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58ª Edição, junho de 2012




                                    .
                    so, a no famoso
        Ju nho calmo ulho ardente.
                      J
        Jun ho quente, e terás palha e pão.
                  João                  o.
                                      pão
    Lavra pelo S. a sardinha pinga no hão.
               oão                  oc
      Pelo S. J deve o milho cobrir he a
               oão
      Pelo S. J ho não descansa,
                                     enc
                Jun
      Quem em a e farta a pança.
               bols




Mioma
INDICE

    Pág. 3 — Testemunho da peregrinação a Fátima;

    Pág. 4, 5 — domingo da Santíssima Trindade;

    Pág. 5, 6, 7 — Quinta feira SS Corpo e Sangue de Cristo;

    Pág. 7, 8, 9, 10 — domingo X do Tempo Comum;

    Pág. 10, 11 — domingo XI do Tempo Comum;

    Pág. 12, 13, 14 — Domingo do nascimento de S. João Baptista;


    Pág. 14 — Peregrinação a Taizé;

    Pág. 15 — A Voz do Conselho Económico; Taizé; Curiosidades

    Pág. 16 — Peregrinação Fátima Jovem 2012;

    Pág. 17, 18 — Santos juninos;


    Pág. 19 - Receitas para o dia dos Santos populares;


    Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/
    ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do
    Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição
    do mês seguinte:

                    Em mão ou por correio, até dia 15;
               Para, jesmioma@hotmail.com, até ao dia20.


                            Visite-nos em:
                   http://jesmioma.blogspot.com/




2
Testemunho da Peregrinação a Fátima.

        Quando falo de Fátima, para mim é falar muito mais que um lugar muito mais que um sitio
de veneração e oração, para mim falar de Fátima é como falar da casa da Mãe. Se ir a casa da
Mãe já é muito gratificante para mim e de alguma forma é como me sentir em casa, faze-lo desta
forma, e refiro sem qualquer tipo de promessa, é muito rico em experiências e emoções.
          A minha caminhada foi feita de varias maneiras, fiz a minha própria caminhada, tanto
interior como a de caminhar propriamente dita, ou seja, fiz a caminhada com os companheiros, e
fiz também a caminhada de oração, pois não faria sequer sentido fazer uma caminhada destas
sem a preencher das orações da manha que tivemos, os terços que rezamos, e dentro das nossas
orações as intenções pelas quais rezamos e os nossos amigos e familiares pelos quais pedimos.
        Para mim esta caminha é especial pois de certa forma, tinha dois objetivos centrais, o
primeiro era uma caminhada de oração e partilha de experiências com um grupo de amigos, e
essa mesma oração para a Mãe que apesar de esperar por nos no santuário ela caminhava ali
connosco também, e por segundo era o querer entregar como uma oferta o sacrifício que se faz
para se levar uma caminhada destas ao cabo, como um querer “amortizar uma divida eterna de
vida” para com quem me dá a vida todos os dias.
        Esta caminhada foi por mim aguardada com muita ansiedade, pois queria sentir a impor-
tância e a sensação de uma peregrinação a uma casa que eu adoro, posso confessar-vos que
sonhei algumas vezes com esses dias que estavam ali para chegar. O grupo foi fantástico, a
entreajuda foi fundamental, a força mutua transmitida pelos elementos do grupo e a força que
sentíamos externamente, que só podiam vir da Mãe e do nosso amigo JC, as coisas tornaram-se
fáceis em diversas ocasiões que se adivinhavam difíceis. O canto sempre presente, a oração, e
alias posso partilhar num determinado dia em que a chuva teimava em molhar a nossa caminha-
da, ao rezarmos o terço, eu procurava na minha cabeça musicas Marianas para cantar surge-me
a musica, “Tu és o Sol”, e posso adiantar-vos que a chuva parou mesmo, é verdade, e tivemos
sol por um bom tempo mesmo, alias foi ate chegarmos mesmo ao destino pretendido.
        Ao longo dos dias as dores começaram a ser habito, e as fraquezas forças, e quando pen-
samos que não dá mais, é como se nos pegassem nos braços e empurrassem para a frente, e
afinal notamos que ainda deu bem mais, a parte pior desta caminhada posso revelar-vos que
para mim foi quando vi amigos a não conseguir terminar a caminhada, e perceber que a força de
vontade era tanta o empenho era mais que suficiente mas o corpo teimou em não dar tréguas, e
essa sim é a pior coisa que aconteceu no grupo para mim. Os dias parecem enormes, mas as
pausas as refeições, as piadas, as gargalhadas etc etc, tornam o caminho mais curto.
          A chegada, a tão aguardada chegada, essa sim confesso que foi a melhor experiência da
minha vida, foi a sensação mais reconfortante que tive na vida, não sei explicar a alegria que nos
invade, a paz que nos absorve, é como quem nos adormece num estado de graça fantástico, eu
não me apercebi do mundo a minha volta nem tive tempo pa pensar em mais nada, assim que
pisei o inicio do recinto só queria percorre-lo e ir a correr junto da capelinha e dizer a Mãe, estou
aqui, consegui vir a Ti a pé, consegui dar-Te esta oferta este sacrifício, e queria tanto rezar por
mim pela minha família, pelos amigos e pelo meu Irmão, e assim fiz, confesso que se não fosse
ter a roupa toda molhada não me sentir quase com o frio, e a fome de certa forma já apertar, e
eu ficava ali uma eternidade.
          Em suma a caminhada a Fátima tem tanto de sacrifícios como de confortos, que sincera-
mente superam qualquer sacrifício, uma experiência linda que quererei repetir outro dia destes.
                                                        Hugo Batista Membro do Grupo Jovens do
                                                        Espirito Santo de Mioma e Conviva Fraterno




                                                          3
DOMINGO da Santíssima Trindade
                                         (3 de junho de 2012)

    LEITURA I Deut 4, 32-34.39-40

      «O Senhor é Deus, no alto dos céus e cá em baixo na terra, e não há outro»
    Leitura do Livro do Deuteronómio
    Moisés falou ao povo, dizendo:
    «Interroga os tempos antigos que te precederam, desde o dia em que Deus criou o
    homem sobre a terra. Dum extremo ao outro dos céus, sucedeu alguma vez coisa tão
    prodigiosa? Ouviu-se porventura palavra semelhante?
    Que povo escutou como tu a voz de Deus a falar do meio do fogo e continuou a viver?
    Qual foi o deus que formou para si uma nação no seio de outra nação, por meio de pro-
    vas, sinais, prodígios e combates, com mão forte e braço estendido, juntamente com
    tremendas maravilhas, como fez por vós o Senhor, vosso Deus, no Egipto, diante dos
    vossos olhos?
    Considera hoje e medita em teu coração que o Senhor é o único Deus, no alto dos céus
    e cá em baixo na terra, e não há outro.
    Cumprirás as suas leis e os seus mandamentos, que hoje te prescrevo, para seres feliz,
    tu e os teus filhos depois de ti, e tenhas longa vida na terra que o Senhor teu Deus te
    vai dar para sempre».
    Palavra do Senhor.


    SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 4-5.6.9.18.19.20.22 (R. 12b)
    Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.

    A palavra do Senhor é reta,
    da fidelidade nascem as suas obras.
    Ele ama a justiça e a retidão:
    a terra está cheia da bondade do Senhor.

    A palavra do Senhor criou os céus,
    o sopro da sua boca os adornou.
    Ele disse e tudo foi feito,
    Ele mandou e tudo foi criado.

    Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem,
    para os que esperam na sua bondade,
    para libertar da morte as suas almas
    e os alimentar no tempo da fome.

    A nossa alma espera o Senhor:
    Ele é o nosso amparo e protetor.
    Venha sobre nós a vossa bondade,
    porque em Vós esperamos, Senhor.




4
LEITURA II Rom 8, 14-17

  «Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual exclamamos: ‘Abá, Pai’»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Vós não recebestes um espírito de escravidão para recair no temor, mas o Espírito de
adoção filial, pelo qual exclamamos: «Abá, Pai».
O próprio Espírito dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que somos filhos
de Deus. Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros
com Cristo; se sofrermos com Ele, também com Ele seremos glorificados.
Palavra do Senhor.


ALELUIA cf. Ap 1, 8
Refrão: Aleluia. Repete-se
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, ao Deus que é, que era e que há-
de vir. Refrão

EVANGELHO Mt 28, 16-20
          «Batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, os Onze discípulos partiram para a Galileia, em direção ao monte que
Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram-n’O; mas alguns ainda duvidaram.
Jesus aproximou-Se e disse-lhes: «Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra.
Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei.
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».
Palavra da salvação.

                   QUINTA FEIRA SS Corpo e Sangue de Cristo
                                 (7 de junho de 2012)

LEITURA I Ex 24, 3-8
             «Este é o sangue da aliança que Deus firmou convosco»
Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, Moisés veio comunicar ao povo todas as palavras do Senhor e todas as
suas leis.
O povo inteiro respondeu numa só voz: «Faremos tudo o que o Senhor ordenou».
Moisés escreveu todas as palavras do Senhor.
No dia seguinte, levantou-se muito cedo, construiu um altar no sopé do monte e
ergueu doze pedras pelas doze tribos de Israel.




                                                   5
Depois mandou que alguns jovens israelitas oferecessem holocaustos e imolassem
    novilhos, como sacrifícios pacíficos ao Senhor.
    Moisés recolheu metade do sangue, deitou-o em vasilhas e derramou a outra metade
    sobre o altar. Depois, tomou o Livro da Aliança e leu-o em voz alta ao povo, que res-
    pondeu: «Faremos quanto o Senhor disse e em tudo obedeceremos».
    Então, Moisés tomou o sangue e aspergiu com ele o povo, dizendo:
    «Este é o sangue da aliança que o Senhor firmou convosco, mediante todas estas
    palavras».
    Palavra do Senhor.


    SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.15.16bc.17-18 (R. 13)
    Refrão: Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor.
    Ou: Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor.


    Como agradecerei ao Senhor
    tudo quanto Ele me deu?
    Elevarei o cálice da salvação,
    invocando o nome do Senhor.


    É preciosa aos olhos do Senhor
    a morte dos seus fiéis.
    Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
    quebrastes as minhas cadeias.

    Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
    invocando, Senhor, o vosso nome.
    Cumprirei as minhas promessas ao Senhor,
    na presença de todo o povo.


    LEITURA II Hebr 9, 11-15

                   «O sangue de Cristo purificará a nossa consciência»
    Leitura da Epístola aos Hebreus
    Irmãos:
    Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros.
    Atravessou o tabernáculo maior e mais perfeito, que não foi feito por mãos humanas,
    nem pertence a este mundo, e entrou de uma vez para sempre no Santuário.
    Não derramou sangue de cabritos e novilhos, mas o seu próprio Sangue, e alcançou-
    nos uma redenção eterna.
    Na verdade, se o sangue de cabritos e de toiros e a cinza de vitela, aspergidos sobre
    os que estão impuros, os santificam em ordem à pureza legal, quanto mais o sangue
    de Cristo,   que pelo Espírito eterno Se ofereceu a Deus como vítima sem mancha,
    purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!




6
Por isso, Ele é mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a sua morte para
remissão das transgressões cometidas durante a primeira aliança, os que são chama-
dos recebam a herança eterna prometida.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 6, 51
Refrão: Aleluia. Repete-se
Eu sou o pão vivo descido do Céu, diz o Senhor. Quem comer deste pão vive-
rá eternamente. Refrão

EVANGELHO Mc 14, 12-16.22-26

                   «Isto é o meu Corpo. Este é o meu Sangue»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava o cordeiro pascal, os discípulos per-
guntaram a Jesus:
«Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?».
Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes: «Ide à cidade. Virá ao vosso encontro um
homem com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa:
«O Mestre pergunta: Onde está a sala, em que hei-de comer a Páscoa com os meus
discípulos?». Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, alcatifada e pron-
ta. Preparai-nos lá o que é preciso». Os discípulos partiram e foram à cidade. Encon-
traram tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa.
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção e partiu-o, deu-o aos discí-
pulos e disse: «Tomai: isto é o meu corpo». Depois tomou um cálice, deu graças e
entregou-lho. E todos beberam dele. Disse Jesus: «Este é o meu sangue, o sangue
da nova aliança, derramado pela multidão dos homens. Em verdade vos digo: Não
voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo no rei-
no de Deus». Cantaram os salmos e saíram para o monte das Oliveiras.
Palavra da salvação.

                         DOMINGO X do Tempo Comum
                                (10 de junho de 2012)

LEITURA I Gen 3, 9-15

 «Estabelecerei inimizade entre a tua descendência e a descendência dela»
Leitura do Livro do Génesis
Depois de Adão ter comido da árvore, o Senhor Deus chamou-o e disse-lhe: «Onde
estás?».
Ele respondeu: «Ouvi o rumor dos vossos passos no jardim e, como estava nu, tive
medo e escondi-me».
Disse Deus:
«Quem te deu a conhecer que estavas nu?




                                                 7
Terias tu comido dessa árvore, da qual te proibira comer?».
    Adão respondeu:
    «A mulher que me destes por companheira deu-me do fruto da árvore e eu comi».
    O Senhor Deus perguntou à mulher: «Que fizeste?».
    E a mulher respondeu: «A serpente enganou-me e eu comi».
    Disse então o Senhor Deus à serpente: «Por teres feito semelhante coisa, maldita
    sejas entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens.
    Hás-de rastejar e comer do pó da terra todos os dias da tua vida. Estabelecerei inimi-
    zade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela.
    Esta há-de atingir-te na cabeça, e tu a atingirás no calcanhar».
    Palavra do Senhor.


    SALMO RESPONSORIAL Salmo 129 (130), 1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 7)
    Refrão: No Senhor está a misericórdia e abundante redenção.
    Ou: No Senhor está a misericórdia, no Senhor está a plenitude da redenção.


    Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor,
    Senhor, escutai a minha voz.
    Estejam os vossos ouvidos atentos
    à voz da minha súplica.

    Se tiverdes em conta os nossos pecados,
    Senhor, quem poderá salvar-se?
    Mas em Vós está o perdão,
    para Vos servirmos com reverência.

    Eu confio no Senhor,
    a minha alma confia na sua palavra.
    A minha alma espera pelo Senhor,
    mais do que as sentinelas pela aurora.

    Porque no Senhor está a misericórdia
    e com Ele abundante redenção.
    Ele há-de libertar Israel
    de todas as suas faltas.

    LEITURA II 2 Cor 4, 13 – 5, 1

                              «Acreditamos; por isso falamos»
    Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
    Irmãos:
    Diz a Escritura: «Acreditei; por isso falei».
    Com este mesmo espírito de fé, também nós acreditamos, e por isso falamos, sabendo
    que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e
    nos levará convosco para junto d’Ele.




8
Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais abundante multiplique as
ações de graças de um maior número de cristãos, para glória de Deus.
Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando,
o homem interior vai-se renovando de dia para dia.
Porque a ligeira aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer
medida, um peso eterno de glória.
Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis
são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas.
Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita,
recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela
mão dos homens.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 12, 31b-32
Refrão: Aleluia. Repete-se
Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo, diz o
Senhor; e quando Eu for levantado da terra, atrairei todos a Mim. Refrão

EVANGELHO Mc 3, 20-35
                             «Satanás está perdido»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus chegou a casa com os seus discípulos. E de novo acorreu tan-
ta gente, que eles nem sequer podiam comer. Ao saberem disto, os parentes de
Jesus puseram-se a caminho para O deter, pois diziam: «Está fora de Si».
Os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: «Está possesso de Belzebu», e
ainda: «É pelo chefe dos demónios que Ele expulsa os demónios».
Mas Jesus chamou-os e começou a falar-lhes em parábolas:
«Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mes-
mo, tal reino não pode aguentar-se. E se uma casa estiver dividida contra si mes-
ma, essa casa não pode durar. Portanto, se Satanás se levanta contra si mesmo e
se divide, não pode subsistir: está perdido.
Ninguém pode entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens, sem pri-
meiro o amarrar: só então poderá saquear a casa.
Em verdade vos digo: Tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e
blasfémias que tiverem proferido; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nun-
ca terá perdão: será réu de pecado para sempre».
Referia-Se aos que diziam: «Está possesso dum espírito impuro».
Entretanto, chegaram sua Mãe e seus irmãos, que, ficando fora, O mandaram cha-
mar. A multidão estava sentada em volta d’Ele, quando Lhe disseram:
«Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura».




                                                   9
Mas Jesus respondeu-lhes:
     «Quem é minha Mãe e meus irmãos?». E, olhando para aqueles que estavam à sua
     volta, disse: «Eis minha Mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus esse é
     meu irmão, minha irmã e minha Mãe».
     Palavra da salvação.

                              DOMINGO XI do Tempo Comum
                                     (17 de junho de 2012)

     LEITURA I Ez 17, 22-24

                                 «Elevo a árvore modesta»
     Leitura da profecia de Ezequiel
     Eis o que diz o Senhor Deus: «Do cimo do cedro frondoso, dos seus ramos mais
     altos, Eu próprio arrancarei um ramo novo e vou plantá-lo num monte muito alto.
     Na excelsa montanha de Israel o plantarei, e ele lançará ramos e dará frutos e tor-
     nar-se-á um cedro majestoso. Nele farão ninho todas as aves, toda a espécie de pás-
     saros habitará à sombra dos seus ramos.
     E todas as árvores do campo hão-de saber que Eu sou o Senhor; humilho a árvore
     elevada e elevo a árvore modesta, faço secar a árvore verde e reverdeço a árvore
     seca. Eu, o Senhor, digo e faço».
     Palavra do Senhor.


     SALMO RESPONSORIAL Salmo 91 (92), 2-3.13-14.15-16 (R. cf. 2a)
     Refrão: É bom louvar-Vos, Senhor.


     É bom louvar o Senhor
     e cantar salmos ao vosso nome, ó Altíssimo,
     proclamar pela manhã a vossa bondade
     e durante a noite a vossa fidelidade.

     O justo florescerá como a palmeira,
     crescerá como o cedro do Líbano;
     plantado na casa do Senhor,
     florescerá nos átrios do nosso Deus.


     Mesmo na velhice dará o seu fruto,
     cheio de seiva e de vigor,
     para proclamar que o Senhor é justo:
     n’Ele, que é o meu refúgio, não há iniquidade.




10
LEITURA II 2 Cor 5, 6-l0

«Empenhamo-nos em agradar ao Senhor, quer continuemos a habitar neste

                       corpo, quer tenhamos de sair dele»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Nós estamos sempre cheios de confiança, sabendo que, enquanto habitarmos neste
corpo, vivemos como exilados, longe do Senhor, pois caminhamos à luz da fé e não
da visão clara. E com esta confiança, preferíamos exilar-nos do corpo, para irmos
habitar junto do Senhor.
Por isso nos empenhamos em ser-Lhe agradáveis, quer continuemos a habitar no
corpo, quer tenhamos de sair dele.
Todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que receba cada
qual o que tiver merecido, enquanto esteve no corpo, quer o bem, quer o mal.
Palavra do Senhor.


ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
A semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo:
quem O encontrar permanecerá para sempre. Refrão

EVANGELHO Mc 4, 26-34

 «A menor de todas as sementes torna-se a maior de todas as plantas da horta»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que
lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente ger-
mina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a
espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a
foice, porque já chegou o tempo da colheita».
Jesus dizia ainda:
«A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apre-
sentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de
todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer
e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus
ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra».
Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme
eram capazes de entender.
E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus
discípulos.
Palavra da salvação.




                                                11
DOMINGO do Nascimento de S. João Batptista
                                         (24 de junho de 2012)

     LEITURA I Is 49, 1-6

                               «Farei de ti a luz das nações»
     Leitura do Livro de Isaías
     Terras de Além-Mar, escutai-me; povos de longe, prestai atenção.
     O Senhor chamou-me desde o ventre materno, disse o meu nome desde o seio de
     minha mãe.
     Fez da minha boca uma espada afiada, abrigou-me à sombra da sua mão.
     Tornou-me semelhante a uma seta aguda, guardou-me na sua aljava.
     E disse-me: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória».
     E eu dizia: «Cansei-me inutilmente, em vão e por nada gastei as minhas forças».
     Mas o meu direito está no Senhor e a minha recompensa está no meu Deus. E agora o
     Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu
     servo, a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob e reconduzir os sobreviventes de
     Israel. Eu tenho merecimento aos olhos do Senhor e Deus é a minha força.
     Ele disse-me então:
     «Não basta que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires
     os sobreviventes de Israel. Farei de ti a luz das nações, para que a minha salvação
     chegue até aos confins da terra».
     Palavra do Senhor.


     SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 1-3.13-14ab.14c-15 (R. 14a)
     Refrão: Eu Vos dou graças, Senhor, porque maravilhosamente me criastes.


     Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser:
     sabeis quando me sento e quando me levanto.
     De longe penetrais o meu pensamento:
     Vós me vedes quando caminho e quando descanso,
     Vós observais todos os meus passos.


     Vós formastes as entranhas do meu corpo
     e me criastes no seio de minha mãe.
     Eu Vos dou graças
     por me terdes feito tão maravilhosamente:
     admiráveis são as vossas obras.




12
Vós conhecíeis já a minha alma
e nada do meu ser Vos era oculto,
quando secretamente era formado,
modelado nas profundidades da terra.


LEITURA II Atos 13, 22-26

             «João tinha proclamado, antes da vinda de Cristo...»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo falou deste modo: «Deus concedeu aos filhos de Israel David
como rei, de quem deu este testemunho:
‘Encontrei David, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará sempre a
minha vontade’. Da sua descendência, como prometera, Deus fez nascer Jesus, o
Salvador de Israel.
João tinha proclamado, antes da sua vinda, um batismo de penitência a todo o povo
de Israel. Prestes a terminar a sua carreira, João dizia: ‘Eu não sou quem julgais;
mas depois de mim, vai chegar Alguém, a quem eu não sou digno de desatar as san-
dálias dos seus pés’.
Irmãos, descendentes de Abraão e todos vós que temeis a Deus: a nós é que foi diri-
gida esta palavra de salvação».
Palavra do Senhor.


ALELUIA cf. Lc 1, 76
Refrão: Aleluia. Repete-se
Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, irás à frente do Senhor a
preparar os seus caminhos. Refrão

EVANGELHO Lc 1, 57-66.80

                                  «O seu nome é João»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz um filho.
Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefí-
cio e congratularam-se com ela.
Oito dias depois, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai,
Zacarias.
Mas a mãe interveio e disse: «Não, Ele vai chamar-se João».
Disseram-lhe: «Não há ninguém da tua família que tenha esse nome».
Perguntaram então ao pai, por meio de sinais, como queria que o menino se chamas-
se.




                                                 13
O pai pediu uma tábua e escreveu:
     «O seu nome é João».
     Todos ficaram admirados.
     Imediatamente se lhe abriu a boca e se lhe soltou a língua e começou a falar, bendi-
     zendo a Deus.
     Todos os vizinhos se encheram de temor e por toda a região montanhosa da Judeia
     se divulgaram estes factos.
     Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração e diziam:
     «Quem virá a ser este menino?».
     Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.
     O menino ia crescendo e o seu espírito fortalecia-se.
     E foi habitar no deserto até ao dia em que se manifestou a Israel.
     Palavra da salvação.




     Informações:
     •   Idades: a partir dos 17 anos
     • Preço: 200,00 € (inclui: transporte de ida e volta + inscrição e refeições em Taizé)
     • Processo de Pagamento: 100,00€ até ao dia 30 de junho + 100,00€ até ao dia
         30 de julho
     • Data limite da inscrição: 30 de junho de 2012
     • Desistências não dão direito a qualquer devolução. Sugere-se troca de participan-
         te.




14
A Voz do Conselho Económico
    Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de abril de 2012

                    Receita                               Despesas

         Dia/Evento                                 Evento            Montante

Ofertórios dominicais            309,98 €   Venc. Pároco              600,00 €

Missas plurintencionais          220,00 €   Evang. Voz Paróquia        36,00 €


Ofertório primeiro domingo        63,46 €   Manutenção da Igreja         6,75 €


Sexta feira Santa                  67,56€

Um funeral                        40,00 €

Um funeral                        20,00 €

Um batizado                        20,00€

Côngrua paroquial                 160,00€

TOTAL                           901,00 €                             642,75 €


Contributos a entregar na Diocese:
•     Missas Plurintencionais :       110,00 €
•     Lugares Santos de Jerusalém      67,56 €
•     Renúncia quaresmal—1.º domingo   63,46 €
Total:                               241,02 €
RESUMO FINAL
Receita Total                        901,00 €
A entregar na diocese                241,02 €
Saldo p/fundo paroquial              659,98 €
Despesas da paróquia                 642,75 €
Saldo Final                           17,23 €




Todas as quartas 3as-feiras de cada mês, às 21h, na igreja dos Terceiros, junto ao
parque da Cidade de Viseu. (26 de junho de 2012)
                                       Curiosidades
junho: É o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa
romana Juno, mulher do deus Júpiter.




                                                     15
Peregrinação Fátima Jovem 2012

     O Senhor é meu pastor                    A quem nos acolheu, ao carro de apoio
     Sei que nada temerei                     Que tiveram tanta dedicação
     Ele guia o meu andar                     A todos um grande bem haja
     Sem medo avançarei.                      Acreditem, do fundo do coração.

     Partimos com bênção do Espirito Santo,   Óh Virgem de Fátima ,
     Com novo sol ao amanhecer,               Que falas-te aos pastorinhos,
     Trilhamos muitos caminhos                Levaste-nos até vós
     Para irmos à Virgem agradecer.           Por tão longos caminhos.

     A partida foi com muita fé               O caminho foi duro e longo
     Lá partimos com devoção,                 Deu para rir, chorar e rezar,
     Chegar ao santuário                      Com o pensamento na Virgem
     Cumprindo nossa obrigação.               Cantávamos “Onde Deus te levar”.

     O Senhor é minha força                   Ao chegarmos ao Santuário,
     Conduz-me todos os dias,                 Riamos com vontade de chorar,
     Os profetas assim falavam                Unimo-nos todos em cordão
     Dizendo este é o “Messias”.              Para nossa alegria expressar.

     Nossa Senhora nos cubra                  Numa simbologia sem igual
     Com seu manto maternal,                  Aquele cajado ali ficou,
     Nos dê a sua bênção                      No sofrimento de um pai
     E nos livre de todo o mal.               Que todo o caminho o segurou.

     Em cada dia de caminhada                 Quando cheguei ao Santuário,
     Tínhamos um desafio em pensamento,       Senti uma emoção sem igual,
     Assim nos unimos uns aos outros          Nenhuma palavra para descrever,
     Com muita paz e muito alento.            Consegui…uma experiencia” Divinal”.

                                              04/05/2012                      IR




16
Quem são os santos juninos ?
                                 Santo Antônio nasceu em Lisboa, por volta do
                                 ano de 1195. Em 1210, pediu ingresso no Mosteiro
                                 de São Vicente de Fora, dos Cônegos Regulares de
                                 Santo Agostinho. Em 1220, transferiu-se para a
                                 Ordem dos Frades Menores, com o nome de Antô-
                                 nio (Santo Antão, em latim Antonius, padroeiro do
                                 convento dos frades de Coimbra, onde ingressou),
                                 influenciado pelo trabalho que São Francisco de
                                 Assis - eram contemporâneos - vinha desenvolven-
                                 do nessa ordem. Em 1222, foi ordenado sacerdote,
                                 se revelando um grande pregador contra as injusti-
                                 ças e as desordens sociais, a exploração dos
                                 pobres e a má vida de certos setores do clero. Sua
                                 fama de pregador e milagroso era tanta que, dez
                                 meses após sua morte, no dia 13 de junho, em
                                 Pádua, de problemas decorrentes de asma e diabe-
                                 tes, quando contava 36 anos de idade, foi canoni-
zado e recebeu o título de Doutor da Igreja. Sua sepultura, na Basílica de seu nome,
em Pádua, é um centro de peregrinações.
A imagem de Santo Antônio, é a do protetor dos pobres e necessitados, daquele que
socorre as vítimas de injustiças e está sempre ao lado dos mais humildes. A sua
devoção chegou juntamente com os Franciscanos e trazia duas formas de invocação:
para uns era Santo Antônio de Lisboa, em referência ao local onde nasceu; para
outros era Santo Antônio de Pádua, referindo-se ao lugar onde morreu e foi sepulta-
do. No entanto, ficou mais conhecido como santo casamenteiro, porque diz a lenda -
que envolve partes de sua vida - que, quando ainda era um estudante no mosteiro
em Portugal, protegia as moças pobres que não tinham dinheiro para o dote. Saía à
rua pedindo esmolas, que eram dadas às famílias dessas moças e se convertiam no
dote, que lhes garantiria o casamento.
Segundo Gilberto Freire, a escassez de portugueses na colônia, sublinhou o valor do
casamento ou mesmo da procriação (com ou sem o casamento), o que tornou popu-
lares os santos padroeiros do amor, da fertilidade e das uniões. Assim, os grandes
santos nacionais tornaram-se, à época, aqueles aos quais a imaginação popular atri-
buía milagrosa intervenção capaz de aproximar os sexos, fecundar mulheres, prote-
ger a maternidade, como Santo Antônio, São João e São Pedro. A crença de que San-
to Antônio se "devidamente" invocado, perturbado com pedidos de todo tipo e até
mesmo "torturado", arranja casamento, mesmo para a mais sem graça das moças, é
muito difundida e é a qualidade mais prezada do santo durante as festas juninas. São
João também já teve estas funções.




                                                17
São João, segundo a Bíblia, era filho de Zacarias e Isabel, e foi
                           quem batizou Jesus Cristo, com as águas do rio Jordão. Daí vem o
                           nome Batista, o "batizador". A história bíblica descreve Isabel, sua
                           mãe, como prima de Maria, a mãe de Jesus. Segundo os Evange-
                           lhos, foi João Batista quem anunciou Jesus Cristo como o Messias.
                           Em suas pregações costumava criticar o rei Herodes Antipas por
                           ter se casado com a mulher - Herodíades - do próprio irmão.
                           Como o profeta era um líder religioso muito venerado pelo povo, o
                           rei temia executá-lo; resolvendo, então, prendê-lo, pois essa era
                           uma forma de mantê-lo calado. Herodíades, no entanto, desejava
     livrar-se definitivamente dele. Um dia, durante um banquete no palácio, a filha de
     Herodíades - Salomé - dançou para o rei e o encantou, levando-o a prometer-lhe qual-
     quer coisa que pedisse. Herodíades convenceu a filha a pedir a cabeça de João Batista.
     Embora contrariado, Herodes cumpriu sua promessa e mandou decapitar o profeta,
     entregando sua cabeça a Salomé, em uma bandeja.
     João Batista foi o profeta que anunciou a chegada eminente de um novo reino, reno-
     vando a promessa feita por Deus aos patriarcas do Antigo Testamento. Foi com ele
     que a missão profética, desenvolvida através de oração e penitência no deserto, atin-
     giu sua plenitude para chamar os homens à conversão. Por sua austeridade e fidelida-
     de cristã, ele é considerado com o último dos profetas e o primeiro dos apóstolos, for-
     mado na escola do rio Jordão. Ele cumpriu plenamente sua vocação profética e, atra-
     vés de um gesto de carinho, o próprio Cristo demonstrou o seu agradecimento, dei-
     xando-se batizar por João.
                          São   Pedro, ainda segundo a Biblia, originalmente chama-se
                          Simão, era natural da Galiléia, das margens do mar de Tiberíades,
                          filho de Jonas e pescador de profissão - sócio de uma pequena fro-
                          ta de barcos pesqueiros. Durante um período de baixa estação de
                          pesca encontrou Jesus, que viu nele um homem autoritário, impul-
                          sivo, entusiasmado, franco, bondoso e extremamente generoso.
                          Jesus, então, elegeu-o um de seus escolhidos e o rebatizou de
                          Cefas (pedra, em aramaico) - Pedro - em função de sua firme lide-
                          rança. A partir desse dia, Simão não seria mais pescador de peixes,
                          mas sim de novos homens, aquele a quem Jesus teria entregue o
     seu rebanho e a missão de liderar a sua igreja. É considerado o primeiro papa da Igre-
     ja Católica, guardião das chaves do céu e responsável pelas chuvas. Foi executado por
     ordem do imperador Nero, entre os anos 64 e 67 da era cristã; tendo sido crucificado,
     conta a lenda, que pediu para o ser de cabeça para baixo, a fim de não se assemelhar,
     na morte, à Jesus.
     O dia 29 de junho, dia dedicado a São Pedro - antigo dia da festa de Rômulo e Remo,
     considerados pais de Roma - marca o encerramento das comemorações juninas.




18
Sardinhas de caldeirada


Ingredientes:

700 g de sardinhas bem frescas
1 colher (café) de sal
2 cebolas
3 dentes de alho
500 g de tomates maduros
1 ramo de salsa
2 colheres (sopa) de azeite
Pimenta q. b.

Preparação:

Arranje e limpe as sardinhas, tempere-as com sal e deixe-as repousar, durante cerca
de 30 minutos.

Descasque as cebolas e os alhos e corte tudo em rodelas finas. Retire a pele aos toma-
tes e pique-os.

Num tacho largo, disponha alternadamente rodelas de cebola, alho, as sardinhas intei-
ras ou cortadas ao meio, raminhos de salsa e tomate.

Por fim, regue com o azeite e polvilhe com pimenta moída. Tape o tacho e leve a lume
brando, agitando-o de quando em quando, até as sardinhas ficarem cozinhadas. Sirva
a caldeirada polvilhada com salsa picada e acompanhada de batatinhas cozidas.

Interesse nutricional: As sardinhas são muito ricas em ómega-3, um ácido gordo
essencial (não produzido pelo nosso corpo). O seu consumo baixa os níveis sanguíneos
de colesterol total, prevenindo o aparecimento das doenças cardiovasculares.

                                 BROAS DOS SANTOS

casca de 1 limão      1 saqueta fermento padeiro
50g de manteiga       1 colher de sobremesa de erva doce
100g de azeite        2 colheres de sobremesa de canela
600g de farinha       1 colher de chá de sal fino
110g de mel           50g de água
140g de açucar        150g de miolo de noz
2 ovos batidos        50g de miolo de amêndoa

Rale a casca de limão Coloque a manteiga e o azeite no copo, imediatamente a seguir,
coloque a farinha no copo e vá mexendo, junte o azeite quente. Junte os restantes
ingredientes, exceto a água, e bata. Vá acrescentando a água. Deixe levedar cerca de 1
hora. Molde bolinhos e coloque-os num tabuleiro forrado a papel vegetal. Dê-lhes um
corte em cruz, pincele com ovo e decore com um pedacinho de noz cada bolo. Leve ao
forno a 180º, durante cerca de 15/20 minutos.




                                                 19
2012
     = Lua cheia   = Lua nova    = Quarto crescente   = Quarto Minguante




            Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro.
                                               Com a colaboração do JES




                                                jesmioma@hotmail.com




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  • 1. 58ª Edição, junho de 2012 . so, a no famoso Ju nho calmo ulho ardente. J Jun ho quente, e terás palha e pão. João o. pão Lavra pelo S. a sardinha pinga no hão. oão oc Pelo S. J deve o milho cobrir he a oão Pelo S. J ho não descansa, enc Jun Quem em a e farta a pança. bols Mioma
  • 2. INDICE Pág. 3 — Testemunho da peregrinação a Fátima; Pág. 4, 5 — domingo da Santíssima Trindade; Pág. 5, 6, 7 — Quinta feira SS Corpo e Sangue de Cristo; Pág. 7, 8, 9, 10 — domingo X do Tempo Comum; Pág. 10, 11 — domingo XI do Tempo Comum; Pág. 12, 13, 14 — Domingo do nascimento de S. João Baptista; Pág. 14 — Peregrinação a Taizé; Pág. 15 — A Voz do Conselho Económico; Taizé; Curiosidades Pág. 16 — Peregrinação Fátima Jovem 2012; Pág. 17, 18 — Santos juninos; Pág. 19 - Receitas para o dia dos Santos populares; Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês seguinte: Em mão ou por correio, até dia 15; Para, jesmioma@hotmail.com, até ao dia20. Visite-nos em: http://jesmioma.blogspot.com/ 2
  • 3. Testemunho da Peregrinação a Fátima. Quando falo de Fátima, para mim é falar muito mais que um lugar muito mais que um sitio de veneração e oração, para mim falar de Fátima é como falar da casa da Mãe. Se ir a casa da Mãe já é muito gratificante para mim e de alguma forma é como me sentir em casa, faze-lo desta forma, e refiro sem qualquer tipo de promessa, é muito rico em experiências e emoções. A minha caminhada foi feita de varias maneiras, fiz a minha própria caminhada, tanto interior como a de caminhar propriamente dita, ou seja, fiz a caminhada com os companheiros, e fiz também a caminhada de oração, pois não faria sequer sentido fazer uma caminhada destas sem a preencher das orações da manha que tivemos, os terços que rezamos, e dentro das nossas orações as intenções pelas quais rezamos e os nossos amigos e familiares pelos quais pedimos. Para mim esta caminha é especial pois de certa forma, tinha dois objetivos centrais, o primeiro era uma caminhada de oração e partilha de experiências com um grupo de amigos, e essa mesma oração para a Mãe que apesar de esperar por nos no santuário ela caminhava ali connosco também, e por segundo era o querer entregar como uma oferta o sacrifício que se faz para se levar uma caminhada destas ao cabo, como um querer “amortizar uma divida eterna de vida” para com quem me dá a vida todos os dias. Esta caminhada foi por mim aguardada com muita ansiedade, pois queria sentir a impor- tância e a sensação de uma peregrinação a uma casa que eu adoro, posso confessar-vos que sonhei algumas vezes com esses dias que estavam ali para chegar. O grupo foi fantástico, a entreajuda foi fundamental, a força mutua transmitida pelos elementos do grupo e a força que sentíamos externamente, que só podiam vir da Mãe e do nosso amigo JC, as coisas tornaram-se fáceis em diversas ocasiões que se adivinhavam difíceis. O canto sempre presente, a oração, e alias posso partilhar num determinado dia em que a chuva teimava em molhar a nossa caminha- da, ao rezarmos o terço, eu procurava na minha cabeça musicas Marianas para cantar surge-me a musica, “Tu és o Sol”, e posso adiantar-vos que a chuva parou mesmo, é verdade, e tivemos sol por um bom tempo mesmo, alias foi ate chegarmos mesmo ao destino pretendido. Ao longo dos dias as dores começaram a ser habito, e as fraquezas forças, e quando pen- samos que não dá mais, é como se nos pegassem nos braços e empurrassem para a frente, e afinal notamos que ainda deu bem mais, a parte pior desta caminhada posso revelar-vos que para mim foi quando vi amigos a não conseguir terminar a caminhada, e perceber que a força de vontade era tanta o empenho era mais que suficiente mas o corpo teimou em não dar tréguas, e essa sim é a pior coisa que aconteceu no grupo para mim. Os dias parecem enormes, mas as pausas as refeições, as piadas, as gargalhadas etc etc, tornam o caminho mais curto. A chegada, a tão aguardada chegada, essa sim confesso que foi a melhor experiência da minha vida, foi a sensação mais reconfortante que tive na vida, não sei explicar a alegria que nos invade, a paz que nos absorve, é como quem nos adormece num estado de graça fantástico, eu não me apercebi do mundo a minha volta nem tive tempo pa pensar em mais nada, assim que pisei o inicio do recinto só queria percorre-lo e ir a correr junto da capelinha e dizer a Mãe, estou aqui, consegui vir a Ti a pé, consegui dar-Te esta oferta este sacrifício, e queria tanto rezar por mim pela minha família, pelos amigos e pelo meu Irmão, e assim fiz, confesso que se não fosse ter a roupa toda molhada não me sentir quase com o frio, e a fome de certa forma já apertar, e eu ficava ali uma eternidade. Em suma a caminhada a Fátima tem tanto de sacrifícios como de confortos, que sincera- mente superam qualquer sacrifício, uma experiência linda que quererei repetir outro dia destes. Hugo Batista Membro do Grupo Jovens do Espirito Santo de Mioma e Conviva Fraterno 3
  • 4. DOMINGO da Santíssima Trindade (3 de junho de 2012) LEITURA I Deut 4, 32-34.39-40 «O Senhor é Deus, no alto dos céus e cá em baixo na terra, e não há outro» Leitura do Livro do Deuteronómio Moisés falou ao povo, dizendo: «Interroga os tempos antigos que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra. Dum extremo ao outro dos céus, sucedeu alguma vez coisa tão prodigiosa? Ouviu-se porventura palavra semelhante? Que povo escutou como tu a voz de Deus a falar do meio do fogo e continuou a viver? Qual foi o deus que formou para si uma nação no seio de outra nação, por meio de pro- vas, sinais, prodígios e combates, com mão forte e braço estendido, juntamente com tremendas maravilhas, como fez por vós o Senhor, vosso Deus, no Egipto, diante dos vossos olhos? Considera hoje e medita em teu coração que o Senhor é o único Deus, no alto dos céus e cá em baixo na terra, e não há outro. Cumprirás as suas leis e os seus mandamentos, que hoje te prescrevo, para seres feliz, tu e os teus filhos depois de ti, e tenhas longa vida na terra que o Senhor teu Deus te vai dar para sempre». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 4-5.6.9.18.19.20.22 (R. 12b) Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança. A palavra do Senhor é reta, da fidelidade nascem as suas obras. Ele ama a justiça e a retidão: a terra está cheia da bondade do Senhor. A palavra do Senhor criou os céus, o sopro da sua boca os adornou. Ele disse e tudo foi feito, Ele mandou e tudo foi criado. Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem, para os que esperam na sua bondade, para libertar da morte as suas almas e os alimentar no tempo da fome. A nossa alma espera o Senhor: Ele é o nosso amparo e protetor. Venha sobre nós a vossa bondade, porque em Vós esperamos, Senhor. 4
  • 5. LEITURA II Rom 8, 14-17 «Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual exclamamos: ‘Abá, Pai’» Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos Irmãos: Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Vós não recebestes um espírito de escravidão para recair no temor, mas o Espírito de adoção filial, pelo qual exclamamos: «Abá, Pai». O próprio Espírito dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que somos filhos de Deus. Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros com Cristo; se sofrermos com Ele, também com Ele seremos glorificados. Palavra do Senhor. ALELUIA cf. Ap 1, 8 Refrão: Aleluia. Repete-se Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, ao Deus que é, que era e que há- de vir. Refrão EVANGELHO Mt 28, 16-20 «Batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Naquele tempo, os Onze discípulos partiram para a Galileia, em direção ao monte que Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram-n’O; mas alguns ainda duvidaram. Jesus aproximou-Se e disse-lhes: «Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei. Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos». Palavra da salvação. QUINTA FEIRA SS Corpo e Sangue de Cristo (7 de junho de 2012) LEITURA I Ex 24, 3-8 «Este é o sangue da aliança que Deus firmou convosco» Leitura do Livro do Êxodo Naqueles dias, Moisés veio comunicar ao povo todas as palavras do Senhor e todas as suas leis. O povo inteiro respondeu numa só voz: «Faremos tudo o que o Senhor ordenou». Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. No dia seguinte, levantou-se muito cedo, construiu um altar no sopé do monte e ergueu doze pedras pelas doze tribos de Israel. 5
  • 6. Depois mandou que alguns jovens israelitas oferecessem holocaustos e imolassem novilhos, como sacrifícios pacíficos ao Senhor. Moisés recolheu metade do sangue, deitou-o em vasilhas e derramou a outra metade sobre o altar. Depois, tomou o Livro da Aliança e leu-o em voz alta ao povo, que res- pondeu: «Faremos quanto o Senhor disse e em tudo obedeceremos». Então, Moisés tomou o sangue e aspergiu com ele o povo, dizendo: «Este é o sangue da aliança que o Senhor firmou convosco, mediante todas estas palavras». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.15.16bc.17-18 (R. 13) Refrão: Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Ou: Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor. Como agradecerei ao Senhor tudo quanto Ele me deu? Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor. É preciosa aos olhos do Senhor a morte dos seus fiéis. Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva: quebrastes as minhas cadeias. Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor, invocando, Senhor, o vosso nome. Cumprirei as minhas promessas ao Senhor, na presença de todo o povo. LEITURA II Hebr 9, 11-15 «O sangue de Cristo purificará a nossa consciência» Leitura da Epístola aos Hebreus Irmãos: Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Atravessou o tabernáculo maior e mais perfeito, que não foi feito por mãos humanas, nem pertence a este mundo, e entrou de uma vez para sempre no Santuário. Não derramou sangue de cabritos e novilhos, mas o seu próprio Sangue, e alcançou- nos uma redenção eterna. Na verdade, se o sangue de cabritos e de toiros e a cinza de vitela, aspergidos sobre os que estão impuros, os santificam em ordem à pureza legal, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno Se ofereceu a Deus como vítima sem mancha, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! 6
  • 7. Por isso, Ele é mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a sua morte para remissão das transgressões cometidas durante a primeira aliança, os que são chama- dos recebam a herança eterna prometida. Palavra do Senhor. ALELUIA Jo 6, 51 Refrão: Aleluia. Repete-se Eu sou o pão vivo descido do Céu, diz o Senhor. Quem comer deste pão vive- rá eternamente. Refrão EVANGELHO Mc 14, 12-16.22-26 «Isto é o meu Corpo. Este é o meu Sangue» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava o cordeiro pascal, os discípulos per- guntaram a Jesus: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?». Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes: «Ide à cidade. Virá ao vosso encontro um homem com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: «O Mestre pergunta: Onde está a sala, em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?». Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, alcatifada e pron- ta. Preparai-nos lá o que é preciso». Os discípulos partiram e foram à cidade. Encon- traram tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção e partiu-o, deu-o aos discí- pulos e disse: «Tomai: isto é o meu corpo». Depois tomou um cálice, deu graças e entregou-lho. E todos beberam dele. Disse Jesus: «Este é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado pela multidão dos homens. Em verdade vos digo: Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo no rei- no de Deus». Cantaram os salmos e saíram para o monte das Oliveiras. Palavra da salvação. DOMINGO X do Tempo Comum (10 de junho de 2012) LEITURA I Gen 3, 9-15 «Estabelecerei inimizade entre a tua descendência e a descendência dela» Leitura do Livro do Génesis Depois de Adão ter comido da árvore, o Senhor Deus chamou-o e disse-lhe: «Onde estás?». Ele respondeu: «Ouvi o rumor dos vossos passos no jardim e, como estava nu, tive medo e escondi-me». Disse Deus: «Quem te deu a conhecer que estavas nu? 7
  • 8. Terias tu comido dessa árvore, da qual te proibira comer?». Adão respondeu: «A mulher que me destes por companheira deu-me do fruto da árvore e eu comi». O Senhor Deus perguntou à mulher: «Que fizeste?». E a mulher respondeu: «A serpente enganou-me e eu comi». Disse então o Senhor Deus à serpente: «Por teres feito semelhante coisa, maldita sejas entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens. Hás-de rastejar e comer do pó da terra todos os dias da tua vida. Estabelecerei inimi- zade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há-de atingir-te na cabeça, e tu a atingirás no calcanhar». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 129 (130), 1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 7) Refrão: No Senhor está a misericórdia e abundante redenção. Ou: No Senhor está a misericórdia, no Senhor está a plenitude da redenção. Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor, Senhor, escutai a minha voz. Estejam os vossos ouvidos atentos à voz da minha súplica. Se tiverdes em conta os nossos pecados, Senhor, quem poderá salvar-se? Mas em Vós está o perdão, para Vos servirmos com reverência. Eu confio no Senhor, a minha alma confia na sua palavra. A minha alma espera pelo Senhor, mais do que as sentinelas pela aurora. Porque no Senhor está a misericórdia e com Ele abundante redenção. Ele há-de libertar Israel de todas as suas faltas. LEITURA II 2 Cor 4, 13 – 5, 1 «Acreditamos; por isso falamos» Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Irmãos: Diz a Escritura: «Acreditei; por isso falei». Com este mesmo espírito de fé, também nós acreditamos, e por isso falamos, sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele. 8
  • 9. Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais abundante multiplique as ações de graças de um maior número de cristãos, para glória de Deus. Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando, o homem interior vai-se renovando de dia para dia. Porque a ligeira aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória. Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas. Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens. Palavra do Senhor. ALELUIA Jo 12, 31b-32 Refrão: Aleluia. Repete-se Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo, diz o Senhor; e quando Eu for levantado da terra, atrairei todos a Mim. Refrão EVANGELHO Mc 3, 20-35 «Satanás está perdido» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, Jesus chegou a casa com os seus discípulos. E de novo acorreu tan- ta gente, que eles nem sequer podiam comer. Ao saberem disto, os parentes de Jesus puseram-se a caminho para O deter, pois diziam: «Está fora de Si». Os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: «Está possesso de Belzebu», e ainda: «É pelo chefe dos demónios que Ele expulsa os demónios». Mas Jesus chamou-os e começou a falar-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mes- mo, tal reino não pode aguentar-se. E se uma casa estiver dividida contra si mes- ma, essa casa não pode durar. Portanto, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não pode subsistir: está perdido. Ninguém pode entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens, sem pri- meiro o amarrar: só então poderá saquear a casa. Em verdade vos digo: Tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e blasfémias que tiverem proferido; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nun- ca terá perdão: será réu de pecado para sempre». Referia-Se aos que diziam: «Está possesso dum espírito impuro». Entretanto, chegaram sua Mãe e seus irmãos, que, ficando fora, O mandaram cha- mar. A multidão estava sentada em volta d’Ele, quando Lhe disseram: «Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura». 9
  • 10. Mas Jesus respondeu-lhes: «Quem é minha Mãe e meus irmãos?». E, olhando para aqueles que estavam à sua volta, disse: «Eis minha Mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe». Palavra da salvação. DOMINGO XI do Tempo Comum (17 de junho de 2012) LEITURA I Ez 17, 22-24 «Elevo a árvore modesta» Leitura da profecia de Ezequiel Eis o que diz o Senhor Deus: «Do cimo do cedro frondoso, dos seus ramos mais altos, Eu próprio arrancarei um ramo novo e vou plantá-lo num monte muito alto. Na excelsa montanha de Israel o plantarei, e ele lançará ramos e dará frutos e tor- nar-se-á um cedro majestoso. Nele farão ninho todas as aves, toda a espécie de pás- saros habitará à sombra dos seus ramos. E todas as árvores do campo hão-de saber que Eu sou o Senhor; humilho a árvore elevada e elevo a árvore modesta, faço secar a árvore verde e reverdeço a árvore seca. Eu, o Senhor, digo e faço». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 91 (92), 2-3.13-14.15-16 (R. cf. 2a) Refrão: É bom louvar-Vos, Senhor. É bom louvar o Senhor e cantar salmos ao vosso nome, ó Altíssimo, proclamar pela manhã a vossa bondade e durante a noite a vossa fidelidade. O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro do Líbano; plantado na casa do Senhor, florescerá nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice dará o seu fruto, cheio de seiva e de vigor, para proclamar que o Senhor é justo: n’Ele, que é o meu refúgio, não há iniquidade. 10
  • 11. LEITURA II 2 Cor 5, 6-l0 «Empenhamo-nos em agradar ao Senhor, quer continuemos a habitar neste corpo, quer tenhamos de sair dele» Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Irmãos: Nós estamos sempre cheios de confiança, sabendo que, enquanto habitarmos neste corpo, vivemos como exilados, longe do Senhor, pois caminhamos à luz da fé e não da visão clara. E com esta confiança, preferíamos exilar-nos do corpo, para irmos habitar junto do Senhor. Por isso nos empenhamos em ser-Lhe agradáveis, quer continuemos a habitar no corpo, quer tenhamos de sair dele. Todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que receba cada qual o que tiver merecido, enquanto esteve no corpo, quer o bem, quer o mal. Palavra do Senhor. ALELUIA Refrão: Aleluia. Repete-se A semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo: quem O encontrar permanecerá para sempre. Refrão EVANGELHO Mc 4, 26-34 «A menor de todas as sementes torna-se a maior de todas as plantas da horta» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente ger- mina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita». Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apre- sentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra». Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos. Palavra da salvação. 11
  • 12. DOMINGO do Nascimento de S. João Batptista (24 de junho de 2012) LEITURA I Is 49, 1-6 «Farei de ti a luz das nações» Leitura do Livro de Isaías Terras de Além-Mar, escutai-me; povos de longe, prestai atenção. O Senhor chamou-me desde o ventre materno, disse o meu nome desde o seio de minha mãe. Fez da minha boca uma espada afiada, abrigou-me à sombra da sua mão. Tornou-me semelhante a uma seta aguda, guardou-me na sua aljava. E disse-me: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória». E eu dizia: «Cansei-me inutilmente, em vão e por nada gastei as minhas forças». Mas o meu direito está no Senhor e a minha recompensa está no meu Deus. E agora o Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu servo, a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob e reconduzir os sobreviventes de Israel. Eu tenho merecimento aos olhos do Senhor e Deus é a minha força. Ele disse-me então: «Não basta que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires os sobreviventes de Israel. Farei de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 1-3.13-14ab.14c-15 (R. 14a) Refrão: Eu Vos dou graças, Senhor, porque maravilhosamente me criastes. Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser: sabeis quando me sento e quando me levanto. De longe penetrais o meu pensamento: Vós me vedes quando caminho e quando descanso, Vós observais todos os meus passos. Vós formastes as entranhas do meu corpo e me criastes no seio de minha mãe. Eu Vos dou graças por me terdes feito tão maravilhosamente: admiráveis são as vossas obras. 12
  • 13. Vós conhecíeis já a minha alma e nada do meu ser Vos era oculto, quando secretamente era formado, modelado nas profundidades da terra. LEITURA II Atos 13, 22-26 «João tinha proclamado, antes da vinda de Cristo...» Leitura dos Atos dos Apóstolos Naqueles dias, Paulo falou deste modo: «Deus concedeu aos filhos de Israel David como rei, de quem deu este testemunho: ‘Encontrei David, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará sempre a minha vontade’. Da sua descendência, como prometera, Deus fez nascer Jesus, o Salvador de Israel. João tinha proclamado, antes da sua vinda, um batismo de penitência a todo o povo de Israel. Prestes a terminar a sua carreira, João dizia: ‘Eu não sou quem julgais; mas depois de mim, vai chegar Alguém, a quem eu não sou digno de desatar as san- dálias dos seus pés’. Irmãos, descendentes de Abraão e todos vós que temeis a Deus: a nós é que foi diri- gida esta palavra de salvação». Palavra do Senhor. ALELUIA cf. Lc 1, 76 Refrão: Aleluia. Repete-se Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, irás à frente do Senhor a preparar os seus caminhos. Refrão EVANGELHO Lc 1, 57-66.80 «O seu nome é João» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz um filho. Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefí- cio e congratularam-se com ela. Oito dias depois, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. Mas a mãe interveio e disse: «Não, Ele vai chamar-se João». Disseram-lhe: «Não há ninguém da tua família que tenha esse nome». Perguntaram então ao pai, por meio de sinais, como queria que o menino se chamas- se. 13
  • 14. O pai pediu uma tábua e escreveu: «O seu nome é João». Todos ficaram admirados. Imediatamente se lhe abriu a boca e se lhe soltou a língua e começou a falar, bendi- zendo a Deus. Todos os vizinhos se encheram de temor e por toda a região montanhosa da Judeia se divulgaram estes factos. Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração e diziam: «Quem virá a ser este menino?». Na verdade, a mão do Senhor estava com ele. O menino ia crescendo e o seu espírito fortalecia-se. E foi habitar no deserto até ao dia em que se manifestou a Israel. Palavra da salvação. Informações: • Idades: a partir dos 17 anos • Preço: 200,00 € (inclui: transporte de ida e volta + inscrição e refeições em Taizé) • Processo de Pagamento: 100,00€ até ao dia 30 de junho + 100,00€ até ao dia 30 de julho • Data limite da inscrição: 30 de junho de 2012 • Desistências não dão direito a qualquer devolução. Sugere-se troca de participan- te. 14
  • 15. A Voz do Conselho Económico Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de abril de 2012 Receita Despesas Dia/Evento Evento Montante Ofertórios dominicais 309,98 € Venc. Pároco 600,00 € Missas plurintencionais 220,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 € Ofertório primeiro domingo 63,46 € Manutenção da Igreja 6,75 € Sexta feira Santa 67,56€ Um funeral 40,00 € Um funeral 20,00 € Um batizado 20,00€ Côngrua paroquial 160,00€ TOTAL 901,00 € 642,75 € Contributos a entregar na Diocese: • Missas Plurintencionais : 110,00 € • Lugares Santos de Jerusalém 67,56 € • Renúncia quaresmal—1.º domingo 63,46 € Total: 241,02 € RESUMO FINAL Receita Total 901,00 € A entregar na diocese 241,02 € Saldo p/fundo paroquial 659,98 € Despesas da paróquia 642,75 € Saldo Final 17,23 € Todas as quartas 3as-feiras de cada mês, às 21h, na igreja dos Terceiros, junto ao parque da Cidade de Viseu. (26 de junho de 2012) Curiosidades junho: É o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter. 15
  • 16. Peregrinação Fátima Jovem 2012 O Senhor é meu pastor A quem nos acolheu, ao carro de apoio Sei que nada temerei Que tiveram tanta dedicação Ele guia o meu andar A todos um grande bem haja Sem medo avançarei. Acreditem, do fundo do coração. Partimos com bênção do Espirito Santo, Óh Virgem de Fátima , Com novo sol ao amanhecer, Que falas-te aos pastorinhos, Trilhamos muitos caminhos Levaste-nos até vós Para irmos à Virgem agradecer. Por tão longos caminhos. A partida foi com muita fé O caminho foi duro e longo Lá partimos com devoção, Deu para rir, chorar e rezar, Chegar ao santuário Com o pensamento na Virgem Cumprindo nossa obrigação. Cantávamos “Onde Deus te levar”. O Senhor é minha força Ao chegarmos ao Santuário, Conduz-me todos os dias, Riamos com vontade de chorar, Os profetas assim falavam Unimo-nos todos em cordão Dizendo este é o “Messias”. Para nossa alegria expressar. Nossa Senhora nos cubra Numa simbologia sem igual Com seu manto maternal, Aquele cajado ali ficou, Nos dê a sua bênção No sofrimento de um pai E nos livre de todo o mal. Que todo o caminho o segurou. Em cada dia de caminhada Quando cheguei ao Santuário, Tínhamos um desafio em pensamento, Senti uma emoção sem igual, Assim nos unimos uns aos outros Nenhuma palavra para descrever, Com muita paz e muito alento. Consegui…uma experiencia” Divinal”. 04/05/2012 IR 16
  • 17. Quem são os santos juninos ? Santo Antônio nasceu em Lisboa, por volta do ano de 1195. Em 1210, pediu ingresso no Mosteiro de São Vicente de Fora, dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Em 1220, transferiu-se para a Ordem dos Frades Menores, com o nome de Antô- nio (Santo Antão, em latim Antonius, padroeiro do convento dos frades de Coimbra, onde ingressou), influenciado pelo trabalho que São Francisco de Assis - eram contemporâneos - vinha desenvolven- do nessa ordem. Em 1222, foi ordenado sacerdote, se revelando um grande pregador contra as injusti- ças e as desordens sociais, a exploração dos pobres e a má vida de certos setores do clero. Sua fama de pregador e milagroso era tanta que, dez meses após sua morte, no dia 13 de junho, em Pádua, de problemas decorrentes de asma e diabe- tes, quando contava 36 anos de idade, foi canoni- zado e recebeu o título de Doutor da Igreja. Sua sepultura, na Basílica de seu nome, em Pádua, é um centro de peregrinações. A imagem de Santo Antônio, é a do protetor dos pobres e necessitados, daquele que socorre as vítimas de injustiças e está sempre ao lado dos mais humildes. A sua devoção chegou juntamente com os Franciscanos e trazia duas formas de invocação: para uns era Santo Antônio de Lisboa, em referência ao local onde nasceu; para outros era Santo Antônio de Pádua, referindo-se ao lugar onde morreu e foi sepulta- do. No entanto, ficou mais conhecido como santo casamenteiro, porque diz a lenda - que envolve partes de sua vida - que, quando ainda era um estudante no mosteiro em Portugal, protegia as moças pobres que não tinham dinheiro para o dote. Saía à rua pedindo esmolas, que eram dadas às famílias dessas moças e se convertiam no dote, que lhes garantiria o casamento. Segundo Gilberto Freire, a escassez de portugueses na colônia, sublinhou o valor do casamento ou mesmo da procriação (com ou sem o casamento), o que tornou popu- lares os santos padroeiros do amor, da fertilidade e das uniões. Assim, os grandes santos nacionais tornaram-se, à época, aqueles aos quais a imaginação popular atri- buía milagrosa intervenção capaz de aproximar os sexos, fecundar mulheres, prote- ger a maternidade, como Santo Antônio, São João e São Pedro. A crença de que San- to Antônio se "devidamente" invocado, perturbado com pedidos de todo tipo e até mesmo "torturado", arranja casamento, mesmo para a mais sem graça das moças, é muito difundida e é a qualidade mais prezada do santo durante as festas juninas. São João também já teve estas funções. 17
  • 18. São João, segundo a Bíblia, era filho de Zacarias e Isabel, e foi quem batizou Jesus Cristo, com as águas do rio Jordão. Daí vem o nome Batista, o "batizador". A história bíblica descreve Isabel, sua mãe, como prima de Maria, a mãe de Jesus. Segundo os Evange- lhos, foi João Batista quem anunciou Jesus Cristo como o Messias. Em suas pregações costumava criticar o rei Herodes Antipas por ter se casado com a mulher - Herodíades - do próprio irmão. Como o profeta era um líder religioso muito venerado pelo povo, o rei temia executá-lo; resolvendo, então, prendê-lo, pois essa era uma forma de mantê-lo calado. Herodíades, no entanto, desejava livrar-se definitivamente dele. Um dia, durante um banquete no palácio, a filha de Herodíades - Salomé - dançou para o rei e o encantou, levando-o a prometer-lhe qual- quer coisa que pedisse. Herodíades convenceu a filha a pedir a cabeça de João Batista. Embora contrariado, Herodes cumpriu sua promessa e mandou decapitar o profeta, entregando sua cabeça a Salomé, em uma bandeja. João Batista foi o profeta que anunciou a chegada eminente de um novo reino, reno- vando a promessa feita por Deus aos patriarcas do Antigo Testamento. Foi com ele que a missão profética, desenvolvida através de oração e penitência no deserto, atin- giu sua plenitude para chamar os homens à conversão. Por sua austeridade e fidelida- de cristã, ele é considerado com o último dos profetas e o primeiro dos apóstolos, for- mado na escola do rio Jordão. Ele cumpriu plenamente sua vocação profética e, atra- vés de um gesto de carinho, o próprio Cristo demonstrou o seu agradecimento, dei- xando-se batizar por João. São Pedro, ainda segundo a Biblia, originalmente chama-se Simão, era natural da Galiléia, das margens do mar de Tiberíades, filho de Jonas e pescador de profissão - sócio de uma pequena fro- ta de barcos pesqueiros. Durante um período de baixa estação de pesca encontrou Jesus, que viu nele um homem autoritário, impul- sivo, entusiasmado, franco, bondoso e extremamente generoso. Jesus, então, elegeu-o um de seus escolhidos e o rebatizou de Cefas (pedra, em aramaico) - Pedro - em função de sua firme lide- rança. A partir desse dia, Simão não seria mais pescador de peixes, mas sim de novos homens, aquele a quem Jesus teria entregue o seu rebanho e a missão de liderar a sua igreja. É considerado o primeiro papa da Igre- ja Católica, guardião das chaves do céu e responsável pelas chuvas. Foi executado por ordem do imperador Nero, entre os anos 64 e 67 da era cristã; tendo sido crucificado, conta a lenda, que pediu para o ser de cabeça para baixo, a fim de não se assemelhar, na morte, à Jesus. O dia 29 de junho, dia dedicado a São Pedro - antigo dia da festa de Rômulo e Remo, considerados pais de Roma - marca o encerramento das comemorações juninas. 18
  • 19. Sardinhas de caldeirada Ingredientes: 700 g de sardinhas bem frescas 1 colher (café) de sal 2 cebolas 3 dentes de alho 500 g de tomates maduros 1 ramo de salsa 2 colheres (sopa) de azeite Pimenta q. b. Preparação: Arranje e limpe as sardinhas, tempere-as com sal e deixe-as repousar, durante cerca de 30 minutos. Descasque as cebolas e os alhos e corte tudo em rodelas finas. Retire a pele aos toma- tes e pique-os. Num tacho largo, disponha alternadamente rodelas de cebola, alho, as sardinhas intei- ras ou cortadas ao meio, raminhos de salsa e tomate. Por fim, regue com o azeite e polvilhe com pimenta moída. Tape o tacho e leve a lume brando, agitando-o de quando em quando, até as sardinhas ficarem cozinhadas. Sirva a caldeirada polvilhada com salsa picada e acompanhada de batatinhas cozidas. Interesse nutricional: As sardinhas são muito ricas em ómega-3, um ácido gordo essencial (não produzido pelo nosso corpo). O seu consumo baixa os níveis sanguíneos de colesterol total, prevenindo o aparecimento das doenças cardiovasculares. BROAS DOS SANTOS casca de 1 limão 1 saqueta fermento padeiro 50g de manteiga 1 colher de sobremesa de erva doce 100g de azeite 2 colheres de sobremesa de canela 600g de farinha 1 colher de chá de sal fino 110g de mel 50g de água 140g de açucar 150g de miolo de noz 2 ovos batidos 50g de miolo de amêndoa Rale a casca de limão Coloque a manteiga e o azeite no copo, imediatamente a seguir, coloque a farinha no copo e vá mexendo, junte o azeite quente. Junte os restantes ingredientes, exceto a água, e bata. Vá acrescentando a água. Deixe levedar cerca de 1 hora. Molde bolinhos e coloque-os num tabuleiro forrado a papel vegetal. Dê-lhes um corte em cruz, pincele com ovo e decore com um pedacinho de noz cada bolo. Leve ao forno a 180º, durante cerca de 15/20 minutos. 19
  • 20. 2012 = Lua cheia = Lua nova = Quarto crescente = Quarto Minguante Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro. Com a colaboração do JES jesmioma@hotmail.com 20