SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
1
Maputo, Maio de 2016
2
1.Introdução
Cerca de 70% da população moçambicana vive nas zonas rurais e pratica a agricultura como sua principal fonte de
obtenção de renda. A produção agrária é desenvolvida maioritariamente pelo sector familiar, que ocupa mais de
97% dos 5 milhões de hectares actualmente cultivados.
A agricultura em Moçambique ainda é caracterizada por baixo nível de utilização de tecnologias melhoradas. Com
efeito, apenas 5% dos produtores, dos 3.3 milhões de explorações agrícolas existentes no País, usa sementes
melhoradas e fertilizantes. O nível de utilização da tracção animal situa-se à volta de 12%.
O Governo de Moçambique, em colaboração com os parceiros como é o caso da FAO (Organização das Nações
Unidas para a Agricultura e Alimentação), PMA (Programa Mundial de Alimentação), FIDA (Fundo Internacional de
Desenvolvimento Agrícola), e Comissão Europeia tem estado a formular políticas e estratégias com base nos
Objectivos de Desenvolvimento do Milénio 1C (ODM 1C), e a implementar programas e projectos com vista a
melhorar o crescimento da agricultura.
O Plano estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário (PEDSA, 2011-2020), é o quadro orientador para o
Desenvolvimento do Sector Agrário com a visão de um sector agrário próspero, inclusivo, competitivo, equitativo e
sustentável.
Dentre as várias prioridades do PEDSA (Plano Estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário) destacam se as
seguintes: i) Aumentar a capacidade de investigação e disseminação de tecnologias; ii) Estabelecer equipas mistas
de investigadores e extensionistas com incentivos para actores não estatais na investigação e transferência de
tecnologias agrárias; iii) Desenvolver tecnologias para a redução de custos de produção e aumento da rentabilidade
e competitividade da agricultura moçambicana.
Pretende-se através de programas nacionais a concentração de esforços para o aumento da produção e
produtividade em determinadas culturas e produtos considerados fundamentais para consumo das famílias
moçambicanas, nomeadamente hortícolas, milho, arroz, trigo, mandioca, batata-reno e oleaginosas (girassol, soja,
algodão semente e amendoim). A abordagem do programa toma em conta as potencialidades agro-ecológicas das
zonas de incidência, para além das condições necessárias na cadeia de produção.
A prevalência da pobreza conjugada com as variações climáticas sucessivas resultam em insegurança alimentar e
nutricional que, por sua vez, afecta as populações moçambicanas devido a fome e seu envolvimento nas actividades
de geração de renda.
3
O Programa do Governo define como objectivo central do desenvolvimento económico e social, a satisfação das
necessidades alimentares e nutricionais e a criação de renda e emprego para combater a fome e a pobreza absoluta
no país.
A Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional (ESAN II) resulta da evolução da ESAN I aprovada pelo Governo
de Moçambique em 1998, através da Resolução Interna 16/98. A ESAN I foi elaborada na sequência da Cimeira
Mundial de Alimentação (CMA), realizada em Roma em 1996, quando os diversos países se comprometeram a
reduzir a fome para metade até 2015. Este objectivo coincide com o Objectivo número um do Desenvolvimento do
Milénio (ODM), aprovado na Cimeira do Milénio, em 2000.
O Governo de Moçambique reconhece que a agricultura aliada a educação é, por excelência, um instrumento crucial
para o crescimento social e económico de uma nação, para uma vida mais saudável, para sustentar o crescimento
económico, bem como reforçar a democracia e a participação de todos os cidadãos nas agendas nacionais de
desenvolvimento.
Os dados do Ministério da Saúde (MISAU) apontam que, actualmente, cerca de 44% das crianças entre os zero e
cinco anos sofrem de desnutrição crónica. A baixa estatura para a idade desenvolve-se no período entre a
concepção e os dois anos, e não pode ser recuperada depois desse período.
2.Caracterização do problema
Moçambique é um país grande, com 10 grandes zonas agro-ecológicas, que vão desde o clima árido, na província
de Gaza e Maputo, com menos de 500 milímetros precipitação média anual ao clima húmido tropical, onde
precipitação média anual é superior a 1.800 milímetros no interior de províncias como Zambézia, Niassa, Nampula e
Tete.
A zona Sul é caracterizada por solos arenosos pobres e por um regime de precipitação irregular e de baixas
quantidades. Estas condições não são favoráveis para agricultura de sequeiro. As zonas mais áridas do distrito de
Moamba são igualmente propensas e mais vulneráveis às secas extremas, uma vez que a pluviosidade normal
destas zonas já está nos limites mínimos de possibilidades de produção em condições de sequeiro.
A produção agrícola familiar em zonas do semi-árido e árido, com destaque para os esforço de introdução de
culturas com alto valor protéico como é o caso da soja e feijões e culturas ricas em vitaminas C,E e K como é o caso
das hortícolas, que visam colmatar a desnutrição causada pelas bolsas de fome, tem sido constrangidos pela falta
de humidade suficiente para suprir a cultura durante o período de crescimento, requerendo maior assistência técnica
4
pois o pacote de insumo ora disponibilizado não se ajusta as necessidades da cultura, com destaque para semente
adaptada e de qualidade.
Estas zonas (áridas e semi-áridas), embora sejam consideradas deficitárias, com ecossistemas complexos possuem
potencial natural suficiente para propiciar uma boa qualidade de vida para suas populações, desde que se adopte
uma concepção de desenvolvimento que seja socialmente justo, ecologicamente sustentável, culturalmente
apropriado e baseado em uma visão holística da ciência e natureza.
O grande incremento na produção mundial de soja pode ser atribuído a diversos factores, dentre os quais merecem
destaque: o elevado teor de óleo (ao redor de 20%), proteínas (em torno de 40%) e de excelentes qualidades
encontradas no grão. A soja é uma commodity padronizada e uniforme, podendo, portanto, ser produzida e
negociada por produtores de diversos países, apresentando alta liquidez e demanda. Nas últimas décadas, tem
havido expressivo aumento da oferta de tecnologias de produção como é o uso de inoculantes, que permitiram
ampliar significativamente a área cultivada e a produtividade da oleaginosa.
Dentre os factores que contribuem para o aumento no consumo de soja está principalmente o crescente poder
aquisitivo da população nos países em desenvolvimento, o que vem provocando uma mudança no hábito alimentar.
Assim, observa-se cada vez mais a troca de cereais por carne bovina, suína e de frango.
Em relação as hortícolas, geralmente designados por vegetais, englobam produtos tão variados como as cenouras,
nabos, brócolos, couve flor, couves, alface, agrião, salsa, abóbora, ervilhas, feijão verde, pepino, tomate, alho,
cebola entre outros.
As hortícolas são ricas em água, fibras alimentares, carotenos, folatos, vitaminas do complexo B, vitamina C e sais
minerais como por exemplo o ferro, cálcio, potássio e magnésio e fitoquímicos protectores como antioxidantes
(carotenóides, antocianinas) e compostos sulfurosos.
As hortícolas apresentam uma grande variedade de cores. As mesmas devem-se a um conjunto de substâncias
químicas (naturais), como os antioxidantes entre outras e que são importantes na prevenção de certas doenças
como por exemplo doenças cardiovasculares, alguns tipos de cancro e obesidade.
Dada a composição destes alimentos, recomenda-se que os mesmos façam parte da nossa alimentação diária. A
informação transmitida pela roda dos alimentos aconselha a ingestão de 3 a 5 porções diárias de legumes.
A desnutrição na infância, pode ser considerada como um dos maiores problemas de saúde pública em países em
desenvolvimento, principalmente em crianças menores de cinco anos. É uma doença crônica, na qual o indivíduo
5
sofre uma carência evolutiva, principalmente de nutrientes alimentares, trazendo graves prejuízos ao crescimento,
desenvolvimento e sobrevivência infantil, levando a um alto grau de morbidade e mortalidade.
Quanto à classificação, a desnutrição pode ser aguda ou crônica, reversível ou irreversível. Estudos comprovam que
se melhoradas as condições de vida das crianças, pode-se reverter esse quadro. A fome compromete várias etapas
do processo metabólico, merecendo destaque às alterações observadas no sistema imunológico e no
desenvolvimento físico e mental do indivíduo. Ocorre, quando por razões econômicas, geográficas e/ou
educacionais, o indivíduo têm acesso a uma dieta básica pouco diversificada e, normalmente deficiente em vários
micronutrientes, sendo o número de famílias afectadas ainda mais expressivo que os acometidos pela desnutrição
enérgetico-protéica.
A desnutrição protéico-energética pode ser dividida basicamente em três tipos: 1) Marasmo, no qual a deficiência é
basicamente de calorias fornecidas pelos alimentos; 2) Kwashiorkor, no qual há falta de um nutriente em especial, a
proteína; e 3) Kwashiorkor-marásmico, neste tipo de desnutrição há ingestão insuficiente tanto de proteína como de
energia.
Cabe ressaltar que a desnutrição é uma doença que pode ser prevenida com acções tanto de educação alimentar
quanto com acções de redução da insegurança alimentar da população. Uma das maneiras mais utilizadas em
países em desenvolvimento, como Moçambique, é a implementação de programas de assistência a mãe e a
criança.
Entre as principais causas para a elevada taxa de desnutrição figuram a insegurança alimentar, a pobreza, a gestão
inadequada dos recursos disponíveis devido a falta de conhecimento e o fraco acesso aos serviços de saúde,
saneamento e água potável.
O estado nutricional e de saúde têm influência na capacidade intelectual, desenvolvimento e desempenho das
crianças. Crianças com problemas de fome, de uma dieta pobre em termos de nutrientes (particularmente ferro e
iodo) e de proteínas, com infecções parasíticas ou outras doenças não têm o mesmo potencial de aprendizagem,
quando comparadas com crianças bem nutridas e saudáveis. A fraca saúde e a pobre dieta diminui o
desenvolvimento cognitivo das crianças, provoca alterações fisiológicas e reduz a sua capacidade de aprendizagem
na escola. Na falta de medidas apropriadas para lidar com o problema, os danos provocados pela má nutrição são
irreversíveis, ou seja, não melhoram com a idade da criança.
6
Um desafio relaciona-se com a fraca ligação dos programas com a produção local de alimentos, facto que inibe a
possibilidade de gerar um crescimento da economia local e da participação, nos programas, dos produtores e de
outros actores da cadeia de valor de produtos agrários. A fraca diversificação da alimentação servida às crianças, a
fraca ligação com a componente de educação alimentar e nutricional como forma de melhorar o conhecimento futuro
sobre a nutrição e boas práticas alimentares, a falta de uma combinação dos programas com a “horta”, como forma
de contribuir na redução dos custos, na diversificação da dieta e no desenvolvimento das habilidades das famílias
para a produção de alimentos, também figuram entre os desafios dos programas nos países em vias de
desenvolvimento.
3.Breve Caracterização do Distrito de Moamba
Localização, Superfície e População
O distrito da Moamba está situado na parte norte da província de Maputo, a 75 Km da capital do país, a que está
ligado pela EN2/4, e está posicionado entre os paralelos 24⁰ 27’ e 25⁰ 50’Sul e os meridianos 31⁰ 59’ e 32⁰
37’.Este,tem como limites geográficos a Norte o Rio Massintonto que o separa do distrito de Magude, a Sul os
distritos de Boane e Namaacha, a Este os distritos da Manhiça e Marracuene e a Oeste uma linha de fronteira
artificial com a província Sul-Africana do Transvaal.
O distrito está dividido em quatro postos administrativos(Moamba,Pessene, Ressano Garcia e Sabié), compostos
pelas seguintes localidades:
Posto Administrativo de Moamba:
Vila deMoamba
Moamba
Muzongo
Posto Administrativo de Pessene:
Mahulana
Pessene
Vundiça
Posto Administrativo de Ressano Garcia:
Regue
Vila de Ressano Garcia
Ressano Garcia
7
Posto Administrativo de Sabié:
Macaene
Malengane
Matunganhane
Sabié
O distrito de Moamba apresenta uma configuração de triângulo, no sentido Norte-Sul, com uma extensão de 150Km
compreendida entre Panjane junto ao rio Massintonto e a ribeira de Movene, e no sentido Leste-Oeste, uma
extensão de 61 Km no paralelo de sabiè.
Com uma superfície de 4.628 km2 e uma população estimada em cerca de 62.392 habitantes, o distrito de Moamba
tem uma densidade populacional de 13,6 hab/Km2.
Clima e Hidrografia
Do ponto de vista climático, o distrito de Moamba, segundo a classificação de Koppen, é dominado pelo clima do
tipo BS clima seco de estepe, com uma temperatura média anual que oscila entre 23⁰ a 24⁰ C e pluviosidade anual
entre 580 a 590 mm e, também, junto à fronteira com Ressano Garcia, pelo clima BSW, estepe com inverno seco e
uma temperatura média anual entre os 23⁰ e 24⁰C, e uma pluviosidade inferior à do resto do distrito.
O distrito tem duas estacões, uma quente de temperatura mais elevadas e de pluviosidade acentuada que vai de
Outubro a Março e, outra, fresca que se estende de Abril a Setembro.
A pluviosidade média é de cerca de 571 mm com incidência entre Dezembro a Fevereiro. A evaporação potencial
média anual é elevada com cerca de 1.433 mm a 1.500 mm. Estes valores têm uma ligeira variação em ordem
crescente entre Sabiè, Ressano Garcia e Moamba Sede.
4. Potencial do distrito de Moamba
Estima-se em 229 mil hectares o potencial de terra arável do distrito da Moamba (cerca de metade da área total)
estando ocupados pela exploração agrícola menos de 20% desta área (24.500 ha de sequeiro e 9.100 ha irrigados)
e pela pecuária cerca de 60 mil hectares de pasto, isto é, 23% da terra arável.
Moamba possui cerca de 10 mil explorações agrícolas familiares com uma área média de 1.3 hectares. Metade das
explorações do distrito tem menos de 1 hectare, apesar de ocuparem somente 20% da área cultivada.
8
O distrito possui em geral solos de baixa fertilidade, à excepção dos vales do Incomáti e do Sabiè com boa aptidão
agrícola. De um modo geral, a agricultura é praticada em explorações familiares de 1 hectare, em regime de
consociação de culturas com base em variedades locais. As principais culturas são o milho, amendoim, feijão-
nhemba, abóbora, cana sacarina, batata-doce e mandioca, alimentando-se a população de cereais e tubérculos
(milho, mandioca e arroz) acompanhados de verduras, feijões, amendoim, peixe e carne de caça.
Com base nos dados da organização “Médicos sem Fronteira”, estima-se que a média de reservas alimentares de
cereais e mandioca, por agregado familiar, corresponde a cerca de 3 meses, admitindo-se que 7.5% da população
esteja em situação potencialmente vulnerável, o que afecta sobretudo os camponeses com menos posses, idosos e
famílias chefiadas por mulheres.
O sector empresarial dedica-se à agricultura, principalmente milho, ao cultivo de hortícolas e banana, à criação de
gado bovino (gado de corte), caprino e suíno e à exploração florestal.
A agricultura enfrenta o problema da falta de chuva e da falta de financiamento para o funcionamento e manutenção
dos regadios, dado que os camponeses não têm capital suficiente e não conseguem enfrentar os custos elevados
de produção.
É neste contexto que surge a iniciativa da Sete Agrária e Consultoria Lda. para prover assisténcia técnica para
produção de Soja,hortícolas e cereais neste distrito pois é reconhecido o alto valor nutritivo destas culturas e estas
zonas tem enfrentado choques climáticos severos que se traduzem em secas prolongadas, provocando bolsas de
fome nas comunidades.
A introdução de soja para estas famílias se mostra de efeitos multiplicadores, primeiro elas teriam nesta cultura fonte
segura de renda, graças a comercialização garantido no âmbito do projecto, segundo a sua integração na dieta
familiar melhoraria muito o conteúdo protéico das famílias, através de sua integração nas farinhas familiares.
Finalmente, os solos que mostram um continuado decréscimo de produtividade devido a queda do conteúdo de
nutrientes, receberiam azoto que depois ficaria disponível para nutrição das hortícolas.
Por outro lado, grupos vulneráveis nas zonas rurais têm potência de se beneficiar da produção de soja, integrando
esta leguminosa na sua estrutura dietética, particularmente na produção de papinhas para alimentação de crianças.
Estas qualidades ditam necessidade de sua produção, num país que actualmente produz menos de 10% das suas
necessidades nacionais.
Uma vez as comunidades passam a produzir soja, embora esta se destine ao mercado, e reconhecidas as carências
protéicas que se vivem nas zonas rurais, é muito aconselhável que esta cultura, de conhecido valor nutricional por
causa do conteúdo protéico, seja intregada na estrura alimentar das comunidades. Este aspecto deverá melhorar
9
sobre maneira os indicadores nutricionais, com destaque para crianças. Assim, as comunidades passariam a estar
conscientes do uso directo de soja na sua alimentação por um lado e a saber preparar, processar e conservar
produtos na base de soja para o seu consumo diversificado.
5. Documento Conceito
A SeTe Agrária Consultoria Lda. está muito bem clara quanto à Manifestação de Interesse para Desenvolvimento de
Parcerias e Prestação de Serviços e esta ciente que o objectivo da mesma é i) distribuição directa de insumos
agrícolas, material de apoio a sistema de extensão agrícola as famílias alvo quer as já integradas na campanha
agrícola 2015/16 no distrito de Moamba e expandir para novos produtores ii) fornecimento de insumos agrícolas a
8000 agregados famíliares no distrito de Moamba iii) Provisão de serviços de assistencia técnica junto ao sector
famíliar e iv) fornecimento de mudas de espécies fruteiras (árvores de frutos) para distribuição às comunidades.
A SeTe Agrária Consultoria Lda. entende que tais objectivos só podem ser alcançados se esta estabelecer
parcerias com provedores de serviços estatais e nao estatais com capacidade financeira, técnica e logística para
apoiar na implementação das actividades acima referidas com a responsabilidade de apoiar e treinar os Comités
locais (CLs), sensibilizar, selecionar, registar os beneficiários, distribuir insumos, capacitar e fazer acompanhamento
na utilização dos mesmos.
A SeTe Agrária e Consultoria Lda. pretende trabalhar em estreita colaboração com as autoridades locais para a
constituição e/ou fortalecimento dos Comités Locais (CLs) de selecção que deverão ter representatividade a partir
do nível de localidade e um papel chave no processo de mobilização, selecção e identificação dos beneficiários.
Estes, beneficiarão de assistência técnica, portanto será garantirada uma boa articulação e integração dos técnicos
de campo nos CLs. Sempre que se mostrar pertinente, serão convidados representantes de organizações de
produtores ou de outras organizações presentes nas comunidades a fazer parte nos CLs.
Devido à natureza das actividades, que envolverá contacto directo com as comunidades, Governo, parceiros e
outros actores, a metodologia a ser seguida na provisão de serviços de assistencia técnica junto ao sector famíliar
primará pelo respeito pelos hábitos, valores e cultura local. Em virtude destes princípios norteadores, a metodologia
deverá ser participativa e flexível o bastante para contemplar esses aspectos em cada contexto encontrado. Assim
sendo, pretende-se desenvolver o trabalho partindo-se dos seguintes procedimentos: Identificação dos Principais
actores e Cenários, Sistematização de Informação, Mecanismos de abrangência de informação.
10
Acha oportuno porém, comentar sobre a natureza tripla da proposta que envolve a componente de Distribuição de
Insumos, Treinamento e Disseminação das melhores práticas agrícolas, o que torna um estímulo para adopção de
modelos de mobilização comunitária mais dinâmicos, com mecanismos de abrangência de informação e
Treinamento orientados numa primeira fase por um pré-teste. Como resultado, a empresa esta convicta da sua
capacidade de implementar o serviço solicitado com vista a alcançar os seguintes objectivos.
6.Objectivo geral
Estabelecer um sistema de mobilização das comunidades para beneficiarem de treinamento em melhores práticas
de agricultura.
6.1 Objectivos específicos
Identificar, treinar e apoiar os Comités Locais na selecção dos beneficiários;
Facilitar o processo de identificação, selecção e registo de novos beneficiários assegurando o respeito
pelos critérios pré-estabelecidos;
Disseminar e sensibilizar os beneficiários acerca do programa a ser implementado nas área do projecto;
Prover insumos e prestar assistência tecnica atraves de material de apoio de extensão agrícola as
famílias-alvo no distrito de Moamba;
Preparar uma base de dados (em formato excel) com informações sobre a identidade dos beneficiários e
outras requeridas pelo programa;
Estabelecer mecanismos, com base na comunidade, para monitorar a distribuição e utilização dos insumos;
Desenvolver um mecanismo de retroalimentação para os beneficiários poderem apresentar reclamações
e/ou contribuições para a melhoria do programa;
Participar activamente no mecanismo de coordenação do programa e assegurar complementaridade das
actividades com os outros parceiros envolvidos na implementação.
7. Áreas de Implementação do Projecto
1.Preservar e melhorar a subsistência e Segurança Alimentar no distrito de Moamba
1.1 Distribuição directa de insumos agrícolas, material de apoio a sistema de extensão agrícola às famílias alvo
no distrito de Moamba
1.1.1 Proposta Financeira
11
1.1.2 Nota Explicativa do Orçamento
A estratégia adequada e que comprometeria os produtores com a cadeia de produção, é a organização dos
mesmos em pequenos grupos de 10 indivíduos, que será feita em função da proximidade dos seus campos de
Nº Produto Descrição do kit Preço (Mt)
Número de agregados
famíliares a se
beneficiarem
(Moamba)***
Custo Mt
(Moamba)
Tomate Rio Fuego (10g) 110.00 8000 880,000.00
Cebola Red Creole (10g) 95.00 8000 760,000.00
Cebola Texas Grano (10g) 80.00 8000 640,000.00
Couve Tronchuda
portuguesa (10g) 55.00 8000 440,000.00
Repolho Copenhagen
Market (10g) 45.00 8000 360,000.00
Pepino Ashley(10 g) 70.00 8000 560,000.00
Pimento California Wonder
(10g) 90.00 8000 720,000.00
Alface Great Lakes (10g) 65.00 8000 520,000.00
NPK 12:24:12 ( 5 Kilos) 250.00 8000 2,000,000.00
Ureia 46% ( 5 Kilos) 225.00 8000 1,800,000.00
Cypermetrina 200g/l (1litro) 510.00 8000 4,080,000.00
Abamectina 180g/l (1litro) 770.00 8000 6,160,000.00
Mancozeb 800g/kg
(1Kilo) 290.00 8000 2,320,000.00
Imadaclorprid 200 g/l (1litro) 1,000.00 8000 8,000,000.00
Emamectin 200g/l (1litro) 1,400.00 8000 11,200,000.00
4 Pulverizador Pulverizador dorsal 16 litros 2,000.00 8000 16,000,000.00
5 Regador
Regadores plásticos de 10
Litros 550.00 8000 4,400,000.00
Ancinho metálico com cabo
metálico- Lasher 550.00 8000 4,400,000.00
Catana com cabo em PVC /
Lasher 555.00 8000 4,440,000.00
Enxada Lasher 700 Gr 490.00 8000 3,920,000.00
Botas de borracha 675.00 8000 5,400,000.00
Total 79,000,000.00
Grande Total
Distribuição directa de insumos agrícolas, material de apoio a sistema de extensão agrícola às famílias alvo no Distrito de Moamba
79,000,000.00
Assumindo que os produtores a serem apoiados tem campos entre 1000m² a 2000m² e experiência limitada
1 Semente
3 Pesticida
6
Implementos e
material agrícola
Fertlizante2
*** Adaptado de: INE & MINAG - ll Censo Agro-pecuário, 2010/2011
12
cultivo. Estes grupos designados clubes, serão registados numa base de dados e cada produtor terá uma ficha de
registo, cartão de identificação como beneficiário e uma ficha onde serão feitos os registos das quantidades de
insumos e material que ele progressivamente irá levantar. Cada família terá direito a receber um Kit que será
composto por Tomate Rio Fuego (10g), Cebola Red Creole (10g), Cebola Texas Grano (10g), Couve Tronchuda
Portuguesa (10g), Repolho Copenhagen Market (10g), Pepino Ashley (10 g), Pimento California Wonder (10g),
Alface Great Lakes (10g), 5 Kg de fertilizante NPK 12: 24: 12 e 5 Kg de Ureia 46%, Cypermetrina 200g/l (1litro),
Abamectina 180g/l (1litro), Mancozeb 800g/kg (1Kilo), Imadaclorprid 200 g/l (1litro), Emamectin 200g/l (1litro),
pulverizador dorsal 16 litros, regador plástico de 10 litros, ancinho metálico com cabo metálico- lasher, catana com
cabo em pvc / lasher, enxada lasher 700 gr e um par de botas de borracha. Assim sendo, serão distribuidos no
distrito 8000 Kits correspondentes a 8000 agregados familiares.
1.2 Fornecimento de insumos agrícolas a 8000 agregados familiares no distrito de Moamba
1.2.1 Proposta Financeira
13
1.2.2 Nota Explicativa do Orçamento
Os 8000 Kits compostos Tomate Rio Fuego (10g), Cebola Red Creole (10g), Cebola Texas Grano (10g), Couve
Tronchuda Portuguesa (10g), Repolho Copenhagen Market (10g), Pepino Ashley (10 g), Pimento California Wonder
(10g), Alface Great Lakes (10g), 5 Kg de fertilizante NPK 12: 24: 12 e 5 Kg de Ureia 46%, Cypermetrina 200g/l
(1litro), Abamectina 180g/l (1litro), Mancozeb 800g/kg (1Kilo), Imadaclorprid 200 g/l (1litro), Emamectin 200g/l
(1litro), pulverizador dorsal 16 litros, regador plástico de 10 litros, ancinho metálico com cabo metálico- lasher,
Nº Produto Descrição do kit
Preço
(Mt)
Desconto
comercial
Preço (Mt)
Número de
agregados
famílias a se
beneficiarem (
Moamba)***
Custo Mt (Moamba)
Tomate Rio Fuego(10g) 110.00 0.20 88.00 8000 704,000.00
Cebola Red Creole (10g) 95.00 0.20 76.00 8000 608,000.00
Cebola Texas Grano (10g) 80.00 0.20 64.00 8000 512,000.00
Couve Tronchuda
portuguesa (10g)
55.00 0.20 44.00
8000 352,000.00
Repolho Copenhagen
Market (10g)
45.00 0.20 36.00
8000 288,000.00
Pepino Ashley(10 g) 70.00 0.20 56.00 8000 448,000.00
Pimento California Wonder
(10g)
90.00 0.20 72.00
8000 576,000.00
Alface Great Lakes(10g) 65.00 0.20 52.00 8000 416,000.00
NPK 12:24:12 ( 5 Kilos) 50.00 0.20 40.00 8000 320,000.00
Ureia 46% ( 5 Kilos) 45.00 0.20 36.00 8000 288,000.00
Cypermetrina 200g/l (1litro) 510.00 0.20 408.00 8000 3,264,000.00
Abamectina 180g/l (1litro) 770.00 0.20 616.00 8000 4,928,000.00
Mancozeb 800g/kg
(1Kilo)
290.00 0.20 232.00
8000 1,856,000.00
Imadaclorprid 200 g/l
(1litro)
1,000.00 0.20 800.00
8000 6,400,000.00
Emamectin 200g/l (1litro) 1,400.00 0.20 1,120.00 8000 8,960,000.00
4 Pulverizador Pulverizador dorsal 16 litros 2,000.00 0.20 1,600.00
8000 12,800,000.00
5 Regador
Regadores plásticos de 10
Litros
550.00 0.20 440.00
8000 3,520,000.00
Ancinho metálico com cabo
metálico- Lasher
550.00 0.20 440.00
8000 3,520,000.00
Catana com cabo em PVC /
Lasher
555.00 0.20 444.00
8000 3,552,000.00
Enxada Lasher 700 Gr 490.00 0.20 392.00 8000 3,136,000.00
Botas de borracha 675.00 0.20 540.00 8000 4,320,000.00
Total 60,768,000.00
Grande Total
Fornecimento de insumos agrícolas a 8000 agregados famílires no Distrito de Moamba
60,768,000.00
6
Implementos e
material agrícola
Assumindo que os produtores a serem apoiados tem campos entre 1000m² a 2000m² e experiência limitada
1 Semente
3 Pesticida
Fertilizante2
*** Adaptado de: INE & MINAG - ll Censo Agro-pecuário, 2010/2011
14
catana com cabo em pvc / lasher, enxada lasher 700 gr e um par de botas de borracha serão aprovisionados e
alocados em pontos estratégicos a serem definidos com o proponente. Porque não haverá necessidade de distribuir
pelas famílias beneficiárias os custos de fornecimento serão mais baixos em comparação com os de distribuição.
Assim sendo, tomando o custo de distribuição como o de referencia a empresa esta disposta a fazer desconto de
20% no preço de cada item.
2 Desenvolver oportunidades de crescimento económico
2.1 Provedor de serviços de assistencia técnica junto ao sector familiar
2.1.1 Proposta Financeira
Rubrica Item Unidade Quantidade
Período de
Vigencia
(meses)
Custo (Mt) Total Mt ( ano)
1 Pessoal Técnico 588,000.00
1.1
Coordenador do
Projecto/Eng. Agronómo
(50%)
Unidade 1 12 15,000.00 180,000.00
1.2 Técnico de campo (100%) Unidade 4 12 6,500.00 312,000.00
1.3 Supervisor (100%) Unidade 1 12 8,000.00 96,000.00
2 Pessoal Administrativo 30,000.00
2.1
Técnico de
Contas/Administrativo (25%)
Unidade 1 12 2,500.00 30,000.00
3 Veículos 1,940,000.00
3.1 Viatura Pick up Unidade 1 1 1,400,000.00 1,400,000.00
3.2 Motorizada Unidade 4 1 135,000.00 540,000.00
4 Custo de Operação 1,652,100.00
4.1 Consumíveis Meses 1 12 3,000.00 36,000.00
4.2 Telefone Meses 1 12 1,000.00 12,000.00
4.3 Internet Meses 1 12 1,500.00 18,000.00
4.4 Combustível Litros 2500 12 46.87 1,406,100.00
5 Sub Total (1+2+3+4) 4,210,100.00
6
Custos Administrativos
( 30%)
1,263,030.00
Total 5,473,130.00
Provedor de serviços de assistência técnica junto aos agregados familiares no Distrito de Moamba
15
2.1.2 Nota Explicativa do Orçamento
Cada técnico será encarregue pela assistência de 2000 agregados familiares, portanto em cada posto administrativo
sera alocado um (1) técnico para dar cobertura a 2000 famílias. O programa pretende também contratar 1 supervisor
para supervisionar os quatro (4) técnicos alocados nos quatro (4) postos administrativos.
Sugere-se este numero de técnicos e supervisores pois o programa é de um ano e haverá necessidade de acelerar
com as actividades e prestar-se assistência de igual forma a todos beneficiários.
Para a efectivação da actividade e tornar o processo célere haverá necessidade de adquirir ou alugar/ pedir
emprestado motorizadas para o transporte no dia a dia dos técnicos de campo.
2.2 Fornecimento de mudas de espécies fruteiras para distribuição às comunidades
2.2.1 Proposta Financeira
2.2.2 Nota Explicativa do Orçamento
Para a produção e fornecimento de mudas algumas acções prévias devem ser levas a cabo como é o caso do:
Enchimento de vasos, transporte de estrume, preparação de substrato, enchimento de vasos, arrumação de vasos,
enxertia, preparação e colecta de garfos, controle de pegamento (inclui controle de pragas e doenças, rega, e
remoção de ladrões).
Pretende-se distribuir em cada agregado famíliar 5 mudas de cada espécie com vista a diversificar a dieta. Neste
contexto as 8000 famílias beneficiarias no distrito receberão no total 120000 mudas sendo 40000 de Mangueiras,
40000 de Laranjeiras/Tangerineiras e 40000 de Cajueiros. Com vista a estimular os beneficiários a entidade
provedora de serviços irá sem custos adicionais, abastecer água proveniente do furo, às comunidades
circunvizinhas do Centro de Experimentação Adaptativa e Inovativa (Viveiro) e outros beneficiários interessados
para estes poderem consumir, regar as suas hortas e fruteiras.
Nº Produto Espécie
Quantidade por
agregado familiar
Preço (Mt)
Número de
agregados
famíliares a se
beneficiarem
(Moamba)***
Custo Mt (Moamba)
Mangueira 5 125.00 8000 5,000,000.00
Laranjeira/tangerineira 5 65.00 8000 2,600,000.00
Cajueiro 5 30.00 8000 1,200,000.00
Total 8,800,000.00
Grande Total
Fornecimento de árvores de frutos para distribuição às comunidades do Distrito de Moamba
8,800,000.00
Assumindo que os produtores a serem apoiados tem campos entre 1000m² a 2000m² e tem experiência limitada
1 Fruteiras
*** Adaptado de: INE & MINAG - ll Censo Agro-pecuário, 2010/2011
16
2. Perfil e Experiência da Instituição Provedora
A SeTe Agrária e Consultoria, Lda., estabelecida na cidade de Maputo possui personalidade jurídica, autonomia
administrativa, financeira e patrimonial, constituída nos termos da Lei (Suplemento do BR nº 3, III série de 15/2012).
A SeTe Agrária e Consultoria, Lda., foi concebida para atender as necessidades de Consultoria Empresarial,
transferência de Tecnologias Inovadoras e fornecimento de material e insumos para Agricultura. Esta possui
habilidades, espírito dinâmico na execução de tarefas e na capacidade de inovação e adequação de metodologias e
tecnologias globalmente competitivas.
A sua Missão assenta na melhoria da eficácia, eficiência e competitividade dos pequenos e médios produtores,
através da incorporação de abordagens e tecnologias inovadoras em agricultura sustentável. Presta serviço
competitivo, com ética e compromisso mantendo-se fiel a dois princípios: Clientes como Parceiros para o sucesso e
Capacidade Técnica como valor agregado.
A SeTe Agrária e Consultoria Lda., procura incansavelmente, gerar produtos e soluções inovadoras que satisfaçam
integralmente as necessidades dos seus Clientes e que concorram para o desenvolvimento do País, assim como
prestar um serviço único de qualidade global, assente na competência e simpatia da sua Equipa.
Em 2014 em parceria com a ABIODES, foi levado a cabo nos distritos de Manjacaze, Inharrime e Zavala um estudo
de base para o projecto ¨The alleviating poverty and protecting biodiversity through biotrade Project¨ com objectivo
de prover ao agente implementador no caso vertente Phytotrade Africa, informação de base sobre as comunidades
antes do início do projecto para que pudesse orientar a gestão do projecto a adoptar estratégias específicas que
respondessem a situação do grupo alvo, melhorar os indicadores para o sistema de monitoria e avaliação e servir de
marco para avaliar o impacto produzido com a intervenção do projecto, por outro lado, o estudo propunha produzir
informação para o necessário reajuste do projecto tornando-o respondente à realidade profunda e aumentando a
sua eficácia e eficiência.
Actualmente como resultado do financiamento no âmbito da 6a chamada para submissão de propostas de
implementação de Projectos de transferência de Tecnologias, lançada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia,
através do Fundo Nacional de Investigação, esta a implementar no distrito de Moamba, Posto Administrativo de
Pessene um projecto de produção de alimentos usando métodos inovativos, no caso vertente gel, e inoculantes e
sistema de irrigação gota a gota que economiza a quantidade de água aplicada em 50% e retém a fertilidade do
solo.
17
Forneceu equipamento de irrigação ao Instituto Superior Politécnico de Gaza ( ISPG)
Em curso fornecimento de 3000 litros de Amitraz 12.5% EC ao Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar –
Direcção Nacional de Veterinária e material agrícola ao Centro de Formação Jurídica e Judiciária ( CFJJ)
CVs do pessoal chave
Emídio Edgar Matlombe
Licenciado em Agronomia pela Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal ( FAEF – UEM), com larga
experiência adquirida enquanto funcionário de uma ONG onde prestou assistência técnica e monitorou as seguintes
actividades tais como:
Província de Sofala - projecto de desenvolvimento de associações de produtores de soja no distrito de
Nhamatanda, visando o estabelecimento de um esquema de integração vertical da cadeia de produção de soja
apoiando a formação de produtores orientados ão mercado e sua estruturação em formas organizacionais de
produtores agrícolas famíliares na região de Nhamatanda em Sofala.
Província de Sofala - em parceria com a organização Solidaridad (ONG Holandesa) que visava o desenvolvimento
de uma indústria energética de produção sustentável de biomassa, contribuindo para o desenvolvimento de
projectos piloto de fornecimento de biomassa (lenha) processada, que fossem economicamente certificadas,
ambientalmente e socialmente sustentáveis para a indústria energética de consumo doméstico e paralelamente para
exportação.
Província de Inhambane - projecto de Produção Agrária e Ligações Económicas para Segurança Alimentar, tendo
como principal objectivo fomentar a comercialização de fruteiras, melhorando a produção das fruteiras e sua
produtividade, respectivamente nos distritos de Zavala, Jangamo, Morrumbene e Inharrime. Eram actividades macro
deste projecto: melhorar o maneio dos pomares existentes de modo a garantir melhor produtividade e produção,
introduzir novas variedades de espécies de fruta em prática nos distritos alvo, capacitar camponeses em técnicas e
formas de colheita, classificação, manuseamento e comercialização da produção fruteira, promover associativismo
e construção de uma terminal de fruta.
Província de Maputo - Esteve a apoiar a comunidade da localidade de Nhongonhane, em Bobole, distrito de
Marracuene, no âmbito do projecto de contenção de erosão usando Vetiver grass (Vetiveria zizanoides) uma erva de
combate a erosão.
18
Aissa Mamad
Licenciada em Agronomia pela faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF- UEM) . Fez parte da equipe
da Verde Azul na implementação de um Programa de apoio à iniciativa empresarial em marketing de certas
espécies fruteiras, em Cabo Delgado e Manica. Tem vasta experiência de trabalhos com comunidades rurais, já
participou em consultorias, especialmente em coordenação e supervisão de equipas de campo, em recolha de
dados, condução de inquéritos, avaliação de qualidade de dados e revisão da literatura.
Têm mais de 5 anos de experiência em identificação de terras com aptidão para agricultura, legalização de terras
(DUAT), censos, levantamentos de uso e aproveitamento de terras em comunidades, negociação para
compesações e/ou reassentamentos considerando o “Resettlement Handbook”. Tem experiência em projectos de
AIA e participações públicas.
Tem conhecimento da cadeia de produção, assim como da cadeia de valor, alguma experiência em tecnologias de
produção de espécies fruteiras, esteve envolvida no projecto sobre os mercados agrícolas e num de processamento
de feijão. Tem noções de mapeamento, delimitação de parcelas; análise de dados e digitalizaçãono ArcMap (ArcGIS
9.3.1) e no Google Earth, criação de shapefiles, uso do GPS (Garmin 76, e JUNO) e outras aplicações.
Gildo Leão
Licenciado em Agronomia pela Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF - UEM) Estabeleceu no
SENAP/Ministério da Justiça a ligação entre a produção agrícola nas penitenciaria a componente nutricional para o
projeto de Segurança Alimentar, elaborou os planos de execução, de suporte técnico e operacional no terreno. Era
responsável pela avaliação e controle de qualidade técnica para os resultados do projecto, garantindo a criação de
banco de dados do projeto e assegurando a participação e o comprometimento dos produtores/reclusos em todas as
actividades relacionadas com o projecto. Coordenou todas as atividades do projeto através da ligação com todos os
parceiros e partes interessadas.
Prestou assistência institucional que incluia identificação,concepção e implementação de controles internos e
instrumentos de monitoria, bem como avaliação e comunicação do projeto.
Na componente técnica era responsável pelo maneio agro-técnico de hortícolas/ vegetais como o tomate, cebola
incluindo preparação da terra, sementeiras e sachas, irrigacão, protecção da cultura e colheita, manuseamento e
gestão do património do projecto na sua zona de implementação.
19
Manuel António Buce
Actualmente trabalhador da SeTe Agrária e Consultoria Lda. é responsável pelo Centro de Experimentação
Inovativa e Adaptativa ( Viveiro) em Mahulane, Posto Administrativo de Pessene/ Moamba.Anteriormente
trabalhador da ABIODES ( PRALESA) como responsável pelo viveiro de Bongo/Jangamo e pela produção e
distribuição de mais de 200000 mudas de diversas espécies como cajueiros, mangueiras, citrinos, abacateiras, etc.
O projecto denominado Produção Agrária e Ligações Económicas para Segurança Alimentar ( PRALESA), tinha
como principal objectivo fomentar a comercialização de fruteiras, melhorando a produção das fruteiras e sua
produtividade, respectivamente nos distritos de Zavala, Jangamo, Morrumbene e Inharrime. Eram actividades macro
deste projecto: melhorar o maneio dos pomares existentes de modo a garantir melhor produtividade e produção,
introduzir novas variedades de espécies de fruta em prática nos distritos alvo, capacitar camponeses em técnicas e
formas de colheita, classificação, manuseamento e comercialização da produção fruteira e promover associativismo
e construção de uma terminal de fruta.
20
ACERVO FOTOGRÁFICO
21
Figura 1: Mudas de Cajueiro
Figura 2: Mudas de Cajueiro
22
Figura 3: Mudas de Mangueira
23
Figura 4:Mudas de Moringa
Figura 5: Hortícolas
24
Figura 6: Estufas
Figura 7: Fonte de água

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Guia FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
Guia FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e AgriculturaGuia FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
Guia FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agriculturacsm-minionu2013
 
Segurança Alimentar
Segurança AlimentarSegurança Alimentar
Segurança Alimentargrupo1unb
 
Regulação da Publicidade de Alimentos para crianças: uma questão de direitos ...
Regulação da Publicidade de Alimentos para crianças: uma questão de direitos ...Regulação da Publicidade de Alimentos para crianças: uma questão de direitos ...
Regulação da Publicidade de Alimentos para crianças: uma questão de direitos ...EDUINAD
 
Situação e perspectivas da agricultura brasileira 2008 - A experiência da Coo...
Situação e perspectivas da agricultura brasileira 2008 - A experiência da Coo...Situação e perspectivas da agricultura brasileira 2008 - A experiência da Coo...
Situação e perspectivas da agricultura brasileira 2008 - A experiência da Coo...iicabrasil
 
Food And Agriculture Organization)Power Point
Food And Agriculture Organization)Power PointFood And Agriculture Organization)Power Point
Food And Agriculture Organization)Power Pointnetescrita
 
Trabalhando pela Fome Zero
Trabalhando pela Fome ZeroTrabalhando pela Fome Zero
Trabalhando pela Fome ZeroElias Garcia
 

Mais procurados (11)

Guia FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
Guia FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e AgriculturaGuia FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
Guia FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
 
MSU/IFPRI Conference Agenda (Nov 20, 2014)
MSU/IFPRI Conference Agenda (Nov 20, 2014)MSU/IFPRI Conference Agenda (Nov 20, 2014)
MSU/IFPRI Conference Agenda (Nov 20, 2014)
 
16 de outubro dia da alimentacao
16 de outubro   dia da alimentacao16 de outubro   dia da alimentacao
16 de outubro dia da alimentacao
 
Segurança Alimentar
Segurança AlimentarSegurança Alimentar
Segurança Alimentar
 
Proooontoooo
ProooontooooProooontoooo
Proooontoooo
 
Regulação da Publicidade de Alimentos para crianças: uma questão de direitos ...
Regulação da Publicidade de Alimentos para crianças: uma questão de direitos ...Regulação da Publicidade de Alimentos para crianças: uma questão de direitos ...
Regulação da Publicidade de Alimentos para crianças: uma questão de direitos ...
 
SAE 2014 miolo
SAE 2014 mioloSAE 2014 miolo
SAE 2014 miolo
 
Situação e perspectivas da agricultura brasileira 2008 - A experiência da Coo...
Situação e perspectivas da agricultura brasileira 2008 - A experiência da Coo...Situação e perspectivas da agricultura brasileira 2008 - A experiência da Coo...
Situação e perspectivas da agricultura brasileira 2008 - A experiência da Coo...
 
Helder Muteia - FAO
Helder Muteia - FAOHelder Muteia - FAO
Helder Muteia - FAO
 
Food And Agriculture Organization)Power Point
Food And Agriculture Organization)Power PointFood And Agriculture Organization)Power Point
Food And Agriculture Organization)Power Point
 
Trabalhando pela Fome Zero
Trabalhando pela Fome ZeroTrabalhando pela Fome Zero
Trabalhando pela Fome Zero
 

Semelhante a SeTe Agraria & Consultoria Lda

segurança alimentar e Nutricional
segurança alimentar e Nutricionalsegurança alimentar e Nutricional
segurança alimentar e NutricionalIsabel Cristina
 
1ª aula sustentabilidade na produção de alimentos 2015
1ª aula  sustentabilidade na produção de alimentos 20151ª aula  sustentabilidade na produção de alimentos 2015
1ª aula sustentabilidade na produção de alimentos 2015Lcfsouza
 
Ministério da Agricultura divulga documento do setor agropecuário para a Rio+20
Ministério da Agricultura divulga documento do setor agropecuário para a Rio+20Ministério da Agricultura divulga documento do setor agropecuário para a Rio+20
Ministério da Agricultura divulga documento do setor agropecuário para a Rio+20Portal Canal Rural
 
Boletim MarkESALQ ano 3 nº12/Agosto 2015 Batata
Boletim MarkESALQ ano 3 nº12/Agosto 2015 BatataBoletim MarkESALQ ano 3 nº12/Agosto 2015 Batata
Boletim MarkESALQ ano 3 nº12/Agosto 2015 BatataMarkEsalq
 
TECNICAS DE IRRIGACAO PARA AGRICULTORES DE PEQUENA ESCALA.pdf
TECNICAS DE IRRIGACAO PARA AGRICULTORES DE PEQUENA ESCALA.pdfTECNICAS DE IRRIGACAO PARA AGRICULTORES DE PEQUENA ESCALA.pdf
TECNICAS DE IRRIGACAO PARA AGRICULTORES DE PEQUENA ESCALA.pdfssuserf3f334
 
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR AGROPECUÁRIO DO BRASIL.pdf
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR AGROPECUÁRIO DO BRASIL.pdfCOMO O GOVERNO LULA PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR AGROPECUÁRIO DO BRASIL.pdf
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR AGROPECUÁRIO DO BRASIL.pdfFaga1939
 
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....filipemanuelmulua
 
Estrategia obesidade para estados e municípios versao para revisão final - Co...
Estrategia obesidade para estados e municípios versao para revisão final - Co...Estrategia obesidade para estados e municípios versao para revisão final - Co...
Estrategia obesidade para estados e municípios versao para revisão final - Co...Gláucia Castro
 
Tema 1. origem e tipos de agricultura
Tema 1. origem e tipos de agriculturaTema 1. origem e tipos de agricultura
Tema 1. origem e tipos de agriculturaBuana Boss
 
Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011nucane
 
Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011nucane
 
Alimentos regionalizados
Alimentos regionalizadosAlimentos regionalizados
Alimentos regionalizadosjuborges
 
Cartilha SEA 2010
Cartilha SEA 2010Cartilha SEA 2010
Cartilha SEA 2010nucane
 
Cartilha SAE 2010
Cartilha SAE 2010Cartilha SAE 2010
Cartilha SAE 2010nucane
 
Poluição Ambiental - Tema Poluição Agricola
Poluição  Ambiental - Tema Poluição AgricolaPoluição  Ambiental - Tema Poluição Agricola
Poluição Ambiental - Tema Poluição AgricolaLukas Lima
 

Semelhante a SeTe Agraria & Consultoria Lda (20)

segurança alimentar e Nutricional
segurança alimentar e Nutricionalsegurança alimentar e Nutricional
segurança alimentar e Nutricional
 
1ª aula sustentabilidade na produção de alimentos 2015
1ª aula  sustentabilidade na produção de alimentos 20151ª aula  sustentabilidade na produção de alimentos 2015
1ª aula sustentabilidade na produção de alimentos 2015
 
Ministério da Agricultura divulga documento do setor agropecuário para a Rio+20
Ministério da Agricultura divulga documento do setor agropecuário para a Rio+20Ministério da Agricultura divulga documento do setor agropecuário para a Rio+20
Ministério da Agricultura divulga documento do setor agropecuário para a Rio+20
 
Boletim MarkESALQ ano 3 nº12/Agosto 2015 Batata
Boletim MarkESALQ ano 3 nº12/Agosto 2015 BatataBoletim MarkESALQ ano 3 nº12/Agosto 2015 Batata
Boletim MarkESALQ ano 3 nº12/Agosto 2015 Batata
 
TECNICAS DE IRRIGACAO PARA AGRICULTORES DE PEQUENA ESCALA.pdf
TECNICAS DE IRRIGACAO PARA AGRICULTORES DE PEQUENA ESCALA.pdfTECNICAS DE IRRIGACAO PARA AGRICULTORES DE PEQUENA ESCALA.pdf
TECNICAS DE IRRIGACAO PARA AGRICULTORES DE PEQUENA ESCALA.pdf
 
redacoes.pdf
redacoes.pdfredacoes.pdf
redacoes.pdf
 
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR AGROPECUÁRIO DO BRASIL.pdf
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR AGROPECUÁRIO DO BRASIL.pdfCOMO O GOVERNO LULA PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR AGROPECUÁRIO DO BRASIL.pdf
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR AGROPECUÁRIO DO BRASIL.pdf
 
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....
 
Programa de pesquisa em agroecologia para a realidade dos países pobres
Programa de pesquisa em agroecologia para a realidade dos países pobresPrograma de pesquisa em agroecologia para a realidade dos países pobres
Programa de pesquisa em agroecologia para a realidade dos países pobres
 
Estrategia obesidade para estados e municípios versao para revisão final - Co...
Estrategia obesidade para estados e municípios versao para revisão final - Co...Estrategia obesidade para estados e municípios versao para revisão final - Co...
Estrategia obesidade para estados e municípios versao para revisão final - Co...
 
Tema 1. origem e tipos de agricultura
Tema 1. origem e tipos de agriculturaTema 1. origem e tipos de agricultura
Tema 1. origem e tipos de agricultura
 
Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011
 
Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011
 
MMM.docx
MMM.docxMMM.docx
MMM.docx
 
Carta de apresentação da micro empresa
Carta de apresentação da micro empresa Carta de apresentação da micro empresa
Carta de apresentação da micro empresa
 
Alimentos regionalizados
Alimentos regionalizadosAlimentos regionalizados
Alimentos regionalizados
 
Cartilha SEA 2010
Cartilha SEA 2010Cartilha SEA 2010
Cartilha SEA 2010
 
Cartilha SAE 2010
Cartilha SAE 2010Cartilha SAE 2010
Cartilha SAE 2010
 
Poluição Ambiental - Tema Poluição Agricola
Poluição  Ambiental - Tema Poluição AgricolaPoluição  Ambiental - Tema Poluição Agricola
Poluição Ambiental - Tema Poluição Agricola
 
Agricultura toxica
Agricultura toxicaAgricultura toxica
Agricultura toxica
 

SeTe Agraria & Consultoria Lda

  • 2. 2 1.Introdução Cerca de 70% da população moçambicana vive nas zonas rurais e pratica a agricultura como sua principal fonte de obtenção de renda. A produção agrária é desenvolvida maioritariamente pelo sector familiar, que ocupa mais de 97% dos 5 milhões de hectares actualmente cultivados. A agricultura em Moçambique ainda é caracterizada por baixo nível de utilização de tecnologias melhoradas. Com efeito, apenas 5% dos produtores, dos 3.3 milhões de explorações agrícolas existentes no País, usa sementes melhoradas e fertilizantes. O nível de utilização da tracção animal situa-se à volta de 12%. O Governo de Moçambique, em colaboração com os parceiros como é o caso da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), PMA (Programa Mundial de Alimentação), FIDA (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola), e Comissão Europeia tem estado a formular políticas e estratégias com base nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio 1C (ODM 1C), e a implementar programas e projectos com vista a melhorar o crescimento da agricultura. O Plano estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário (PEDSA, 2011-2020), é o quadro orientador para o Desenvolvimento do Sector Agrário com a visão de um sector agrário próspero, inclusivo, competitivo, equitativo e sustentável. Dentre as várias prioridades do PEDSA (Plano Estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário) destacam se as seguintes: i) Aumentar a capacidade de investigação e disseminação de tecnologias; ii) Estabelecer equipas mistas de investigadores e extensionistas com incentivos para actores não estatais na investigação e transferência de tecnologias agrárias; iii) Desenvolver tecnologias para a redução de custos de produção e aumento da rentabilidade e competitividade da agricultura moçambicana. Pretende-se através de programas nacionais a concentração de esforços para o aumento da produção e produtividade em determinadas culturas e produtos considerados fundamentais para consumo das famílias moçambicanas, nomeadamente hortícolas, milho, arroz, trigo, mandioca, batata-reno e oleaginosas (girassol, soja, algodão semente e amendoim). A abordagem do programa toma em conta as potencialidades agro-ecológicas das zonas de incidência, para além das condições necessárias na cadeia de produção. A prevalência da pobreza conjugada com as variações climáticas sucessivas resultam em insegurança alimentar e nutricional que, por sua vez, afecta as populações moçambicanas devido a fome e seu envolvimento nas actividades de geração de renda.
  • 3. 3 O Programa do Governo define como objectivo central do desenvolvimento económico e social, a satisfação das necessidades alimentares e nutricionais e a criação de renda e emprego para combater a fome e a pobreza absoluta no país. A Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional (ESAN II) resulta da evolução da ESAN I aprovada pelo Governo de Moçambique em 1998, através da Resolução Interna 16/98. A ESAN I foi elaborada na sequência da Cimeira Mundial de Alimentação (CMA), realizada em Roma em 1996, quando os diversos países se comprometeram a reduzir a fome para metade até 2015. Este objectivo coincide com o Objectivo número um do Desenvolvimento do Milénio (ODM), aprovado na Cimeira do Milénio, em 2000. O Governo de Moçambique reconhece que a agricultura aliada a educação é, por excelência, um instrumento crucial para o crescimento social e económico de uma nação, para uma vida mais saudável, para sustentar o crescimento económico, bem como reforçar a democracia e a participação de todos os cidadãos nas agendas nacionais de desenvolvimento. Os dados do Ministério da Saúde (MISAU) apontam que, actualmente, cerca de 44% das crianças entre os zero e cinco anos sofrem de desnutrição crónica. A baixa estatura para a idade desenvolve-se no período entre a concepção e os dois anos, e não pode ser recuperada depois desse período. 2.Caracterização do problema Moçambique é um país grande, com 10 grandes zonas agro-ecológicas, que vão desde o clima árido, na província de Gaza e Maputo, com menos de 500 milímetros precipitação média anual ao clima húmido tropical, onde precipitação média anual é superior a 1.800 milímetros no interior de províncias como Zambézia, Niassa, Nampula e Tete. A zona Sul é caracterizada por solos arenosos pobres e por um regime de precipitação irregular e de baixas quantidades. Estas condições não são favoráveis para agricultura de sequeiro. As zonas mais áridas do distrito de Moamba são igualmente propensas e mais vulneráveis às secas extremas, uma vez que a pluviosidade normal destas zonas já está nos limites mínimos de possibilidades de produção em condições de sequeiro. A produção agrícola familiar em zonas do semi-árido e árido, com destaque para os esforço de introdução de culturas com alto valor protéico como é o caso da soja e feijões e culturas ricas em vitaminas C,E e K como é o caso das hortícolas, que visam colmatar a desnutrição causada pelas bolsas de fome, tem sido constrangidos pela falta de humidade suficiente para suprir a cultura durante o período de crescimento, requerendo maior assistência técnica
  • 4. 4 pois o pacote de insumo ora disponibilizado não se ajusta as necessidades da cultura, com destaque para semente adaptada e de qualidade. Estas zonas (áridas e semi-áridas), embora sejam consideradas deficitárias, com ecossistemas complexos possuem potencial natural suficiente para propiciar uma boa qualidade de vida para suas populações, desde que se adopte uma concepção de desenvolvimento que seja socialmente justo, ecologicamente sustentável, culturalmente apropriado e baseado em uma visão holística da ciência e natureza. O grande incremento na produção mundial de soja pode ser atribuído a diversos factores, dentre os quais merecem destaque: o elevado teor de óleo (ao redor de 20%), proteínas (em torno de 40%) e de excelentes qualidades encontradas no grão. A soja é uma commodity padronizada e uniforme, podendo, portanto, ser produzida e negociada por produtores de diversos países, apresentando alta liquidez e demanda. Nas últimas décadas, tem havido expressivo aumento da oferta de tecnologias de produção como é o uso de inoculantes, que permitiram ampliar significativamente a área cultivada e a produtividade da oleaginosa. Dentre os factores que contribuem para o aumento no consumo de soja está principalmente o crescente poder aquisitivo da população nos países em desenvolvimento, o que vem provocando uma mudança no hábito alimentar. Assim, observa-se cada vez mais a troca de cereais por carne bovina, suína e de frango. Em relação as hortícolas, geralmente designados por vegetais, englobam produtos tão variados como as cenouras, nabos, brócolos, couve flor, couves, alface, agrião, salsa, abóbora, ervilhas, feijão verde, pepino, tomate, alho, cebola entre outros. As hortícolas são ricas em água, fibras alimentares, carotenos, folatos, vitaminas do complexo B, vitamina C e sais minerais como por exemplo o ferro, cálcio, potássio e magnésio e fitoquímicos protectores como antioxidantes (carotenóides, antocianinas) e compostos sulfurosos. As hortícolas apresentam uma grande variedade de cores. As mesmas devem-se a um conjunto de substâncias químicas (naturais), como os antioxidantes entre outras e que são importantes na prevenção de certas doenças como por exemplo doenças cardiovasculares, alguns tipos de cancro e obesidade. Dada a composição destes alimentos, recomenda-se que os mesmos façam parte da nossa alimentação diária. A informação transmitida pela roda dos alimentos aconselha a ingestão de 3 a 5 porções diárias de legumes. A desnutrição na infância, pode ser considerada como um dos maiores problemas de saúde pública em países em desenvolvimento, principalmente em crianças menores de cinco anos. É uma doença crônica, na qual o indivíduo
  • 5. 5 sofre uma carência evolutiva, principalmente de nutrientes alimentares, trazendo graves prejuízos ao crescimento, desenvolvimento e sobrevivência infantil, levando a um alto grau de morbidade e mortalidade. Quanto à classificação, a desnutrição pode ser aguda ou crônica, reversível ou irreversível. Estudos comprovam que se melhoradas as condições de vida das crianças, pode-se reverter esse quadro. A fome compromete várias etapas do processo metabólico, merecendo destaque às alterações observadas no sistema imunológico e no desenvolvimento físico e mental do indivíduo. Ocorre, quando por razões econômicas, geográficas e/ou educacionais, o indivíduo têm acesso a uma dieta básica pouco diversificada e, normalmente deficiente em vários micronutrientes, sendo o número de famílias afectadas ainda mais expressivo que os acometidos pela desnutrição enérgetico-protéica. A desnutrição protéico-energética pode ser dividida basicamente em três tipos: 1) Marasmo, no qual a deficiência é basicamente de calorias fornecidas pelos alimentos; 2) Kwashiorkor, no qual há falta de um nutriente em especial, a proteína; e 3) Kwashiorkor-marásmico, neste tipo de desnutrição há ingestão insuficiente tanto de proteína como de energia. Cabe ressaltar que a desnutrição é uma doença que pode ser prevenida com acções tanto de educação alimentar quanto com acções de redução da insegurança alimentar da população. Uma das maneiras mais utilizadas em países em desenvolvimento, como Moçambique, é a implementação de programas de assistência a mãe e a criança. Entre as principais causas para a elevada taxa de desnutrição figuram a insegurança alimentar, a pobreza, a gestão inadequada dos recursos disponíveis devido a falta de conhecimento e o fraco acesso aos serviços de saúde, saneamento e água potável. O estado nutricional e de saúde têm influência na capacidade intelectual, desenvolvimento e desempenho das crianças. Crianças com problemas de fome, de uma dieta pobre em termos de nutrientes (particularmente ferro e iodo) e de proteínas, com infecções parasíticas ou outras doenças não têm o mesmo potencial de aprendizagem, quando comparadas com crianças bem nutridas e saudáveis. A fraca saúde e a pobre dieta diminui o desenvolvimento cognitivo das crianças, provoca alterações fisiológicas e reduz a sua capacidade de aprendizagem na escola. Na falta de medidas apropriadas para lidar com o problema, os danos provocados pela má nutrição são irreversíveis, ou seja, não melhoram com a idade da criança.
  • 6. 6 Um desafio relaciona-se com a fraca ligação dos programas com a produção local de alimentos, facto que inibe a possibilidade de gerar um crescimento da economia local e da participação, nos programas, dos produtores e de outros actores da cadeia de valor de produtos agrários. A fraca diversificação da alimentação servida às crianças, a fraca ligação com a componente de educação alimentar e nutricional como forma de melhorar o conhecimento futuro sobre a nutrição e boas práticas alimentares, a falta de uma combinação dos programas com a “horta”, como forma de contribuir na redução dos custos, na diversificação da dieta e no desenvolvimento das habilidades das famílias para a produção de alimentos, também figuram entre os desafios dos programas nos países em vias de desenvolvimento. 3.Breve Caracterização do Distrito de Moamba Localização, Superfície e População O distrito da Moamba está situado na parte norte da província de Maputo, a 75 Km da capital do país, a que está ligado pela EN2/4, e está posicionado entre os paralelos 24⁰ 27’ e 25⁰ 50’Sul e os meridianos 31⁰ 59’ e 32⁰ 37’.Este,tem como limites geográficos a Norte o Rio Massintonto que o separa do distrito de Magude, a Sul os distritos de Boane e Namaacha, a Este os distritos da Manhiça e Marracuene e a Oeste uma linha de fronteira artificial com a província Sul-Africana do Transvaal. O distrito está dividido em quatro postos administrativos(Moamba,Pessene, Ressano Garcia e Sabié), compostos pelas seguintes localidades: Posto Administrativo de Moamba: Vila deMoamba Moamba Muzongo Posto Administrativo de Pessene: Mahulana Pessene Vundiça Posto Administrativo de Ressano Garcia: Regue Vila de Ressano Garcia Ressano Garcia
  • 7. 7 Posto Administrativo de Sabié: Macaene Malengane Matunganhane Sabié O distrito de Moamba apresenta uma configuração de triângulo, no sentido Norte-Sul, com uma extensão de 150Km compreendida entre Panjane junto ao rio Massintonto e a ribeira de Movene, e no sentido Leste-Oeste, uma extensão de 61 Km no paralelo de sabiè. Com uma superfície de 4.628 km2 e uma população estimada em cerca de 62.392 habitantes, o distrito de Moamba tem uma densidade populacional de 13,6 hab/Km2. Clima e Hidrografia Do ponto de vista climático, o distrito de Moamba, segundo a classificação de Koppen, é dominado pelo clima do tipo BS clima seco de estepe, com uma temperatura média anual que oscila entre 23⁰ a 24⁰ C e pluviosidade anual entre 580 a 590 mm e, também, junto à fronteira com Ressano Garcia, pelo clima BSW, estepe com inverno seco e uma temperatura média anual entre os 23⁰ e 24⁰C, e uma pluviosidade inferior à do resto do distrito. O distrito tem duas estacões, uma quente de temperatura mais elevadas e de pluviosidade acentuada que vai de Outubro a Março e, outra, fresca que se estende de Abril a Setembro. A pluviosidade média é de cerca de 571 mm com incidência entre Dezembro a Fevereiro. A evaporação potencial média anual é elevada com cerca de 1.433 mm a 1.500 mm. Estes valores têm uma ligeira variação em ordem crescente entre Sabiè, Ressano Garcia e Moamba Sede. 4. Potencial do distrito de Moamba Estima-se em 229 mil hectares o potencial de terra arável do distrito da Moamba (cerca de metade da área total) estando ocupados pela exploração agrícola menos de 20% desta área (24.500 ha de sequeiro e 9.100 ha irrigados) e pela pecuária cerca de 60 mil hectares de pasto, isto é, 23% da terra arável. Moamba possui cerca de 10 mil explorações agrícolas familiares com uma área média de 1.3 hectares. Metade das explorações do distrito tem menos de 1 hectare, apesar de ocuparem somente 20% da área cultivada.
  • 8. 8 O distrito possui em geral solos de baixa fertilidade, à excepção dos vales do Incomáti e do Sabiè com boa aptidão agrícola. De um modo geral, a agricultura é praticada em explorações familiares de 1 hectare, em regime de consociação de culturas com base em variedades locais. As principais culturas são o milho, amendoim, feijão- nhemba, abóbora, cana sacarina, batata-doce e mandioca, alimentando-se a população de cereais e tubérculos (milho, mandioca e arroz) acompanhados de verduras, feijões, amendoim, peixe e carne de caça. Com base nos dados da organização “Médicos sem Fronteira”, estima-se que a média de reservas alimentares de cereais e mandioca, por agregado familiar, corresponde a cerca de 3 meses, admitindo-se que 7.5% da população esteja em situação potencialmente vulnerável, o que afecta sobretudo os camponeses com menos posses, idosos e famílias chefiadas por mulheres. O sector empresarial dedica-se à agricultura, principalmente milho, ao cultivo de hortícolas e banana, à criação de gado bovino (gado de corte), caprino e suíno e à exploração florestal. A agricultura enfrenta o problema da falta de chuva e da falta de financiamento para o funcionamento e manutenção dos regadios, dado que os camponeses não têm capital suficiente e não conseguem enfrentar os custos elevados de produção. É neste contexto que surge a iniciativa da Sete Agrária e Consultoria Lda. para prover assisténcia técnica para produção de Soja,hortícolas e cereais neste distrito pois é reconhecido o alto valor nutritivo destas culturas e estas zonas tem enfrentado choques climáticos severos que se traduzem em secas prolongadas, provocando bolsas de fome nas comunidades. A introdução de soja para estas famílias se mostra de efeitos multiplicadores, primeiro elas teriam nesta cultura fonte segura de renda, graças a comercialização garantido no âmbito do projecto, segundo a sua integração na dieta familiar melhoraria muito o conteúdo protéico das famílias, através de sua integração nas farinhas familiares. Finalmente, os solos que mostram um continuado decréscimo de produtividade devido a queda do conteúdo de nutrientes, receberiam azoto que depois ficaria disponível para nutrição das hortícolas. Por outro lado, grupos vulneráveis nas zonas rurais têm potência de se beneficiar da produção de soja, integrando esta leguminosa na sua estrutura dietética, particularmente na produção de papinhas para alimentação de crianças. Estas qualidades ditam necessidade de sua produção, num país que actualmente produz menos de 10% das suas necessidades nacionais. Uma vez as comunidades passam a produzir soja, embora esta se destine ao mercado, e reconhecidas as carências protéicas que se vivem nas zonas rurais, é muito aconselhável que esta cultura, de conhecido valor nutricional por causa do conteúdo protéico, seja intregada na estrura alimentar das comunidades. Este aspecto deverá melhorar
  • 9. 9 sobre maneira os indicadores nutricionais, com destaque para crianças. Assim, as comunidades passariam a estar conscientes do uso directo de soja na sua alimentação por um lado e a saber preparar, processar e conservar produtos na base de soja para o seu consumo diversificado. 5. Documento Conceito A SeTe Agrária Consultoria Lda. está muito bem clara quanto à Manifestação de Interesse para Desenvolvimento de Parcerias e Prestação de Serviços e esta ciente que o objectivo da mesma é i) distribuição directa de insumos agrícolas, material de apoio a sistema de extensão agrícola as famílias alvo quer as já integradas na campanha agrícola 2015/16 no distrito de Moamba e expandir para novos produtores ii) fornecimento de insumos agrícolas a 8000 agregados famíliares no distrito de Moamba iii) Provisão de serviços de assistencia técnica junto ao sector famíliar e iv) fornecimento de mudas de espécies fruteiras (árvores de frutos) para distribuição às comunidades. A SeTe Agrária Consultoria Lda. entende que tais objectivos só podem ser alcançados se esta estabelecer parcerias com provedores de serviços estatais e nao estatais com capacidade financeira, técnica e logística para apoiar na implementação das actividades acima referidas com a responsabilidade de apoiar e treinar os Comités locais (CLs), sensibilizar, selecionar, registar os beneficiários, distribuir insumos, capacitar e fazer acompanhamento na utilização dos mesmos. A SeTe Agrária e Consultoria Lda. pretende trabalhar em estreita colaboração com as autoridades locais para a constituição e/ou fortalecimento dos Comités Locais (CLs) de selecção que deverão ter representatividade a partir do nível de localidade e um papel chave no processo de mobilização, selecção e identificação dos beneficiários. Estes, beneficiarão de assistência técnica, portanto será garantirada uma boa articulação e integração dos técnicos de campo nos CLs. Sempre que se mostrar pertinente, serão convidados representantes de organizações de produtores ou de outras organizações presentes nas comunidades a fazer parte nos CLs. Devido à natureza das actividades, que envolverá contacto directo com as comunidades, Governo, parceiros e outros actores, a metodologia a ser seguida na provisão de serviços de assistencia técnica junto ao sector famíliar primará pelo respeito pelos hábitos, valores e cultura local. Em virtude destes princípios norteadores, a metodologia deverá ser participativa e flexível o bastante para contemplar esses aspectos em cada contexto encontrado. Assim sendo, pretende-se desenvolver o trabalho partindo-se dos seguintes procedimentos: Identificação dos Principais actores e Cenários, Sistematização de Informação, Mecanismos de abrangência de informação.
  • 10. 10 Acha oportuno porém, comentar sobre a natureza tripla da proposta que envolve a componente de Distribuição de Insumos, Treinamento e Disseminação das melhores práticas agrícolas, o que torna um estímulo para adopção de modelos de mobilização comunitária mais dinâmicos, com mecanismos de abrangência de informação e Treinamento orientados numa primeira fase por um pré-teste. Como resultado, a empresa esta convicta da sua capacidade de implementar o serviço solicitado com vista a alcançar os seguintes objectivos. 6.Objectivo geral Estabelecer um sistema de mobilização das comunidades para beneficiarem de treinamento em melhores práticas de agricultura. 6.1 Objectivos específicos Identificar, treinar e apoiar os Comités Locais na selecção dos beneficiários; Facilitar o processo de identificação, selecção e registo de novos beneficiários assegurando o respeito pelos critérios pré-estabelecidos; Disseminar e sensibilizar os beneficiários acerca do programa a ser implementado nas área do projecto; Prover insumos e prestar assistência tecnica atraves de material de apoio de extensão agrícola as famílias-alvo no distrito de Moamba; Preparar uma base de dados (em formato excel) com informações sobre a identidade dos beneficiários e outras requeridas pelo programa; Estabelecer mecanismos, com base na comunidade, para monitorar a distribuição e utilização dos insumos; Desenvolver um mecanismo de retroalimentação para os beneficiários poderem apresentar reclamações e/ou contribuições para a melhoria do programa; Participar activamente no mecanismo de coordenação do programa e assegurar complementaridade das actividades com os outros parceiros envolvidos na implementação. 7. Áreas de Implementação do Projecto 1.Preservar e melhorar a subsistência e Segurança Alimentar no distrito de Moamba 1.1 Distribuição directa de insumos agrícolas, material de apoio a sistema de extensão agrícola às famílias alvo no distrito de Moamba 1.1.1 Proposta Financeira
  • 11. 11 1.1.2 Nota Explicativa do Orçamento A estratégia adequada e que comprometeria os produtores com a cadeia de produção, é a organização dos mesmos em pequenos grupos de 10 indivíduos, que será feita em função da proximidade dos seus campos de Nº Produto Descrição do kit Preço (Mt) Número de agregados famíliares a se beneficiarem (Moamba)*** Custo Mt (Moamba) Tomate Rio Fuego (10g) 110.00 8000 880,000.00 Cebola Red Creole (10g) 95.00 8000 760,000.00 Cebola Texas Grano (10g) 80.00 8000 640,000.00 Couve Tronchuda portuguesa (10g) 55.00 8000 440,000.00 Repolho Copenhagen Market (10g) 45.00 8000 360,000.00 Pepino Ashley(10 g) 70.00 8000 560,000.00 Pimento California Wonder (10g) 90.00 8000 720,000.00 Alface Great Lakes (10g) 65.00 8000 520,000.00 NPK 12:24:12 ( 5 Kilos) 250.00 8000 2,000,000.00 Ureia 46% ( 5 Kilos) 225.00 8000 1,800,000.00 Cypermetrina 200g/l (1litro) 510.00 8000 4,080,000.00 Abamectina 180g/l (1litro) 770.00 8000 6,160,000.00 Mancozeb 800g/kg (1Kilo) 290.00 8000 2,320,000.00 Imadaclorprid 200 g/l (1litro) 1,000.00 8000 8,000,000.00 Emamectin 200g/l (1litro) 1,400.00 8000 11,200,000.00 4 Pulverizador Pulverizador dorsal 16 litros 2,000.00 8000 16,000,000.00 5 Regador Regadores plásticos de 10 Litros 550.00 8000 4,400,000.00 Ancinho metálico com cabo metálico- Lasher 550.00 8000 4,400,000.00 Catana com cabo em PVC / Lasher 555.00 8000 4,440,000.00 Enxada Lasher 700 Gr 490.00 8000 3,920,000.00 Botas de borracha 675.00 8000 5,400,000.00 Total 79,000,000.00 Grande Total Distribuição directa de insumos agrícolas, material de apoio a sistema de extensão agrícola às famílias alvo no Distrito de Moamba 79,000,000.00 Assumindo que os produtores a serem apoiados tem campos entre 1000m² a 2000m² e experiência limitada 1 Semente 3 Pesticida 6 Implementos e material agrícola Fertlizante2 *** Adaptado de: INE & MINAG - ll Censo Agro-pecuário, 2010/2011
  • 12. 12 cultivo. Estes grupos designados clubes, serão registados numa base de dados e cada produtor terá uma ficha de registo, cartão de identificação como beneficiário e uma ficha onde serão feitos os registos das quantidades de insumos e material que ele progressivamente irá levantar. Cada família terá direito a receber um Kit que será composto por Tomate Rio Fuego (10g), Cebola Red Creole (10g), Cebola Texas Grano (10g), Couve Tronchuda Portuguesa (10g), Repolho Copenhagen Market (10g), Pepino Ashley (10 g), Pimento California Wonder (10g), Alface Great Lakes (10g), 5 Kg de fertilizante NPK 12: 24: 12 e 5 Kg de Ureia 46%, Cypermetrina 200g/l (1litro), Abamectina 180g/l (1litro), Mancozeb 800g/kg (1Kilo), Imadaclorprid 200 g/l (1litro), Emamectin 200g/l (1litro), pulverizador dorsal 16 litros, regador plástico de 10 litros, ancinho metálico com cabo metálico- lasher, catana com cabo em pvc / lasher, enxada lasher 700 gr e um par de botas de borracha. Assim sendo, serão distribuidos no distrito 8000 Kits correspondentes a 8000 agregados familiares. 1.2 Fornecimento de insumos agrícolas a 8000 agregados familiares no distrito de Moamba 1.2.1 Proposta Financeira
  • 13. 13 1.2.2 Nota Explicativa do Orçamento Os 8000 Kits compostos Tomate Rio Fuego (10g), Cebola Red Creole (10g), Cebola Texas Grano (10g), Couve Tronchuda Portuguesa (10g), Repolho Copenhagen Market (10g), Pepino Ashley (10 g), Pimento California Wonder (10g), Alface Great Lakes (10g), 5 Kg de fertilizante NPK 12: 24: 12 e 5 Kg de Ureia 46%, Cypermetrina 200g/l (1litro), Abamectina 180g/l (1litro), Mancozeb 800g/kg (1Kilo), Imadaclorprid 200 g/l (1litro), Emamectin 200g/l (1litro), pulverizador dorsal 16 litros, regador plástico de 10 litros, ancinho metálico com cabo metálico- lasher, Nº Produto Descrição do kit Preço (Mt) Desconto comercial Preço (Mt) Número de agregados famílias a se beneficiarem ( Moamba)*** Custo Mt (Moamba) Tomate Rio Fuego(10g) 110.00 0.20 88.00 8000 704,000.00 Cebola Red Creole (10g) 95.00 0.20 76.00 8000 608,000.00 Cebola Texas Grano (10g) 80.00 0.20 64.00 8000 512,000.00 Couve Tronchuda portuguesa (10g) 55.00 0.20 44.00 8000 352,000.00 Repolho Copenhagen Market (10g) 45.00 0.20 36.00 8000 288,000.00 Pepino Ashley(10 g) 70.00 0.20 56.00 8000 448,000.00 Pimento California Wonder (10g) 90.00 0.20 72.00 8000 576,000.00 Alface Great Lakes(10g) 65.00 0.20 52.00 8000 416,000.00 NPK 12:24:12 ( 5 Kilos) 50.00 0.20 40.00 8000 320,000.00 Ureia 46% ( 5 Kilos) 45.00 0.20 36.00 8000 288,000.00 Cypermetrina 200g/l (1litro) 510.00 0.20 408.00 8000 3,264,000.00 Abamectina 180g/l (1litro) 770.00 0.20 616.00 8000 4,928,000.00 Mancozeb 800g/kg (1Kilo) 290.00 0.20 232.00 8000 1,856,000.00 Imadaclorprid 200 g/l (1litro) 1,000.00 0.20 800.00 8000 6,400,000.00 Emamectin 200g/l (1litro) 1,400.00 0.20 1,120.00 8000 8,960,000.00 4 Pulverizador Pulverizador dorsal 16 litros 2,000.00 0.20 1,600.00 8000 12,800,000.00 5 Regador Regadores plásticos de 10 Litros 550.00 0.20 440.00 8000 3,520,000.00 Ancinho metálico com cabo metálico- Lasher 550.00 0.20 440.00 8000 3,520,000.00 Catana com cabo em PVC / Lasher 555.00 0.20 444.00 8000 3,552,000.00 Enxada Lasher 700 Gr 490.00 0.20 392.00 8000 3,136,000.00 Botas de borracha 675.00 0.20 540.00 8000 4,320,000.00 Total 60,768,000.00 Grande Total Fornecimento de insumos agrícolas a 8000 agregados famílires no Distrito de Moamba 60,768,000.00 6 Implementos e material agrícola Assumindo que os produtores a serem apoiados tem campos entre 1000m² a 2000m² e experiência limitada 1 Semente 3 Pesticida Fertilizante2 *** Adaptado de: INE & MINAG - ll Censo Agro-pecuário, 2010/2011
  • 14. 14 catana com cabo em pvc / lasher, enxada lasher 700 gr e um par de botas de borracha serão aprovisionados e alocados em pontos estratégicos a serem definidos com o proponente. Porque não haverá necessidade de distribuir pelas famílias beneficiárias os custos de fornecimento serão mais baixos em comparação com os de distribuição. Assim sendo, tomando o custo de distribuição como o de referencia a empresa esta disposta a fazer desconto de 20% no preço de cada item. 2 Desenvolver oportunidades de crescimento económico 2.1 Provedor de serviços de assistencia técnica junto ao sector familiar 2.1.1 Proposta Financeira Rubrica Item Unidade Quantidade Período de Vigencia (meses) Custo (Mt) Total Mt ( ano) 1 Pessoal Técnico 588,000.00 1.1 Coordenador do Projecto/Eng. Agronómo (50%) Unidade 1 12 15,000.00 180,000.00 1.2 Técnico de campo (100%) Unidade 4 12 6,500.00 312,000.00 1.3 Supervisor (100%) Unidade 1 12 8,000.00 96,000.00 2 Pessoal Administrativo 30,000.00 2.1 Técnico de Contas/Administrativo (25%) Unidade 1 12 2,500.00 30,000.00 3 Veículos 1,940,000.00 3.1 Viatura Pick up Unidade 1 1 1,400,000.00 1,400,000.00 3.2 Motorizada Unidade 4 1 135,000.00 540,000.00 4 Custo de Operação 1,652,100.00 4.1 Consumíveis Meses 1 12 3,000.00 36,000.00 4.2 Telefone Meses 1 12 1,000.00 12,000.00 4.3 Internet Meses 1 12 1,500.00 18,000.00 4.4 Combustível Litros 2500 12 46.87 1,406,100.00 5 Sub Total (1+2+3+4) 4,210,100.00 6 Custos Administrativos ( 30%) 1,263,030.00 Total 5,473,130.00 Provedor de serviços de assistência técnica junto aos agregados familiares no Distrito de Moamba
  • 15. 15 2.1.2 Nota Explicativa do Orçamento Cada técnico será encarregue pela assistência de 2000 agregados familiares, portanto em cada posto administrativo sera alocado um (1) técnico para dar cobertura a 2000 famílias. O programa pretende também contratar 1 supervisor para supervisionar os quatro (4) técnicos alocados nos quatro (4) postos administrativos. Sugere-se este numero de técnicos e supervisores pois o programa é de um ano e haverá necessidade de acelerar com as actividades e prestar-se assistência de igual forma a todos beneficiários. Para a efectivação da actividade e tornar o processo célere haverá necessidade de adquirir ou alugar/ pedir emprestado motorizadas para o transporte no dia a dia dos técnicos de campo. 2.2 Fornecimento de mudas de espécies fruteiras para distribuição às comunidades 2.2.1 Proposta Financeira 2.2.2 Nota Explicativa do Orçamento Para a produção e fornecimento de mudas algumas acções prévias devem ser levas a cabo como é o caso do: Enchimento de vasos, transporte de estrume, preparação de substrato, enchimento de vasos, arrumação de vasos, enxertia, preparação e colecta de garfos, controle de pegamento (inclui controle de pragas e doenças, rega, e remoção de ladrões). Pretende-se distribuir em cada agregado famíliar 5 mudas de cada espécie com vista a diversificar a dieta. Neste contexto as 8000 famílias beneficiarias no distrito receberão no total 120000 mudas sendo 40000 de Mangueiras, 40000 de Laranjeiras/Tangerineiras e 40000 de Cajueiros. Com vista a estimular os beneficiários a entidade provedora de serviços irá sem custos adicionais, abastecer água proveniente do furo, às comunidades circunvizinhas do Centro de Experimentação Adaptativa e Inovativa (Viveiro) e outros beneficiários interessados para estes poderem consumir, regar as suas hortas e fruteiras. Nº Produto Espécie Quantidade por agregado familiar Preço (Mt) Número de agregados famíliares a se beneficiarem (Moamba)*** Custo Mt (Moamba) Mangueira 5 125.00 8000 5,000,000.00 Laranjeira/tangerineira 5 65.00 8000 2,600,000.00 Cajueiro 5 30.00 8000 1,200,000.00 Total 8,800,000.00 Grande Total Fornecimento de árvores de frutos para distribuição às comunidades do Distrito de Moamba 8,800,000.00 Assumindo que os produtores a serem apoiados tem campos entre 1000m² a 2000m² e tem experiência limitada 1 Fruteiras *** Adaptado de: INE & MINAG - ll Censo Agro-pecuário, 2010/2011
  • 16. 16 2. Perfil e Experiência da Instituição Provedora A SeTe Agrária e Consultoria, Lda., estabelecida na cidade de Maputo possui personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial, constituída nos termos da Lei (Suplemento do BR nº 3, III série de 15/2012). A SeTe Agrária e Consultoria, Lda., foi concebida para atender as necessidades de Consultoria Empresarial, transferência de Tecnologias Inovadoras e fornecimento de material e insumos para Agricultura. Esta possui habilidades, espírito dinâmico na execução de tarefas e na capacidade de inovação e adequação de metodologias e tecnologias globalmente competitivas. A sua Missão assenta na melhoria da eficácia, eficiência e competitividade dos pequenos e médios produtores, através da incorporação de abordagens e tecnologias inovadoras em agricultura sustentável. Presta serviço competitivo, com ética e compromisso mantendo-se fiel a dois princípios: Clientes como Parceiros para o sucesso e Capacidade Técnica como valor agregado. A SeTe Agrária e Consultoria Lda., procura incansavelmente, gerar produtos e soluções inovadoras que satisfaçam integralmente as necessidades dos seus Clientes e que concorram para o desenvolvimento do País, assim como prestar um serviço único de qualidade global, assente na competência e simpatia da sua Equipa. Em 2014 em parceria com a ABIODES, foi levado a cabo nos distritos de Manjacaze, Inharrime e Zavala um estudo de base para o projecto ¨The alleviating poverty and protecting biodiversity through biotrade Project¨ com objectivo de prover ao agente implementador no caso vertente Phytotrade Africa, informação de base sobre as comunidades antes do início do projecto para que pudesse orientar a gestão do projecto a adoptar estratégias específicas que respondessem a situação do grupo alvo, melhorar os indicadores para o sistema de monitoria e avaliação e servir de marco para avaliar o impacto produzido com a intervenção do projecto, por outro lado, o estudo propunha produzir informação para o necessário reajuste do projecto tornando-o respondente à realidade profunda e aumentando a sua eficácia e eficiência. Actualmente como resultado do financiamento no âmbito da 6a chamada para submissão de propostas de implementação de Projectos de transferência de Tecnologias, lançada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, através do Fundo Nacional de Investigação, esta a implementar no distrito de Moamba, Posto Administrativo de Pessene um projecto de produção de alimentos usando métodos inovativos, no caso vertente gel, e inoculantes e sistema de irrigação gota a gota que economiza a quantidade de água aplicada em 50% e retém a fertilidade do solo.
  • 17. 17 Forneceu equipamento de irrigação ao Instituto Superior Politécnico de Gaza ( ISPG) Em curso fornecimento de 3000 litros de Amitraz 12.5% EC ao Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar – Direcção Nacional de Veterinária e material agrícola ao Centro de Formação Jurídica e Judiciária ( CFJJ) CVs do pessoal chave Emídio Edgar Matlombe Licenciado em Agronomia pela Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal ( FAEF – UEM), com larga experiência adquirida enquanto funcionário de uma ONG onde prestou assistência técnica e monitorou as seguintes actividades tais como: Província de Sofala - projecto de desenvolvimento de associações de produtores de soja no distrito de Nhamatanda, visando o estabelecimento de um esquema de integração vertical da cadeia de produção de soja apoiando a formação de produtores orientados ão mercado e sua estruturação em formas organizacionais de produtores agrícolas famíliares na região de Nhamatanda em Sofala. Província de Sofala - em parceria com a organização Solidaridad (ONG Holandesa) que visava o desenvolvimento de uma indústria energética de produção sustentável de biomassa, contribuindo para o desenvolvimento de projectos piloto de fornecimento de biomassa (lenha) processada, que fossem economicamente certificadas, ambientalmente e socialmente sustentáveis para a indústria energética de consumo doméstico e paralelamente para exportação. Província de Inhambane - projecto de Produção Agrária e Ligações Económicas para Segurança Alimentar, tendo como principal objectivo fomentar a comercialização de fruteiras, melhorando a produção das fruteiras e sua produtividade, respectivamente nos distritos de Zavala, Jangamo, Morrumbene e Inharrime. Eram actividades macro deste projecto: melhorar o maneio dos pomares existentes de modo a garantir melhor produtividade e produção, introduzir novas variedades de espécies de fruta em prática nos distritos alvo, capacitar camponeses em técnicas e formas de colheita, classificação, manuseamento e comercialização da produção fruteira, promover associativismo e construção de uma terminal de fruta. Província de Maputo - Esteve a apoiar a comunidade da localidade de Nhongonhane, em Bobole, distrito de Marracuene, no âmbito do projecto de contenção de erosão usando Vetiver grass (Vetiveria zizanoides) uma erva de combate a erosão.
  • 18. 18 Aissa Mamad Licenciada em Agronomia pela faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF- UEM) . Fez parte da equipe da Verde Azul na implementação de um Programa de apoio à iniciativa empresarial em marketing de certas espécies fruteiras, em Cabo Delgado e Manica. Tem vasta experiência de trabalhos com comunidades rurais, já participou em consultorias, especialmente em coordenação e supervisão de equipas de campo, em recolha de dados, condução de inquéritos, avaliação de qualidade de dados e revisão da literatura. Têm mais de 5 anos de experiência em identificação de terras com aptidão para agricultura, legalização de terras (DUAT), censos, levantamentos de uso e aproveitamento de terras em comunidades, negociação para compesações e/ou reassentamentos considerando o “Resettlement Handbook”. Tem experiência em projectos de AIA e participações públicas. Tem conhecimento da cadeia de produção, assim como da cadeia de valor, alguma experiência em tecnologias de produção de espécies fruteiras, esteve envolvida no projecto sobre os mercados agrícolas e num de processamento de feijão. Tem noções de mapeamento, delimitação de parcelas; análise de dados e digitalizaçãono ArcMap (ArcGIS 9.3.1) e no Google Earth, criação de shapefiles, uso do GPS (Garmin 76, e JUNO) e outras aplicações. Gildo Leão Licenciado em Agronomia pela Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF - UEM) Estabeleceu no SENAP/Ministério da Justiça a ligação entre a produção agrícola nas penitenciaria a componente nutricional para o projeto de Segurança Alimentar, elaborou os planos de execução, de suporte técnico e operacional no terreno. Era responsável pela avaliação e controle de qualidade técnica para os resultados do projecto, garantindo a criação de banco de dados do projeto e assegurando a participação e o comprometimento dos produtores/reclusos em todas as actividades relacionadas com o projecto. Coordenou todas as atividades do projeto através da ligação com todos os parceiros e partes interessadas. Prestou assistência institucional que incluia identificação,concepção e implementação de controles internos e instrumentos de monitoria, bem como avaliação e comunicação do projeto. Na componente técnica era responsável pelo maneio agro-técnico de hortícolas/ vegetais como o tomate, cebola incluindo preparação da terra, sementeiras e sachas, irrigacão, protecção da cultura e colheita, manuseamento e gestão do património do projecto na sua zona de implementação.
  • 19. 19 Manuel António Buce Actualmente trabalhador da SeTe Agrária e Consultoria Lda. é responsável pelo Centro de Experimentação Inovativa e Adaptativa ( Viveiro) em Mahulane, Posto Administrativo de Pessene/ Moamba.Anteriormente trabalhador da ABIODES ( PRALESA) como responsável pelo viveiro de Bongo/Jangamo e pela produção e distribuição de mais de 200000 mudas de diversas espécies como cajueiros, mangueiras, citrinos, abacateiras, etc. O projecto denominado Produção Agrária e Ligações Económicas para Segurança Alimentar ( PRALESA), tinha como principal objectivo fomentar a comercialização de fruteiras, melhorando a produção das fruteiras e sua produtividade, respectivamente nos distritos de Zavala, Jangamo, Morrumbene e Inharrime. Eram actividades macro deste projecto: melhorar o maneio dos pomares existentes de modo a garantir melhor produtividade e produção, introduzir novas variedades de espécies de fruta em prática nos distritos alvo, capacitar camponeses em técnicas e formas de colheita, classificação, manuseamento e comercialização da produção fruteira e promover associativismo e construção de uma terminal de fruta.
  • 21. 21 Figura 1: Mudas de Cajueiro Figura 2: Mudas de Cajueiro
  • 22. 22 Figura 3: Mudas de Mangueira
  • 23. 23 Figura 4:Mudas de Moringa Figura 5: Hortícolas
  • 24. 24 Figura 6: Estufas Figura 7: Fonte de água