1.
Detalhes do artigo 12/11/25 13:11
Cisionpoint
Tiragem: 43576 Pág: 36
Email
País: Portugal Cores: Cor
Period.: Diária Área: 26,79 x 30,3
ID: 44909701 25­11­2012 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1
Pedro Cabrita Reis
de pés bem assentes na terra
Críticos, curadores, directores de museu falam de “um homem que não voltamos a esquece
encontrarmos”. Documentário de Abílio Leitão e Alexandre Melo, hoje, na RTP2, às 20h50
DANIEL ROCHA
também
Documentário neiro tom
Vanessa Rato em Madr
1999 em
Há um momento do documentário apropria
de Abílio Leitão (realização) e Ale- próprias
xandre Melo (argumento) em que ma oper
Pedro Cabrita Reis diz: “A matéria do espaç
de um vinho, gargalhadas de crian- van der
ças, uma mulher que passa e que temporâ
nunca saberei quem é. Estes são os Arte, Arq
materiais da minha vida e, portanto, ruega, q
os materiais dos meus trabalhos.” É da Galer
o eco, na primeira pessoa, das pa- burger K
lavras do crítico e comissário João foi apre
Pinharanda, da Fundação EDP, que, after ano
a dada altura, explica estarmos pe- der Ley
rante alguém que “junta o modo de na escul
estar na vida, em todos os momen- rindo a p
tos, com o modo como faz arte”. uma exp
Depois do documentário da re- cuja form
alizadora Teresa Villaverde que silencios
acompanhou a participação de Ca- Jean-F
brita Reis na Bienal de Veneza de 2011 rece
2003, voltamos a encontrar-nos em Lisboa en
filme com um dos mais reconheci- Berardo,
dos artistas da segunda metade do objectos
século XX português. Mas de for- no em ob
ma distinta. A favor da claridade – delheimm
um filme de Teresa Villaverde para em “ruín
Pedro Cabrita Reis era um espaço de A Pass
de encontro entre artistas – com o Um dos fascínios deste artista é o seu self invented character, a personagem que construiu ção “entr
que esses territórios têm de lugar ra” que C
de desencontro. Pedro Cabrita Reis, do muse
de Abílio Leitão e Alexandre Melo,
exibido hoje na RTP2 às 20h50, é,
Uma sala na Tate Modern Para a
nios des
nesse sentido, um documentário ted chara
mais convencional e também mais A série Artist Room é neste momento dedicada a Cabrita Reis construi
aberto, com um olhar feito da con- Searle, o
N
fluência de múltiplos olhares. Não o dia 15 de Novembro Pedro 2010 e 2011 foi a vez de outro produção artística de todo o The Guar
ficamos a saber mais ou menos so- Cabrita Reis inaugurou em português, Julião Sarmento. século XX e início do século do filme
bre Cabrita Reis, o artista – que, privado uma sala no museu Os três trabalhos, The Moscow XXI. O conjunto de trabalhos de mem “es
neste caso, é o mesmo que dizer: britânico Tate Modern Piece (2006), The Unnamed Cabrita Reis é antecedido pela com tod
Pedro Cabrita Reis, o homem. Mas dedicada Word #1 (2005) e Limbo (1990 sala 11, onde se apresentam de, em d
observamos o homem e o artista de à sua obra. São três trabalhos refabricada em 2009), vão telas e esculturas que ilustram o no interi
outros ângulos. Não a partir apenas que foram adquiridos com estar patentes durante um ano, cubismo de início do século XX: a cidade
do posto de observação constituído o apoio da EDP e do artista, integrados numa das várias Natalya Goncharova, Georges banos, é
pelo corpo de um realizador, mas que doou uma das peças mostras que exibem peças- Braque, Pablo Picasso e Robert lesiana n
a partir de múltiplos postos de ob- à instituição. No breve chave da coleção da Tate Delaunay. que volt
servação combinados. e inspirado discurso de Modern. Intitulada Estrutura e Esta mostra, que se equipara o que est
apresentação, Cabrita Reis Claridade (Structure and Clarity, a uma individual do artista regresso
Self invented character contextualizou o apoio da EDP no original), o conjunto onde num dos mais importantes vida asse
Entre os 11 entrevistados, críticos, como uma actualização do se insere a sala dedicada a museus do mundo, atesta oPágina 1 de 1João P
http://www.pt.cision.com/O4kPTwebNewLayout_v4/ClientUser/GetCli…Details.aspx?id=3545a552-1fd6-4334-bbdf-4d11fc5a6bf4&analises=1 seu de
curadores e directores de museu, modelo de mecenato artístico Cabrita Reis, a número 12, inclui reconhecimento no circuito iniciais, p
ouvimos o arquitecto Eduardo Sou- protagonizado no passado trabalhos de László Moholy- internacional. É uma etapa e dar a b
to de Moura, autor do Crematório de pela Igreja ou pelas famílias Nagy, Mondrian, Constantin importante numa carreira tira de u
Kortrijk para o qual o artista fez uma nobres europeias. O modelo Brancusi, Henri Matisse, Sergio ascendente que já soma três pedregos