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Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias – Português
Ensino Médio, 1ª Série
Discursos direto, indireto e indireto livre
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Maingueneau (2002) diz que, em geral, o indivíduo
que fala e se manifesta como "eu" no enunciado é
também aquele que se responsabiliza por esse
enunciado.
Assim, o indivíduo que fala, se assume como fonte
de referências enunciativas e posiciona-se como
responsável pelo ato de fala realizado.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Por exemplo, observe o seguinte o enunciado:
"Eu vi você ontem com o presidente.”
O "eu" indica que o sujeito da frase coincide com o
enunciador; o "você" indica que alguém é o
coenunciador, ou seja, aquele com quem se fala;
e o "presidente" refere-se a alguém excluído da
dupla de coenunciadores. Se observarmos os
verbos, notaremos que a asserção se refere a um
momento anterior à enunciação.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Mas nem sempre aquele que fala é responsável
pela sua fala!
Nem sempre o enunciador é a fonte das
referências da situação de enunciação!
Nem sempre o enunciador é o responsável pelo
ato de fala!
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Uma forma de comprovarmos isso é observarmos
o discurso relatado.
Estamos,então, falando de modalidades de
discurso.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
A grosso modo, seria uma enunciação sobre outra
enunciação. Ou seja, o enunciador apoia-se
em outro discurso para produzir o seu e, ao fazer
isto, modaliza, atenua sua fala e sua
responsabilidade sobre o dizer e o dito.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Na língua, são três os tipos de discurso:
1- discurso direto;
2- discurso indireto;
3- discurso indireto livre.
Vamos ver como eles se processam?
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Discurso direto
Segundo Consul (2008, p.92), no discurso direto, o
enunciador simula reproduzir as falas citadas e
caracteriza-se por dissociar claramente as duas
instâncias da enunciação: a do discurso citante e a
do discurso citado.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
“Os limites entre os discursos citante e citado são
marcados por elementos tipográficos – como
travessão ou aspas – e pelos chamados verbos
dicendi, que podem preceder o discurso citado,
intercalá-lo ou vir em seu final.” (Consul, 2008,
p.92)
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Verbos dicendi
São também chamados de verbos de declaração,
são geralmente empregados antes de uma
declaração ou pergunta.
Exemplos desses verbos: dizer, falar, exclamar,
perguntar, responder.
“Maria disse que foi ao supermercado ontem.”
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Por que o discurso direto?
Maingueneau (2002) lembra que a escolha por
discursos diretos, como modo de introduzir a fala
de outrem no discurso, se deve à tentativa de:
1- Criar autenticidade, indicando que as palavras
relatadas são aquelas realmente proferidas;
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
2- Distanciar-se: porque o enunciador citante não
adere ao que é dito e não quer misturar o dito com
aquilo que ele efetivamente assume;
3- Mostrar-se objetivo, sério.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Além disso, a introdução do discurso direto deve
satisfazer a duas exigências em relação ao leitor
de um texto:
1- Marcar a fronteira que o separa do discurso
citado;
2- Delimitar a fala citada.
Esta segunda maneira, observa Maingueneau
(2002), aparece de várias formas, como por
exemplo, através de dois pontos, travessões,
aspas, etc.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Observe:
"- Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia,
logo que apareceu à porta do jardim, em Santa
Teresa.
- Depois do almoço, que acabou às duas horas,
estive arranjando uns papéis. Mas não é tão tarde
assim, continuou Rubião, vendo o relógio;
são quatro horas e meia.
- Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia,
em ar de censura."
(Machado de Assis, Quincas Borba, cap. XXXIV)
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Mas os sinais de pontuações não são condições
de êxito para a existência do discurso direto.
Às vezes eles aparecem no discurso, mas este
não se configura como direto. Vejamos um
exemplo disto.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Todos os caçadores de talentos afirmam: quando
apresentam dois candidatos de sexo oposto para
ocupar um cargo de direção, ambos com os
mesmos diplomas e igual nível de competência, o
cliente escolhe sempre o candidato do sexo
masculino.
L'Entreprise, n° 13, novembro de 1996 apud Maingueneau (2002, p.147)
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
o exemplo acima não é um discurso direto,
embora haja presença de sinais de pontuação que
indiquem isto, porque neste discurso encontramos
uma terceira pessoa ("eles”, os caçadores de
talento).
A fonte da fala citada não é um indivíduo, mas
uma classe de locutores (todos os caçadores).
Para que o texto acima seja configurado como
discurso direto, basta atribuir a um indivíduo a
referida enunciação.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Discurso indireto
Maigueneau (2002, p. 150) diz que, no discurso
indireto, o enunciador tem uma infinidade de
maneiras para traduzir as falas citadas, pois não
são as palavras exatas que são relatadas, mas
sim o conteúdo do pensamento.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
As falas, no discurso indireto, são apresentadas
sob a forma de uma oração subordinada
substantiva direta, introduzida por um verbo
dicendi.
Exemplo: contaram-nos que...
Note que, diferente do discurso direto, é o sentido
do verbo introdutor, no caso, 'contaram' que
mostra haver um discurso relatado e não uma
simples oração subordinada substantiva direta.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Observe estes exemplos:
1- Paulo diz que está chovendo.
2- Paulo sabe que está chovendo.
Em 1 temos um discurso indireto e a presença de
um oração subordinada substantiva, enquanto
que em 2, temos apenas uma oração subordinada
substantiva, sem o discurso relatado.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Resumindo a questão do discurso indireto:
O discurso indireto ocorre quando o narrador
utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala
de uma personagem. (1)
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Discurso indireto livre
O discurso indireto livre é um tipo de discurso que
combina os recursos do discurso direto e do
discurso indireto.
Neste tipo de discurso, a polifonia nem é a de
duas vozes distintas (como ocorre com o discurso
direto), nem ocorre uma absolvição de uma voz
por outra (como ocorre no discurso indireto). Mas
ocorre uma mistura praticamente perfeita de duas
vozes.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
"Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra
vez com a respiração presa. Já nem podia mais.
Estava desanimado. Que pena! Houve um
momento em que esteve quase... quase!
Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza.
Entretanto, qualquer urubu... que raiva... "
Ana Maria Machado
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Note que, no discurso indireto livre, o escritor
possui mais liberdade sintática e estilística.
Essa liberdade, pode levar o leitor desatento a
confundir as palavras do locutor com a narração.
Essa modalidade de discurso é mais frequente em
textos cujo foco narrativo é a 3°pessoa, com
narrador onisciente.
LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série
Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre
Referências
MAINGUENEAU. Dominique. Análise de textos
de Comunicação. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
CONSUL, Márnei. Os discursos direto e indireto
à luz a enunciação. Ao Pé da Letra (UFPE), v. 10,
p. 87-104, 2008.

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  • 2. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Maingueneau (2002) diz que, em geral, o indivíduo que fala e se manifesta como "eu" no enunciado é também aquele que se responsabiliza por esse enunciado. Assim, o indivíduo que fala, se assume como fonte de referências enunciativas e posiciona-se como responsável pelo ato de fala realizado.
  • 3. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Por exemplo, observe o seguinte o enunciado: "Eu vi você ontem com o presidente.” O "eu" indica que o sujeito da frase coincide com o enunciador; o "você" indica que alguém é o coenunciador, ou seja, aquele com quem se fala; e o "presidente" refere-se a alguém excluído da dupla de coenunciadores. Se observarmos os verbos, notaremos que a asserção se refere a um momento anterior à enunciação.
  • 4. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Mas nem sempre aquele que fala é responsável pela sua fala! Nem sempre o enunciador é a fonte das referências da situação de enunciação! Nem sempre o enunciador é o responsável pelo ato de fala!
  • 5. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Uma forma de comprovarmos isso é observarmos o discurso relatado. Estamos,então, falando de modalidades de discurso.
  • 6. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre A grosso modo, seria uma enunciação sobre outra enunciação. Ou seja, o enunciador apoia-se em outro discurso para produzir o seu e, ao fazer isto, modaliza, atenua sua fala e sua responsabilidade sobre o dizer e o dito.
  • 7. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Na língua, são três os tipos de discurso: 1- discurso direto; 2- discurso indireto; 3- discurso indireto livre. Vamos ver como eles se processam?
  • 8. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Discurso direto Segundo Consul (2008, p.92), no discurso direto, o enunciador simula reproduzir as falas citadas e caracteriza-se por dissociar claramente as duas instâncias da enunciação: a do discurso citante e a do discurso citado.
  • 9. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre “Os limites entre os discursos citante e citado são marcados por elementos tipográficos – como travessão ou aspas – e pelos chamados verbos dicendi, que podem preceder o discurso citado, intercalá-lo ou vir em seu final.” (Consul, 2008, p.92)
  • 10. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Verbos dicendi São também chamados de verbos de declaração, são geralmente empregados antes de uma declaração ou pergunta. Exemplos desses verbos: dizer, falar, exclamar, perguntar, responder. “Maria disse que foi ao supermercado ontem.”
  • 11. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Por que o discurso direto? Maingueneau (2002) lembra que a escolha por discursos diretos, como modo de introduzir a fala de outrem no discurso, se deve à tentativa de: 1- Criar autenticidade, indicando que as palavras relatadas são aquelas realmente proferidas;
  • 12. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre 2- Distanciar-se: porque o enunciador citante não adere ao que é dito e não quer misturar o dito com aquilo que ele efetivamente assume; 3- Mostrar-se objetivo, sério.
  • 13. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Além disso, a introdução do discurso direto deve satisfazer a duas exigências em relação ao leitor de um texto: 1- Marcar a fronteira que o separa do discurso citado; 2- Delimitar a fala citada. Esta segunda maneira, observa Maingueneau (2002), aparece de várias formas, como por exemplo, através de dois pontos, travessões, aspas, etc.
  • 14. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Observe: "- Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia, logo que apareceu à porta do jardim, em Santa Teresa. - Depois do almoço, que acabou às duas horas, estive arranjando uns papéis. Mas não é tão tarde assim, continuou Rubião, vendo o relógio; são quatro horas e meia. - Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia, em ar de censura." (Machado de Assis, Quincas Borba, cap. XXXIV)
  • 15. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Mas os sinais de pontuações não são condições de êxito para a existência do discurso direto. Às vezes eles aparecem no discurso, mas este não se configura como direto. Vejamos um exemplo disto.
  • 16. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Todos os caçadores de talentos afirmam: quando apresentam dois candidatos de sexo oposto para ocupar um cargo de direção, ambos com os mesmos diplomas e igual nível de competência, o cliente escolhe sempre o candidato do sexo masculino. L'Entreprise, n° 13, novembro de 1996 apud Maingueneau (2002, p.147)
  • 17. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre o exemplo acima não é um discurso direto, embora haja presença de sinais de pontuação que indiquem isto, porque neste discurso encontramos uma terceira pessoa ("eles”, os caçadores de talento). A fonte da fala citada não é um indivíduo, mas uma classe de locutores (todos os caçadores). Para que o texto acima seja configurado como discurso direto, basta atribuir a um indivíduo a referida enunciação.
  • 18. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Discurso indireto Maigueneau (2002, p. 150) diz que, no discurso indireto, o enunciador tem uma infinidade de maneiras para traduzir as falas citadas, pois não são as palavras exatas que são relatadas, mas sim o conteúdo do pensamento.
  • 19. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre As falas, no discurso indireto, são apresentadas sob a forma de uma oração subordinada substantiva direta, introduzida por um verbo dicendi. Exemplo: contaram-nos que... Note que, diferente do discurso direto, é o sentido do verbo introdutor, no caso, 'contaram' que mostra haver um discurso relatado e não uma simples oração subordinada substantiva direta.
  • 20. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Observe estes exemplos: 1- Paulo diz que está chovendo. 2- Paulo sabe que está chovendo. Em 1 temos um discurso indireto e a presença de um oração subordinada substantiva, enquanto que em 2, temos apenas uma oração subordinada substantiva, sem o discurso relatado.
  • 21. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Resumindo a questão do discurso indireto: O discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de uma personagem. (1)
  • 22. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Discurso indireto livre O discurso indireto livre é um tipo de discurso que combina os recursos do discurso direto e do discurso indireto. Neste tipo de discurso, a polifonia nem é a de duas vozes distintas (como ocorre com o discurso direto), nem ocorre uma absolvição de uma voz por outra (como ocorre no discurso indireto). Mas ocorre uma mistura praticamente perfeita de duas vozes.
  • 23. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre "Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase... quase! Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. Entretanto, qualquer urubu... que raiva... " Ana Maria Machado
  • 24. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Note que, no discurso indireto livre, o escritor possui mais liberdade sintática e estilística. Essa liberdade, pode levar o leitor desatento a confundir as palavras do locutor com a narração. Essa modalidade de discurso é mais frequente em textos cujo foco narrativo é a 3°pessoa, com narrador onisciente.
  • 25. LÍNGUA PORTUGUESA, 1 ª Série Tópico: Discursos direto, indireto e indireto livre Referências MAINGUENEAU. Dominique. Análise de textos de Comunicação. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2002. CONSUL, Márnei. Os discursos direto e indireto à luz a enunciação. Ao Pé da Letra (UFPE), v. 10, p. 87-104, 2008.