SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
AS BIBLIOTECAS
MOMENTOS HISTÓRICOS
Curso Téc. Em Biblioteca
EE Antonio Pinto Pereira
Profª MSc Rita Carmem Braga Lima
As primeiras bibliotecas
que se tem notícia são chamadas "minerais",
pois seus acervos eram constituídos
de tabletes de argila: depois vieram
as bibliotecas vegetais e animais,
constituídas de rolos de papiros
e pergaminhos. Essas são as bibliotecas
dos babilônios, assírios, egípcios, persas
e chineses. Com o advento do papel,
fabricado pelos árabes, começam-se
a formar as bibliotecas de papel e, mais
tarde, as de livro propriamente dito.
2
Os historiadores acreditam
que a biblioteca mais antiga
seja a do rei Assurbanipal
(século VII A.C.), acervo formado de placas
de argila escritas em caracteres cuneiformes.
Mas nenhuma foi tão famosa como
a BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA, noEgito.
Ela teria de 40 a 60 mil manuscritos
em rolos de papiro, chegando
a possuir 700 mil volumes. A sua fama
é atribuída, além à grande quantidade de
documentos, também aos três grandes
incêndios de que foi vítima.
3
Outras bibliotecas também
tiveram grande importância,
como as bibliotecas judaicas,
em Gaza; a de Nínive, da Mesopotâmia;
e a biblioteca de Pérgamo,
que foi incorporada à de Alexandria,
antes de sua destruição.
Os gregos também possuíam bibliotecas,
mas as mais importantes
eram particulares de filósofos
e teatrólogos.
4
No Brasil, a biblioteca oficial
foi a atual Biblioteca Nacional
e Pública, do Rio de Janeiro,
que se tornou do Estado em 1825.
Essa biblioteca era constituída dos livros
do rei de Portugal Dom José I
e foi trazida para o Brasil por Dom João VI,
em 1807. Junto à Biblioteca Nacional,
outra de grande importância no Brasil
é a Biblioteca Municipal de São Paulo.
5
A biblioteca mais famosa da Antiguidade
é a da cidade egípcia de Alexandria, célebre até os
dias de hoje por sua grandiosidade.
Foi fundada no ano de 280 a.C,
durante o reinado de Ptolomeu I Soter,
membro da dinastia Ptolomaica
(também chamada Lágida),
que teria sido persuadido a construir
a biblioteca graças à insistência
do filósofo Demétrio de Falera,
que incentivou Ptolomeu I a transformar
a cidade de Alexandria em um pólo cultural capaz
de fazer frente a Atenas, na Grécia, a grande
capital cultural e intelectual da época.
6
O fim da Biblioteca de Alexandria
com o grande ataque e incêndio de 642 d.C.,
ocorreu após quase novecentos anos de atuação,
promovido pelo Califa Omar I.
A destruição da Biblioteca de Alexandria
tem relação com os quatro grandes incêndios,
em que três intencionais e um foi acidental,
o primeiro incêndio, no caso o acidental,
ocorreu em 48 a.C., em que para defender-se
do exército egípcio, Julio César, incendiou
os barcos do porto da cidade, o que acarretou
na destruição de alguns prédios,
incluindo a biblioteca do Templo Mouseion
destruindo cerca de 40 mil rolos.
7
O segundo incêndio ocorreu em 272 d.C.,
no qual o Imperador Aureliano devastou a região
do Bruquíon na guerra contra a Rainha de Palmira.
No terceiro incêndio, ocorrido no ano de 392 d.C.,
o Imperador Teodósio I colaborou com Teófilo,
patriarca de Alexandria, na destruição da biblioteca,
principalmente da menor, localizada no Templo de Serápis
e de outros tantos edifícios pagãos.
O último grande incêndio aconteceu em 642 d. C.,
como já dito, foi obra do Califa Omar I que,
através de um cerco realizado pelo general árabe
Amr Ibn Al As, acabou por conquistar a cidade depois
de um cerco de quatorze meses, dando fim
ao que tinha sido a mais célebre e famosa biblioteca
da Antiguidade, pois, ela já não existia mais, o que havia
restado não lembrava nem de perto
a grandiosidade de outros tempos.
8
A segunda maior e mais importante biblioteca
da Antiguidade é a Biblioteca de Pérgamo.
Fundada por Átalo I e fortificada por seu filho Eumenes II,
Pérgamo tinha o desejo de ser um pólo cultural
do mundo antigo e principalmente da Ásia Menor
sendo que seu fim foi resultado do desejo
do general romano Marco Antônio em presentear sua amante,
a rainha Cleópatra, agregando o acervo dela à Biblioteca
de Alexandria, que tinha sofrido muitas perdas
devido ao incêndio acidental provocado
pelo general romano Julio César.
Assim, Marco Antonio saqueou a biblioteca
e seus duzentos mil volumes e a integrou
ao acervo de Alexandria, no ano de 41 a.C.,
que no fim acabou destruído também.
9
As bibliotecas das cidades
de Alexandria e Pérgamo
são as mais conhecidas da Antiguidade,
mas não as únicas, por isso,
a importância de apresentar
algumas outras importantes bibliotecas
desse período histórico, destaca-se
aqui o relato sobre as instituições
da Babilônia, Mesopotâmia, Síria,
Gaza, Grécia e Roma.
10
A Biblioteca de Nínive foi descoberta
em 1845 por Henry Layard pertencia
ao soberano Rei Assurbanipal II,
que se empenhou em transformá-la
em um marco de sua época, dotando seu acervo
de todos os recursos necessários
para ser digno de ser considerado
um marco cultural da Antiguidade.
Ela tinha um acervo constituído
por placas de argila, que eram cozidas
e possuíam uma escrita que remontam
ao século IX a.C., sendo considerada
a primeira biblioteca catalogada
e indexada da história.
Referente à Biblioteca de Nínive.
11
Tivemos ainda, com os trabalhos
arqueológicos, grandes descobertas sobre a
questão dos arquivos, principalmente
os econômicos, políticos e sociais,
que integravam
seu acervo visto que nesse período
inexistia uma separação clara entre
o arquivo e a biblioteca, inclusive isso
só ocorreria de maneira
efetiva na Roma Antiga.
12
A criação das primeiras bibliotecas
na Mesopotâmia ocorre posteriormente
ao período Uruk IV, correspondente
ao ano de 3300 a.C.; no caso o Uruk III,
temos registros de bibliotecas
em várias cidades como Abu Salabik,
Adab, Fará, Isin, Kis, Lagas, Nippur e Ur (BÁEZ, 2006).
Outras famosas bibliotecas da Antiguidade
são as de origem judaica, presentes
em todas as sinagogas desse período,
elas possuíam vários livros, incluindo os Sagrados
dentro dessa religião, uma grande biblioteca
desse tipo era a existente Gaza, atual Palestina.
13
Temos também a famosa Biblioteca de Ebla
(ou Elba), localizada na Síria,
tendo sua fundação datada do terceiro milênio
a.C., uma instituição que possuía
um acervo organizado de quase quinze mil
tábuas de argila dispostas em estantes.
Essa biblioteca foi localizada através
de pesquisas arqueológicas datadas
do ano de 1975, pelo trabalho do arqueólogo
italiano Paolo Matthiae, durante as escavações
do palácio G de Ebla (BÁEZ, 2006).
14
As bibliotecas da Grécia, não existiam
de maneira tão abundante como
em outras regiões da Antiguidade
A primeira biblioteca Grega
que se tem notícia foi fundada por Pisístrato,
em Atenas, tendo um caráter próximo
do que hoje é compreendido
como uma biblioteca pública.
Tinha a aspiração de reunir obras de autores
importantes daquele período e contrastava
com a maioria das bibliotecas gregas
desse período que eram particulares,
como exemplo, temos as de
Aristóteles e Eurípedes.
15
As bibliotecas de Roma foram criadas
com o objetivo de “aumentar o próprio
prestigio estabelecendo bibliotecas
que contrabalançassem a de Alexandria”
eram distintas das gregas,
constituindo dois grupos:
as particulares e as públicas,
as do primeiro tipo eram compostas
principalmente por acervos provenientes
de saques de guerra, além da aquisição
de materiais através do trabalho
de escravos cultos ou escribas gregos.
16
Não era incomum na casa
dos mais abastados a existência
de bibliotecas particulares, citamos
como exemplo as de Cícero,
Consentio e a da Vila dos Papiros;
e as públicas que tiveram sua concepção
a partir das idéias do imperador
Julio César, um homem que gostava
de escrever suas conquistas e que
desejava ter leitores para apreciá-las.
17
Com a sua morte, o orador Asínio Pólio
assume a realização desse projeto,
instalando no ano de 39 a.C.,
a primeira biblioteca pública
no Templo Romano da Liberdade,
seguida da construção de outras duas,
no Templo de Apolo e no Templo da Paz,
obras dos Imperadores Augusto e Vespasiano,
sendo que a mais famosa obra de Roma
foi a Ulpiana, formada por Trajano.
É importante lembrar que todas foram
destruídas quando o caos se instaurou
no Império Romano.
18
19
Nas bibliotecas da fase final da Antiguidade
e nas dos mosteiros do inicio da Idade Média,
em que os usuários liam em voz alta,
o som de cada leitor funcionava
como barreira fisiológica, ou seja,
atrapalhava leitores vizinhos.
Humberto de Romans,
no De instructionis officialium,
exigia que cada convento dominicano
tivesse uma sala de leitura comum
na qual o silêncio fosse absoluto.
Em Oxford, o regulamento de 1431 reconhecia a
biblioteca como local de silêncio.
O trabalho executado pelos monges
no trabalho com o livro era visto
como algo sagrado e investia a atividade
leitora de um exercício religioso profundo;
para tal, havia uma ferrenha defesa do silêncio,
posto que entrar em uma biblioteca
equivaleria a adentrar em um ambiente sagrado,
que exigia o respeitoso
ato de ficar calado.
20
BIBLIOTECAS MODERNAS:
O ADVENTO DAS BIBLIOTECAS PÚBLICAS
O século XVI é apontado como o início
da existência das bibliotecas modernas,
elas apresentam quatro características
fundamentais que se integram:
laicização, democratização,
especialização e a socialização.
A biblioteca passa cada dia mais
a responder novas necessidades e questões,
tendo uma concepção voltada
para uma constante democratização
21
Organismo antes reservado a uns poucos,
que deviam procurá-la e solicitar-lhe os favores,
a biblioteca moderna não apenas
abriu largamente as portas, mas ainda
sai à procura de leitores; não apenas
quer servir ao individuo isolado,
proporcionando-lhe a leitura, o instrumento,
a informação de que necessita, mas ainda
deseja satisfazer às necessidades do grupo,
assumindo voluntariamente o papel
de um órgão sobrecarregado,
dinâmico e multiforme da coletividade
22
Nesse processo de fragmentação,
temos as bibliotecas públicas, instituições
que apresentam uma complexa
delimitação conceitual e institucional,
mas pode-se compreendê-la como
uma instituição que possui um caráter social,
sendo financiada e seguindo regulamentações
estatais, facilitando o acesso
da população a informação
em seus mais variados suportes,
permitindo a construção de uma sociedade
mais justa e melhor para quem a utiliza.
23
Tem-se assim três pontos importantes:
a questão do livre acesso, fornecimento
de serviços gratuitos e uma variedade
de suportes informacionais integrando o acervo.
A UNESCO e seu famoso Manifesto
das Bibliotecas Públicas, que é apresentada
com as seguintes funções:
-assegurar o acesso à informação
nos mais variados suportes informacionais
e a todos os sujeitos que a solicitem;
24
- subsidiar ações e informações que permitam uma
melhor (e real) participação dos sujeitos leitores nas suas
ações; permitir uma ampliação dos acessos a suportes de
leitura variados e as novas tecnologias;
-contribuir para a formação continuada dos sujeitos-
leitores; contribuir para o fortalecimento da economia das
comunidades que atende, principalmente da indústria
editorial;
25
- e servir como um centro difusor de informações para a
comunidade.
A biblioteca pública ganhou força no século XIX,
principalmente pelos ideais democráticos, tendo grande
destaque em países da Europa e nos Estados Unidos. De
acordo com Arruda a biblioteca pública é datada como
tendo sua origem em 1850 na Inglaterra, motivada por
questões como a Revolução Francesa, Industrial e
Liberal, essas três revoluções tem papéis importantes na
criação das bibliotecas públicas, cabe ressaltar o auxilio
de magnatas na manutenção e subsidiamento dessas
instituições em seu inicio,
26
sendo grandes mantenedores das mesmas,
que também tinha sua concessão
através de lutas sociais na busca
de melhorias da qualidade educacional
dos bairros pobres de países
que vinham se consolidando
como expoentes econômicos
dos tempos modernos, apenas após
muitas pressões dos trabalhadores
é que no inicio do século XX alguns
governos de alguns países como
os Estados Unidos iniciam o repasse
de verbas que subsidiam
a existência dessas instituições.
27
A biblioteca pública tem um caráter
social e com base em uma regulação
estatal, que permita o acesso aos mais
diferentes suportes de informação,
buscando sempre satisfazer as necessidades
do público que pretende atender,
adquirindo e separando materiais
que tenham esse perfil, atuando
sempre em um caminho de ajuda ao
que os sujeitos-leitores necessitam,
auxiliando na melhoria de vida dos mesmos.
28
Observa-se que nos países
desenvolvidos
temos uma biblioteca que
possui identificações
e laços fortes com a comunidade.
29
Nos países subdesenvolvidos
as relações são diferentes, a começar
pela pouca proximidade das comunidades
com essas instituições, não existe
uma identificação com aquele espaço.
30
A ausência de bibliotecas escolares
impede a formação de sujeitos-leitores,
quando saem da escola ao invés
de continuarem a buscar a leitura
e efetivarem-se como leitores
31
Existe um número elevado de analfabetos
no nosso país, cerca de 35 milhões de
pessoas,
a maioria dos não leitores é proveniente
das classes mais pobres. Essa situação
complica-se com a ausência de espaços
efetivos de leitura, torna-se impraticável com
a estrutura vigente,
em que inexistem bibliotecas escolares
nas escolas e, quando existem, repetem
práticas domesticadoras.
32

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A Produção de Conhecimentos e a Origem das Bibliotecas
A Produção de Conhecimentos e a Origem das BibliotecasA Produção de Conhecimentos e a Origem das Bibliotecas
A Produção de Conhecimentos e a Origem das BibliotecasJuliana
 
Area de integraçao modulo 4
Area de integraçao modulo 4Area de integraçao modulo 4
Area de integraçao modulo 4Rubenterencio
 
Biblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandriaBiblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandriaAna Carlão
 
Da antiguidade à atualidade
Da antiguidade à atualidadeDa antiguidade à atualidade
Da antiguidade à atualidadeTiago94
 
Meios físicos de registo das mensagens
Meios físicos de registo das mensagensMeios físicos de registo das mensagens
Meios físicos de registo das mensagensNina Ritchinhaa
 
História da escrita - Timeline
História da escrita - TimelineHistória da escrita - Timeline
História da escrita - TimelineIan Costansi
 
História do livro final
História do livro   finalHistória do livro   final
História do livro finaljjsf1968
 
5º a biblioteca de alexandria
5º a biblioteca de alexandria5º a biblioteca de alexandria
5º a biblioteca de alexandriaAna Carlão
 
Palestra: A leitura e suas práticas
Palestra: A leitura e suas práticasPalestra: A leitura e suas práticas
Palestra: A leitura e suas práticasLuiz Agner
 
A Biblioteca de Alexandria - BCI Turma 2011
A Biblioteca de Alexandria - BCI Turma 2011A Biblioteca de Alexandria - BCI Turma 2011
A Biblioteca de Alexandria - BCI Turma 2011Lucas Pessota
 
Biblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandriaBiblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandrialeiturar
 
A origem da escrita
A origem da escritaA origem da escrita
A origem da escritaYgor Castro
 
Armazenamento e recuperação de informação
Armazenamento e recuperação de informaçãoArmazenamento e recuperação de informação
Armazenamento e recuperação de informaçãoWagner
 
Apostila origem da imprensa
Apostila origem da imprensaApostila origem da imprensa
Apostila origem da imprensaSimone Araujo
 

Mais procurados (20)

A Produção de Conhecimentos e a Origem das Bibliotecas
A Produção de Conhecimentos e a Origem das BibliotecasA Produção de Conhecimentos e a Origem das Bibliotecas
A Produção de Conhecimentos e a Origem das Bibliotecas
 
Area de integraçao modulo 4
Area de integraçao modulo 4Area de integraçao modulo 4
Area de integraçao modulo 4
 
As formas do livro
As formas do livroAs formas do livro
As formas do livro
 
Biblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandriaBiblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandria
 
Da antiguidade à atualidade
Da antiguidade à atualidadeDa antiguidade à atualidade
Da antiguidade à atualidade
 
Meios físicos de registo das mensagens
Meios físicos de registo das mensagensMeios físicos de registo das mensagens
Meios físicos de registo das mensagens
 
A biblioteca desaparecida luciano canfora
A biblioteca desaparecida   luciano canforaA biblioteca desaparecida   luciano canfora
A biblioteca desaparecida luciano canfora
 
A biblioteca de alexandria
A biblioteca de alexandriaA biblioteca de alexandria
A biblioteca de alexandria
 
História da escrita - Timeline
História da escrita - TimelineHistória da escrita - Timeline
História da escrita - Timeline
 
Seminário: Alexandria
Seminário: AlexandriaSeminário: Alexandria
Seminário: Alexandria
 
História do livro final
História do livro   finalHistória do livro   final
História do livro final
 
5º a biblioteca de alexandria
5º a biblioteca de alexandria5º a biblioteca de alexandria
5º a biblioteca de alexandria
 
Palestra: A leitura e suas práticas
Palestra: A leitura e suas práticasPalestra: A leitura e suas práticas
Palestra: A leitura e suas práticas
 
A Biblioteca de Alexandria - BCI Turma 2011
A Biblioteca de Alexandria - BCI Turma 2011A Biblioteca de Alexandria - BCI Turma 2011
A Biblioteca de Alexandria - BCI Turma 2011
 
História da escrita
História da escritaHistória da escrita
História da escrita
 
Biblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandriaBiblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandria
 
A origem da escrita
A origem da escritaA origem da escrita
A origem da escrita
 
Blibioteca alexandrina
Blibioteca alexandrinaBlibioteca alexandrina
Blibioteca alexandrina
 
Armazenamento e recuperação de informação
Armazenamento e recuperação de informaçãoArmazenamento e recuperação de informação
Armazenamento e recuperação de informação
 
Apostila origem da imprensa
Apostila origem da imprensaApostila origem da imprensa
Apostila origem da imprensa
 

Destaque (20)

Jardim MS - Sua História
Jardim MS - Sua HistóriaJardim MS - Sua História
Jardim MS - Sua História
 
Janjão o Grandão - Bullying
Janjão o Grandão - BullyingJanjão o Grandão - Bullying
Janjão o Grandão - Bullying
 
Divisão celular I
Divisão celular IDivisão celular I
Divisão celular I
 
5 º serie relevo
5 º serie relevo5 º serie relevo
5 º serie relevo
 
Coordenadas geográficas
Coordenadas geográficasCoordenadas geográficas
Coordenadas geográficas
 
Manual de Conduta Hoteleira
Manual de Conduta HoteleiraManual de Conduta Hoteleira
Manual de Conduta Hoteleira
 
Lei de Coulomb - 3º Ano EM
Lei de Coulomb - 3º Ano EMLei de Coulomb - 3º Ano EM
Lei de Coulomb - 3º Ano EM
 
Ondas e sua caracterização
Ondas e sua caracterizaçãoOndas e sua caracterização
Ondas e sua caracterização
 
O átomo e sua estrutura -
O átomo e sua estrutura - O átomo e sua estrutura -
O átomo e sua estrutura -
 
Arte Egípcia - Escola APP
Arte Egípcia - Escola APPArte Egípcia - Escola APP
Arte Egípcia - Escola APP
 
Mesopotamia Tesoro Real Ur
Mesopotamia Tesoro Real UrMesopotamia Tesoro Real Ur
Mesopotamia Tesoro Real Ur
 
Dia Internacional das Bibliotecas Escolares
Dia Internacional das Bibliotecas EscolaresDia Internacional das Bibliotecas Escolares
Dia Internacional das Bibliotecas Escolares
 
Reino franco
Reino francoReino franco
Reino franco
 
Redação - Relato Pessoal
Redação - Relato PessoalRedação - Relato Pessoal
Redação - Relato Pessoal
 
Arte Rupestre
Arte RupestreArte Rupestre
Arte Rupestre
 
Aula históriaeotempo
Aula históriaeotempoAula históriaeotempo
Aula históriaeotempo
 
Reino franco
Reino francoReino franco
Reino franco
 
Atividade sobre o genero textual relato
Atividade sobre o genero textual relatoAtividade sobre o genero textual relato
Atividade sobre o genero textual relato
 
Simulado língua portuguesa 3º
Simulado língua portuguesa 3ºSimulado língua portuguesa 3º
Simulado língua portuguesa 3º
 
Simulado de Língua Portuguesa 3º ano
Simulado de Língua Portuguesa  3º anoSimulado de Língua Portuguesa  3º ano
Simulado de Língua Portuguesa 3º ano
 

Semelhante a Bibliotecas pelo Mundo - Histórico

Recursos digitais parte 1 [modo de compatibilidade]
Recursos digitais   parte 1 [modo de compatibilidade]Recursos digitais   parte 1 [modo de compatibilidade]
Recursos digitais parte 1 [modo de compatibilidade]mariafilomenalr
 
Exposição: "O desenvolvimento da informação e os desafios da Biblioteca"
Exposição: "O desenvolvimento da informação e os desafios da Biblioteca"Exposição: "O desenvolvimento da informação e os desafios da Biblioteca"
Exposição: "O desenvolvimento da informação e os desafios da Biblioteca"Adriana Barreiros
 
Curiosidades da biblioteconomia
Curiosidades da biblioteconomiaCuriosidades da biblioteconomia
Curiosidades da biblioteconomiaSheila Silveira
 
Arquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusArquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusSonia Montaño
 
Arquitetura de museus kiefer
Arquitetura de museus kieferArquitetura de museus kiefer
Arquitetura de museus kieferAline Ferreira
 
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrir
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrirCatálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrir
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrirPedro Abreu Peixoto
 
Ficha cultura do palacio
Ficha cultura do palacioFicha cultura do palacio
Ficha cultura do palacioAna Barreiros
 
Iluminuras
IluminurasIluminuras
Iluminuras10B
 
A Biblioteca Desaparecida - luciano canfora
A Biblioteca Desaparecida  -  luciano canforaA Biblioteca Desaparecida  -  luciano canfora
A Biblioteca Desaparecida - luciano canforaV.X. Carmo
 
A epopeiade gilgamesh-anonimo-martinsfontes
A epopeiade gilgamesh-anonimo-martinsfontesA epopeiade gilgamesh-anonimo-martinsfontes
A epopeiade gilgamesh-anonimo-martinsfontesjuliana alves
 
A epopeia de gilgamesh
A epopeia de gilgameshA epopeia de gilgamesh
A epopeia de gilgameshKariny Davis
 
Bibliotecas Do Mundo
Bibliotecas Do MundoBibliotecas Do Mundo
Bibliotecas Do Mundofontexeriabib
 
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev)   anonimoA epopéia de gilgamesh (rev)   anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimoProfadriano01
 

Semelhante a Bibliotecas pelo Mundo - Histórico (20)

Bibliotecas do mundo
Bibliotecas do mundoBibliotecas do mundo
Bibliotecas do mundo
 
Recursos digitais parte 1 [modo de compatibilidade]
Recursos digitais   parte 1 [modo de compatibilidade]Recursos digitais   parte 1 [modo de compatibilidade]
Recursos digitais parte 1 [modo de compatibilidade]
 
Exposição: "O desenvolvimento da informação e os desafios da Biblioteca"
Exposição: "O desenvolvimento da informação e os desafios da Biblioteca"Exposição: "O desenvolvimento da informação e os desafios da Biblioteca"
Exposição: "O desenvolvimento da informação e os desafios da Biblioteca"
 
Curiosidades da biblioteconomia
Curiosidades da biblioteconomiaCuriosidades da biblioteconomia
Curiosidades da biblioteconomia
 
Biblioteca
BibliotecaBiblioteca
Biblioteca
 
Simbologia do Museu da Santa de SP
Simbologia do Museu da Santa de SPSimbologia do Museu da Santa de SP
Simbologia do Museu da Santa de SP
 
Arquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusArquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museus
 
Arquitetura de museus kiefer
Arquitetura de museus kieferArquitetura de museus kiefer
Arquitetura de museus kiefer
 
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrir
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrirCatálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrir
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrir
 
Museu britânico
Museu britânico Museu britânico
Museu britânico
 
Fichaculturadopalacio
FichaculturadopalacioFichaculturadopalacio
Fichaculturadopalacio
 
Ficha cultura do palacio
Ficha cultura do palacioFicha cultura do palacio
Ficha cultura do palacio
 
Iluminuras
IluminurasIluminuras
Iluminuras
 
A Biblioteca Desaparecida - luciano canfora
A Biblioteca Desaparecida  -  luciano canforaA Biblioteca Desaparecida  -  luciano canfora
A Biblioteca Desaparecida - luciano canfora
 
A epopeiade gilgamesh-anonimo-martinsfontes
A epopeiade gilgamesh-anonimo-martinsfontesA epopeiade gilgamesh-anonimo-martinsfontes
A epopeiade gilgamesh-anonimo-martinsfontes
 
A epopeia de gilgamesh
A epopeia de gilgameshA epopeia de gilgamesh
A epopeia de gilgamesh
 
Hist Escrita09 Resumida
Hist Escrita09 ResumidaHist Escrita09 Resumida
Hist Escrita09 Resumida
 
Blibiotecas
BlibiotecasBlibiotecas
Blibiotecas
 
Bibliotecas Do Mundo
Bibliotecas Do MundoBibliotecas Do Mundo
Bibliotecas Do Mundo
 
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev)   anonimoA epopéia de gilgamesh (rev)   anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
 

Mais de Antonio Pinto Pereira

Anelídeos - 2º Ano Ensino Médio - Biologia
Anelídeos - 2º Ano Ensino Médio - BiologiaAnelídeos - 2º Ano Ensino Médio - Biologia
Anelídeos - 2º Ano Ensino Médio - BiologiaAntonio Pinto Pereira
 
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RH
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RHHigiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RH
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RHAntonio Pinto Pereira
 
Divisão do estado de Mato Grosso do Sul
Divisão do estado de Mato Grosso do SulDivisão do estado de Mato Grosso do Sul
Divisão do estado de Mato Grosso do SulAntonio Pinto Pereira
 
Darwin - 3º Ano E. M. - Biologia - APP
Darwin - 3º Ano E. M. - Biologia - APPDarwin - 3º Ano E. M. - Biologia - APP
Darwin - 3º Ano E. M. - Biologia - APPAntonio Pinto Pereira
 
Reino animalia - Biologia - 2º Ano E. M. - APP - Jardim
Reino animalia - Biologia - 2º Ano E. M. - APP - JardimReino animalia - Biologia - 2º Ano E. M. - APP - Jardim
Reino animalia - Biologia - 2º Ano E. M. - APP - JardimAntonio Pinto Pereira
 
Pontos e linhas - Arte - Escola APP - 3º Ano EF
Pontos e linhas - Arte - Escola APP - 3º Ano EFPontos e linhas - Arte - Escola APP - 3º Ano EF
Pontos e linhas - Arte - Escola APP - 3º Ano EFAntonio Pinto Pereira
 
Claude Monet - Arte - Prof.ª Gecieny Ferraz Graf
Claude Monet - Arte - Prof.ª Gecieny Ferraz GrafClaude Monet - Arte - Prof.ª Gecieny Ferraz Graf
Claude Monet - Arte - Prof.ª Gecieny Ferraz GrafAntonio Pinto Pereira
 
Reino Protista - Escola APP - Jardim MS - Ensino Médio
Reino Protista - Escola APP - Jardim MS - Ensino MédioReino Protista - Escola APP - Jardim MS - Ensino Médio
Reino Protista - Escola APP - Jardim MS - Ensino MédioAntonio Pinto Pereira
 
SIG - Sistema de Informação Gerencial - Técnico em RH
SIG - Sistema de Informação Gerencial - Técnico em RHSIG - Sistema de Informação Gerencial - Técnico em RH
SIG - Sistema de Informação Gerencial - Técnico em RHAntonio Pinto Pereira
 
Aquarela - Toquinho - Escola APP - Prof.ª Gecieny
Aquarela - Toquinho - Escola APP - Prof.ª GecienyAquarela - Toquinho - Escola APP - Prof.ª Gecieny
Aquarela - Toquinho - Escola APP - Prof.ª GecienyAntonio Pinto Pereira
 
Atividades - Lei de Seno - Mariele Vilas Boas
Atividades - Lei de Seno - Mariele Vilas BoasAtividades - Lei de Seno - Mariele Vilas Boas
Atividades - Lei de Seno - Mariele Vilas BoasAntonio Pinto Pereira
 
Informática Aplicada - Técnico em RH
Informática Aplicada - Técnico em RHInformática Aplicada - Técnico em RH
Informática Aplicada - Técnico em RHAntonio Pinto Pereira
 

Mais de Antonio Pinto Pereira (20)

Anelídeos - 2º Ano Ensino Médio - Biologia
Anelídeos - 2º Ano Ensino Médio - BiologiaAnelídeos - 2º Ano Ensino Médio - Biologia
Anelídeos - 2º Ano Ensino Médio - Biologia
 
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RH
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RHHigiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RH
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RH
 
Divisão do estado de Mato Grosso do Sul
Divisão do estado de Mato Grosso do SulDivisão do estado de Mato Grosso do Sul
Divisão do estado de Mato Grosso do Sul
 
Planejamento em RH - Técnico em RH
Planejamento em RH - Técnico em RHPlanejamento em RH - Técnico em RH
Planejamento em RH - Técnico em RH
 
Reino Animalia
Reino Animalia Reino Animalia
Reino Animalia
 
Foclore brasileiro - 3º Ano EF
Foclore brasileiro - 3º Ano EFFoclore brasileiro - 3º Ano EF
Foclore brasileiro - 3º Ano EF
 
Darwin - 3º Ano E. M. - Biologia - APP
Darwin - 3º Ano E. M. - Biologia - APPDarwin - 3º Ano E. M. - Biologia - APP
Darwin - 3º Ano E. M. - Biologia - APP
 
Reino animalia - Biologia - 2º Ano E. M. - APP - Jardim
Reino animalia - Biologia - 2º Ano E. M. - APP - JardimReino animalia - Biologia - 2º Ano E. M. - APP - Jardim
Reino animalia - Biologia - 2º Ano E. M. - APP - Jardim
 
Traffic signs in english
Traffic signs in englishTraffic signs in english
Traffic signs in english
 
Arte Grega - 6º Ano E.F.
Arte Grega - 6º Ano E.F. Arte Grega - 6º Ano E.F.
Arte Grega - 6º Ano E.F.
 
Mundo da arte - 5º Ano
Mundo da arte - 5º AnoMundo da arte - 5º Ano
Mundo da arte - 5º Ano
 
Pontos e linhas - Arte - Escola APP - 3º Ano EF
Pontos e linhas - Arte - Escola APP - 3º Ano EFPontos e linhas - Arte - Escola APP - 3º Ano EF
Pontos e linhas - Arte - Escola APP - 3º Ano EF
 
Seasons of the year - English
Seasons of the year - EnglishSeasons of the year - English
Seasons of the year - English
 
Bullying
BullyingBullying
Bullying
 
Claude Monet - Arte - Prof.ª Gecieny Ferraz Graf
Claude Monet - Arte - Prof.ª Gecieny Ferraz GrafClaude Monet - Arte - Prof.ª Gecieny Ferraz Graf
Claude Monet - Arte - Prof.ª Gecieny Ferraz Graf
 
Reino Protista - Escola APP - Jardim MS - Ensino Médio
Reino Protista - Escola APP - Jardim MS - Ensino MédioReino Protista - Escola APP - Jardim MS - Ensino Médio
Reino Protista - Escola APP - Jardim MS - Ensino Médio
 
SIG - Sistema de Informação Gerencial - Técnico em RH
SIG - Sistema de Informação Gerencial - Técnico em RHSIG - Sistema de Informação Gerencial - Técnico em RH
SIG - Sistema de Informação Gerencial - Técnico em RH
 
Aquarela - Toquinho - Escola APP - Prof.ª Gecieny
Aquarela - Toquinho - Escola APP - Prof.ª GecienyAquarela - Toquinho - Escola APP - Prof.ª Gecieny
Aquarela - Toquinho - Escola APP - Prof.ª Gecieny
 
Atividades - Lei de Seno - Mariele Vilas Boas
Atividades - Lei de Seno - Mariele Vilas BoasAtividades - Lei de Seno - Mariele Vilas Boas
Atividades - Lei de Seno - Mariele Vilas Boas
 
Informática Aplicada - Técnico em RH
Informática Aplicada - Técnico em RHInformática Aplicada - Técnico em RH
Informática Aplicada - Técnico em RH
 

Último

Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfCapitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfEliakimArajo2
 
1) De posse do conhecimento da sequência molde do DNA (gene), necessária para...
1) De posse do conhecimento da sequência molde do DNA (gene), necessária para...1) De posse do conhecimento da sequência molde do DNA (gene), necessária para...
1) De posse do conhecimento da sequência molde do DNA (gene), necessária para...excellenceeducaciona
 
8_704__8o_ano_aula_N1_2024.pptx para aulas de artes
8_704__8o_ano_aula_N1_2024.pptx para aulas de artes8_704__8o_ano_aula_N1_2024.pptx para aulas de artes
8_704__8o_ano_aula_N1_2024.pptx para aulas de artesdouglasfronja07
 
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglêsAula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglêsAldoBlfia1
 
Jean Piaget - Trajetória, teoria e contribuições para educação.
Jean Piaget - Trajetória, teoria e contribuições para educação.Jean Piaget - Trajetória, teoria e contribuições para educação.
Jean Piaget - Trajetória, teoria e contribuições para educação.marianedesouzapadua
 
Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...
Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...
Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...excellenceeducaciona
 
Os impactos ambientais e suas consequências
Os impactos ambientais e suas consequênciasOs impactos ambientais e suas consequências
Os impactos ambientais e suas consequênciasLaianaLessaTeixeiraP
 
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptx
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptxmorfologia_formacaodepalavras_aula1.pptx
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptxCindiaAianaFLDantas
 
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 P
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 PTrabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 P
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 PWallasTmara
 
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogia
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogiatrabalho de didatica 09/03/2024 pedagogia
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogiakarinareserva924
 
Texto sobre dengue, com atividades e caça palavras
Texto sobre dengue, com atividades e caça palavrasTexto sobre dengue, com atividades e caça palavras
Texto sobre dengue, com atividades e caça palavrasEdileneAlves18
 
Antologia Literária NATAL em Versos 2023
Antologia Literária NATAL em Versos 2023Antologia Literária NATAL em Versos 2023
Antologia Literária NATAL em Versos 2023Nome Sobrenome
 
Exercícios_Figuras_de_Linguagem para fundamental e medio
Exercícios_Figuras_de_Linguagem  para fundamental e medioExercícios_Figuras_de_Linguagem  para fundamental e medio
Exercícios_Figuras_de_Linguagem para fundamental e medioFernanda Mota
 
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptxLição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptxTiagoCarpesDoNascime
 
Introducao-sobre-Libâneo.pptx_20240308_212613_0000.pptx
Introducao-sobre-Libâneo.pptx_20240308_212613_0000.pptxIntroducao-sobre-Libâneo.pptx_20240308_212613_0000.pptx
Introducao-sobre-Libâneo.pptx_20240308_212613_0000.pptxgabrieladesousa54
 

Último (20)

Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfCapitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
 
1) De posse do conhecimento da sequência molde do DNA (gene), necessária para...
1) De posse do conhecimento da sequência molde do DNA (gene), necessária para...1) De posse do conhecimento da sequência molde do DNA (gene), necessária para...
1) De posse do conhecimento da sequência molde do DNA (gene), necessária para...
 
8_704__8o_ano_aula_N1_2024.pptx para aulas de artes
8_704__8o_ano_aula_N1_2024.pptx para aulas de artes8_704__8o_ano_aula_N1_2024.pptx para aulas de artes
8_704__8o_ano_aula_N1_2024.pptx para aulas de artes
 
Sugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdf
Sugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdfSugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdf
Sugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdf
 
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglêsAula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
 
Os textos contemporâneos na construção da opinião.
Os textos contemporâneos na construção  da opinião.Os textos contemporâneos na construção  da opinião.
Os textos contemporâneos na construção da opinião.
 
Jean Piaget - Trajetória, teoria e contribuições para educação.
Jean Piaget - Trajetória, teoria e contribuições para educação.Jean Piaget - Trajetória, teoria e contribuições para educação.
Jean Piaget - Trajetória, teoria e contribuições para educação.
 
Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...
Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...
Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...
 
Os impactos ambientais e suas consequências
Os impactos ambientais e suas consequênciasOs impactos ambientais e suas consequências
Os impactos ambientais e suas consequências
 
Jogo dos Materiais - final Domínio Materiais.pdf
Jogo dos Materiais - final Domínio Materiais.pdfJogo dos Materiais - final Domínio Materiais.pdf
Jogo dos Materiais - final Domínio Materiais.pdf
 
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptx
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptxmorfologia_formacaodepalavras_aula1.pptx
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptx
 
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 P
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 PTrabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 P
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 P
 
NBR 14724.2011. Trabalhos acadêmicos. 1s24.pdf
NBR 14724.2011. Trabalhos acadêmicos. 1s24.pdfNBR 14724.2011. Trabalhos acadêmicos. 1s24.pdf
NBR 14724.2011. Trabalhos acadêmicos. 1s24.pdf
 
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogia
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogiatrabalho de didatica 09/03/2024 pedagogia
trabalho de didatica 09/03/2024 pedagogia
 
Texto sobre dengue, com atividades e caça palavras
Texto sobre dengue, com atividades e caça palavrasTexto sobre dengue, com atividades e caça palavras
Texto sobre dengue, com atividades e caça palavras
 
Antologia Literária NATAL em Versos 2023
Antologia Literária NATAL em Versos 2023Antologia Literária NATAL em Versos 2023
Antologia Literária NATAL em Versos 2023
 
NBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdf
NBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdfNBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdf
NBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdf
 
Exercícios_Figuras_de_Linguagem para fundamental e medio
Exercícios_Figuras_de_Linguagem  para fundamental e medioExercícios_Figuras_de_Linguagem  para fundamental e medio
Exercícios_Figuras_de_Linguagem para fundamental e medio
 
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptxLição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
 
Introducao-sobre-Libâneo.pptx_20240308_212613_0000.pptx
Introducao-sobre-Libâneo.pptx_20240308_212613_0000.pptxIntroducao-sobre-Libâneo.pptx_20240308_212613_0000.pptx
Introducao-sobre-Libâneo.pptx_20240308_212613_0000.pptx
 

Bibliotecas pelo Mundo - Histórico

  • 1. AS BIBLIOTECAS MOMENTOS HISTÓRICOS Curso Téc. Em Biblioteca EE Antonio Pinto Pereira Profª MSc Rita Carmem Braga Lima
  • 2. As primeiras bibliotecas que se tem notícia são chamadas "minerais", pois seus acervos eram constituídos de tabletes de argila: depois vieram as bibliotecas vegetais e animais, constituídas de rolos de papiros e pergaminhos. Essas são as bibliotecas dos babilônios, assírios, egípcios, persas e chineses. Com o advento do papel, fabricado pelos árabes, começam-se a formar as bibliotecas de papel e, mais tarde, as de livro propriamente dito. 2
  • 3. Os historiadores acreditam que a biblioteca mais antiga seja a do rei Assurbanipal (século VII A.C.), acervo formado de placas de argila escritas em caracteres cuneiformes. Mas nenhuma foi tão famosa como a BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA, noEgito. Ela teria de 40 a 60 mil manuscritos em rolos de papiro, chegando a possuir 700 mil volumes. A sua fama é atribuída, além à grande quantidade de documentos, também aos três grandes incêndios de que foi vítima. 3
  • 4. Outras bibliotecas também tiveram grande importância, como as bibliotecas judaicas, em Gaza; a de Nínive, da Mesopotâmia; e a biblioteca de Pérgamo, que foi incorporada à de Alexandria, antes de sua destruição. Os gregos também possuíam bibliotecas, mas as mais importantes eram particulares de filósofos e teatrólogos. 4
  • 5. No Brasil, a biblioteca oficial foi a atual Biblioteca Nacional e Pública, do Rio de Janeiro, que se tornou do Estado em 1825. Essa biblioteca era constituída dos livros do rei de Portugal Dom José I e foi trazida para o Brasil por Dom João VI, em 1807. Junto à Biblioteca Nacional, outra de grande importância no Brasil é a Biblioteca Municipal de São Paulo. 5
  • 6. A biblioteca mais famosa da Antiguidade é a da cidade egípcia de Alexandria, célebre até os dias de hoje por sua grandiosidade. Foi fundada no ano de 280 a.C, durante o reinado de Ptolomeu I Soter, membro da dinastia Ptolomaica (também chamada Lágida), que teria sido persuadido a construir a biblioteca graças à insistência do filósofo Demétrio de Falera, que incentivou Ptolomeu I a transformar a cidade de Alexandria em um pólo cultural capaz de fazer frente a Atenas, na Grécia, a grande capital cultural e intelectual da época. 6
  • 7. O fim da Biblioteca de Alexandria com o grande ataque e incêndio de 642 d.C., ocorreu após quase novecentos anos de atuação, promovido pelo Califa Omar I. A destruição da Biblioteca de Alexandria tem relação com os quatro grandes incêndios, em que três intencionais e um foi acidental, o primeiro incêndio, no caso o acidental, ocorreu em 48 a.C., em que para defender-se do exército egípcio, Julio César, incendiou os barcos do porto da cidade, o que acarretou na destruição de alguns prédios, incluindo a biblioteca do Templo Mouseion destruindo cerca de 40 mil rolos. 7
  • 8. O segundo incêndio ocorreu em 272 d.C., no qual o Imperador Aureliano devastou a região do Bruquíon na guerra contra a Rainha de Palmira. No terceiro incêndio, ocorrido no ano de 392 d.C., o Imperador Teodósio I colaborou com Teófilo, patriarca de Alexandria, na destruição da biblioteca, principalmente da menor, localizada no Templo de Serápis e de outros tantos edifícios pagãos. O último grande incêndio aconteceu em 642 d. C., como já dito, foi obra do Califa Omar I que, através de um cerco realizado pelo general árabe Amr Ibn Al As, acabou por conquistar a cidade depois de um cerco de quatorze meses, dando fim ao que tinha sido a mais célebre e famosa biblioteca da Antiguidade, pois, ela já não existia mais, o que havia restado não lembrava nem de perto a grandiosidade de outros tempos. 8
  • 9. A segunda maior e mais importante biblioteca da Antiguidade é a Biblioteca de Pérgamo. Fundada por Átalo I e fortificada por seu filho Eumenes II, Pérgamo tinha o desejo de ser um pólo cultural do mundo antigo e principalmente da Ásia Menor sendo que seu fim foi resultado do desejo do general romano Marco Antônio em presentear sua amante, a rainha Cleópatra, agregando o acervo dela à Biblioteca de Alexandria, que tinha sofrido muitas perdas devido ao incêndio acidental provocado pelo general romano Julio César. Assim, Marco Antonio saqueou a biblioteca e seus duzentos mil volumes e a integrou ao acervo de Alexandria, no ano de 41 a.C., que no fim acabou destruído também. 9
  • 10. As bibliotecas das cidades de Alexandria e Pérgamo são as mais conhecidas da Antiguidade, mas não as únicas, por isso, a importância de apresentar algumas outras importantes bibliotecas desse período histórico, destaca-se aqui o relato sobre as instituições da Babilônia, Mesopotâmia, Síria, Gaza, Grécia e Roma. 10
  • 11. A Biblioteca de Nínive foi descoberta em 1845 por Henry Layard pertencia ao soberano Rei Assurbanipal II, que se empenhou em transformá-la em um marco de sua época, dotando seu acervo de todos os recursos necessários para ser digno de ser considerado um marco cultural da Antiguidade. Ela tinha um acervo constituído por placas de argila, que eram cozidas e possuíam uma escrita que remontam ao século IX a.C., sendo considerada a primeira biblioteca catalogada e indexada da história. Referente à Biblioteca de Nínive. 11
  • 12. Tivemos ainda, com os trabalhos arqueológicos, grandes descobertas sobre a questão dos arquivos, principalmente os econômicos, políticos e sociais, que integravam seu acervo visto que nesse período inexistia uma separação clara entre o arquivo e a biblioteca, inclusive isso só ocorreria de maneira efetiva na Roma Antiga. 12
  • 13. A criação das primeiras bibliotecas na Mesopotâmia ocorre posteriormente ao período Uruk IV, correspondente ao ano de 3300 a.C.; no caso o Uruk III, temos registros de bibliotecas em várias cidades como Abu Salabik, Adab, Fará, Isin, Kis, Lagas, Nippur e Ur (BÁEZ, 2006). Outras famosas bibliotecas da Antiguidade são as de origem judaica, presentes em todas as sinagogas desse período, elas possuíam vários livros, incluindo os Sagrados dentro dessa religião, uma grande biblioteca desse tipo era a existente Gaza, atual Palestina. 13
  • 14. Temos também a famosa Biblioteca de Ebla (ou Elba), localizada na Síria, tendo sua fundação datada do terceiro milênio a.C., uma instituição que possuía um acervo organizado de quase quinze mil tábuas de argila dispostas em estantes. Essa biblioteca foi localizada através de pesquisas arqueológicas datadas do ano de 1975, pelo trabalho do arqueólogo italiano Paolo Matthiae, durante as escavações do palácio G de Ebla (BÁEZ, 2006). 14
  • 15. As bibliotecas da Grécia, não existiam de maneira tão abundante como em outras regiões da Antiguidade A primeira biblioteca Grega que se tem notícia foi fundada por Pisístrato, em Atenas, tendo um caráter próximo do que hoje é compreendido como uma biblioteca pública. Tinha a aspiração de reunir obras de autores importantes daquele período e contrastava com a maioria das bibliotecas gregas desse período que eram particulares, como exemplo, temos as de Aristóteles e Eurípedes. 15
  • 16. As bibliotecas de Roma foram criadas com o objetivo de “aumentar o próprio prestigio estabelecendo bibliotecas que contrabalançassem a de Alexandria” eram distintas das gregas, constituindo dois grupos: as particulares e as públicas, as do primeiro tipo eram compostas principalmente por acervos provenientes de saques de guerra, além da aquisição de materiais através do trabalho de escravos cultos ou escribas gregos. 16
  • 17. Não era incomum na casa dos mais abastados a existência de bibliotecas particulares, citamos como exemplo as de Cícero, Consentio e a da Vila dos Papiros; e as públicas que tiveram sua concepção a partir das idéias do imperador Julio César, um homem que gostava de escrever suas conquistas e que desejava ter leitores para apreciá-las. 17
  • 18. Com a sua morte, o orador Asínio Pólio assume a realização desse projeto, instalando no ano de 39 a.C., a primeira biblioteca pública no Templo Romano da Liberdade, seguida da construção de outras duas, no Templo de Apolo e no Templo da Paz, obras dos Imperadores Augusto e Vespasiano, sendo que a mais famosa obra de Roma foi a Ulpiana, formada por Trajano. É importante lembrar que todas foram destruídas quando o caos se instaurou no Império Romano. 18
  • 19. 19 Nas bibliotecas da fase final da Antiguidade e nas dos mosteiros do inicio da Idade Média, em que os usuários liam em voz alta, o som de cada leitor funcionava como barreira fisiológica, ou seja, atrapalhava leitores vizinhos. Humberto de Romans, no De instructionis officialium, exigia que cada convento dominicano tivesse uma sala de leitura comum na qual o silêncio fosse absoluto. Em Oxford, o regulamento de 1431 reconhecia a biblioteca como local de silêncio.
  • 20. O trabalho executado pelos monges no trabalho com o livro era visto como algo sagrado e investia a atividade leitora de um exercício religioso profundo; para tal, havia uma ferrenha defesa do silêncio, posto que entrar em uma biblioteca equivaleria a adentrar em um ambiente sagrado, que exigia o respeitoso ato de ficar calado. 20
  • 21. BIBLIOTECAS MODERNAS: O ADVENTO DAS BIBLIOTECAS PÚBLICAS O século XVI é apontado como o início da existência das bibliotecas modernas, elas apresentam quatro características fundamentais que se integram: laicização, democratização, especialização e a socialização. A biblioteca passa cada dia mais a responder novas necessidades e questões, tendo uma concepção voltada para uma constante democratização 21
  • 22. Organismo antes reservado a uns poucos, que deviam procurá-la e solicitar-lhe os favores, a biblioteca moderna não apenas abriu largamente as portas, mas ainda sai à procura de leitores; não apenas quer servir ao individuo isolado, proporcionando-lhe a leitura, o instrumento, a informação de que necessita, mas ainda deseja satisfazer às necessidades do grupo, assumindo voluntariamente o papel de um órgão sobrecarregado, dinâmico e multiforme da coletividade 22
  • 23. Nesse processo de fragmentação, temos as bibliotecas públicas, instituições que apresentam uma complexa delimitação conceitual e institucional, mas pode-se compreendê-la como uma instituição que possui um caráter social, sendo financiada e seguindo regulamentações estatais, facilitando o acesso da população a informação em seus mais variados suportes, permitindo a construção de uma sociedade mais justa e melhor para quem a utiliza. 23
  • 24. Tem-se assim três pontos importantes: a questão do livre acesso, fornecimento de serviços gratuitos e uma variedade de suportes informacionais integrando o acervo. A UNESCO e seu famoso Manifesto das Bibliotecas Públicas, que é apresentada com as seguintes funções: -assegurar o acesso à informação nos mais variados suportes informacionais e a todos os sujeitos que a solicitem; 24
  • 25. - subsidiar ações e informações que permitam uma melhor (e real) participação dos sujeitos leitores nas suas ações; permitir uma ampliação dos acessos a suportes de leitura variados e as novas tecnologias; -contribuir para a formação continuada dos sujeitos- leitores; contribuir para o fortalecimento da economia das comunidades que atende, principalmente da indústria editorial; 25
  • 26. - e servir como um centro difusor de informações para a comunidade. A biblioteca pública ganhou força no século XIX, principalmente pelos ideais democráticos, tendo grande destaque em países da Europa e nos Estados Unidos. De acordo com Arruda a biblioteca pública é datada como tendo sua origem em 1850 na Inglaterra, motivada por questões como a Revolução Francesa, Industrial e Liberal, essas três revoluções tem papéis importantes na criação das bibliotecas públicas, cabe ressaltar o auxilio de magnatas na manutenção e subsidiamento dessas instituições em seu inicio, 26
  • 27. sendo grandes mantenedores das mesmas, que também tinha sua concessão através de lutas sociais na busca de melhorias da qualidade educacional dos bairros pobres de países que vinham se consolidando como expoentes econômicos dos tempos modernos, apenas após muitas pressões dos trabalhadores é que no inicio do século XX alguns governos de alguns países como os Estados Unidos iniciam o repasse de verbas que subsidiam a existência dessas instituições. 27
  • 28. A biblioteca pública tem um caráter social e com base em uma regulação estatal, que permita o acesso aos mais diferentes suportes de informação, buscando sempre satisfazer as necessidades do público que pretende atender, adquirindo e separando materiais que tenham esse perfil, atuando sempre em um caminho de ajuda ao que os sujeitos-leitores necessitam, auxiliando na melhoria de vida dos mesmos. 28
  • 29. Observa-se que nos países desenvolvidos temos uma biblioteca que possui identificações e laços fortes com a comunidade. 29
  • 30. Nos países subdesenvolvidos as relações são diferentes, a começar pela pouca proximidade das comunidades com essas instituições, não existe uma identificação com aquele espaço. 30
  • 31. A ausência de bibliotecas escolares impede a formação de sujeitos-leitores, quando saem da escola ao invés de continuarem a buscar a leitura e efetivarem-se como leitores 31
  • 32. Existe um número elevado de analfabetos no nosso país, cerca de 35 milhões de pessoas, a maioria dos não leitores é proveniente das classes mais pobres. Essa situação complica-se com a ausência de espaços efetivos de leitura, torna-se impraticável com a estrutura vigente, em que inexistem bibliotecas escolares nas escolas e, quando existem, repetem práticas domesticadoras. 32