O documento discute a formação geológica e ocupação urbana do litoral norte do Rio Grande do Sul. Apresenta a história da formação da planície costeira através de regressões e transgressões marinhas. Destaca o crescimento acelerado da população nas cidades litorâneas e os problemas ambientais resultantes da urbanização descontrolada, como a compactação do solo e contaminação. Finalmente, sugere soluções como educação ambiental, redução de resíduos e políticas públicas sustentáveis para melhor gerenciar o
1. FORMAÇÃO DO LITORAL NORTE E A
OCUPAÇÃO URBANA
DESCONTROLADA
Tecnologia em Gestão Ambiental
Geologia Ambiental
Professor: Luiz Felipe Velho
Integrantes: Fernanda, Gabriela, Gilson, Helena, Janine e Luís
Roberto
Porto Alegre, novembro de 2010.
3. A Formação da planície costeira teve inicio a partir de
sucessivas regressões e transgressões do mar, durante o
período Cenozóico;
Este processo acumulou na costa sedimentos continentais,
marinhos e transicionais;
Com cerca de cinco mil anos;
Consiste em terrenos arenosos, os areais se desenvolvem nas
margens das lagoas Pato e Mirim
4. Sua extensão é de 500 km
no sentido nordeste -
sudoeste, com muita
variação em sua largura;
Os tipos de solo na encosta
da serra e vales são
denomiados
submontanhosos sendo
argilosos, provenientes de
decomposição montanhosa,
ou seja, são pobres e
arenosos;
5.
6. A vegetação predominante
é formada pela floresta
Ombrófila densa, podendo
ser classificada em floresta
de terras baixas, floresta
sub-montanhosa eou
floresta de montanha;
sua principal formação
vegetal a restinga, que é a
vegetação característica das
praias;
7.
8. Urbanizar: “Dar características urbanas,
embelezar, civilizar.”
NA PRÁTICA:
1- Crescimento populacional bem mais acelerado na
cidade do que no campo.
2- O deslocamento de um contingente excessivo de pessoas que saem da
área rural para os centros urbanos.
3 - Grandes centros de convivência humana, de serviços, indústrias e
administrações.
4 - A forte pressão urbanística não é acompanhada de forma
correta pelas instituições e normas urbanísticas.
9. NA PRÁTICA:
5 - A falta de planejamento em relação aos recursos
pedológicos e hidrológicos das cidades afeta o
ambiente natural e o desenvolvimento físico –
urbanístico.
6 - O desmatamento e desflorestação para a
ocupação de áreas inadequadas.
7 - Crescimento da atividade industrial em meio
urbano.
10. ALGUMAS DAS CONSEQUÊNCIAS:
1- A compactação do solo.
2- A diminuição da infiltração e aumento do
escoamento superficial.
3- Ocorrência de inundações.
4- Contaminação da água e do solo provocada pela
descarga de resíduos e efluentes, os quais são
transportados para os campos agrícolas, promovendo sua
contaminação.
5 – Degradação do relevo original.
13. O Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul vem
apresentando uma transformação crescente de sua paisagem
natural devido, entre outros fatores, ao processo de urbanização.
O trabalho analisa a dinâmica territorial da região visando
contribuir com diretrizes para o seu desenvolvimento, na
perspectiva de se constituir em um pólo de sustentabilidade
ambiental do Brasil meridional. Como objetivos específicos
identificam-se as fases de desenvolvimento da urbanização; os
perfis sócio-econômicos dos municípios; as principais demandas
sócio-ambientais; as potencialidades e as tendências de
desenvolvimento regional. As principais contribuições são dois
modelos gráficos sintetizando a dinâmica territorial da região e
um conjunto de diretrizes que procura valorizar os espaços
naturais e culturais como elementos potencializadores de
identidade territorial.
14. CARACTERÍSTICA LITORANÊA
Norte do Estado do Rio Grande do Sul se caracteriza pela
seqüência de ambientes longitudinais à costa. Após a
área de interface com o mar, identifica-se uma planície
sedimentar composta por campos de dunas, banhados,
cordão de lagoas, campos, áreas úmidas antigas até os
limites dos contrafortes do Planalto Meridional,
entalhados pelos vales dos rios Três Forquilhas e
Maquiné.
15. A urbanização da sociedade contemporânea é um fato
notório. No Brasil, a parcela da população que reside em
áreas urbanas é majoritária desde a década de 1970,
acompanhando a transformação político-econômica de um
país eminentemente agroexportador para um modelo
urbano-industrial.
O Estado do Rio Grande do Sul acompanhou a tendência
nacional de urbanização de seu território, concentrada
principalmente nas áreas de maior dinamismo econômico e
demográfico, como na Região Metropolitana de Porto Alegre
(RMPA) e nas Aglomerações Urbanas do Nordeste, do Sul e
do Litoral Norte
16. OCUPAÇÃO LITORANÊA
A ocupação dos municípios litorâneos vem se
intensificando nas últimas décadas decorrente de três
vetores prioritários de desenvolvimento: a urbanização,
a industrialização e a exploração turística. Neste trabalho
partiu-se da premissa de que a urbanização é o vetor
mais significativo para a região do Litoral Norte do
Estado do Rio Grande do Sul.
18. CRESCIMENTO DOS MUNICIPIOS
Os municípios do Litoral Norte que apresentam maior
grau de urbanização e maiores taxas de crescimento
demográfico estão, em sua maioria, localizados junto à
orla marítima, enquanto os demais conformam as áreas
do setor lacustre e encosta do planalto, onde
predominam populações vinculadas às atividades
econômicas do setor primário.
19. No último decênio, a região do Litoral Norte se destacou pela
taxa média de crescimento demográfico anual de 2,84%. Dos
dez municípios que mais cresceram em termos populacionais
no Estado, sete estão nessa região: Arroio do Sal, Balneário
Pinhal, Capão da Canoa, Cidreira, Imbé, Torres e Xangri-lá.
Esse indicador é muito significativo ao se comparar com as
taxas anuais do Estado (1,23%) e do Brasil (1,63%) (Brasil,
2000).
20. ASPECTOS NEGATIVOS DA URBANIZAÇÃO
No entanto, a urbanização concentrada apresenta
efeitos negativos como a concorrência acirrada pelo
trabalho, a degradação ambiental, a valorização
intensiva do solo urbano, a carência de identidade
territorial com a afluência crescente de contingentes
migratórios, a desigualdade de renda, a violência
urbana, a segregação sócio-espacial, entre outros
21.
22.
23.
24. Remoção das dunas frontais e
construções irregulares na faixa
praial com obras na orla: calçadão e
Baronda (este em vias de remoção),
as quais geram consequências
ambientais tais como erosão,
impermeabilização e falta de
saneamento.
25.
26.
27.
28.
29.
30. Os C. flamarioni possuem coloração clara, quase da cor da
areia, podendo ser crípticos com o ambiente em que vivem.
Esta adaptação possibilita que eles sejam "confundidos" com o
substrato e assim evitem ser vistos e capturados pelos
predadores.
Ctenomys flamarioni
(tuco-tuco-branco)
31.
32.
33. Pesquisa leva à descoberta
inédita na Lagoa do Morro do
Forno
“Avaliação ecológica rápida
encontra na Lagoa
do Morro do Forno, Litoral
Norte do Rio Grande do Sul,
Brasil, área de ocorrência do
bicudinho (Stymphalornis sp.) e
coloca a região
no cenário internacional para a
conservação da
biodiversidade e o turismo de
observação de
aves.”
38. PÓLO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
desenvolvimento sustentável atrelado a identidade
regional;
Iniciativa privada unida a recursos públicos;
Valorização das belezas naturais;
Processo de planejamento contínuo e permanente;
Desenvolvimento social;
39. POSSÍVEIS SOLUÇÕES E
CONTROLES
• EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ALTERNATIVA
PARA UM FUTURO ECOLOGICAMENTE
CORRETO;
• REDUZIR, REUSAR E RECICLAR;
• POLÍTICAS PÚBLICAS.
40. EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
A questão ambiental ainda é pouco conhecida pela população no
Brasil e atinge basicamente as classes mais privilegiadas da
sociedade;
Os mares e oceanos ficaram com 26% dos problemas ambientais
citados pela população;
A preservação do litoral norte depende de todos: governo,
educadores, empresas, Organizações Não-Governamentais (ONGs),
meios de comunicação e de cada cidadão. A educação ambiental é
fundamental na resolução desses problemas.
41. REDUZIR, REUSAR E RECICLAR:
Sustentabilidade litorânea:
Técnicas de reuso de materiais e soluções de baixo impacto
ambiental;
Equilíbrio entre o homem e a natureza;
Respeito ao espírito do local;
Iluminação e ventilação natural;
Uso racional de energia;
Uso racional de água;
Paisagismo produtivo;
Benefício social;
Viabilizar o uso de veículos que não utilizem combustíveis fósseis.
42. POLÍTICAS PÚBLICAS:
Turismo sustentável;
Um planejamento pré-estabelecido para a expansão do sítio urbano;
Legislações apropriadas que preveem a proteção ao ambiente e o
bem estar dos cidadãos;
Fiscalização ou controles legais que impeçam de imediato ações
danosas ao ambiente (dunas, córregos, nascentes, bueiros).