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absolutismoeuropeu-110607134212-phpapp02.pdf

  1.  Centralização política nas mãos do rei. Consequência da formação das Monarquias Nacionais iniciadas na Baixa Idade Média.
  2. Durante a Idade Média, o poder estava dividido em três esferas: -poder local, exercido pelo nobreza medieval; -poder nacional, exercido pela Monarquia; -poder universal, exercido pelo Papado. No decorrer da Baixa Idade Média, quando se deu o processo de formação das Monarquias Nacionais, alguns fatores favoreceram o surgimento do absolutismo:  Aliança rei - burguesia: Para favorecimento do comércio, a burguesia necessitava de um poder centralizador capaz de unificar pesos, medidas, moedas e ainda garantir mecanismos capazes de expandir as rotas de comércio. Com isso, o poder da nobreza feudal(o poder local), foi reduzido.  Reformas Religiosas: O movimento reformista, iniciado por Lutero, minou o poder do papa, fortalecendo o poder real.  Elementos Culturais: Após o Renascimento Cultural e a valorização da cultura greco- romana, ocorre o desenvolvimento do estudo do Direito Romano, que procurará legitimar o poder dos reis – Teoria do Direito Divino do Rei.
  3.  Criação de um Exército Nacional sob o comando do rei;  Controle do Legislativo e do Judiciário;  Controle sobre as Finanças: intervenção na economia, mediante o monopólio da cunhagem de moedas, da padronização monetária, a cobrança de impostos, da criação de Companhias de Comércio e a imposição dos monopólios.  Burocracia Estatal: existência de um corpo administrativo, cuja função é estender o domínio real sobre todas as atividades do reino.
  4.  Nicolau Maquiavel ( 1469/1525 )/ “O príncipe” - Primeiro defensor do absolutismo – “os fins justificam os meios”, que coloca a política acima da ética cristã.  Thomas Hobbes ( 1588/1679 )/ Leviatã – defende a ideia de que o homem em seu estado de natureza é egoísta, por isso, é preciso que ele se submeta a um soberano. Assim, o estado surge de um contrato.  Jacques Bossuet ( 1627/1704 ) e Jean Bodin ( 1530/1596 ) – são defensores da ideia de que a autoridade real era concedia por Deus.
  5.  PORTUGAL Primeiro país a centralizar o poder nas mãos do rei, especialmente devido à união na Guerra de Reconquista dos -cristãos contra muçulmanos. A centralização do Estado Português ocorreu em 1385, com a Revolução de Avis, onde o Mestre da Ordem de Avis ( D. João ), com o apoio da burguesia mercantil consolidou o centralismo político.
  6.  Fruto da Guerra de Reconquista e da aliança entre o Reino de Castela e o Reino de Aragão, em 1469 e consolidado em 1492 - com a expulsão definitiva dos muçulmanos do território.
  7.  http://www.youtube.com/watch?v=Y2sy 6SOULBg&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=Mlh ZIw18pZk&feature=related
  8. Após a Guerra dos Cem Anos ocorrei o fortalecimento do poder nas mãos do rei. Destaca-se nesse contexto, a dinastia dos Bourbons: - Henrique IV ( 1593/1610 ): deixou de ser protestante para se tornar rei de uma nação católica; publica o Édito de Nantes (1598 ) que concedeu liberdade religiosa aos protestantes. -Luís XIII ( 1610/1643 ): destaque para a atuação de seu primeiro-ministro o cardeal Richelieu, cuja política visava a consolidação do absolutismo e transformação do país em referência no mundo europeu. -Luís XIV ( 1643/1715 ): o “rei-sol”, exemplo máximo do absolutismo francês, Governava através de decretos e submeteu a nobreza feudal e a burguesia mercantil. Levou ao extremo a ideia do absolutismo de direito divino.
  9.  http://www.youtube.com/watch?v=3RP 6G-5OGRE
  10.  Dinastia Tudor – apogeu do absolutismo:  Henrique VIII ( 1509/1547 ) – responsável pela Reforma Anglicana, após o Ato de Supremacia ( 1534 ). Com a reforma, o Estado controla as propriedades eclesiásticas impulsionando a expansão comercial inglesa.  Elizabeth I ( 1558/1603 ) -Implantou definitivamente o anglicanismo, mediante uma violenta perseguição aos católicos e aos protestantes. Iniciou uma política naval e colonial - caracterizada pela destruição da Invencível Armada espanhola e a fundação da primeira colônia inglesa na América do Norte - Virgínia ( 1584 ). Em seu reinado a Inglaterra realiza uma grande expansão comercial, com a formação de Companhias de Comércio e fortalecendo a burguesia. Com sua morte, inicia-se uma nova dinastia, -Stuart - marcada pela crise do absolutismo inglês.
  11.  Um príncipe desejoso de conservar-se no poder tem de aprender os meios de não ser bom. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. In: WEFFORT, Francisco. "Os clássicos da política". São Paulo: Ática, 1993. p.37.  Com Nicolau Maquiavel (1469-1527), constitui-se um novo pensamento político, crítico em relação aos critérios que fundamentavam a legitimidade do príncipe medieval. Explique por que o pensamento político moderno excluiu a bondade como critério legitimador do poder do príncipe.
  12.  Há uma crítica à noção de "bom governo", fundamental para o pensamento político medieval. Segundo essa noção, o rei deveria ser portador de virtudes cristãs, morais e principescas. O príncipe deveria ser amado por seus governados. Para Maquiavel, o rei bom, portador de virtudes morais e religiosas, corre o risco de perecer e perder o seu reino.  Sua crítica se dirige à ineficiência do rei bom em conservar o poder. Para manter os principados, sobretudo os recém-conquistados, até alcançar respeito e legitimidade entre seus súditos, ele "tem de aprender os meios de não ser bom". A partir do século XVI, com Maquiavel, o pensamento político se desliga da moral e da religião. Maquiavel substitui na política a categoria "bondade" pela "eficácia".
  13.  A ilustração anterior está estampada na folha de rosto da obra "Leviatã", de Hobbes, publicada em 1651, na Inglaterra. A figura do Leviatã é proveniente de mitologias antigas, sendo empregada para personificar o Estado Absolutista europeu.  Descreva a conjuntura política da Inglaterra em meados do século XVII e aponte duas características da teoria de Estado formulada por Hobbes.
  14.  A Inglaterra foi marcada, em meados do século XVII, por uma série de conflitos que opuseram o rei - que defendia um absolutismo de feições continentais - a setores do Parlamento - que visavam a limitar os poderes reais e afirmar a supremacia parlamentar em alguns âmbitos como o fiscal. Esses conflitos foram denominados de Revoluções Inglesas.  Duas dentre as características:  - idéia do pacto social  - o direito de legislar do soberano  - fundamentação racional da política  - a renúncia de direitos do indivíduo para o soberano
  15.  O que chamamos de corte principesca era, essencialmente, o palácio do príncipe. Os músicos eram tão indispensáveis nesses grandes palácios quanto os pasteleiros, os cozinheiros e os criados. Eles eram o que se chamava, um tanto pejorativamente, de criados de libré. A maior parte dos músicos ficava satisfeita quando tinha garantida a subsistência, como acontecia com as outras pessoas de "classe média" na corte; entre os que não se satisfaziam, estava o pai de Mozart. Mas ele também se curvou às circunstâncias a que não podia escapar.  Norbert Elias. "Mozart: sociologia de um gênio". Ed. Jorge Zahar, 1995, p. 18 (com adaptações).  Considerando-se que a sociedade do Antigo Regime dividia-se tradicionalmente em estamentos: nobreza, clero e 3¡ Estado, é correto afirmar que o autor do texto, ao fazer referência a "classe média", descreve a sociedade utilizando a noção posterior de classe social a fim de  a) aproximar da nobreza cortesã a condição de classe dos músicos, que pertenciam ao 3¡ Estado.  b) destacar a consciência de classe que possuíam os músicos, ao contrário dos demais trabalhadores manuais.  c) indicar que os músicos se encontravam na mesma situação que os demais membros do 3¡ Estado.  d) distinguir, dentro do 3¡ Estado, as condições em que viviam os "criados de libré" e os camponeses.  e) comprovar a existência, no interior da corte, de uma luta de classes entre os trabalhadores manuais.
  16.  Em 1726, o comerciante Francisco da Cruz contou, em uma carta, que estava para fazer uma viagem à vila de Pitangui, onde os paulistas tinham acabado de se revoltar contra a ordem do rei. Temeroso de enfrentar os perigos que cercavam a jornada, escreveu ao grande comerciante português de quem era apenas um representante em Minas Gerais, chamado Francisco Pinheiro, e que, devido a sua importância e riqueza, freqüentava, no Reino, a corte do rei Dom João V. Pedia, nessa carta, que, por Francisco Pinheiro estar mais junto aos céus, servisse de seu intermediário e lhe fizesse o favor de "me encomendar a Deus e à Sua Mãe Santíssima, para que me livrem destes perigos e de outros semelhantes".  Carta 161, Maço 29, f.194. Apud LISANTI FŽ., Luís. "Negócios coloniais: uma correspondência comercial do século XVIII". Brasília/São Paulo: Ministério da Fazenda/Visão Editorial, 1973. (Resumo adaptado)  Com base nas informações desse texto, é possível concluir-se que a iniciativa de Francisco da Cruz revela um conjunto de atitudes típicas da época moderna.  É CORRETO afirmar que essas atitudes podem ser explicitadas a partir da teoria estabelecida por  a) Nicolau Maquiavel, que acreditava que, para se alcançar a unidade na política de uma nação, todos os fins justificavam os meios.  b) Etienne de La Boétie, que sustentava que os homens se submetiam voluntariamente a seus soberanos a partir da aceitação do contrato social.  c) Thomas Morus, que idealizou uma sociedade utópica, sem propriedades ou desigualdades, em que os governantes eram escolhidos democraticamente.  d) Jacques Bossuet, que defendia o direito divino dos reis apoiado numa visão hierárquica dos homens e da política, como extensão da corte celestial.
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