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  1. Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I Prof.: Michael Hideky Kubota UCDB – Universidade Católica Dom Bosco Arquitetura e Urbanismo Arquitetura Clássica
  2. Nos séculos VIII e VII a.C., a Grécia assistiu a um revivalismo das artes, após o chamado “Período das Trevas”, que começou no século XII a.C., depois do colapso da civilização micénica. Desde estes tempos remotos que predominava um tipo específico de construção: o templo. Um templo era considerado a morada de um deus e esta variava consoante as preferências e as tradições locais. No início, o templo era construído por uma única sala ou cabana e as paredes eram de tijolos secos ao sol. No exterior ficava o altar, destinado a sacrifícios de animais. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. Arquitetura Primitiva
  3. E pouco a pouco, as colunas foram surgindo no interior destes edifícios e, em seguida, marcaram o seu lugar nas fachadas. Por último, no fim do século VII a.C., o corpo principal do santuário era totalmente rodeado por uma única fila de colunas. O peristilo era exclusivo da arquitetura grega e seria uma das suas principais características. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. Arquitetura Primitiva
  4. Figura 01 – Xoano - É provável que os templos gregos tivessem começado por ser cabanas primitivas, construídas para albergar a tosca estátua de madeira de uma divindade – o xoano. A grande maioria dos templos estavam orientados no sentido este-oeste, de modo a que o Sol nascente iluminasse o xoano. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. Arquitetura Primitiva
  5. Figura 02 – Construção da cobertura – Na arquitetura grega, os lintéis de madeira (vigas horizontais) serviam de suporte a pesadas vigas transversais, que serviam de apoio a contrafortes e a vigas inclinadas. Os vãos não podiam ser grandes, a menos que se erguessem colunas no interior. Mais tarde, os elementos de madeira passariasm a ser de pedra. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. Arquitetura Primitiva
  6. Figura 03 – Sistema de travejamento horizontal - O princípio fundamental da arquitetura grega é o sistema de poste e lintel, também conhecido por sistema de travejamento horizontal ou colunar. Neste sistema, traves horizontais (lintéis) assentam em colunas (postes). O sistema arqueado – que resolve o uso de arcos – não foi utilizado pelos Gregos. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. Arquitetura Primitiva
  7. Figura 04 – Intercolúnio – A palavra intercolúnio designa o espaço aberto compreendido entre duas colunas. Vitrúvio, um escritor do século I a.C., definiu cinco variantes principais: picnostilo, em que as colunas estão muito próximas (1 ½ diâmetro); sístilo, em que as colunas estão um pouco mais afastadas (2 diâmetros); êustilo (2 ¼ diâmetro); diástilo (3 diâmetros) e araeóstilo, em que as colunas estavam “mais afastadas do que deviam estar” (4 diâmetros). Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. Arquitetura Primitiva Figura 05 – Colunata interior – Os templos primitivos reconhecem-se frequentemente pela existência de uma fila interior de colunatas (colunata). Estas suportam o teto e a cobertura, quando as paredes estão demasiado afastadas para permitir o uso de uma única viga transversal. Outras características significativas que definem um templo primitivo são um intercolúnio largo (as arquitraves eram de madeira e conseguiam atravessar grandes vãos) e grandes proporções. O templo de Apolo em Thermum, que data do século VII, foi um dos primeiros edifícios a apresentar um peristilo.
  8. Embora a planta básica do templo tivesse evoluído por volta do fim do século VII a.C., as suas formas e os seus elementos pouco ou nada se alteraram. O objetivo dos Gregos era aperfeiçoar os seus edifícios de todas as maneiras possíveis, mas fizeram-no lentamente e sem alterar os componentes essenciais – peristilo, pórtico, pronaos, naos e opistódomo. A arte grega baseava-se na matemática, para o que muito contribuíram as descobertas de Pitágoras (c. 580-500 a.C.). Para ele, os números eram uma expressão da linguagem fundamental que ligava os homens e os deuses. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Templo: Formas e Elementos
  9. Os Gregos consideravam que, quando as proporções eram devidamente aplicados quer às plantas baixas quer às elevações, o resultado podia ser a beleza, a perfeição e a symmetria (não a simetria tal como a entendemos, mas um equilíbrio perfeito das partes). A unidade-padrão de medida para alcançar a symmetria era o módulo, que era igual ao diâmetro ou a metade do diâmetro de uma coluna na base do fuste. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Templo: Formas e Elementos
  10. Figura 06 – Díptero - Díptero é o termo que se aplica a um templo rodeado por todos os lados de duas filas de colunas – um peristilo duplo. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Templo: Formas e Elementos
  11. Figura 07 – Pseudodíptero - Pseudodíptero é um desenvolvimento posterior da planta díptera, na qual a fila interior de colunas era omitida. Esta forma tornou-se muito popular na fase posterior da arquitetura grega, por volta do século II a.C., e segundo o arquiteto e engenheiro militar Vitrúvio, foi lançada pelo arquiteto Hermógenes. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Templo: Formas e Elementos
  12. Figura 08 – Planta básica de um templo - Os templos gregos eram quase sempre de forma retangular e eram construídos por certos elementos definidos. O edifício era rodeado por um peristilo, também chamado colunata períptera ou pteron. No interior das colunas, e separado delas por um corredor (pteroma), ficava o santuário principal. Em geral, este era constituído por três partes: o vestíbulo ou alpendre (pronaos), o santuário propriamente dito (cela ou naos), e a cela traseira ou alpendre (opistódomo). Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Templo: Formas e Elementos
  13. No século VI e no princípio do século V a.C., - os chamados períodos “Arcaico” e “Clássico Primitivo” – as formas arquitetônicas gregas sofreram uma evolução consistente. A ordem dórica era a principal. A madeira foi substituída pela pedra – um processo denominado “petrificação” – e as formas criadas em madeira foram conservadas graças a este novo material. A maioria dos edifícios deste período que sobreviveram encontram-se na Magna Grécia (Sul da Itália e Sicília). Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Advento do Dórico.
  14. Esta região foi poupada à destruição provocada em toda a parte pelas Guerras Púnicas de 490-480 a.C., e nela se encontram alguns dos templos gregos mais antigos, interessantes e intactos. Hoje em dia, tem um aspecto austero e simples, mas outrora – como todos os edifícios gregos – eram ricamente coloridos e requintadamente esculpidos. Foi durante este período que a ordem dórica e a forma dos templos gregos se desenvolveram. Depois de c. 500 a.C., não houve aperfeiçoamentos dignos de nota. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Advento do Dórico.
  15. Figura 09 – Templo pseudoperíptero - Um dos maiores templos dóricos foi construído em Acragas (a atual Agrigento), na Sicília, e foi dedicado a Zeus Olympius (a partir de 480 d.C.). Foi também um dos mais inovadores. Era um templo pseudoperíptero – as suas colunas perípteras (uma única fila de colunas a envolver o edifício) estavam embutidas nas paredes, e não eram isoladas. Estas colunas pertenciam à ordem colossal (ou seja, elevam-se acima da altura de um piso) e tinham bases, o que não era convencional. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Advento do Dórico.
  16. Figura 10 – Coluna embutida - Uma coluna que se projeta diretamente da face de uma parede chama-se embutida. Se metade ou três quartos do seu fuste estiver exposto, chama- se meia coluna. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Advento do Dórico. Figura 11 – Atlantes - Os atlantes, a que os Romanos chamavam telamones, são suportes arquitetônicos em forma de figuras masculinas. Em geral, são representados a suportar um elemento pesado, como no Templo de Zeus Olympius (510-409 a.C.), em Agrigento, onde se acredita que sustentavam o entablamento e a alvenaria do paramento. Tem-se especulado que o seu interior era utilizado. Aos atlantes masculinos correspondem as cariátides femininas.
  17. A arquitetura grega atingiu o seu apogeu em meados do século V a.C., um período a que também se chama “Alto Clássico”. Foi nesta época que se construíram alguns dos edifícios mais imponentes do mundo, devido em grande parte à situação política e econômica de então. Os Gregos tinham finalmente vencidos os invasores persas, que deixaram um rastro de destruição maciça. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles.
  18. A vitória dos Gregos foi exultante e despertou um sentimento renovado de orgulho patriótico. Os despojos de guerra foram utilizados para construir novos e magníficos santuários e o fervor da construção atingiu o seu auge no tempo de Péricles, o grande estadista ateniense que governou entre c. 444 e 429 a.C. e que deu o seu nome a todo este período. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles.
  19. Figura 12 – Características - Muitas vezes, os templos dóricos do século V a.C. têm características reconhecíveis. As colunas parecem mais altas e mais esguias do que os exemplares “arcaicos”, a decoração dos frisos é mais abundante e os intercolúnios são mais amplos. Todas estas alterações refletem a influência do estilo jônico. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles.
  20. Figura 13 – Hecatompedon - A palavra hecatompedon refere-se a um templo que mede 100 pés gregos de comprimento. Um exemplo é o Hephaesteum (ou Theseum), em Atenas, construído em 449-444 a.C. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles.
  21. Figura 14 – Templo no Illisus, Atenas (449 a.C.) - Foi no século V a.C. que surgiram os primeiros templos jônicos totalmente desenvolvidos. Este templo em Atenas ostenta claramente as características principais do estilo: linhas esbeltas e elegantes. É tetrastilo (tem um pórtico com quatro colunas). Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles.
  22. Figura 15 – Templo de Apollo Epicurius, Bassae (429-490 a.C.) - A invulgaridade da planta deste templo explica-se pela sua orientação. O templo está alinhado no sentido norte-sul e não leste-oeste, e por isso dispõe de uma porta lateral especial na parede leste. A estátua da divindade encontra-se em frente desta, num espaço denominado adytum (ádito), naiskos, ou sekos. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles.
  23. Figura 16 – As três ordens - A arquitetura do século V a.C. foi conservadora e tradicional. No entanto, houve exceções. Uma das mais notáveis é um Templo de Apollo Epicurius em Bassae, na Arcádia, desenhado por Ictino, que também foi responsável pelo Partenon. Aqui, pela primeira vez na arquitetura grega, são visíveis as três ordens no mesmo edifício: a dórica no peristilo, a jônica no interior e a coríntia numa coluna axial. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles.
  24. A Acrópole de Atenas ficou num estado caótico após a retirada dos Persas vencidos em 480 a.C. O primeiro edifício existente no local, o chamado pré-Partenon, fora completamente destruído. Havia planos para reconstruir o centro sagrado de Atenas, mas a situação só se alterou em 447 a.C., quando Péricles chegou ao poder. Ansioso por exaltar a glória do seu país e o domínio crescente de Atenas, optou por um plano ambicioso. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles: A Acrópole.
  25. Os arquitetos Ictino e Calícrates foram chamados para construir o templo principal – o Partenon dedicado à padroeira da cidade, Atena Polias, e erigido em 438 a.C. – e Fídias foi o escultor principal. Os dois edifícios da Acrópole da era de Péricles (o Partenon e os Propileus) representam a arquitetura dórica no seu zênite. Os arquitetos atingiram uma perfeição de proporções sem precedentes. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles: A Acrópole.
  26. Figura 17 – Acrópole - A palavra “acrópole” designa a cidadela ou “cidade superior” de qualquer cidade grega. A maior parte das cidades gregas eram construídas em colinas, e a acrópole, no ponto mais alto, era o centro da vida política e religiosa. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles: A Acrópole.
  27. Figura 18 – Escultura, Partenon - O Partenon ostentava um trabalho escultórico particularmente rico, nomeadamente dois elaborados frontões esculpidos em 438-432 a.C. O tema do frontão oeste, que vemos aqui, era o confronto entre Atena e Poseidon. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles: A Acrópole.
  28. Figura 19 – Policromia - Todos os edifícios da Acrópole eram construídos em mármore pentélico, que depois era ornamentado com motivos policromados (de várias cores). No Partenon, elementos como os capitéis, métopas e os tímpanos dos frontões seriam pintados de cores vivas. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles: A Acrópole. Figura 20 – Propileus (437-432 a.C.) - Os Propileus, portas de entrada monumentais, assinalavam a aproximação dos recintos sagrados. O acesso ao Propileus de Atenas fazia-se por uma rampa que nascia na planície inferior à Acrópole. A construção tinha pórticos hexastilos à frente e atrás, mas só uma das suas alas foi concluída porque as Guerras do Peloponeso obrigaram a interromper a construção.
  29. Os planos ambiciosos que Péricles tinha para a Acrópole foram abruptamente interrompidos em 431 a.C. Nesse ano, os Espartanos revoltaram-se, numa atitude de desafio a Atenas, cujo poder e prestígio não cessavam de aumentar, e começaram as Guerras do Peloponeso. O conflito prolongou-se até 404 a.C., embora tenha havido um breve intervalo entre 421 e 413 a.C. Deste modo, surgiu a oportunidade de concluir alguns dos monumentos da Acrópole, e a tarefa iniciou-se em dois grandes templos jônicos de Atenas, o Erechtheum (421-406 a.C.) e o Templo de Atena Niké ou Nike Apteros (421 a.C.). Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles: A Acrópole II.
  30. O arquiteto do segundo foi Calícrates, que tinha colaborado no Partenon. O Erechtheum foi atribuído a Mnésicles, que desenhou o Propileus. É provável que os arquitetos tenham sido os mesmos, mas o estilo era muito diferente. Houve uma alteração a favor das formas flexíveis do estilo jônico; o estilo dórico nunca mais voltaria a atingir a perfeição consubstanciada no Partenon. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles: A Acrópole II.
  31. Figura 21 – Temenos, Acrópole - O recinto sagrado – a zona envolvente do templo – chama-se temenos. Nesta figura, vemos o recinto da Acrópole de Atenas, com os seus quatro edifícios que datam do século V a.C. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles: A Acrópole II.
  32. Figura 22 e 23 – Cariátide - Uma cariátide é uma figura feminina esculpida, utilizada em vez de uma coluna para suportar um entablamento. Vitrúvio afirmou que a palavra “cariátide” designava as mulheres da Cária, que foram feitas escravas como forma de castigo por se terem aliados aos Persas. As figuras femininas semelhantes com cestos à cabeça chama-se canéforas. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Era de Péricles: A Acrópole II.
  33. A superioridade de Atenas foi frutuosa, mas de curta duração. Em 404 a.C., as Guerras do Peloponeso terminaram com a queda da cidade. A partir de então, registrou-se uma degenerescência gradual da arquitetura grega, quando estados menos cultos – Esparta, Tebas e depois a Macedônia – tomaram as rédeas do poder. Neste período, a que se chama “Tardo-Clássico”, os conflitos permanentes impediram que se iniciassem projetos arquitetônicos ambiciosos. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Começo da Decadência.
  34. No continente, as energias foram canalizadas para a construção de outros edifícios, mas não de templos, e as três ordens começaram a conviver em edifícios isolados. A Ásia Menor foi menos afetada pela guerra, e o estilo jônico regressou, graças ao patrocínio dos sátrapas (governadores) persas e ao estímulo de Alexandre o Grande, que conquistou a Ásia Menor em 334-333 a.C. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Começo da Decadência.
  35. Figura 24 e 25 – Monumento Corégico de Lisícrates, Atenas (335-334 a.C.) - Estruturas circulares, denominadas tholoi, alcançaram popularidade na Grécia durante este período. O seu objetivo não é claro, embora muitas vezes imitassem templos e estátuas cobertas. Talvez o tholos mais conhecido seja o Monumento Corégico de Lisícrates, construído no sopé da Acrópole, Era um santuário pequeno e oco, coroado por um tripé de bronze (uma taça com três pés) ganho por Lisícrates. Este monumento era muito requintado, e – o que é mais importante – foi a primeira vez que a ordem coríntia foi usada no exterior. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Começo da Decadência.
  36. Figura 26 – Remate, Monumento Corégico - A palavra “remate” designa um ornato que coroa um telhado ou uma extremidade bem visível, como um frontão. O remate existente no ápice do Monumento Corégico de Lisícrates era vistoso e destinava-se a suportar o tripé. Estava decorado com folhas de acanto e hélices (espirais). Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. O Começo da Decadência.
  37. A morte de Alexandre o Grande, em 323 a.C. assinala vulgarmente o fim do período helênico (que começara em 650 a.C.) e o início da fase helenística. No reinado de Alexandre o Grande, o Império Grego estendera-se até a Índia e à Núbia, mas a tradicional influência helênica não perdeu o seu vigor. Com a morte de Alexandre, este vasto território pulverizou-se e deu origem a reinos independentes, cujo estilo de vida e artes passaram à História com a designação de “helenísticos”, porque imitaram os verdadeiros princípios helênicos. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Fase Helenística.
  38. Verificou-se um afastamento generalizado das formas mais antigas; as ordens jônica e coríntia foram usadas em detrimento da dórica, que quase caiu em desuso, e as atenções concentraram-se numa profusão de estilos arquitetônicos. Esta última fase da arquitetura grega iria ter um impacto vital nos Romanos, que acabaram por conquistar a Grécia em 30 a.C. Obs.: Helênico era um adjetivo que os gregos da antiguidade usavam quando se referiam a eles mesmos. Desse modo que os gregos da antiguidade se autodenominavam helênicos. Helenístico é, atualmente, utilizado para descrever o período que vai da morte de Alexandre (323 a. C.) à conquista final do mundo Helênico por Roma (36 a. C.). Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Fase Helenística.
  39. Figura 27 e 28 – Torre dos Ventos, Atenas (meados do século I a.C.) - A chamada Torre dos Ventos, em Atenas, foi construída como um horologium (torre de relógio). O tempo era medido no interior por meio de uma clepsidra, ou relógio de água, e no exterior por um relógio de Sol. Em cada um dos oito lados do edifício havia um relevo que representava um vento (Zéfiro, por exemplo, era o vento do oeste) e um cata-vento que apontava para a direção de onde o vento soprava. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Fase Helenística.
  40. Figura 29 e 30 – Templo díptero - Os templos rodeados por uma dupla fila de colunas (dípteros) tornaram-se populares a partir do século IV a.C. A sua principal virtude era a grandiosidade, que muitas vezes era acentuada (como neste caso) por filas suplementares de colunas à frente e atrás (tríptero). A figura representa o magnífico Templo de Zeus Olympius (174 a.C.), em Atenas. Grécia Antiga – Meados do Séc. VII a.C. – Séc. I a.C. A Fase Helenística.
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