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TRATAMENTO DE ÁGUA
PARA ABASTECIMENTO
Aula 8 – Desinfecção e Produtos Químicos
INTRODUÇÃO
Entende-se por desinfecção a destruição ou inativação
de organismos patogênicos, capazes de produzir
doenças, ou de outros organismos indesejáveis.
Grande parte dos microrganismos patogênicos,
especialmente vírus e bactérias, é removida da água
em tratamento pela decantação e filtração. Entretanto,
alguns deles poderão estar presentes na água filtrada.
Por este motivo, a água filtrada é desinfetada, para o
que quase sempre utiliza-se o cloro. Outros métodos
podem ser utilizados para a desinfecção, tais como:
ozonização, raios ultravioleta e compostos
alternativos de cloro.
Introdução
O

tratamento
é
completado através da
fluoretação, para a
prevenção da cárie
dentária, e da correção
do pH, visando a
eliminação de eventuais
características corrosivas
ou incrustantes da água
tratada.
CLORAÇÃO
Para que a desinfecção seja eficiente, a água deve
permanecer em contato com o cloro durante
algum tempo. Esse tempo de contato entre o cloro
e a água filtrada é conseguido fazendo
permanecer a água em tratamento no interior de
um tanque, por isto denominado tanque de contato.
CLORAÇÃO
O tempo que a água deve ficar em contato com o
cloro depende de diversos fatores, entre os quais,
são muito importantes:
a) a forma química em que o cloro estiver presente
na água;
b) o pH da água.
De modo geral, nas estações de tratamento de água
brasileiras, o cloro desinfetante está sob a forma
de ácido hipocloroso e íon hipoclorito.
CLORAÇÃO
A química mostra que, em valores mais baixos de pH,
haverá mais ácido hipocloroso do que íon
hipoclorito (quanto mais baixo o pH, maior a
concentração de ácido hipocloroso, que desinfeta
melhor que o íon hipoclorito).
Por este motivo, é melhor deixar para corrigir o pH
da água tratamento a jusante do tanque de
contato, após a desinfecção.
De modo geral, e observadas as condições anteriores,
15 minutos constituem tempo de contato adequado.
CLORAÇÃO
Deve ser observado que, com o objetivo de
assegurar a adequada proteção à água contra
eventuais contaminações no sistema distribuidor,
mantém-se um residual de cloro na água tratada.
A portaria n° 36, do MS estabelece que a
concentração mínima de cloro residual livre em
qualquer ponto da rede de distribuição deverá ser
de 0,2 mg/l.
Observe que a portaria n° 36 expressa ser esta a
concentração mínima de "cloro residual livre“.
CLORAÇÃO
Assim sendo, distinguimos duas formas de cloro disponível
na água tratada:
a) o cloro residual combinado, em que o cloro está
presente combinado com a amônia ou outros
compostos de nitrogênio. Em tais condições, ele
mantém sua capacidade de destruir microrganismos
patogênicos, porém com menor eficiência;
b) o cloro residual livre, em que o cloro está presente
sob forma de ácido hipocloroso e íons hipoclorito, com
maior eficiência desinfetante. Dessa forma, é
indispensável o conhecimento do tipo de residual
obtido por determinada cloração.
FLUORETAÇÃO
A adição de flúor constitui a mais simples, segura e,
para as condições brasileiras, a mais econômica
forma de se levar esse elemento à dieta das
crianças. Estatisticamente está comprovado que a
ingestão de água fluoretada, com adequada
quantidade de flúor, por parte das crianças,
desde o seu nascimento, reduz a incidência de
cárie dental em cerca de 50 a 70%.
FLUORETAÇÃO
A fluoretação da água em sistemas de abastecimento
em que existe estação de tratamento é obrigatória
no Brasil, de acordo com a Lei Federal n° 6050, de
24/05/74, que foi posteriormente regulamentada
pelo Decreto Federal n° 76872, de 22/12/75.
Entretanto é importante salientar que, enquanto
dosagens abaixo da adequada resultam
ineficazes, dosagens elevadas poderão ocasionar a
fluorose dentária, responsável pelo aparecimento
de manchas nos dentes.
FLUORETAÇÃO
As concentrações ótimas de íon flúor na água potável
são as transcritas a seguir e dependem da
temperatura que prevalece na região.
CORREÇÃO DO pH
Efetua-se a correção do pH na passagem da água
em tratamento do tanque de contato para o
reservatório de compensação. Com isto, a
cloração ocorre em pH mais baixo, o que lhe é
favorável.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prefere
não fixar valores limites para o pH da água
potável. Já a portaria n° 36 do MS estabelece que
o pH deverá ficar situado no intervalo de 6,5 a
8,5.
CORREÇÃO DO pH
A correção de pH deveria ter, por objetivo final, o
equilíbrio químico da água, de modo que ela saia
da estação de tratamento de água sem
características corrosivas ou incrustantes.
Uma das formas utilizadas para prever se
determinada água é corrosiva, incrustante ou
neutra é a determinação do índice de saturação.
Este método é qualitativo, não sendo possível,
somente através dele, determinar quais os
compostos e em que proporções que, adicionados à
água, permitiriam corrigir seu desequilíbrio.
RESERVATÓRIO DE COMPENSAÇÃO
Tendo em vista que é praticamente impossível fazer com
que a vazão das bombas seja igual à vazão produzida
pela estação de tratamento de água, esse reservatório
desempenha o papel de pulmão: enche quando a
vazão produzida pela ETA é maior que a vazão
bombeada, e esvazia quando a vazão produzida
pela ETA é menor que a vazão bombeada.
De modo geral, seu volume útil é calculado para conter o
volume de água produzido pela estação de tratamento
de água durante 30 minutos.
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA
A água que sai da estação de tratamento não deve
ser agressiva, ou seja, não ser corrosiva ou
incrustante;
􀂄
Para evitar problemas nas tubulações de
distribuição ou das residências, deve-se promover o
ajuste do pH, dureza e alcalinidade da água.
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA
Após passar por todas as etapas de tratamento, a
água distribuída à população deve atender ao
padrão de potabilidade para consumo humano
vigente no país (Portaria 518/2004). Contudo,
mesmo apresentando valores inferiores ao
máximo permitido quanto a contaminantes, a
água pode apresentar-se corrosiva ou incrustante
e acarretar danos na tubulação de distribuição.
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA
Além da redução da área útil no tubo, o que
aumenta a perda de carga na rede de distribuição
e conseqüentemente reduz a vazão veiculada.
Eventuais reduções no valor do pH da água
produzida na ETA dissolve de modo
descontrolado o material incrustado na tubulação
e o conduz aos ramais domiciliares, aumentando a
turbidez e a cor da água, causando inconvenientes
à população.
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA
Mas não só as características organolépticas da água
são afetadas, a dissolução do material incrustado
também pode ser responsável pela brusca
elevação da concentração de determinados
metais e outras substâncias na água, a níveis
superiores ao recomendado para consumo
humano.
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA
Enquanto a incrustação geralmente tem sua origem na
distribuição de água com pH elevado, a corrosão
está associada a águas com pH relativamente
baixo e, especialmente em tubulações metálicas,
ela é responsável pelo aumento dos custos de
manutenção da rede devido os gastos com
reparos e substituição das tubulações e
acessórios e também pelo aumento da
concentração de metais presentes na água
consumida em decorrência do desgaste da
tubulação.
AGENTES DESINFETANTES
Os principais agentes desinfetantes empregados são
o cloro (com mais freqüência o hipoclorito de sódio)
e o iodo.
O desinfetante mais empregado é o cloro,
simbolizado por Cl2 . A escolha deste elemento
como desinfetante, se deve aos seguintes
argumentos:
 Realmente age sobre as bactérias presentes na
água;
 É econômico;
AGENTES DESINFETANTES







Não altera outras qualidades da água, depois de
aplicado;
É de aplicação relativamente fácil;
Sua ação contínua mesmo depois de aplicado, isto
deixa sempre um residual;
É tolerado por uma grande maioria da população.
Resumo dos Principais Compostos e
Produtos de Cloro
CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS
PARA OS AGENTES DE DESINFECÇÃO











Capacidade para eliminar uma grande variedade
de microrganismos patogênicos: – Vírus, bactérias e
protozoários.
Apresentar baixo potencial para formação de
subprodutos tóxicos;
Ser inócuo aos seres humanos, animais e materiais;
Ter baixo custo;
Facilidade de armazenagem, transporte e
manuseio;
Apresentar ação residual;
Ser de fácil detecção na água.
Produtos Químicos
ETA
INTRODUÇÃO

adenatechnologies.com

Os tipos de produtos químicos utilizados numa
estação de tratamento de água podem varia
muito, em função da qualidade da água a ser
tratada e do próprio mercado fornecedor.
TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS
DE ABASTECIMENTO

Manancial

Coagulação

Floculação

Sedimentação
Polímero

Correção de pH
Alcalinizante

Água Final

Fluoretação

Desinfecção

Agente oxidante

Filtração
TEMPO MÉDIO NA ETA
40 minutos

Manancial

2 minutos

20 minutos

Adutora de
água bruta

Coagulação

Floculação

25 minutos
Reservação

Filtração
5 minutos

Rede de
distribuição

Decantadores
120 minutos
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS
NAS ETAS
Relação dos produtos mais importantes.
a) Coagulação:
● sulfato de alumínio;
● sulfato ferroso;
● sulfato férrico;
● cloreto férrico;
● caparrosa clorada
(solução de sulfato férrico
e cloreto férrico);
● aluminato de sódio.

Auxiliares de coagulação:
a) bentonita;
b) carbonato de cálcio;
c) silicato de sódio;
d) certos produtos orgânicos
denominados polieletrolitos;
e) gás carbônico.
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS
NAS ETAS
Ajustagem de pH:
● cal hidratada;
● carbonato de cálcio;
● carbonato de sódio (soda ou barrilha);
● hidróxido de sódio (soda cáustica);
● gás carbônico;
● ácido clorídrico;
● ácido sulfúrico.
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS
NAS ETAS
Controle de corrosão:

Abrandamento:

•

cal hidratada;

• cal hidratada;

•

carbonato de sódio;

• carbonato de sódio;

•

hidróxido de sódio;

• cloreto de sódio;

•

gás carbônico;

• gás carbônico;

•

polifosfatos de sódio.

• resinas abrandadoras.
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS
NAS ETAS
Oxidantes:
● cloro;
● hipoclorito de cálcio;
● hipoclorito de sódio;
● dióxido de cloro;
● ozônio;
●
permanganato
de
potássio.
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS
NAS ETAS
Controle e remoção de
odor e sabor:
a) carvão ativado;
b) dióxido de cloro;
c) cloro;
d) ozônio;
e) permanganato de
potássio;
f) bentonita.

Desinfecção:
➢ cloro;
➢ hipoclorito de sódio;
➢ hipoclorito de cálcio;
➢ dióxido de cloro;
➢ amônia anidra;
➢ hidróxido de amônia;
➢ sulfato de amônia;
➢ ozônio.
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS
NAS ETAS
Fluoretação:
a) fluorsilicato de sódio;
b) ácido fluorsilícico;
c) fluoreto de sódio (fluorita).
Controle de orgânicos:
● Cloraminas;
● Dióxido de cloro.
SULFATO DE ALUMÍNIO
Quase sempre é fornecido sob forma sólida.
Entretanto, pode também ser fornecido sob forma
líquida.
O sulfato de alumínio utilizado para o tratamento da
água não exige especificação rigorosa, exceto no
que diz respeito à granulometria do produto sólido,
no caso de dosagem a seco, e quanto ao teor de
impurezas insolúveis e umidade excessiva, com o
conseqüente elevado teor de ácido livre, o que
indica que o produto foi mal fabricado.
SULFATO DE ALUMÍNIO


Forma Sólida

 Forma Líquida
ARMAZENAGEM
Em
sacas
de
papel
multifolhado
seja
armazenado em local seco,
com as sacas colocadas
sobre estrados de madeira
e afastadas de paredes.
Essas providência evitará o
rompimento das sacas,
resultante da absorção de
umidade pelo sulfato de
alumínio e a conseqüente
formação de ácido sulfúrico
PREPARO
O preparo da solução de sulfato de alumínio é
realizado no interior de tanques apropriados,
adequadamente revestidos (de forma a resistirem à
agressividade da solução preparada), usualmente
com concentrações variando entre 2% e 10%.
De modo geral, são construídos pelo menos dois
tanques, de tal forma que um deles possa ser
preparado enquanto que o outro está fornecendo
solução previamente preparada para o dosador.
CAL HIDRATADA
É provavelmente o mais popular dos alcalinizantes
utilizados nas estações de tratamento de água
brasileiras. É fornecida sob forma de pó, e pode
ser dosada por via seca ou via úmida, sendo essa
última a mais comum em pequenas estações de
tratamento.
ARMAZENAGEM
Como no caso do sulfato de alumínio sólido, as sacas
de cal devem ser estocadas sobre estrados de
madeira, de forma a evitar que o contato com a
umidade “empedre” o produto.
As sacas mais velhas devem ser utilizadas com
prioridade. Isto porque a cal reage com o gás
carbônico presente na atmosfera, retornando assim
ao calcário encontrado na natureza.
ARMAZENAGEM
Pode-se,
assim,
empilhar
até
cerca de 14
sacas, umas sobre
as outras
PREPARO
Na dosagem por via seca, não é necessário
preparo preliminar, desde que a cal hidratada
seja fornecida dentro das especificações exigidas
pelo equipamento dosador.
Em tal caso, a granulometria desse produto tem se
mostrado de fundamental importância para o
correto funcionamento do equipamento dosador.
PREPARO
No caso de dosagem por via úmida, normalmente
prepara-se o denominado leite de cal, que é a
suspensão do produto, em concentrações
variando entre 2% e 10%, De modo geral, esse
preparo é realizado em tanques a cal hidratada
comercial de algumas procedências costuma
apresentar teor de insolúveis acima do desejado.
PREPARO
A suspensão de cal hidratada deve ser agitada
continuamente, qualquer que seja o nível no
interior do tanque de preparo, para evitar a
sedimentação do produto e, em conseqüência, a
alteração da concentração da suspensão que está
sendo dosada.
A partir daí, o leite de cal pode ser encaminhado
para os dosadores de gravidade, do tipo de
canecas ou, através dos denominados sistemas
mistos, para dosadores do tipo de extravasão ou
recirculação.
ÁCIDO FLUOSSILÍCICO
É um líquido incolor, transparente fumegante,
corrosivo com um odor acentuado, e uma ação
irritante. Pode ser dosado diretamente na forma
comercial. É um composto obtido na indústria de
superfosfatos. Podendo ser dosados por dosador
de nível constante ou bombas dosadoras.
CLORO GASOSO
Trata-se de um gás amarelo-esverdeado, tóxico, de
odor irritante e sufocante. Embora, por si só, não seja
corrosivo, ao entrar em contato com a água forma
ácido clorídrico e ácido hipocloroso, tornando-se
então muito corrosivo para todos os metais comuns, a
tal ponto que apenas o ouro, a platina, a prata e o
titânio são capazes de resistir à sua ação.
Embora não seja inflámavel ou explosivo, da mesma
forma que o oxigênio, ele é capaz de manter a
combustão de certas substâncias.
ARMAZENAGEM
A armazenagem dos cilindros de cloro deve ser feita
em local separado das demais unidades da casa
de química. Além disto, é de todo conveniente que
cilindros fiquem abrigados do calor e da incidência
direta de raios solares, bem como livres da ação
da umidade, em vista da possibilidade da
formação do ácidos clorídrico e hipocloroso,
agressivos aos metais.
QUANTIFICAÇÃO DE GOSTO E ODOR EM
ÁGUAS DE ABASTECIMENTO
PROBLEMAS DE GOSTO E ODOR EM
ÁGUAS DE ABASTECIMENTO
292

300
244
250
200
Respostas

133
150
77

100

119
90

75

70

70

44

Petróleo

Químico

Medicinal

Peixe

Sulfuroso

Séptico

Pantanoso

Gramíneo

Cloro

Terra

0

Outros

19

50

Tipos de problema de gosto e odor informados pelas Companhias de Saneamento à AWWA (AWWA (1995))
QUANTIFICAÇÃO DE GOSTO E ODOR EM
ÁGUAS DE ABASTECIMENTO
 Flavor

Profile Analysis (FPA)




Coleta da amostra
Aquecimento a 40° C
Dispor 200 mL de
amostra em frascos
com 500 mL de
capacidade
QUANTIFICAÇÃO DE GOSTO E ODOR EM
ÁGUAS DE ABASTECIMENTO




Seleção dos panelistas
(Recomendável de 3 a
5)
Relatar a impressão
da amostra (gosto e
odor) e atribuir a
mesma
uma
intensidade

Intensidade
Valor
Isento
0
Limiar
2
Fraco
4
Fraco a
6
moderado
Moderado
8
Moderado a forte 10
Forte
12
EXEMPLOS DE UNIDADES DE DESINFECÇÃO

Definição: O propósito do processo de desinfecção é
eliminar, de modo econômico, os microrganismos
patogênicos presentes na fase líquida.
APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S

CILINDROS DE 900 KG

CILINDROS DE 90 KG
APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S

TANQUES ESTACIONÁRIOS DE 50 TON

CAMINHÃO TANQUE DE 18 TON
APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
EVAPORADORES E CLORADORES
Casa de química NBR 12216

itatiba.sp.gov.br

Casa de química é a área ou conjunto de
dependências da ETA que cumpre as funções
auxiliares, direta ou indiretamente ligadas ao
processo de tratamento, necessárias à sua perfeita
operação, manutenção e controle.
CASA DE QUÍMICA NBR 12216
Fazem parte da casa de química:
a) depósito de produtos químicos;
b) locais para preparo dos produtos químicos;
c) locais para instalação dos dosadores de produtos
químicos e para carga dos dosadores a seco;
d) laboratório de controle operacional;
e) centro de controle de operação;
f) serviços administrativos;
g) serviços auxiliares.

CASA DE QUÍMICA NBR 12216
As dependências mínimas da casa de química, para
estações com capacidade inferior a 10000
m3/dia, são as seguintes:
a) depósito de produtos químicos;
b) depósito de cloro;
c) sala de dosagem;
d) laboratório com mesa para serviços administrativos
e anotações pertinentes à operação;
e) instalação sanitária com chuveiro.
CASA DE QUÍMICA NBR 12216
Em caso de estações com capacidade acima de10000 m3/dia, as
dependências mínimas da casa de química são as seguintes:
a) depósito de produtos químicos;
b) depósito de cloro;
c) sala de dosagem;
d) sala de dosagem de cloro;
e) laboratórios;
f) instalação sanitária com bacia e um lavatório;
g) instalação sanitária com duas bacias e chuveiro separado, situados
em área com lavatório e armários;
h) copa com área de 8 m2, balcão com pia e armários e mesa para
duas pessoas;
i) local para manutenção de equipamentos com 15 m2 de área.
LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO
FLOCULADORES E DECANTADORES
LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO
FLOCULADORES E DECANTADORES
LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO
FLOCULADORES E DECANTADORES
Bibliografia






Projeto De Sistemas De Tratamento De Água Prof.
José Carlos Mierzwa - Desinfecção: Conceitos E
Dimensionamento - Escola Politécnica Da Usp
Departamento De Engenharia Hidráulica E Sanitária
– Saneamento I - Desinfecção E Fluoretação
Escola Politécnica Da Usp Departamento De
Engenharia Hidráulica E Sanitária– Tratamento
Avançado De Águas De Abastecimento Controle De
Gosto E Odor Em Águas De Abastecimento Prof. Dr.
Sidney Seckler Ferreira Filho

Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Manual de
saneamento. 3. ed. rev. - Brasília: Fundação
Nacional de Saúde, 2006.
Bibliografia










Richter, Carlos A. e Netto, Azeveto M J. Tratamento de
Água: Tecnologia Atualizada. São Paulo, 1991
Di Bernardo, Luiz. Métodos e Técnicas de Tratamento de
Água. Volume I, Rio de Janeiro, 1993
Filho, D.F. Tecnologia de Tratamento de Água. Rio de
Janeiro, 1976
Viana, marcos Rocha. Hidráulica Aplicada as Estações de
Tratamento de Água. Belo Horizonte, 1992
Saneamento De Goiás S/A Superintendência De Recursos
Humanos Gerência De Desenvolvimento De Pessoal Operação
De Estação De Tratamento De Água Lmanuais Atuaismanual
– Mt-32/Operação De Estação De Trat. De Água Revisão/ 00
Ano/Jun2006
Objetivo da aula
Ao final dessa aula, você deverá conhecer:
 Os produtos químicos utilizados nas ETAs;
 Características dos principais produtos químicos;
 A importância da estabilização química para evitar
a corrosão ou a incrustação;
 Detecção de gosto e odor;
 Exercícios de dosagem química.
Atividade - Técnica de Desinfecção
O cálculo do desinfetante é feito de acordo com o
produto, o tempo de contato é o volume (cubagem) do
poço ou reservatório.
Exemplo:
Desejamos calcular a quantidade de cloro necessária
para tratar 2.000 litros de água, com 12 horas de
contato.
a) quantidade de cloro
Sabemos que:
- 1 litro de água precisa de .............. 50mg de Cl2
100gramas
Atividade - Técnica de Desinfecção
b) quantidade do produto
O produto que dispomos para fazer o tratamento do poço é o
Cloreto de Cal, logo:
100 mg de cloreto de cal Þ 30 mg de Cl2
333,33 g de Cloro
Agitar o máximo possível e deixar a solução permanecer em
contato com o poço o tempo necessário, de acordo com a
dosagem, no nosso caso = 12 horas. Findo o prazo, esgotar
o poço até que nenhum cheiro ou gosto de cloro seja
percebido na água. Se possível, confirmar o resultado da
desinfecção através de um exame bacteriológico, antes de
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Taa 8

  • 1. TRATAMENTO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO Aula 8 – Desinfecção e Produtos Químicos
  • 2. INTRODUÇÃO Entende-se por desinfecção a destruição ou inativação de organismos patogênicos, capazes de produzir doenças, ou de outros organismos indesejáveis. Grande parte dos microrganismos patogênicos, especialmente vírus e bactérias, é removida da água em tratamento pela decantação e filtração. Entretanto, alguns deles poderão estar presentes na água filtrada. Por este motivo, a água filtrada é desinfetada, para o que quase sempre utiliza-se o cloro. Outros métodos podem ser utilizados para a desinfecção, tais como: ozonização, raios ultravioleta e compostos alternativos de cloro.
  • 3. Introdução O tratamento é completado através da fluoretação, para a prevenção da cárie dentária, e da correção do pH, visando a eliminação de eventuais características corrosivas ou incrustantes da água tratada.
  • 4. CLORAÇÃO Para que a desinfecção seja eficiente, a água deve permanecer em contato com o cloro durante algum tempo. Esse tempo de contato entre o cloro e a água filtrada é conseguido fazendo permanecer a água em tratamento no interior de um tanque, por isto denominado tanque de contato.
  • 5. CLORAÇÃO O tempo que a água deve ficar em contato com o cloro depende de diversos fatores, entre os quais, são muito importantes: a) a forma química em que o cloro estiver presente na água; b) o pH da água. De modo geral, nas estações de tratamento de água brasileiras, o cloro desinfetante está sob a forma de ácido hipocloroso e íon hipoclorito.
  • 6. CLORAÇÃO A química mostra que, em valores mais baixos de pH, haverá mais ácido hipocloroso do que íon hipoclorito (quanto mais baixo o pH, maior a concentração de ácido hipocloroso, que desinfeta melhor que o íon hipoclorito). Por este motivo, é melhor deixar para corrigir o pH da água tratamento a jusante do tanque de contato, após a desinfecção. De modo geral, e observadas as condições anteriores, 15 minutos constituem tempo de contato adequado.
  • 7. CLORAÇÃO Deve ser observado que, com o objetivo de assegurar a adequada proteção à água contra eventuais contaminações no sistema distribuidor, mantém-se um residual de cloro na água tratada. A portaria n° 36, do MS estabelece que a concentração mínima de cloro residual livre em qualquer ponto da rede de distribuição deverá ser de 0,2 mg/l. Observe que a portaria n° 36 expressa ser esta a concentração mínima de "cloro residual livre“.
  • 8. CLORAÇÃO Assim sendo, distinguimos duas formas de cloro disponível na água tratada: a) o cloro residual combinado, em que o cloro está presente combinado com a amônia ou outros compostos de nitrogênio. Em tais condições, ele mantém sua capacidade de destruir microrganismos patogênicos, porém com menor eficiência; b) o cloro residual livre, em que o cloro está presente sob forma de ácido hipocloroso e íons hipoclorito, com maior eficiência desinfetante. Dessa forma, é indispensável o conhecimento do tipo de residual obtido por determinada cloração.
  • 9. FLUORETAÇÃO A adição de flúor constitui a mais simples, segura e, para as condições brasileiras, a mais econômica forma de se levar esse elemento à dieta das crianças. Estatisticamente está comprovado que a ingestão de água fluoretada, com adequada quantidade de flúor, por parte das crianças, desde o seu nascimento, reduz a incidência de cárie dental em cerca de 50 a 70%.
  • 10. FLUORETAÇÃO A fluoretação da água em sistemas de abastecimento em que existe estação de tratamento é obrigatória no Brasil, de acordo com a Lei Federal n° 6050, de 24/05/74, que foi posteriormente regulamentada pelo Decreto Federal n° 76872, de 22/12/75. Entretanto é importante salientar que, enquanto dosagens abaixo da adequada resultam ineficazes, dosagens elevadas poderão ocasionar a fluorose dentária, responsável pelo aparecimento de manchas nos dentes.
  • 11. FLUORETAÇÃO As concentrações ótimas de íon flúor na água potável são as transcritas a seguir e dependem da temperatura que prevalece na região.
  • 12. CORREÇÃO DO pH Efetua-se a correção do pH na passagem da água em tratamento do tanque de contato para o reservatório de compensação. Com isto, a cloração ocorre em pH mais baixo, o que lhe é favorável. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prefere não fixar valores limites para o pH da água potável. Já a portaria n° 36 do MS estabelece que o pH deverá ficar situado no intervalo de 6,5 a 8,5.
  • 13. CORREÇÃO DO pH A correção de pH deveria ter, por objetivo final, o equilíbrio químico da água, de modo que ela saia da estação de tratamento de água sem características corrosivas ou incrustantes. Uma das formas utilizadas para prever se determinada água é corrosiva, incrustante ou neutra é a determinação do índice de saturação. Este método é qualitativo, não sendo possível, somente através dele, determinar quais os compostos e em que proporções que, adicionados à água, permitiriam corrigir seu desequilíbrio.
  • 14. RESERVATÓRIO DE COMPENSAÇÃO Tendo em vista que é praticamente impossível fazer com que a vazão das bombas seja igual à vazão produzida pela estação de tratamento de água, esse reservatório desempenha o papel de pulmão: enche quando a vazão produzida pela ETA é maior que a vazão bombeada, e esvazia quando a vazão produzida pela ETA é menor que a vazão bombeada. De modo geral, seu volume útil é calculado para conter o volume de água produzido pela estação de tratamento de água durante 30 minutos.
  • 15. ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA A água que sai da estação de tratamento não deve ser agressiva, ou seja, não ser corrosiva ou incrustante; 􀂄 Para evitar problemas nas tubulações de distribuição ou das residências, deve-se promover o ajuste do pH, dureza e alcalinidade da água.
  • 16. ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA Após passar por todas as etapas de tratamento, a água distribuída à população deve atender ao padrão de potabilidade para consumo humano vigente no país (Portaria 518/2004). Contudo, mesmo apresentando valores inferiores ao máximo permitido quanto a contaminantes, a água pode apresentar-se corrosiva ou incrustante e acarretar danos na tubulação de distribuição.
  • 18. ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA Além da redução da área útil no tubo, o que aumenta a perda de carga na rede de distribuição e conseqüentemente reduz a vazão veiculada. Eventuais reduções no valor do pH da água produzida na ETA dissolve de modo descontrolado o material incrustado na tubulação e o conduz aos ramais domiciliares, aumentando a turbidez e a cor da água, causando inconvenientes à população.
  • 19. ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA Mas não só as características organolépticas da água são afetadas, a dissolução do material incrustado também pode ser responsável pela brusca elevação da concentração de determinados metais e outras substâncias na água, a níveis superiores ao recomendado para consumo humano.
  • 20. ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA Enquanto a incrustação geralmente tem sua origem na distribuição de água com pH elevado, a corrosão está associada a águas com pH relativamente baixo e, especialmente em tubulações metálicas, ela é responsável pelo aumento dos custos de manutenção da rede devido os gastos com reparos e substituição das tubulações e acessórios e também pelo aumento da concentração de metais presentes na água consumida em decorrência do desgaste da tubulação.
  • 21. AGENTES DESINFETANTES Os principais agentes desinfetantes empregados são o cloro (com mais freqüência o hipoclorito de sódio) e o iodo. O desinfetante mais empregado é o cloro, simbolizado por Cl2 . A escolha deste elemento como desinfetante, se deve aos seguintes argumentos:  Realmente age sobre as bactérias presentes na água;  É econômico;
  • 22. AGENTES DESINFETANTES     Não altera outras qualidades da água, depois de aplicado; É de aplicação relativamente fácil; Sua ação contínua mesmo depois de aplicado, isto deixa sempre um residual; É tolerado por uma grande maioria da população.
  • 23. Resumo dos Principais Compostos e Produtos de Cloro
  • 24. CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS PARA OS AGENTES DE DESINFECÇÃO        Capacidade para eliminar uma grande variedade de microrganismos patogênicos: – Vírus, bactérias e protozoários. Apresentar baixo potencial para formação de subprodutos tóxicos; Ser inócuo aos seres humanos, animais e materiais; Ter baixo custo; Facilidade de armazenagem, transporte e manuseio; Apresentar ação residual; Ser de fácil detecção na água.
  • 26. INTRODUÇÃO adenatechnologies.com Os tipos de produtos químicos utilizados numa estação de tratamento de água podem varia muito, em função da qualidade da água a ser tratada e do próprio mercado fornecedor.
  • 27. TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO Manancial Coagulação Floculação Sedimentação Polímero Correção de pH Alcalinizante Água Final Fluoretação Desinfecção Agente oxidante Filtração
  • 28. TEMPO MÉDIO NA ETA 40 minutos Manancial 2 minutos 20 minutos Adutora de água bruta Coagulação Floculação 25 minutos Reservação Filtração 5 minutos Rede de distribuição Decantadores 120 minutos
  • 29. PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NAS ETAS Relação dos produtos mais importantes. a) Coagulação: ● sulfato de alumínio; ● sulfato ferroso; ● sulfato férrico; ● cloreto férrico; ● caparrosa clorada (solução de sulfato férrico e cloreto férrico); ● aluminato de sódio. Auxiliares de coagulação: a) bentonita; b) carbonato de cálcio; c) silicato de sódio; d) certos produtos orgânicos denominados polieletrolitos; e) gás carbônico.
  • 30. PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NAS ETAS Ajustagem de pH: ● cal hidratada; ● carbonato de cálcio; ● carbonato de sódio (soda ou barrilha); ● hidróxido de sódio (soda cáustica); ● gás carbônico; ● ácido clorídrico; ● ácido sulfúrico.
  • 31. PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NAS ETAS Controle de corrosão: Abrandamento: • cal hidratada; • cal hidratada; • carbonato de sódio; • carbonato de sódio; • hidróxido de sódio; • cloreto de sódio; • gás carbônico; • gás carbônico; • polifosfatos de sódio. • resinas abrandadoras.
  • 32. PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NAS ETAS Oxidantes: ● cloro; ● hipoclorito de cálcio; ● hipoclorito de sódio; ● dióxido de cloro; ● ozônio; ● permanganato de potássio.
  • 33. PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NAS ETAS Controle e remoção de odor e sabor: a) carvão ativado; b) dióxido de cloro; c) cloro; d) ozônio; e) permanganato de potássio; f) bentonita. Desinfecção: ➢ cloro; ➢ hipoclorito de sódio; ➢ hipoclorito de cálcio; ➢ dióxido de cloro; ➢ amônia anidra; ➢ hidróxido de amônia; ➢ sulfato de amônia; ➢ ozônio.
  • 34. PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NAS ETAS Fluoretação: a) fluorsilicato de sódio; b) ácido fluorsilícico; c) fluoreto de sódio (fluorita). Controle de orgânicos: ● Cloraminas; ● Dióxido de cloro.
  • 35. SULFATO DE ALUMÍNIO Quase sempre é fornecido sob forma sólida. Entretanto, pode também ser fornecido sob forma líquida. O sulfato de alumínio utilizado para o tratamento da água não exige especificação rigorosa, exceto no que diz respeito à granulometria do produto sólido, no caso de dosagem a seco, e quanto ao teor de impurezas insolúveis e umidade excessiva, com o conseqüente elevado teor de ácido livre, o que indica que o produto foi mal fabricado.
  • 36. SULFATO DE ALUMÍNIO  Forma Sólida  Forma Líquida
  • 37. ARMAZENAGEM Em sacas de papel multifolhado seja armazenado em local seco, com as sacas colocadas sobre estrados de madeira e afastadas de paredes. Essas providência evitará o rompimento das sacas, resultante da absorção de umidade pelo sulfato de alumínio e a conseqüente formação de ácido sulfúrico
  • 38. PREPARO O preparo da solução de sulfato de alumínio é realizado no interior de tanques apropriados, adequadamente revestidos (de forma a resistirem à agressividade da solução preparada), usualmente com concentrações variando entre 2% e 10%. De modo geral, são construídos pelo menos dois tanques, de tal forma que um deles possa ser preparado enquanto que o outro está fornecendo solução previamente preparada para o dosador.
  • 39. CAL HIDRATADA É provavelmente o mais popular dos alcalinizantes utilizados nas estações de tratamento de água brasileiras. É fornecida sob forma de pó, e pode ser dosada por via seca ou via úmida, sendo essa última a mais comum em pequenas estações de tratamento.
  • 40. ARMAZENAGEM Como no caso do sulfato de alumínio sólido, as sacas de cal devem ser estocadas sobre estrados de madeira, de forma a evitar que o contato com a umidade “empedre” o produto. As sacas mais velhas devem ser utilizadas com prioridade. Isto porque a cal reage com o gás carbônico presente na atmosfera, retornando assim ao calcário encontrado na natureza.
  • 42. PREPARO Na dosagem por via seca, não é necessário preparo preliminar, desde que a cal hidratada seja fornecida dentro das especificações exigidas pelo equipamento dosador. Em tal caso, a granulometria desse produto tem se mostrado de fundamental importância para o correto funcionamento do equipamento dosador.
  • 43. PREPARO No caso de dosagem por via úmida, normalmente prepara-se o denominado leite de cal, que é a suspensão do produto, em concentrações variando entre 2% e 10%, De modo geral, esse preparo é realizado em tanques a cal hidratada comercial de algumas procedências costuma apresentar teor de insolúveis acima do desejado.
  • 44. PREPARO A suspensão de cal hidratada deve ser agitada continuamente, qualquer que seja o nível no interior do tanque de preparo, para evitar a sedimentação do produto e, em conseqüência, a alteração da concentração da suspensão que está sendo dosada. A partir daí, o leite de cal pode ser encaminhado para os dosadores de gravidade, do tipo de canecas ou, através dos denominados sistemas mistos, para dosadores do tipo de extravasão ou recirculação.
  • 45. ÁCIDO FLUOSSILÍCICO É um líquido incolor, transparente fumegante, corrosivo com um odor acentuado, e uma ação irritante. Pode ser dosado diretamente na forma comercial. É um composto obtido na indústria de superfosfatos. Podendo ser dosados por dosador de nível constante ou bombas dosadoras.
  • 46. CLORO GASOSO Trata-se de um gás amarelo-esverdeado, tóxico, de odor irritante e sufocante. Embora, por si só, não seja corrosivo, ao entrar em contato com a água forma ácido clorídrico e ácido hipocloroso, tornando-se então muito corrosivo para todos os metais comuns, a tal ponto que apenas o ouro, a platina, a prata e o titânio são capazes de resistir à sua ação. Embora não seja inflámavel ou explosivo, da mesma forma que o oxigênio, ele é capaz de manter a combustão de certas substâncias.
  • 47. ARMAZENAGEM A armazenagem dos cilindros de cloro deve ser feita em local separado das demais unidades da casa de química. Além disto, é de todo conveniente que cilindros fiquem abrigados do calor e da incidência direta de raios solares, bem como livres da ação da umidade, em vista da possibilidade da formação do ácidos clorídrico e hipocloroso, agressivos aos metais.
  • 48. QUANTIFICAÇÃO DE GOSTO E ODOR EM ÁGUAS DE ABASTECIMENTO
  • 49. PROBLEMAS DE GOSTO E ODOR EM ÁGUAS DE ABASTECIMENTO 292 300 244 250 200 Respostas 133 150 77 100 119 90 75 70 70 44 Petróleo Químico Medicinal Peixe Sulfuroso Séptico Pantanoso Gramíneo Cloro Terra 0 Outros 19 50 Tipos de problema de gosto e odor informados pelas Companhias de Saneamento à AWWA (AWWA (1995))
  • 50. QUANTIFICAÇÃO DE GOSTO E ODOR EM ÁGUAS DE ABASTECIMENTO  Flavor Profile Analysis (FPA)    Coleta da amostra Aquecimento a 40° C Dispor 200 mL de amostra em frascos com 500 mL de capacidade
  • 51. QUANTIFICAÇÃO DE GOSTO E ODOR EM ÁGUAS DE ABASTECIMENTO   Seleção dos panelistas (Recomendável de 3 a 5) Relatar a impressão da amostra (gosto e odor) e atribuir a mesma uma intensidade Intensidade Valor Isento 0 Limiar 2 Fraco 4 Fraco a 6 moderado Moderado 8 Moderado a forte 10 Forte 12
  • 52. EXEMPLOS DE UNIDADES DE DESINFECÇÃO Definição: O propósito do processo de desinfecção é eliminar, de modo econômico, os microrganismos patogênicos presentes na fase líquida.
  • 53. APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S CILINDROS DE 900 KG CILINDROS DE 90 KG
  • 54. APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S TANQUES ESTACIONÁRIOS DE 50 TON CAMINHÃO TANQUE DE 18 TON
  • 55. APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S EVAPORADORES E CLORADORES
  • 56. Casa de química NBR 12216 itatiba.sp.gov.br Casa de química é a área ou conjunto de dependências da ETA que cumpre as funções auxiliares, direta ou indiretamente ligadas ao processo de tratamento, necessárias à sua perfeita operação, manutenção e controle.
  • 57. CASA DE QUÍMICA NBR 12216 Fazem parte da casa de química: a) depósito de produtos químicos; b) locais para preparo dos produtos químicos; c) locais para instalação dos dosadores de produtos químicos e para carga dos dosadores a seco; d) laboratório de controle operacional; e) centro de controle de operação; f) serviços administrativos; g) serviços auxiliares. 
  • 58. CASA DE QUÍMICA NBR 12216 As dependências mínimas da casa de química, para estações com capacidade inferior a 10000 m3/dia, são as seguintes: a) depósito de produtos químicos; b) depósito de cloro; c) sala de dosagem; d) laboratório com mesa para serviços administrativos e anotações pertinentes à operação; e) instalação sanitária com chuveiro.
  • 59. CASA DE QUÍMICA NBR 12216 Em caso de estações com capacidade acima de10000 m3/dia, as dependências mínimas da casa de química são as seguintes: a) depósito de produtos químicos; b) depósito de cloro; c) sala de dosagem; d) sala de dosagem de cloro; e) laboratórios; f) instalação sanitária com bacia e um lavatório; g) instalação sanitária com duas bacias e chuveiro separado, situados em área com lavatório e armários; h) copa com área de 8 m2, balcão com pia e armários e mesa para duas pessoas; i) local para manutenção de equipamentos com 15 m2 de área.
  • 60. LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORES
  • 61. LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORES
  • 62. LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORES
  • 63. Bibliografia    Projeto De Sistemas De Tratamento De Água Prof. José Carlos Mierzwa - Desinfecção: Conceitos E Dimensionamento - Escola Politécnica Da Usp Departamento De Engenharia Hidráulica E Sanitária – Saneamento I - Desinfecção E Fluoretação Escola Politécnica Da Usp Departamento De Engenharia Hidráulica E Sanitária– Tratamento Avançado De Águas De Abastecimento Controle De Gosto E Odor Em Águas De Abastecimento Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Manual de saneamento. 3. ed. rev. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006.
  • 64. Bibliografia      Richter, Carlos A. e Netto, Azeveto M J. Tratamento de Água: Tecnologia Atualizada. São Paulo, 1991 Di Bernardo, Luiz. Métodos e Técnicas de Tratamento de Água. Volume I, Rio de Janeiro, 1993 Filho, D.F. Tecnologia de Tratamento de Água. Rio de Janeiro, 1976 Viana, marcos Rocha. Hidráulica Aplicada as Estações de Tratamento de Água. Belo Horizonte, 1992 Saneamento De Goiás S/A Superintendência De Recursos Humanos Gerência De Desenvolvimento De Pessoal Operação De Estação De Tratamento De Água Lmanuais Atuaismanual – Mt-32/Operação De Estação De Trat. De Água Revisão/ 00 Ano/Jun2006
  • 65. Objetivo da aula Ao final dessa aula, você deverá conhecer:  Os produtos químicos utilizados nas ETAs;  Características dos principais produtos químicos;  A importância da estabilização química para evitar a corrosão ou a incrustação;  Detecção de gosto e odor;  Exercícios de dosagem química.
  • 66. Atividade - Técnica de Desinfecção O cálculo do desinfetante é feito de acordo com o produto, o tempo de contato é o volume (cubagem) do poço ou reservatório. Exemplo: Desejamos calcular a quantidade de cloro necessária para tratar 2.000 litros de água, com 12 horas de contato. a) quantidade de cloro Sabemos que: - 1 litro de água precisa de .............. 50mg de Cl2 100gramas
  • 67. Atividade - Técnica de Desinfecção b) quantidade do produto O produto que dispomos para fazer o tratamento do poço é o Cloreto de Cal, logo: 100 mg de cloreto de cal Þ 30 mg de Cl2 333,33 g de Cloro Agitar o máximo possível e deixar a solução permanecer em contato com o poço o tempo necessário, de acordo com a dosagem, no nosso caso = 12 horas. Findo o prazo, esgotar o poço até que nenhum cheiro ou gosto de cloro seja percebido na água. Se possível, confirmar o resultado da desinfecção através de um exame bacteriológico, antes de usar a água para bebida