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Alunos: Ezequias Guimarães
Lizandra Abreu
Lucas Barros
Professora: Moeme Máximo
TECTOSSILICATOS
BOA VISTA, RR.
1. Introdução...............................................................................................................................3
2. A Classe dos Tectossilicatos...................................................................................................4
3. Grupo da Sílica.......................................................................................................................5
4. Grupo dos Feldspatos...........................................................................................................12
4.1 Série dos Plagioclásios .......................................................................................14
4.2 Série do K-Feldspato ..........................................................................................16
5. Grupo dos Feldspatóides......................................................................................................13
6. Grupo Zeólitas.......................................................................................................................19
7. Grupo das Escapolitas ..........................................................................................................22
8. Conclusão...............................................................................................................................25
Referências..................................................................................................................................26
2
A grande maioria das rochas é formada por
silicatos devido a alta concentração de Si e O na
crosta terrestre, sendo raras as rochas magmáticas,
metamórficas e sedimentares que não possuem como
minerais essenciais, silicatos.
Assim sendo, é impossível classificar rochas
sem possuir uma boa base de mineralogia dos
silicatos. Os minerais da classe dos tectossilicatos são
os mais importantes entre os denominados minerais
formadores de rocha.
Os minerais dessa subdivisão dos silicatos é
constituída por tetraedros de SiO4 ligados
tridimensionalmente.
3
 TECTOSSILICATOS
GRUPO DA SÍLICA
GRUPO DOS FELDSPATOS
GRUPO DOS FELDSPATÓIDES
GRUPO DAS ESCAPOLITAS
SÉRIE DOS PLAGIOCLÁSIOS
SÉRIE DO FELDSPATO-K
SÉRIE DA ESCAPOLITA
GRUPO DAS ZEÓLITAS
4
 Reúne diversos polimorfos cristalinos (os denominados minerais de sílica);
 Muitas variedades criptocristalinas e ainda compostos amorfos;
 A coesita e a stishovita, são as variedades de pressão alta, respectivamente com densidades
relativas de 3,01 e 4,35, enquanto a densidade do quartzo é 2,60g/cm3.
 Minerais e mineralóides deste grupo se formam em ambientes geológicos e sob condições de
temperatura e pressão muito diversificados.
5
POLIMORFO DE ALTA
TEMPERATURA
CRISTALIZA COMO FORMA
ESTÁVEL. ACIMA DE 1 atm. P
INVERTE-SE À FORMA DE
BAIXA TEMPERATURA. 1 atm. P
Cristobalita de alta 1.470º 163-275º (?)
Tridimita de alta 870º 117-163º (?)
Quartzo de alta 573º 573º
Tabela 1. Temperaturas de inversão para transformações de alguns polimorfos, deslocamento do SiO2
 Cada átomo de silício se encontra ligado a 4
átomos de oxigênio.
6
A estrutura de cristal de quartzo pode ser visto aqui, com os círculos negros representam átomos de
silício e os círculos vermelhos que representam átomos de oxigênio.
Então porque SiO2 ao invés de SiO4?
7
Estrutura tetraédrica da Tridimita de alta temperatura. Estrutura tetraédrica da Cristobalita de alta temperatura.
Quartzo (SiO2) – Trigonal
Tridimita (SiO2) - Ortorrômbico
Cristobalita (SiO2) – Tetragonal (?), pseudo-isométrica
8
9
Quartzo Citrino (SiO2) – Trigonal
Ametista (SiO2) – Trigonal
Quartzo Rosa (SiO2) – Trigonal
10Ágata (SiO2) – Criptocristalino.
Crisoprásio (SiO2) – Criptocristalino.
Cornalina (SiO2) – Criptocristalino.
Ônix (SiO2) – Criptocristalino.
11
Jaspe (SiO2) – Criptocristalino. Prásio (SiO2) – Criptocristalino.
 Fórmula química geral: MT4O8;
 Entre 1/3 e ½ das localizações tetraédricas contém alumínio;
 Principal base de classificação das rochas ígneas, estando
ausente apenas em algumas rochas ultramáficas e em
raríssimas alcalinas e metamórficas;
 Sistema monoclínico ou triclínico;
 Possuem isomorfos de alta e baixa temperatura;
 Utilizados principalmente na indústria da cerâmica.
12
Feldspato
60%
Quartzo
12%
Piroxênios
e
Anfibólios
17%
Micas
4%
Outros
7%
MINERAIS FORMADORES
DE ROCHAS
13Celsiana (BaAl2Si2O8 ) – Monoclínico
Anortoclásio ((Na,K)AlSi3O8 ) – Monoclínico
Hialofono ((Ba,K,Na)Al2Si2O8) – Monoclínico
 Feldspato com Na e Ca;
 Formula Geral: Na1xCax Al (Si3xAlx)O8
 Se aumentar a temperatura pode entrar alguma
molécula de Ca, Sr ou Ba no lugar dos metais
alcalinos e substituição de um átomo de Si por
Al;
 Comum em rochas ígneas, metamórficas e
pouco sedimentares.
1:32:2
1:1
14
Albita (Na1-0,9,Ca0-0,1)Al(Al0-0,1,Si1-0,9)Si2O8– Triclínico Oligoclásio (Ca,Na)Al (Al,Si)Si2O8 – Triclínico Andesina (Na0,7-0,5,Ca0,3-0,5)Al(Al0,3-0,5,Si0,7-0,5)Si2O8– Triclínico
Labradorita (Na0,5-0,3,Ca0,5-0,7)Al(Al0,5-0,7,Si0,5-0,3)Si2O8– Triclínico
Bytownita (Na0,3-0,1,Ca0,7-0,9)Al(Al0,7-0,9,Si0,3-0,1)Si2O8 – Triclínico
Anortita (Na0,1-0,Ca0,9-1)Al(Al0,9-1,Si0,1-0)Si2O8 – Triclínico
15
16
Sanidina (KAlSi3O8) – Monoclínico
Microclíneo (KAlSi3O8) – Triclíneo
Adulária (KALSi3O8) – MonoclínicoMicroclíneo (KAlSi3O8) – Triclíneo
Microclíneo (KAlSi3O8) – Triclíneo
 São alumossilicatos de K, Na e Ca
que se cristalizam em lugar dos
feldspatos em magmas ricos em
álcalis e deficientes em sílica (SiO2);
 As estruturas dos feldspatóides são
também mais abertas, com cavidades
em geral maiores entre as unidades
tetraédricas fundamentais [(Si,Al)O4];
 Diferentes sistemas cristalinos.
75%
25%
FELDSPATOS
ALCALINOS
Sílica
Metais
Alcalinos
50%50%
FELDSPATÓIDES
Sílica
Metais
Alcalinos
17
18Lazurita (Na,Ca)8(Al,Si)12O24(S,SO2) - Isométrica
Sodalita - Na4(SiAlO4)3Cl - Isométrica
Noseana - Na8Al6Si6O24SO4 - Isométrica
Leucita - KAlSi2O6 - Tetragonal Nefelita - NaAlSi2O6 – Hexagonal
Petalita – LiAlSi4O10 - Monoclínico
 Fórmula Geral: (Na2,K2,Ca,Ba)[(Al,Si)O2 ]nxH2O;
 Incluem diversos grupos minerais constituídos por aluminossilicatos hidratados;
 Cerca de quatro dezenas de zeólitas de ocorrência natural, reunidas em diversos grupos;
 Ocorrem em ambientes de baixa temperatura e pressão;
 São minerais presentes em alguns depósitos sedimentares espessos, particularmente aqueles
com contribuição vulcanoclástica significativa, formados em ambientes subaquáticos e em
algumas rochas metamórficas de baixo grau.
 As espécies são formadas por cadeias de anéis tetraédricos de SiO4 e AlO4, ligadas pelos
cátions intersticiais (Na, Ca, K, Ba, Sr) originando uma estrutura aberta, com grandes canais,
nos quais a água e outras moléculas podem se alojar.
19
20
Cristais de estilbita (Na2,Ca,K2Al2Si7O18.7H2O) - Monoclínico
Mesolita (Ca2Na2Al6Si9O30.8H2O) - Monoclínico
Phillipsita (K2,Na2,Ca)Al2Si4O12.4,5H2O) - Monoclínico
Natrolita (K2,Na2,Ca)Al2Si4O12.4,5H2O) –
Monoclínico
21
 Na+ + Si4+ substitui Ca2+ + Al3 (Como a série dos plagioclásios);
 Na+ + Cl- substitui Ca2+ + Co3
2-.SO4
2-
 OH- substitui CO3
2–
 OH- substitui Cl-
 Encontrados em rochas metamórficos de contato e regional;
 Encontrados em xistos cristalinos, nos gnaisses, nos anfibólios ou derivada dos
feldspatos plagioclásios;
 Uso apenas como gema.
22
23
Na visão da esquerda, azul tetraedros consistem de silício
ou de alumínio rodeado por oxigênios. esferas amarelas
representam sódio ou cálcio, roxo representa ânions
Na vista lateral à esquerda, vemos como os ions de
metais alcalinos estão contidos em pequenas gaiolas
tetraédricos e radicais ânions grandes nas grandes
aberturas. Aqui, o tamanho variável dos ions representa a
distância a partir do plano do diagrama.
Marianita ((Na,Ca,K)4Al3(Al,Si)3Si6O24(Cl,CO3,SO4,OH)) - Tetragonal
Meionita ((Na,Ca,K)4Al3(Al,Si)3Si6O24(Cl,CO3,SO4,OH)) - Tetragonal
Wernerita ((Na,Ca,K)4Al3(Al,Si)3Si6O24(Cl,CO3,SO4,OH)) - Tetragonal
24
Compreender as classes de minerais é de suma importância para o
entendimento do contesto geológico de formação das rochas, principalmente a classe
dos silicatos, e suas subclasses.
A classe dos minerais tectossilicatos é importância para inúmeras atividades
industriais essências para a vida humana. Essa importância é principalmente devido ao
fato de ser a classe de maior presença na crosta terrestre.
25
 Baseado no artigo publicado em Cadernos Didáticos da USP, do Professor Doutor Silvio Roberto Farias Vlach - Departamento de
Mineralogia e Geotectônica, Universidade de São Paulo
 KLEIN, C.; HURLBUT JR., C. S. (1993) Manual of mineralogy. 21. ed. New York, John Wiley. 681 p.
 MACHADO, F.B.; MOREIRA, C.A.; ZANARDO, A; ANDRE, A.C.;GODOY, A.M.; FERREIRA, J. A.; GALEMBECK, T.; NARDY, A.J.R.;
ARTUR, A.C.; OLIVEIRA, M.A.F.de. Enciclopédia Multimídia de Minerais. [on-line].ISBN: 85-89082-11-3 Disponível na Internet via
WWW. URL: http://www.rc.unesp.br/museudpm. Arquivo capturado em 25 de fevereiro de 2016.
 Dana’s Mineral And How Study Them. 4ª Edição,. Cornelis S. Hulbert Jr. W. Edwin Sharp. New Yokr. John Wiley & Sons.
 Geologia Geral. 6ª Edição. José Henrique Popp. LTC. Rio de Janeiro. 2010.
 Minerais Comuns e de Importância Econômica. Oficina do Texto. Sebastião de Oliveira Menezes. 22ª Edição. São Paulo. 2012.
 Introduction to Mineralogy. William D. Nesse. New York. 2000. Oxford University Press. 1ª Edição.
 Manual of Mineral Science. Cornels Klein & Barbara Dutrow. 23ª Edição. 2008. Couriers Companies. USA.
 Minerais Constituintes das Rochas. W. A. Deer, R. A. Howie, J. Zuisman. Fundação Calouste Gulbenkian. 2ª Edição. Coimbra. 1992.
 https://www.uwgb.edu/dutchs/Petrology/ScapoliteStructure.HTM, acesso em 03/03/2016
 http://abetterchemtext.com/Condensed/quartz.htm, acesso em 03/03/2016
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PLAN MUNICIPAL DE DESARROLLO CELAYA 2012-2037
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Tectossilicatos

  • 1. Alunos: Ezequias Guimarães Lizandra Abreu Lucas Barros Professora: Moeme Máximo TECTOSSILICATOS BOA VISTA, RR.
  • 2. 1. Introdução...............................................................................................................................3 2. A Classe dos Tectossilicatos...................................................................................................4 3. Grupo da Sílica.......................................................................................................................5 4. Grupo dos Feldspatos...........................................................................................................12 4.1 Série dos Plagioclásios .......................................................................................14 4.2 Série do K-Feldspato ..........................................................................................16 5. Grupo dos Feldspatóides......................................................................................................13 6. Grupo Zeólitas.......................................................................................................................19 7. Grupo das Escapolitas ..........................................................................................................22 8. Conclusão...............................................................................................................................25 Referências..................................................................................................................................26 2
  • 3. A grande maioria das rochas é formada por silicatos devido a alta concentração de Si e O na crosta terrestre, sendo raras as rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares que não possuem como minerais essenciais, silicatos. Assim sendo, é impossível classificar rochas sem possuir uma boa base de mineralogia dos silicatos. Os minerais da classe dos tectossilicatos são os mais importantes entre os denominados minerais formadores de rocha. Os minerais dessa subdivisão dos silicatos é constituída por tetraedros de SiO4 ligados tridimensionalmente. 3
  • 4.  TECTOSSILICATOS GRUPO DA SÍLICA GRUPO DOS FELDSPATOS GRUPO DOS FELDSPATÓIDES GRUPO DAS ESCAPOLITAS SÉRIE DOS PLAGIOCLÁSIOS SÉRIE DO FELDSPATO-K SÉRIE DA ESCAPOLITA GRUPO DAS ZEÓLITAS 4
  • 5.  Reúne diversos polimorfos cristalinos (os denominados minerais de sílica);  Muitas variedades criptocristalinas e ainda compostos amorfos;  A coesita e a stishovita, são as variedades de pressão alta, respectivamente com densidades relativas de 3,01 e 4,35, enquanto a densidade do quartzo é 2,60g/cm3.  Minerais e mineralóides deste grupo se formam em ambientes geológicos e sob condições de temperatura e pressão muito diversificados. 5 POLIMORFO DE ALTA TEMPERATURA CRISTALIZA COMO FORMA ESTÁVEL. ACIMA DE 1 atm. P INVERTE-SE À FORMA DE BAIXA TEMPERATURA. 1 atm. P Cristobalita de alta 1.470º 163-275º (?) Tridimita de alta 870º 117-163º (?) Quartzo de alta 573º 573º Tabela 1. Temperaturas de inversão para transformações de alguns polimorfos, deslocamento do SiO2
  • 6.  Cada átomo de silício se encontra ligado a 4 átomos de oxigênio. 6 A estrutura de cristal de quartzo pode ser visto aqui, com os círculos negros representam átomos de silício e os círculos vermelhos que representam átomos de oxigênio. Então porque SiO2 ao invés de SiO4?
  • 7. 7 Estrutura tetraédrica da Tridimita de alta temperatura. Estrutura tetraédrica da Cristobalita de alta temperatura.
  • 8. Quartzo (SiO2) – Trigonal Tridimita (SiO2) - Ortorrômbico Cristobalita (SiO2) – Tetragonal (?), pseudo-isométrica 8
  • 9. 9 Quartzo Citrino (SiO2) – Trigonal Ametista (SiO2) – Trigonal Quartzo Rosa (SiO2) – Trigonal
  • 10. 10Ágata (SiO2) – Criptocristalino. Crisoprásio (SiO2) – Criptocristalino. Cornalina (SiO2) – Criptocristalino. Ônix (SiO2) – Criptocristalino.
  • 11. 11 Jaspe (SiO2) – Criptocristalino. Prásio (SiO2) – Criptocristalino.
  • 12.  Fórmula química geral: MT4O8;  Entre 1/3 e ½ das localizações tetraédricas contém alumínio;  Principal base de classificação das rochas ígneas, estando ausente apenas em algumas rochas ultramáficas e em raríssimas alcalinas e metamórficas;  Sistema monoclínico ou triclínico;  Possuem isomorfos de alta e baixa temperatura;  Utilizados principalmente na indústria da cerâmica. 12 Feldspato 60% Quartzo 12% Piroxênios e Anfibólios 17% Micas 4% Outros 7% MINERAIS FORMADORES DE ROCHAS
  • 13. 13Celsiana (BaAl2Si2O8 ) – Monoclínico Anortoclásio ((Na,K)AlSi3O8 ) – Monoclínico Hialofono ((Ba,K,Na)Al2Si2O8) – Monoclínico
  • 14.  Feldspato com Na e Ca;  Formula Geral: Na1xCax Al (Si3xAlx)O8  Se aumentar a temperatura pode entrar alguma molécula de Ca, Sr ou Ba no lugar dos metais alcalinos e substituição de um átomo de Si por Al;  Comum em rochas ígneas, metamórficas e pouco sedimentares. 1:32:2 1:1 14
  • 15. Albita (Na1-0,9,Ca0-0,1)Al(Al0-0,1,Si1-0,9)Si2O8– Triclínico Oligoclásio (Ca,Na)Al (Al,Si)Si2O8 – Triclínico Andesina (Na0,7-0,5,Ca0,3-0,5)Al(Al0,3-0,5,Si0,7-0,5)Si2O8– Triclínico Labradorita (Na0,5-0,3,Ca0,5-0,7)Al(Al0,5-0,7,Si0,5-0,3)Si2O8– Triclínico Bytownita (Na0,3-0,1,Ca0,7-0,9)Al(Al0,7-0,9,Si0,3-0,1)Si2O8 – Triclínico Anortita (Na0,1-0,Ca0,9-1)Al(Al0,9-1,Si0,1-0)Si2O8 – Triclínico 15
  • 16. 16 Sanidina (KAlSi3O8) – Monoclínico Microclíneo (KAlSi3O8) – Triclíneo Adulária (KALSi3O8) – MonoclínicoMicroclíneo (KAlSi3O8) – Triclíneo Microclíneo (KAlSi3O8) – Triclíneo
  • 17.  São alumossilicatos de K, Na e Ca que se cristalizam em lugar dos feldspatos em magmas ricos em álcalis e deficientes em sílica (SiO2);  As estruturas dos feldspatóides são também mais abertas, com cavidades em geral maiores entre as unidades tetraédricas fundamentais [(Si,Al)O4];  Diferentes sistemas cristalinos. 75% 25% FELDSPATOS ALCALINOS Sílica Metais Alcalinos 50%50% FELDSPATÓIDES Sílica Metais Alcalinos 17
  • 18. 18Lazurita (Na,Ca)8(Al,Si)12O24(S,SO2) - Isométrica Sodalita - Na4(SiAlO4)3Cl - Isométrica Noseana - Na8Al6Si6O24SO4 - Isométrica Leucita - KAlSi2O6 - Tetragonal Nefelita - NaAlSi2O6 – Hexagonal Petalita – LiAlSi4O10 - Monoclínico
  • 19.  Fórmula Geral: (Na2,K2,Ca,Ba)[(Al,Si)O2 ]nxH2O;  Incluem diversos grupos minerais constituídos por aluminossilicatos hidratados;  Cerca de quatro dezenas de zeólitas de ocorrência natural, reunidas em diversos grupos;  Ocorrem em ambientes de baixa temperatura e pressão;  São minerais presentes em alguns depósitos sedimentares espessos, particularmente aqueles com contribuição vulcanoclástica significativa, formados em ambientes subaquáticos e em algumas rochas metamórficas de baixo grau.  As espécies são formadas por cadeias de anéis tetraédricos de SiO4 e AlO4, ligadas pelos cátions intersticiais (Na, Ca, K, Ba, Sr) originando uma estrutura aberta, com grandes canais, nos quais a água e outras moléculas podem se alojar. 19
  • 20. 20
  • 21. Cristais de estilbita (Na2,Ca,K2Al2Si7O18.7H2O) - Monoclínico Mesolita (Ca2Na2Al6Si9O30.8H2O) - Monoclínico Phillipsita (K2,Na2,Ca)Al2Si4O12.4,5H2O) - Monoclínico Natrolita (K2,Na2,Ca)Al2Si4O12.4,5H2O) – Monoclínico 21
  • 22.  Na+ + Si4+ substitui Ca2+ + Al3 (Como a série dos plagioclásios);  Na+ + Cl- substitui Ca2+ + Co3 2-.SO4 2-  OH- substitui CO3 2–  OH- substitui Cl-  Encontrados em rochas metamórficos de contato e regional;  Encontrados em xistos cristalinos, nos gnaisses, nos anfibólios ou derivada dos feldspatos plagioclásios;  Uso apenas como gema. 22
  • 23. 23 Na visão da esquerda, azul tetraedros consistem de silício ou de alumínio rodeado por oxigênios. esferas amarelas representam sódio ou cálcio, roxo representa ânions Na vista lateral à esquerda, vemos como os ions de metais alcalinos estão contidos em pequenas gaiolas tetraédricos e radicais ânions grandes nas grandes aberturas. Aqui, o tamanho variável dos ions representa a distância a partir do plano do diagrama.
  • 24. Marianita ((Na,Ca,K)4Al3(Al,Si)3Si6O24(Cl,CO3,SO4,OH)) - Tetragonal Meionita ((Na,Ca,K)4Al3(Al,Si)3Si6O24(Cl,CO3,SO4,OH)) - Tetragonal Wernerita ((Na,Ca,K)4Al3(Al,Si)3Si6O24(Cl,CO3,SO4,OH)) - Tetragonal 24
  • 25. Compreender as classes de minerais é de suma importância para o entendimento do contesto geológico de formação das rochas, principalmente a classe dos silicatos, e suas subclasses. A classe dos minerais tectossilicatos é importância para inúmeras atividades industriais essências para a vida humana. Essa importância é principalmente devido ao fato de ser a classe de maior presença na crosta terrestre. 25
  • 26.  Baseado no artigo publicado em Cadernos Didáticos da USP, do Professor Doutor Silvio Roberto Farias Vlach - Departamento de Mineralogia e Geotectônica, Universidade de São Paulo  KLEIN, C.; HURLBUT JR., C. S. (1993) Manual of mineralogy. 21. ed. New York, John Wiley. 681 p.  MACHADO, F.B.; MOREIRA, C.A.; ZANARDO, A; ANDRE, A.C.;GODOY, A.M.; FERREIRA, J. A.; GALEMBECK, T.; NARDY, A.J.R.; ARTUR, A.C.; OLIVEIRA, M.A.F.de. Enciclopédia Multimídia de Minerais. [on-line].ISBN: 85-89082-11-3 Disponível na Internet via WWW. URL: http://www.rc.unesp.br/museudpm. Arquivo capturado em 25 de fevereiro de 2016.  Dana’s Mineral And How Study Them. 4ª Edição,. Cornelis S. Hulbert Jr. W. Edwin Sharp. New Yokr. John Wiley & Sons.  Geologia Geral. 6ª Edição. José Henrique Popp. LTC. Rio de Janeiro. 2010.  Minerais Comuns e de Importância Econômica. Oficina do Texto. Sebastião de Oliveira Menezes. 22ª Edição. São Paulo. 2012.  Introduction to Mineralogy. William D. Nesse. New York. 2000. Oxford University Press. 1ª Edição.  Manual of Mineral Science. Cornels Klein & Barbara Dutrow. 23ª Edição. 2008. Couriers Companies. USA.  Minerais Constituintes das Rochas. W. A. Deer, R. A. Howie, J. Zuisman. Fundação Calouste Gulbenkian. 2ª Edição. Coimbra. 1992.  https://www.uwgb.edu/dutchs/Petrology/ScapoliteStructure.HTM, acesso em 03/03/2016  http://abetterchemtext.com/Condensed/quartz.htm, acesso em 03/03/2016 26