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KIENBAUM - KESEBERG




                       BRASIL:
               NO MEIO DA CRISE – A ERA
             DAS GRANDES OPORTUNIDADES

                                            João Paulo dos Reis Velloso




                      Novembro (18), 2011
A invencibilidade está na defesa. A
possibilidade de vitória, no ataque. Quem se
  defende, apenas, mostra que sua força é
 insuficiente; quem ataca mostra que ela é
                 abundante.
                                      Sun Tzu*



* “A Arte da Guerra" (± 500 a.C.).

                                           2
CENÁRIO:
O MUNDO EM QUE VAMOS VIVER. RAÍZES DA
   “GRANDE RECESSÃO” – ECONÔMICA
     E POLÍTICA (“DÉCADA PERDIDA”,
            MUNDIALMENTE?)




                                   3
I.   Falta de Lideranças Políticas nos Desenvolvidos. E
     Fundamentalismo Político.
II. Crise     do     Modelo     Econômico-Social     dos
     Desenvolvidos (Welfare State – “Estado de Bem
     Estar Social”):
        Crise, principalmente, do Sistema Financeiro.
        Deixou de gerar Crescimento (sem Crescimento,
        não há Desenvolvimento Social).
        Falta de Ajuste Fiscal de Longo Prazo.
III. Outras Dimensões:
        Falta de percepção da importância das “Redes
        Sociais”.
        Falta     de    assimilação     das    minorias
        (principalmente na Europa).
IV. Resultado: “Dias de Ira” (Dies Irae), “Pânico nas
     Bolsas”, perpetuação da Crise.
     A “INDIGNAÇÃO” – DAS RUAS (NO MUNDO
               E, TAMBÉM, NO BRASIL)                 4
MUDANÇA DE MODELO – POR QUÊ?
      PORQUE O BRASIL JÁ FEZ:
TRANSFORMAR CRISE EM OPORTUNIDADE
 (“GRANDE DEPRESSÃO” DOS ANOS 30;
        CRISE DO PETRÓLEO).




                                5
O BRASIL E A “GRANDE DEPRESSÃO”
I.   Crise   de    1929    destruiu    nosso    Modelo
     Agroexportador (Café: 70% das Exportações).
II. Reação do País e mudança de Modelo: Defesa da
     Economia do Café (para manter a Renda, inclusive
     queimando excedentes de Café) e Evolução para
     Novo Modelo – Industrialização como Motor do
     Crescimento.
III. Resultado:
        Produto Industrial voltou a crescer em 1931, e
        PIB em 32.
        Crescimento do Produto Industrial, de 32 a 39 –
        10% a.a.
        Enquanto isso, PIB dos EUA em 39 ainda menor
        que o de 29 (salvação foi “New Deal” e Hitler –
        Guerra).
                    DEFESA E ATAQUE
                                                    6
O BRASIL E A CRISE DO PETRÓLEO

I.    Crise Do Petróleo (outubro/73) destruiu o Modelo de
      Desenvolvimento do “Milagre” (68/73).
II. O que era o “Ovo da Serpente”?
III. Estratégia do II PND:
         Desaceleração gradual da Economia (em lugar
         de Recessão).
         Programa de Investimentos, para criar Novo
         Modelo,    transformando     a    Economia     e
         transformando a Balança Comercial.
                      DEFESA E ATAQUE
     IV. Resultados:
         Completado o II PND, emergência de grandes
         Superávits Comerciais.

                                                      7
O Brasil, de grande importador, havia passado a
   grande exportador de Insumos Industriais
   Básicos.
   Descoberta da Bacia de Campos e construção
   de grandes Hidroelétricas. Lançamento do
   Proálcool.
V. Síntese: “Sopro de renovação: o Brasil saiu da
   Crise melhor do que quando nela entrou”
   (Antonio Barros de Castro).




                                               8
UM SOPRO DE RENOVAÇÃO
PROPOSTA DE NOVO MODELO:
     “NEW DEAL VERDE”
     (DEFESA E ATAQUE)
NEW DEAL – IDEIA DE ALIANÇA,
 DE NOVO CONTRATO SOCIAL




                               9
COLOCAÇÃO FUNDAMENTAL:
      O BRASIL TEM TRÊS PROBLEMAS
          DE DIMENSÃO HISTÓRICA
I.  O País tem grave Questão Política. Talvez nosso
    maior problema. Há necessidade de ter um bom
    Sistema Político (pelo menos cinco a seis bons
    Partidos Políticos), inclusive para ter um Bom
    Congresso Nacional.
II. Temos um Estado (Executivo, Legislativo e
    Judiciário) que gasta demais. E, por isso, cobra
    imposto demais, se endivida demais.
    E poupa de menos.
       O Governo Dilma entendeu isso.



                                                10
III. O País tem pelo menos DOZE GRANDES
     OPORTUNIDADES ESTRATÉGICAS, mas não sabe
     aproveitá-las. Ninguém tem tantas Oportunidades.
     É preciso ter um MODELO e a determinação de
     aproveitá-las.
       Isso exige uma Sociedade Ativa e Moderna.
            Ativa, porque se manifesta. Moderna,
             porque defende o Interesse Público.




                                                 11
NOVO MODELO

I.   Ajuste Macro – e principalmente Ajuste Fiscal de
     Longo Prazo (e Reindustrialização).
II. “PIB Verde”: Agricultura Verde, Mineração Verde,
     Indústria Verde, Serviços Verdes.
III. “Economia      do     Conhecimento”   (levar   o
     Conhecimento a todos os Setores da Economia, e a
     todos os segmentos da Sociedade).
     Para quê?
     Para, gradualmente, gerar a “Era das Grandes
     Oportunidades”.




                                                 12
GRANDES OPORTUNIDADES
I. Universalização da Inovação.
II. Usar o Pré-sal para transformar a Economia
     Brasileira.
     E não apenas para produzir mais Petróleo e Gás.
III. Construção de uma Nova Matriz Energética para o
     Brasil, aumentando a participação da Energia
     Elétrica e das Energias Renováveis.
IV. Estratégia de Implantação do Carro Elétrico (em
     paralelo com os Biocombustíveis).
V. Transformação da Biotecnologia, com base na
     Biodiversidade, em uma das Grandes Tecnologias
     do Século XXI.
VI. Usar o “Modelo Escandinavo” para construir
     grandes Complexos Industriais em torno dos
     Setores     Intensivos   em   Recursos    Naturais
     (Agronegócio/Agroindústria,             Mineração
     Moderna/Metalurgia, Petróleo/Petroquímica).     13
VII. Novas Tecnologias de Desenvolvimento de
     Biocombustíveis.
VIII.Transformar o Brasil em Terceiro Centro Global de
     Tecnologias de Informação e Comunicações (TICs).
IX. Estratégia de Desenvolvimento da Eletrônica
     Orgânica (inclusive para produzir o chip orgânico.
X. Estratégia de Desenvolvimento das “Indústrias
     Criativas” (Cultura, Artes, Entertainment).
XI. Novo Sistema de Transportes Coletivos nas
     Regiões Metropolitanas, à base de trilhos (metrô,
     trem de subúrbio, bonde moderno (VLT)).
XII. Nova Era: transformar as Comunidades (favelas),
     nas Regiões Metropolitanas, em Oportunidade para
     desenvolver o País, usando setores como
     Artesanato, Economia Solidária, Cultura, Turismo.
     E qualificando Mão de Obra.
                                                   14
“SUMA DAS SUMAS”:
   CONCLUSÕES




                    15
I.   O    BRASIL   DESENVOLVIDO         É    FUNÇÃO,
     BASICAMENTE, DE DUAS COISAS:
      EDUCAÇÃO DE QUALIDADE – BRASIL COMO PAÍS DE ALTO
      CONTEÚDO DE CAPITAL HUMANO (DESENVOLVIMENTO
      HUMANO). EDUCAÇÃO PERMANENTE.
      ECONOMIA DO CONHECIMENTO – O CONHECIMENTO (SOB
      TODAS AS FORMAS) LEVADO A TODOS OS SETORES, PARA
      O APROVEITAMENTO DE GRANDES OPORTUNIDADES
      ECONÔMICAS; E A TODOS OS SEGMENTOS DA SOCIEDADE,
      PARA EVITAR EXCLUSÕES (EXEMPLO: EXCLUSÃO
      DIGITAL).
II. CRIAÇÃO DE OPORTUNIDADES PARA TODOS
    EXIGE UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO COM
    GRANDE GERAÇÃO DE EMPREGOS (“SÓ O
    EMPREGO TIRA DA POBREZA”).

                                                 16
III. SÓ     HAVERÁ      O    APROVEITAMENTO         DE
     OPORTUNIDADES – ECONÔMICAS E SOCIAIS – SE FOR
     CRIADO CLIMA PROPÍCIO AO DESENVOLVIMENTO DO
     ESPÍRITO EMPRESARIAL, NA GRANDE E NA PEQUENA
     EMPRESA.
              ESPÍRITO EMPRESARIAL COMO
                “ARMA SECRETA DO BRASIL”
IV. ENQUANTO SE UNIVERSALIZA A EDUCAÇÃO DE
     QUALIDADE (ATÉ O NÍVEL MÉDIO, PELO MENOS) E A
     EXPANSÃO DA ECONOMIA DO CONHECIMENTO), E SE
     CONVERTE EM REALIDADE A GRANDE GERAÇÃO DE
     EMPREGOS, HÁ NECESSIDADE DE UMA ESTRATÉGIA
     DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (E INCLUSÃO
     SOCIAL), QUE INCLUA A REDUÇÃO DA POBREZA
     (NECESSIDADES BÁSICAS) E A ELIMINAÇÃO DA
     POBREZA EXTREMA (NECESSIDADES ALIMENTARES).
     E REALIZE A INCLUSÃO DIGITAL (BANDA LARGA). 17
OPORTUNIDADE GLOBAL:
DE POTÊNCIA AMBIENTAL A
ECONOMIA SUSTENTÁVEL,
 ATRAVÉS DO “PIB VERDE”




                          18
INTEGRAÇÃO NACIONAL:
OPORTUNIDADES PARA O
NORDESTE E A AMAZÔNIA




                        19
CLIMA INDISPENSÁVEL À
 REALIZAÇÃO DAS REVOLUÇÕES

Segurança Pública – atualmente “Crime sem
Castigo”: Segurança como Alta Prioridade, a
nível do Governo Federal.
Ambiente Econômico-Institucional.




                                        20
PALAVRA FINAL: POR ÚLTIMO,
           MAS NÃO O ÚLTIMO
     JUNTOS, COMO SOCIEDADE ATIVA E MODERNA.
PODEMOS ESCREVER UM NOVO CAPITULO DA
HISTÓRIA DO BRASIL – SE FIZERMOS A OPÇÃO POR
NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO. INICIANDO A
“ERA DAS GRANDES OPORTUNIDADES”.
     CABE A NÓS DECIDIR SE QUEREMOS FAZÊ-LA.




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  • 1. KIENBAUM - KESEBERG BRASIL: NO MEIO DA CRISE – A ERA DAS GRANDES OPORTUNIDADES João Paulo dos Reis Velloso Novembro (18), 2011
  • 2. A invencibilidade está na defesa. A possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende, apenas, mostra que sua força é insuficiente; quem ataca mostra que ela é abundante. Sun Tzu* * “A Arte da Guerra" (± 500 a.C.). 2
  • 3. CENÁRIO: O MUNDO EM QUE VAMOS VIVER. RAÍZES DA “GRANDE RECESSÃO” – ECONÔMICA E POLÍTICA (“DÉCADA PERDIDA”, MUNDIALMENTE?) 3
  • 4. I. Falta de Lideranças Políticas nos Desenvolvidos. E Fundamentalismo Político. II. Crise do Modelo Econômico-Social dos Desenvolvidos (Welfare State – “Estado de Bem Estar Social”): Crise, principalmente, do Sistema Financeiro. Deixou de gerar Crescimento (sem Crescimento, não há Desenvolvimento Social). Falta de Ajuste Fiscal de Longo Prazo. III. Outras Dimensões: Falta de percepção da importância das “Redes Sociais”. Falta de assimilação das minorias (principalmente na Europa). IV. Resultado: “Dias de Ira” (Dies Irae), “Pânico nas Bolsas”, perpetuação da Crise. A “INDIGNAÇÃO” – DAS RUAS (NO MUNDO E, TAMBÉM, NO BRASIL) 4
  • 5. MUDANÇA DE MODELO – POR QUÊ? PORQUE O BRASIL JÁ FEZ: TRANSFORMAR CRISE EM OPORTUNIDADE (“GRANDE DEPRESSÃO” DOS ANOS 30; CRISE DO PETRÓLEO). 5
  • 6. O BRASIL E A “GRANDE DEPRESSÃO” I. Crise de 1929 destruiu nosso Modelo Agroexportador (Café: 70% das Exportações). II. Reação do País e mudança de Modelo: Defesa da Economia do Café (para manter a Renda, inclusive queimando excedentes de Café) e Evolução para Novo Modelo – Industrialização como Motor do Crescimento. III. Resultado: Produto Industrial voltou a crescer em 1931, e PIB em 32. Crescimento do Produto Industrial, de 32 a 39 – 10% a.a. Enquanto isso, PIB dos EUA em 39 ainda menor que o de 29 (salvação foi “New Deal” e Hitler – Guerra). DEFESA E ATAQUE 6
  • 7. O BRASIL E A CRISE DO PETRÓLEO I. Crise Do Petróleo (outubro/73) destruiu o Modelo de Desenvolvimento do “Milagre” (68/73). II. O que era o “Ovo da Serpente”? III. Estratégia do II PND: Desaceleração gradual da Economia (em lugar de Recessão). Programa de Investimentos, para criar Novo Modelo, transformando a Economia e transformando a Balança Comercial. DEFESA E ATAQUE IV. Resultados: Completado o II PND, emergência de grandes Superávits Comerciais. 7
  • 8. O Brasil, de grande importador, havia passado a grande exportador de Insumos Industriais Básicos. Descoberta da Bacia de Campos e construção de grandes Hidroelétricas. Lançamento do Proálcool. V. Síntese: “Sopro de renovação: o Brasil saiu da Crise melhor do que quando nela entrou” (Antonio Barros de Castro). 8
  • 9. UM SOPRO DE RENOVAÇÃO PROPOSTA DE NOVO MODELO: “NEW DEAL VERDE” (DEFESA E ATAQUE) NEW DEAL – IDEIA DE ALIANÇA, DE NOVO CONTRATO SOCIAL 9
  • 10. COLOCAÇÃO FUNDAMENTAL: O BRASIL TEM TRÊS PROBLEMAS DE DIMENSÃO HISTÓRICA I. O País tem grave Questão Política. Talvez nosso maior problema. Há necessidade de ter um bom Sistema Político (pelo menos cinco a seis bons Partidos Políticos), inclusive para ter um Bom Congresso Nacional. II. Temos um Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) que gasta demais. E, por isso, cobra imposto demais, se endivida demais. E poupa de menos. O Governo Dilma entendeu isso. 10
  • 11. III. O País tem pelo menos DOZE GRANDES OPORTUNIDADES ESTRATÉGICAS, mas não sabe aproveitá-las. Ninguém tem tantas Oportunidades. É preciso ter um MODELO e a determinação de aproveitá-las. Isso exige uma Sociedade Ativa e Moderna. Ativa, porque se manifesta. Moderna, porque defende o Interesse Público. 11
  • 12. NOVO MODELO I. Ajuste Macro – e principalmente Ajuste Fiscal de Longo Prazo (e Reindustrialização). II. “PIB Verde”: Agricultura Verde, Mineração Verde, Indústria Verde, Serviços Verdes. III. “Economia do Conhecimento” (levar o Conhecimento a todos os Setores da Economia, e a todos os segmentos da Sociedade). Para quê? Para, gradualmente, gerar a “Era das Grandes Oportunidades”. 12
  • 13. GRANDES OPORTUNIDADES I. Universalização da Inovação. II. Usar o Pré-sal para transformar a Economia Brasileira. E não apenas para produzir mais Petróleo e Gás. III. Construção de uma Nova Matriz Energética para o Brasil, aumentando a participação da Energia Elétrica e das Energias Renováveis. IV. Estratégia de Implantação do Carro Elétrico (em paralelo com os Biocombustíveis). V. Transformação da Biotecnologia, com base na Biodiversidade, em uma das Grandes Tecnologias do Século XXI. VI. Usar o “Modelo Escandinavo” para construir grandes Complexos Industriais em torno dos Setores Intensivos em Recursos Naturais (Agronegócio/Agroindústria, Mineração Moderna/Metalurgia, Petróleo/Petroquímica). 13
  • 14. VII. Novas Tecnologias de Desenvolvimento de Biocombustíveis. VIII.Transformar o Brasil em Terceiro Centro Global de Tecnologias de Informação e Comunicações (TICs). IX. Estratégia de Desenvolvimento da Eletrônica Orgânica (inclusive para produzir o chip orgânico. X. Estratégia de Desenvolvimento das “Indústrias Criativas” (Cultura, Artes, Entertainment). XI. Novo Sistema de Transportes Coletivos nas Regiões Metropolitanas, à base de trilhos (metrô, trem de subúrbio, bonde moderno (VLT)). XII. Nova Era: transformar as Comunidades (favelas), nas Regiões Metropolitanas, em Oportunidade para desenvolver o País, usando setores como Artesanato, Economia Solidária, Cultura, Turismo. E qualificando Mão de Obra. 14
  • 15. “SUMA DAS SUMAS”: CONCLUSÕES 15
  • 16. I. O BRASIL DESENVOLVIDO É FUNÇÃO, BASICAMENTE, DE DUAS COISAS: EDUCAÇÃO DE QUALIDADE – BRASIL COMO PAÍS DE ALTO CONTEÚDO DE CAPITAL HUMANO (DESENVOLVIMENTO HUMANO). EDUCAÇÃO PERMANENTE. ECONOMIA DO CONHECIMENTO – O CONHECIMENTO (SOB TODAS AS FORMAS) LEVADO A TODOS OS SETORES, PARA O APROVEITAMENTO DE GRANDES OPORTUNIDADES ECONÔMICAS; E A TODOS OS SEGMENTOS DA SOCIEDADE, PARA EVITAR EXCLUSÕES (EXEMPLO: EXCLUSÃO DIGITAL). II. CRIAÇÃO DE OPORTUNIDADES PARA TODOS EXIGE UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO COM GRANDE GERAÇÃO DE EMPREGOS (“SÓ O EMPREGO TIRA DA POBREZA”). 16
  • 17. III. SÓ HAVERÁ O APROVEITAMENTO DE OPORTUNIDADES – ECONÔMICAS E SOCIAIS – SE FOR CRIADO CLIMA PROPÍCIO AO DESENVOLVIMENTO DO ESPÍRITO EMPRESARIAL, NA GRANDE E NA PEQUENA EMPRESA. ESPÍRITO EMPRESARIAL COMO “ARMA SECRETA DO BRASIL” IV. ENQUANTO SE UNIVERSALIZA A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE (ATÉ O NÍVEL MÉDIO, PELO MENOS) E A EXPANSÃO DA ECONOMIA DO CONHECIMENTO), E SE CONVERTE EM REALIDADE A GRANDE GERAÇÃO DE EMPREGOS, HÁ NECESSIDADE DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (E INCLUSÃO SOCIAL), QUE INCLUA A REDUÇÃO DA POBREZA (NECESSIDADES BÁSICAS) E A ELIMINAÇÃO DA POBREZA EXTREMA (NECESSIDADES ALIMENTARES). E REALIZE A INCLUSÃO DIGITAL (BANDA LARGA). 17
  • 18. OPORTUNIDADE GLOBAL: DE POTÊNCIA AMBIENTAL A ECONOMIA SUSTENTÁVEL, ATRAVÉS DO “PIB VERDE” 18
  • 19. INTEGRAÇÃO NACIONAL: OPORTUNIDADES PARA O NORDESTE E A AMAZÔNIA 19
  • 20. CLIMA INDISPENSÁVEL À REALIZAÇÃO DAS REVOLUÇÕES Segurança Pública – atualmente “Crime sem Castigo”: Segurança como Alta Prioridade, a nível do Governo Federal. Ambiente Econômico-Institucional. 20
  • 21. PALAVRA FINAL: POR ÚLTIMO, MAS NÃO O ÚLTIMO JUNTOS, COMO SOCIEDADE ATIVA E MODERNA. PODEMOS ESCREVER UM NOVO CAPITULO DA HISTÓRIA DO BRASIL – SE FIZERMOS A OPÇÃO POR NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO. INICIANDO A “ERA DAS GRANDES OPORTUNIDADES”. CABE A NÓS DECIDIR SE QUEREMOS FAZÊ-LA. 21