SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 53
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final




                                                                        




                                               INSTITUTO SUPERIOR DE
                                        ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO
                                            MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM
                                          CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
                                                      GEOGRÁFICA
                                                       62204 - MODELAÇÃO E SIG
                                                          TRABALHO FINAL
                                              EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA
                                                           DO RIO SÉQUA
                                               (Evolução da erosão entre os periodos de
                                                          1930/60 e 1960/90)
                                                           Fernando José Pereira Gil
                                                                  (G2002178)




  62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final




      INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO




                              MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
                              E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA




                                                    62204 - MODELAÇÃO E SIG




                                                            TRABALHO FINAL


                                             EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA
                                                                   DO RIO SÉQUA

                                    (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90)




                                                FERNANDO JOSÉ PEREIRA GIL
                                                                   (G2002178)




                                                 Lisboa, 1 de Setembro de 2003




  62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                                                          1
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




           INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO

                                     MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
                                     E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
                                                            62204 - MODELAÇÃO E SIG

                                                                      TRABALHO FINAL


                                                     EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA
                                                                           DO RIO SÉQUA

                                           (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90)




                                                                    ÍNDICE DO TEXTO



   1. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO OBJECTIVO DO MODELO..................................................................3

   2. CARACTERISTICAS DA INFORMAÇÃO A UTILIZAR.....................................................................6
   2.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................... 6
   2.2 ENTIDADES ESPACIAIS E REPRESENTAÇÃO................................................................................................7
   2.3 MODELO DE DADOS................................................................................................................................ 7
   2.4 ATRIBUTOS DAS CAMADAS...................................................................................................................... 8
   3. OPERAÇÕES DE ANÁLISE ESPACIAL REALIZADAS....................................................................10
   3.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 10
   4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS.............................................................................18
   4.1 EROSÃO NO PERIODO 1930-60.............................................................................................................. 18
   4.2 EROSÃO NO PERIODO 1960-90.............................................................................................................. 20
   4.3 BALANÇO DA EROSÃO ENTRE OS PERIODOS DE 1930-60 E 1960-90.........................................................22
   5. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................................23

   6. FACTORES DE CÁLCULO DA EUPS......................................................................................................3
   6.1 FACTOR DE EROSIVIDADE DA CHUVADA (R)........................................................................................... 3
   6.2 FACTOR DE ERODIBILIDADE DO SOLO (K)...............................................................................................4
   6.3 FACTOR TOPOGRÁFICO (LS)................................................................................................................... 4
   6.4 FACTOR DE COBERTURA DO SOLO E OPERAÇÕES CULTURAIS ( C )..........................................................7
   6.5 FACTOR DE PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO (P)..........................................................................................8
   7. FIGURAS.......................................................................................................................................................1
   7.1 FIGURA 1............................................................................................................................................... 1
   7.2 FIGURA 2............................................................................................................................................... 2
   7.3 FIGURA 3............................................................................................................................................... 3
   7.4 FIGURA 4............................................................................................................................................... 4
   7.5 FIGURA 5............................................................................................................................................... 5
   7.6 FIGURA 6............................................................................................................................................... 6
   7.7 FIGURA 7............................................................................................................................................... 7
   7.8 FIGURA 8............................................................................................................................................... 8
   7.9 FIGURA 9............................................................................................................................................... 9
   7.10 FIGURA 10.......................................................................................................................................... 10
   7.11 FIGURA 11.......................................................................................................................................... 11
   7.12 FIGURA 12.......................................................................................................................................... 12


     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.13 FIGURA 13.......................................................................................................................................... 13
   7.14 FIGURA 14.......................................................................................................................................... 14
   7.15 FIGURA 15.......................................................................................................................................... 15
   7.16 FIGURA 16.......................................................................................................................................... 16
   7.17 FIGURA 17.......................................................................................................................................... 17

   ANEXO 1 - FIGURAS




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




          INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO

                                   MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
                                   E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
                                                        62204 - MODELAÇÃO E SIG

                                                                   TRABALHO FINAL


                                                 EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA
                                                                     DO RIO SÉQUA


                                        (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90)



   1.          DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO OBJECTIVO DO MODELO
   Com o presente trabalho pretende-se cálcular a variação da erosão hídrica na Bacia Hidrográfica
   do Rio Séqua (fig. 1) entre os periodos de 1931-1960 e 1961-1990, utilizando as ferramentas
   disponibilizadas pelo ArcGIS 8.2, tendo como base a Equação Universal de Perda do Solo (EUPS)
   de Wischmeier.

   De uma forma sintética, pode-se dizer que, erosão é o processo de desprendimento e arrastamento
   acelerado das partículas de solo causado pela água e pelo vento. A erosão do solo constitui, sem
   dúvida, a principal causa da perda do seu potencial produtivo. O escoamento superficial, resultante
   da água da chuva que não se infiltra ou não fica retida à superfície, transporta partículas de solo
   em suspensão, elementos nutritivos em solução e agro-químicos. Este transporte de partículas de
   solo verifica-se, também, pela acção do vento.

   O uso de modelos para prever as perdas de solo por erosão hídrica tem-se tornado uma prática
   importante com o objectivo de se adoptarem as melhores medidas concretas de conservação do
   solo. Existem vários tipos de modelos de previsão da erosão hídrica, que podem ser agrupados em
   empíricos, fisicamente baseados ou conceptuais e estocásticos.

   O modelo que vai servir de base para a estimativa da erosão na bacia hidrográfica do Rio Séqua é
   a Equação Universal de Perda do Solo (EUPS) de Wischmeier (SCS, 1978) por ser o que é
   possível aplicar com as escalas de trabalho e os dados disponíveis.

   É um modelo empírico do tipo “caixa cinzenta” onde as variáveis consideradas mais importantes
   são relacionadas através de técnicas estatísticas, nomeadamente análises de regressão e
   correlação (Morgan, 1986).

   A EUPS foi desenvolvida no National Runoff And Soil Loss Data Center em cooperação com a
   Purdue University. É uma equação formulada empiricamente a partir de cerca de 10.000 medições
   realizadas nas mais variadas condições de solos e chuvas.

   A estimativa da perda de solo num dado local baseia-se no produto de seis variáveis. Quatro delas
   determinam-se tendo como referência um talhão padrão com comprimento de 22.1 m, declive 9%
   e que é mantido continuamente nu, por mobilizações realizadas no sentido do maior declive. De
   forma geral, a EUPS representa-se por:




                                                            A= R× K × L× S × C× P



     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   em que:
              • A - Perda de solo referida à unidade de área, expressa no mesmo sistema de unidades do
              factor K, respeitante ao período de tempo a que se refere R [t(ha ano)-1];

              • R - Factor de erosividade da precipitação, que representa a capacidade que a precipitação
              tem para destacar e transportar as partículas de solo [MJ mm (ha h ano)-1];

              • K - Factor de erodibilidade do solo, ou susceptibilidade do solo para a erosão,
              correspondendo à taxa de perda de solo que ocorreria num talhão de referência com 22.1 m
              de comprimento e 9% de declive sem coberto [t ha h (ha MJ mm) -1];

              • L - Factor comprimento de encosta, expresso pela relação entre a perda de solo ocorrida
              com o comprimento da encosta considerado e a que ocorreria com um comprimento de 22.1
              m, mantendo constantes as restantes condições. É adimensional;

              • S - Factor de inclinação da encosta, relação entre a perda de solo com um declive qualquer
              e a que ocorreria com um declive de 9%, mantendo constantes as restantes condições. É
              adimensional;

              • C - Factor de cobertura e práticas culturais, definido pela relação entre a perda de solo
              ocorrida num determinado sistema cultural e aquela que ocorreria num solo mantido nú
              através de mobilizações. É adimensional (variando de 0 a 1);

              • P - Factor de práticas de conservação, definido pela relação entre a perda de solo que
              ocorre para as práticas conservativas de maneio do solo, que são realizadas, tais como
              mobilizações segundo as curvas de nível, culturas em faixas ou terraceamento e aquela que
              ocorreria se o solo fosse mobilizado segundo a linha de maior declive do terreno. É
              adimensional (variando de 0 a 1).


   A EUPS tem sido o modelo empírico mais divulgado e utilizado para o cálculo da erosão hídrica.
   Esta equação está a ser alvo de um processo de análise e revisão, com o objectivo de melhorar os
   métodos de previsão da erosão e seu controlo, baseado na investigação contínua dos princípios e
   processos da erosão/sedimentação hídrica.

   A calibração da EUPS para as condições existentes e a avaliação da sua aplicabilidade prática,
   intervindo a nível dos vários parâmetros, tem sido objecto de diversos trabalhos de investigação,
   em Portugal.
   De uma forma genérica, o conjunto de passos necessários ao desenvolvimento de um modelo, são
   quatro:
         1. o primeiro passo é a concepção do modelo, ou seja, o desenho do diagrama causal
            (identificado por variáveis, e relações caracterizadas com um sentido positivo ou negativo).
         2.            o segundo passo é o desenvolvimento do modelo. Nesta fase temos de identificar
               ou derivar as operações ou funções que vão operacionalizar o modelo.
               Estas relações podem ser muito simples (operações algébricas: soma, subtracção,
               multiplicação ou divisão) ou, as relações podem ser mais complexas, e usualmente
               recorre-se ao conhecimento do estado da arte, podemos também ter de derivar as funções
               que traduzem as relações entre variáveis a partir de análise estatística.



     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




         3.                a fase/passo seguinte corresponderá à implementação do modelo.
         No caso em análise, dever-se-à acomodar a dimensão espacial das variáveis, e portanto o
         desenvolvimento do modelo deverá considerar o SIG, mas segundo a seguinte metodologia
         desenvolvendo-se o modelo dentro do SIG, com a aplicação de uma série de operações de
         álgebra de mapas.
         4.            Por último, importa perceber se os resultados que o modelo fornece são
               verdadeiros ou não, ou seja, se traduzem a realidade ou o sistema em que estamos
               interessados. Temos que testar o modelo.
               O processo mais óbvio consiste em testar os resultados do modelo com dados medidos
               directamente. É importante que os dados usados para a validação do modelo sejam
               diferentes dos usados na sua formulação. Quanto mais perto estiverem estes dois
               conjuntos de dados mais correcto é o modelo.
         Finalizando, e de uma forma resumida, os passos para a concepção e desenvolvimento do
         modelo são:
               1. decidir que tipo de modelo é o mais apropriado: no presente caso o da EUPS;
               2. identificar uma estrutura de modelo apropriada: que corresponde à da EUPS ;
               3. estimar os parâmetros do modelo (variáveis de estado e constantes, etc) e as
                  características do modelo;
               4. correr o modelo: recorrendo à algebra de mapas; e
               5. validar o modelo: esta fase não foi desenvolvida no âmbito do presente trabalho.




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   2.          CARACTERISTICAS DA INFORMAÇÃO A UTILIZAR


   2.1         Introdução
   Os objectivos, tal como foram enunciados são proceder ao cálculo da erosão hidrica na bacia do
   Rio Séqua recorrendo à EUPS, nos periodos de 1930-1960 e 1960-1990.
   Para cumprir os objectivos, terá que se recolher informação acerca de cada uma das suas seis
   variáveis, e no caso particular do factor R relativamente aos dois periodos a analisar.
   Os elementos de base relativos ao factor de erodibilidade do solo (K), terão como referência a
   Carta de Solos de Portugal (à escala 1/25.000), em formato digital (formato vectorial CAD-DWG).
   Após o seu processamento, proceder-se-á à correspondência entre cada unidade pedológica e o
   factor K respectivo.

   Os dados vectoriais de base para o cálculo do factor de erosividade da chuvada (R), provirão das
   Isolinhas de Precipitação média anual, à escala 1/500.000, em formato digital (Atlas do Ambiente),
   e da distribuição espacial da precipitação total (IGP/SNIG), ficheiro no formato ASCII (matriz com
   dimensão de 1 km por 1 km).

   Os elementos relativos ao factor topográfico – comprimento e inclinação da encosta (LS), têm por
   base o modelo digital de terreno à escala 1/25.000 do IGeoE (grelha com 8 m de pixel), da bacia
   hidrográfica do Rio Séqua.

   Os dados vectoriais de base para o cálculo do factor de cobertura do solo e operações culturais
   (C), provirão da Carta de Coberto do Solo (CORINE-Land Cover), à escala 1/100.000, em formato
   digital (E00 ESRI).

   Quanto ao factor de práticas de conservação (P), na falta de informação relativa à bacia
   hidrográfica em estudo, e uma vez que esta variável assume valores entre 0 e 1, optou-se por
   considerar o valor correspondente à situação mais gravosa em termos de erosão, ou seja o valor 1.
   Foram compilados e consultados os metadados de cada uma das camadas de informação para se
   obter nomeadamente informação acerca do seu sistema de referência. Na posse desta informação,
   e sempre que necessário, houve que proceder à conversão de todos os elementos para um mesmo
   sistema de referência, no presente caso o sistema militar português - sistema Hayford-
   Gauss/Datum Lisboa, recorrendo ao ArcToolbox.

   Resumindo, os elementos de base são então os seguintes:

         a) Limites da Bacia Hidrográfica do Rio Séqua, à escala 1/25.000 (fig. 1);

         b) Rede Hidrográfica em formato digital, à escala 1/25.000 (fig. 1);

         c) Carta de Solos de Portugal, à escala 1/25.000, do Serviço de Reconhecimento e de
            Ordenamento Agrário (SROA) em formato digital (fig.2);

         d) Isolinhas de precipitação média anual (1931-1960), à escala 1/500.000, em formato digital
            (fig. 3);

         e) Distribuição espacial da precipitação total anual (1959/60-1990/91), ficheiro no formato
            ASCII com resolução de 1x1 km, em formato digital (fig. 4);

         f)    Carta de Coberto do Solo (CORINE-Land Cover), à escala 1/100.000, em formato digital
               (fig. 5);




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




         g) Modelo digital do terreno do IGeoE à escala 1/25.000, no formato Intergraph GRID com
            pixel de 8 metro (fig. 6);

         h) Carta de declives gerada a partir do modelo digital do terreno (DTM) referido anteriormente
            (fig. 7).


   2.2         Entidades espaciais e representação
   As entidades espaciais utilizadas e a respectiva representação de base são as seguintes:
         1. Rede Hidrográfica: linhas;
         2. Limites da Bacia Hidrográfica: poligono;
         3. Carta de Solos: poligonos;
         4. Isolinhas de precipitação média anual: poligonos;
         5. Distribuição espacial da precipitação total anual: ficheiro ASCII (matriz com 1 km por 1
            km);
         6. Carta de Coberto do Solo: poligonos;
         7. Modelo digital do terreno: grelha (pixel 8 m);
         8. Carta de declives: grelha (pixel 8 m);
         9. Tabelas:
               o     valor de erodibilidade (K) por unidade pedológica;
               o     factor topográfico (LS) por classe de declive; e
               o     factor de cobertura do solo e operações culturais (C) por tipo de ocupação do solo.


   2.3         Modelo de dados
   O modelo de dados a utilizar será o modelo raster, o que implicou a conversão dos dados de base
   que, na sua esmagadora maioria, se encontram no formato vectorial. Utilizou-se como máscara de
   análise a bacia hidrográfica do Rio Séqua (shapefile - poligono), quer ao nivel da conversão dos
   dados, quer na extracção dos mesmos do conjunto de dados de base.

   Desta forma, foram convertidos para o formato ESRI GRID, recorrendo ao Spatial Analyst, as
   seguintes camadas de informação:

         1. Carta de Erodibilidade (factor K): grelha com pixel de 5 m (fig. 8);

         2. Carta de erosividade da chuvada (factor R) no periodo 1930-60: grelha com pixel de
            100 m (fig. 9);

         3. Carta de erosividade da chuvada (factor R) no periodo 1960-90: grelha com pixel de
            100 m (fig. 10);

         4. Carta de Cobertura do Solo e Operações Culturais (factor C): grelha com pixel de 20 m
            (fig.11);

         5. Factor topográfico (factor SL): grelha com pixel de 8 m (fig.12).

   Para a definição do tamanho dos pixeis das quatro primeiras camadas utilizou-se o valor
   correspondente à menor distância do terreno que pode ser medida sobre cada uma das cartas, ou
   seja, o produto de 0.2 mm pelo módulo da escala.


     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   2.4         Atributos das camadas

   2.4.1 Limites da Bacia Hidrográfica do Rio Séqua
   Feature Class: LimBacSequa

                     •     OBJECTID (ID do Objecto);

                     •     Shape (geometria);

                     •     Descricao (string 50): nome da bacia hidrográfica;

                     •     Shape_Length (double): comprimento em metro;

                     •     Shape_Area (double): área do poligono (m2).


   2.4.2 Rede Hidrográfica
   Feature Class: RedeHidrografica

                     •     OBJECTID (ID do Objecto);

                     •     Shape (geometria);

                     •     Ordem (ordem da linha de água: Primária/Secundária)

                     •     Descricao (string 50): nome da linha de água;

                     •     Shape_Length (double): comprimento da linha de água em metro.


   2.4.3 Carta de Solos de Portugal
   Feature Class: SoloSeq

                     •     OBJECTID (ID do Objecto);

                     •     Shape (geometria);

                     •     Descricao (string 50): nome da unidade pedológica;

                     •     Shape_Length (double): comprimento em metro;

                     •     Shape_Area (double): área do poligono (m2).


   2.4.4 Isolinhas de precipitação média anual (1931-1960)
   Feature Class: IsolSeq

                     •     OBJECTID (ID do Objecto);

                     •     Shape (geometria);



     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




                     •     Isolinha (string 50): valor da precipitação média anual no periodo 1931-1960 (mm);

                     •     Shape_Length (double): comprimento em metro;

                     •     Shape_Area (double): área do poligono (m2).


   2.4.5 Distribuição Espacial da Precipitação Total Anual - Continente
   (1959/60 - 1990/91)
   Grid: pptot6090 – Floating Point com pixel de 100 m.

   2.4.6 Carta de Coberto do Solo (CORINE-Land Cover)
   Feature Class: IsolSeq

                     •     OBJECTID (ID do Objecto);

                     •     Shape (geometria);

                     •     COR_COD (string 4): código da unidade Corine;

                     •     COR_TEX (string 50): nome da unidade Corine;

                     •     Shape_Length (double): comprimento em metro;

                     •     Shape_Area (double): área do poligono (m2).


   2.4.7 Modelo digital do terreno do IGeoE
   ESRI Grid: bachidsequa

                     •     OBJECTID (ID do Objecto);

                     •     Value (long): altitude em metro;

                     •     Count (double): número de pixeis com um determinado valor de altitude.




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   3.          OPERAÇÕES DE ANÁLISE ESPACIAL REALIZADAS


   3.1         Introdução
   Nos capítulos seguintes, passa-se a apresentar as operações realizadas para obter as camadas de
   input para o cálculo da erosão nos periodos já referidos. O software utilizado foi, na esmagadora
   maioria das operações, o ArcGIS 8.2 (ArcMap, ArcCatalog, Arctoolbox) conjuntamente com a sua
   extensão Spatial Analyst.

   A notação utilizada, nos fluxogramas apresentados seguidamente é: os losangos correspondem a
   operações enquanto que os rectângulos correspondem a variáveis.

   3.1.1 Delimitação da Bacia Hidrográfica do Rio Séqua
   A delimitação da Bacia hidrográfica do Séqua foi efectuada em ambiente ArcGIS 8.2, sobre as
   cartas militares nº 590, 598, 599, 607 e 608, à escala 1/25.000, de acordo com o seguinte
   fluxograma:

                      N e w    P e r s o n a l                                                                                                                  L im B a c S e q
                                                                       N e w      F e a tu r e
                      G e o d a ta b a s e                                                                            D ig it a liz a ç ã o              ( B a c ia H id r o g r á f i c a
                                                                     C la s s   ( p o lig o n o )
                       ( S e q u a .m d b )                                                                                                                      d o S é q u a )




   3.1.2 Delimitação da Rede Hidrográfica
   A delimitação da Rede Hidrográfica pertencente à bacia hidrográfica do rio Séqua foi efectuada em
   ambiente ArcGIS 8.2, sobre as cartas militares referidas anteriormente, de acordo com o seguinte
   fluxograma:

                                                  S e q u a .m d b                                                                             R e d e H id r o g r á f ic a
                                                 N e w   F e a tu r e                               D ig i t a liz a ç ã o                              S é q u a
                                                 C la s s ( l in h a )                                                                        ( R e d e H id r o g r a f ic a )




   Para além da delimitação da rede hidrográfica, procedeu-se à classificação das linhas de água,
   bem como à sua identificação, de acordo com a designação das cartas militares.

   3.1.3 Carta de Solos da Bacia do Rio Séqua
   A carta de solos da bacia hidrográfica do rio Séqua foi obtida por importação e processamento dos
   elementos relativos à Carta de Solos de Portugal, respeitantes às cartas militares referidas
   anteriormente, em ambiente ArcGIS 8.2, de acordo com o seguinte fluxograma:




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




                                                       A r c V i e w Im p o r t
                                                                                                         C o b e r tu r a                                C o v e r a g e to                                F e a t u r e C la s s
       S o lo s 5 9 0 . E 0 0                        f r o m In t e r c h a n g e
                                                                                                        C S o lo s 5 8 9                                G e o d a ta b a s e                                   S o lo s 5 9 0
                                                                  F ile




       F e a t u r e C la s s                        F e a t u r e C la s s               F e a t u r e C la s s                       F e a t u r e C la s s                           F e a t u r e C la s s
           S o lo s 5 9 0                                S o lo s 5 9 8                       S o lo s 5 9 9                               S o lo s 6 0 7                                   S o lo s 6 0 8




                                                                                                                                                                                                                             U n io n
                                   U n io n                                         U n io n                                                             U n io n




                                                                                                                                                                                  F e a t u r e C la s s
                            F e a t u r e C la s s                                                   F e a t u r e C la s s                                                          S o lo s 1 2 3 4
                                 S o lo s 1 2                                                            S o lo s 1 2 3




                                                                                                                                                                                                                                                     F e a t u r e C la s s
                                                                                                                                                                                                                                                       S o lo s 1 2 3 4 5




            F e a t u r e C la s s                                                                            F e a t u r e C la s s                                                                                  F e a t u r e C la s s
                                                                  D is s o lv e                                                                                           C lip
              S o lo s 1 2 3 4 5                                                                                  S o lo s d is                                                                                            S o lo S e q




                                                                                                              F e a t u r e C la s s
                                                                                                                L im B a c S e q




            F e a t u r e C la s s
                 S o lo S e q


                                                                                                              F e a t u r e C la s s                                F e a tu r e s to                                                             G r id
                                                                     J o in
                                                                                                                   S o lo S e q                                         R a s te r                                                             F a c to r K



                   T a b e la
                  F a c to r K




   3.1.4 Factor de erodibilidade (K)
   Após se ter obtido a carta de solos da bacia hidrográfica do rio Séqua, cruzou-se a informação
   relativa às suas unidades pedológicas e o respectivo valor de erodibilidade (K), obtendo-se como
   resultado final a camada correspondente ao factor K (grelha com 5 metro de pixel).


       F e a t u r e C la s s
            S o lo S e q



                                                                                                                   F e a t u r e C la s s                                F e a tu r e s to                                                                 G r id
                                                                    J o in
                                                                                                                        S o lo S e q                                         R a s te r                                                                 G rd F a c K



              T a b e la
             F a c to r K




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   3.1.5 Isolinhas de precipitação média anual (1931-1960) da Bacia do Rio
   Séqua
   A informação de base para esta camada é constituida pela carta de Isolinhas de precipitação média
   anual (1931-1960) no formato shapefile do Atlas do Ambiente.

   A carta das isolinhas de precipitação da bacia hidrográfica do rio Séqua foi obtida por importação e
   processamento dos elementos referidos anteriormente, em ambiente ArcGIS 8.2, de acordo com o
   seguinte fluxograma:


                                                                            S h a p e f ile t o                                 F e a t u r e C la s s
                                Is o lin h a s . s h p
                                                                           G e o d a ta b a s e                                     Is o lin h a s




                                F e a t u r e C la s s
                                    Is o l in h a s



                                                                                                                                F e a t u r e C la s s
                                                                                  C l ip
                                                                                                                                     Is o lS e q



                                F e a t u r e C la s s
                                  L im B a c S e q




                                F e a t u r e C la s s
                                     Is o lS e q


                                                                                                       F e a t u r e C la s s                            F e a tu r e s to                          G r id
                                                                  J o in
                                                                                                            Is o lS e q                                      R a s te r                          F a c to r R



                                      T a b e la
                                     F a c to r R




   3.1.6 Factor de erosividade da chuvada (R) no periodo de 1931 a 1960
   Após se ter obtido a carta das isolinhas de precipitação da bacia hidrográfica do rio Séqua relativa
   ao periodo de 1930 a 1960, cruzou-se a informação relativa ao valor da isolinha com o respectivo
   valor de erosividade da chuvada (R), obtendo-se como resultado final a camada correspondente ao
   factor R (grelha com 100 metro de pixel).

       F e a t u r e C la s s
            Is o l S e q


                                                                                                  F e a t u r e C la s s                                                     F e a tu r e s to                       G r id
                                                         J o in
                                                                                                       Is o l S e q                                                              R a s te r                     G r d F a c R 1



             T a b e la
            F a c to r R




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   3.1.7 Distribuição Espacial da Precipitação Total Anual - Continente
   (1959/60 - 1990/91)
   A informação de base para esta camada é constituida pela carta de distribuição espacial da
   Precipitação Total Anual (1960-1991) no formato ASCII (SNIG/IGP).

   A carta de distribuição espacial da Precipitação Total Anual (1960-1991) da bacia hidrográfica do
   rio Séqua foi obtida por importação e processamento dos elementos referidos anteriormente, em
   ambiente ArcGIS 8.2, de acordo com o seguinte fluxograma:

                                                                                                                                                                     G r id
                      e s tp a n o 1 f1 z1 0 0 0                                            A S C II t o   G r id
                                                                                                                                                                p p to t6 0 9 0




                             G r id
                        p p to t6 0 9 0


                                                                    A n a lis y s M a s k                                           G r id
                                                                      P ix e l 1 0 0 m                                      p p to t6 0 9 0 s e q


                     F e a t u r e C la s s
                       L im B a c S e q




                            G r id
                     p p to t6 0 9 0 s e q


                                                                                                               G r id
                                                            R e c la s s
                                                                                                           g r d fa c r 1


                           T a b e la
                          F a c to r R




   3.1.8 Factor de erosividade da chuvada (R) no periodo de 1960 a 1991
   Após se ter obtido a carta de distribuição espacial da Precipitação Total Anual da bacia hidrográfica
   do rio Séqua relativa ao periodo de 1960 a 1991, cruzou-se a informação relativa a cada valor
   reclassificado com o respectivo valor de erosividade da chuvada (R), obtendo-se como resultado
   final a camada correspondente ao factor R relativo ao periodo de 1959/60 a 1990/91 (grelha com
   100 metro de pixel).


                                                  G r id
                                          p p to t6 0 9 0 s e q


                                                                                                                                                   G r id
                                                                                            R e c la s s
                                                                                                                                               G rd F a c R 2


                                               T a b e la
                                              F a c to rR




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   3.1.9 Carta de Coberto do Solo (CORINE-Land Cover) da Bacia
   Hidrográfica do Rio Séqua
   A carta de coberto do solo da bacia hidrográfica do rio Séqua foi obtida por importação e
   processamento dos elementos relativos à Carta de Coberto do Solo - Corine Land Cover (50 e 53),
   à escala 1/100.000, em ambiente ArcGIS 8.2, de acordo com o seguinte fluxograma:

                                             A r c V i e w Im p o r t
                                                                                     C o b e r tu r a             C o v e r a g e to          F e a t u r e C la s s
                  C L C 5 0 .E 0 0         f r o m In t e r c h a n g e
                                                                                      C C L C 5 0                G e o d a ta b a s e             C o r in e 5 0
                                                        F ile




                  F e a t u r e C la s s
                      C o r in e 5 0



                                                                                                                     F e a t u r e C la s s
                                                                          U n io n
                                                                                                                         C o r in e 1 2



                  F e a t u r e C la s s
                      C o r in e 5 3




               F e a t u r e C la s s                                                F e a t u r e C la s s                                        F e a t u r e C la s s
                                                 D is s o lv e                                                               C lip
                   C o r in e 1 2                                                        C o r in e D is                                                C o rS e q




                                                                                     F e a t u r e C la s s
                                                                                       L im B a c S e q




               F e a t u r e C la s s
                    C o rS e q



                                                                                        F e a t u r e C la s s         F e a tu r e s to                                       G r id
                                                     J o in
                                                                                             C o rS e q                    R a s te r                                       F a c to r C



                     T a b e la
                    F a c to r C




   3.1.10 Factor de Cobertura do Solo e Operações Culturais (C)
   Após se ter obtido a carta de cobertura do solo da bacia hidrográfica do rio Séqua, cruzou-se a
   informação relativa às suas unidades com o respectivo valor de cobertura do solo e operações
   culturais (C), obtendo-se como resultado final a camada correspondente ao factor C (grelha com 20
   metro de pixel).


            F e a t u r e C la s s
                 C o rS e q



                                                                                       F e a t u r e C la s s           F e a tu r e s to                                        G r id
                                                   J o in
                                                                                            C o rS e q                      R a s te r                                        G rd F a c C



                 T a b e la
                F a c to r C




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   3.1.11 Modelo digital do terreno do IGeoE da bacia hidrográfica do rio
   Séqua
   O modelo digital de terreno da bacia hidrográfica do rio Séqua foi importado para o ambiente
   ArcGIS 8.2 e ai processado, a partir de ficheiros no formato Intergraph Grid na zona
   correspondente às cartas militares nº 589, 590, 598, 599, 607 e 608, à escala 1/25.000, de acordo
   com o seguinte fluxograma:


                                               IR a s C                                                  E d iç ã o A s c ii
                                                                                                                                                 5 8 9 .txt
                 5 8 9 .g rd           c o n v e r t im a g e                5 8 9 .tx t                  ( a d ic io n a r
                                                                                                                                            (c o m h e a d e r)
                                            t o A S C II                                                   h e a d e rs )




                                                      E S R I
                  5 8 9 .txt
                                             c o n v e r t A S C II                           g589
             (c o m h e a d e r)
                                                   t o G r id




                   g589                   g590                        g598                        g599                     g607                        g608




                                                                             m e rg e




                                                                          se q u a g rd
                                                                         ( u n id . m m )




              s e q u a g rd           [S e q u a G r d ] /                    s e q u a g rd m                     [S e q u a G r d m ]
                                                                                                                                                           B a c H id S e q u a
             ( u n id . m m )                1000                                ( u n id . m )                             * 1




                                                                                                                    A n a lis y s M a s k
                                                                                                                      L im B a c S e q




   A grelha de resultado (BacHidSequa) é uma “floating point grid” com 8 metro de pixel.




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   3.1.12 Factor Topográfico (SL)
   Após se ter obtido o modelo digital de terreno da bacia hidrográfica do rio Séqua, calculou-se a
   respectiva carta de declives (%). Posteriormente, e após reclassificação da carta de declives,
   associou-se a cada classe o factor SL respectivo, obtendo-se como resultado final a camada
   correspondente ao factor SL (grelha com 8 metro de pixel), de acordo com o seguinte fluxograma:


              B a c H id S e q u a                s lo p e                         d e c ls e q       r e c la s s if y   re c d e c l




                                                                                                      G r id
                    re c d e c l                                   r e c la s s if y
                                                                                                  G rd F a c S L




                                       F a c to r S L




   3.1.13 Erosão potencial para o periodo 1931-1960
   Após se ter obtido todas as camadas necessárias, procedeu-se ao cálculo da erosão potencial na
   bacia hidrográfica do rio Séqua. Desta forma, e recorrendo à algebra de mapas multiplicaram-se as
   camadas correspondentes aos factores R (relativo às isolinhas do periodo entre 1930 e 1960), K e
   SL (fig. 13).

   3.1.14 Erosão real para o periodo 1931-1960
   Após se ter obtido todas as camadas necessárias, procedeu-se ao cálculo da erosão real na bacia
   hidrográfica do rio Séqua. Desta forma, e recorrendo à algebra de mapas multiplicou-se o resultado
   obtido anteriormente (erosão potencial) pela camada correspondente ao factor C (fig. 14).

   3.1.15 Erosão potencial para o periodo 1960-1990
   Após se ter obtido todas as camadas necessárias, procedeu-se ao cálculo da erosão potencial na
   bacia hidrográfica do rio Séqua. Desta forma, e recorrendo à algebra de mapas multiplicaram-se as
   camadas correspondentes aos factores R (relativo à precipitação total do periodo entre 1960 e
   1990), K e SL (fig. 15).

   3.1.16 Erosão real para o periodo 1960-1990
   Após se ter obtido todas as camadas necessárias, procedeu-se ao cálculo da erosão real na bacia
   hidrográfica do rio Séqua. Desta forma, e recorrendo à algebra de mapas multiplicou-se o resultado
   obtido anteriormente (erosão potencial) pela camada correspondente ao factor C (fig. 16).




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   3.1.17 Balanço da erosão entre os periodos 1931-1960 e 1960-1990
   Por último, e recorrendo uma vez mais à algebra de mapas, subtraiu-se a camada correspondente
   à erosão real no periodo 30-60, e a camada correspondente à erosão real no periodo 60-90, tendo-
   se obtido uma camada de informação cujos valores correspondem às variações positivas e
   negativas da erosão hidrica na bacia do rio Séqua, derivada da variação dos inputs relativos à
   erosividade da chuvada para cada um dos periodos (fig. 17).




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   4.          APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS

   4.1         Erosão no periodo 1930-60

   As de classes de erosão foram elaboradas com base na metodologia atrás descrita. Para o efeito
   utilizou-se um sistema de informação geográfica (SIG), que permitiu o armazenamento de elevada
   quantidade de informação, espacialmente referenciada, e a sua fácil manipulação. O SIG quando
   associado a modelos de erosão é de elevada utilidade, uma vez que permite o cálculo e respectiva
   distribuição espacial dos riscos de erosão.

   Para uma melhor percepção da influência dos diferentes factores na erosão real, apresentou-se a
   distribuição espacial dos parâmetros da EUPS nas figuras 8 a 12.

   Pela aplicação da equação de Wischmeier, descrita anteriormente, obteve-se a cartografia dos
   riscos de erosão real apresentada na Figura 14.

   De uma maneira geral, as zonas onde a erosão é mais reduzida correspondem aos locais de menor
   declive, mostrando assim ser o declive, um dos factores determinante no processo erosivo.

   Os resultados obtidos, encontram-se resumidos nos quadros seguintes.




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




                                                    Classes de erosão e respectivas áreas de influência.

          Classes de Erosão (t/ha/ano)                                   Área (ha)                         % Área
                                                                         7,220.03                          31.59
                      0–1
                                                                         4,934.54                           21.59
                      1–3
                                                                         4,322.53                           18.92
                      3–6
                                                                         2,479.33                           10.85
                      6 – 10
                                                                         2,927.21                           12.81
                     10 – 15
                                                                          886.39                            3.88
                     15 – 25
                                                                          82.00                             0.36
                       > 25
                                                                        22,852.05
                       Total                                                                               100.00


   Como se pode verificar, a classe 0-1 t/ha/ano é a mais representativa, cobrindo cerca de 32% da
   área total.

   No quadro seguinte, apresentam-se os valores da erosão real verificada, por classes.
                                                          Erosão real verificada em cada classe.

          Classes de Erosão (t/ha/ano)                                Erosão (t/ano)                       % Erosão
                                                                        2,242.54                            2.01
                      0–1
                                                                         8,772.21                           7.86
                      1–3
                                                                        19,659.80                           17.61
                      3–6
                                                                        19,400.88                           17.37
                      6 – 10
                                                                        37,574.46                           33.65
                     10 – 15
                                                                        17,508.97                           15.68
                     15 – 25
                                                                         6,511.23                           5.83
                       > 25
                                                                       111,670.08
                       Total                                                                               100.00


   As classes de erosão, que mais contribuem para o valor total de erosão real verificada na bacia
   hidrográfica são a 10-15 e as 3-6 e 6-10, apesar de ocuparem, respectivamente, 13, 19 e 11% da
   área total.

   Na Figura 13, apresenta-se a distribuição espacial da erosão potencial. Esta, define-se como a
   erosão ou perda de solo, resultante apenas da erosividade da precipitação, da erodibilidade do solo
   e do efeito da topografia, ou seja, a erosão que se verificaria independentemente do uso actual do
   solo (coberto vegetal e práticas de conservação).

   As áreas de maior risco de erosão potencial se distribuem por toda a zona de relevo mais
   acentuado.

   Os resultados obtidos, e que deram origem ao mapa de erosão potencial, encontram-se resumidos
   no quadro seguinte.




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




                                               Classes de erosão potencial e respectivas áreas de influência.

          Classes de Erosão (t/ha/ano)                                   Área (ha)                              % Área
                                                                         1,310.93                                5.73
                      0–1
                                                                         1,512.68                                6.62
                      1–3
                                                                         1,131.01                                4.95
                      3–6
                                                                         1,508.64                                6.60
                      6 – 10
                                                                          842.40                                 3.68
                     10 – 15
                                                                          897.84                                 3.93
                     15 – 25
                                                                        15,660.14                               68.49
                       > 25
                                                                        22,863.65
                       Total                                                                                    100.00


   Como se pode verificar, pelo quadro anterior, é a classe >25 t/ha/ano que apresenta maior
   representatividade, cobrindo aproximadamente, 68% da área total.

   Da análise das figuras e quadros anteriores, é de destacar a redução das áreas de maior risco de
   erosão real, relativamente às de maior risco de erosão potencial. Esta alteração é evidente em toda
   a zona de relevo acentuado, a qual resulta da acção benéfica da vegetação.

   4.2         Erosão no periodo 1960-90

   Os resultados obtidos, e que deram origem ao mapa de erosão real, encontram-se resumidos no
   quadro seguinte.
                                                    Classes de erosão e respectivas áreas de influência

          Classes de Erosão (t/ha/ano)                                   Área (ha)                              % Área
                                                                         5,575.96                               24.40
                      0–1
                                                                         4,771.77                               20.88
                      1–3
                                                                         3,858.31                               16.88
                      3–6
                                                                         3,170.92                               13.88
                      6 – 10
                                                                         2,055.91                                9.00
                     10 – 15
                                                                         2,543.68                               11.13
                     15 – 25
                                                                          875.50                                 3.83
                       > 25
                                                                        22,852.05
                       Total                                                                                    100.00


   Como se pode verificar, pelo quadro anterior, é a classe 0-1 t/ha/ano que apresenta maior
   representatividade, cobrindo aproximadamente 24% da área total.

   No quadro seguinte, apresentam-se os valores da erosão real verificada, por classes.




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




                                                           Erosão real verificada em cada classe

          Classes de Erosão (t/ha/ano)                                Erosão (t/ano)                           % Erosão
                                                                        1,987.93                                1.16
                      0–1
                                                                        9,398.61                                5.51
                      1–3
                                                                       17,109.89                                10.02
                      3–6
                                                                       24,184.66                                14.17
                      6 – 10
                                                                       24,595.80                                14.41
                     10 – 15
                                                                       50,744.19                                29.73
                     15 – 25
                                                                       42,654.72                                24.99
                       > 25
                                                                       170,675.80
                       Total                                                                                   100.00


   As classes de erosão, que mais contribuem para o valor total de erosão real verificada na bacia
   hidrográfica são a 15-25 e a >25, apesar de ocuparem, respectivamente, 11 e 4% da área total.

   Na Figura 15, apresenta-se a distribuição espacial da erosão potencial. Esta, define-se como a
   erosão ou perda de solo, resultante apenas da erosividade da precipitação, da erodibilidade do solo
   e do efeito da topografia, ou seja, a erosão que se verificaria independentemente do uso actual do
   solo (coberto vegetal e práticas de conservação).

   As áreas de maior risco de erosão potencial se distribuem por toda a zona de relevo mais
   acentuado.

   Os resultados obtidos, e que deram origem ao mapa de erosão potencial, encontram-se resumidos
   no quadro seguinte.
                                               Classes de erosão potencial e respectivas áreas de influência

          Classes de Erosão (t/ha/ano)                                  Área (ha)                              % Área
                                                                         357.36                                 1.56
                      0–1
                                                                        1,875.52                                8.20
                      1–3
                                                                         852.33                                 3.73
                      3–6
                                                                         433.27                                 1.90
                      6 – 10
                                                                         481.63                                 2.11
                     10 – 15
                                                                        2,000.78                                8.75
                     15 – 25
                                                                       16,862.76                                73.75
                       > 25
                                                                       22,863.65
                       Total                                                                                   100.00


   Como se pode verificar, pelo quadro anterior, é a classe >25 t/ha/ano que apresenta maior
   representatividade, cobrindo aproximadamente, 74% da área total.

   Da análise das figuras e quadros anteriores, é de destacar a redução das áreas de maior risco de
   erosão real, relativamente às de maior risco de erosão potencial. Esta alteração é evidente em toda
   a zona de relevo acentuado, a qual resulta da acção benéfica da vegetação.




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   4.3         Balanço da erosão entre os periodos de 1930-60 e 1960-90

   A distribuição espacial da variação da erosão real entre os periodos em análise
   apresenta-se na figura 17. Como se pode verificar, exceptuando uma parte no
   centro da bacia, onde a variação é negativa, nas restantes zonas verifica-se um
   incremento da erosão, especialmente nas cabeceiras das bacia hidrográfica de
   nordeste.




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   5.          BIBLIOGRAFIA

         1. ISEGI-UNL. Mestrado em Ciência e SIG, 2002/2003. Documentação
            fornecida no âmbito da cadeira de Modelação e SIG.

         2. Plano de Bacia das Ribeiras do Algarve.

         3. Aleta Vienneau, 1999. Using ArcCatalog. ESRI Press.

         4. Andrew MacDonald, 1999. Building a Geodatabase. ESRI Press.

         5. Corey Tucker, 1999. Using ArcToolbox. ESRI Press.

         6. Michael Minami, Michelle Sakala, and Jennifer Wrightsell, 1999. Using
            ArcMap. ESRI Press.

         7. Michael Zeiler, 1999. Modeling our World. The ESRI Guide to Geodatabase
            Design. ESRI Press.




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




                                                                          




                                               INSTITUTO SUPERIOR DE
                                        ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO
                                            MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM
                                          CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
                                                      GEOGRÁFICA
                                                       62204 - MODELAÇÃO E SIG
                                                      TRABALHO FINAL - ANEXO
                                              EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA
                                                           DO RIO SÉQUA
                                               (Evolução da erosão entre os periodos de
                                                          1930/60 e 1960/90)
                                                           Fernando José Pereira Gil
                                                                  (G2002178)




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




      INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO




                              MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
                              E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA




                                                    62204 - MODELAÇÃO E SIG




                                                      TRABALHO FINAL - ANEXO


                                             EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA
                                                                   DO RIO SÉQUA

                                    (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90)




                                                FERNANDO JOSÉ PEREIRA GIL
                                                                   (G2002178)




                                                 Lisboa, 1 de Setembro de 2003




  62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                                                          1
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




           INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO

                                     MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
                                     E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
                                                            62204 - MODELAÇÃO E SIG

                                                              TRABALHO FINAL - ANEXO


                                                     EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA
                                                                           DO RIO SÉQUA

                                           (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90)




                                                                    ÍNDICE DO TEXTO



   1. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO OBJECTIVO DO MODELO..................................................................3

   2. CARACTERISTICAS DA INFORMAÇÃO A UTILIZAR.....................................................................6
   2.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................... 6
   2.2 ENTIDADES ESPACIAIS E REPRESENTAÇÃO................................................................................................7
   2.3 MODELO DE DADOS................................................................................................................................ 7
   2.4 ATRIBUTOS DAS CAMADAS...................................................................................................................... 8
   3. OPERAÇÕES DE ANÁLISE ESPACIAL REALIZADAS....................................................................10
   3.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 10
   4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS.............................................................................18
   4.1 EROSÃO NO PERIODO 1930-60.............................................................................................................. 18
   4.2 EROSÃO NO PERIODO 1960-90.............................................................................................................. 20
   4.3 BALANÇO DA EROSÃO ENTRE OS PERIODOS DE 1930-60 E 1960-90.........................................................22
   5. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................................23

   6. FACTORES DE CÁLCULO DA EUPS......................................................................................................3
   6.1 FACTOR DE EROSIVIDADE DA CHUVADA (R)........................................................................................... 3
   6.2 FACTOR DE ERODIBILIDADE DO SOLO (K)...............................................................................................4
   6.3 FACTOR TOPOGRÁFICO (LS)................................................................................................................... 4
   6.4 FACTOR DE COBERTURA DO SOLO E OPERAÇÕES CULTURAIS ( C )..........................................................7
   6.5 FACTOR DE PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO (P)..........................................................................................8
   7. FIGURAS.......................................................................................................................................................1
   7.1 FIGURA 1............................................................................................................................................... 1
   7.2 FIGURA 2............................................................................................................................................... 2
   7.3 FIGURA 3............................................................................................................................................... 3
   7.4 FIGURA 4............................................................................................................................................... 4
   7.5 FIGURA 5............................................................................................................................................... 5
   7.6 FIGURA 6............................................................................................................................................... 6
   7.7 FIGURA 7............................................................................................................................................... 7
   7.8 FIGURA 8............................................................................................................................................... 8
   7.9 FIGURA 9............................................................................................................................................... 9
   7.10 FIGURA 10.......................................................................................................................................... 10
   7.11 FIGURA 11.......................................................................................................................................... 11
   7.12 FIGURA 12.......................................................................................................................................... 12


     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                                                                                                                       1
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.13 FIGURA 13.......................................................................................................................................... 13
   7.14 FIGURA 14.......................................................................................................................................... 14
   7.15 FIGURA 15.......................................................................................................................................... 15
   7.16 FIGURA 16.......................................................................................................................................... 16
   7.17 FIGURA 17.......................................................................................................................................... 17




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                                                                                                                2
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




          INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO

                                   MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
                                   E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
                                                        62204 - MODELAÇÃO E SIG

                                                          TRABALHO FINAL - ANEXO


                                                 EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA
                                                                   DO RIO SÉQUA


                                        (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90)


   6.          FACTORES DE CÁLCULO DA EUPS


   Para a avaliação da erosão hídrica utilizou-se a Equação Universal da Perda de
   Solo (EUPS), tal como referido anteriormente. De seguida faz-se uma descrição
   dos procedimentos adoptados para cada parâmetro da equação, e os passos
   seguidos para a implementação do modelo.

   6.1         Factor de Erosividade da Chuvada (R)

   O factor R, na equação de perda de solo, quantifica a acção agressiva da
   precipitação, nomeadamente através da sua capacidade de destacamento e de
   transporte das partículas de solo, resultantes do impacto das gotas e do
   escoamento, a que as chuvadas dão origem.

   A capacidade da chuva para causar a erosão do solo depende da velocidade e
   distribuição das dimensões das gotas, sendo ambas factores que afectam a
   energia cinética da chuva.

   Para o valor de R, definido pelo índice de erosividade da chuva EI 30, e em face da
   morosidade de que se pode revestir o cálculo deste factor, Tomás 1992, sugere
   três equações empíricas que relacionam o valor anual do factor R com a
   precipitação anual, para Vale Formoso, Portela e Sassoeiros. Essas equações são
   as seguintes:



                                            R = 0.0411 × P 1.626 para Vale Formoso

                                                 R = 0.0171 × P 1.729 para a Portela

                                               R = 0.0157 × P 1.731 para Sassoeiros

   em que P é a precipitação média anual, em mm.




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                                                           3
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   Para a obtenção do factor R, atribuiu-se um valor a cada polígono da carta de
   isolinhas de precipitação média anual, de acordo com a correlação estabelecida
   para Vale Formoso.

   6.2         Factor de Erodibilidade do Solo (K)

   A erodibilidade do solo corresponde à facilidade com que o solo é destacado
   devido ao impacto da chuva e/ou ao escoamento superficial, ou seja, à
   modificação ocorrida no solo por unidade de força ou energia exterior aplicada. A
   erodibilidade do solo está, desta forma, relacionada com os efeitos integrados da
   precipitação, escoamento e infiltração na perda de solo, conforme se traduz pelo
   conjunto das expressões a seguir, que permitem calcular o coeficiente de
   proporcionalidade nas condições standard:



                                           S=1; L=1; C=1; P=1 ⇒ A=KR ⇒ K=A/R



   Como a definição e caracterização das unidades taxonómicas para a região do
   Plano de Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Algarve, foi realizada pela DRA-
   Algarve, tem-se à disposição os elementos necessários e caracterizadores de K
   para os diferentes tipos de solos e complexos.

   O passo seguinte consistiu em atribuir a cada polígono de unidade pedológica o
   respectivo valor de erodibilidade, criando-se assim uma carta temática com os
   valores de K.

   6.3         Factor Topográfico (LS)

   Na EUPS, o efeito da topografia de uma encosta sobre a erosão é representado
   por dois factores: o Factor de Comprimento (L) e o Factor de Inclinação (S). O
   factor combinado LS de uma encosta, representa a taxa de perda de solo por
   unidade de área, relativamente à que ocorreria numa encosta com um
   comprimento de 22.1 m e declive 9%, mantidas as restantes condições constantes.
   O valor LS é adimensional, apresentando o valor 1 quando a encosta tem as
   referidas dimensões padrão.

   6.3.1 Comprimento da Encosta (L)

   O comprimento de encosta é definido como a distância desde a origem do
   escoamento até ao ponto onde a inclinação da encosta decresce suficientemente
   de forma a ocorrer deposição ou, até ao ponto em que o escoamento superficial se
   concentra num canal bem definido, que pode integrar uma rede de drenagem
   natural ou construída pelo Homem. Uma modificação na cobertura do solo ou uma
   modificação substancial do declive, mas mantendo a continuidade do terreno, não
   iniciam uma nova encosta com um novo comprimento associado (Wischmeier e
   Smith, 1978).


     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                                      4
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   Os dados existentes para a formulação da EUPS mostraram existir uma
   proporcionalidade entre a perda média de solo por unidade de área e o
   comprimento da encosta, como mostra a equação que determina esta relação:



                                                                       λ 
                                                                                m

                                                                   L =     
                                                                       221
                                                                          .

   onde:
            •L             Factor de comprimento da encosta;

            •λ             Comprimento da encosta (m);

            •m             expoente variável com a inclinação da encosta:

                              m=0.5                 se o declive ≥5%;
                              m=0.4                 se o declive [3.5%, 4.5%];
                              m=0.3                 se o declive [1%, 3%];
                              m=0.2                 se o declive ≤1%.

   Os valores de m são valores médios, podendo em algumas situações ser
   ultrapassados, nomeadamente, em áreas muito declivosas, fortemente sujeitas a
   erosão por sulcos (locais de construção, por exemplo). Como m é função da classe
   de declive, apresentam-se no ponto seguinte os valores do expoente em função da
   inclinação da encosta.

   Normalmente, o escoamento superficial concentra-se em menos de 120 metros,
   valor que corresponde ao comprimento limite de encosta em muitas situações, no
   entanto, ocasionalmente, encontram-se encostas mais longas que 300 metros. O
   comprimento de encosta determinado através de cartografia de menor escala,
   apresenta valores geralmente superiores pois, que por esta via não se obtém o
   pormenor suficiente para detectar irregularidades das encostas e os locais de
   concentração do escoamento.

   A perda de solo por unidade de área aumenta substancialmente com o aumento
   do comprimento. Em grandes encostas produzem-se escoamentos elevados,
   agravando consequentemente a respectiva capacidade de destacamento e
   transporte.

   Para o conhecimento do valor do comprimento médio da encosta, considera-se
   que este se obtém pela aplicação da expressão:

                                                                          1
                                                                    λ=
                                                                         2D d




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                                         5
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   em que, Dd é a densidade de drenagem da bacia hidrográfica (km/km2). Para o seu
   cálculo, determina-se o comprimento total da rede hidrográfica das bacias em
   estudo, dividindo seguidamente pela área total.

   No ponto seguinte apresentam-se os valores de λ.

   6.3.2 Inclinação da Encosta (S)

   Para a obtenção do factor “Inclinação da Encosta”, utilizam-se as classes de
   declive geradas a partir do modelo digital do terreno.

   No quadro seguinte, apresentam-se as classes de declive, bem como o respectivo
   valor de S:
                                                                Classes de declive e valores de s.

                       DECLIVE (%)                    s (%)              θ=arctg(y/x)                S=65.41sin2θ+4.56sinθ+0.065

                            0 e 2-3                   1,5                    0.859                              0.148

                           2-3 e 5-6                   4                     2.291                              0.352

                         5-6 e 12-15                   10                    5.711                              1.166

                        12-15 e 25-30                  20                   11.310                              3.475

                             >30                       35                   19.290                              8.710


   Os valores obtidos para a coluna do factor s (%), correspondem à média dentro de
   cada intervalo.

   No quadro seguinte apresenta-se uma tabela com as relações entre o factor s, m,
   λ e L:
                                                              Relação entre os factores s, m, λ e L.

              s (%)                           λ (m)                              m                             L                    SL

               1,5                            120                                0.3                          1.66                 0.25

                4                             100                                0.4                          1.82                 0.64

               10                              90                                0.5                          2.01                 2.34

               20                              80                                0.6                          2.16                 7.51

               35                              60                                0.7                          2.01                 17.51




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                                                                                                6
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   6.4         Factor de Cobertura do Solo e Operações Culturais ( C )

   O factor de cobertura representa o efeito das culturas e práticas culturais na taxa
   de erosão, baseando-se como outros factores da EUPS, num conceito de desvio
   em relação a uma situação padrão que, neste caso, se refere a um solo mantido
   continuamente nu. A taxa de perda de solo corresponde assim, à relação entre as
   perdas de solo verificadas com uma determinada situação e a que se obteria com
   as condições de referência.

   A intensidade da função anti-erosiva da cobertura vegetal varia segundo o estado
   de desenvolvimento da cultura, assim como do período do ciclo vegetativo durante
   o qual a chuva cai mais intensamente. Desta interacção cultura-clima distinguem-
   se cinco fases segundo o estado de desenvolvimento da cultura, partindo-se do
   principio que a cobertura vegetal e as operações que esta necessita sejam
   aproximadamente constantes em cada período considerado.

   A duração de cada período varia com a cultura, clima e trabalhos agrícolas
   realizados que, por si só. determinam as condições específicas para um
   determinado terreno numa dada área geográfica.

   A metodologia utilizada para o cálculo do factor de cultura C, exige um
   conhecimento das culturas e práticas agrícolas da zona em que se pretende
   quantificar a erosão, dado que a escala de trabalho é neste particular 1:100 000,
   recorre-se à estimativa representada no quadro a seguir (Tomás, 1993a).


                                     Estimativas do factor C para os casos mais comuns em Portugal (Tomás, 1993)

                                             COBERTO VEGETAL                                     FACTOR C

                           Ocupação urbana                                                           0,01

                           Inculto                                                                   0,02
                           Arvoredo frutífero misto                                                  0,05
                           Pomar                                                                     0,05
                           Vinha                                                                     0,10
                           Vinha + Arvoredo frutífero misto                                          0,05
                           Vinha + Pomar                                                             0,05
                           Vinha + Olival                                                            0,10
                           Vinha + Culturas arvenses de sequeiro                                     0,20
                           Olival                                                                    0,10
                           Culturas de regadio                                                       0,20
                           Culturas arvenses de sequeiro                                             0,40
                           Montado de sobro/azinho                                                   0,10
                           Mato                                                                      0,02
                           Pinheiro bravo + Mato                                                     0,02
                           Eucalipto                                                                 0,20
                           Resinosas                                                                 0,05
                           Povoamento florestal misto                                                0,05




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                                                                        7
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   Para identificação do coberto vegetal na bacia hidrográfica recorreu-se ás cartas
   CORINE - Land Cover (à escala 1/100.000, disponibilizadas pelo IGP (Instituto
   Geográfico Português) no formato shapefile. Os grupos do factor C com que
   vamos trabalhar são os seguintes:


            • C1=0.02 “Prados e Matos”;

            • C2=0.10 “Florestas de folha caduca”;

            • C3=0.05 “Florestas de folha persistente”;

            • C4=0.055                 “Pomares” (vinha, olival, etc);

            • C5=0.20                   “Arvenses”;

            • C6=0.015                 “Zonas sociais e/ou de erosão reduzida”;

            • C7=0.60 “Solo descoberto”.


   Nesta legenda vai ser agrupada a da carta CORINE, relacionando o código
   CORINE com o factor C.

   6.5         Factor de Práticas de Conservação (P)

   O factor de práticas conservativas pretende reflectir o efeito de práticas
   consideradas como tal, que alterando o escoamento superficial, controlam a
   erosão do solo. O factor (P), que varia entre 1 e 0, é quantificado pela taxa de
   perda de solo consequente de determinada prática conservativa, tomando como
   referência a correspondente perda de solo quando este é lavrado no sentido do
   maior declive.

   Para solos agrícolas, as práticas de conservação consideradas mais importantes
   são: lavouras realizadas segundo as curvas de nível (lavouras em contorno),
   culturas em faixas perpendiculares ao maior declive do terreno e terraceamento.

   Outras práticas que poderão ser conservativas ou melhoradoras, não são
   consideradas por este factor por se enquadrarem no factor de cobertura do solo
   (C), tais como: a mobilização reduzida, a mobilização nula (sementeira directa), as
   rotações, a fertilização, e a permanência de resíduos sobre o solo (Wischmeier e
   Smith, 1978).

   Para a região em estudo, por falta de informação cartográfica que impossibilita a
   sua distribuição espacial, adoptou-se o valor de P igual a um (erosão máxima).




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                                        8
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.          FIGURAS


   7.1         Figura 1




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        1
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.2         Figura 2




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        2
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.3         Figura 3




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        3
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.4         Figura 4




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        4
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.5         Figura 5




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        5
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.6         Figura 6




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        6
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.7         Figura 7




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        7
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.8         Figura 8




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        8
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.9         Figura 9




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        9
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.10 Figura 10




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        10
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.11 Figura 11




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        11
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.12 Figura 12




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        12
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.13 Figura 13




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        13
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.14 Figura 14




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        14
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.15 Figura 15




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        15
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.16 Figura 16




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        16
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




   7.17 Figura 17




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        17
ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62204 - Modelação e SIG
   Trabalho Final - Anexo




     62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc                        18

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Erosão hídrica na bacia do Rio Séqua

Produção de Mapas Temáticos com Utilização de Classificação Orientada a Objec...
Produção de Mapas Temáticos com Utilização de Classificação Orientada a Objec...Produção de Mapas Temáticos com Utilização de Classificação Orientada a Objec...
Produção de Mapas Temáticos com Utilização de Classificação Orientada a Objec...Fernando Gil
 
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciên...
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciên...Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciên...
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciên...Fernando Gil
 
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...Ricardo Letenski
 
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...Ricardo Letenski
 
Relatório de Impacto Ambiental_OUCVS
Relatório de Impacto Ambiental_OUCVSRelatório de Impacto Ambiental_OUCVS
Relatório de Impacto Ambiental_OUCVSpelacidadeviva
 
UNIARP 2013 - Normalização (Trabalhos Acadêmicos)
UNIARP 2013 - Normalização (Trabalhos Acadêmicos)UNIARP 2013 - Normalização (Trabalhos Acadêmicos)
UNIARP 2013 - Normalização (Trabalhos Acadêmicos)greiceluane
 
Termo de referencia eia rima
Termo de referencia eia rimaTermo de referencia eia rima
Termo de referencia eia rimaResgate Cambuí
 
Relatório tfc caio eduardo silva - implementação de um sistema de aquisição...
Relatório tfc   caio eduardo silva - implementação de um sistema de aquisição...Relatório tfc   caio eduardo silva - implementação de um sistema de aquisição...
Relatório tfc caio eduardo silva - implementação de um sistema de aquisição...Caio Eduardo Silva
 
Base de Dados para Gestão de um Perímetro de Rega - vertentes administrativa,...
Base de Dados para Gestão de um Perímetro de Rega - vertentes administrativa,...Base de Dados para Gestão de um Perímetro de Rega - vertentes administrativa,...
Base de Dados para Gestão de um Perímetro de Rega - vertentes administrativa,...Fernando Gil
 
Barragens Pedreira e Duas Pontes/parecer secretaria do verde
Barragens Pedreira e Duas Pontes/parecer secretaria do verdeBarragens Pedreira e Duas Pontes/parecer secretaria do verde
Barragens Pedreira e Duas Pontes/parecer secretaria do verderesgate cambui ong
 
LINHA 17 - OURO - Relatorio de Impacto Ambiental
LINHA 17 - OURO - Relatorio de Impacto AmbientalLINHA 17 - OURO - Relatorio de Impacto Ambiental
LINHA 17 - OURO - Relatorio de Impacto Ambientalpelacidadeviva
 
PIN_CN_G5 - Diagnóstico município de Sarzedo
PIN_CN_G5 - Diagnóstico município de SarzedoPIN_CN_G5 - Diagnóstico município de Sarzedo
PIN_CN_G5 - Diagnóstico município de SarzedoLucas Catão de Carvalho
 
SIG APOIADO POR IMAGENS WORLDVIEW-2 DESTINADO À ANÁLISE ESPACIAL DE CENÁRIOS ...
SIG APOIADO POR IMAGENS WORLDVIEW-2 DESTINADO À ANÁLISE ESPACIAL DE CENÁRIOS ...SIG APOIADO POR IMAGENS WORLDVIEW-2 DESTINADO À ANÁLISE ESPACIAL DE CENÁRIOS ...
SIG APOIADO POR IMAGENS WORLDVIEW-2 DESTINADO À ANÁLISE ESPACIAL DE CENÁRIOS ...GlobalGeo Geotecnologias
 
Livro 201948460-metodos-de-dimensionamento-de-sistemas-fotovoltaicos
Livro 201948460-metodos-de-dimensionamento-de-sistemas-fotovoltaicosLivro 201948460-metodos-de-dimensionamento-de-sistemas-fotovoltaicos
Livro 201948460-metodos-de-dimensionamento-de-sistemas-fotovoltaicosLuiz Fernando Neves
 
Tcc -barragens_-_rev._10-06-2007
Tcc  -barragens_-_rev._10-06-2007Tcc  -barragens_-_rev._10-06-2007
Tcc -barragens_-_rev._10-06-2007Gislaine Bianchi
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PETROLOGIA DE ROCHAS CRISTA...
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PETROLOGIA DE ROCHAS CRISTA...RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PETROLOGIA DE ROCHAS CRISTA...
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PETROLOGIA DE ROCHAS CRISTA...Ezequias Guimaraes
 

Semelhante a Erosão hídrica na bacia do Rio Séqua (20)

Produção de Mapas Temáticos com Utilização de Classificação Orientada a Objec...
Produção de Mapas Temáticos com Utilização de Classificação Orientada a Objec...Produção de Mapas Temáticos com Utilização de Classificação Orientada a Objec...
Produção de Mapas Temáticos com Utilização de Classificação Orientada a Objec...
 
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciên...
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciên...Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciên...
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciên...
 
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...
 
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...
O USO DA ÁGUA DE CHUVA EM POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS NO ESPAÇO URBANO DE ...
 
Relatório de Impacto Ambiental_OUCVS
Relatório de Impacto Ambiental_OUCVSRelatório de Impacto Ambiental_OUCVS
Relatório de Impacto Ambiental_OUCVS
 
GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO DESENVOLVIMENTO DE UMA BASE DE DADOS DO MUNICÍPI...
GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO DESENVOLVIMENTO DE UMA BASE DE DADOS DO MUNICÍPI...GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO DESENVOLVIMENTO DE UMA BASE DE DADOS DO MUNICÍPI...
GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO DESENVOLVIMENTO DE UMA BASE DE DADOS DO MUNICÍPI...
 
UNIARP 2013 - Normalização (Trabalhos Acadêmicos)
UNIARP 2013 - Normalização (Trabalhos Acadêmicos)UNIARP 2013 - Normalização (Trabalhos Acadêmicos)
UNIARP 2013 - Normalização (Trabalhos Acadêmicos)
 
Termo de referencia eia rima
Termo de referencia eia rimaTermo de referencia eia rima
Termo de referencia eia rima
 
Prognóstico drenagem urbana Teresópolis 2014
Prognóstico drenagem urbana Teresópolis 2014Prognóstico drenagem urbana Teresópolis 2014
Prognóstico drenagem urbana Teresópolis 2014
 
Relatório tfc caio eduardo silva - implementação de um sistema de aquisição...
Relatório tfc   caio eduardo silva - implementação de um sistema de aquisição...Relatório tfc   caio eduardo silva - implementação de um sistema de aquisição...
Relatório tfc caio eduardo silva - implementação de um sistema de aquisição...
 
Base de Dados para Gestão de um Perímetro de Rega - vertentes administrativa,...
Base de Dados para Gestão de um Perímetro de Rega - vertentes administrativa,...Base de Dados para Gestão de um Perímetro de Rega - vertentes administrativa,...
Base de Dados para Gestão de um Perímetro de Rega - vertentes administrativa,...
 
Barragens Pedreira e Duas Pontes/parecer secretaria do verde
Barragens Pedreira e Duas Pontes/parecer secretaria do verdeBarragens Pedreira e Duas Pontes/parecer secretaria do verde
Barragens Pedreira e Duas Pontes/parecer secretaria do verde
 
Pta svds barragens
Pta svds   barragensPta svds   barragens
Pta svds barragens
 
LINHA 17 - OURO - Relatorio de Impacto Ambiental
LINHA 17 - OURO - Relatorio de Impacto AmbientalLINHA 17 - OURO - Relatorio de Impacto Ambiental
LINHA 17 - OURO - Relatorio de Impacto Ambiental
 
PIN_CN_G5 - Diagnóstico município de Sarzedo
PIN_CN_G5 - Diagnóstico município de SarzedoPIN_CN_G5 - Diagnóstico município de Sarzedo
PIN_CN_G5 - Diagnóstico município de Sarzedo
 
SIG APOIADO POR IMAGENS WORLDVIEW-2 DESTINADO À ANÁLISE ESPACIAL DE CENÁRIOS ...
SIG APOIADO POR IMAGENS WORLDVIEW-2 DESTINADO À ANÁLISE ESPACIAL DE CENÁRIOS ...SIG APOIADO POR IMAGENS WORLDVIEW-2 DESTINADO À ANÁLISE ESPACIAL DE CENÁRIOS ...
SIG APOIADO POR IMAGENS WORLDVIEW-2 DESTINADO À ANÁLISE ESPACIAL DE CENÁRIOS ...
 
Livro 201948460-metodos-de-dimensionamento-de-sistemas-fotovoltaicos
Livro 201948460-metodos-de-dimensionamento-de-sistemas-fotovoltaicosLivro 201948460-metodos-de-dimensionamento-de-sistemas-fotovoltaicos
Livro 201948460-metodos-de-dimensionamento-de-sistemas-fotovoltaicos
 
Tcc -barragens_-_rev._10-06-2007
Tcc  -barragens_-_rev._10-06-2007Tcc  -barragens_-_rev._10-06-2007
Tcc -barragens_-_rev._10-06-2007
 
Ciclone farias
Ciclone fariasCiclone farias
Ciclone farias
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PETROLOGIA DE ROCHAS CRISTA...
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PETROLOGIA DE ROCHAS CRISTA...RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PETROLOGIA DE ROCHAS CRISTA...
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PETROLOGIA DE ROCHAS CRISTA...
 

Mais de Fernando Gil

Quarry Detection with GeoAI Tools on Infraestruturas de Portugal
Quarry Detection with GeoAI Tools on Infraestruturas de PortugalQuarry Detection with GeoAI Tools on Infraestruturas de Portugal
Quarry Detection with GeoAI Tools on Infraestruturas de PortugalFernando Gil
 
A pós-graduação em Inteligência Geoespacial (GEOINT Certificate) da NOVA IMS ...
A pós-graduação em Inteligência Geoespacial (GEOINT Certificate) da NOVA IMS ...A pós-graduação em Inteligência Geoespacial (GEOINT Certificate) da NOVA IMS ...
A pós-graduação em Inteligência Geoespacial (GEOINT Certificate) da NOVA IMS ...Fernando Gil
 
2016 USGIF Accredited Academic Programs Summit - NOVA IMS
2016 USGIF Accredited Academic Programs Summit - NOVA IMS2016 USGIF Accredited Academic Programs Summit - NOVA IMS
2016 USGIF Accredited Academic Programs Summit - NOVA IMSFernando Gil
 
Fernando Gil's master thesis: "The implementation of an Enterprise Geographic...
Fernando Gil's master thesis: "The implementation of an Enterprise Geographic...Fernando Gil's master thesis: "The implementation of an Enterprise Geographic...
Fernando Gil's master thesis: "The implementation of an Enterprise Geographic...Fernando Gil
 
Fernando Gil - Master Thesis Public Presentation (25/7/2014)
Fernando Gil - Master Thesis Public Presentation (25/7/2014)Fernando Gil - Master Thesis Public Presentation (25/7/2014)
Fernando Gil - Master Thesis Public Presentation (25/7/2014)Fernando Gil
 
130103 fbgis 2008_2012
130103 fbgis 2008_2012130103 fbgis 2008_2012
130103 fbgis 2008_2012Fernando Gil
 
Sistemas de Informação Geográfica aplicados à Rede Ferroviária
Sistemas de Informação Geográfica aplicados à Rede FerroviáriaSistemas de Informação Geográfica aplicados à Rede Ferroviária
Sistemas de Informação Geográfica aplicados à Rede FerroviáriaFernando Gil
 
Cadastre Information System Poster - 2012 ENG
Cadastre Information System Poster - 2012 ENGCadastre Information System Poster - 2012 ENG
Cadastre Information System Poster - 2012 ENGFernando Gil
 
Sistema de Identificação Cadastral Poster - 2012 Esri Portugal EU
Sistema de Identificação Cadastral Poster - 2012 Esri Portugal EUSistema de Identificação Cadastral Poster - 2012 Esri Portugal EU
Sistema de Identificação Cadastral Poster - 2012 Esri Portugal EUFernando Gil
 
Sistema de Informação Cadastral Poster - 2011 Esri Brasil EU
Sistema de Informação Cadastral Poster - 2011 Esri Brasil EUSistema de Informação Cadastral Poster - 2011 Esri Brasil EU
Sistema de Informação Cadastral Poster - 2011 Esri Brasil EUFernando Gil
 
Cadastre Information System Poster - 2011 Esri IUC
Cadastre Information System Poster - 2011 Esri IUCCadastre Information System Poster - 2011 Esri IUC
Cadastre Information System Poster - 2011 Esri IUCFernando Gil
 
Cadastre Information System for Rail in Portugal
Cadastre Information System for Rail in PortugalCadastre Information System for Rail in Portugal
Cadastre Information System for Rail in PortugalFernando Gil
 
Serviços de Actualização do Parcelário Olivícola - SIGOL (2002)
Serviços de Actualização do Parcelário Olivícola - SIGOL (2002)Serviços de Actualização do Parcelário Olivícola - SIGOL (2002)
Serviços de Actualização do Parcelário Olivícola - SIGOL (2002)Fernando Gil
 
Ficheiro Vitivinícola Comunitário em Portugal. Instalação Do Sistema - SIGV (...
Ficheiro Vitivinícola Comunitário em Portugal. Instalação Do Sistema - SIGV (...Ficheiro Vitivinícola Comunitário em Portugal. Instalação Do Sistema - SIGV (...
Ficheiro Vitivinícola Comunitário em Portugal. Instalação Do Sistema - SIGV (...Fernando Gil
 
Sistema de Informação Geográfica de Projectos de Engenharia Ferroviária
Sistema de Informação Geográfica de Projectos de Engenharia FerroviáriaSistema de Informação Geográfica de Projectos de Engenharia Ferroviária
Sistema de Informação Geográfica de Projectos de Engenharia FerroviáriaFernando Gil
 
Cadastre Information System - GWF 2012, Amsterdam
Cadastre Information System - GWF 2012, AmsterdamCadastre Information System - GWF 2012, Amsterdam
Cadastre Information System - GWF 2012, AmsterdamFernando Gil
 
Cadastre Information System (Brochure ENG)
Cadastre Information System (Brochure ENG)Cadastre Information System (Brochure ENG)
Cadastre Information System (Brochure ENG)Fernando Gil
 
Sistema de Informação Cadastral (Brochura PT)
Sistema de Informação Cadastral (Brochura PT)Sistema de Informação Cadastral (Brochura PT)
Sistema de Informação Cadastral (Brochura PT)Fernando Gil
 
FBSIC - Apresentação EUE2012, Lisboa
FBSIC - Apresentação EUE2012, LisboaFBSIC - Apresentação EUE2012, Lisboa
FBSIC - Apresentação EUE2012, LisboaFernando Gil
 
FBSIC - Uma solução, sete módulos
FBSIC - Uma solução, sete módulosFBSIC - Uma solução, sete módulos
FBSIC - Uma solução, sete módulosFernando Gil
 

Mais de Fernando Gil (20)

Quarry Detection with GeoAI Tools on Infraestruturas de Portugal
Quarry Detection with GeoAI Tools on Infraestruturas de PortugalQuarry Detection with GeoAI Tools on Infraestruturas de Portugal
Quarry Detection with GeoAI Tools on Infraestruturas de Portugal
 
A pós-graduação em Inteligência Geoespacial (GEOINT Certificate) da NOVA IMS ...
A pós-graduação em Inteligência Geoespacial (GEOINT Certificate) da NOVA IMS ...A pós-graduação em Inteligência Geoespacial (GEOINT Certificate) da NOVA IMS ...
A pós-graduação em Inteligência Geoespacial (GEOINT Certificate) da NOVA IMS ...
 
2016 USGIF Accredited Academic Programs Summit - NOVA IMS
2016 USGIF Accredited Academic Programs Summit - NOVA IMS2016 USGIF Accredited Academic Programs Summit - NOVA IMS
2016 USGIF Accredited Academic Programs Summit - NOVA IMS
 
Fernando Gil's master thesis: "The implementation of an Enterprise Geographic...
Fernando Gil's master thesis: "The implementation of an Enterprise Geographic...Fernando Gil's master thesis: "The implementation of an Enterprise Geographic...
Fernando Gil's master thesis: "The implementation of an Enterprise Geographic...
 
Fernando Gil - Master Thesis Public Presentation (25/7/2014)
Fernando Gil - Master Thesis Public Presentation (25/7/2014)Fernando Gil - Master Thesis Public Presentation (25/7/2014)
Fernando Gil - Master Thesis Public Presentation (25/7/2014)
 
130103 fbgis 2008_2012
130103 fbgis 2008_2012130103 fbgis 2008_2012
130103 fbgis 2008_2012
 
Sistemas de Informação Geográfica aplicados à Rede Ferroviária
Sistemas de Informação Geográfica aplicados à Rede FerroviáriaSistemas de Informação Geográfica aplicados à Rede Ferroviária
Sistemas de Informação Geográfica aplicados à Rede Ferroviária
 
Cadastre Information System Poster - 2012 ENG
Cadastre Information System Poster - 2012 ENGCadastre Information System Poster - 2012 ENG
Cadastre Information System Poster - 2012 ENG
 
Sistema de Identificação Cadastral Poster - 2012 Esri Portugal EU
Sistema de Identificação Cadastral Poster - 2012 Esri Portugal EUSistema de Identificação Cadastral Poster - 2012 Esri Portugal EU
Sistema de Identificação Cadastral Poster - 2012 Esri Portugal EU
 
Sistema de Informação Cadastral Poster - 2011 Esri Brasil EU
Sistema de Informação Cadastral Poster - 2011 Esri Brasil EUSistema de Informação Cadastral Poster - 2011 Esri Brasil EU
Sistema de Informação Cadastral Poster - 2011 Esri Brasil EU
 
Cadastre Information System Poster - 2011 Esri IUC
Cadastre Information System Poster - 2011 Esri IUCCadastre Information System Poster - 2011 Esri IUC
Cadastre Information System Poster - 2011 Esri IUC
 
Cadastre Information System for Rail in Portugal
Cadastre Information System for Rail in PortugalCadastre Information System for Rail in Portugal
Cadastre Information System for Rail in Portugal
 
Serviços de Actualização do Parcelário Olivícola - SIGOL (2002)
Serviços de Actualização do Parcelário Olivícola - SIGOL (2002)Serviços de Actualização do Parcelário Olivícola - SIGOL (2002)
Serviços de Actualização do Parcelário Olivícola - SIGOL (2002)
 
Ficheiro Vitivinícola Comunitário em Portugal. Instalação Do Sistema - SIGV (...
Ficheiro Vitivinícola Comunitário em Portugal. Instalação Do Sistema - SIGV (...Ficheiro Vitivinícola Comunitário em Portugal. Instalação Do Sistema - SIGV (...
Ficheiro Vitivinícola Comunitário em Portugal. Instalação Do Sistema - SIGV (...
 
Sistema de Informação Geográfica de Projectos de Engenharia Ferroviária
Sistema de Informação Geográfica de Projectos de Engenharia FerroviáriaSistema de Informação Geográfica de Projectos de Engenharia Ferroviária
Sistema de Informação Geográfica de Projectos de Engenharia Ferroviária
 
Cadastre Information System - GWF 2012, Amsterdam
Cadastre Information System - GWF 2012, AmsterdamCadastre Information System - GWF 2012, Amsterdam
Cadastre Information System - GWF 2012, Amsterdam
 
Cadastre Information System (Brochure ENG)
Cadastre Information System (Brochure ENG)Cadastre Information System (Brochure ENG)
Cadastre Information System (Brochure ENG)
 
Sistema de Informação Cadastral (Brochura PT)
Sistema de Informação Cadastral (Brochura PT)Sistema de Informação Cadastral (Brochura PT)
Sistema de Informação Cadastral (Brochura PT)
 
FBSIC - Apresentação EUE2012, Lisboa
FBSIC - Apresentação EUE2012, LisboaFBSIC - Apresentação EUE2012, Lisboa
FBSIC - Apresentação EUE2012, Lisboa
 
FBSIC - Uma solução, sete módulos
FBSIC - Uma solução, sete módulosFBSIC - Uma solução, sete módulos
FBSIC - Uma solução, sete módulos
 

Último

A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 

Último (20)

A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 

Erosão hídrica na bacia do Rio Séqua

  • 1. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final       INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62204 - MODELAÇÃO E SIG TRABALHO FINAL EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÉQUA (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90) Fernando José Pereira Gil (G2002178) 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 2. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62204 - MODELAÇÃO E SIG TRABALHO FINAL EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÉQUA (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90) FERNANDO JOSÉ PEREIRA GIL (G2002178) Lisboa, 1 de Setembro de 2003 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 1
  • 3. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62204 - MODELAÇÃO E SIG TRABALHO FINAL EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÉQUA (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90) ÍNDICE DO TEXTO 1. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO OBJECTIVO DO MODELO..................................................................3 2. CARACTERISTICAS DA INFORMAÇÃO A UTILIZAR.....................................................................6 2.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................... 6 2.2 ENTIDADES ESPACIAIS E REPRESENTAÇÃO................................................................................................7 2.3 MODELO DE DADOS................................................................................................................................ 7 2.4 ATRIBUTOS DAS CAMADAS...................................................................................................................... 8 3. OPERAÇÕES DE ANÁLISE ESPACIAL REALIZADAS....................................................................10 3.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 10 4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS.............................................................................18 4.1 EROSÃO NO PERIODO 1930-60.............................................................................................................. 18 4.2 EROSÃO NO PERIODO 1960-90.............................................................................................................. 20 4.3 BALANÇO DA EROSÃO ENTRE OS PERIODOS DE 1930-60 E 1960-90.........................................................22 5. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................................23 6. FACTORES DE CÁLCULO DA EUPS......................................................................................................3 6.1 FACTOR DE EROSIVIDADE DA CHUVADA (R)........................................................................................... 3 6.2 FACTOR DE ERODIBILIDADE DO SOLO (K)...............................................................................................4 6.3 FACTOR TOPOGRÁFICO (LS)................................................................................................................... 4 6.4 FACTOR DE COBERTURA DO SOLO E OPERAÇÕES CULTURAIS ( C )..........................................................7 6.5 FACTOR DE PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO (P)..........................................................................................8 7. FIGURAS.......................................................................................................................................................1 7.1 FIGURA 1............................................................................................................................................... 1 7.2 FIGURA 2............................................................................................................................................... 2 7.3 FIGURA 3............................................................................................................................................... 3 7.4 FIGURA 4............................................................................................................................................... 4 7.5 FIGURA 5............................................................................................................................................... 5 7.6 FIGURA 6............................................................................................................................................... 6 7.7 FIGURA 7............................................................................................................................................... 7 7.8 FIGURA 8............................................................................................................................................... 8 7.9 FIGURA 9............................................................................................................................................... 9 7.10 FIGURA 10.......................................................................................................................................... 10 7.11 FIGURA 11.......................................................................................................................................... 11 7.12 FIGURA 12.......................................................................................................................................... 12 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 4. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.13 FIGURA 13.......................................................................................................................................... 13 7.14 FIGURA 14.......................................................................................................................................... 14 7.15 FIGURA 15.......................................................................................................................................... 15 7.16 FIGURA 16.......................................................................................................................................... 16 7.17 FIGURA 17.......................................................................................................................................... 17 ANEXO 1 - FIGURAS 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 5. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62204 - MODELAÇÃO E SIG TRABALHO FINAL EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÉQUA (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90) 1. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO OBJECTIVO DO MODELO Com o presente trabalho pretende-se cálcular a variação da erosão hídrica na Bacia Hidrográfica do Rio Séqua (fig. 1) entre os periodos de 1931-1960 e 1961-1990, utilizando as ferramentas disponibilizadas pelo ArcGIS 8.2, tendo como base a Equação Universal de Perda do Solo (EUPS) de Wischmeier. De uma forma sintética, pode-se dizer que, erosão é o processo de desprendimento e arrastamento acelerado das partículas de solo causado pela água e pelo vento. A erosão do solo constitui, sem dúvida, a principal causa da perda do seu potencial produtivo. O escoamento superficial, resultante da água da chuva que não se infiltra ou não fica retida à superfície, transporta partículas de solo em suspensão, elementos nutritivos em solução e agro-químicos. Este transporte de partículas de solo verifica-se, também, pela acção do vento. O uso de modelos para prever as perdas de solo por erosão hídrica tem-se tornado uma prática importante com o objectivo de se adoptarem as melhores medidas concretas de conservação do solo. Existem vários tipos de modelos de previsão da erosão hídrica, que podem ser agrupados em empíricos, fisicamente baseados ou conceptuais e estocásticos. O modelo que vai servir de base para a estimativa da erosão na bacia hidrográfica do Rio Séqua é a Equação Universal de Perda do Solo (EUPS) de Wischmeier (SCS, 1978) por ser o que é possível aplicar com as escalas de trabalho e os dados disponíveis. É um modelo empírico do tipo “caixa cinzenta” onde as variáveis consideradas mais importantes são relacionadas através de técnicas estatísticas, nomeadamente análises de regressão e correlação (Morgan, 1986). A EUPS foi desenvolvida no National Runoff And Soil Loss Data Center em cooperação com a Purdue University. É uma equação formulada empiricamente a partir de cerca de 10.000 medições realizadas nas mais variadas condições de solos e chuvas. A estimativa da perda de solo num dado local baseia-se no produto de seis variáveis. Quatro delas determinam-se tendo como referência um talhão padrão com comprimento de 22.1 m, declive 9% e que é mantido continuamente nu, por mobilizações realizadas no sentido do maior declive. De forma geral, a EUPS representa-se por: A= R× K × L× S × C× P 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 6. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo em que: • A - Perda de solo referida à unidade de área, expressa no mesmo sistema de unidades do factor K, respeitante ao período de tempo a que se refere R [t(ha ano)-1]; • R - Factor de erosividade da precipitação, que representa a capacidade que a precipitação tem para destacar e transportar as partículas de solo [MJ mm (ha h ano)-1]; • K - Factor de erodibilidade do solo, ou susceptibilidade do solo para a erosão, correspondendo à taxa de perda de solo que ocorreria num talhão de referência com 22.1 m de comprimento e 9% de declive sem coberto [t ha h (ha MJ mm) -1]; • L - Factor comprimento de encosta, expresso pela relação entre a perda de solo ocorrida com o comprimento da encosta considerado e a que ocorreria com um comprimento de 22.1 m, mantendo constantes as restantes condições. É adimensional; • S - Factor de inclinação da encosta, relação entre a perda de solo com um declive qualquer e a que ocorreria com um declive de 9%, mantendo constantes as restantes condições. É adimensional; • C - Factor de cobertura e práticas culturais, definido pela relação entre a perda de solo ocorrida num determinado sistema cultural e aquela que ocorreria num solo mantido nú através de mobilizações. É adimensional (variando de 0 a 1); • P - Factor de práticas de conservação, definido pela relação entre a perda de solo que ocorre para as práticas conservativas de maneio do solo, que são realizadas, tais como mobilizações segundo as curvas de nível, culturas em faixas ou terraceamento e aquela que ocorreria se o solo fosse mobilizado segundo a linha de maior declive do terreno. É adimensional (variando de 0 a 1). A EUPS tem sido o modelo empírico mais divulgado e utilizado para o cálculo da erosão hídrica. Esta equação está a ser alvo de um processo de análise e revisão, com o objectivo de melhorar os métodos de previsão da erosão e seu controlo, baseado na investigação contínua dos princípios e processos da erosão/sedimentação hídrica. A calibração da EUPS para as condições existentes e a avaliação da sua aplicabilidade prática, intervindo a nível dos vários parâmetros, tem sido objecto de diversos trabalhos de investigação, em Portugal. De uma forma genérica, o conjunto de passos necessários ao desenvolvimento de um modelo, são quatro: 1. o primeiro passo é a concepção do modelo, ou seja, o desenho do diagrama causal (identificado por variáveis, e relações caracterizadas com um sentido positivo ou negativo). 2. o segundo passo é o desenvolvimento do modelo. Nesta fase temos de identificar ou derivar as operações ou funções que vão operacionalizar o modelo. Estas relações podem ser muito simples (operações algébricas: soma, subtracção, multiplicação ou divisão) ou, as relações podem ser mais complexas, e usualmente recorre-se ao conhecimento do estado da arte, podemos também ter de derivar as funções que traduzem as relações entre variáveis a partir de análise estatística. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 7. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 3. a fase/passo seguinte corresponderá à implementação do modelo. No caso em análise, dever-se-à acomodar a dimensão espacial das variáveis, e portanto o desenvolvimento do modelo deverá considerar o SIG, mas segundo a seguinte metodologia desenvolvendo-se o modelo dentro do SIG, com a aplicação de uma série de operações de álgebra de mapas. 4. Por último, importa perceber se os resultados que o modelo fornece são verdadeiros ou não, ou seja, se traduzem a realidade ou o sistema em que estamos interessados. Temos que testar o modelo. O processo mais óbvio consiste em testar os resultados do modelo com dados medidos directamente. É importante que os dados usados para a validação do modelo sejam diferentes dos usados na sua formulação. Quanto mais perto estiverem estes dois conjuntos de dados mais correcto é o modelo. Finalizando, e de uma forma resumida, os passos para a concepção e desenvolvimento do modelo são: 1. decidir que tipo de modelo é o mais apropriado: no presente caso o da EUPS; 2. identificar uma estrutura de modelo apropriada: que corresponde à da EUPS ; 3. estimar os parâmetros do modelo (variáveis de estado e constantes, etc) e as características do modelo; 4. correr o modelo: recorrendo à algebra de mapas; e 5. validar o modelo: esta fase não foi desenvolvida no âmbito do presente trabalho. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 8. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 2. CARACTERISTICAS DA INFORMAÇÃO A UTILIZAR 2.1 Introdução Os objectivos, tal como foram enunciados são proceder ao cálculo da erosão hidrica na bacia do Rio Séqua recorrendo à EUPS, nos periodos de 1930-1960 e 1960-1990. Para cumprir os objectivos, terá que se recolher informação acerca de cada uma das suas seis variáveis, e no caso particular do factor R relativamente aos dois periodos a analisar. Os elementos de base relativos ao factor de erodibilidade do solo (K), terão como referência a Carta de Solos de Portugal (à escala 1/25.000), em formato digital (formato vectorial CAD-DWG). Após o seu processamento, proceder-se-á à correspondência entre cada unidade pedológica e o factor K respectivo. Os dados vectoriais de base para o cálculo do factor de erosividade da chuvada (R), provirão das Isolinhas de Precipitação média anual, à escala 1/500.000, em formato digital (Atlas do Ambiente), e da distribuição espacial da precipitação total (IGP/SNIG), ficheiro no formato ASCII (matriz com dimensão de 1 km por 1 km). Os elementos relativos ao factor topográfico – comprimento e inclinação da encosta (LS), têm por base o modelo digital de terreno à escala 1/25.000 do IGeoE (grelha com 8 m de pixel), da bacia hidrográfica do Rio Séqua. Os dados vectoriais de base para o cálculo do factor de cobertura do solo e operações culturais (C), provirão da Carta de Coberto do Solo (CORINE-Land Cover), à escala 1/100.000, em formato digital (E00 ESRI). Quanto ao factor de práticas de conservação (P), na falta de informação relativa à bacia hidrográfica em estudo, e uma vez que esta variável assume valores entre 0 e 1, optou-se por considerar o valor correspondente à situação mais gravosa em termos de erosão, ou seja o valor 1. Foram compilados e consultados os metadados de cada uma das camadas de informação para se obter nomeadamente informação acerca do seu sistema de referência. Na posse desta informação, e sempre que necessário, houve que proceder à conversão de todos os elementos para um mesmo sistema de referência, no presente caso o sistema militar português - sistema Hayford- Gauss/Datum Lisboa, recorrendo ao ArcToolbox. Resumindo, os elementos de base são então os seguintes: a) Limites da Bacia Hidrográfica do Rio Séqua, à escala 1/25.000 (fig. 1); b) Rede Hidrográfica em formato digital, à escala 1/25.000 (fig. 1); c) Carta de Solos de Portugal, à escala 1/25.000, do Serviço de Reconhecimento e de Ordenamento Agrário (SROA) em formato digital (fig.2); d) Isolinhas de precipitação média anual (1931-1960), à escala 1/500.000, em formato digital (fig. 3); e) Distribuição espacial da precipitação total anual (1959/60-1990/91), ficheiro no formato ASCII com resolução de 1x1 km, em formato digital (fig. 4); f) Carta de Coberto do Solo (CORINE-Land Cover), à escala 1/100.000, em formato digital (fig. 5); 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 9. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo g) Modelo digital do terreno do IGeoE à escala 1/25.000, no formato Intergraph GRID com pixel de 8 metro (fig. 6); h) Carta de declives gerada a partir do modelo digital do terreno (DTM) referido anteriormente (fig. 7). 2.2 Entidades espaciais e representação As entidades espaciais utilizadas e a respectiva representação de base são as seguintes: 1. Rede Hidrográfica: linhas; 2. Limites da Bacia Hidrográfica: poligono; 3. Carta de Solos: poligonos; 4. Isolinhas de precipitação média anual: poligonos; 5. Distribuição espacial da precipitação total anual: ficheiro ASCII (matriz com 1 km por 1 km); 6. Carta de Coberto do Solo: poligonos; 7. Modelo digital do terreno: grelha (pixel 8 m); 8. Carta de declives: grelha (pixel 8 m); 9. Tabelas: o valor de erodibilidade (K) por unidade pedológica; o factor topográfico (LS) por classe de declive; e o factor de cobertura do solo e operações culturais (C) por tipo de ocupação do solo. 2.3 Modelo de dados O modelo de dados a utilizar será o modelo raster, o que implicou a conversão dos dados de base que, na sua esmagadora maioria, se encontram no formato vectorial. Utilizou-se como máscara de análise a bacia hidrográfica do Rio Séqua (shapefile - poligono), quer ao nivel da conversão dos dados, quer na extracção dos mesmos do conjunto de dados de base. Desta forma, foram convertidos para o formato ESRI GRID, recorrendo ao Spatial Analyst, as seguintes camadas de informação: 1. Carta de Erodibilidade (factor K): grelha com pixel de 5 m (fig. 8); 2. Carta de erosividade da chuvada (factor R) no periodo 1930-60: grelha com pixel de 100 m (fig. 9); 3. Carta de erosividade da chuvada (factor R) no periodo 1960-90: grelha com pixel de 100 m (fig. 10); 4. Carta de Cobertura do Solo e Operações Culturais (factor C): grelha com pixel de 20 m (fig.11); 5. Factor topográfico (factor SL): grelha com pixel de 8 m (fig.12). Para a definição do tamanho dos pixeis das quatro primeiras camadas utilizou-se o valor correspondente à menor distância do terreno que pode ser medida sobre cada uma das cartas, ou seja, o produto de 0.2 mm pelo módulo da escala. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 10. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 2.4 Atributos das camadas 2.4.1 Limites da Bacia Hidrográfica do Rio Séqua Feature Class: LimBacSequa • OBJECTID (ID do Objecto); • Shape (geometria); • Descricao (string 50): nome da bacia hidrográfica; • Shape_Length (double): comprimento em metro; • Shape_Area (double): área do poligono (m2). 2.4.2 Rede Hidrográfica Feature Class: RedeHidrografica • OBJECTID (ID do Objecto); • Shape (geometria); • Ordem (ordem da linha de água: Primária/Secundária) • Descricao (string 50): nome da linha de água; • Shape_Length (double): comprimento da linha de água em metro. 2.4.3 Carta de Solos de Portugal Feature Class: SoloSeq • OBJECTID (ID do Objecto); • Shape (geometria); • Descricao (string 50): nome da unidade pedológica; • Shape_Length (double): comprimento em metro; • Shape_Area (double): área do poligono (m2). 2.4.4 Isolinhas de precipitação média anual (1931-1960) Feature Class: IsolSeq • OBJECTID (ID do Objecto); • Shape (geometria); 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 11. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo • Isolinha (string 50): valor da precipitação média anual no periodo 1931-1960 (mm); • Shape_Length (double): comprimento em metro; • Shape_Area (double): área do poligono (m2). 2.4.5 Distribuição Espacial da Precipitação Total Anual - Continente (1959/60 - 1990/91) Grid: pptot6090 – Floating Point com pixel de 100 m. 2.4.6 Carta de Coberto do Solo (CORINE-Land Cover) Feature Class: IsolSeq • OBJECTID (ID do Objecto); • Shape (geometria); • COR_COD (string 4): código da unidade Corine; • COR_TEX (string 50): nome da unidade Corine; • Shape_Length (double): comprimento em metro; • Shape_Area (double): área do poligono (m2). 2.4.7 Modelo digital do terreno do IGeoE ESRI Grid: bachidsequa • OBJECTID (ID do Objecto); • Value (long): altitude em metro; • Count (double): número de pixeis com um determinado valor de altitude. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 12. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 3. OPERAÇÕES DE ANÁLISE ESPACIAL REALIZADAS 3.1 Introdução Nos capítulos seguintes, passa-se a apresentar as operações realizadas para obter as camadas de input para o cálculo da erosão nos periodos já referidos. O software utilizado foi, na esmagadora maioria das operações, o ArcGIS 8.2 (ArcMap, ArcCatalog, Arctoolbox) conjuntamente com a sua extensão Spatial Analyst. A notação utilizada, nos fluxogramas apresentados seguidamente é: os losangos correspondem a operações enquanto que os rectângulos correspondem a variáveis. 3.1.1 Delimitação da Bacia Hidrográfica do Rio Séqua A delimitação da Bacia hidrográfica do Séqua foi efectuada em ambiente ArcGIS 8.2, sobre as cartas militares nº 590, 598, 599, 607 e 608, à escala 1/25.000, de acordo com o seguinte fluxograma: N e w P e r s o n a l L im B a c S e q N e w F e a tu r e G e o d a ta b a s e D ig it a liz a ç ã o ( B a c ia H id r o g r á f i c a C la s s ( p o lig o n o ) ( S e q u a .m d b ) d o S é q u a ) 3.1.2 Delimitação da Rede Hidrográfica A delimitação da Rede Hidrográfica pertencente à bacia hidrográfica do rio Séqua foi efectuada em ambiente ArcGIS 8.2, sobre as cartas militares referidas anteriormente, de acordo com o seguinte fluxograma: S e q u a .m d b R e d e H id r o g r á f ic a N e w F e a tu r e D ig i t a liz a ç ã o S é q u a C la s s ( l in h a ) ( R e d e H id r o g r a f ic a ) Para além da delimitação da rede hidrográfica, procedeu-se à classificação das linhas de água, bem como à sua identificação, de acordo com a designação das cartas militares. 3.1.3 Carta de Solos da Bacia do Rio Séqua A carta de solos da bacia hidrográfica do rio Séqua foi obtida por importação e processamento dos elementos relativos à Carta de Solos de Portugal, respeitantes às cartas militares referidas anteriormente, em ambiente ArcGIS 8.2, de acordo com o seguinte fluxograma: 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 13. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo A r c V i e w Im p o r t C o b e r tu r a C o v e r a g e to F e a t u r e C la s s S o lo s 5 9 0 . E 0 0 f r o m In t e r c h a n g e C S o lo s 5 8 9 G e o d a ta b a s e S o lo s 5 9 0 F ile F e a t u r e C la s s F e a t u r e C la s s F e a t u r e C la s s F e a t u r e C la s s F e a t u r e C la s s S o lo s 5 9 0 S o lo s 5 9 8 S o lo s 5 9 9 S o lo s 6 0 7 S o lo s 6 0 8 U n io n U n io n U n io n U n io n F e a t u r e C la s s F e a t u r e C la s s F e a t u r e C la s s S o lo s 1 2 3 4 S o lo s 1 2 S o lo s 1 2 3 F e a t u r e C la s s S o lo s 1 2 3 4 5 F e a t u r e C la s s F e a t u r e C la s s F e a t u r e C la s s D is s o lv e C lip S o lo s 1 2 3 4 5 S o lo s d is S o lo S e q F e a t u r e C la s s L im B a c S e q F e a t u r e C la s s S o lo S e q F e a t u r e C la s s F e a tu r e s to G r id J o in S o lo S e q R a s te r F a c to r K T a b e la F a c to r K 3.1.4 Factor de erodibilidade (K) Após se ter obtido a carta de solos da bacia hidrográfica do rio Séqua, cruzou-se a informação relativa às suas unidades pedológicas e o respectivo valor de erodibilidade (K), obtendo-se como resultado final a camada correspondente ao factor K (grelha com 5 metro de pixel). F e a t u r e C la s s S o lo S e q F e a t u r e C la s s F e a tu r e s to G r id J o in S o lo S e q R a s te r G rd F a c K T a b e la F a c to r K 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 14. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 3.1.5 Isolinhas de precipitação média anual (1931-1960) da Bacia do Rio Séqua A informação de base para esta camada é constituida pela carta de Isolinhas de precipitação média anual (1931-1960) no formato shapefile do Atlas do Ambiente. A carta das isolinhas de precipitação da bacia hidrográfica do rio Séqua foi obtida por importação e processamento dos elementos referidos anteriormente, em ambiente ArcGIS 8.2, de acordo com o seguinte fluxograma: S h a p e f ile t o F e a t u r e C la s s Is o lin h a s . s h p G e o d a ta b a s e Is o lin h a s F e a t u r e C la s s Is o l in h a s F e a t u r e C la s s C l ip Is o lS e q F e a t u r e C la s s L im B a c S e q F e a t u r e C la s s Is o lS e q F e a t u r e C la s s F e a tu r e s to G r id J o in Is o lS e q R a s te r F a c to r R T a b e la F a c to r R 3.1.6 Factor de erosividade da chuvada (R) no periodo de 1931 a 1960 Após se ter obtido a carta das isolinhas de precipitação da bacia hidrográfica do rio Séqua relativa ao periodo de 1930 a 1960, cruzou-se a informação relativa ao valor da isolinha com o respectivo valor de erosividade da chuvada (R), obtendo-se como resultado final a camada correspondente ao factor R (grelha com 100 metro de pixel). F e a t u r e C la s s Is o l S e q F e a t u r e C la s s F e a tu r e s to G r id J o in Is o l S e q R a s te r G r d F a c R 1 T a b e la F a c to r R 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 15. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 3.1.7 Distribuição Espacial da Precipitação Total Anual - Continente (1959/60 - 1990/91) A informação de base para esta camada é constituida pela carta de distribuição espacial da Precipitação Total Anual (1960-1991) no formato ASCII (SNIG/IGP). A carta de distribuição espacial da Precipitação Total Anual (1960-1991) da bacia hidrográfica do rio Séqua foi obtida por importação e processamento dos elementos referidos anteriormente, em ambiente ArcGIS 8.2, de acordo com o seguinte fluxograma: G r id e s tp a n o 1 f1 z1 0 0 0 A S C II t o G r id p p to t6 0 9 0 G r id p p to t6 0 9 0 A n a lis y s M a s k G r id P ix e l 1 0 0 m p p to t6 0 9 0 s e q F e a t u r e C la s s L im B a c S e q G r id p p to t6 0 9 0 s e q G r id R e c la s s g r d fa c r 1 T a b e la F a c to r R 3.1.8 Factor de erosividade da chuvada (R) no periodo de 1960 a 1991 Após se ter obtido a carta de distribuição espacial da Precipitação Total Anual da bacia hidrográfica do rio Séqua relativa ao periodo de 1960 a 1991, cruzou-se a informação relativa a cada valor reclassificado com o respectivo valor de erosividade da chuvada (R), obtendo-se como resultado final a camada correspondente ao factor R relativo ao periodo de 1959/60 a 1990/91 (grelha com 100 metro de pixel). G r id p p to t6 0 9 0 s e q G r id R e c la s s G rd F a c R 2 T a b e la F a c to rR 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 16. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 3.1.9 Carta de Coberto do Solo (CORINE-Land Cover) da Bacia Hidrográfica do Rio Séqua A carta de coberto do solo da bacia hidrográfica do rio Séqua foi obtida por importação e processamento dos elementos relativos à Carta de Coberto do Solo - Corine Land Cover (50 e 53), à escala 1/100.000, em ambiente ArcGIS 8.2, de acordo com o seguinte fluxograma: A r c V i e w Im p o r t C o b e r tu r a C o v e r a g e to F e a t u r e C la s s C L C 5 0 .E 0 0 f r o m In t e r c h a n g e C C L C 5 0 G e o d a ta b a s e C o r in e 5 0 F ile F e a t u r e C la s s C o r in e 5 0 F e a t u r e C la s s U n io n C o r in e 1 2 F e a t u r e C la s s C o r in e 5 3 F e a t u r e C la s s F e a t u r e C la s s F e a t u r e C la s s D is s o lv e C lip C o r in e 1 2 C o r in e D is C o rS e q F e a t u r e C la s s L im B a c S e q F e a t u r e C la s s C o rS e q F e a t u r e C la s s F e a tu r e s to G r id J o in C o rS e q R a s te r F a c to r C T a b e la F a c to r C 3.1.10 Factor de Cobertura do Solo e Operações Culturais (C) Após se ter obtido a carta de cobertura do solo da bacia hidrográfica do rio Séqua, cruzou-se a informação relativa às suas unidades com o respectivo valor de cobertura do solo e operações culturais (C), obtendo-se como resultado final a camada correspondente ao factor C (grelha com 20 metro de pixel). F e a t u r e C la s s C o rS e q F e a t u r e C la s s F e a tu r e s to G r id J o in C o rS e q R a s te r G rd F a c C T a b e la F a c to r C 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 17. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 3.1.11 Modelo digital do terreno do IGeoE da bacia hidrográfica do rio Séqua O modelo digital de terreno da bacia hidrográfica do rio Séqua foi importado para o ambiente ArcGIS 8.2 e ai processado, a partir de ficheiros no formato Intergraph Grid na zona correspondente às cartas militares nº 589, 590, 598, 599, 607 e 608, à escala 1/25.000, de acordo com o seguinte fluxograma: IR a s C E d iç ã o A s c ii 5 8 9 .txt 5 8 9 .g rd c o n v e r t im a g e 5 8 9 .tx t ( a d ic io n a r (c o m h e a d e r) t o A S C II h e a d e rs ) E S R I 5 8 9 .txt c o n v e r t A S C II g589 (c o m h e a d e r) t o G r id g589 g590 g598 g599 g607 g608 m e rg e se q u a g rd ( u n id . m m ) s e q u a g rd [S e q u a G r d ] / s e q u a g rd m [S e q u a G r d m ] B a c H id S e q u a ( u n id . m m ) 1000 ( u n id . m ) * 1 A n a lis y s M a s k L im B a c S e q A grelha de resultado (BacHidSequa) é uma “floating point grid” com 8 metro de pixel. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 18. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 3.1.12 Factor Topográfico (SL) Após se ter obtido o modelo digital de terreno da bacia hidrográfica do rio Séqua, calculou-se a respectiva carta de declives (%). Posteriormente, e após reclassificação da carta de declives, associou-se a cada classe o factor SL respectivo, obtendo-se como resultado final a camada correspondente ao factor SL (grelha com 8 metro de pixel), de acordo com o seguinte fluxograma: B a c H id S e q u a s lo p e d e c ls e q r e c la s s if y re c d e c l G r id re c d e c l r e c la s s if y G rd F a c S L F a c to r S L 3.1.13 Erosão potencial para o periodo 1931-1960 Após se ter obtido todas as camadas necessárias, procedeu-se ao cálculo da erosão potencial na bacia hidrográfica do rio Séqua. Desta forma, e recorrendo à algebra de mapas multiplicaram-se as camadas correspondentes aos factores R (relativo às isolinhas do periodo entre 1930 e 1960), K e SL (fig. 13). 3.1.14 Erosão real para o periodo 1931-1960 Após se ter obtido todas as camadas necessárias, procedeu-se ao cálculo da erosão real na bacia hidrográfica do rio Séqua. Desta forma, e recorrendo à algebra de mapas multiplicou-se o resultado obtido anteriormente (erosão potencial) pela camada correspondente ao factor C (fig. 14). 3.1.15 Erosão potencial para o periodo 1960-1990 Após se ter obtido todas as camadas necessárias, procedeu-se ao cálculo da erosão potencial na bacia hidrográfica do rio Séqua. Desta forma, e recorrendo à algebra de mapas multiplicaram-se as camadas correspondentes aos factores R (relativo à precipitação total do periodo entre 1960 e 1990), K e SL (fig. 15). 3.1.16 Erosão real para o periodo 1960-1990 Após se ter obtido todas as camadas necessárias, procedeu-se ao cálculo da erosão real na bacia hidrográfica do rio Séqua. Desta forma, e recorrendo à algebra de mapas multiplicou-se o resultado obtido anteriormente (erosão potencial) pela camada correspondente ao factor C (fig. 16). 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 19. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 3.1.17 Balanço da erosão entre os periodos 1931-1960 e 1960-1990 Por último, e recorrendo uma vez mais à algebra de mapas, subtraiu-se a camada correspondente à erosão real no periodo 30-60, e a camada correspondente à erosão real no periodo 60-90, tendo- se obtido uma camada de informação cujos valores correspondem às variações positivas e negativas da erosão hidrica na bacia do rio Séqua, derivada da variação dos inputs relativos à erosividade da chuvada para cada um dos periodos (fig. 17). 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 20. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS 4.1 Erosão no periodo 1930-60 As de classes de erosão foram elaboradas com base na metodologia atrás descrita. Para o efeito utilizou-se um sistema de informação geográfica (SIG), que permitiu o armazenamento de elevada quantidade de informação, espacialmente referenciada, e a sua fácil manipulação. O SIG quando associado a modelos de erosão é de elevada utilidade, uma vez que permite o cálculo e respectiva distribuição espacial dos riscos de erosão. Para uma melhor percepção da influência dos diferentes factores na erosão real, apresentou-se a distribuição espacial dos parâmetros da EUPS nas figuras 8 a 12. Pela aplicação da equação de Wischmeier, descrita anteriormente, obteve-se a cartografia dos riscos de erosão real apresentada na Figura 14. De uma maneira geral, as zonas onde a erosão é mais reduzida correspondem aos locais de menor declive, mostrando assim ser o declive, um dos factores determinante no processo erosivo. Os resultados obtidos, encontram-se resumidos nos quadros seguintes. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 21. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo Classes de erosão e respectivas áreas de influência. Classes de Erosão (t/ha/ano) Área (ha) % Área 7,220.03 31.59 0–1 4,934.54 21.59 1–3 4,322.53 18.92 3–6 2,479.33 10.85 6 – 10 2,927.21 12.81 10 – 15 886.39 3.88 15 – 25 82.00 0.36 > 25 22,852.05 Total 100.00 Como se pode verificar, a classe 0-1 t/ha/ano é a mais representativa, cobrindo cerca de 32% da área total. No quadro seguinte, apresentam-se os valores da erosão real verificada, por classes. Erosão real verificada em cada classe. Classes de Erosão (t/ha/ano) Erosão (t/ano) % Erosão 2,242.54 2.01 0–1 8,772.21 7.86 1–3 19,659.80 17.61 3–6 19,400.88 17.37 6 – 10 37,574.46 33.65 10 – 15 17,508.97 15.68 15 – 25 6,511.23 5.83 > 25 111,670.08 Total 100.00 As classes de erosão, que mais contribuem para o valor total de erosão real verificada na bacia hidrográfica são a 10-15 e as 3-6 e 6-10, apesar de ocuparem, respectivamente, 13, 19 e 11% da área total. Na Figura 13, apresenta-se a distribuição espacial da erosão potencial. Esta, define-se como a erosão ou perda de solo, resultante apenas da erosividade da precipitação, da erodibilidade do solo e do efeito da topografia, ou seja, a erosão que se verificaria independentemente do uso actual do solo (coberto vegetal e práticas de conservação). As áreas de maior risco de erosão potencial se distribuem por toda a zona de relevo mais acentuado. Os resultados obtidos, e que deram origem ao mapa de erosão potencial, encontram-se resumidos no quadro seguinte. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 22. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo Classes de erosão potencial e respectivas áreas de influência. Classes de Erosão (t/ha/ano) Área (ha) % Área 1,310.93 5.73 0–1 1,512.68 6.62 1–3 1,131.01 4.95 3–6 1,508.64 6.60 6 – 10 842.40 3.68 10 – 15 897.84 3.93 15 – 25 15,660.14 68.49 > 25 22,863.65 Total 100.00 Como se pode verificar, pelo quadro anterior, é a classe >25 t/ha/ano que apresenta maior representatividade, cobrindo aproximadamente, 68% da área total. Da análise das figuras e quadros anteriores, é de destacar a redução das áreas de maior risco de erosão real, relativamente às de maior risco de erosão potencial. Esta alteração é evidente em toda a zona de relevo acentuado, a qual resulta da acção benéfica da vegetação. 4.2 Erosão no periodo 1960-90 Os resultados obtidos, e que deram origem ao mapa de erosão real, encontram-se resumidos no quadro seguinte. Classes de erosão e respectivas áreas de influência Classes de Erosão (t/ha/ano) Área (ha) % Área 5,575.96 24.40 0–1 4,771.77 20.88 1–3 3,858.31 16.88 3–6 3,170.92 13.88 6 – 10 2,055.91 9.00 10 – 15 2,543.68 11.13 15 – 25 875.50 3.83 > 25 22,852.05 Total 100.00 Como se pode verificar, pelo quadro anterior, é a classe 0-1 t/ha/ano que apresenta maior representatividade, cobrindo aproximadamente 24% da área total. No quadro seguinte, apresentam-se os valores da erosão real verificada, por classes. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 23. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo Erosão real verificada em cada classe Classes de Erosão (t/ha/ano) Erosão (t/ano) % Erosão 1,987.93 1.16 0–1 9,398.61 5.51 1–3 17,109.89 10.02 3–6 24,184.66 14.17 6 – 10 24,595.80 14.41 10 – 15 50,744.19 29.73 15 – 25 42,654.72 24.99 > 25 170,675.80 Total 100.00 As classes de erosão, que mais contribuem para o valor total de erosão real verificada na bacia hidrográfica são a 15-25 e a >25, apesar de ocuparem, respectivamente, 11 e 4% da área total. Na Figura 15, apresenta-se a distribuição espacial da erosão potencial. Esta, define-se como a erosão ou perda de solo, resultante apenas da erosividade da precipitação, da erodibilidade do solo e do efeito da topografia, ou seja, a erosão que se verificaria independentemente do uso actual do solo (coberto vegetal e práticas de conservação). As áreas de maior risco de erosão potencial se distribuem por toda a zona de relevo mais acentuado. Os resultados obtidos, e que deram origem ao mapa de erosão potencial, encontram-se resumidos no quadro seguinte. Classes de erosão potencial e respectivas áreas de influência Classes de Erosão (t/ha/ano) Área (ha) % Área 357.36 1.56 0–1 1,875.52 8.20 1–3 852.33 3.73 3–6 433.27 1.90 6 – 10 481.63 2.11 10 – 15 2,000.78 8.75 15 – 25 16,862.76 73.75 > 25 22,863.65 Total 100.00 Como se pode verificar, pelo quadro anterior, é a classe >25 t/ha/ano que apresenta maior representatividade, cobrindo aproximadamente, 74% da área total. Da análise das figuras e quadros anteriores, é de destacar a redução das áreas de maior risco de erosão real, relativamente às de maior risco de erosão potencial. Esta alteração é evidente em toda a zona de relevo acentuado, a qual resulta da acção benéfica da vegetação. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 24. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 4.3 Balanço da erosão entre os periodos de 1930-60 e 1960-90 A distribuição espacial da variação da erosão real entre os periodos em análise apresenta-se na figura 17. Como se pode verificar, exceptuando uma parte no centro da bacia, onde a variação é negativa, nas restantes zonas verifica-se um incremento da erosão, especialmente nas cabeceiras das bacia hidrográfica de nordeste. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 25. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 5. BIBLIOGRAFIA 1. ISEGI-UNL. Mestrado em Ciência e SIG, 2002/2003. Documentação fornecida no âmbito da cadeira de Modelação e SIG. 2. Plano de Bacia das Ribeiras do Algarve. 3. Aleta Vienneau, 1999. Using ArcCatalog. ESRI Press. 4. Andrew MacDonald, 1999. Building a Geodatabase. ESRI Press. 5. Corey Tucker, 1999. Using ArcToolbox. ESRI Press. 6. Michael Minami, Michelle Sakala, and Jennifer Wrightsell, 1999. Using ArcMap. ESRI Press. 7. Michael Zeiler, 1999. Modeling our World. The ESRI Guide to Geodatabase Design. ESRI Press. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 26. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo       INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62204 - MODELAÇÃO E SIG TRABALHO FINAL - ANEXO EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÉQUA (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90) Fernando José Pereira Gil (G2002178) 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc
  • 27. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62204 - MODELAÇÃO E SIG TRABALHO FINAL - ANEXO EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÉQUA (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90) FERNANDO JOSÉ PEREIRA GIL (G2002178) Lisboa, 1 de Setembro de 2003 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 1
  • 28. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62204 - MODELAÇÃO E SIG TRABALHO FINAL - ANEXO EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÉQUA (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90) ÍNDICE DO TEXTO 1. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO OBJECTIVO DO MODELO..................................................................3 2. CARACTERISTICAS DA INFORMAÇÃO A UTILIZAR.....................................................................6 2.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................... 6 2.2 ENTIDADES ESPACIAIS E REPRESENTAÇÃO................................................................................................7 2.3 MODELO DE DADOS................................................................................................................................ 7 2.4 ATRIBUTOS DAS CAMADAS...................................................................................................................... 8 3. OPERAÇÕES DE ANÁLISE ESPACIAL REALIZADAS....................................................................10 3.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 10 4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS.............................................................................18 4.1 EROSÃO NO PERIODO 1930-60.............................................................................................................. 18 4.2 EROSÃO NO PERIODO 1960-90.............................................................................................................. 20 4.3 BALANÇO DA EROSÃO ENTRE OS PERIODOS DE 1930-60 E 1960-90.........................................................22 5. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................................23 6. FACTORES DE CÁLCULO DA EUPS......................................................................................................3 6.1 FACTOR DE EROSIVIDADE DA CHUVADA (R)........................................................................................... 3 6.2 FACTOR DE ERODIBILIDADE DO SOLO (K)...............................................................................................4 6.3 FACTOR TOPOGRÁFICO (LS)................................................................................................................... 4 6.4 FACTOR DE COBERTURA DO SOLO E OPERAÇÕES CULTURAIS ( C )..........................................................7 6.5 FACTOR DE PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO (P)..........................................................................................8 7. FIGURAS.......................................................................................................................................................1 7.1 FIGURA 1............................................................................................................................................... 1 7.2 FIGURA 2............................................................................................................................................... 2 7.3 FIGURA 3............................................................................................................................................... 3 7.4 FIGURA 4............................................................................................................................................... 4 7.5 FIGURA 5............................................................................................................................................... 5 7.6 FIGURA 6............................................................................................................................................... 6 7.7 FIGURA 7............................................................................................................................................... 7 7.8 FIGURA 8............................................................................................................................................... 8 7.9 FIGURA 9............................................................................................................................................... 9 7.10 FIGURA 10.......................................................................................................................................... 10 7.11 FIGURA 11.......................................................................................................................................... 11 7.12 FIGURA 12.......................................................................................................................................... 12 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 1
  • 29. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.13 FIGURA 13.......................................................................................................................................... 13 7.14 FIGURA 14.......................................................................................................................................... 14 7.15 FIGURA 15.......................................................................................................................................... 15 7.16 FIGURA 16.......................................................................................................................................... 16 7.17 FIGURA 17.......................................................................................................................................... 17 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 2
  • 30. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62204 - MODELAÇÃO E SIG TRABALHO FINAL - ANEXO EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÉQUA (Evolução da erosão entre os periodos de 1930/60 e 1960/90) 6. FACTORES DE CÁLCULO DA EUPS Para a avaliação da erosão hídrica utilizou-se a Equação Universal da Perda de Solo (EUPS), tal como referido anteriormente. De seguida faz-se uma descrição dos procedimentos adoptados para cada parâmetro da equação, e os passos seguidos para a implementação do modelo. 6.1 Factor de Erosividade da Chuvada (R) O factor R, na equação de perda de solo, quantifica a acção agressiva da precipitação, nomeadamente através da sua capacidade de destacamento e de transporte das partículas de solo, resultantes do impacto das gotas e do escoamento, a que as chuvadas dão origem. A capacidade da chuva para causar a erosão do solo depende da velocidade e distribuição das dimensões das gotas, sendo ambas factores que afectam a energia cinética da chuva. Para o valor de R, definido pelo índice de erosividade da chuva EI 30, e em face da morosidade de que se pode revestir o cálculo deste factor, Tomás 1992, sugere três equações empíricas que relacionam o valor anual do factor R com a precipitação anual, para Vale Formoso, Portela e Sassoeiros. Essas equações são as seguintes: R = 0.0411 × P 1.626 para Vale Formoso R = 0.0171 × P 1.729 para a Portela R = 0.0157 × P 1.731 para Sassoeiros em que P é a precipitação média anual, em mm. 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 3
  • 31. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo Para a obtenção do factor R, atribuiu-se um valor a cada polígono da carta de isolinhas de precipitação média anual, de acordo com a correlação estabelecida para Vale Formoso. 6.2 Factor de Erodibilidade do Solo (K) A erodibilidade do solo corresponde à facilidade com que o solo é destacado devido ao impacto da chuva e/ou ao escoamento superficial, ou seja, à modificação ocorrida no solo por unidade de força ou energia exterior aplicada. A erodibilidade do solo está, desta forma, relacionada com os efeitos integrados da precipitação, escoamento e infiltração na perda de solo, conforme se traduz pelo conjunto das expressões a seguir, que permitem calcular o coeficiente de proporcionalidade nas condições standard: S=1; L=1; C=1; P=1 ⇒ A=KR ⇒ K=A/R Como a definição e caracterização das unidades taxonómicas para a região do Plano de Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Algarve, foi realizada pela DRA- Algarve, tem-se à disposição os elementos necessários e caracterizadores de K para os diferentes tipos de solos e complexos. O passo seguinte consistiu em atribuir a cada polígono de unidade pedológica o respectivo valor de erodibilidade, criando-se assim uma carta temática com os valores de K. 6.3 Factor Topográfico (LS) Na EUPS, o efeito da topografia de uma encosta sobre a erosão é representado por dois factores: o Factor de Comprimento (L) e o Factor de Inclinação (S). O factor combinado LS de uma encosta, representa a taxa de perda de solo por unidade de área, relativamente à que ocorreria numa encosta com um comprimento de 22.1 m e declive 9%, mantidas as restantes condições constantes. O valor LS é adimensional, apresentando o valor 1 quando a encosta tem as referidas dimensões padrão. 6.3.1 Comprimento da Encosta (L) O comprimento de encosta é definido como a distância desde a origem do escoamento até ao ponto onde a inclinação da encosta decresce suficientemente de forma a ocorrer deposição ou, até ao ponto em que o escoamento superficial se concentra num canal bem definido, que pode integrar uma rede de drenagem natural ou construída pelo Homem. Uma modificação na cobertura do solo ou uma modificação substancial do declive, mas mantendo a continuidade do terreno, não iniciam uma nova encosta com um novo comprimento associado (Wischmeier e Smith, 1978). 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 4
  • 32. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo Os dados existentes para a formulação da EUPS mostraram existir uma proporcionalidade entre a perda média de solo por unidade de área e o comprimento da encosta, como mostra a equação que determina esta relação:  λ  m L =   221 . onde: •L Factor de comprimento da encosta; •λ Comprimento da encosta (m); •m expoente variável com a inclinação da encosta: m=0.5 se o declive ≥5%; m=0.4 se o declive [3.5%, 4.5%]; m=0.3 se o declive [1%, 3%]; m=0.2 se o declive ≤1%. Os valores de m são valores médios, podendo em algumas situações ser ultrapassados, nomeadamente, em áreas muito declivosas, fortemente sujeitas a erosão por sulcos (locais de construção, por exemplo). Como m é função da classe de declive, apresentam-se no ponto seguinte os valores do expoente em função da inclinação da encosta. Normalmente, o escoamento superficial concentra-se em menos de 120 metros, valor que corresponde ao comprimento limite de encosta em muitas situações, no entanto, ocasionalmente, encontram-se encostas mais longas que 300 metros. O comprimento de encosta determinado através de cartografia de menor escala, apresenta valores geralmente superiores pois, que por esta via não se obtém o pormenor suficiente para detectar irregularidades das encostas e os locais de concentração do escoamento. A perda de solo por unidade de área aumenta substancialmente com o aumento do comprimento. Em grandes encostas produzem-se escoamentos elevados, agravando consequentemente a respectiva capacidade de destacamento e transporte. Para o conhecimento do valor do comprimento médio da encosta, considera-se que este se obtém pela aplicação da expressão: 1 λ= 2D d 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 5
  • 33. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo em que, Dd é a densidade de drenagem da bacia hidrográfica (km/km2). Para o seu cálculo, determina-se o comprimento total da rede hidrográfica das bacias em estudo, dividindo seguidamente pela área total. No ponto seguinte apresentam-se os valores de λ. 6.3.2 Inclinação da Encosta (S) Para a obtenção do factor “Inclinação da Encosta”, utilizam-se as classes de declive geradas a partir do modelo digital do terreno. No quadro seguinte, apresentam-se as classes de declive, bem como o respectivo valor de S: Classes de declive e valores de s. DECLIVE (%) s (%) θ=arctg(y/x) S=65.41sin2θ+4.56sinθ+0.065 0 e 2-3 1,5 0.859 0.148 2-3 e 5-6 4 2.291 0.352 5-6 e 12-15 10 5.711 1.166 12-15 e 25-30 20 11.310 3.475 >30 35 19.290 8.710 Os valores obtidos para a coluna do factor s (%), correspondem à média dentro de cada intervalo. No quadro seguinte apresenta-se uma tabela com as relações entre o factor s, m, λ e L: Relação entre os factores s, m, λ e L. s (%) λ (m) m L SL 1,5 120 0.3 1.66 0.25 4 100 0.4 1.82 0.64 10 90 0.5 2.01 2.34 20 80 0.6 2.16 7.51 35 60 0.7 2.01 17.51 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 6
  • 34. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 6.4 Factor de Cobertura do Solo e Operações Culturais ( C ) O factor de cobertura representa o efeito das culturas e práticas culturais na taxa de erosão, baseando-se como outros factores da EUPS, num conceito de desvio em relação a uma situação padrão que, neste caso, se refere a um solo mantido continuamente nu. A taxa de perda de solo corresponde assim, à relação entre as perdas de solo verificadas com uma determinada situação e a que se obteria com as condições de referência. A intensidade da função anti-erosiva da cobertura vegetal varia segundo o estado de desenvolvimento da cultura, assim como do período do ciclo vegetativo durante o qual a chuva cai mais intensamente. Desta interacção cultura-clima distinguem- se cinco fases segundo o estado de desenvolvimento da cultura, partindo-se do principio que a cobertura vegetal e as operações que esta necessita sejam aproximadamente constantes em cada período considerado. A duração de cada período varia com a cultura, clima e trabalhos agrícolas realizados que, por si só. determinam as condições específicas para um determinado terreno numa dada área geográfica. A metodologia utilizada para o cálculo do factor de cultura C, exige um conhecimento das culturas e práticas agrícolas da zona em que se pretende quantificar a erosão, dado que a escala de trabalho é neste particular 1:100 000, recorre-se à estimativa representada no quadro a seguir (Tomás, 1993a). Estimativas do factor C para os casos mais comuns em Portugal (Tomás, 1993) COBERTO VEGETAL FACTOR C Ocupação urbana 0,01 Inculto 0,02 Arvoredo frutífero misto 0,05 Pomar 0,05 Vinha 0,10 Vinha + Arvoredo frutífero misto 0,05 Vinha + Pomar 0,05 Vinha + Olival 0,10 Vinha + Culturas arvenses de sequeiro 0,20 Olival 0,10 Culturas de regadio 0,20 Culturas arvenses de sequeiro 0,40 Montado de sobro/azinho 0,10 Mato 0,02 Pinheiro bravo + Mato 0,02 Eucalipto 0,20 Resinosas 0,05 Povoamento florestal misto 0,05 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 7
  • 35. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo Para identificação do coberto vegetal na bacia hidrográfica recorreu-se ás cartas CORINE - Land Cover (à escala 1/100.000, disponibilizadas pelo IGP (Instituto Geográfico Português) no formato shapefile. Os grupos do factor C com que vamos trabalhar são os seguintes: • C1=0.02 “Prados e Matos”; • C2=0.10 “Florestas de folha caduca”; • C3=0.05 “Florestas de folha persistente”; • C4=0.055 “Pomares” (vinha, olival, etc); • C5=0.20 “Arvenses”; • C6=0.015 “Zonas sociais e/ou de erosão reduzida”; • C7=0.60 “Solo descoberto”. Nesta legenda vai ser agrupada a da carta CORINE, relacionando o código CORINE com o factor C. 6.5 Factor de Práticas de Conservação (P) O factor de práticas conservativas pretende reflectir o efeito de práticas consideradas como tal, que alterando o escoamento superficial, controlam a erosão do solo. O factor (P), que varia entre 1 e 0, é quantificado pela taxa de perda de solo consequente de determinada prática conservativa, tomando como referência a correspondente perda de solo quando este é lavrado no sentido do maior declive. Para solos agrícolas, as práticas de conservação consideradas mais importantes são: lavouras realizadas segundo as curvas de nível (lavouras em contorno), culturas em faixas perpendiculares ao maior declive do terreno e terraceamento. Outras práticas que poderão ser conservativas ou melhoradoras, não são consideradas por este factor por se enquadrarem no factor de cobertura do solo (C), tais como: a mobilização reduzida, a mobilização nula (sementeira directa), as rotações, a fertilização, e a permanência de resíduos sobre o solo (Wischmeier e Smith, 1978). Para a região em estudo, por falta de informação cartográfica que impossibilita a sua distribuição espacial, adoptou-se o valor de P igual a um (erosão máxima). 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 8
  • 36. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7. FIGURAS 7.1 Figura 1 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 1
  • 37. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.2 Figura 2 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 2
  • 38. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.3 Figura 3 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 3
  • 39. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.4 Figura 4 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 4
  • 40. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.5 Figura 5 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 5
  • 41. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.6 Figura 6 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 6
  • 42. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.7 Figura 7 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 7
  • 43. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.8 Figura 8 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 8
  • 44. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.9 Figura 9 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 9
  • 45. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.10 Figura 10 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 10
  • 46. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.11 Figura 11 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 11
  • 47. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.12 Figura 12 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 12
  • 48. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.13 Figura 13 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 13
  • 49. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.14 Figura 14 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 14
  • 50. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.15 Figura 15 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 15
  • 51. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.16 Figura 16 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 16
  • 52. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 7.17 Figura 17 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 17
  • 53. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62204 - Modelação e SIG Trabalho Final - Anexo 62204modsiga-121206174335-phpapp02.doc 18