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Cartilha embaixada

  1. A Casa de Todos os Povos Conheçaa Embaixada Solidária
  2. Essa é a missão da Embaixada Solidária que têm sede em Toledo, mas que atende o mundo: o estabelecimento de vínculos e amizades entre todos os povos. Atuamos desde 2016 no acolhimento, encaminhamento e auxílio a comunidade imigrante que vive na Região Oeste do Estado do Paraná. Fundada pela jornalista Edna Nunes, a Embaixada Solidária foi idealizada observando a necessidade de informação e estruturação para que pessoas refugiadas pudessem recomeçar sem grandes agravantes sociais em suas vidas em território nacional. Desde então, desenvolvemos um amplo trabalho na preservação cultural, de direitos e especialmente garantindo o acesso às políticas públicas e rede de apoio. Trabalhamos pela harmônica convivência e defendemos o mundo como uma casa comum entre os povos. Dentre os 8 mil imigrantes que vivem no Oeste, cerca de 15 etnias já foram atendidas pela Embaixada. A região é uma das mais procuradas pela comunidade imigrante em razão da oferta de emprego dos frigoríficos e indústria têxtil. Nossa História Um abraço de acolhimento e amor na chegada ao Brasil.
  3. Em nossa sede, recebemos doações de roupas, calçados, móveis, artigos de cama, mesa e banho, alimentos e materiais de higiene da comunidade da cidade de Toledo e Região Oeste do Paraná que, então, repassamos aos nossos atendidos sem nenhum custo a eles. O excedente das roupas e calçados é comercializado por valores simbólicos para que possibilite que a comunidade local possa interagir e adquirir produtos de boa qualidade por um valor muito baixo. A arrecadação da verba do bazar, a Embaixada Solidária mantém parte de sua estrutura. Incentivamos a compra em bazar já que a sustentabilidade também é uma das nossas diretrizes pois segundo a ACNUR, há uma evidente ligação entre as emergências relacionadas ao clima o deslocamento forçado de pessoas. Nossos Projetos Bazar Refúgio, um caminho para sustentabilidade Projeto de profissionalização em costura criativa de mulheres imigrantes e brasileiras que vivem em Toledo e Região Oeste do Paraná. Além da inserção dessas mulheres na geração de renda, o produto principal das aulas criativas será a confecção de uma boneca étnica chamada Geraldine, com a missão de chamar atenção para a mulher imigrante. Mundo em Retalhos
  4. A venda da boneca será revertida para que a Embaixada Solidária possa seguir na luta pelo Direito e Dignidade das mulheres que caminham pelo mundo em busca de melhores condições de vida. É um livro de crônicas realistas que retrata o trabalho desenvolvido pela ES. Foi idealizado pela jornalista Edna Nunes, fundadora da ONG, e possui a missão de trazer visibilidade para a causa migratória e aos desafios que os refugiados enfrentam para sobreviver e protagonizar suas histórias. A coleção de crônicas revela a alegria e a dor de quem atravessa o mundo e nem sempre consegue voltar para casa. A fragilidade e o silenciamento das mulheres que enfrentam desafios muito peculiares no processo migratório. A corajosa luta pela sobrevivência, a escassez, os abusos e a luta para manter a cultura e os vínculos familiares. A Dor Francesa A arrecadação do livro será revertida de forma integral para manutenção dos trabalhos da ES, em especial para o resgate de mulheres e crianças em fragilidade social. A boneca foi inspirada na história de Geraldine, uma imigrante resgatada pela Embaixada Solidária em situação extrema de violência doméstica. Busca ser um grito de socorro das mulheres silenciadas pelo mundo, sendo também uma bandeira da causa migratória e suas dificuldades.
  5. Movimento de pessoas, grupos ou povos de um lugar para outro. É um fenômeno antigo que se repete com frequência e intensidade variada ao longo da história. As causas eram as invasões, conquistas, mudanças sazonais, fome entre outros. Atualmente, os motivos podem ser semelhantes, como desemprego, xenofobia, perseguições políticas ou qualquer outra desordem de poder, além da violação de direitos e desastres naturais. Migrante é toda pessoa que se transfere de seu lugar de origem para outro, seja região ou país. O termo é usado em geral para definir as entradas e saídas de um país ou região, sendo chamado de imigração quando temos a entrada de migrantes e chamado de emigração quando temos a saída. Quando são internas, de uma região a outra no mesmo país, chamamos de migrações internas e quando são. movimentos de migrantes entre países, chamamos de migrações internacionais. MIGRAÇÃO Entenda! REFUGIADO Definido pelo Art. 1 do Estatuto dos Refugiados, Lei 9.474/1997 como toda pessoa que, “devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, pertença a determinado grupo social ou opiniões políticas, encontre-se fora do país de sua nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país.” Isto é, pessoas que foram forçadas a deixarem seus países de origem e requerem “proteção internacional”. Tem sido também associada a pessoas que não necessariamente são “perseguidos”, mas que por fome, desempregos, desordem política interna do país foram forçados a sair.
  6. O termo tem suas raízes em instrumentos legais internacionais, notadamente a Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados, de 1951, o Protocolo de 1967 e a Convenção de 1969 da Organização da Unidade Africana (OUA). Em 2021, segundo dados da ACNUR (Agência da ONU para Refugiados), existem cerca de 82,4 milhões de refugiados e deslocados. No Brasil, os relatórios mostram que 239.706 pessoas solicitaram refúgio entre 2011 e 2019, neste período, o reconhecimento da condição de refúgio concentrou-se nas nacionalidades: venezuelana (20.935 solicitações), síria (3.768 solicitações) e congolesa (1.209 solicitações). APÁTRIDA São pessoas que não têm sua nacionalidade reconhecida por nenhum país. A apatridia ocorre por razões como discriminação contra minorias na legislação nacional, falha em reconhecer todos os residentes do país como cidadãos quando este país se torna independente (secessão de Estados) e conflitos de leis entre países, como no caso dos rohigya em Mianmar, no Sudeste Asiático. Os termos são definidos pela Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas, de 1954, promulgada pelo Decreto nº 4.246, de 22 de maio de 2002. ESTRANGEIRO – Termo Pejorativo. Era utilizado para designar a pessoa que não é nacional de um determinado Estado ou pessoa que pertence a outro Estado. Após o advento da Lei 13.445/2017 e, consequente revogação da Lei 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro), o termo foi substituído por “migrante”.
  7. Atualmente, o Brasil acolhe pouco mais de 1,8 milhão de pessoas migrantes, enquanto até 3 milhões de brasileiros residem no exterior. Ou seja, existem mais brasileiros vivendo no exterior do que migrantes vivendo no Brasil. Menos de 1% da população que vive no Brasil é composta por migrantes internacionais. Como comparação, na Argentina, os migrantes são quase 5% da população e, na Alemanha, 26%. Mitos sobre imigrantes MITO 1: O Brasil está sendo invadido por estrangeiros Migrantes deixam seus locais de origem por diversos motivos, como causas políticas, socioeconômicas, mudanças climáticas, para estudar e, em geral, em busca de melhores condições e oportunidades de vida. Migrantes não são criminosos, pois mesmo se uma pessoa não tiver sua situação migratória regularizada ou estiver sem documentação em dia, essa condição é considerada “irregular”, mas não “ilegal”. Nenhum ser humano é ilegal (Artigo 14º, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948). MITO 2: Pessoas migrantes saem dos seus países por motivos criminosos Fonte: https://www.destatis.de/EN/Themes/Society-Environment/Population/Migration-Integration/_node.html https://data.worldbank.org/indicator/SM.POP.TOTL.ZS?locations=AR
  8. Migrantes podem obter a documentação para trabalhar. Quem não tiver a sua situação regularizada pode dirigir-se à Polícia Federal para se regularizar e, então, poderá trabalhar formalmente. Para pessoas solicitantes de refúgio, o Protocolo de Solicitação de Refúgio serve como identificação e permite acesso a todos os direitos e serviços, inclusive o trabalho no território brasileiro, mesmo enquanto aguardam resposta do Comitê Nacional para os Refugiados – CONARE (Decreto Federal nº 9.277/2018). MITO 4: Migrantes não estão em situação regular no Brasil / não têm o direito a trabalhar Existem muitas evidências de que os migrantes incentivam a criação de empregos e o desenvolvimento da economia local. Os migrantes tendem a complementar a força de trabalho preexistente, em vez de competir contra, trazendo benefício econômico para toda a sociedade. Os migrantes representam novos consumidores e resultam em aumento da diversidade dos serviços locais. Mitos sobre imigrantes MITO 3: Um migrante a mais representa uma vaga de trabalho a menos para um/a brasileiro/a
  9. Quem são? História da Imigração no Brasil Confira os dados da imigração entre 1884 a 1933, segundo o IBGE:
  10. IMIGRAÇÃO CONTEMPORÂNEA As etnias mais comuns, segundo relatório da OBMigra: PRINCIPAIS CARATERÍSTICAS Os imigrantes, solicitantes de refúgio e refugiados no Brasil são caracterizados, na sua maioria, por serem pessoas do sexo masculino, em idade ativa e com nível de escolaridade médio e superior. No ano de 2019, em consonância com os números dos anos da atual década, predominaram pessoas provenientes da América Latina, com um perfil heterogêneo em termos de origem nacional, inserção no mercado de trabalho e dinâmica do fluxo migratório, conforme detalhamos a seguir. De 2011 a 2019 foram registrados no Brasil 1.085.673 imigrantes, considerando todos os amparos legais. Do total de imigrantes registrados, 399.372 foram mulheres. No ano de 2019 predominaram os fluxos oriundos da América do Sul e Caribe, com destaque para a nacionalidade venezuelana e haitiana.
  11. Entre 2010 e 2019, foram registrados 660.349 imigrantes de longo termo no Brasil Do total de imigrantes de longo termo registrados, 41% foram mulheres Os maiores números de registros de imigrantes de longo termo foram entre os nacionais da Venezuela (142.250), Paraguai (97.316), Bolívia (57.765) e Haiti (54.182), representando 53% do total de registros. IMIGRANTES DE LONGO TERMO (IMIGRANTES QUE PERMANECEM POR UM PERÍODO SUPERIOR NO PAÍS) Fonte: Relatório Executivo 2020. OBMigra. Disponível em: https://portaldeimigracao.mj.gov.br/images/dados/relatorio- anual/2020/Resumo%20Executivo%20_Relatório%20Anual.pdf Entre 2010 e 2019, as principais regiões a receber imigrantes de longo termo foram: Região Sudeste (276.761) representou 44% do total de registros, concentrados principalmente no Estado de São Paulo (209.764) Região Sul (142.206) representou 22% do total dos registros, distribuídos igualmente entre os seus três estados: Paraná (48.826); Santa Catarina (47.413) e Rio Grande do Sul (45.967) Região Norte (125.503) representou 20% do total de registros concentrados nos Estados de Roraima (84.785) e Amazonas (28.508). ONDE ESTÃO?
  12. Dificuldade de comunicação, isso afeta a vida de uma pessoa em todos os sentidos, inclusive no acesso aos seus direitos mais fundamentais, assim como sua sobrevivência. Entender os processos burocráticos de documentação e acessar políticas públicas. A invisibilidade e a falta de dados somam nesse processo de perda da dignidade e espaço integração real. Encontrar emprego justo que garanta sua sobrevivência com dignidade e que possa ofertar oportunidades de crescimento e independência. Mulheres enfrentam dificuldades maiores em todos esses sentidos. Integração com a comunidade local, de forma que possa exercer sua cultura e ao mesmo tempo interagir com a comunidade nativa de forma natural e sem barreiros ou preconceito. Preconceito, racismo, xenofobia, invisibilidade, intolerância. Essas são as verdadeiras feridas do processo migratório. Uma sociedade que apenas tolera a diferença étnica racial não aproveita a oportunidade de evoluir e maturar com a convivência harmônica entre os povos do mundo. DIFICULDADES QUE ENFRENTAM
  13. Sociedade mais justa e igualitária começa pelo respeito e pela consciência que todos pertencemos. Quando cada um toma o seu lugar, o deslocamento passa ser menos traumático e o processo migratório muito mais produtivo e harmônico. Enriquecimento intercultural é uma das principais vantagens deste processo. O Brasil, por exemplo, teve uma ampla e decisiva participação de muitas culturas e povos distintos. Execução dos direitos previstos nas leis (Lei de Migração no 13.445/2017 e a Lei de Refúgio no 9.474/1997) é fundamental para que a dignidade e a segurança dos que buscam uma oportunidade de vida pelo mundo possam ter êxito em sua caminhada. Representam parcela importante na geração de mão de obra excedente da Região Oeste. Hoje a indústria já depende da mão de outros países para sua produção. Movimentam a economia, modificam o atendimento do comércio que por sua vez precisa se atentar quanto ao novo público consumidor. POR QUE AJUDAR IMIGRANTES? IMIGRAÇÃO TEM BENEFÍCIO?
  14. Aceitamos doações roupas e calçados para revendermos em nosso bazar. Móveis, artigos de cama, mesa e banho para montarmos os lares solidários. Cestas básicas, produtos de higiene e limpeza, brinquedos e material escolar para nossos atendidos em situação de vulnerabilidade social. Você pode também ser um voluntário e ajudar-nos em nossos projetos ou com sua especialidade profissional, por exemplo, médicos, advogados e assistente social, cozinheiros, professores e quaisquer outros profissionais. Você pode apadrinhar qualquer um dos nossos projetos ativos e sugerir parcerias entre a sua organização, empresa ou clube para que o trabalho com os refugiados siga gerando oportunidades. Seja um Apoiador, pela plataforma do Apoie.se. É como uma assinatura que todo mês você contribui com um pequeno valor, e assim, você ajuda a manter o trabalho da Embaixada. Aceitamos também doações por transferência e PIX: Existem diversas formas de ajudar a Embaixada Solidária: Cora SCD – 403 Agência 0001 – Conta 1575316-6 PIX: 39.951.531/0001-03 Seja um embaixador solidário. Ajude a Embaixada
  15. A cartilha A Casa de Todos os Povos foi produzida pela Embaixada Solidária e só foi possível com o apoio da associação Mulheres pela Paz ao redor do Mundo. Agradecimentos especiais à Moema Libera Viezzer e o Observatório Educador Ambiental Moema Viezzer da Unila, Diana Kleinubing da Matilde Rouparia de Mesa, Prefeitura Municipal de Toledo, às voluntárias da Embaixada e a todos os apoiadores da causa. Agradecimentos Edna Nunes e Camila Sumi Camila Sumi Imagens de arquivo Embaixada Solidária Camila Sumi Organização: Diagramação: Fotografia:
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