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A casa de Sementes Elias Lopes, uma casa de esperanças

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  1. 1. Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Ano 7 • nº 1359 Outubro/2013 Itapajé Na comunidade Sítio Juá Baixa Grande, do assentamento Saco Verde no município de Itapajé, 100 famílias estão assentadas desde 1997 e vivem no Semiárido Cearense superando os desafios do acesso à água, à terra, a informações e tantas outras dificuldades que as comunidades rurais vêm lutando para a melhoria da qualidade de vida. “Aqui a gente não tinha direito de criar uma cabra, a gente não podia cuidar dos animais, e não podíamos plantar e colher pra gente, foi uma luta grande pra gente se organizar e virar assentados” conta Nazon Ferreira, presidente da associação e agricultor. Com o difícil acesso para a comunidade, muitos dos programas do governo não chegavam aos moradores. Para que essa realidade pudesse ser mudada foi preciso que a comunidade se organizasse, assim criaram a Associação Saco Verde Juá Baixa Grande em 2010 para receber os benefícios e lutar pelos direitos humanos da comunidade. Aprimeira conquista dos moradores de Juá da Baixa Grande foi as cisternas de placa, financiadas pelo INCRA ( ). “A cisternaInstituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária pequena ajudou muito a gente, tínhamos que pegar água de muito longe, era um sofrimento danado” conta Antônia de Paula, 62 anos e uma das lideranças da comunidade. A maior dificuldade enfrentada pela comunidade é o acesso à água tanto para beber quanto para a produção. Em 2012 as famílias foram beneficiadas com o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) executado pelo CETRA (Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador), foram 4 Cisternas-Calçadões, 2 Barragens Subterrâneas, 1 Cisterna- Enxurrada, 1 Tanque de Pedra e 1 Casa de Sementes, suas maiores conquistas “A gente tem muita dificuldade, mas aos poucos a gente vai conseguindo, a gente tem muita esperança que vamos ter uma vida boa”, revela Seu Expedito Mesquita. O espaço da Casa de Sementes Elias Lopes era onde aconteciam as reuniões da Associação. A mesma doou a casa para que as famílias pudessem armazenar as sementes nativas coletivamente e a comunidade pudesse ter mais autonomia na sua produção. “Perguntaram pra mim se a comunidade queria uma casa de sementes, e eu disse logo, a gente quer, aqui a gente não rejeita coisa boa não”, disse Nazon Ferreira. A Casa de Sementes Elias Lopes, uma casa de esperanças José Amiltom Almeida mostra com orgulha suas sementes armazenadas
  2. 2. Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Articulação Semiárido Brasileiro – Ceará Realização O processo de construção de conhecimento da comunidade para a Convivência com o Semiárido se deu a partir das capacitações realizadas como o GAPA (Gestão de Água para Produção de Alimentos) e o SISMA (Sistema Simplificado de Manejo da Água), os Intercâmbios Intermunicipais e Interestaduais. “Eu pude conhecer outras experiências de Casa de Sementes lá da comunidade Urubu, de agricultura familiar, de produção agroecológica do agricultor lá da Paraíba, a gente aprende muito com esses encontros e quer trazer tudo pra cá”, afirma Nazon Ferreira.Para homenagear o agricultor Elias Lopes, o nome da Casa de Sementes foi escolhida em votação pela comunidade, sua forma de organização é feita por um presidente, uma secretária, os colaboradores, os associados e observadores. “As sementes são plantadas aqui e colhidas aqui, são as sementes crioulas, todas têm uma função que foi dita no curso que fizemos aqui sobre as sementes crioulas”, conta Antônia de Paula. A comunidade tem esperanças de estar fortalecendo o processo de construção de conhecimento com a Casa de Sementes Elias Lopes, para uma melhoria da qualidade de vida, para uma autonomia dos agricultores e agricultoras, para receber intercâmbios. “O importante aqui é o incentivo, se alguém mora longe e quer procurar uma semente de sabiá e encontra, tenho certeza que ele vai sair satisfeito, essa casa aqui é uma esperança para gente”, revela José Amiltom Almeida, que faz a manutenção da Casa de Sementes Elias Lopes. Cisterna-Enxurrada do quintal de Antônia Paula e seu canteiro cheio de vida O sentimento de esperança é fortalecido pelos os organizadores da Casa de Patrocínio

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