1. RESPONSABILIDADE SOCIAL
Tema: Consumo Responsável
Tutor: Marília Cecília Trannin
Entrega: 23/03/2016
Integrantes:
Gabriela Da Gama Alves / Gil Borges Alves / Gisele Borges De Oliveira
Gisele Queiroz Da Silva / Gloria Regina Silva Ribeiro / Hugo Ricardo Botelho
Hylana Freitas Moraes / Igor Alves Varella / Ingrid Cristine Lopes Sant'Ana Alves
Isabel Cristina Freitas Da Silva / Jefferson Da Paixão Martins / Jéssica Samara De Oliveira
João Carlos Salles Dias Da Rocha / João Fellipe Barros Da Cunha Gacia De Souza
João Henrique Losa Rodrigues/Jorge Rodrigo Ferreira Cabral/Jose Ronaldo Silva De Almeida
Júlia Pereira Barros Sanchez / Juliana Carvalho Mendonça Cardelli De Oliveira
Juliana Silva De Souza/Karina De Laura Pereira Souza/Karolyne Menezes Rangel
Kellen Dos Santos Vitório /Kelly Rodrigues Borges De Faria / Ketlin Maciele
2. IMPACTOS DO CONSUMO NO MEIO AMBIENTE
O ato de consumo em si não é um problema porque ele é necessário à vida e à
sobrevivência de toda e qualquer espécie. O problema é que o atual estilo de vida e os
fundamentos neoliberais que o sustentam nos levaram pela via errada do modelo de
desenvolvimento baseado no consumismo que, por sua vez, está vinculado a estratégias
industriais, a obsolescência programada, que determina previamente a vida útil dos produtos
para que logo caiam em desuso, e a obsolescência percebida, que atua psicologicamente,
levando aperceber os produtos sob um ponto de vistaonde eles sãoantiquados quando ainda
estão em perfeito uso. Tais estratégias contribuem para a fabricação e consumo exagerados,
produzindo-se cada vez mais lixo e esgotando os recursos naturais que servem de matéria
prima, impactando negativamente sobre o meio ambiente, causando poluição da água e do
ar, a contaminação e o desgaste do solo, o desaparecimento de espécies animais e vegetais e
as mudanças climáticas, entre outros. Todavia, para enfrentar estes problemas, surgiram
propostas como o consumo consciente e o consumo colaborativo, onde estes propõem a
racionalização do consumo e da economia; o consumo consciente busca praticá-lo somente
até que se satisfaçam as necessidades existentes e também se baseia em decisões que
busquem uma maior equidade social, e o consumo colaborativo, que surge como uma
expressão moderna de troca que permite o intercâmbio direto de bens e serviços, podendo
ocorrer venda de produtos usados e divisão de despesas de espaços comerciais.
Com restrição a parte orçamentária das famílias, há tendência de maior procura por
mecanismos colaborativos, mais baratos do que serviços tradicionais. Baseado nesta, em
tempos de crise, com inflação alta e desemprego, compartilhar é economizar, muitas famílias
estão trocando utensílios que não usampor outros com aplicabilidademaior no seucotidiano,
quando jogos setornam obsoletos alguns jovens buscamtrocar os games como forma de estar
sempre jogando games novos, bazar de roupas com troca e/ou venda por preços mais baratos
entre outras coisas, a criatividade não tem limites quanto ao consumo colaborativo.
Cito sobre uma pesquisa da Market Analysis, especializada em comportamento do
consumidor, mostrou que pelo menos um em cada cinco brasileiros já está familiarizado com
esse conceito, enquanto isso, um estudo do Instituto Data Popular, 91% dos brasileiros
reduziram o consumo em 2015. Por isso, a prática da economia colaborativa, que se utiliza de
3. tecnologias como sites e aplicativos e cresceu juntamente com o boom das redes sociais, tem
conquistado cada vez mais espaço.
De acordo com levantamento feito pelo Fato Online, o maior número de projetos de
economia compartilhada, que podem ser acessados por meio de sites na internet ou
aplicativos de aparelhos móveis (veja exemplos no final do texto), possui foco na área de
prestação e contratação de serviços. Em 2015, justamente por causa do agravamento dos
efeitos da crise econômica, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Pesquisa), todos os grupos de produtos e serviços que compõem o custo de vida dos
brasileiros tiveram alta, tendo em vista o destaque negativo ficou por conta do setor de
habitação, que subiu 18,31%.
Alguns exemplos de sites de consumo colaborativo:
https://www.zazcar.com.br/quem-somos
http://www.mercadolivre.com.br/
http://www.tomaladaca.com.br
http://www.bookmooch.com/
Bazares nas mídias sociais
MOMENTO DE REFLEXÃO
Nós, consumidores, vivemos em uma sociedade na qual somos induzidos e
condicionados desdecedo que possuir algoé ter poder, porém todo esseconsumo tem trazido
sérios prejuízos à natureza, pois a maioria de toda essa matéria-prima é retirada da dela,
consumindo assim em excesso e sem nenhum critério nossos recursos naturais.
Os recursos naturais não são renováveis, a exemplo do petróleo, uma matéria-prima
de extrema importância, porém oriunda de uma fonte finita.
Relatórios de respeitadas organizações ambientais defendem que nós, seres humanos,
já estamos consumindo mais do que a capacidade do planeta de se regenerar, alterando o
equilíbrio da Terra.
4. Diante de todo esse cenário, temos o consumo consciente, que trata de uma forma
responsável, o consumo pensando nas consequências de seus atos de compra sobre a
qualidade de vida no planeta e na vida das futuras gerações.
Para tentar enfrentar estes problemas surgiram muitas propostas de política
ambiental, como consumo verde, consciente, ético, responsável ou sustentável.
Existe uma dica para um consumo mais consciente, conhecida como os cinco erres
(5R’s).
Repensar seus atos de consumo;
Reduzir o consumo;
Reutilizar os materiais que parecem não ter mais utilidade;
Reciclar o lixo;
Recusar produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
População versus consumo, este é um tema que deve serdiscutido para que possamos
ter um desenvolvimento sustentável ao longo dos próximos anos. Pois o consumo consciente
e colaborativo tem o poder de reduzir o impacto do atual modelo econômico que tem em sua
dinâmica um processo linear de utilização de recursos naturais.
Mas o que seria esse processo linear?
O processo linear baseia-se emextração de recursos naturais de alta qualidade, que é
transformado em bens e serviços pelos produtores, que em seguida é consumido pela
população que por sua vez despeja os resíduos deste consumo nos sumidouros da natureza.
Esses sumidouros são a água a terra e o ar que respiramos e esse processo acelerado de
extração e despejo diminui a capacidade do planeta de assimilar esses resíduos.
Mas, este processo pode ser substituído por um modelo econômico circular, que tem
em sua dinâmica um processo de reutilização desses resíduos, ou seja, os resíduos da
produção e do consumo retornam para o sistema aonde serão reciclados e reintroduzidos no
próprio sistema. Entretanto, sabemos que até neste processo algo se perde, mas mesmo com
esta perda, o nível de despejo de resíduos é infinitamente menor que a perda gerada pelo
sistema linear.
5. Contudo, isso não minimizará o problema se o crescimento populacional do planeta
continuar a ser exponencial, pois todas as tentativas de mudar o modelo de consumo não
surtirão efeito com uma população crescente e que demande mais consumo.
AÇÕES DE REDUÇÃO NO ÂMBITO PESSOAL, SOCIAL, EMPRESARIAL E GOVERNAMENTAL.
A Responsabilidade Social pessoal nos torna consumidores conscientes, pois levamos
em conta ao escolher os produtos que compramos, fatores importantes como o meio
ambiente, a saúde humana e animal, as relações justas de trabalho, além de questões como
preço e marca, buscando um equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade,
maximizando as consequências positivas e minimizando as consequências negativas de suas
escolhas deconsumo, não sópara simesmo, mas também para as relações sociais,aeconomia
e a natureza.
6. Cada vez mais consumidores buscam a Responsabilidade Empresarial esperando das
empresas um comportamento ético, comportamento esse que irá influenciar na hora da
compra. Aspectos como não maltratar animais, ter um bom relacionamento com a
comunidade, ter selos de proteção ambiental, ajudar na relação do consumo de energia e ter
selo de garantia de boas condições de trabalho, motivam a preferência e admiração do
consumidor.
A Responsabilidade Governamental é de extrema importância, pois os governos são
indutores de mudanças nos padrões de produção e consumo, seja no papel de formuladores
de políticas,reguladores ou consumidores de grande escala.Sendo assim,as ações de governo
que contribuem para melhorar a eficiência dos sistemas produtivos e dos processos de
gerenciamento de insumos têm grande impacto, por sua escala e alcance. O Brasil é um dos
países mais atuantes na agenda global de temas ligados ao meio ambiente e que participa
ativamente de acordos multilaterais. Um crescimento econômico sustentável é parte
integrante de ações promovidas pelo país.
COMO PODEMOS REDUZIR, REESTRUTURAR OU REPENSAR O CONSUMO, SEM QUE ISSO
AFETE DE FORMA DRÁSTICA O CRESCIMENTO DOS PAÍSES NO ÂMBITO ECONÔMICO.
No mundo capitalista em que vivemos somos cercados de aspectos consumistas que
nos dominam, pois muita das vezes nos vemos tendenciados a alcançar um status, seja ele
econômico ou social.Os indivíduos passamaser reconhecidos, avaliados e julgados por aquilo
que consomem.
Alguns autores, já falam sobre a chamada Educação Consumerista, ou Educação do
Consumidor. É necessário criar uma nova forma de pensar e agir a fim de tentar evitar mais
problemas futuros (atuais) ligados ao meio ambiente. Para isso, tem-se que individualizar as
questões concernentes ao consumo exacerbado. Assim, será possível chegar ao nível
esperado e desejado por todos.
Uma prática que seria de extrema importância para que conseguíssemos diminuir o
consumo exacerbado, seria a prática dos 5R’s: reduzir, reutilizar, reciclar, reeducar e recusar.
7. O caminho para que possamos reduzir restaurar ou repensar o consumo, semque isso
afete de forma drástica o crescimento dos países no âmbito econômico, seria nos apegar ao
conceito de sustentabilidade, conceito esse que se baseia sobre quatro pilares: o
ecologicamente correto, o economicamente viável, o socialmente justo e culturalmente
diverso.
Além disso, a reeducação de um consumo sustentável cumpre um papel fundamental
na mudança de paradigma que foi instalada pelo desenvolvimento econômico, de que onde
ser economicamente notável é mais importante.
O grande desafio agora, seria a busca do equilíbrio entre a preservação ambiental e a
econômica de um país.
Devemos ver o ato de consumir também como ato de cidadania, envolvido pela ética
cidadã, ou seja, se reeducar sustentavelmente.