imóvel. Deve ser observado, ainda, se o imóvel possui habite-se e está em dia com o pagamento de IPTU; se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam o plano diretor e a lei de zoneamento do município; e verificar o que determina a legislação local à cerca do licenciamento de placas de identificação. Exigências legais específicas O instrumento legal que institui o Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga é a Lei 10.233, Arts. 14-A e 26, item IV e a Resolução nº 1737/2006, da ANTT, que determina que o exercício da atividade de transporte rodoviário de carga, por conta de terceiros e mediante remuneração, depende de prévio registro do transportador no RNTRC, administrado pela ANTT. Vale ressaltar que o exercício da atividade de transporte de carga própria independe de registro no RNTRC. O Transporte de Carga Própria é identificado quando a Nota Fiscal dos produtos tem como emitente ou destinatário a empresa, entidade ou indivíduo proprietário ou arrendatário do veículo. No caso de pessoa jurídica, ou seja, empresa ou cooperativa de transporte de carga, a documentação necessária para realizar o registro é a seguinte: • Razão social e responsável legal; • Nº inscrição CNPJ/MF; • Nº inscrição estadual; • Nº registro do Contrato Social na Junta Comercial – ETC; ou 6 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 7. • Nº registro do contrato no Cartório de Títulos – CTC; • Nº Alvará de funcionamento; • Endereço completo da matriz; • Principal área de atuação; • Relação das filiais; • Área total de armazenagem (matriz e filiais); • Relação dos veículos (s) próprios e arrendados, indicando o número do RENAVAM, placa/estado, marca, ano de fabricação, tipo de veículo, nº de eixos, tipo de carroceria, CMT e capacidade de carga e cópia do CRLV. No caso de profissionais autônomos, a documentação necessária para realizar o registro é: • Nome completo; • Nº do documento de identidade; • Nº inscrição no CPF/MF; • Nº inscrição de autônomo no INSS; • Endereço completo; • Principal área de atuação; • Dados do veículo próprio e dos arrendados, indicando o número do RENAVAM, placa/Estado, marca, ano de fabricação, tipo de veículo, nº de eixos, tipo de carroceria, CMT e capacidade de carga e cópia do CRLV. A solicitação de registro é feita junto a Sede da ANTT, em Brasília, onde maiores informações podem ser obtidas. É importante ressaltar que ainda não existem normas para o transporte de cargas em motos, pois este tipo de transporte de cargas ainda não tem uma legislação específica. Estrutura Ao procurar o imóvel para instalar o empreendimento, é necessário considerar alguns aspectos que podem ser úteis para a operacionalização das atividades da transportadora de pequenas Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 7
  • 8. cargas. A transportadora necessita de um escritório dotado de infra-estrutura para a venda de seus serviços, equipados com telefone, fax e móveis adequados. Deve possuir ainda local amplo e garagens adequadas para estacionar os veículos utilizados nos serviços de transporte com segurança, e ainda possuir espaço para lavação e realização de manutenção preventiva e corretiva, quando esses serviços não forem terceirizados. O local onde os veículos circulam deve ser planejado para que as pessoas e veículos possam transitar sem acidentes e livres de obstáculos. Também é importante que o empresário forneça boas condições de trabalho aos seus colaboradores, fato este que se reflete positivamente na satisfação e produtividade. No início das atividades, sugere-se que o empreendedor faça uso de uma estrutura alugada, no intuito de reduzir os investimentos iniciais na operacionalização do novo negócio. Pessoal O transporte de pequenas cargas é realizado, geralmente, por profissionais com baixo nível de escolaridade, não exigindo a contratação de pessoas com alto nível de especialização. No entanto, o empresário deve se atentar ao fato que a qualidade de atendimento e forma de trato com clientes são diferenciais importantes em qualquer tipo de negócio, sobretudo naqueles que há um contato direto com o cliente final. Assim, é importante que o empreendedor invista na qualificação de seus funcionários, com a finalidade de criar uma consciência voltada para a segurança e prevenção de acidentes no trânsito, cumprimento de horários, cuidados com os veículos e atendimento ao cliente. É fundamental que o profissional responsável pela direção do veículo tenha carteira de habilitação adequada para o tipo de veículo e carga transportada. Informações mais detalhadas podem ser obtidas junto ao 8 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 9. DETRAN de seu Estado. Também é recomendável algum conhecimento do mercado de atuação no que se refere à localização dos clientes e logradouros. Nesse segmento, a necessidade de contratação de mão-de-obra cresce de acordo com o aumento da procura. Por isso, o empreendedor deve estar preparado para atender aos picos de demanda, pois em determinadas épocas do ano ou em determinadas horas do dia a demanda aumenta consideravelmente. Nestes casos, sugere-se que o empresário mantenha um cadastro de profissionais autônomos que possam ser contratados nestes períodos. Equipamentos Os principais equipamentos utilizados pelas empresas de pequenas cargas e fretes são os veículos usados na realização do serviço de transporte. Os tipos de veículos mais recomendados para esse tipo de trabalho são: furgões e utilitários, que podem transportar cargas de até 1000 quilos; caminhonetes e caminhões pequenos, que transportam de 1000 a 4000 quilos; carros e motos 125 cc. Para que as empresas de pequenas cargas e frete possam se manter competitivas e garantir agilidade no desempenho de suas tarefas de gestão e logística, torna-se importante também a adoção de algumas tecnologias de apoio. Dentre elas, pode-se citar: • GPS: Sistema de navegação que pode ser utilizado pelas empresas para racionalizar o processo de logística e oferecer segurança aos profissionais do transporte e suas cargas; • Sistemas de gerenciamento e manutenção de frota: Sistema que permite gerenciar a frota da empresa, facilitando o fluxo de informações e o diagnóstico de irregularidades; • Sistema de redes em malha: São redes sem fio que podem ser utilizadas pelas empresas de transporte e pequenas cargas para facilitar a comunicação entre os profissionais e localizar as cargas; • Pequenos guindastes e sistemas de elevação de mercadorias para Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 9
  • 10. carregamento dos veículos. Matéria Prima / Mercadoria Uma vez que o transporte de cargas pode ser bastante diversificado, o tipo de produto e mercadoria transportada depende do perfil de clientes a ser atendido e da disponibilidade de veículos apropriados. Por exemplo, se a empresa optar por se especializar no transporte de produtos perecíveis, terá que disponibilizar veículos com acomodação e refrigeração adequada. Além disto, é importante ressaltar que a demanda pelo transporte de determinados tipos de carga pode ser sazonal, ou seja, varia de acordo com a época do ano. Geralmente, as cargas mais comuns no período de final de ano são eletrônicos, linha branca, vestuário, medicamentos, produtos de limpeza, cosméticos e itens de perfumaria. Já a principal matéria-prima para este negócio está relacionada com a habilidade das pessoas em dirigir motos ou veículos de carga, como, por exemplo, pequenos caminhões, e também com capacidade das pessoas de carregar mercadorias e artigos muitas vezes de peso elevado. O principal obstáculo encontrado pelas empresas que realizam transportes de pequenas cargas e fretes é que os clientes estão sempre buscando altos níveis de serviço. Além disso, a importância atribuída a cada dimensão do serviço prestado muda conforme o tipo de cliente, pois cada um possui necessidades específicas. Por isso, para que os empreendedores possam garantir a competitividade do seu negócio, precisam segmentar os seus canais de atendimento aos clientes. É muito importante, também, que a empresa avalie previamente o tipo de carga que pode ser transportada pela empresa, analisando sua capacidade de atender as exigências de rapidez, pontualidade, segurança da carga, as condições do veículo utilizado no transporte e o custo operacional da entrega. 10 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 11. Organização do processo produtivo Os processos que envolvem o transporte de pequenas cargas podem mudar em virtude de fatores como a localização geográfica do trajeto, canal de atendimento ao cliente e também em função do volume e peso da carga, dentre outros fatores. O processo de transporte de pequenas cargas é definido a partir da solicitação de entrega do cliente e pode envolver as seguintes operações: • O deslocamento de produtos do produtor até um centro de distribuição: nesse processo podem ser usados caminhões pequenos de até 4000 quilos; • O transporte de mercadorias de um centro de distribuição até um atacado: podem ser usados furgões e utilitários com capacidade de carga de até 1000 quilos, pequenos caminhões e caminhonetes cuja capacidade de carga pode variar entre 1000 e 4000 quilos; • O transporte de mercadorias do atacado até o varejista: podem ser usados caminhões e caminhonetes cuja capacidade de carga pode variar entre 1000 e 4000 quilos; • O transporte de mercadorias do varejo até o cliente final: podem ser usados utilitários e furgões de até 1000 quilos, carros e motos; • O transporte de produtos direto do produtor até o consumidor final: podem ser usados utilitários e furgões de até 1000 quilos, carros e motos; • Mudanças de mercadorias, móveis e artigos diversos de um local para outro: o tipo de veículo irá variar conforme o volume e a quantidade de materiais a serem transportados. O transporte de pequenas cargas pode envolver ainda atividades de: • Coleta e separação de materiais a serem transportados; • Condução da carga até o veículo; • Embarque e acomodação das cargas no veículo; Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 11
  • 12. • Definição do trajeto mais adequado em termos de rapidez, segurança e custos de operação; • Descarregamento do veículo. Todo o processo de entrega deve ser cuidadosamente planejado e organizado à partir dos aspectos acima descritos para que as necessidades dos clientes sejam atendidas, obedecendo os preceitos de qualidade no serviço de transporte de pequenas cargas. Automação O nível de automação exigido para as empresas que realizam transporte de pequenas cargas não é expressivo, pois se trata de uma prestação de serviço de transporte, realizado basicamente pelo veículo, que é dirigido e carregado por pessoas. No que se refere ao processo de determinação e controle dos trajetos, existem dispositivos que auxiliam na navegação e no gerenciamento da frota, como o GPS, por exemplo, e alguns equipamentos mecânicos que podem auxiliar na elevação de mercadorias e carregamento dos veículos. Uma vez que as transportadoras, muitas vezes em uma mesma viagem, irão entregar produtos diferentes para vários clientes, existem no mercado softwares para auxiliar na definição da rota mais adequada de entrega, de forma a reduzir os custos de logística. Canais de distribuição Os serviços prestados pela transportadora podem ser divididos em: • Entregas locais; • Entregas intermunicipais; 12 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 13. • Entregas interestaduais. Nas operações de entrega intermunicipais e interestaduais é preciso fazer um planejamento cuidadoso do trajeto para que, no decorrer do percurso, possam ser feitas diversas paradas para embarque e desembarque de mercadorias, reduzindo assim os custos de operação. Em trajetos muito longos é preciso observar ainda se no trajeto de volta podem ser feitos embarques e desembarques intermediários para que o percurso não seja realizado com o veículo vazio, o que pode elevar os custos de operação. Nunca se deve esquecer, no entanto, que, indiferentemente do tipo e da distância do trajeto, pontualidade na entrega e qualidade na prestação do serviço continuam sendo fatores primordiais para o sucesso do negócio. Investimentos Para iniciar um negócio de transporte de pequenas cargas, o empreendedor precisa necessariamente quantificar todos os valores que serão gastos para montar a empresa. O montante de capital inicial necessário para aquisição da frota é relativamente alto, por isso, o cálculo de investimento deve ser feito em função do tipo de mercadoria a ser transportada e o volume de carga. Por mais detalhado que seja o cálculo dos gastos que farão parte do investimento inicial, sempre existirão gastos imprevistos, como, por exemplo, quebra do veículo ou acidente provocado pela má conservação das estradas. Nesse sentido, é imprescindível ter uma reserva de caixa disponível para essas situações inesperadas. Dentre os principais itens que irão compor o montante inicial a ser investido na criação de uma transportadora de pequenas cargas, pode-se citar: • Compra de 2 utilitários para transporte – R$ 100.000,00, que podem ser financiados em até 36 vezes ou 48 vezes; • Compra de 2 motos - R$ 10.000,00, que também podem ser Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 13
  • 14. financiadas em até 36 vezes; • Dispositivos para armazenar temporariamente os produtos no galpão – R$ 2.000,00; • 2 Sistema de GPS ------ R$ 2.400,00; • Computador – R$ 1.500,00; • Fax/ telefone – R$ 650,00; • Móveis para escritório – R$ 800,00. Supondo o pagamento em 36 vezes dos utilitários e motos, sem considerar os juros, tem-se um total aproximado de R$ 12.000,00, além da estimativa de outros R$ 5.000,00 para reforma de estrutura do imóvel a ser ocupado, instalações e ajustes, perfazendo um total de R$ 17.000,00. Estes itens servem apenas como um guia para que o empreendedor possa ter noção de como organizar os seus gastos com o investimento inicial. Há ainda a opção de se contratar profissionais que já possuem veículos. Antes de começar o negócio, é importante elaborar uma lista contendo o maior número de itens de investimento possíveis. Quanto mais detalhada for essa lista, menor a probabilidade de ocorrerem problemas futuros por falta de dinheiro em caixa, que podem, inclusive, ser determinantes para o sucesso do empreendimento. Capital de giro O capital de giro representa o volume de recursos financeiros que a empresa precisa para comprar insumos, pagar salários e outras despesas, com a finalidade de garantir o fluxo de caixa do negócio. O capital de giro é uma atividade importante no gerenciamento de uma transportadora e necessita de controle permanente, pois tem a função de manter os recursos necessários para o pagamento de contas do dia a dia da empresa. A necessidade de capital de giro pode aumentar à medida que crescem 14 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 15. as vendas a prazo, o prazo de recebimento ou os prazos de pagamentos dados pelos fornecedores. Nesse sentido, o desafio da gestão do capital de giro é auxiliar a empresa a manter um montante de capital diante da ocorrência de eventos adversos, como: • Queda nas vendas; • Aumento da inadimplência; • Aumento de despesas financeiras e dos custos absorvidos pela empresa, em decorrência das turbulências do mercado; • Despesas com pagamento de indenizações decorrentes da rotatividade da mão-de-obra. É imprescindível que, no início das atividades, se mantenha disponível todo o capital que entra na empresa, pois este recurso é fundamental para o crescimento e a expansão do negócio. Assim, a empresa poderá alcançar sua auto-sustentação mais rapidamente, reduzindo as necessidades de aporte de capital de giro e agregando maior valor ao novo negócio. Da mesma forma que se sugere um investimento inicial de R$ 17.000,00, estima-se a necessidade do capital de giro também em torno de R$ 17.000,00. Valor que deve estar disponível na conta para pagamentos, conforme demonstrado a seguir na análise de custos para a estrutura considerada. Custos O transporte de pequenas cargas é uma atividade que possui custos significativos de operação. Em razão disso, o empreendedor deve buscar, constantemente, reduzi-los a fim de melhorar a eficácia do desempenho de suas atividades. Dentre as variáveis relativas aos custos do transporte de pequenas cargas, pode-se citar: • Aluguel da sede - R$ 1.000,00; • Assessoria contábil – R$ 400,00; • Seguro do veículo – R$ 400,00; Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 15
  • 16. • IPVA, licenciamento e seguro obrigatório - R$ 300,00; • Amortização dos utilitários e motos – 3.100,00; • Depreciação - R$ 1000,00; • 4 Motoristas – R$2.400,00; • 2 Carregadores – R$ 900,00; • Despesas administrativas – R$ 1.500,00; • Manutenção – R$ 2.000,00; • Luz, telefone, água e internet – R$ 500,00; • Combustível e manutenção dos veículos R$ 1.500,00; • Outras despesas mensais com insumos - R$ 1.500,00. Os custos fixos são aqueles que, para efeito de cálculo, não dependem do deslocamento do veículo. Já os custos variáveis são calculados em função da quilometragem realizada pelo veículo durante a realização do serviço. Somente de posse do cálculo detalhado dos custos relacionados às atividades da empresa é que se pode propor uma política que vise o planejamento e a redução dos mesmos. É importante ressaltar que, se a empresa optar por contratar profissionas com veículos, tais custos tendem a reduzir, no entanto, aumentam-se os custos com salários. Diversificação / Agregação de valor Os empresários devem ter em mente que fatores como agilidade, rapidez e pontualidade são condições mínimas para que uma empresa permaneça no mercado. O diferencial a ser oferecido e que irá agregar valor ao negócio é fator determinante na preferência do cliente, chegando ao ponto do consumidor estar disposto a pagar mais pelo serviço, em relação a outras empresas. Estes diferenciais dependem da relação entre os negócios e podem estar fundamentados em ofertas de serviço distintas da maioria dos concorrentes. 16 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 17. Algumas formas de diferenciação dos serviços de transporte de pequenas cargas e fretes podem ser apreciadas a seguir: • Utilização de veículos sempre limpos e em bom estado de conservação. Lembre-se que os veículos estão sempre em contato direto com os clientes e o estado deles refletirá a imagem da empresa; • Profissionais uniformizados, identificados e atenciosos. O transporte de mercadorias envolve uma questão de confiança bem acentuada por parte do cliente. Profissionais apresentáveis contribuem para aumentar este nível de confiança; • Sistemas de rastreamento e controle de segurança. Empresas de transporte de cargas, muitas vezes, trabalham com cargas preciosas que podem ser desviadas; • Opção de carregamento e descarregamento. Em muitos casos, tal serviço fica a cargo do cliente, no entanto, pode ser um diferencial importante disponibilizá-lo. Divulgação O processo de divulgação escolhido deve englobar um conjunto de ações de marketing que a empresa desenvolve, com a finalidade de tornar o produto produzido conhecido no mercado e identificado por suas características. Existem muitas formas de se promover a divulgação das atividades da empresa. No caso de transportadoras de pequenas cargas, o objetivo pode ser alcançado por meio de mensagens em veículos de comunicação, como outdoors, propagandas em rádio, TV, internet e anúncios em jornais. A divulgação do negócio pode ser feita ainda por meio de cartazes e adesivos, que impactem visualmente, colados no próprio veículo usado para realizar as entregas. O “boca a boca” também se caracteriza como um poderoso instrumento de divulgação para os produtos oferecidos. Daí a importância de agregar valor e repassar ao cliente a imagem do serviço Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 17
  • 18. prestado. O investimento em divulgação, entretanto, precisa estar de acordo com as necessidades e objetivos da transportadora. Por isso, é fundamental a escolha acertada do meio de divulgação adequado ao serviço e dentro da capacidade financeira da empresa. Informações Fiscais e Tributárias O segmento de serviços de frete e transporte de pequenas cargas, poderá optar pelo SIMPLES NACIONAL - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 240.000,00 (microempresa) ou R$ 2.400.000,00 (empresa de pequeno porte) e respeitando os demais requisitos previstos na Lei. Segregação de receitas Para efeito de tributação pelo Simples Nacional, o empreendedor desta atividade deverá segregar a receita na forma abaixo: Receitas provenientes de transporte estritamente municipal, ou seja, o transporte se inicia e termina dentro do próprio Município. Para estas receitas a alíquota será de 6,00% a 17,42% dependendo da receita bruta total auferida pelo negócio no decorrer do ano anterior. Receitas provenientes de transporte intermunicipal ou interestadual, ou seja, transporte se inicia num Município e termina em outro Município ou Estado. Para estas receitas a alíquota será de 5,25% a 16,37% dependendo da receita bruta total auferida pelo negócio no decorrer do ano anterior (Artigo 18, § 5°-E da Lei complementar 123/06 na redação dada pela lei Complementar 128/08). 18 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 19. Optando pelo Simples Nacional, o empreendedor deste segmento poderá recolher por apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), os seguintes tributos e contribuições: - IRPJ - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica; - CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; - PIS - Programa de Integração Social; - COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social; - ISS - Imposto sobre Serviços de qualquer natureza (no caso das receitas provenientes dos transportes municipais); - ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (no caso das receitas provenientes dos transportes intermunicipais e interestaduias); - INSS - Contribuição para a Seguridade Social relativa a parte da empresa. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, o empreendedor deverá utilizar como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze). MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL – Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 36.000,00, o empreendedor poderá se enquadrar como empreendedor Individual – MEI, ou seja, sem sócio. Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo: O empresário não precisa recolher os tributos acima (nem pelo sistema unificado), exceto: ISS e ICMS independente do faturamento, quando devido de acordo com o ramo de negócio, para este caso: Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 19
  • 20. I) Sem empregado • R$ 51,15 → a título de contribuição previdenciária do empreendedor • R$ 5,00 → a título de ISS Imposto sobre serviço de qualquer natureza. • R$ 1,00 a título de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias. II) Com um empregado Neste caso se o Microempreendedor possuir apenas um empregado que receba um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional, além dos valores acima, recolherá os seguintes percentuais: 8% de INSS descontado da remuneração do empregado; 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado. Conclusão: Para este segmento, tanto como LTDA quanto MEI, a opção pelo Simples Nacional sempre será muito vantajosa sobre o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias. Fundamento Legal: Leis Complementares 123/2006, 127/2007, 128/2008 e Resoluções do CGSN – Comitê Gestor do Simples Nacional. Eventos Semana Nacional do Trânsito. Disponível em: <www.detran.sc.gov.br>. Acesso em: 27 de Agosto de 2008 20 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 21. EXPOTRAN - Feira Internacional de Transporte Intermodal e Logístico Disponível em: <http://www.ferrarieventos.com.br/expotra...>. Acesso em: 27 de Agosto de 2008 CONINFRA 2008 - 2ª Feira de Infra-Estrutura de Transportes Disponível em: <http://www.andit.org.br/coninfra2008>. Acesso em: 29 de Agosto de 2008 MOVIMAT 2008 - Feira de Logística, Movimentação, Armazenagem e Embalagem de Materiais. Disponível em: <http://www.imam.com.br>. Acesso em: 28 de Agosto de 2008 ITAJAÍ TRADE SUMMIT 2008 - Feira de Comércio Internacional e Logística da Região Sul Disponível em: <www.itajaitradesummit.com.br>. Acesso em: 30 de Agosto de 2008 EXPOCARGO 2008 - IX Feira de Movimentação, Armazenagem e Terminais de Cargas, Transporte e Logística. Disponível em: <http://www.expocargo.com.br>. Acesso em: 30 de Agosto de 2008 LOGÍSTICA 2008 - 2ª Feira de Logística e Movimentação de Cargas. Disponível em: <http://www.marktevents.com.br>. Acesso em: 27 de Agosto de 2008 Entidades em Geral AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. (ANTT). Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 27 de Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 21
  • 22. Agosto de 2008 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. Disponível em: <www.transportes.gov.br>. Acesso em: 30 de Agosto de 2008 DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRANSITO (DENATRAN). Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: 28 de Agosto de 2008 DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. (DETRAN-SC) Disponível em: <www.detran.sc.gov.br>. Acesso em: 29 de Agosto de 2008 CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO Disponível em: <www.cnt.org.br/>. Acesso em: 30 de Agosto de 2008 Normas Técnicas Normas técnicas são documentos que estabelecem padrões reguladores com o objetivo de garantir a qualidade de produtos industriais, a racionalização da produção e processos, o transporte e o consumo de bens, a segurança das pessoas e o estabelecimento de limites para a manutenção da qualidade ambiental. ABNT/CB-16: Normalização no campo de transporte e tráfego, compreendendo transporte de carga e de passageiros, sinalização viária, pesquisa de tráfego e comportamento no trânsito, no que concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades. ABNT NBR 7500: Identificação para transporte, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos. 22 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 23. ABNT NBR 7501: Norma para transporte terrestre de produtos perigosos. ABNT NBR 7503: Ficha de emergência e envelope para transporte de produto perigoso. ABNT NBR 9735: Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de produtos perigosos. ABNT NBR 14619: Transporte de produtos perigosos – incompatibilidade. ABNT NBR 13221: Transporte de resíduos. Glossário LOGRADOURO: É o endereço ou espaço público reconhecido pelo município. LOGÍSTICA: a área da gestão responsável por prover recursos para a execução de atividades de uma transporte, processamento de pedidos, fluxo de materiais, etc. FRACIONADAS: Refere-se a uma pequena parte ou parte de um todo. Dicas do Negócio • Em primeiro lugar, elabore um plano de negócios detalhado. Existem muitas publicações e cursos no mercado que ensinam como elaborá-lo. No SEBRAE, o empreendedor que deseja tornar mais clara sua idéia, antes de ingressar no mercado de transporte de pequenas cargas, encontra a sua disposição diversos cursos e orientações de grande utilidade; • Se possível ainda, antes de iniciar o negócio, procure conhecer as diversas percepções sobre o mercado, visitando os concorrentes e Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 23
  • 24. potenciais clientes, identificando os pontos fortes e fracos que o setor de transporte de pequenas cargas apresenta; • Aconselha-se terceirizar os serviços de mecânica e investir em segurança e na manutenção preventiva dos veículos utilizados nos transportes; • Sugere-se ainda que, a cada serviço prestado, sejam observadas as condições do veículo utilizado no transporte da carga, certificando-se de que seus dispositivos de segurança estão funcionando corretamente; • Elabore um planejamento logístico adequado para evitar custos desnecessários com desgaste dos veículos, consumo de combustível, jornada de trabalho muito longa, veículos carregados com peso superior ao máximo permitido, acidentes, etc; • Não esqueça que as pessoas que buscam os serviços de uma transportadora de pequenas cargas buscam não só velocidade e pontualidade nas entregas, mas acima de tudo segurança e confiabilidade; • Faça uma análise prévia dos trajetos para evitar atrasos provocados por paradas desnecessárias, acidentes e congestionamentos; • Invista na motivação, qualificação e treinamento de sua mão-de-obra para que se ofereça maior segurança e qualidade no serviço oferecido. Características específicas do empreendedor Na literatura, existem variadas definições para o que vem a ser um empreendedor e, de forma resumida, pode-se perceber em pessoas empreendedoras a dedicação, a persistência, a disciplina, além da autoconfiança, da facilidade em se relacionar e comunicar e ainda a capacidade de planejar e se organizar. Em qualquer atividade empreendedora, a condição de saber se relacionar com pessoas, tanto os clientes como os colaboradores, é fator que define se terá ou não sucesso no negócio. Associada a esta característica, e não menos importante, está a qualificação técnica para 24 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 25. a realização dos serviços. Apenas como complementação das informações, sugere-se uma auto-avaliação para medir o quanto o empreendedor está preparado para ingressar no mundo dos negócios. Neste sentido, são apresentados alguns questionamentos importantes, como os que seguem e que foram extraídos da coleção OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SUCESSO, desenvolvida e disponibilizada pelo SEBRAE/SC: 1. Tenho capital suficiente para abrir a empresa e ainda me manter enquanto estruturo o negócio? 2. Estou preparado emocionalmente para correr os riscos do mundo dos negócios? 3. Como trato os desafios que a vida me oferece? Com paciência e perseverança? 4. Estou preparado e disposto a abrir mão de uma série de hábitos e, se for preciso, trabalhar 10 horas por dia todos os dias? 5. Conheço bem as minhas limitações? 6. Sou disciplinado o suficiente para estabelecer e cumprir regras e os horários das entregas? 7. Estou preparado para passar a maior parte do tempo dirigindo um veículo e me submeter ao stress provocado pelo trânsito durante a jornada de trabalho diário? 8. Tenho afinidade com o setor de transporte e sou capaz de me antecipar aos problemas e corrigi-los de forma rápida, garantido a eficiência, confiabilidade e agilidade do serviço prestado? 9. Estou preparado para entrar em um mercado extremamente dinâmico e que exige melhoria contínua dos serviços prestados? Cabe ainda mais uma série de questões que teriam como finalidade avaliar o perfil empreendedor. Portanto, o empreendedor deve refletir e revisar seus objetivos várias vezes, conversar com amigos e buscar certezas para tomar a decisão de empreender. Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 25
  • 26. Bibliografia Complementar BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. 11. ed. São Paulo: Atlas, 1993. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de interação da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES (CNT); COPPEAD-UFRJ. Transporte de cargas no Brasil: ameaças e oportunidades para o desenvolvimento do país: diagnóstico e plano de ação. Rio de Janeiro: UFRJ, COPPEAD, CEL, 2002. Disponível em: <http://www.cnt.org.br/arquivos/downloads/coppead_cargas.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2008. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES (CNT); SENS. O perfil sócio-econômico e as aspirações dos caminhoneiros no país: relatório. Minas Gerais: SENSUS, 1999. Disponível em: <http://www.cnt.org.br/arquivos/downloads/perfil_autonomos.zip>. Acesso em: 30 ago. 2008. FLEURY, P. F.; FIGUEIREDO, K. F.; WANKE, P. (Org.). Logística empresarial: a perspectiva brasileira. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 376 p. (Coleção COPPEAD de administração). INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa anual de serviço - 2005. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_impressao.php?id_no Acesso em: 20 mar. 2009. 26 Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas
  • 27. LOPES, Simone S.; CARDOSO, Marcelo P.; PICCININI, Maurício S.. O transporte rodoviário de carga e o papel do BNDES. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 14, n. 29, p. 35-60, jun. 2008. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/conhecimento/revista/rev2900.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2009. MATOS, Antonio Carlos. Comece Certo: transporte rodoviário de cargas. 1.ed. SEBRAE: São Paulo, 2005. Disponível em: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/747D4C5E5C4865D90325712 Acesso em: 20 mar. 2009. ______. Comece Certo: transporte turístico e fretamento. 1. ed. SEBRAE: São Paulo, 2005. Dsiponível em: <http://www.sebraesp.com.br/sites/default/files/transporte_turistico_fretamento.p Acesso em: 20 mar. 2009. SEBRAE-MG. Ponto de partida: para o inicio de negócio: transportadora de cargas. Belo Horizonte, 2008. Disponível em: <http://www.sebraemg.com.br/Geral/arquivo_get.aspx?cod_areasuperior=2&cod Acesso em: 20 mar. 2009. Idéias de Negócios - frete-e-transporte-de-pequenas-cargas 27