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A P R E S E N TA Ç Ã O
Caro leitor,

        Se você chegou até este livro é porque, muito provavelmente, é um empresário       júnior que tem interesse na FEJEMG ou
é um   pós-junior que vivenciou alguns dos momentos descritos aqui. Mas independentemente de a qual grupo acima citado você
pertença, irá encontrar nestes textos muita informação, muitas fotos e muitos depoimentos, que irão te emocionar, o levando a sentir
saudades ou ter vontade de fazer parte dessa história.
        Inicialmente, é importante entender o porquê do surgimento deste livro em 2010. O ano de 2010 é para a Federação das Empresas
Juniores de Minas Gerais – FEJEMG – comemorativo, pois é quando a Federação debuta, completando seus 15 anos.
                                                                 empresas juniores construíram essa instituição que
        Por isso, com o registro de cada momento em que empresários e
reunia periodicamente estudantes      apaixonados pelo movimento empresa júnior e com vontade de fazê-lo crescer e
se desenvolver, que presenteamos a FEJEMG, oferecendo aos empresários juniores atuais, futuros e pós-juniores um registro
dessa história compostas de várias vidas.
        Ao realizar a leitura destas páginas, verá que todos nós somos muito importantes para a FEJEMG ter a estrutura e
representatividade que possui. Se somos, atualmente, o       “mar vermelho”        é devido ao   orgulho de ser FEJEMG             que
cada empresário júnior mineiro tem.
        Quando a idéia de escrita deste livro surgiu em meados de 2009, tive como expectativa que este livro contribuísse para a gestão
do conhecimento e também para proporcionar uma leitura interessante e prazerosa sobre uma instituição que sempre me fascinou, a
FEJEMG, e espero que fascine você!


        A Diretoria Executiva e a Presidência do Conselho de 2010, que realizaram este projeto, desejam um Feliz Aniversário à FEJEMG e
uma boa leitura a você!
                                                                                                          Paula Regina Parra Baccaglini
                                                                                      Vice-Presidente e Presidente da FEJEMG em 2010


                                                                                                                                          5
C APÍTULO 1 -                                   O início

    Em 1993, o 1º Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ) mobilizava os jovens empresários na cidade
    de São Paulo. Era o primeiro evento desde 1988, ano em que o conceito de Empresa Júnior surgiu no Brasil
    com a criação da Empresa Júnior – FGV, da Fundação Getúlio Vargas, e a Júnior FAAP, da Fundação Armando
    Álvares Penteado. Foi o momento em que surgiu a ideia de criar uma federação no estado de Minas Gerais.

           Entre as empresas que participavam desse evento, organizado       Pernambuco, e no Encontro Regional de Estudantes de Administração
    pela Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo (Fejesp),    (EREAD), que aconteceu na PUC em Belo Horizonte, onde foram feitas
    estavam a FACE, empresa de Administração da Universidade FUMEC           apresentações sobre o que é uma Empresa Junior, com o objetivo de
    (Fundação Mineira de Educação e Cultura.) – representada por dois        fomentar o movimento.
    membros, Armando Ziller e Antônio Vieira (Toninho), a UCJ, empresa               A Diretoria na época era composta pelas empresas de Administração
    de Administração e Economia da UFMG          e a de Administração e      e Ciências Contábeis da PUC de BH, Administração e Economia da UFMG e
    Contabilidade da PUC. Em comum, elas tinham o mesmo estado, eram         pela FACE. O Presidente era Antônio Vieira (Toninho) e o Diretor de Marketing,
    todas de Minas Gerais. E foram juntas que essas empresas criaram a       Armando Ziller, ambos da FUMEC.
    Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais, a FEJEMG.             No ano seguinte à sua criação, não houve uma eleição para
           Essas três empresas montaram um Estatuto e formaram a             diretoria. As mesmas pessoas continuaram a ocupar seus cargos, com
    primeira diretoria, que teve como principais atividades estruturar a     exceção do Armando que saiu no final de 1993. A princípio Toninho
    Federação, divulgar o movimento Empresa Júnior e descobrir mais          assumiu a representação da diretoria de Marketing e manteve-se na
    empresas juniores em Minas Gerais. Para isso, eles entraram em contato   presidência de 1994.
    com as universidades do estado à procura de empresas que estivessem              Não se sabe ao certo o que aconteceu depois dessa data, mas o
    de acordo com os preceitos de uma EJ. Esses preceitos foram montados     fato é que a Federação não prosperou. Ela iria renascer em 1995, com o
    pela Fejesp, que tinha um estatuto modelo. Entretanto, não se sabe ao    mesmo nome, mas formada por pessoas diferentes que desconheciam a
    certo se essa ação conseguiu alcançar seu objetivo.                      tentativa de 1993.
           Outra atividade dessa época foi a participação da FEJEMG
    no Encontro Nacional dos Estudantes de Administração (ENEAD), em

6
O verdadeiro início                                                         e, principalmente, onde ela seria criada e qual seria a verba inicial.
                                                                                    O apoio financeiro veio com a ajuda do SEBRAE, que levou
        No 1º Encontro Mineiro de Empresas Juniores (EMEJ) em 1995,         Fabiano e Willian da EFEI-Jr. a um evento em Belo Horizonte, onde
realizado em Lavras, saiu-se com a idéia de se criar uma federação que      o Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o Conselho
pudesse defender os interesses das empresas juniores e aproximá-las         Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e a Petrobrás iriam
mais, pois não havia muito conhecimento das EJs existentes. A ideia         falar sobre os resultados de suas empresas. No meio do evento, o
foi inicialmente encabeçada por jovens estudantes de quatro cidades,        representante do SEBRAE anunciou a ilustre presença dos estudantes
Lavras, Montes Claros, Santa Rita do Sapucaí e Itajubá, sendo que os        que iriam apresentar os conceitos de uma Empresa Júnior, como
representantes de Montes Claros e Lavras ficaram responsáveis pela          eram os impostos e o funcionamento dos projetos, e pedir a ajuda
parte de documentação e criação. De 1995 até 1996 foi feita toda a parte    financeira para a realização de uma federação. O CREA foi quem mais
de documentação e em 1996, no 3 º EMEJ em Itajubá que foi possível          se interessou, inclusive cedeu uma sala no seu próprio prédio para
formalizá-la, pois as analises dos documentos eram demoradas porque         servir como sede, e acabou por ajudar a atrair a atenção das outras
ainda não havia e-mail.                                                     duas empresas, Petrobrás e BDMG.
        Em julho de 1995 uma diretoria provisória encaminhou uma
carta e uma ficha cadastral para as 15 empresas participantes do 1º EMEJ.
O objetivo era criar um banco de dados contendo todas as EJs de Minas
Gerais. No final do mesmo ano, durante o 1º Seminário sobre Empresa
Júnior realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde
foi apresentada a primeira versão do Estatuto, já havia uma listagem
com dados de cerca de 40 empresas no território mineiro.
        Nos dias 5 e 6 de Fevereiro de 1996, foi realizada uma reunião
com todos os presidentes das EJs - IPUC Júnior, Empresa Júnior
Unimontes (EJU), Empresa Júnior FACE da FUMEC, RH Consultoria Júnior,
UFMG Informática Júnior e EFEI Júnior - para a aprovação do Estatuto,
artigo por artigo. O microfone estava em aberto, todos podiam falar se
eram contra ou a favor de um determinado artigo e foi difícil entrar em     Oficialização da FEJEMG no III EMEJ
comum acordo. As principais discordâncias para a aprovação eram quais
seriam os limites da FEJEMG, o que a Federação ia fazer pelas empresas,


                                                                                                                                                     7
Esse encontro quase não aconteceu por causa de um acidente                    De 1996 a 1998, a FEJEMG teve um trabalho voltado para o
    com o carro que os levaria para Belo Horizonte. Na saída de um posto de       fortalecimento e desenvolvimento da Federação junto às EJs. Vários
    gasolina o motorista bateu e foi necessário que o Willian Mascia Resende,     eventos foram realizados com o apoio financeiro dos seus principais
    da EFEI Jr, substituísse sua roupa por outra. No encontro estariam pessoas    parceiros da época, o CREA-MG, BDMG, Corecom-MG, INDI, Unicentro
    que representavam o mais alto escalão do sistema empresarial de Minas         Newton Paiva, Faculdades de Ciências Gerenciais e o Instituto Evaldo
    Gerais, todos com vestimentas a rigor. Foi então que surgiu a ideia. Já que   Lodi (IEL) e o SEBRAE, que participaram de todos os eventos do período.
    a roupa precisava ser substituída e já que a FEJEMG precisava chamar a        E mesmo que, depois desses anos, a Federação se encontrasse numa
    atenção dos presentes, Willian lançou mão de um look nada usual: blazer       situação difícil, alguns fatos históricos merecem destaque pela tentativa
    marrom, gravata roxa, blusa de seda florida e calça verde. Mas tudo deu       de fazer a FEJEMG se firmar como uma forte representante das EJs
    certo. Mesmo chegando atrasados e com trajes nada convencionais,              mineiras.
    o evento conseguiu seu principal objetivo. A verba para a Federação
    estava garantida.
            Todas as etapas da criação da FEJEMG foram meticulosamente
    preparadas para que não fosse uma coisa imposta, mas sim exposta e
    que fosse significativa para as empresas juniores.
            Finalmente, no terceiro EMEJ, em Itajubá, a FEJEMG foi
    devidamente formalizada. Houve uma gestão provisória de um mês
    que teve Vítor Guimarães Reis, da FACE – FUMEC, como presidente e
    Alessandro Grego Alcebíades Ferreira da IPUC Júnior como diretor de
    Marketing. E o primeiro presidente de fato foi Gregório Borges Ventura,
    da Empresa Júnior da Unimontes (EJU). Dessa vez, ela não morreria.
            Em termos estruturais a FEJEMG foi composta por um Conselho
                                                                                    Organograma da FEJEMG
    Deliberativo que envolvia um representante de cada Empresa Júnior federada
    e que tinha seu presidente escolhido dentre esses, uma Diretoria Executiva            O relacionamento da FEJEMG com as demais federações se
    composta por um Diretor de Marketing, um Diretor Jurídico, um Diretor         restringia às reuniões bimestrais ou trimestrais da Comissão Nacional
    Financeiro e um Diretor Presidente- escolhidos dentre os representantes do    de Empresas Juniores (CONEJ), sendo, portanto, menos eficaz do que é
    Conselho - e Grupos Gestores, que podem ser constituídos por membros          atualmente. Mas isso já era um grande avanço na época. O CONEJ foi
    efetivos de quaisquer empresas juniores federadas.                            criado em 1996 com o intuito de formalizar a criação da Rede Brasil Jr,


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órgão máximo constituído para fins de defesa, organização, coordenação,             Além disso, firmou uma grande parceria com a Confederação
desenvolvimento e representação profissional e legal das Federações         Européia de Empresas Juniores (JADE), através da qual seria possível
Estaduais e das Empresas Juniores associadas a ela, em âmbito nacional.     o intercâmbio entre empresários juniores mineiros e os europeus. Os
A comissão era mais uma amostra do progresso do movimento júnior no         juniores mineiros foram para a Europa viver e trabalhar com a JADE
país. E a FEJEMG procurava se firmar junto a esse movimento. No VI ENEJ,    e adquirir o know-how dos 30 anos de experiência do MEJ desse
em Florianópolis, a Federação conseguiu levar 25% dos participantes         continente.
dos que estavam presentes no evento.                                                Outros três eventos realizados em 1997 merecem destaque: o
       ‘Durante esse período, vários fóruns regionais, palestras, cursos,   “I Fórum Internacional de Empresas Juniores”, o “V Congresso Nacional
reuniões e grupos de estudos foram realizados pela FEJEMG, todos com        de Empresas Juniores” e a “I Feira de Talentos”, no Minascentro em
a finalidade de promover a integração, desenvolvimento e capacitação        Belo Horizonte. Juntos esses eventos foram orçados em R$196.927,50
dos empresários juniores. Realizou também o Prêmio Empresa Júnior do        e contaram com a expressiva participação de autoridades mineiras,
ano em 1996 e 1997.                                                         empresários juniores europeus e de todo território brasileiro.




         Matéria sobre o Prêmio Empresa Júnior do Ano 1996                                 I Fórum Internacional de Empresas Juniores

                                                                                                                                                    9
não tiveram mais notícias da FEJEMG e as federadas foram se afastando
            Todos esses esforços permearam o trabalho da federação            aos poucos, na medida em que o que restava a elas era participar de
     até 1998, que na época tentava se firmar como uma federação              reuniões bimestrais que não saiam do campo das discussões.
     representativa. Porém, no ano seguinte, devido a um gasto excessivo              Não vendo benefícios em participar da Federação, as empresas
     de um dos membros da FEJEMG com viagens para Europa com fins de          foram se afastando e em abril de 2000, a FEJEMG contava com apenas
     conhecer como funcionava o movimento no seu berço, acabou por gerar      sete Empresas Juniores que ainda acreditavam na importância dessa
     um endividamento da Federação, o que fez com que muitas empresas         Federação: CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial (UFV),
     juniores se distanciassem da FEJEMG.                                     CAMPE – Consultoria e Assessoria a Médias e Pequenas Empresas (UFJF),
                                                                              Consultoria Organizacional UNA Jr (UNA), CPE Jr – Consultoria e Projetos
     Recomeço                                                                 Elétricos Júnior (UFMG), CRIA - Empresa Júnior de Comunicação Social
                                                                              (UFMG), MASCI – Machado Sobrinho Consultoria Integrada (Machado
            Durante o ano de 1999, a FEJEMG continuou representando as        Sobrinho, Juiz de Fora), UFMG Consultoria Júnior - Empresa Júnior de
     EJs no CONEJ e manteve o contato com a JADE, mas não se fez presente     Administração, Economia e Contabilidade (UFMG).
     na gestão das empresas. Ela não realizava uma representação efetiva e            Foram essas empresas, que viam um futuro e uma necessidade
     pouco contribuía para o progresso das empresas.                          de uma Federação forte, as responsáveis pela reestruturação da FEJEMG
            Até essa data, não havia nenhum critério a que as empresas        nos anos 2000 e 2001.
     interessadas em se federar tinham que se submeter. Bastava preencher
     uma ficha de cadastro, começar a pagar a semestralidade e comparecer     Ata de reunião da FEJEMG em maio de 2000
     a alguma reunião da Federação. O único comprovante que a EJ tinha de
     ser uma federada e o único vínculo formal com a FEJEMG era o recibo da   1. O primeiro grupo de ação, composto pelas empresas UCJ, MASCI e FACIA,
     semestralidade. A própria Federação não tinha nenhum controle sobre      encarregado de verificar a assunção das responsabilidades relativas à
     o número de federadas, pois da mesma forma que as EJs decidiam pagar     Federação, regularizando sua situação precária deixada pela gestão de 1998,
     a semestralidade, elas também decidiam parar de pagá-la. Esse fato tem   cujo presidente de tal ano declarou ser um “mito” a possibilidade de existência
     como prova as atas registradas, nas quais constavam como federadas       de dívidas relativas à tomada de crédito externo em sua época, uma vez que
                                                                              a inexistência de significativo patrimônio, exigido como fiança neste tipo de
     somente as empresas que possuíam algum cargo na Federação.
                                                                              operação, inviabilizaria qualquer tomada de crédito. Declarou ainda que a
            A participação da FEJEMG notada nos anos anteriores através
                                                                              inexistência de legislação específica que contemple as atividades de Empresas
     dos fóruns, reuniões, palestras e eventos não se manteve presente a
                                                                              Juniores traria como conseqüência, no caso de quaisquer medidas judiciais
     partir de meados de 1998. As empresas não federadas simplesmente
                                                                              tomadas por iniciativa da FEJEMG ou contra a mesma, o uso de analogias

10
com as determinações do Código Civil ou mesmo a Lei 6404, mais conhecida          abertura de uma nova federação poderia ser mais eficaz. Em relação aos aspectos
como “Lei das S. A.”. Nesse sentido, o Artigo 1398 do Código Civil prega que      legais é possível a abertura de nova federação, mantendo a antiga diretoria
os sócios não são solidariamente responsáveis por atos de gestão tomados          como responsável pela FEJEMG. Caberia à antiga diretoria, caso pretendesse
por conta e risco individual, sem o consentimento dos demais integrantes e,       atestar a coincidência de objetivos das duas entidades, o ônus da prova. No
principalmente, se estes atos deporem contra a entidade. Os procedimentos         entanto, acredita-se que a morosidade do processo tornaria-o inviável. Por fim,
de regularização da federação passariam pela convocação de uma assembléia         ressaltou-se o comprometimento de todas as empresas juniores ao buscar
geral pelas Empresas Juniores para reiniciar os trabalhos e retomar o controle    informações a respeito das alternativas a serem implementadas para regular
sobre a conta bancaria da FEJEMG, uma vez que a mesma pode estar sendo            a situação da FEJEMG. Neste momento, a empresa CPE passou a expor seu
movimentada pelos depósitos efetuados pelas demais empresas juniores.             posicionamento ressaltando o aspecto ético de se abandonar a entidade, além
Quanto à regulamentação contábil, os procedimentos cabíveis seriam a              disto, ressaltou que os esforços de marketing capazes de chamar a atenção
avaliação patrimonial e o balanço de abertura após verificação de bens físicos,   para a nova federação seriam dispendiosos demais, dada a situação financeira
direitos e obrigações. A emissão de uma Certidão Negativa de Debito pode          da entidade; sugerindo assim a assinatura das atas pendentes e a abertura de
atestar, até o momento, que a nova gestão desconhece quaisquer débitos            processo capaz de resguardar a FEJEMG, bem como a retomada do contato
relativos a entidade. Deve ser estruturado, ainda, uma comissão para análise      com entidades como IEL, CRA, SEBRAE e antigos parceiros, buscando esclarecer
e elaboração do Estatuto Social (o qual poderá basear-se na Lei 6404 sendo        o ocorrido e justificar a omissão da entidade durante certo período.
simples o bastante a ponto de evitar constantes reformulações) e implantação      Por fim, a empresa CRIA Jr expôs o resultado de seus estudos a respeito da
do Conselho Fiscal. Posteriormente deverá ser constituído um regimento            imagem da nova federação e seu impacto sob os aspectos psicológicos e
interno para regular a relação das Empresas Juniores com a Federação e            de mercado. Nesse sentido, declarou ser o abandono inviável pois traria
desenvolvimento de mecanismos formais de comprometimento. Por fim,                como conseqüências a dubiedade e a sobreposição da imagem da FEJEMG.
ressaltou-se a importância da manutenção da FEJEMG e o compromisso das            Ressaltou que a entidade possui externamente uma imagem positiva,
empresas fundadoras com a mesma e, caso a baixa da entidade seja decidida,        vinculada ao número de EJ’s em funcionamento no estado, o que reforça sua
que esta ocorra por meios legais. Foi colocado a titulo de sugestão que o         força institucional.
processo de regulamentação da FEJEMG seja assumido por alguma Empresa
Júnior como projeto e que se procure, na retomada dos trabalhos, adotar a         2. Encerradas as exposições de cada grupo de ação, realizou-se a votação a
prática da FEJESP, a qual viabiliza muitas de suas atividades por intermédio de   respeito de que solução seria tomada em relação à FEJEMG, sendo unanime
apoio institucional obtido junto às empresas paulistas.                           a opção pela regularização das atividades da entidade e sua manutenção,
Estavam encarregadas de estudar a opção de criação de uma nova entidade as        colocando o período de 1999 em vacância.
empresas CAMPE e CPE. A CAMPE Consultoria Jr. declarou que a abertura de
nova Federação não seria a decisão mais ética a ser tomada. No entanto, vários
esforços já haviam sido implementados no sentido de “sanear” a entidade, e a

                                                                                                                                                                    11
C APÍTULO 2 -                                   Ressurgindo das cinzas

     O 8º EMEJ- Encontro Mineiro de Empresas Juniores, que aconteceu em Viçosa, foi essencial para a renovação
     da FEJEMG. A CAMPE Consultoria Jr. (Juiz de Fora) fez uma apresentação da Federação no evento objetivan-
     do estimular os empresários juniores a participarem da organização. Um pequeno grupo de empresas juniores
     que acreditavam na importância da FEJEMG para o Movimento Empresa Júnior, ficou sabendo da complicada
     situação pela qual a Federação estava passando e resolveram investir na reorganização da mesma.

                                                                               Os empresários juniores, ao estudarem essa ideia, perceberam que não
                                                                               era a melhor forma, pois eles teriam um grave problema de justaposição
                                                                               de imagens. Não poderiam simplesmente abandonar a antiga e criar uma
                                                                               nova. Outros impactos que a atingiriam negativamente ocorreriam caso
                                                                               ela fosse abandonada, como por exemplo, expor para todas as empresas
                                                                               a complexa fase pela qual a organização passava. Não só a questão da
                                                                               imagem, mas também várias questões jurídicas e muitas outras teriam
                                                                               de ser resolvidas. Por diversos fatores, os membros perceberam que a
                                                                               melhor opção seria investir no fortalecimento interno da Federação, de
                                                                               forma a criar uma organização sólida que pudesse cumprir com seus
                                                                               objetivos e melhorar, consequentemente, sua imagem diante de seu
                                                                               público.
     VIII EMEJ em Viçosa
                                                                                      Durante o ano de 2000, a FEJEMG se recolheu para essa mudança
            O objetivo era fazer com que ela recuperasse a visibilidade        que seria essencial para a sua sobrevivência. Depois de muitas reuniões
     perdida nos últimos anos e retomasse a imagem que possuía junto           do Conselho Deliberativo e de muita garra dos membros da Federação,
     às empresas juniores mineiras, tanto federadas como não federadas.        vários dos problemas que assolavam a organização foram resolvidos.
     Havia problemas na Federação em várias áreas: financeira, jurídica,       Diante dessa reestruturação interna e da base sólida formada, a FEJEMG
     comunicacional, entre outras. Com tantas dificuldades cogitou-se a        percebeu que estava na hora de mostrar a cara para Minas Gerais e
     possibilidade de fechá-la e posteriormente, criar uma nova organização.   trazer novas empresas para sua realidade. Encabeçado pela empresária

12
júnior Camila Arraes- CRIA UFMG Jr., junto à Diretoria, um planejamento       obtidos em relação às não federadas.
estratégico de Comunicação foi traçado a fim de melhorar a imagem da                 Ao decorrer do ano de 2001, algumas estratégias foram realizadas
Federação diante de seus diversos públicos. A primeira ação de estímulo       para que as empresas percebessem a importância de uma Federação no
às empresas juniores foi o Projeto FEJEMG 2001 - “Muitas cabeças pensam       seu dia a dia. A criação de um Kit de Qualidade foi uma das ações do
melhor do que uma só”. Embalada pela música da Rita Lee “Agora só             projeto. O Kit continha instruções para implementação de uma Gestão
falta você”, a Federação reaparecia em grande estilo no IX EMEJ .             da Qualidade e os critérios de avaliação dessa Qualidade. Além disso, se
                                                                              necessário, a coordenação de Qualidade também prestava assessoria às
                                                                              empresas.
   “Foi emocionante a apresentação do Projeto durante o EMEJ em Juiz de
   Fora (em 2001). Quando anunciamos que haveria palestra da Federação
   as pessoas ficaram cheias de dúvidas. Elas queriam saber que fim tinha
   levado a FEJEMG. Mas como todos pensam que apresentação do
   presidente da FEJEMG é algo chato e monótono, o pessoal da CRIA fez
   um trabalho de bastidores, dizendo que a palestra seria algo meio show
   e nada monótono. Precisávamos do auditório lotado, para sensibilizar o
   maior número de EJs a se federarem e já começar a trabalhar a imagem
   da Federação. Ao fim da palestra todos aplaudiram de pé. Foi emocionante
   para todos os representantes das sete EJs que reergueram a FEJEMG,
   meio que a recompensa por nossa dedicação e a confirmação de que
   tomamos a melhor decisão ao optarmos por resgatar a Federação e não
   fechá-la. Algo como ressurgir das cinzas, entende?”
                                                              Camila Arraes


        O objetivo principal desse projeto era mostrar para o MEJ mineiro
a importância de uma organização maior, que daria apoio e suporte às
empresas, como um órgão incentivador nas trocas de experiências entre
as EJs e como representante do Movimento Empresa Junior de Minas
Gerais. A FEJEMG colocou à disposição das empresas juniores federadas                                     Folder da FEJEMG
alguns benefícios imediatos e facilmente reconhecidos como diferenciais

                                                                                                                                                         13
Ainda no ano de 2001, durante o IX ENEJ que ocorria em Curitiba-      era o objetivo desse evento e assim aumentar a representatividade.
     PR, foi criado um Conselho Diretor Deliberativo. Esse conselho tinha           Durante o ano de 2002 foram realizados três fóruns, com duração de um
     como objetivo preparar o MEJ, por meio do cumprimento de metas,                sábado cada, abrangendo quase todas as regiões do Estado de Minas
     para que dali a dois anos pudessem auxiliar na fundação da tão sonhada         Gerais: Metropolitana; Triângulo Mineiro, Sul e Zona da Mata. Cerca de
     Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Várias reuniões foram            200 empresários juniores compareceram. Número bastante significativo
     feitas, virtuais (pela internet) ou presenciais (de dois em dois meses, cada   já que o último encontro mineiro - EMEJ - contou com presença de 250
     uma em um estado participante), e em todos esses encontros a FEJEMG            empresários juniores de todo o Brasil. Mesmo com dificuldades, os fóruns
     e o Conselho Deliberativo estiveram presentes. Esse contato com as             foram de grande aprendizagem para os membros da Federação. As
     outras federações proporcionou à Federação troca de informações que            diferenças e as peculiaridades regionais foram um ponto forte para que se
     foram de grande ajuda à estrutura e à visibilidade da FEJEMG no Brasil.        afirmasse a necessidade da atuação efetiva das coordenadorias regionais.
              Em 2002, a “casa já estava arrumada”, como a própria Presidente               Outra grande mudança nessa mesma época foi a criação do
     (eleita por aclamação) fala em seu discurso de repasse de cargo. Agora,        cargo de Vice-Presidente, que é utilizado até hoje. O modelo de sucessão
     o foco estava em trazer as empresas para uma visita. A ideia para que          da UNI Júnior – Bahia foi adotado pela FEJEMG. Assim, a eleição sempre
     houvesse uma aproximação foi a realização do I Circuito Regional de            ocorre para Vice-Presidente, e o eleito se compromete a assumir o cargo
     Fóruns da FEJEMG. Levar a Federação de norte a sul de Minas Gerais             de Presidente na gestão seguinte.




     X EMEJ                                                                         Troca de Gestão 2003

14
DISCURSO PARA TROCA DE GESTÃO: 2002 PARA 2003                            muito alem do real, pois ainda vivia sob os louros do período áureo,
                                                                         imediatamente após sua fundação.
Momentos como esses representam o encontro entre o passado e o                    O foco da FEJEMG em 2000 foi em si mesma. Buscamos
futuro. O encontro das glórias com os sonhos; o encontro das pegadas     uma estrutura que permitisse às empresas juniores de norte a sul de
marcadas na areia com as ondas que ainda ganharão todo o oceano.         Minas Gerais estarem, facilmente e praticamente sem ônus financeiro,
E o que mais importa nesses momentos? As pegadas registradas ou          plenamente integradas à federação como um todo.
as águas que se agitam trazendo o novo até a areia?                               Em 2001, a estrutura e o novo estatuto estavam prontos e os
Com certeza são estas últimas, as águas novas, pois elas vêm e levam     problemas mais graves resolvidos. Agora era preciso fazer funcionar!
as pegadas dali, deixando a superfície pronta para receber outras                 As mesmas sete empresas lançaram as propostas do ano
marcas.                                                                  no Projeto FEJEMG 2001 – “Muitas Cabeças Pensam melhor que
Percebam o que está acontecendo neste momento. Imaginem as               um só”. Embalada pela musica “Só falta você“, da Rita Lee, fizemos
ondas levando as pegadas da areia ....                                   a federação mineira reaparecer convidando as empresas juniores a
E agora? Não há mais marcas? Não há mais registros? Não há mais          pensarem e trabalhem junto com a gente.
memória?                                                                          O foco de atuação foi a sistematização, registro e formalização
Percebam que as águas novas estão levando as pegadas velhas,             de novos processos, conceitos e rotinas organizacionais.         Ou seja,
estão levando... não estão apagando... estão levando... misturadas a     o foco saiu da própria federação para o público que é sua razão de
si, dentro de si. As pegadas estão sendo incorporadas pelo novo, estão   existir: as empresas juniores federadas. A finalidade última era gerar
virando uma coisa só.                                                    mais benefícios e diferenciais para essas empresas.
É assim que temos que ver esses momentos.                                         No ano passado (2002), concluímos a reogarnização e sistematização
--------                                                                 dos processos . Delas resultaram várias constatações e produtos que, além
           O fim da gestão 2002 da FEJEMG significa o fim de um ciclo    de terem sido a base para as ações seguintes, imprimiram nesta federação a
de reorganização, de constatações importantes, básicas (em sua           marca de solidez e coesão que a sustentariam daí para frente, tanto para as
maioria), óbvias (às vezes), mas fundamentais.... Imprescindíveis para   empresas juniores mineiras quanto para as de outro estado.
que a gestão 2003 (e as futuras) determinassem que a nova escalada                Hoje, temos orgulho de dizer que somos benchmarking
será a passos muito mais largos e mais ligeiros.                         nacional. Que nossos RESULTADOS            nos tornaram referência no
           Exatamente há três anos, um grupo de sete empresas juniores   Brasil. Nossos principais documentos (estatuto e regimento interno) e
RESOLVEU MUDAR. Assumiu com a cara e a coragem uma federação             processos (processo de filiação, programa de qualidade, planejamento
com sérios problemas administrativos, uma federação desacreditada        de comunicação etc), resultados de anos de discussão, estão sendo
internamente, desconhecida ou ignorada pelas empresas juniores           literalmente adotados pelas outras federações estaduais de EJ do Brasil.
mineiras, mas com uma imagem estupenda fora de Minas Gerais,             Mais importante que isso é ter a certeza que esses resultados são o


                                                                                                                                                       15
reflexo de nosso trabalho dentro e fora da federação, que minimizamos                Com a realização dos fóruns, ainda que meio aos trancos
     (e muito) aquele desnível de imagem interna e externa que imperava          e barrancos, a FEJEMG se deparou com algumas dificuldades que
     em 2000.                                                                    nos permitiram conhecer um pouco mais a realidade, necessidades
              Somos um dos estados mais atuantes da RBJ (órgão formado           e especificidades do MEJ em cada região. Assim, confirmamos, na
     por representantes estaduais que trabalham visando o cumprimento            pratica, que elas são realmente muito diferentes entre si e a necessidade
     de metas para a fundação da Confederação Brasileira de EJ) , desde a        da atuação efetiva das coordenadorias regionais.
     fundação deste órgão, em 2001, no NONENEJ. Somos estado gestor                       Alem deste projeto central, vale ressaltar o trabalho
     de 2 das 8 metas estabelecidas para a fundação. Participamos de             desenvolvido pelas coordenadorias gerais (Marketing- C.R.I.A. UFMG
     todas as reuniões presenciais (RJ, BH, SP, Salvador, Curitiba) e virtuais   Jr., Intercambio- UMA Júnior e Qualidade- UCJ) e às regionais que
     ocorridas nesses dois anos. E tenho certeza que seremos membros             estavam preenchidas na ultima gestão (metropolitana- CPE Júnior,
     fundadores da Confederação Brasileira de EJ, que será fundada em            zona da mata- CACE e norte- EJU).
     julho deste ano, em Salvador, no OXI ENEJ.                                           Primeiramente, o da Coordenadoria de Qualidade, UCJ, (sem
              Bom, eu quis fazer um apanhado geral dos anos que                  desmerecer as demais) vocês foram, sem dúvida, a coordenadoria
     compõem este ciclo (que está se encerrando) para conseguirmos               mais atuante. Parabéns pela atuação de vocês este ano.             Atuação
     visualizar de forma mais nítida o encontro das águas novas com as           que começa com a conclusão do processo de filiação (algo que vinha
     pegadas registradas na areia. Contudo, gostaria de comentar alguns          sendo discutido há anos) e vai até o ponto relacionado ao maior
     êxitos desta última gestão, alguns frutos do trabalho conjunto daquelas     benefício de nossas federadas: o PEG- Programa de Excelência e
     sete empresas juniores federadas, que hoje já se multiplicaram e são        Gestão, à criação do Comitê de Qualidade dentro do IQM (ao lado
     13 além das 4 que estão em processo de filiação.                            de Una Jr. e Produção Júnior) à parceria entre FEJEMG e IQM para
              Em 2002, a casa já estava arrumada e era preciso convidar          inclusão das empresas juniores no PMQP. Enfim, uma atuação que
     as empresas juniores para visitá-la. Assim, o projeto central daquele       conseguiu concluir discussões que se arrastavam há anos; e o que e
     ano foi o I Circuito Regional de Fóruns da FEJEMG. O objetivo era           mais importante: vocês não ficaram só discutindo, vocês fizeram.
     expandir a federação, leva- la de norte a sul de Minas Gerais, aumentar              Depois do grande avanço na concepção do que é e como deve
     a representatividade.                                                       funcionar uma coordenadoria regional, nossas unidades fundamentais.
              Foram realizados três fóruns, com duração de um sábado cada,       Neste aspecto, chamo a atenção para a atuação da CPE Júnior, à frente
     durante o ano de 2002, abrangendo quase todas as regiões do Estado          da Coordenadoria Metropolitana, durante o ano de 2002. Parabéns,
     de Minas Gerais: Metropolitana; Triangulo Mineiro, Sul e Zona da Mata,      principalmente Marcio, vocês conseguiram entender como deveria ser
     mobilizando cerca de 200 empresários juniores. Número bastante              uma regional e correram atrás disso, mesmo com todas as adversidades
     significativo se considerarmos que o último encontro mineiro- EMEJ          e dificuldades.
     contou com presença de 250 empresários juniores de todo Brasil.                      Agora, no final da gestão, temos que tirar o chapéu para o CACE


16
que vem se mostrando plenamente integrado às atividades da federação,                EULER (diretor financeiro que assumiu em meados da gestão,
inclusive assumiram a organização do XI EMEJ, após a desistência da EJU. E   com a saída da diretora eleita), não pudemos fazer muita coisa, mas
também para um programa encabeçado pelas coordenadorias gerais (mkt,         valeu! Pelo menos, mais uma vez, arrumamos a casa. Obrigada pela
qualidade e intercâmbio) para otimizar o conhecimento e principalmente       atenção e dedicação!
a relação entre FEJEMG e membros das EJ federadas. Esse programa vai ser             É isso aí ! Não há tempo a perder!
um marco na FEJEMG.                                                                  Tenho a mais absoluta certeza que vocês vão arrebentar!
         Por fim, não poderia deixar de citar um outro grande êxito          Que a gestão 2003 será muito melhor do que as anteriores e assim
dessa gestão, que foi a figura do Vice-Presidente. Adotamos o modelo         sucessivamente.
de sucessão da UNI Júnior- Bahia, sugerido na Rede Brasil Júnior, por                Agora, são muito maiores os desafios, são muito mais
esse modelo o vice assume a presidência na gestão seguinte.                  significativas as pressões internas (das empresas juniores mineiras e
         GABRIEL, meu pupilo, profissionalmente e pessoalmente               principalmente das federadas) e muito mais intensas as expectativas
foi muito bom trabalhar com você. O intuito era que eu ensinasse, ou         externas (das outras federações, da confederação nacional de
melhor fizesse repasse, mas pode ter certeza que eu aprendi muito            empresas juniores que está sendo fundada, de nossos parceiros, da
mais do que ensinei.                                                         sociedade e mídia).
         Obrigada por sua paciência diante de meus receios e um certo        Muuuuuito sucesso!
“apego” ao pensar que estava encerrando a etapa mais importante de
minha vida, até hoje. Obrigada pelo companheirismo de sempre diante          Camila Carolina Arraes
do receio de que tudo que fizemos desabasse e principalmente por me          Diretora Presidente FEJEMG - Gestão 2001 e 2002
dar a segurança que eu precisava para me afastar com tranqüilidade
do MEJ, O QUAL POR MUITO TEMPO FOI MINHA VIDA E AINDA É                      Belo Horizonte, 10 de Maio de 2003.
MINHA GRANDE PAIXÃO.
Tenho plena certeza que a FEJEMG e a RBJ esta em mãos competentíssimas.
Além disso, para a FEJEMG, o resultado de nosso trabalho conjunto foi
melhor ainda. Sua gestão vai confirmar isto.
         Além do Gabriel, gostaria de agradecer a cada um que trabalhou
junto comigo nestes anos todos. Que me aguentou nas longas reuniões
sempre pedindo pró- atividade, esta que virou a palavrinha mágica da
FEJEMG. E não foi pouca gente, basta olhar a quantidade de presidente do
conselho deliberativo (presidente da CAMPE Consultoria Júnior) que passou
pela FEJEMG neste período.


                                                                                                                                                     17
C APÍTULO 3 -                                     A criação de uma organização maior

     Em 2002, um novo cargo é inaugurado na FEJEMG: o de vice-presidente. Até esse ano, o presidente era elei-
     to por voto direto. A partir de então, elegia-se o vice-presidente, que tinha uma gestão de um ano, e depois
     assumia o cargo de presidente por mais um ano. Essa estrutura sofreu uma mudança ainda em 2003, por su-
     gestão do primeiro vice-presidente eleito, Gabriel Braga Vieira, da UCJ. Ao invés de um ano, presidente e vice
     atuariam por seis meses cada, como é na estrutura atual.

              Ainda em 2002, foi criado o primeiro comitê, o da Qualidade.        FEJEMG, onde os cargos eram jurídicos e, muitas vezes, representados
     Os comitês de Apoio, responsáveis pelo fomento e orientação, e de            pelos ocupantes da presidência das EJs. Porém, na BJ deveria haver uma
     Responsabilidade Social foram criados no ano seguinte. A criação do          pessoa física que ocuparia os cargos em nome das federações.
     comitê Fiscal ocorreu somente em 2004, com o objetivo de estudar as                  A eleição para a primeira diretoria da Brasil Júnior ocorreu em
     tributações às quais as empresas juniores eram submetidas. Nesta época,      2004. Vítor Oliveira, da UCJ, que já havia contribuído para a criação do
     a participação dos comitês em BH era restrita às empresas federadas,         SMD, foi eleito para a Diretoria de Qualidade.
     enquanto que em Viçosa, era aberta a todas, pois o número de empresas
     federadas era inexpressivo.                                                     “A criação da Brasil Júnior foi um processo extremamente difícil e
              2003 foi um ano de importância especial para o MEJ. Neste ano,         gratificante. Sabíamos que muitos empresários júniores haviam tentado
     ocorreu a criação da Brasil Júnior, a Confederação Brasileira de Empresas       criar a Instituição nos oito últimos anos. Nos últimos meses, sobretudo
     Juniores, e a FEJEMG teve um lugar de destaque na ocasião. A assembléia         nas últimas semanas antes de sua fundação, entendemos porque ela
     de criação da BJ foi presidida pelo então presidente da Federação, Gabriel      não havia sido criada até então. Existiam opiniões divergentes sobre
     Braga.                                                                          muitas questões. Às vésperas da fundação no OXI ENEJ algumas
              Para tornar possível a fundação da BJ, cada federação deveria          EJs que nunca haviam participado começaram a questionar assuntos
     contribuir com um aspecto. A FEJEMG ficou responsável por fazer um              já “resolvidos”. Também na véspera da fundação, o comitê que estava
     sistema de coleta de indicadores. Assim surgiu o SMD (Sistema de                coordenando o processo de fundação optou por eleger o Rio de Janeiro
     Medição de Desempenho), que foi criado pela UCJ, responsável pela               como Presidente da Fundação ao invés da Bahia (que vinha fazendo
     Coordenadoria de Qualidade da FEJEMG na época.                                  um ótimo trabalho e já tinha manifestado com muita antecedência
              Para a criação da Brasil Júnior, a estrutura seguiu o modelo da        seu interesse em presidir a confederação). Apesar da mudança de

18
última hora, os colegas baianos, muitos são grandes amigos até hoje,
entenderam a decisão do comitê e mantiveram o mesmo nível de
dedicação, viabilizando a criação da entidade. Eu dormi cerca de 2h
por noite na semana que antecedeu a fundação da Brasil Júnior. Foi
uma das experiências mais marcantes que já vivi. Infelizmente o dia do
nascimento da Brasil Júnior também foi o dia em que me desliguei do
MEJ para fazer um intercâmbio na Europa.”
                                                           Gabriel Braga
                                            Presidente da FEJEMG em 2003




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C APÍTULO 4
     Qualidade, Finanças e Audácia: bons tempos de mudança pela frente

     Os anos que vinham a seguir foram marcados por muitas mudanças dentro da Federação. A necessidade de
     unir as empresas federadas se revelou como foco da FEJEMG. Mudanças que iam desde a estrutura interna
     da Federação, como a implantação do comitê de Responsabilidade Social, do comitê Fiscal e do comitê de
     Apoio até a criação do Planejamento Estratégico da FEJEMG.

            O ano de 2004 se iniciou repleto de surpresas. Após dois       concretos. Cada vez mais o que era uma simples ideia abstrata se
     meses da eleição da Presidência, uma mudança atípica ocorreu          tornava realidade. Com o aumento do interesse e da participação
     na FEJEMG. A recém eleita Viviane Dornela Silva, da Farmácia Jr.,     dos membros da Federação o trabalho se tornou mais produtivo e
     renunciou o cargo de vice-presidente da Federação ao lado do          elaborado.
     presidente Guilherme Sant’anna Monteiro da Silva da Cace. Por                Um projeto que serve de exemplo para essa transformação foi
     meio de uma eleição virtual por e-mail, Vitor Campos de Oliveira      o recém formado comitê de Qualidade (2002), que se mostrou muito
     (UFMG Consultoria Jr.) foi eleito vice-presidente, eleição essa que   atuante. A parceria firmada com o Programa Mineiro de Qualidade e
     foi formalizada depois em uma reunião presencial. Concomitantes       Produtividade (PMQP) foi de grande ajuda para o início do processo
     a esses acontecimentos, desenvolviam-se importantes ferramentas.      de divulgação dos critérios de qualidade para a Federação e para as
     O fortalecimento dos comitês auxiliava na descentralização das        EJs. Através de mini cursos, oficinas, treinamentos e diversos outros
     atividades da FEJEMG. Essas tarefas não se concentravam mais nas      programas criados e ministrados pelos próprios membros, iniciou-se
     mãos dos Diretores. Responsabilidades, como por exemplo, dar apoio    um intenso estudo dos conceitos da gestão de Qualidade. O interesse
     às novas empresas interessadas em se federar ficavam confiadas aos    das EJs por esses conceitos era grande, muitas delas se aproximaram
     membros do comitê de Apoio. A federação se expandia, e discussões     da Federação devido a esses estudos. Reuniões semanais eram feitas
     antes centralizadas na Diretoria, passaram a ter a participação de    pelos membros do comitê para discutir os modelos de gestão e a
     diversos membros de diferentes EJs de todo o Estado. As ideias se     melhoria da qualidade na gestão das EJs. Essa atitude contribuiu para
     assemelhavam, fortalecendo os ideais dos empresários. Em consenso,    o aumento no interesse das empresas não federadas em participarem
     os membros unidos pela força de vontade conseguiam ver ideias se      da Federação. Outro comitê que se desenvolveu e auxiliou no
     transformarem em planos de ação, e posteriormente em projetos         desenvolvimento da FEJEMG nessa época foi o comitê de Apoio

20
(2003).                                                                    do movimento. Pelo pouco tempo para realização do evento e ser a
          Esse comitê servia como base para todos os tipos de              primeira edição, acabaram por realizar no CREA (Conselho Regional
empresas juniores. Ajudava também os estudantes que tinham                 de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), que ficava ao lado da Praça
interesse em iniciar o processo de criação de uma empresa júnior,          da Assembléia em Belo Horizonte, cidade na qual estava grande
analisando documentação e dando suporte dentro da faculdade e              parte dos organizadores do evento. Espelhado no PMQP, a Diretoria
fora dela. Apoiava as que não eram federadas a cumprirem com os            estruturou um evento simples, mas inovador. Inicialmente com três
requisitos mínimos para se federarem. E também tinha como objetivo         categorias que se diferenciavam das que eram comuns como nas
disseminar o conceito de empresa júnior nas federadas, alimentando         premiações do EMEJ. A identidade visual do evento ficou por conta da
o sentimento do MEJ e fazendo com que essas empresas criassem um           CRIA, o nome que é usado ainda hoje foi criado naquela época. Nesse
laço com a FEJEMG.                                                         ano (2005) o ENEJ aconteceu no início de setembro. O Prêmio estava
          Já no ano de 2005 foi criado o comitê Fiscal. Ele nasceu com o   marcado para o dia 8 de outubro. A divulgação se iniciou no EMEJ em
objetivo de estudar as tributações pelas quais as EJs eram submetidas.     abril, mas foi intensificada no ENEJ, que aconteceu um mês antes do
Não só para isso, o comitê ajudou a solucionar diversos problemas          evento. A nova Diretoria – Átila como Presidente, João Batista como
burocráticos das empresas. Através de benchmarkings, discussões,           Vice-Presidente e como Diretor Financeiro, Fernando Moreira - eleita
vários temas eram abordados. O comitê Fiscal auxiliou na gestão            em abril desse mesmo ano, levou a ideia para o evento e martelaram
administrativa e financeira de muitas empresas, trazendo muitos            na cabeça do pessoal que valia a pena ir, justificavam que, apesar de
ganhos para a Federação e as EJs.                                          ser um evento de um dia só, seria algo diferente de outros eventos. A
          Ainda no ano de 2005, outra inovação estava por vir. Todos       estrutura do Prêmio foi organizada para que também acontecesse a
falavam muito da necessidade de um evento que fosse realizado pela         troca de gestão da FEJEMG, com o objetivo de aumentar a integração
FEJEMG para divulgação da Federação e suas empresas. Foi então que         entre as empresas.
surgiu a ideia de realizar um prêmio que se diferenciasse do EMEJ,                Para o I Prêmio FEJEMG foram criadas três categorias: “Mãos
que já tinha uma cara de premiação. A Diretoria se reuniu diversas         dadas”, “Mão na roda” e “Mão na massa”. O “Mãos dadas” tinha como
vezes durante o período das férias de janeiro, para estudar e planejar     objetivo premiar o projeto social que mais acumulasse pontos de
essa ideia. Eles não queriam um evento grande, queriam algo simples,       acordo com um manual de critérios de Responsabilidade Social.
mas que fosse inovador. Nasceu então o Prêmio FEJEMG.                      Criou-se uma planilha com critérios que as empresas deviam
          Uma das primeiras dificuldades encontradas por eles foi:         responder para começar a etapa de pontuação. Nessa edição do
onde seria esse evento? Ele tinha como objetivo disseminar o MEJ em        evento quem levou essa categoria foi a Rumos, empresa de Juiz de
lugares de Minas Gerais onde não houvesse representação significativa      Fora. Outra categoria era o “Mão na roda”. De acordo com ferramentas


                                                                                                                                                   21
que auxiliavam na gestão da empresa, seriam premiadas as EJs                         “Os encontros do MEJ foram as melhores experiências que tive
     que possuíam mecanismos geradores de melhorias. Também era                           durante o curso, são verdadeiros ambientes de troca de experiência
     avaliado de acordo com critérios de originalidade, singularidade e                   com produção acadêmica e interação interdisciplinar. Participamos
     pioneirismo. Nessa edição quem levou foi a CPE Jr., de Belo Horizonte.               de diversas discussões com pontos de vista distintos que enriquecem
     Os ganhadores do prêmio “Mão na massa” eram aqueles que mais                         os argumentos e oficinas com troca de práticas de gestão. Além do
     contribuíam com o desenvolvimento do MEJ mineiro e nacional,                         desenvolvimento acadêmico e profissional, são encontros de jovens de
     tanto pela participação dos membros quanto por meio de projetos.                     todas as partes das Minas Gerais, que proporcionam muita diversão e
     Nessa edição a vencedora foi a UCJ.                                                  criam amizades.”
             O evento foi um sucesso. As cadeiras estavam lotadas, várias                                                                            Apolo Ferreira,
     empresas de Minas Gerais compareceram. Um fato curioso, que hoje                                 Coordenador dos comitês de Qualidade e Fiscal no ano de 2005.
     não se observa nos eventos do MEJ, foi a presença de muitos pais e
     amigos dos empresários juniores. Em uma época na qual a cultura de                        O clima de amizade estava no ar pela Federação. De acordo com
     empresas juniores ainda não era muito difundida, essa ocasião pode                o volume de atividades, os membros faziam reuniões que nos finais de
     ser considerada uma grande vitória.                                               semana ficaram conhecidos, informalmente, como finais de semanas
                                                                                       juniores. Os empresários se reuniam na casa de algum membro e faziam
        “Acredito que o papel da FEJEMG é criar oportunidades. O interessante da       as reuniões. Eles discutiam tanto que às vezes começavam em um dia e
        empresa júnior é que cada um dos seus participantes tem uma atitude ‘faça      só terminavam na manhã do dia seguinte. À noite saíam todos juntos
        você mesmo’ que ao mesmo tempo em que é destruidora é criadora também.         para aproveitar a cidade.
        Destruidora porque é difícil dar continuidade ao passado. Quando entramos
                                                                                          “O evento era organizado de certa forma pela diretoria que repassava aos
        na empresa, sempre há aquela vontade de criar nossas próprias regras,
                                                                                          comitês demandas de palestras, dinâmicas, workshops que poderiam
        planos, etc. Mas essa atitude também é criadora, porque todos têm vontade
                                                                                          ser realizados. Lembro-me que o comitê de Qualidade realizou, em
        de fazer alguma coisa. Logo, eu acredito que a FEJEMG sempre procurou
                                                                                          vários destes fins de semana, workshops sobre qualidade. E o comitê
        lançar desafios e oportunidades para as EJs abraçarem. Seja, via programa de
                                                                                          de RSE realizou uma palestra com uma consultora do Insituto Ethos em
        qualidade, metas de desempenho ou prêmio.”
                                                                                          Juiz de Fora. O mais legal dos fins de semanas juniores é que, como
                                                           Vítor Campos de Oliveira,
                                                                                          tínhamos palestras de pessoas de fora, tínhamos também a presença
                   Vice Presidente da FEJEMG no ano de 2004 e Presidente em 2005.
                                                                                          de empresários juniores que não estavam ligados a gestão da FEJEMG
                                                                                          e, que de outro modo, não teriam contato com o MEJ.”
                                                                                                                       Fernando Moreira, Diretor Financeiro em 2005.

22
Outro acontecimento importante no ano de 2005 foi a criação       “O Átila talvez seja o cara com mais tempo de MEJ em MG e sempre foi
da conta bancária da FEJEMG, podendo assim administrar o dinheiro         um apaixonado pelos eventos, reuniões e encontros. Quando eu estive
da forma correta. Uma mudança significativa na área administrativa da     no meu primeiro EMEJ (Juiz de Fora 2005), eu e outros membros da UCJ
Federação foi a cobrança para a manutenção da Federação de uma cota       encontramos com ele andando perdido no corredor do hotel. Alguém
variável de acordo com o faturamento de cada empresa, diferente de um     sugeriu que deveríamos dar um montinho nele – forma carinhosa que
preço fixo como era feito antes.                                          comemorávamos os momentos mais alegres na UCJ e que depois
        Na estrutura da FEJEMG, foi remodelado o mecanismo                acabou sendo introduzido como prática na FEJEMG. Ao fazermos o
de formulação do Planejamento Estratégico (P.E.). Anteriormente,          montinho, alguém sufocou o Átila, que desmaiou em pleno corredor do
acontecia uma votação sobre o que de mais relevante deveria ser           hotel. Ficamos todos preocupados e muito assustados. Éramos novos no
mudado ou aprimorado na próxima gestão, que servia de auxílio para        MEJ e não sabíamos muito bem o que fazer ou falar. Levamos o Átila até
a escrita dos planos de ação. Com a reestruturação, foi feito um mapa     o seu quarto (o qual ele dividia com o Vitor Campos – na época Diretor
com direcionamentos estratégicos. Esses direcionamentos confluíam         Presidente da FEJEMG e pessoa extremamente séria). O Vitor estava
e idealizavam a FEJEMG dali a um ano. Esse documento auxiliou os          dormindo e não quis muito saber de papo, recebeu o Átila, perguntou o
diretores a acompanhar os planos de ação da Federação. A ideia era que,   que havia acontecido, fechou a cara e depois a porta.”
em cada reunião, fosse discutido tudo o que estava sendo feito e o que                                  Fernando Moreira, Diretor Financeiro em 2005.
não estava. Assim, cada EJ criaria a percepção da influência da FEJEMG
em sua gestão.
        Diante dessas atitudes pode-se perceber que essa foi uma
época de união e assistência às empresas juniores. Iniciava-se uma nova
visão da Federação. Cada vez mais as empresas se uniam, trocavam
informações e começavam a ver a FEJEMG como um órgão de apoio,
uma organização maior que representava todas as empresas juniores de
Minas Gerais. Nessa vibe, a Federação percebeu a necessidade de criar
um Planejamento Estratégico que desse um rumo focado em certos
aspectos que necessitavam de incentivo dentro da FEJEMG.




                                                                                                                                                        23
C APÍTULO 5
     BSC, a nova estrutura e o caminho para o “Mar Vermelho”

     Mudar para crescer. Foi esse o ideal defendido pelos empresários juniores, que ao longo dos anos de 2006 a
     2008, deram o rumo a uma Federação mais forte, consolidada e participativa. Foram nos ventos do BSC de
     2006, na virada de norte com os novos cargos de 2007 e no balanço do Planejamento Estratégico de 2008,
     que a Federação conheceu o progresso que a conduziria ao palco do destaque nacional.

            Em 2005, o número de empresas federadas a FEJEMG era limitado      do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade. Com ele, ficou
     frente ao número de Empresas Juniores existentes. A Federação não tinha   claro o caminho que a FEJEMG deveria seguir para crescer. Ele criou uma
     muito a oferecer às EJs, pois necessitava da participação ativa destas    nova estrutura que dividiu as tarefas do Planejamento Estratégico, dando
     para realizar um trabalho de troca de experiências, conhecimentos, ou     mais organização à gestão das metas a serem cumpridas. Esse foi um
     mesmo de ajuda e necessidade. As empresas não estavam integradas          grande avanço rumo a uma maior interação entre as EJs e a Federação.
     com a Federação. Na maioria das vezes, o que movia a Federação eram              Outro ponto importante na gestão de 2006 foi uma meta que
     alguns membros que abraçavam o trabalho. Era preciso trazer não           visava aumentar o número de empresas federadas. O novo planejamento,
     apenas um ou dois empresários juniores, mas sim todas as EJs para         junto à consolidação das informações financeiras feitas através da
     trabalharem em conjunto. Só assim a FEJEMG poderia exercer um papel       utilização de uma conta bancária, com o intuito de melhorar o controle
     ativo que trouxesse benefícios às empresas e, consequentemente, aos       e a evidência financeira da gestão da FEJEMG, ajudou a Federação a ter
     seus membros.                                                             dados mais sólidos a oferecer às Empresas Juniores. A grande dificuldade
            O primeiro passo dessa mudança foi o Planejamento Estratégico      de federar mais empresas se encontrava justamente no fato de a FEJEMG
     baseado no Balanced Scorecard (BSC) criado em 2006. E foi Fernando        não ter algo concreto que comprovasse o benefício de se federar a ela.
     Azevedo Neto, que também atende pelo nome de Baiano, quem aplicou         Na época existiam alguns projetos, como o Sinbad(Sistema Integrado de
     esse conceito. Na época, Fernando trabalhava para uma empresa de          Banco de Dados), mas estavam todos incompletos.
     consultoria que usava o BSC e que acabou servindo de ponte para a                Foi também nesse sentido que entrou em ação o comitê de Apoio
     implantação da ferramenta na Federação.                                   criado em 2005 para confeccionar um material padrão com os critérios
            O BSC é uma metodologia de medição e gestão de desempenho,         mínimos para filiação. O Comitê teve como missão procurar novas
     que incluem passos como a definição da estratégia empresarial, gerência   empresas, indo a palestras para tentar uma aproximação e atraindo-as

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para os eventos ENEJ e EMEJ. Essa tentativa resultou em dois ônibus       O choro incompreensível que só um ex-membro da FEJEMG conhece
cheios para o ENEJ – Florianópolis, com muitos membros de empresas
não federadas.                                                            “Quando eu assumi como vice-presidente, o Átila estava deixando a
       Mas de nada adiantava um planejamento aprimorado e mais            presidência e eu presenciei o seu último discurso. Foi um discurso que
empresas federadas, se não houvesse uma comunicação. Até então as         ficou marcado, com palavras muito bonitas. E marcou principalmente
reuniões da FEJEMG não eram muito dinâmicas, já que nem todos tinham      porque ele chorava muito. Chorava como uma criança de realmente
conhecimento dos assuntos em pauta e perdia-se muito tempo em             soluçar. E eu pensava: ‘nossa como é que pode né! Alguém realmente
explicações com poucas soluções. Foi preciso então disseminar a cultura   se envolver tanto com uma atividade!’. Eu ficava pasmo com aquilo. Mas
do uso do Fórum Online para a Gestão do Conhecimento, criado pela         comecei a trabalhar e tive minhas gestões. Quando faltavam quatro dias
NoBugs. 2006 foi um período de consolidação dessa ferramenta. Hoje,       para terminar minha última gestão e eu sair da FEJEMG, comecei a
ela faz parte de uma cultura difundida entre os empresários juniores,     chorar sozinho em casa. E na hora me lembrei da imagem do Átila. Eu
tanto entre os que têm quanto os que não têm um cargo na Federação.       ficava me perguntava: ‘Putz! O que é isso que está acontecendo?’ Eu
       O reflexo de todo esse trabalho veio na reunião da FEJEMG de       não sabia o que estava acontecendo comigo, mas eu sabia que era triste.
Juiz de Fora, em 2006. Depois da decepção da reunião anterior, em         Daí eu resolvi fazer como o Átila e preparar um discurso porque se eu
Viçosa, onde um número ínfimo de empresas compareceu, o Fórum             chegasse sem nada, na hora não iria conseguir falar, iria gaguejar, chorar,
entrou em ação. Convocou e explicou a importância da participação de      ficar nervoso e não iria dizer nada do que eu queria. E no momento em
todos e surpreendeu na eficiência. A reunião de Juiz de Fora comoveu      que eu estava fazendo meu discurso foi aquela choradeira. O pessoal
os membros da Federação por contar com um número expressivo de            todo ficou rindo e caçoando de mim. Mas depois eu vi que não era o
empresas, tanto que não coube na sala reservada para tal fim. Foi um      único. Tinha mais gente chorando. Aquilo era contagiante.
fato raro. Talvez tenha sido ali, o marco de uma mudança de consciência   Eu acho que a mensagem que fica dessa história é que a FEJEMG é
e o resultado do início de um trabalho que culminaria no crescimento e    uma coisa que a gente se apega de verdade. Nós fazemos o trabalho
no destaque da FEJEMG nos anos posteriores.                               porque gostamos e às vezes abrimos mão da vida pessoal e de outras
       Se em 2006 o BSC tomou conta dos palcos da Federação, em           coisas, mas quando aquilo acaba parece que você fica vazio. Você sente
2007 o destaque foi a mudança na estrutura interna. Com ela a FEJEMG      falta como se fosse uma pessoa querida que você perdeu. É por isso
começou a ganhar um norte, a contar com empresas que participavam         que essa foi a melhor época da minha faculdade. A FEJEMG é pra mim
ativamente e a estabelecer-se como uma das Federações mais fortes do      um... um ‘filho grande’”.
MEJ.                                                                                                  Causo contado e vivido por Thiago Heron Mira Adami,
                                                                                     Vice-presidente na segunda gestão de 2005 e presidente em 2006.


                                                                                                                                                            25
Até 2007 os cargos da FEJEMG estavam divididos entre                       A FEJEMG tinha uma estrutura fechada e um entrave estratégico,
     Presidente   e   Vice-Presidente,   Diretor   Administrativo-Financeiro,   pois o trabalho era realizado apenas por alguns membros. Era preciso
     Presidente do Conselho e coordenadorias de Comunicação e                   ampliar a interação. A gestão de 2007 alterou o contexto de visão e
     Marketing, Desenvolvimento, Integração e Qualidade, sendo que              fez com que fosse fechado o planejamento começado anos atrás de
     as coordenadorias eram exercidas por uma empresa (cargos                   aproximar as empresas da Federação.
     jurídicos). A mudança na estrutura pretendia aumentar os cargos                   Alguns fatores dificultavam esse trabalho. A extensão
     na Federação e, conseqüentemente, a participação das empresas              geográfica do estado mineiro, as diferenças culturais e a centralização
     na mesma.                                                                  nos pólos de Belo Horizonte, Juiz de fora e Viçosa poderiam até se
                                                                                revelar como um entrave. Mas o espírito jovem prevaleceu. O interesse
                                                                                dos empresários juniores não só em capacitação, mas também em
                                                                                conhecer pessoas, fazer amizades e se divertir, contribuiu muito para
                                                                                a integração. As reuniões, que antes eram chatas e improdutivas,
                                                                                tornaram-se um ponto de encontro entre amigos. Havia sempre uma
                                                                                confraternização, um churrasco, uma festa ou um lanche que fazia com
                                                                                que o trabalho funcionasse bem e de forma descontraída. Depois das
                                                                                reuniões extensas de Viçosa, por exemplo, havia sempre o momento
                                                                                da batata recheada no Sabor e Companhia, situado na porta da
                                                                                universidade.
                                                                                       A mudança interna foi espelhada na estrutura da Brasil Júnior
                                                                                e consistia na introdução de novos cargos que tinham uma pessoa
                                                                                física como representante de uma empresa jurídica, ou seja, não seria
                                                                                uma empresa que assumiria a função de coordenação e sim o seu
                                                                                representante. As coordenadorias se transformaram em diretorias que
                                                                                passaram a ser cargos de pessoas jurídicas e surgiram as Gerências
                                                                                de Operações, de Tecnologia de Informação(TI) e Integração, que
                                                                                são cargos de pessoas físicas, e a manutenção dos Comitês Fiscal,
                                                                                de Qualidade e de Responsabilidade Social Empresarial (RSE).
                                                                                Anteriormente, cada vez uma pessoa que iria responder pelo cargo,


26
o que limitava o desempenho e organização. Com uma única pessoa         Tornou-se importante para a FEJEMG estabelecer contato com
exercendo esse trabalho, aumentou a dinâmica e a eficiência, gerando    mais e mais empresas.
resultados positivos para a Federação.




                                                                        Reunião da FEJEMG em Juiz de Fora em 2007


       Um desses resultados foi a captação de mais empresas                    Com tanta integração assim, as festas só poderiam ser, no mínimo,
federadas. Com um elenco maior, a FEJEMG tinha mais recursos            divertidíssimas. Foi assim, por exemplo, no Prêmio FEJEMG de Lavras,
humanos disponíveis para tentar atrair mais empresas. Isso, associado   em 2007. Todos os membros ficaram hospedados no mesmo colégio e
ao fato da amplitude geográfica – os membros da FEJEMG eram             dormiam os meninos e meninas todos juntos, em um sentido figurado,
de diversos lugares do estado e poderiam difundir a importância         porque ninguém conseguiu pregar o olho ao som do cantor Leonardo
da Federação – aumentou o número de EJs ligadas à FEJEMG.               Avelar e o seu famoso bordão “se eu não durmo, ninguém dorme”.
Foi uma renovação. Antes a federação de novas empresas se dava                 O ENEJ-SP também ficou marcado na história da Federação. A
por demanda. A mudança desse conceito começou em 2006 com a             FEJEMG era a única federação que não tinha ‘musiquinhas’ e iria haver
tentativa de entrar em contato com empresas e ganhou força com a        uma espécie de concurso. Então a FEJEMG se mobilizou na criação de
estrutura de 2007. A partir daí, a Federação começou a prospectar       seus próprios bordões. E mais, fizeram umas 200 cópias e espalharam
clientes, correr atrás e fazer pesquisa nos pólos universitários.       entre as outras federações. Em pouco tempo já estavam todos juntos

                                                                                                                                                   27
cantando os gritos de guerra da FEJEMG, que ainda contou com um            esta foi a que teve o maior número de concorrentes na história recente
     exclusivo aparato de percussão. E até hoje essa é uma das suas marcas.     da Federação. Para a Vice-Presidência houve 4 candidatos (Luiz Angelo
     E não menos interessante foi a instituição do prêmio “Mão boba”.           Gonçalves da UCJ, Diogo Cordeiro da CPE, André Palmieri da MASCI e
     Inspirados nos já existentes “Mão na roda”, “Mãos dadas” e “Mão na         Jaqueline Harumi Ishikawa da Acesso), Presidência do Conselho apenas
     massa”, o “Mão boba” consistia em vigiar os casais que iriam se formando   um candidato (Pedro Mota da PJ), Comunicação 3 candidatos (Joel
     nas confraternizações da FEJEMG e eleger um, baseado nos critérios de      Torres da UFLA Jr., Elisa Baruffi da Cace e Laura Giordano da CRIA),
     “afetividades”.                                                            Administrativo-Financeiro e Desenvolvimento apenas um candidato
                                                                                (Rafael Agostini da CAMPE e Bruno Santos da UCJ, respectivamente).
                                                                                Os eleitos foram Luiz Angelo, Pedro Mota, Joel (que mais tarde foi
                                                                                substituído por Pedro Henrique Lopes), Rafael Agostini e Bruno Santos.
                                                                                Como Presidente, assumiria Flávia Andrade, eleita em outubro de 2007 e
                                                                                até então, Vice-Presidente da FEJEMG, pela Cace Consultoria Jr.




     Troca de Gestão Diretoria 2007-2008

             O começo de 2008 foi marcado pela nova estrutura que estava
     se consolidando e os frutos dessa mudança foram aparecendo. Mas a
     partir do meio deste ano, os holofotes da FEJEMG se voltaram para outro
     feito muito importante: desenvolver o planejamento estratégico numa
     metodologia de ciclos, chegar aos indicadores certos, traçar metas e
     soluções e consolidá-lo durante a gestão.
             E em abril de 2008, no EMEJ que ocorreu em Juiz de Fora, foi
                                                                                Diretoria 2008
     eleita a diretoria para dar continuidade aos trabalhos daquele ano. E


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Fazer o planejamento estratégico dar certo era uma tarefa muito     terror”, “Pão de queijo”, “Ooh la la ia” e outras mais. Ali, iniciou-se o ENEJ
onerosa devido à falta de integração, de gestão do conhecimento e de       - BH. Estava estampada uma nova FEJEMG, mais forte, mais viva e que
volatilidade dos membros. Muitas vezes acontecia de os representantes      serviria de exemplo. Estava representada toda uma época de ruptura,
de uma reunião não serem os mesmos da reunião seguinte, devido ao          de mudanças e inovações. Estava morta a ideia do mineiro acanhado e
tempo limite de participação em uma EJ. Foi tentando ofuscar esses         de uma federação passiva, e nascia uma FEJEMG destacada e ativa.
entraves que surgiu a eleição de um conselheiro por região. Na época,
as regionais mais fortes eram Belo Horizonte, Juiz de Fora, Viçosa e
Lavras, que era um pólo recentemente integrado a partir das mudanças
de 2006. Esse conselheiro ficaria responsável por validar as etapas do
planejamento e de manter a gestão do conhecimento na sua regional.
Dessa forma o trabalho fluiria melhor e finalmente seria possível fechar
o ano tendo concluído o planejamento. Outro ponto importante de
2008 foi a conclusão da parceria com a Bain & Company, primeira
parceira estratégica que depois ajudou na reformulação do PE que
começaria em 2009.
       Com mais membros atuantes, com a importância da FEJEMG
disseminada e com uma estrutura forte, a federação só poderia navegar
rumo ao famoso “Mar Vermelho”.
       Mar Vermelho da FEJEMG. É assim que ficou conhecida a
cena que marcaria a história da Federação no ENEJK em Brasília no          FEJEMG no ENEJ - BH
ano de 2008. A ideia era divulgar o próximo ENEJ, que seria em Belo
Horizonte. Os organizadores do evento cederam um espaço no final do                A alegria da FEJEMG contagiou outras federações e se
fechamento das comemorações, sem saber o que estava por vir.               tornou uma de suas marcas. Hoje seu carisma é reconhecido e
       A FEJEMG era a federação com maior número de membros                relevante. Esse evento criou uma simpatia muito grande das outras
presentes e todos estavam usando a camisa vermelha, cor que                federações para com a FEJEMG, tanto que hoje elas cantam junto
representa Minas Gerais. No final, toda a Federação foi para o fundo       com a gente.
do anfiteatro e com a ajuda de uma banda de pagode de Viçosa,
começou a cantar e invadiu o palco aos sons de “Uai sô a Fejemg é o


                                                                                                                                                            29
É Pão de Queijo,                                                       --
             É mulher gata/mulherada,
     Quem se diverte é os mineiros na balada!! /                             Mar vermelho no ENEJ BH
     Quem come quieto é o mineiro na balada!
                                                                               Nós somos a FEJEMG
                                                                                 A maior do mundo
                           ---                                               Pra ser maior que a gente
                                                                Só a Amazônia Júnior, Júnior, Júnior, Amazônia Júnior


        Músicas do ENEJ em São Paulo, 2007
                                                          De 2006 a 2008 a FEJEMG deu um salto e cresceu muito. Graças
                                                   ao esforço de pessoas dedicadas e apaixonadas pela Federação. A
           Uai sô a FEJEMG é o terroorrr!
                                                   sua participação no MEJ e na Brasil Júnior evoluiu de forma rápida e
           Uai sô a FEJEMG é o terroorrr!
                                                   exponencial. As mudanças desse período foram efetivamente notadas
                                                   em 2009. Agora, a FEJEMG tem um merecido destaque nacional.
                                                          Ainda em 2008, foi realizada a eleição para definir a diretoria
                           ---
                                                   de 2009 e esta eleição foi uma das mais tensas, pois todas as diretorias
                                                   tinham dois candidatos, o que fez com que a assembléia durasse
                                                   aproximadamente 7 horas. Os candidatos foram: Administrativo-
         Divulgação do ENEJ BH no ENEJk
                                                   Financeiro: Eduardo Heleno da Masci e Francisco Tavares da EJESC;
                                                   Comunicação: Gabriel Henrique da No Bugs e Naissa Viana da Acesso;
                 Ooh la la ia, la la ia
                                                   Vice-Presidência: Tatiana Maestri da CAMPE e Matheus Jasper da CRIA;
                       la la ia, la
                                                   Desenvolvimento: Guilherme Soares da UCJ e Anna Carolina Gomes da
                 Ooh la la ia, la la ia,
                                                   CAMPE e para Presidência do Conselho: Elisa Baruffi da Cace e Jaqueline
                       la la ia, la
                                                   Harumi Ishikawa da Acesso. Sendo eleitos: Eduardo Heleno, Gabriel
            Essa noite eu tive um sonho,
                                                   Henrique, Tatiana Maestri, Anna Carolina Gomes e Elisa Baruffi que
              Eu sonhei com o ENEJK
                                                   assumiriam a diretoria juntamente com Luiz Angelo na Presidência.
              Quero ver todo mundo
                                                          2009 foi um marco, pois foi o primeiro ano em que se colocou
                  No ENEJ em BH
                                                   em prática o Planejamento Estratégico(PE) tão esperado de ciclos

30
trienais, com os focos: 2009 – Captação, 2010 – Desenvolvimento e 2011          durante as reuniões da FEJEMG (iniciadas em 2007 e que voltaram a acontecer
– Geração de Negócios. Foi a partir deste ano que se deu início ao novo         em 2009), ajudaram bastante a discussão entre as próprias EJs, as quais
ciclo com foco em captação de EJs. Sendo assim, houve uma preocupação           encontravam aquelas que mais se pareciam uma com a outra, e trocavam
da Federação em mapear a gestão das EJs já federadas e para isso foi            idéias, realizavam benchmarking, contribuindo também para a gestão.
programado uma visita a todas as empresas federadas. Foi o primeiro                     O trabalho de aproximação das EJs não foi o único feito importante
grande contato, agora com questionários formulados, e uma presença              do ano, pois o trabalho era bastante alinhado. Pela primeira vez, tinha-se um
mais efetiva da diretoria, porém, ainda não era visível os resultados com       PE claro e objetivo, com metas determinadas e sendo acompanhadas pelo
relação a ação da FEJEMG para ajudar efetivamente a gestão das mesmas.          Conselho. Foram muitas atividades realizadas durante o ano de 2009. Com
Buscou-se manter o contato com as empresas que estavam com bastante             relação à Presidência do Conselho, havia um foco bem mais estratégico,
dificuldade e foi realizado um trabalho de monitoramento e conselhos para       tentando integrar todo o Conselho. Deu-se início a um trabalho de definição
que as EJs pudessem trabalhar. Além disso, todos os diretores, no segundo       do próprio conselho, criando-se o Manual do Conselheiro e a apresentação do
semestre, se voltaram para tentar alinhar seus trabalhos para o novo ciclo de   papel do conselheiro, servindo de base para o trabalho de toda a gestão. Além
desenvolvimento. Nessas vistas, a diretoria conversou sobre os problemas,       disso, as reuniões passaram a ter um caráter mais integrado. Foi a primeira vez
ajudou com sugestões e incentivou o INTEJ - Intercambio entre Empresas          que ocorreu uma reunião fora do eixo - BH, Viçosa e JF, em Lavras, sendo a
Juniores. Além disso, o grande incentivo dos cases e das rodas de discussão     única, do ano inteiro, que contou com a presença de todas as EJs federadas.




André Teles, Gabriel Henrique, Elisa Baruffi, Luiz Angelo Gonçalves, Anna       Reunião de Lavras em agosto de 2009
Carolina Gomes, Tatiana Maestri e Eduardo Heleno – Diretoria de 2009

                                                                                                                                                                  31
Além disso, realizou-se o DIA D, durante a última reunião no mês             Na Presidência, o controle estratégico finalmente saiu do papel
     de novembro. Este foi um dia voltado bastante para a capacitação dos         e passou a ser efetivo. O trabalho de alinhamento interno e também
     empresários, um dia mais descontraído também, com a festa de final de        alinhamento com as EJs se tornou periódico, tendo apresentações
     ano e também apresentação dos parceiros da FEJEMG - Bain & Company           semestrais do alcance das metas e sugestões dos conselheiros para os
     e True Experience. Essa apresentação foi uma boa iniciativa para trazê-los   Planos de Ação. Além disso, foi fechada a primeira parceria financeira,
     mais para perto do Conselho, pois existia certa distância e o Conselho       com a True Experience, dando inicio a uma nova etapa de captação,
     sentia falta. Além disso, todas as reuniões tiveram grande participação      agora financeira.
     das EJs, sempre com recordes de pessoas, chegando a ter 153 pessoas em               Com relação ao desenvolvimento, iniciou-se o INTEJ e houve
     uma reunião em Juiz de Fora.                                                 também uma reestruturação do Prêmio FEJEMG, procurando avaliar
                                                                                  melhor a realidade das empresas. Na questão de Comunicação, foram
                                                                                  criadas as canecas da FEJEMG que foram vendidas no ENEJ em Belo
                                                                                  Horizonte e acabou tendo uma grande repercussão entre os empresários
                                                                                  juniores de todo o país. E o ponto marcante da gestão foi o ENEJ BH que,
                                                                                  sem dúvida, foi uma grande experiência para a Federação, devido ao
                                                                                  sucesso, o que fez com que a FEJEMG se tornasse referência no MEJ.


                                                                                                           A mudança apenas começou...


                                                                                                Existia um pouco de receio das EJs menores com relação as mais
                                                                                     antigas da Federação, porém, o trabalho realizado durante o ano para mostrar
                                                                                     que essa diferença não deve existir e que todos ali estão para somar, gerou
                                                                                     alguns resultados que são vistos até hoje. Empresas que nunca tinham
                                                                                     enviado cases antes para eventos passaram a se preocupar com isso, e
     Dia D em Belo Horizonte - Novembro de 2009
                                                                                     acabaram sendo premiadas, como Cria, Acesso, Agroplan, entre outras. Além
             Outra característica da gestão de 2009, foi o foco dado para
                                                                                     disso, houve uma maior participação das EJs no conselho. Apesar de algumas
     captação de empresas: a Federação se tornou muito mais efetiva nesse
                                                                                     não atuarem constantemente nas decisões, a maioria estava sempre presente
     sentido, revisou seu formato de captação e seu Kit Federação e teve
                                                                                     e contribuindo com opiniões e sugestões relevantes para o andamento da
     grandes conquistas: 6 EJs entraram em processo de federação, sendo 3
                                                                                     Federação. Uma coisa muito legal de ver durante a gestão de 2009 foi a Apoio
     delas federadas durante o ano.

32
Consultoria ter entrado novamente para o programa trainee. A empresa tinha
   sido desfederada em 2008, mas isso não a abalou. Eles se reestruturaram,
   se fortaleceram, buscaram a FEJEMG e foram federados novamente, agora
   em 2010. Ver essas EJs buscando a FEJEMG e sabendo que a Federação está
   atuando para a melhoria delas, é muito gratificante. Além disso, a participação
   da FEJEMG cresceu muito em 2008 e 2009 nos eventos regionais. Em todos
   os eventos tiveram cases da FEJEMG apresentados e muitos deles ganharam
   prêmios, o que mostra o quanto nossas EJs estão buscando o aperfeiçoamento
   e o crescimento.
                  Depoimento da Elisa Baruffi, Presidente do Conselho em 2009.

        Já no final do ano de 2009, ocorreram as eleições para a diretoria
2010 e foram eleitos: Presidente do Conselho: Guilherme Soares, Vice-
Presidente: Paula Baccaglini, Administrativo-Financeiro: Edgar Venâncio,
Comunicação: Igor Mendes e Desenvolvimento: Guilherme Aquino, que
assumiriam em 2010 junto com o Presidente: André Teles.




Troca de Gestão no Dia D: Diretoria do segundo semestrre de 2009 e
primeiro semestre de 2010

                                                                                     33
ANEXOS
     A - Diretorias da FEJEMG ao longo dos anos


     Gestão 1996 (gestão de um mês – fev/mar)                   Gestão 1997 (eleição 15 de março)


     Diretor Presidente                                         Diretor Presidente
     Vítor Guimarães Reis – Empresa Júnior FACE/ Fumec          Gregório Borges Ventura (reeleito) – EJU - Empresa Júnior Unimontes


     Diretor de Marketing                                       Diretor Presidente do Conselho
     Alessandro Grego Alcebíades Ferreira - IPUC Júnior         Flávia Valadares A. Rezende – Consultoria Organizacional UNA Jr.


     Diretor Jurídico Financeiro:                               *Não houve candidatos para os outros cargos
     Gregório Borges Ventura – EJU - Empresa Júnior Unimontes
                                                                Gestão 1998 (eleição 25 de abril)
     Gestão 1996 (eleição 23 de março)
                                                                Diretor Presidente
     Diretor Presidente                                         Rodrigo Ventura Oliveira – MASCI – Machado Sobrinho Consultoria
     Gregório Borges Ventura – EJU - Empresa Júnior Unimontes   Integrada


     Diretor Jurídico Financeiro                                Suplente da presidência
     Vicente da Rocha Soares Ferreira                           José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho – UCJ UFMG Consultoria Jr.


     Diretor de Marketing                                       Diretor Jurídico
     Rômulo Cezar Pinheiro                                      Não houve candidatos.


     Diretor Presidente do Conselho                             Diretor Financeiro
     Cássio Lopes Pennachi                                      Luiz Augusto Nogueira Silva

34
Não houve candidato a suplente                                              Gestão 2000


Presidente do Conselho                                                      *Camila fundou a CRIA e reviveu a Fejemg.
Juliana Barbosa e Oliveira
                                                                            Diretor Presidente
Suplente da Presidência do Conselho                                         Pablo Murta Baião Albino – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria
Felipe Poggiali Bretãs - FACE – FUMEC                                       Empresarial


*Não houve candidatos aos cargos de diretor jurídico e respectivo           Diretor Financeiro
suplente                                                                    Marbeny Barbosa de Souza – CACE– Centro Acadêmico de Consultoria
*Nesse ano, foi aprovada a nova estrutura da Fejemg, em que uma             Empresarial
empresa ficava responsável por cada coordenadoria abaixo.
                                                                            Presidente do Conselho Deliberativo
Gestão 1999 (eleição 1º de maio)                                            Carlos Hiroshi Côrtes Ouchi – CAMPE Consultoria Jr


Diretor Presidente                                                          Gestão 2001 (eleição 30 de março)
Pablo Murta Baião Albino – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria
Empresarial                                                                 Diretor Presidente
                                                                            Camila Carolina Ferreira Arraes de Moraes – CRIA UFMG Comunicação
Presidente do Conselho                                                      Júnior
Luiz Fábio Salvarane Júnior – CAMPE Consultoria Jr
                                                                            Presidente do Conselho Deliberativo
* Não houve candidatos aos cargos: suplente do Diretor Presidente,          Fábio Guimarães – CAMPE Consultoria Jr.
Diretor Financeiro e suplente, Diretor Jurídico e Suplente, Coordenadoria
de Marketing, Coordenadoria de Eventos e Treinamentos, Coordenadoria        Diretor Financeiro
Regional do Triângulo, Coordenadoria Regional Sul e Coordenadoria           Marbeny Barbosa de Souza - CACE– Centro Acadêmico de Consultoria
Regional Norte.                                                             Empresarial



                                                                                                                                                35
Gestão 2002 (eleição 11 de maio)                                       07/08 – mudança do representante legal para Anderson Mattozinhos de
                                                                            Castro também da CAMPE.
     Diretor Presidente
     Camila Carolina Ferreira Arraes de Moraes – CRIA UFMG Comunicação      OBS:Na reunião do dia 8/10/2003 ficou decidido uma mudança no
     Júnior                                                                 período de duração das gestões de presidente e vice-presidente da
                                                                            Fejemg para seis meses ( antes era de um ano).
     Vice Presidente
     Gabriel Braga Vieira – UCJ – UFMG Consultoria Jr.                      Eleição Presidência (29/11/2003)


     Diretor Financeiro                                                     Diretor Presidente
     Euler José Martins dos Santos – UCJ – UFMG Consultoria Jr.             Luiza Farnese de Paula Lana – CRIA UFMG Comunicação Júnior


     Presidente do Conselho Deliberativo                                    Diretor Vice Presidente
     CAMPE Consultoria Jr representada por Fernanda Maria Paiva Silva       Guilherme Sant’Anna M. da Silva – CACE – Centro Acadêmico de
     Santos                                                                 Consultoria Empresarial


     Gestão 2003 (eleição 10 de junho)                                      Gestão 2004 (eleição 15 de maio)


     Diretor Presidente                                                     Diretor Presidente
     Gabriel Braga Vieira – UCJ – UFMG Consultoria Jr.                      Guilherme Sant’Anna M. da Silva – CACE – Centro Acadêmico de
                                                                            Consultoria Empresarial
     Vice Presidente
     Luiza Farnese de Paula Lana – CRIA UFMG Comunicação Júnior             Vice Presidente
                                                                            Viviane Dornela Silva - Farmácia Jr. que após pouco tempo no cargo
     Diretor Financeiro                                                     renunciou e foi eleito Vitor Campos de Oliveira – UCJ - UFMG Consultoria Jr.
     Euler José Martins dos Santos – UCJ – UFMG Consultoria Jr.
     Presidente do Conselho Deliberativo                                    Diretor Financeiro
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  • 4.
  • 5. A P R E S E N TA Ç Ã O Caro leitor, Se você chegou até este livro é porque, muito provavelmente, é um empresário júnior que tem interesse na FEJEMG ou é um pós-junior que vivenciou alguns dos momentos descritos aqui. Mas independentemente de a qual grupo acima citado você pertença, irá encontrar nestes textos muita informação, muitas fotos e muitos depoimentos, que irão te emocionar, o levando a sentir saudades ou ter vontade de fazer parte dessa história. Inicialmente, é importante entender o porquê do surgimento deste livro em 2010. O ano de 2010 é para a Federação das Empresas Juniores de Minas Gerais – FEJEMG – comemorativo, pois é quando a Federação debuta, completando seus 15 anos. empresas juniores construíram essa instituição que Por isso, com o registro de cada momento em que empresários e reunia periodicamente estudantes apaixonados pelo movimento empresa júnior e com vontade de fazê-lo crescer e se desenvolver, que presenteamos a FEJEMG, oferecendo aos empresários juniores atuais, futuros e pós-juniores um registro dessa história compostas de várias vidas. Ao realizar a leitura destas páginas, verá que todos nós somos muito importantes para a FEJEMG ter a estrutura e representatividade que possui. Se somos, atualmente, o “mar vermelho” é devido ao orgulho de ser FEJEMG que cada empresário júnior mineiro tem. Quando a idéia de escrita deste livro surgiu em meados de 2009, tive como expectativa que este livro contribuísse para a gestão do conhecimento e também para proporcionar uma leitura interessante e prazerosa sobre uma instituição que sempre me fascinou, a FEJEMG, e espero que fascine você! A Diretoria Executiva e a Presidência do Conselho de 2010, que realizaram este projeto, desejam um Feliz Aniversário à FEJEMG e uma boa leitura a você! Paula Regina Parra Baccaglini Vice-Presidente e Presidente da FEJEMG em 2010 5
  • 6. C APÍTULO 1 - O início Em 1993, o 1º Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ) mobilizava os jovens empresários na cidade de São Paulo. Era o primeiro evento desde 1988, ano em que o conceito de Empresa Júnior surgiu no Brasil com a criação da Empresa Júnior – FGV, da Fundação Getúlio Vargas, e a Júnior FAAP, da Fundação Armando Álvares Penteado. Foi o momento em que surgiu a ideia de criar uma federação no estado de Minas Gerais. Entre as empresas que participavam desse evento, organizado Pernambuco, e no Encontro Regional de Estudantes de Administração pela Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo (Fejesp), (EREAD), que aconteceu na PUC em Belo Horizonte, onde foram feitas estavam a FACE, empresa de Administração da Universidade FUMEC apresentações sobre o que é uma Empresa Junior, com o objetivo de (Fundação Mineira de Educação e Cultura.) – representada por dois fomentar o movimento. membros, Armando Ziller e Antônio Vieira (Toninho), a UCJ, empresa A Diretoria na época era composta pelas empresas de Administração de Administração e Economia da UFMG e a de Administração e e Ciências Contábeis da PUC de BH, Administração e Economia da UFMG e Contabilidade da PUC. Em comum, elas tinham o mesmo estado, eram pela FACE. O Presidente era Antônio Vieira (Toninho) e o Diretor de Marketing, todas de Minas Gerais. E foram juntas que essas empresas criaram a Armando Ziller, ambos da FUMEC. Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais, a FEJEMG. No ano seguinte à sua criação, não houve uma eleição para Essas três empresas montaram um Estatuto e formaram a diretoria. As mesmas pessoas continuaram a ocupar seus cargos, com primeira diretoria, que teve como principais atividades estruturar a exceção do Armando que saiu no final de 1993. A princípio Toninho Federação, divulgar o movimento Empresa Júnior e descobrir mais assumiu a representação da diretoria de Marketing e manteve-se na empresas juniores em Minas Gerais. Para isso, eles entraram em contato presidência de 1994. com as universidades do estado à procura de empresas que estivessem Não se sabe ao certo o que aconteceu depois dessa data, mas o de acordo com os preceitos de uma EJ. Esses preceitos foram montados fato é que a Federação não prosperou. Ela iria renascer em 1995, com o pela Fejesp, que tinha um estatuto modelo. Entretanto, não se sabe ao mesmo nome, mas formada por pessoas diferentes que desconheciam a certo se essa ação conseguiu alcançar seu objetivo. tentativa de 1993. Outra atividade dessa época foi a participação da FEJEMG no Encontro Nacional dos Estudantes de Administração (ENEAD), em 6
  • 7. O verdadeiro início e, principalmente, onde ela seria criada e qual seria a verba inicial. O apoio financeiro veio com a ajuda do SEBRAE, que levou No 1º Encontro Mineiro de Empresas Juniores (EMEJ) em 1995, Fabiano e Willian da EFEI-Jr. a um evento em Belo Horizonte, onde realizado em Lavras, saiu-se com a idéia de se criar uma federação que o Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o Conselho pudesse defender os interesses das empresas juniores e aproximá-las Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e a Petrobrás iriam mais, pois não havia muito conhecimento das EJs existentes. A ideia falar sobre os resultados de suas empresas. No meio do evento, o foi inicialmente encabeçada por jovens estudantes de quatro cidades, representante do SEBRAE anunciou a ilustre presença dos estudantes Lavras, Montes Claros, Santa Rita do Sapucaí e Itajubá, sendo que os que iriam apresentar os conceitos de uma Empresa Júnior, como representantes de Montes Claros e Lavras ficaram responsáveis pela eram os impostos e o funcionamento dos projetos, e pedir a ajuda parte de documentação e criação. De 1995 até 1996 foi feita toda a parte financeira para a realização de uma federação. O CREA foi quem mais de documentação e em 1996, no 3 º EMEJ em Itajubá que foi possível se interessou, inclusive cedeu uma sala no seu próprio prédio para formalizá-la, pois as analises dos documentos eram demoradas porque servir como sede, e acabou por ajudar a atrair a atenção das outras ainda não havia e-mail. duas empresas, Petrobrás e BDMG. Em julho de 1995 uma diretoria provisória encaminhou uma carta e uma ficha cadastral para as 15 empresas participantes do 1º EMEJ. O objetivo era criar um banco de dados contendo todas as EJs de Minas Gerais. No final do mesmo ano, durante o 1º Seminário sobre Empresa Júnior realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde foi apresentada a primeira versão do Estatuto, já havia uma listagem com dados de cerca de 40 empresas no território mineiro. Nos dias 5 e 6 de Fevereiro de 1996, foi realizada uma reunião com todos os presidentes das EJs - IPUC Júnior, Empresa Júnior Unimontes (EJU), Empresa Júnior FACE da FUMEC, RH Consultoria Júnior, UFMG Informática Júnior e EFEI Júnior - para a aprovação do Estatuto, artigo por artigo. O microfone estava em aberto, todos podiam falar se eram contra ou a favor de um determinado artigo e foi difícil entrar em Oficialização da FEJEMG no III EMEJ comum acordo. As principais discordâncias para a aprovação eram quais seriam os limites da FEJEMG, o que a Federação ia fazer pelas empresas, 7
  • 8. Esse encontro quase não aconteceu por causa de um acidente De 1996 a 1998, a FEJEMG teve um trabalho voltado para o com o carro que os levaria para Belo Horizonte. Na saída de um posto de fortalecimento e desenvolvimento da Federação junto às EJs. Vários gasolina o motorista bateu e foi necessário que o Willian Mascia Resende, eventos foram realizados com o apoio financeiro dos seus principais da EFEI Jr, substituísse sua roupa por outra. No encontro estariam pessoas parceiros da época, o CREA-MG, BDMG, Corecom-MG, INDI, Unicentro que representavam o mais alto escalão do sistema empresarial de Minas Newton Paiva, Faculdades de Ciências Gerenciais e o Instituto Evaldo Gerais, todos com vestimentas a rigor. Foi então que surgiu a ideia. Já que Lodi (IEL) e o SEBRAE, que participaram de todos os eventos do período. a roupa precisava ser substituída e já que a FEJEMG precisava chamar a E mesmo que, depois desses anos, a Federação se encontrasse numa atenção dos presentes, Willian lançou mão de um look nada usual: blazer situação difícil, alguns fatos históricos merecem destaque pela tentativa marrom, gravata roxa, blusa de seda florida e calça verde. Mas tudo deu de fazer a FEJEMG se firmar como uma forte representante das EJs certo. Mesmo chegando atrasados e com trajes nada convencionais, mineiras. o evento conseguiu seu principal objetivo. A verba para a Federação estava garantida. Todas as etapas da criação da FEJEMG foram meticulosamente preparadas para que não fosse uma coisa imposta, mas sim exposta e que fosse significativa para as empresas juniores. Finalmente, no terceiro EMEJ, em Itajubá, a FEJEMG foi devidamente formalizada. Houve uma gestão provisória de um mês que teve Vítor Guimarães Reis, da FACE – FUMEC, como presidente e Alessandro Grego Alcebíades Ferreira da IPUC Júnior como diretor de Marketing. E o primeiro presidente de fato foi Gregório Borges Ventura, da Empresa Júnior da Unimontes (EJU). Dessa vez, ela não morreria. Em termos estruturais a FEJEMG foi composta por um Conselho Organograma da FEJEMG Deliberativo que envolvia um representante de cada Empresa Júnior federada e que tinha seu presidente escolhido dentre esses, uma Diretoria Executiva O relacionamento da FEJEMG com as demais federações se composta por um Diretor de Marketing, um Diretor Jurídico, um Diretor restringia às reuniões bimestrais ou trimestrais da Comissão Nacional Financeiro e um Diretor Presidente- escolhidos dentre os representantes do de Empresas Juniores (CONEJ), sendo, portanto, menos eficaz do que é Conselho - e Grupos Gestores, que podem ser constituídos por membros atualmente. Mas isso já era um grande avanço na época. O CONEJ foi efetivos de quaisquer empresas juniores federadas. criado em 1996 com o intuito de formalizar a criação da Rede Brasil Jr, 8
  • 9. órgão máximo constituído para fins de defesa, organização, coordenação, Além disso, firmou uma grande parceria com a Confederação desenvolvimento e representação profissional e legal das Federações Européia de Empresas Juniores (JADE), através da qual seria possível Estaduais e das Empresas Juniores associadas a ela, em âmbito nacional. o intercâmbio entre empresários juniores mineiros e os europeus. Os A comissão era mais uma amostra do progresso do movimento júnior no juniores mineiros foram para a Europa viver e trabalhar com a JADE país. E a FEJEMG procurava se firmar junto a esse movimento. No VI ENEJ, e adquirir o know-how dos 30 anos de experiência do MEJ desse em Florianópolis, a Federação conseguiu levar 25% dos participantes continente. dos que estavam presentes no evento. Outros três eventos realizados em 1997 merecem destaque: o ‘Durante esse período, vários fóruns regionais, palestras, cursos, “I Fórum Internacional de Empresas Juniores”, o “V Congresso Nacional reuniões e grupos de estudos foram realizados pela FEJEMG, todos com de Empresas Juniores” e a “I Feira de Talentos”, no Minascentro em a finalidade de promover a integração, desenvolvimento e capacitação Belo Horizonte. Juntos esses eventos foram orçados em R$196.927,50 dos empresários juniores. Realizou também o Prêmio Empresa Júnior do e contaram com a expressiva participação de autoridades mineiras, ano em 1996 e 1997. empresários juniores europeus e de todo território brasileiro. Matéria sobre o Prêmio Empresa Júnior do Ano 1996 I Fórum Internacional de Empresas Juniores 9
  • 10. não tiveram mais notícias da FEJEMG e as federadas foram se afastando Todos esses esforços permearam o trabalho da federação aos poucos, na medida em que o que restava a elas era participar de até 1998, que na época tentava se firmar como uma federação reuniões bimestrais que não saiam do campo das discussões. representativa. Porém, no ano seguinte, devido a um gasto excessivo Não vendo benefícios em participar da Federação, as empresas de um dos membros da FEJEMG com viagens para Europa com fins de foram se afastando e em abril de 2000, a FEJEMG contava com apenas conhecer como funcionava o movimento no seu berço, acabou por gerar sete Empresas Juniores que ainda acreditavam na importância dessa um endividamento da Federação, o que fez com que muitas empresas Federação: CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial (UFV), juniores se distanciassem da FEJEMG. CAMPE – Consultoria e Assessoria a Médias e Pequenas Empresas (UFJF), Consultoria Organizacional UNA Jr (UNA), CPE Jr – Consultoria e Projetos Recomeço Elétricos Júnior (UFMG), CRIA - Empresa Júnior de Comunicação Social (UFMG), MASCI – Machado Sobrinho Consultoria Integrada (Machado Durante o ano de 1999, a FEJEMG continuou representando as Sobrinho, Juiz de Fora), UFMG Consultoria Júnior - Empresa Júnior de EJs no CONEJ e manteve o contato com a JADE, mas não se fez presente Administração, Economia e Contabilidade (UFMG). na gestão das empresas. Ela não realizava uma representação efetiva e Foram essas empresas, que viam um futuro e uma necessidade pouco contribuía para o progresso das empresas. de uma Federação forte, as responsáveis pela reestruturação da FEJEMG Até essa data, não havia nenhum critério a que as empresas nos anos 2000 e 2001. interessadas em se federar tinham que se submeter. Bastava preencher uma ficha de cadastro, começar a pagar a semestralidade e comparecer Ata de reunião da FEJEMG em maio de 2000 a alguma reunião da Federação. O único comprovante que a EJ tinha de ser uma federada e o único vínculo formal com a FEJEMG era o recibo da 1. O primeiro grupo de ação, composto pelas empresas UCJ, MASCI e FACIA, semestralidade. A própria Federação não tinha nenhum controle sobre encarregado de verificar a assunção das responsabilidades relativas à o número de federadas, pois da mesma forma que as EJs decidiam pagar Federação, regularizando sua situação precária deixada pela gestão de 1998, a semestralidade, elas também decidiam parar de pagá-la. Esse fato tem cujo presidente de tal ano declarou ser um “mito” a possibilidade de existência como prova as atas registradas, nas quais constavam como federadas de dívidas relativas à tomada de crédito externo em sua época, uma vez que a inexistência de significativo patrimônio, exigido como fiança neste tipo de somente as empresas que possuíam algum cargo na Federação. operação, inviabilizaria qualquer tomada de crédito. Declarou ainda que a A participação da FEJEMG notada nos anos anteriores através inexistência de legislação específica que contemple as atividades de Empresas dos fóruns, reuniões, palestras e eventos não se manteve presente a Juniores traria como conseqüência, no caso de quaisquer medidas judiciais partir de meados de 1998. As empresas não federadas simplesmente tomadas por iniciativa da FEJEMG ou contra a mesma, o uso de analogias 10
  • 11. com as determinações do Código Civil ou mesmo a Lei 6404, mais conhecida abertura de uma nova federação poderia ser mais eficaz. Em relação aos aspectos como “Lei das S. A.”. Nesse sentido, o Artigo 1398 do Código Civil prega que legais é possível a abertura de nova federação, mantendo a antiga diretoria os sócios não são solidariamente responsáveis por atos de gestão tomados como responsável pela FEJEMG. Caberia à antiga diretoria, caso pretendesse por conta e risco individual, sem o consentimento dos demais integrantes e, atestar a coincidência de objetivos das duas entidades, o ônus da prova. No principalmente, se estes atos deporem contra a entidade. Os procedimentos entanto, acredita-se que a morosidade do processo tornaria-o inviável. Por fim, de regularização da federação passariam pela convocação de uma assembléia ressaltou-se o comprometimento de todas as empresas juniores ao buscar geral pelas Empresas Juniores para reiniciar os trabalhos e retomar o controle informações a respeito das alternativas a serem implementadas para regular sobre a conta bancaria da FEJEMG, uma vez que a mesma pode estar sendo a situação da FEJEMG. Neste momento, a empresa CPE passou a expor seu movimentada pelos depósitos efetuados pelas demais empresas juniores. posicionamento ressaltando o aspecto ético de se abandonar a entidade, além Quanto à regulamentação contábil, os procedimentos cabíveis seriam a disto, ressaltou que os esforços de marketing capazes de chamar a atenção avaliação patrimonial e o balanço de abertura após verificação de bens físicos, para a nova federação seriam dispendiosos demais, dada a situação financeira direitos e obrigações. A emissão de uma Certidão Negativa de Debito pode da entidade; sugerindo assim a assinatura das atas pendentes e a abertura de atestar, até o momento, que a nova gestão desconhece quaisquer débitos processo capaz de resguardar a FEJEMG, bem como a retomada do contato relativos a entidade. Deve ser estruturado, ainda, uma comissão para análise com entidades como IEL, CRA, SEBRAE e antigos parceiros, buscando esclarecer e elaboração do Estatuto Social (o qual poderá basear-se na Lei 6404 sendo o ocorrido e justificar a omissão da entidade durante certo período. simples o bastante a ponto de evitar constantes reformulações) e implantação Por fim, a empresa CRIA Jr expôs o resultado de seus estudos a respeito da do Conselho Fiscal. Posteriormente deverá ser constituído um regimento imagem da nova federação e seu impacto sob os aspectos psicológicos e interno para regular a relação das Empresas Juniores com a Federação e de mercado. Nesse sentido, declarou ser o abandono inviável pois traria desenvolvimento de mecanismos formais de comprometimento. Por fim, como conseqüências a dubiedade e a sobreposição da imagem da FEJEMG. ressaltou-se a importância da manutenção da FEJEMG e o compromisso das Ressaltou que a entidade possui externamente uma imagem positiva, empresas fundadoras com a mesma e, caso a baixa da entidade seja decidida, vinculada ao número de EJ’s em funcionamento no estado, o que reforça sua que esta ocorra por meios legais. Foi colocado a titulo de sugestão que o força institucional. processo de regulamentação da FEJEMG seja assumido por alguma Empresa Júnior como projeto e que se procure, na retomada dos trabalhos, adotar a 2. Encerradas as exposições de cada grupo de ação, realizou-se a votação a prática da FEJESP, a qual viabiliza muitas de suas atividades por intermédio de respeito de que solução seria tomada em relação à FEJEMG, sendo unanime apoio institucional obtido junto às empresas paulistas. a opção pela regularização das atividades da entidade e sua manutenção, Estavam encarregadas de estudar a opção de criação de uma nova entidade as colocando o período de 1999 em vacância. empresas CAMPE e CPE. A CAMPE Consultoria Jr. declarou que a abertura de nova Federação não seria a decisão mais ética a ser tomada. No entanto, vários esforços já haviam sido implementados no sentido de “sanear” a entidade, e a 11
  • 12. C APÍTULO 2 - Ressurgindo das cinzas O 8º EMEJ- Encontro Mineiro de Empresas Juniores, que aconteceu em Viçosa, foi essencial para a renovação da FEJEMG. A CAMPE Consultoria Jr. (Juiz de Fora) fez uma apresentação da Federação no evento objetivan- do estimular os empresários juniores a participarem da organização. Um pequeno grupo de empresas juniores que acreditavam na importância da FEJEMG para o Movimento Empresa Júnior, ficou sabendo da complicada situação pela qual a Federação estava passando e resolveram investir na reorganização da mesma. Os empresários juniores, ao estudarem essa ideia, perceberam que não era a melhor forma, pois eles teriam um grave problema de justaposição de imagens. Não poderiam simplesmente abandonar a antiga e criar uma nova. Outros impactos que a atingiriam negativamente ocorreriam caso ela fosse abandonada, como por exemplo, expor para todas as empresas a complexa fase pela qual a organização passava. Não só a questão da imagem, mas também várias questões jurídicas e muitas outras teriam de ser resolvidas. Por diversos fatores, os membros perceberam que a melhor opção seria investir no fortalecimento interno da Federação, de forma a criar uma organização sólida que pudesse cumprir com seus objetivos e melhorar, consequentemente, sua imagem diante de seu público. VIII EMEJ em Viçosa Durante o ano de 2000, a FEJEMG se recolheu para essa mudança O objetivo era fazer com que ela recuperasse a visibilidade que seria essencial para a sua sobrevivência. Depois de muitas reuniões perdida nos últimos anos e retomasse a imagem que possuía junto do Conselho Deliberativo e de muita garra dos membros da Federação, às empresas juniores mineiras, tanto federadas como não federadas. vários dos problemas que assolavam a organização foram resolvidos. Havia problemas na Federação em várias áreas: financeira, jurídica, Diante dessa reestruturação interna e da base sólida formada, a FEJEMG comunicacional, entre outras. Com tantas dificuldades cogitou-se a percebeu que estava na hora de mostrar a cara para Minas Gerais e possibilidade de fechá-la e posteriormente, criar uma nova organização. trazer novas empresas para sua realidade. Encabeçado pela empresária 12
  • 13. júnior Camila Arraes- CRIA UFMG Jr., junto à Diretoria, um planejamento obtidos em relação às não federadas. estratégico de Comunicação foi traçado a fim de melhorar a imagem da Ao decorrer do ano de 2001, algumas estratégias foram realizadas Federação diante de seus diversos públicos. A primeira ação de estímulo para que as empresas percebessem a importância de uma Federação no às empresas juniores foi o Projeto FEJEMG 2001 - “Muitas cabeças pensam seu dia a dia. A criação de um Kit de Qualidade foi uma das ações do melhor do que uma só”. Embalada pela música da Rita Lee “Agora só projeto. O Kit continha instruções para implementação de uma Gestão falta você”, a Federação reaparecia em grande estilo no IX EMEJ . da Qualidade e os critérios de avaliação dessa Qualidade. Além disso, se necessário, a coordenação de Qualidade também prestava assessoria às empresas. “Foi emocionante a apresentação do Projeto durante o EMEJ em Juiz de Fora (em 2001). Quando anunciamos que haveria palestra da Federação as pessoas ficaram cheias de dúvidas. Elas queriam saber que fim tinha levado a FEJEMG. Mas como todos pensam que apresentação do presidente da FEJEMG é algo chato e monótono, o pessoal da CRIA fez um trabalho de bastidores, dizendo que a palestra seria algo meio show e nada monótono. Precisávamos do auditório lotado, para sensibilizar o maior número de EJs a se federarem e já começar a trabalhar a imagem da Federação. Ao fim da palestra todos aplaudiram de pé. Foi emocionante para todos os representantes das sete EJs que reergueram a FEJEMG, meio que a recompensa por nossa dedicação e a confirmação de que tomamos a melhor decisão ao optarmos por resgatar a Federação e não fechá-la. Algo como ressurgir das cinzas, entende?” Camila Arraes O objetivo principal desse projeto era mostrar para o MEJ mineiro a importância de uma organização maior, que daria apoio e suporte às empresas, como um órgão incentivador nas trocas de experiências entre as EJs e como representante do Movimento Empresa Junior de Minas Gerais. A FEJEMG colocou à disposição das empresas juniores federadas Folder da FEJEMG alguns benefícios imediatos e facilmente reconhecidos como diferenciais 13
  • 14. Ainda no ano de 2001, durante o IX ENEJ que ocorria em Curitiba- era o objetivo desse evento e assim aumentar a representatividade. PR, foi criado um Conselho Diretor Deliberativo. Esse conselho tinha Durante o ano de 2002 foram realizados três fóruns, com duração de um como objetivo preparar o MEJ, por meio do cumprimento de metas, sábado cada, abrangendo quase todas as regiões do Estado de Minas para que dali a dois anos pudessem auxiliar na fundação da tão sonhada Gerais: Metropolitana; Triângulo Mineiro, Sul e Zona da Mata. Cerca de Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Várias reuniões foram 200 empresários juniores compareceram. Número bastante significativo feitas, virtuais (pela internet) ou presenciais (de dois em dois meses, cada já que o último encontro mineiro - EMEJ - contou com presença de 250 uma em um estado participante), e em todos esses encontros a FEJEMG empresários juniores de todo o Brasil. Mesmo com dificuldades, os fóruns e o Conselho Deliberativo estiveram presentes. Esse contato com as foram de grande aprendizagem para os membros da Federação. As outras federações proporcionou à Federação troca de informações que diferenças e as peculiaridades regionais foram um ponto forte para que se foram de grande ajuda à estrutura e à visibilidade da FEJEMG no Brasil. afirmasse a necessidade da atuação efetiva das coordenadorias regionais. Em 2002, a “casa já estava arrumada”, como a própria Presidente Outra grande mudança nessa mesma época foi a criação do (eleita por aclamação) fala em seu discurso de repasse de cargo. Agora, cargo de Vice-Presidente, que é utilizado até hoje. O modelo de sucessão o foco estava em trazer as empresas para uma visita. A ideia para que da UNI Júnior – Bahia foi adotado pela FEJEMG. Assim, a eleição sempre houvesse uma aproximação foi a realização do I Circuito Regional de ocorre para Vice-Presidente, e o eleito se compromete a assumir o cargo Fóruns da FEJEMG. Levar a Federação de norte a sul de Minas Gerais de Presidente na gestão seguinte. X EMEJ Troca de Gestão 2003 14
  • 15. DISCURSO PARA TROCA DE GESTÃO: 2002 PARA 2003 muito alem do real, pois ainda vivia sob os louros do período áureo, imediatamente após sua fundação. Momentos como esses representam o encontro entre o passado e o O foco da FEJEMG em 2000 foi em si mesma. Buscamos futuro. O encontro das glórias com os sonhos; o encontro das pegadas uma estrutura que permitisse às empresas juniores de norte a sul de marcadas na areia com as ondas que ainda ganharão todo o oceano. Minas Gerais estarem, facilmente e praticamente sem ônus financeiro, E o que mais importa nesses momentos? As pegadas registradas ou plenamente integradas à federação como um todo. as águas que se agitam trazendo o novo até a areia? Em 2001, a estrutura e o novo estatuto estavam prontos e os Com certeza são estas últimas, as águas novas, pois elas vêm e levam problemas mais graves resolvidos. Agora era preciso fazer funcionar! as pegadas dali, deixando a superfície pronta para receber outras As mesmas sete empresas lançaram as propostas do ano marcas. no Projeto FEJEMG 2001 – “Muitas Cabeças Pensam melhor que Percebam o que está acontecendo neste momento. Imaginem as um só”. Embalada pela musica “Só falta você“, da Rita Lee, fizemos ondas levando as pegadas da areia .... a federação mineira reaparecer convidando as empresas juniores a E agora? Não há mais marcas? Não há mais registros? Não há mais pensarem e trabalhem junto com a gente. memória? O foco de atuação foi a sistematização, registro e formalização Percebam que as águas novas estão levando as pegadas velhas, de novos processos, conceitos e rotinas organizacionais. Ou seja, estão levando... não estão apagando... estão levando... misturadas a o foco saiu da própria federação para o público que é sua razão de si, dentro de si. As pegadas estão sendo incorporadas pelo novo, estão existir: as empresas juniores federadas. A finalidade última era gerar virando uma coisa só. mais benefícios e diferenciais para essas empresas. É assim que temos que ver esses momentos. No ano passado (2002), concluímos a reogarnização e sistematização -------- dos processos . Delas resultaram várias constatações e produtos que, além O fim da gestão 2002 da FEJEMG significa o fim de um ciclo de terem sido a base para as ações seguintes, imprimiram nesta federação a de reorganização, de constatações importantes, básicas (em sua marca de solidez e coesão que a sustentariam daí para frente, tanto para as maioria), óbvias (às vezes), mas fundamentais.... Imprescindíveis para empresas juniores mineiras quanto para as de outro estado. que a gestão 2003 (e as futuras) determinassem que a nova escalada Hoje, temos orgulho de dizer que somos benchmarking será a passos muito mais largos e mais ligeiros. nacional. Que nossos RESULTADOS nos tornaram referência no Exatamente há três anos, um grupo de sete empresas juniores Brasil. Nossos principais documentos (estatuto e regimento interno) e RESOLVEU MUDAR. Assumiu com a cara e a coragem uma federação processos (processo de filiação, programa de qualidade, planejamento com sérios problemas administrativos, uma federação desacreditada de comunicação etc), resultados de anos de discussão, estão sendo internamente, desconhecida ou ignorada pelas empresas juniores literalmente adotados pelas outras federações estaduais de EJ do Brasil. mineiras, mas com uma imagem estupenda fora de Minas Gerais, Mais importante que isso é ter a certeza que esses resultados são o 15
  • 16. reflexo de nosso trabalho dentro e fora da federação, que minimizamos Com a realização dos fóruns, ainda que meio aos trancos (e muito) aquele desnível de imagem interna e externa que imperava e barrancos, a FEJEMG se deparou com algumas dificuldades que em 2000. nos permitiram conhecer um pouco mais a realidade, necessidades Somos um dos estados mais atuantes da RBJ (órgão formado e especificidades do MEJ em cada região. Assim, confirmamos, na por representantes estaduais que trabalham visando o cumprimento pratica, que elas são realmente muito diferentes entre si e a necessidade de metas para a fundação da Confederação Brasileira de EJ) , desde a da atuação efetiva das coordenadorias regionais. fundação deste órgão, em 2001, no NONENEJ. Somos estado gestor Alem deste projeto central, vale ressaltar o trabalho de 2 das 8 metas estabelecidas para a fundação. Participamos de desenvolvido pelas coordenadorias gerais (Marketing- C.R.I.A. UFMG todas as reuniões presenciais (RJ, BH, SP, Salvador, Curitiba) e virtuais Jr., Intercambio- UMA Júnior e Qualidade- UCJ) e às regionais que ocorridas nesses dois anos. E tenho certeza que seremos membros estavam preenchidas na ultima gestão (metropolitana- CPE Júnior, fundadores da Confederação Brasileira de EJ, que será fundada em zona da mata- CACE e norte- EJU). julho deste ano, em Salvador, no OXI ENEJ. Primeiramente, o da Coordenadoria de Qualidade, UCJ, (sem Bom, eu quis fazer um apanhado geral dos anos que desmerecer as demais) vocês foram, sem dúvida, a coordenadoria compõem este ciclo (que está se encerrando) para conseguirmos mais atuante. Parabéns pela atuação de vocês este ano. Atuação visualizar de forma mais nítida o encontro das águas novas com as que começa com a conclusão do processo de filiação (algo que vinha pegadas registradas na areia. Contudo, gostaria de comentar alguns sendo discutido há anos) e vai até o ponto relacionado ao maior êxitos desta última gestão, alguns frutos do trabalho conjunto daquelas benefício de nossas federadas: o PEG- Programa de Excelência e sete empresas juniores federadas, que hoje já se multiplicaram e são Gestão, à criação do Comitê de Qualidade dentro do IQM (ao lado 13 além das 4 que estão em processo de filiação. de Una Jr. e Produção Júnior) à parceria entre FEJEMG e IQM para Em 2002, a casa já estava arrumada e era preciso convidar inclusão das empresas juniores no PMQP. Enfim, uma atuação que as empresas juniores para visitá-la. Assim, o projeto central daquele conseguiu concluir discussões que se arrastavam há anos; e o que e ano foi o I Circuito Regional de Fóruns da FEJEMG. O objetivo era mais importante: vocês não ficaram só discutindo, vocês fizeram. expandir a federação, leva- la de norte a sul de Minas Gerais, aumentar Depois do grande avanço na concepção do que é e como deve a representatividade. funcionar uma coordenadoria regional, nossas unidades fundamentais. Foram realizados três fóruns, com duração de um sábado cada, Neste aspecto, chamo a atenção para a atuação da CPE Júnior, à frente durante o ano de 2002, abrangendo quase todas as regiões do Estado da Coordenadoria Metropolitana, durante o ano de 2002. Parabéns, de Minas Gerais: Metropolitana; Triangulo Mineiro, Sul e Zona da Mata, principalmente Marcio, vocês conseguiram entender como deveria ser mobilizando cerca de 200 empresários juniores. Número bastante uma regional e correram atrás disso, mesmo com todas as adversidades significativo se considerarmos que o último encontro mineiro- EMEJ e dificuldades. contou com presença de 250 empresários juniores de todo Brasil. Agora, no final da gestão, temos que tirar o chapéu para o CACE 16
  • 17. que vem se mostrando plenamente integrado às atividades da federação, EULER (diretor financeiro que assumiu em meados da gestão, inclusive assumiram a organização do XI EMEJ, após a desistência da EJU. E com a saída da diretora eleita), não pudemos fazer muita coisa, mas também para um programa encabeçado pelas coordenadorias gerais (mkt, valeu! Pelo menos, mais uma vez, arrumamos a casa. Obrigada pela qualidade e intercâmbio) para otimizar o conhecimento e principalmente atenção e dedicação! a relação entre FEJEMG e membros das EJ federadas. Esse programa vai ser É isso aí ! Não há tempo a perder! um marco na FEJEMG. Tenho a mais absoluta certeza que vocês vão arrebentar! Por fim, não poderia deixar de citar um outro grande êxito Que a gestão 2003 será muito melhor do que as anteriores e assim dessa gestão, que foi a figura do Vice-Presidente. Adotamos o modelo sucessivamente. de sucessão da UNI Júnior- Bahia, sugerido na Rede Brasil Júnior, por Agora, são muito maiores os desafios, são muito mais esse modelo o vice assume a presidência na gestão seguinte. significativas as pressões internas (das empresas juniores mineiras e GABRIEL, meu pupilo, profissionalmente e pessoalmente principalmente das federadas) e muito mais intensas as expectativas foi muito bom trabalhar com você. O intuito era que eu ensinasse, ou externas (das outras federações, da confederação nacional de melhor fizesse repasse, mas pode ter certeza que eu aprendi muito empresas juniores que está sendo fundada, de nossos parceiros, da mais do que ensinei. sociedade e mídia). Obrigada por sua paciência diante de meus receios e um certo Muuuuuito sucesso! “apego” ao pensar que estava encerrando a etapa mais importante de minha vida, até hoje. Obrigada pelo companheirismo de sempre diante Camila Carolina Arraes do receio de que tudo que fizemos desabasse e principalmente por me Diretora Presidente FEJEMG - Gestão 2001 e 2002 dar a segurança que eu precisava para me afastar com tranqüilidade do MEJ, O QUAL POR MUITO TEMPO FOI MINHA VIDA E AINDA É Belo Horizonte, 10 de Maio de 2003. MINHA GRANDE PAIXÃO. Tenho plena certeza que a FEJEMG e a RBJ esta em mãos competentíssimas. Além disso, para a FEJEMG, o resultado de nosso trabalho conjunto foi melhor ainda. Sua gestão vai confirmar isto. Além do Gabriel, gostaria de agradecer a cada um que trabalhou junto comigo nestes anos todos. Que me aguentou nas longas reuniões sempre pedindo pró- atividade, esta que virou a palavrinha mágica da FEJEMG. E não foi pouca gente, basta olhar a quantidade de presidente do conselho deliberativo (presidente da CAMPE Consultoria Júnior) que passou pela FEJEMG neste período. 17
  • 18. C APÍTULO 3 - A criação de uma organização maior Em 2002, um novo cargo é inaugurado na FEJEMG: o de vice-presidente. Até esse ano, o presidente era elei- to por voto direto. A partir de então, elegia-se o vice-presidente, que tinha uma gestão de um ano, e depois assumia o cargo de presidente por mais um ano. Essa estrutura sofreu uma mudança ainda em 2003, por su- gestão do primeiro vice-presidente eleito, Gabriel Braga Vieira, da UCJ. Ao invés de um ano, presidente e vice atuariam por seis meses cada, como é na estrutura atual. Ainda em 2002, foi criado o primeiro comitê, o da Qualidade. FEJEMG, onde os cargos eram jurídicos e, muitas vezes, representados Os comitês de Apoio, responsáveis pelo fomento e orientação, e de pelos ocupantes da presidência das EJs. Porém, na BJ deveria haver uma Responsabilidade Social foram criados no ano seguinte. A criação do pessoa física que ocuparia os cargos em nome das federações. comitê Fiscal ocorreu somente em 2004, com o objetivo de estudar as A eleição para a primeira diretoria da Brasil Júnior ocorreu em tributações às quais as empresas juniores eram submetidas. Nesta época, 2004. Vítor Oliveira, da UCJ, que já havia contribuído para a criação do a participação dos comitês em BH era restrita às empresas federadas, SMD, foi eleito para a Diretoria de Qualidade. enquanto que em Viçosa, era aberta a todas, pois o número de empresas federadas era inexpressivo. “A criação da Brasil Júnior foi um processo extremamente difícil e 2003 foi um ano de importância especial para o MEJ. Neste ano, gratificante. Sabíamos que muitos empresários júniores haviam tentado ocorreu a criação da Brasil Júnior, a Confederação Brasileira de Empresas criar a Instituição nos oito últimos anos. Nos últimos meses, sobretudo Juniores, e a FEJEMG teve um lugar de destaque na ocasião. A assembléia nas últimas semanas antes de sua fundação, entendemos porque ela de criação da BJ foi presidida pelo então presidente da Federação, Gabriel não havia sido criada até então. Existiam opiniões divergentes sobre Braga. muitas questões. Às vésperas da fundação no OXI ENEJ algumas Para tornar possível a fundação da BJ, cada federação deveria EJs que nunca haviam participado começaram a questionar assuntos contribuir com um aspecto. A FEJEMG ficou responsável por fazer um já “resolvidos”. Também na véspera da fundação, o comitê que estava sistema de coleta de indicadores. Assim surgiu o SMD (Sistema de coordenando o processo de fundação optou por eleger o Rio de Janeiro Medição de Desempenho), que foi criado pela UCJ, responsável pela como Presidente da Fundação ao invés da Bahia (que vinha fazendo Coordenadoria de Qualidade da FEJEMG na época. um ótimo trabalho e já tinha manifestado com muita antecedência Para a criação da Brasil Júnior, a estrutura seguiu o modelo da seu interesse em presidir a confederação). Apesar da mudança de 18
  • 19. última hora, os colegas baianos, muitos são grandes amigos até hoje, entenderam a decisão do comitê e mantiveram o mesmo nível de dedicação, viabilizando a criação da entidade. Eu dormi cerca de 2h por noite na semana que antecedeu a fundação da Brasil Júnior. Foi uma das experiências mais marcantes que já vivi. Infelizmente o dia do nascimento da Brasil Júnior também foi o dia em que me desliguei do MEJ para fazer um intercâmbio na Europa.” Gabriel Braga Presidente da FEJEMG em 2003 19
  • 20. C APÍTULO 4 Qualidade, Finanças e Audácia: bons tempos de mudança pela frente Os anos que vinham a seguir foram marcados por muitas mudanças dentro da Federação. A necessidade de unir as empresas federadas se revelou como foco da FEJEMG. Mudanças que iam desde a estrutura interna da Federação, como a implantação do comitê de Responsabilidade Social, do comitê Fiscal e do comitê de Apoio até a criação do Planejamento Estratégico da FEJEMG. O ano de 2004 se iniciou repleto de surpresas. Após dois concretos. Cada vez mais o que era uma simples ideia abstrata se meses da eleição da Presidência, uma mudança atípica ocorreu tornava realidade. Com o aumento do interesse e da participação na FEJEMG. A recém eleita Viviane Dornela Silva, da Farmácia Jr., dos membros da Federação o trabalho se tornou mais produtivo e renunciou o cargo de vice-presidente da Federação ao lado do elaborado. presidente Guilherme Sant’anna Monteiro da Silva da Cace. Por Um projeto que serve de exemplo para essa transformação foi meio de uma eleição virtual por e-mail, Vitor Campos de Oliveira o recém formado comitê de Qualidade (2002), que se mostrou muito (UFMG Consultoria Jr.) foi eleito vice-presidente, eleição essa que atuante. A parceria firmada com o Programa Mineiro de Qualidade e foi formalizada depois em uma reunião presencial. Concomitantes Produtividade (PMQP) foi de grande ajuda para o início do processo a esses acontecimentos, desenvolviam-se importantes ferramentas. de divulgação dos critérios de qualidade para a Federação e para as O fortalecimento dos comitês auxiliava na descentralização das EJs. Através de mini cursos, oficinas, treinamentos e diversos outros atividades da FEJEMG. Essas tarefas não se concentravam mais nas programas criados e ministrados pelos próprios membros, iniciou-se mãos dos Diretores. Responsabilidades, como por exemplo, dar apoio um intenso estudo dos conceitos da gestão de Qualidade. O interesse às novas empresas interessadas em se federar ficavam confiadas aos das EJs por esses conceitos era grande, muitas delas se aproximaram membros do comitê de Apoio. A federação se expandia, e discussões da Federação devido a esses estudos. Reuniões semanais eram feitas antes centralizadas na Diretoria, passaram a ter a participação de pelos membros do comitê para discutir os modelos de gestão e a diversos membros de diferentes EJs de todo o Estado. As ideias se melhoria da qualidade na gestão das EJs. Essa atitude contribuiu para assemelhavam, fortalecendo os ideais dos empresários. Em consenso, o aumento no interesse das empresas não federadas em participarem os membros unidos pela força de vontade conseguiam ver ideias se da Federação. Outro comitê que se desenvolveu e auxiliou no transformarem em planos de ação, e posteriormente em projetos desenvolvimento da FEJEMG nessa época foi o comitê de Apoio 20
  • 21. (2003). do movimento. Pelo pouco tempo para realização do evento e ser a Esse comitê servia como base para todos os tipos de primeira edição, acabaram por realizar no CREA (Conselho Regional empresas juniores. Ajudava também os estudantes que tinham de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), que ficava ao lado da Praça interesse em iniciar o processo de criação de uma empresa júnior, da Assembléia em Belo Horizonte, cidade na qual estava grande analisando documentação e dando suporte dentro da faculdade e parte dos organizadores do evento. Espelhado no PMQP, a Diretoria fora dela. Apoiava as que não eram federadas a cumprirem com os estruturou um evento simples, mas inovador. Inicialmente com três requisitos mínimos para se federarem. E também tinha como objetivo categorias que se diferenciavam das que eram comuns como nas disseminar o conceito de empresa júnior nas federadas, alimentando premiações do EMEJ. A identidade visual do evento ficou por conta da o sentimento do MEJ e fazendo com que essas empresas criassem um CRIA, o nome que é usado ainda hoje foi criado naquela época. Nesse laço com a FEJEMG. ano (2005) o ENEJ aconteceu no início de setembro. O Prêmio estava Já no ano de 2005 foi criado o comitê Fiscal. Ele nasceu com o marcado para o dia 8 de outubro. A divulgação se iniciou no EMEJ em objetivo de estudar as tributações pelas quais as EJs eram submetidas. abril, mas foi intensificada no ENEJ, que aconteceu um mês antes do Não só para isso, o comitê ajudou a solucionar diversos problemas evento. A nova Diretoria – Átila como Presidente, João Batista como burocráticos das empresas. Através de benchmarkings, discussões, Vice-Presidente e como Diretor Financeiro, Fernando Moreira - eleita vários temas eram abordados. O comitê Fiscal auxiliou na gestão em abril desse mesmo ano, levou a ideia para o evento e martelaram administrativa e financeira de muitas empresas, trazendo muitos na cabeça do pessoal que valia a pena ir, justificavam que, apesar de ganhos para a Federação e as EJs. ser um evento de um dia só, seria algo diferente de outros eventos. A Ainda no ano de 2005, outra inovação estava por vir. Todos estrutura do Prêmio foi organizada para que também acontecesse a falavam muito da necessidade de um evento que fosse realizado pela troca de gestão da FEJEMG, com o objetivo de aumentar a integração FEJEMG para divulgação da Federação e suas empresas. Foi então que entre as empresas. surgiu a ideia de realizar um prêmio que se diferenciasse do EMEJ, Para o I Prêmio FEJEMG foram criadas três categorias: “Mãos que já tinha uma cara de premiação. A Diretoria se reuniu diversas dadas”, “Mão na roda” e “Mão na massa”. O “Mãos dadas” tinha como vezes durante o período das férias de janeiro, para estudar e planejar objetivo premiar o projeto social que mais acumulasse pontos de essa ideia. Eles não queriam um evento grande, queriam algo simples, acordo com um manual de critérios de Responsabilidade Social. mas que fosse inovador. Nasceu então o Prêmio FEJEMG. Criou-se uma planilha com critérios que as empresas deviam Uma das primeiras dificuldades encontradas por eles foi: responder para começar a etapa de pontuação. Nessa edição do onde seria esse evento? Ele tinha como objetivo disseminar o MEJ em evento quem levou essa categoria foi a Rumos, empresa de Juiz de lugares de Minas Gerais onde não houvesse representação significativa Fora. Outra categoria era o “Mão na roda”. De acordo com ferramentas 21
  • 22. que auxiliavam na gestão da empresa, seriam premiadas as EJs “Os encontros do MEJ foram as melhores experiências que tive que possuíam mecanismos geradores de melhorias. Também era durante o curso, são verdadeiros ambientes de troca de experiência avaliado de acordo com critérios de originalidade, singularidade e com produção acadêmica e interação interdisciplinar. Participamos pioneirismo. Nessa edição quem levou foi a CPE Jr., de Belo Horizonte. de diversas discussões com pontos de vista distintos que enriquecem Os ganhadores do prêmio “Mão na massa” eram aqueles que mais os argumentos e oficinas com troca de práticas de gestão. Além do contribuíam com o desenvolvimento do MEJ mineiro e nacional, desenvolvimento acadêmico e profissional, são encontros de jovens de tanto pela participação dos membros quanto por meio de projetos. todas as partes das Minas Gerais, que proporcionam muita diversão e Nessa edição a vencedora foi a UCJ. criam amizades.” O evento foi um sucesso. As cadeiras estavam lotadas, várias Apolo Ferreira, empresas de Minas Gerais compareceram. Um fato curioso, que hoje Coordenador dos comitês de Qualidade e Fiscal no ano de 2005. não se observa nos eventos do MEJ, foi a presença de muitos pais e amigos dos empresários juniores. Em uma época na qual a cultura de O clima de amizade estava no ar pela Federação. De acordo com empresas juniores ainda não era muito difundida, essa ocasião pode o volume de atividades, os membros faziam reuniões que nos finais de ser considerada uma grande vitória. semana ficaram conhecidos, informalmente, como finais de semanas juniores. Os empresários se reuniam na casa de algum membro e faziam “Acredito que o papel da FEJEMG é criar oportunidades. O interessante da as reuniões. Eles discutiam tanto que às vezes começavam em um dia e empresa júnior é que cada um dos seus participantes tem uma atitude ‘faça só terminavam na manhã do dia seguinte. À noite saíam todos juntos você mesmo’ que ao mesmo tempo em que é destruidora é criadora também. para aproveitar a cidade. Destruidora porque é difícil dar continuidade ao passado. Quando entramos “O evento era organizado de certa forma pela diretoria que repassava aos na empresa, sempre há aquela vontade de criar nossas próprias regras, comitês demandas de palestras, dinâmicas, workshops que poderiam planos, etc. Mas essa atitude também é criadora, porque todos têm vontade ser realizados. Lembro-me que o comitê de Qualidade realizou, em de fazer alguma coisa. Logo, eu acredito que a FEJEMG sempre procurou vários destes fins de semana, workshops sobre qualidade. E o comitê lançar desafios e oportunidades para as EJs abraçarem. Seja, via programa de de RSE realizou uma palestra com uma consultora do Insituto Ethos em qualidade, metas de desempenho ou prêmio.” Juiz de Fora. O mais legal dos fins de semanas juniores é que, como Vítor Campos de Oliveira, tínhamos palestras de pessoas de fora, tínhamos também a presença Vice Presidente da FEJEMG no ano de 2004 e Presidente em 2005. de empresários juniores que não estavam ligados a gestão da FEJEMG e, que de outro modo, não teriam contato com o MEJ.” Fernando Moreira, Diretor Financeiro em 2005. 22
  • 23. Outro acontecimento importante no ano de 2005 foi a criação “O Átila talvez seja o cara com mais tempo de MEJ em MG e sempre foi da conta bancária da FEJEMG, podendo assim administrar o dinheiro um apaixonado pelos eventos, reuniões e encontros. Quando eu estive da forma correta. Uma mudança significativa na área administrativa da no meu primeiro EMEJ (Juiz de Fora 2005), eu e outros membros da UCJ Federação foi a cobrança para a manutenção da Federação de uma cota encontramos com ele andando perdido no corredor do hotel. Alguém variável de acordo com o faturamento de cada empresa, diferente de um sugeriu que deveríamos dar um montinho nele – forma carinhosa que preço fixo como era feito antes. comemorávamos os momentos mais alegres na UCJ e que depois Na estrutura da FEJEMG, foi remodelado o mecanismo acabou sendo introduzido como prática na FEJEMG. Ao fazermos o de formulação do Planejamento Estratégico (P.E.). Anteriormente, montinho, alguém sufocou o Átila, que desmaiou em pleno corredor do acontecia uma votação sobre o que de mais relevante deveria ser hotel. Ficamos todos preocupados e muito assustados. Éramos novos no mudado ou aprimorado na próxima gestão, que servia de auxílio para MEJ e não sabíamos muito bem o que fazer ou falar. Levamos o Átila até a escrita dos planos de ação. Com a reestruturação, foi feito um mapa o seu quarto (o qual ele dividia com o Vitor Campos – na época Diretor com direcionamentos estratégicos. Esses direcionamentos confluíam Presidente da FEJEMG e pessoa extremamente séria). O Vitor estava e idealizavam a FEJEMG dali a um ano. Esse documento auxiliou os dormindo e não quis muito saber de papo, recebeu o Átila, perguntou o diretores a acompanhar os planos de ação da Federação. A ideia era que, que havia acontecido, fechou a cara e depois a porta.” em cada reunião, fosse discutido tudo o que estava sendo feito e o que Fernando Moreira, Diretor Financeiro em 2005. não estava. Assim, cada EJ criaria a percepção da influência da FEJEMG em sua gestão. Diante dessas atitudes pode-se perceber que essa foi uma época de união e assistência às empresas juniores. Iniciava-se uma nova visão da Federação. Cada vez mais as empresas se uniam, trocavam informações e começavam a ver a FEJEMG como um órgão de apoio, uma organização maior que representava todas as empresas juniores de Minas Gerais. Nessa vibe, a Federação percebeu a necessidade de criar um Planejamento Estratégico que desse um rumo focado em certos aspectos que necessitavam de incentivo dentro da FEJEMG. 23
  • 24. C APÍTULO 5 BSC, a nova estrutura e o caminho para o “Mar Vermelho” Mudar para crescer. Foi esse o ideal defendido pelos empresários juniores, que ao longo dos anos de 2006 a 2008, deram o rumo a uma Federação mais forte, consolidada e participativa. Foram nos ventos do BSC de 2006, na virada de norte com os novos cargos de 2007 e no balanço do Planejamento Estratégico de 2008, que a Federação conheceu o progresso que a conduziria ao palco do destaque nacional. Em 2005, o número de empresas federadas a FEJEMG era limitado do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade. Com ele, ficou frente ao número de Empresas Juniores existentes. A Federação não tinha claro o caminho que a FEJEMG deveria seguir para crescer. Ele criou uma muito a oferecer às EJs, pois necessitava da participação ativa destas nova estrutura que dividiu as tarefas do Planejamento Estratégico, dando para realizar um trabalho de troca de experiências, conhecimentos, ou mais organização à gestão das metas a serem cumpridas. Esse foi um mesmo de ajuda e necessidade. As empresas não estavam integradas grande avanço rumo a uma maior interação entre as EJs e a Federação. com a Federação. Na maioria das vezes, o que movia a Federação eram Outro ponto importante na gestão de 2006 foi uma meta que alguns membros que abraçavam o trabalho. Era preciso trazer não visava aumentar o número de empresas federadas. O novo planejamento, apenas um ou dois empresários juniores, mas sim todas as EJs para junto à consolidação das informações financeiras feitas através da trabalharem em conjunto. Só assim a FEJEMG poderia exercer um papel utilização de uma conta bancária, com o intuito de melhorar o controle ativo que trouxesse benefícios às empresas e, consequentemente, aos e a evidência financeira da gestão da FEJEMG, ajudou a Federação a ter seus membros. dados mais sólidos a oferecer às Empresas Juniores. A grande dificuldade O primeiro passo dessa mudança foi o Planejamento Estratégico de federar mais empresas se encontrava justamente no fato de a FEJEMG baseado no Balanced Scorecard (BSC) criado em 2006. E foi Fernando não ter algo concreto que comprovasse o benefício de se federar a ela. Azevedo Neto, que também atende pelo nome de Baiano, quem aplicou Na época existiam alguns projetos, como o Sinbad(Sistema Integrado de esse conceito. Na época, Fernando trabalhava para uma empresa de Banco de Dados), mas estavam todos incompletos. consultoria que usava o BSC e que acabou servindo de ponte para a Foi também nesse sentido que entrou em ação o comitê de Apoio implantação da ferramenta na Federação. criado em 2005 para confeccionar um material padrão com os critérios O BSC é uma metodologia de medição e gestão de desempenho, mínimos para filiação. O Comitê teve como missão procurar novas que incluem passos como a definição da estratégia empresarial, gerência empresas, indo a palestras para tentar uma aproximação e atraindo-as 24
  • 25. para os eventos ENEJ e EMEJ. Essa tentativa resultou em dois ônibus O choro incompreensível que só um ex-membro da FEJEMG conhece cheios para o ENEJ – Florianópolis, com muitos membros de empresas não federadas. “Quando eu assumi como vice-presidente, o Átila estava deixando a Mas de nada adiantava um planejamento aprimorado e mais presidência e eu presenciei o seu último discurso. Foi um discurso que empresas federadas, se não houvesse uma comunicação. Até então as ficou marcado, com palavras muito bonitas. E marcou principalmente reuniões da FEJEMG não eram muito dinâmicas, já que nem todos tinham porque ele chorava muito. Chorava como uma criança de realmente conhecimento dos assuntos em pauta e perdia-se muito tempo em soluçar. E eu pensava: ‘nossa como é que pode né! Alguém realmente explicações com poucas soluções. Foi preciso então disseminar a cultura se envolver tanto com uma atividade!’. Eu ficava pasmo com aquilo. Mas do uso do Fórum Online para a Gestão do Conhecimento, criado pela comecei a trabalhar e tive minhas gestões. Quando faltavam quatro dias NoBugs. 2006 foi um período de consolidação dessa ferramenta. Hoje, para terminar minha última gestão e eu sair da FEJEMG, comecei a ela faz parte de uma cultura difundida entre os empresários juniores, chorar sozinho em casa. E na hora me lembrei da imagem do Átila. Eu tanto entre os que têm quanto os que não têm um cargo na Federação. ficava me perguntava: ‘Putz! O que é isso que está acontecendo?’ Eu O reflexo de todo esse trabalho veio na reunião da FEJEMG de não sabia o que estava acontecendo comigo, mas eu sabia que era triste. Juiz de Fora, em 2006. Depois da decepção da reunião anterior, em Daí eu resolvi fazer como o Átila e preparar um discurso porque se eu Viçosa, onde um número ínfimo de empresas compareceu, o Fórum chegasse sem nada, na hora não iria conseguir falar, iria gaguejar, chorar, entrou em ação. Convocou e explicou a importância da participação de ficar nervoso e não iria dizer nada do que eu queria. E no momento em todos e surpreendeu na eficiência. A reunião de Juiz de Fora comoveu que eu estava fazendo meu discurso foi aquela choradeira. O pessoal os membros da Federação por contar com um número expressivo de todo ficou rindo e caçoando de mim. Mas depois eu vi que não era o empresas, tanto que não coube na sala reservada para tal fim. Foi um único. Tinha mais gente chorando. Aquilo era contagiante. fato raro. Talvez tenha sido ali, o marco de uma mudança de consciência Eu acho que a mensagem que fica dessa história é que a FEJEMG é e o resultado do início de um trabalho que culminaria no crescimento e uma coisa que a gente se apega de verdade. Nós fazemos o trabalho no destaque da FEJEMG nos anos posteriores. porque gostamos e às vezes abrimos mão da vida pessoal e de outras Se em 2006 o BSC tomou conta dos palcos da Federação, em coisas, mas quando aquilo acaba parece que você fica vazio. Você sente 2007 o destaque foi a mudança na estrutura interna. Com ela a FEJEMG falta como se fosse uma pessoa querida que você perdeu. É por isso começou a ganhar um norte, a contar com empresas que participavam que essa foi a melhor época da minha faculdade. A FEJEMG é pra mim ativamente e a estabelecer-se como uma das Federações mais fortes do um... um ‘filho grande’”. MEJ. Causo contado e vivido por Thiago Heron Mira Adami, Vice-presidente na segunda gestão de 2005 e presidente em 2006. 25
  • 26. Até 2007 os cargos da FEJEMG estavam divididos entre A FEJEMG tinha uma estrutura fechada e um entrave estratégico, Presidente e Vice-Presidente, Diretor Administrativo-Financeiro, pois o trabalho era realizado apenas por alguns membros. Era preciso Presidente do Conselho e coordenadorias de Comunicação e ampliar a interação. A gestão de 2007 alterou o contexto de visão e Marketing, Desenvolvimento, Integração e Qualidade, sendo que fez com que fosse fechado o planejamento começado anos atrás de as coordenadorias eram exercidas por uma empresa (cargos aproximar as empresas da Federação. jurídicos). A mudança na estrutura pretendia aumentar os cargos Alguns fatores dificultavam esse trabalho. A extensão na Federação e, conseqüentemente, a participação das empresas geográfica do estado mineiro, as diferenças culturais e a centralização na mesma. nos pólos de Belo Horizonte, Juiz de fora e Viçosa poderiam até se revelar como um entrave. Mas o espírito jovem prevaleceu. O interesse dos empresários juniores não só em capacitação, mas também em conhecer pessoas, fazer amizades e se divertir, contribuiu muito para a integração. As reuniões, que antes eram chatas e improdutivas, tornaram-se um ponto de encontro entre amigos. Havia sempre uma confraternização, um churrasco, uma festa ou um lanche que fazia com que o trabalho funcionasse bem e de forma descontraída. Depois das reuniões extensas de Viçosa, por exemplo, havia sempre o momento da batata recheada no Sabor e Companhia, situado na porta da universidade. A mudança interna foi espelhada na estrutura da Brasil Júnior e consistia na introdução de novos cargos que tinham uma pessoa física como representante de uma empresa jurídica, ou seja, não seria uma empresa que assumiria a função de coordenação e sim o seu representante. As coordenadorias se transformaram em diretorias que passaram a ser cargos de pessoas jurídicas e surgiram as Gerências de Operações, de Tecnologia de Informação(TI) e Integração, que são cargos de pessoas físicas, e a manutenção dos Comitês Fiscal, de Qualidade e de Responsabilidade Social Empresarial (RSE). Anteriormente, cada vez uma pessoa que iria responder pelo cargo, 26
  • 27. o que limitava o desempenho e organização. Com uma única pessoa Tornou-se importante para a FEJEMG estabelecer contato com exercendo esse trabalho, aumentou a dinâmica e a eficiência, gerando mais e mais empresas. resultados positivos para a Federação. Reunião da FEJEMG em Juiz de Fora em 2007 Um desses resultados foi a captação de mais empresas Com tanta integração assim, as festas só poderiam ser, no mínimo, federadas. Com um elenco maior, a FEJEMG tinha mais recursos divertidíssimas. Foi assim, por exemplo, no Prêmio FEJEMG de Lavras, humanos disponíveis para tentar atrair mais empresas. Isso, associado em 2007. Todos os membros ficaram hospedados no mesmo colégio e ao fato da amplitude geográfica – os membros da FEJEMG eram dormiam os meninos e meninas todos juntos, em um sentido figurado, de diversos lugares do estado e poderiam difundir a importância porque ninguém conseguiu pregar o olho ao som do cantor Leonardo da Federação – aumentou o número de EJs ligadas à FEJEMG. Avelar e o seu famoso bordão “se eu não durmo, ninguém dorme”. Foi uma renovação. Antes a federação de novas empresas se dava O ENEJ-SP também ficou marcado na história da Federação. A por demanda. A mudança desse conceito começou em 2006 com a FEJEMG era a única federação que não tinha ‘musiquinhas’ e iria haver tentativa de entrar em contato com empresas e ganhou força com a uma espécie de concurso. Então a FEJEMG se mobilizou na criação de estrutura de 2007. A partir daí, a Federação começou a prospectar seus próprios bordões. E mais, fizeram umas 200 cópias e espalharam clientes, correr atrás e fazer pesquisa nos pólos universitários. entre as outras federações. Em pouco tempo já estavam todos juntos 27
  • 28. cantando os gritos de guerra da FEJEMG, que ainda contou com um esta foi a que teve o maior número de concorrentes na história recente exclusivo aparato de percussão. E até hoje essa é uma das suas marcas. da Federação. Para a Vice-Presidência houve 4 candidatos (Luiz Angelo E não menos interessante foi a instituição do prêmio “Mão boba”. Gonçalves da UCJ, Diogo Cordeiro da CPE, André Palmieri da MASCI e Inspirados nos já existentes “Mão na roda”, “Mãos dadas” e “Mão na Jaqueline Harumi Ishikawa da Acesso), Presidência do Conselho apenas massa”, o “Mão boba” consistia em vigiar os casais que iriam se formando um candidato (Pedro Mota da PJ), Comunicação 3 candidatos (Joel nas confraternizações da FEJEMG e eleger um, baseado nos critérios de Torres da UFLA Jr., Elisa Baruffi da Cace e Laura Giordano da CRIA), “afetividades”. Administrativo-Financeiro e Desenvolvimento apenas um candidato (Rafael Agostini da CAMPE e Bruno Santos da UCJ, respectivamente). Os eleitos foram Luiz Angelo, Pedro Mota, Joel (que mais tarde foi substituído por Pedro Henrique Lopes), Rafael Agostini e Bruno Santos. Como Presidente, assumiria Flávia Andrade, eleita em outubro de 2007 e até então, Vice-Presidente da FEJEMG, pela Cace Consultoria Jr. Troca de Gestão Diretoria 2007-2008 O começo de 2008 foi marcado pela nova estrutura que estava se consolidando e os frutos dessa mudança foram aparecendo. Mas a partir do meio deste ano, os holofotes da FEJEMG se voltaram para outro feito muito importante: desenvolver o planejamento estratégico numa metodologia de ciclos, chegar aos indicadores certos, traçar metas e soluções e consolidá-lo durante a gestão. E em abril de 2008, no EMEJ que ocorreu em Juiz de Fora, foi Diretoria 2008 eleita a diretoria para dar continuidade aos trabalhos daquele ano. E 28
  • 29. Fazer o planejamento estratégico dar certo era uma tarefa muito terror”, “Pão de queijo”, “Ooh la la ia” e outras mais. Ali, iniciou-se o ENEJ onerosa devido à falta de integração, de gestão do conhecimento e de - BH. Estava estampada uma nova FEJEMG, mais forte, mais viva e que volatilidade dos membros. Muitas vezes acontecia de os representantes serviria de exemplo. Estava representada toda uma época de ruptura, de uma reunião não serem os mesmos da reunião seguinte, devido ao de mudanças e inovações. Estava morta a ideia do mineiro acanhado e tempo limite de participação em uma EJ. Foi tentando ofuscar esses de uma federação passiva, e nascia uma FEJEMG destacada e ativa. entraves que surgiu a eleição de um conselheiro por região. Na época, as regionais mais fortes eram Belo Horizonte, Juiz de Fora, Viçosa e Lavras, que era um pólo recentemente integrado a partir das mudanças de 2006. Esse conselheiro ficaria responsável por validar as etapas do planejamento e de manter a gestão do conhecimento na sua regional. Dessa forma o trabalho fluiria melhor e finalmente seria possível fechar o ano tendo concluído o planejamento. Outro ponto importante de 2008 foi a conclusão da parceria com a Bain & Company, primeira parceira estratégica que depois ajudou na reformulação do PE que começaria em 2009. Com mais membros atuantes, com a importância da FEJEMG disseminada e com uma estrutura forte, a federação só poderia navegar rumo ao famoso “Mar Vermelho”. Mar Vermelho da FEJEMG. É assim que ficou conhecida a cena que marcaria a história da Federação no ENEJK em Brasília no FEJEMG no ENEJ - BH ano de 2008. A ideia era divulgar o próximo ENEJ, que seria em Belo Horizonte. Os organizadores do evento cederam um espaço no final do A alegria da FEJEMG contagiou outras federações e se fechamento das comemorações, sem saber o que estava por vir. tornou uma de suas marcas. Hoje seu carisma é reconhecido e A FEJEMG era a federação com maior número de membros relevante. Esse evento criou uma simpatia muito grande das outras presentes e todos estavam usando a camisa vermelha, cor que federações para com a FEJEMG, tanto que hoje elas cantam junto representa Minas Gerais. No final, toda a Federação foi para o fundo com a gente. do anfiteatro e com a ajuda de uma banda de pagode de Viçosa, começou a cantar e invadiu o palco aos sons de “Uai sô a Fejemg é o 29
  • 30. É Pão de Queijo, -- É mulher gata/mulherada, Quem se diverte é os mineiros na balada!! / Mar vermelho no ENEJ BH Quem come quieto é o mineiro na balada! Nós somos a FEJEMG A maior do mundo --- Pra ser maior que a gente Só a Amazônia Júnior, Júnior, Júnior, Amazônia Júnior Músicas do ENEJ em São Paulo, 2007 De 2006 a 2008 a FEJEMG deu um salto e cresceu muito. Graças ao esforço de pessoas dedicadas e apaixonadas pela Federação. A Uai sô a FEJEMG é o terroorrr! sua participação no MEJ e na Brasil Júnior evoluiu de forma rápida e Uai sô a FEJEMG é o terroorrr! exponencial. As mudanças desse período foram efetivamente notadas em 2009. Agora, a FEJEMG tem um merecido destaque nacional. Ainda em 2008, foi realizada a eleição para definir a diretoria --- de 2009 e esta eleição foi uma das mais tensas, pois todas as diretorias tinham dois candidatos, o que fez com que a assembléia durasse aproximadamente 7 horas. Os candidatos foram: Administrativo- Divulgação do ENEJ BH no ENEJk Financeiro: Eduardo Heleno da Masci e Francisco Tavares da EJESC; Comunicação: Gabriel Henrique da No Bugs e Naissa Viana da Acesso; Ooh la la ia, la la ia Vice-Presidência: Tatiana Maestri da CAMPE e Matheus Jasper da CRIA; la la ia, la Desenvolvimento: Guilherme Soares da UCJ e Anna Carolina Gomes da Ooh la la ia, la la ia, CAMPE e para Presidência do Conselho: Elisa Baruffi da Cace e Jaqueline la la ia, la Harumi Ishikawa da Acesso. Sendo eleitos: Eduardo Heleno, Gabriel Essa noite eu tive um sonho, Henrique, Tatiana Maestri, Anna Carolina Gomes e Elisa Baruffi que Eu sonhei com o ENEJK assumiriam a diretoria juntamente com Luiz Angelo na Presidência. Quero ver todo mundo 2009 foi um marco, pois foi o primeiro ano em que se colocou No ENEJ em BH em prática o Planejamento Estratégico(PE) tão esperado de ciclos 30
  • 31. trienais, com os focos: 2009 – Captação, 2010 – Desenvolvimento e 2011 durante as reuniões da FEJEMG (iniciadas em 2007 e que voltaram a acontecer – Geração de Negócios. Foi a partir deste ano que se deu início ao novo em 2009), ajudaram bastante a discussão entre as próprias EJs, as quais ciclo com foco em captação de EJs. Sendo assim, houve uma preocupação encontravam aquelas que mais se pareciam uma com a outra, e trocavam da Federação em mapear a gestão das EJs já federadas e para isso foi idéias, realizavam benchmarking, contribuindo também para a gestão. programado uma visita a todas as empresas federadas. Foi o primeiro O trabalho de aproximação das EJs não foi o único feito importante grande contato, agora com questionários formulados, e uma presença do ano, pois o trabalho era bastante alinhado. Pela primeira vez, tinha-se um mais efetiva da diretoria, porém, ainda não era visível os resultados com PE claro e objetivo, com metas determinadas e sendo acompanhadas pelo relação a ação da FEJEMG para ajudar efetivamente a gestão das mesmas. Conselho. Foram muitas atividades realizadas durante o ano de 2009. Com Buscou-se manter o contato com as empresas que estavam com bastante relação à Presidência do Conselho, havia um foco bem mais estratégico, dificuldade e foi realizado um trabalho de monitoramento e conselhos para tentando integrar todo o Conselho. Deu-se início a um trabalho de definição que as EJs pudessem trabalhar. Além disso, todos os diretores, no segundo do próprio conselho, criando-se o Manual do Conselheiro e a apresentação do semestre, se voltaram para tentar alinhar seus trabalhos para o novo ciclo de papel do conselheiro, servindo de base para o trabalho de toda a gestão. Além desenvolvimento. Nessas vistas, a diretoria conversou sobre os problemas, disso, as reuniões passaram a ter um caráter mais integrado. Foi a primeira vez ajudou com sugestões e incentivou o INTEJ - Intercambio entre Empresas que ocorreu uma reunião fora do eixo - BH, Viçosa e JF, em Lavras, sendo a Juniores. Além disso, o grande incentivo dos cases e das rodas de discussão única, do ano inteiro, que contou com a presença de todas as EJs federadas. André Teles, Gabriel Henrique, Elisa Baruffi, Luiz Angelo Gonçalves, Anna Reunião de Lavras em agosto de 2009 Carolina Gomes, Tatiana Maestri e Eduardo Heleno – Diretoria de 2009 31
  • 32. Além disso, realizou-se o DIA D, durante a última reunião no mês Na Presidência, o controle estratégico finalmente saiu do papel de novembro. Este foi um dia voltado bastante para a capacitação dos e passou a ser efetivo. O trabalho de alinhamento interno e também empresários, um dia mais descontraído também, com a festa de final de alinhamento com as EJs se tornou periódico, tendo apresentações ano e também apresentação dos parceiros da FEJEMG - Bain & Company semestrais do alcance das metas e sugestões dos conselheiros para os e True Experience. Essa apresentação foi uma boa iniciativa para trazê-los Planos de Ação. Além disso, foi fechada a primeira parceria financeira, mais para perto do Conselho, pois existia certa distância e o Conselho com a True Experience, dando inicio a uma nova etapa de captação, sentia falta. Além disso, todas as reuniões tiveram grande participação agora financeira. das EJs, sempre com recordes de pessoas, chegando a ter 153 pessoas em Com relação ao desenvolvimento, iniciou-se o INTEJ e houve uma reunião em Juiz de Fora. também uma reestruturação do Prêmio FEJEMG, procurando avaliar melhor a realidade das empresas. Na questão de Comunicação, foram criadas as canecas da FEJEMG que foram vendidas no ENEJ em Belo Horizonte e acabou tendo uma grande repercussão entre os empresários juniores de todo o país. E o ponto marcante da gestão foi o ENEJ BH que, sem dúvida, foi uma grande experiência para a Federação, devido ao sucesso, o que fez com que a FEJEMG se tornasse referência no MEJ. A mudança apenas começou... Existia um pouco de receio das EJs menores com relação as mais antigas da Federação, porém, o trabalho realizado durante o ano para mostrar que essa diferença não deve existir e que todos ali estão para somar, gerou alguns resultados que são vistos até hoje. Empresas que nunca tinham enviado cases antes para eventos passaram a se preocupar com isso, e Dia D em Belo Horizonte - Novembro de 2009 acabaram sendo premiadas, como Cria, Acesso, Agroplan, entre outras. Além Outra característica da gestão de 2009, foi o foco dado para disso, houve uma maior participação das EJs no conselho. Apesar de algumas captação de empresas: a Federação se tornou muito mais efetiva nesse não atuarem constantemente nas decisões, a maioria estava sempre presente sentido, revisou seu formato de captação e seu Kit Federação e teve e contribuindo com opiniões e sugestões relevantes para o andamento da grandes conquistas: 6 EJs entraram em processo de federação, sendo 3 Federação. Uma coisa muito legal de ver durante a gestão de 2009 foi a Apoio delas federadas durante o ano. 32
  • 33. Consultoria ter entrado novamente para o programa trainee. A empresa tinha sido desfederada em 2008, mas isso não a abalou. Eles se reestruturaram, se fortaleceram, buscaram a FEJEMG e foram federados novamente, agora em 2010. Ver essas EJs buscando a FEJEMG e sabendo que a Federação está atuando para a melhoria delas, é muito gratificante. Além disso, a participação da FEJEMG cresceu muito em 2008 e 2009 nos eventos regionais. Em todos os eventos tiveram cases da FEJEMG apresentados e muitos deles ganharam prêmios, o que mostra o quanto nossas EJs estão buscando o aperfeiçoamento e o crescimento. Depoimento da Elisa Baruffi, Presidente do Conselho em 2009. Já no final do ano de 2009, ocorreram as eleições para a diretoria 2010 e foram eleitos: Presidente do Conselho: Guilherme Soares, Vice- Presidente: Paula Baccaglini, Administrativo-Financeiro: Edgar Venâncio, Comunicação: Igor Mendes e Desenvolvimento: Guilherme Aquino, que assumiriam em 2010 junto com o Presidente: André Teles. Troca de Gestão no Dia D: Diretoria do segundo semestrre de 2009 e primeiro semestre de 2010 33
  • 34. ANEXOS A - Diretorias da FEJEMG ao longo dos anos Gestão 1996 (gestão de um mês – fev/mar) Gestão 1997 (eleição 15 de março) Diretor Presidente Diretor Presidente Vítor Guimarães Reis – Empresa Júnior FACE/ Fumec Gregório Borges Ventura (reeleito) – EJU - Empresa Júnior Unimontes Diretor de Marketing Diretor Presidente do Conselho Alessandro Grego Alcebíades Ferreira - IPUC Júnior Flávia Valadares A. Rezende – Consultoria Organizacional UNA Jr. Diretor Jurídico Financeiro: *Não houve candidatos para os outros cargos Gregório Borges Ventura – EJU - Empresa Júnior Unimontes Gestão 1998 (eleição 25 de abril) Gestão 1996 (eleição 23 de março) Diretor Presidente Diretor Presidente Rodrigo Ventura Oliveira – MASCI – Machado Sobrinho Consultoria Gregório Borges Ventura – EJU - Empresa Júnior Unimontes Integrada Diretor Jurídico Financeiro Suplente da presidência Vicente da Rocha Soares Ferreira José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho – UCJ UFMG Consultoria Jr. Diretor de Marketing Diretor Jurídico Rômulo Cezar Pinheiro Não houve candidatos. Diretor Presidente do Conselho Diretor Financeiro Cássio Lopes Pennachi Luiz Augusto Nogueira Silva 34
  • 35. Não houve candidato a suplente Gestão 2000 Presidente do Conselho *Camila fundou a CRIA e reviveu a Fejemg. Juliana Barbosa e Oliveira Diretor Presidente Suplente da Presidência do Conselho Pablo Murta Baião Albino – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Felipe Poggiali Bretãs - FACE – FUMEC Empresarial *Não houve candidatos aos cargos de diretor jurídico e respectivo Diretor Financeiro suplente Marbeny Barbosa de Souza – CACE– Centro Acadêmico de Consultoria *Nesse ano, foi aprovada a nova estrutura da Fejemg, em que uma Empresarial empresa ficava responsável por cada coordenadoria abaixo. Presidente do Conselho Deliberativo Gestão 1999 (eleição 1º de maio) Carlos Hiroshi Côrtes Ouchi – CAMPE Consultoria Jr Diretor Presidente Gestão 2001 (eleição 30 de março) Pablo Murta Baião Albino – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial Diretor Presidente Camila Carolina Ferreira Arraes de Moraes – CRIA UFMG Comunicação Presidente do Conselho Júnior Luiz Fábio Salvarane Júnior – CAMPE Consultoria Jr Presidente do Conselho Deliberativo * Não houve candidatos aos cargos: suplente do Diretor Presidente, Fábio Guimarães – CAMPE Consultoria Jr. Diretor Financeiro e suplente, Diretor Jurídico e Suplente, Coordenadoria de Marketing, Coordenadoria de Eventos e Treinamentos, Coordenadoria Diretor Financeiro Regional do Triângulo, Coordenadoria Regional Sul e Coordenadoria Marbeny Barbosa de Souza - CACE– Centro Acadêmico de Consultoria Regional Norte. Empresarial 35
  • 36. Gestão 2002 (eleição 11 de maio) 07/08 – mudança do representante legal para Anderson Mattozinhos de Castro também da CAMPE. Diretor Presidente Camila Carolina Ferreira Arraes de Moraes – CRIA UFMG Comunicação OBS:Na reunião do dia 8/10/2003 ficou decidido uma mudança no Júnior período de duração das gestões de presidente e vice-presidente da Fejemg para seis meses ( antes era de um ano). Vice Presidente Gabriel Braga Vieira – UCJ – UFMG Consultoria Jr. Eleição Presidência (29/11/2003) Diretor Financeiro Diretor Presidente Euler José Martins dos Santos – UCJ – UFMG Consultoria Jr. Luiza Farnese de Paula Lana – CRIA UFMG Comunicação Júnior Presidente do Conselho Deliberativo Diretor Vice Presidente CAMPE Consultoria Jr representada por Fernanda Maria Paiva Silva Guilherme Sant’Anna M. da Silva – CACE – Centro Acadêmico de Santos Consultoria Empresarial Gestão 2003 (eleição 10 de junho) Gestão 2004 (eleição 15 de maio) Diretor Presidente Diretor Presidente Gabriel Braga Vieira – UCJ – UFMG Consultoria Jr. Guilherme Sant’Anna M. da Silva – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial Vice Presidente Luiza Farnese de Paula Lana – CRIA UFMG Comunicação Júnior Vice Presidente Viviane Dornela Silva - Farmácia Jr. que após pouco tempo no cargo Diretor Financeiro renunciou e foi eleito Vitor Campos de Oliveira – UCJ - UFMG Consultoria Jr. Euler José Martins dos Santos – UCJ – UFMG Consultoria Jr. Presidente do Conselho Deliberativo Diretor Financeiro CAMPE Consultoria Jr representada por Fernanda Maria P. Silva Santos Felipe Machado Oliveira – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial 36