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Meu paciente está tomando
medicação. E agora?
Monitorando pacientes em tratamento
medicamentoso
Melhorando os vínculos entre psicólogos,
psiquiatras e seus pacientes
Quem são vocês?
Uma análise das fichas de inscrição
• http://bit.ly/analisefichainscriçãocurso
Escola Digital de Saúde Mental
Eu e as novas tecnologias
Escola Digital de Saúde Mental
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Uso na vida pessoal X Uso na vida profissional
• Uso pessoal:
Disseminado, consolidado, em expansão.
Geralmente se aprende na prática, usando.
Zona de conforto, acomodação, uso crônico dos mesmos recursos até que ocorra
nova onda de atualização.
• Uso profissional:
Ainda incipiente, com dúvidas, preconceitos.
Requer estudo e pesquisa, consultorias, testes e validações.
Necessidade de atualizações constantes.
• Questões:
Falta de atualização
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Escola Digital de Saúde Mental
Eu e meu paciente
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• O que um psicólogo pode fazer para melhorar a comunicação com seus
pacientes, fora do setting?
• Os novos recursos tecnológicos disponíveis que podem melhorar o vínculo
(blogs, redes sociais, mural eletrônico, Skype, YouTube)
• Perfis e Portfólios Profissionais - como apresentar-se (modernamente) aos seus
pacientes?
• Uso de formulários de auto-apresentação para pacientes, antes da consulta.
Como usá-los?
• Atendimento à distância. Por que não? Como fazer?
Escola Digital de Saúde Mental
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Como você se comunica com
seu paciente?
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Os novos recursos tecnológicos
• Blogs
 https://www.blogger.com/features
 https://br.wordpress.org/
Disponibilizar conteúdo selecionado (e atualizado) aos pacientes
Reflexões, orientações, dicas, compartilhamento de postagens de outros blogs
Interação com leitores/pacientes
Empoderamento de pacientes
• Sites
 http://pt.wix.com/
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• Redes Sociais
 Facebook
Onde todo mundo está
Perfil profissional desvinculado do pessoal
E se meu paciente quiser ser meu amigo?
Alternativa das páginas (profissional, clínica etc)
Grupos fechados
 Google +
Pouco usado ainda
Vantagem de recursos Google incorporados (Hangouts, YouTube, Drive etc)
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• Mural Digital
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Espaço mais reservado para interagir, fora do contexto das redes sociais
Facilidade de uso
Postagens de pequenos avisos, informações, links, vídeos etc.
É uma via de mão dupla: você posta conteúdo e permite que seus pacientes
também postem (empoderamento)
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• Canal no YouTube
 https://support.google.com/youtube/answer/1646861?hl=pt-BR
Possibilidade de criar e divulgar vídeos próprios com dicas, informações etc
Selecionar e compartilhar vídeos produzidos por outras pessoas
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• Formulários de auto-apresentação para pacientes
Comuns em clínicas nos EUA
Permitem que pacientes informem antecipadamente seu quadro, agilizando
diagnóstico e manejo
Transmitem ideia de organização, objetividade e agilidade do profissional.
 http://bit.ly/FormularioAutoApresent
Como usar?
O link do formulário (criado no GoogleDrive) pode ser enviado por email para o
paciente ou já estar anexado em blog, site ou mural do profissional.
Escola Digital de Saúde Mental
• Atendimento à distância. Por que não?
 http://bit.ly/ResoluçãoCFP (Sim, vocês podem!)
 Ferramentas:
1. https://vsee.com/ (plataforma de Telemedicina muito usada nos EUA)
2. http://www.skype.com/pt-br/
Como usar?
Incorporar o link no próprio site
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Escola Digital de Saúde Mental
Eu, meu paciente e a medicação
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• Melhorando o relacionamento...com a medicação
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Escola Digital de Saúde Mental
Medicamentos – é só tomar?
 O papel que a apresentação – e a forma de dar e receber medicamentos – pode
desempenhar na adesão ao tratamento.
 A releitura da experiência de pegar, guardar e tomar medicamentos (o
contexto, o ambiente, quem o faz, onde o faz etc)
 Formas, cores, texturas, símbolos, mensagens...
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• Conhecer a doença para ajudar no tratamento
 Como o acompanhamento psicológico pode complementar e dialogar com o
tratamento médico?
 O papel da psico-educação. O que só um psicólogo poderá fazer pelo seu
paciente, caso conheça a doença (quadro clínico, prognóstico, tratamento).
 Paciente bem informado é paciente empoderado.
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sobre o caso.
Escola Digital de Saúde Mental
• Conhecer os medicamentos para ajudar no tratamento.
 O que é realmente preciso saber sobre medicamentos?
 Que papel o psicólogo pode desempenhar no acompanhamento de um
paciente medicado?
 Monitorando efeitos colaterais do tratamento e os informando ao psiquiatra. O
uso de formulários de feedback.
 Medidas complementares ao tratamento medicamentoso. Atenuação dos
efeitos colaterais dos medicamentos através de um estilo de vida saudável.
Escola Digital de Saúde Mental
 O que é realmente preciso saber sobre medicamentos?
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• Desfazer mitos: “medicação para depressão vicia”, “é muito remédio” etc
• Informar: paciente empoderado adere melhor ao tratamento
• Apoiar: porque tomar remédio ninguém gosta
• Monitorar: porque você o vê mais que o médico
• Otimizar: porque você pode complementar o tratamento medicamentoso
Escola Digital de Saúde Mental
Antidepressivos
Não são mais prescritos apenas por psiquiatras.
Você precisa :
 Conhecer os nomes (químicos e comerciais) dos principais medicamentos.
 Conhecer as doses usuais de cada substância : doses sub-clínicas não funcionam
e doses excessivamente altas intoxicam.
 Superar seus preconceitos. Antidepressivos não causam dependência nem
fazem mal à saúde.
Escola Digital de Saúde Mental
 Inibidores seletivos da recaptação da Serotonina
• Fluoxetina
Doses: 20 à 40mg/dia. Em TOC e Bulimia, 60 à 80mg/dia.
Geralmente usada de dia
Reações adversas mais comuns: náuseas, cefaleia, redução do apetite, dor abdominal,
insônia, nervosismo, sudorese excessiva.
Depressão Maior / Episódio depressivo de TBH (+Olanzapina) / TOC / Pânico / Bulimia
Nervosa / Transtorno Disfórico Pré-menstrual
• Paroxetina
Doses: 20 à 60 mg/dia.
Geralmente usada à noite
Retirada deve ser gradual
Reações adversas mais comuns: náusea, cefaleia, sonolência, diminuição do desejo sexual,
ejaculação retardada, anorgasmia, astenia, zumbido.
Depressão Maior / TOC / Pânico / TAG / Fobia Social / TEPT / Transtorno Disfórico Pré-
menstrual
Escola Digital de Saúde Mental
• Sertralina
Doses: 50 à 200 mg/dia
Geralmente produz sonolência. Usar à noite.
Retirada deve ser gradual.
Reações adversas mais comuns: boca seca, cefaleia, diarreia, retardo ejaculatório, náuseas,
insônia, sonolência, tonturas.
 Depressão / TOC / TEPT / Pânico / Fobia Social / TAG / Transtorno Disfórico Pré-Menstrual /
Distimia
• Citalopram
Doses: 20 à 40 mg/dia
Reações adversas mais comuns: náusea, sudorese, boca seca, cefaleia, sonolência, tremor,
retardo na ejaculação, insônia, xerostomia, astenia.
 Depressão Maior / Pânico / TOC
• Escitalopram
Doses: 10 à 20 mg/dia
 Depressão Maior / Pânico / TAG / TOC
Escola Digital de Saúde Mental
 Antidepressivos Tricíclicos
Disponíveis no SUS. Prescritos por clínicos.
Baixo custo.
• Amitriptilina e Imipramina
Doses: 75 à 300mg/dia, com média de 150 mg/dia.
Reações adversas mais comuns: boca seca, constipação intestinal, ganho de peso,
hipotensão postural, sedação, tontura e visão borrada.
Ex. Monitoramento psi:
Cuidados especiais ao se levantar da cama
Dieta não constipante
Atividade física
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 Inibidores da recaptação de Serotonina e Noradrenalina
• Venlafaxina
Doses: 75 à 375 mg (liberação imediata) – 75 à 225 mg ( XR)
Suspensão deve ser gradativa
Efeitos adversos: náusea, insônia, tremor, disfunção sexual (redução da libido, atraso
ejaculatório, anorgasmia ou impotência), sudorese e boca seca.
 Depressão Maior / TAG / Pânico / Fobia Social – XR
 Depressão Maior – liberação imediata
• Desvenlafaxina
Doses: 50 à 200 mg
Efeitos adversos: náusea, boca seca, constipação, fadiga, tontura, insônia, hiperidrose,
cefaleia.
 Depressão Maior / sintomas vasomotores associados à menopausa
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• Duloxetina
Doses: 60 à 120 mg
Suspensão deve ser gradativa.
Efeitos adversos: sonolência, fadiga, náuseas, boca seca, vômitos, redução de apetite e
sudorese noturna.
 Depressão Maior / Fibromialgia / TAG / Dor Crônica / Dor Neuropática
• Mirtazapina (aumenta transmissão serotonérgica e noradrenérgica)
Doses: 30 à 60 mg (à noite)
Suspensão deve ser gradativa.
Efeitos adversos: aumento de apetite, boca seca, ganho de peso, sedação excessiva,
sonolência, tontura.
 Depressão Maior / Depressão com sintomas de ansiedade / Prevenção de recaídas
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 Agonista de receptores da melatonina
• Agomelatina
Dose: 25 à 50 mg (à noite)
Resultados ainda inconclusivos mas aprovada por seu modo de ação único, sua
segurança e tolerabilidade. Estabilização do ritmo circadiano.
Efeitos adversos: dor de cabeça, tonturas, sonolência, insônia, enxaqueca, náuseas,
diarreia, constipação intestinal, dor abdominal superior, nasofaringite, hiperidrose,
lombalgia, fadiga, ansiedade e aumento dos níveis das enzimas hepáticas.
 Depressão Maior
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 Inibidores não seletivos de Dopamina e Noradrenalina
• Bupropiona
Dose: 150 à 300 mg
Retardo psicomotor, anedonia, hipersonia, pensamento lento, desatenção,
pseudodemência e “fissura” estariam ligados à deficiência de Dopamina.
Reações adversas: boca seca, cefaleia, dor de garganta, fadiga, insônia, inquietude,
náuseas, perda de peso, taquicardia, tremores, vertigens, visão borrada.
 Depressão Maior / TAS / TDAH / Cessação do tabagismo
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Pontos importantes:
1. Se paciente apresenta sintomas psicóticos, precisa de antipsicótico associado
2. Se paciente é idoso, deve evitar medicamentos com efeitos anticolinérgicos (ex.
Amitriptilina). Os indicados: Sertralina, Citalopram, Escitalopram, Mirtazapina,
Venlafaxina e Nortriptilina.
3. Se existe insônia, Amitriptilina, Trazodona e Mirtazapina podem ajudar.
4. Se existe perda da libido, Trazodona , Mirtazapina e Bupropiona podem ajudar.
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Estabilizadores de Humor
Geralmente prescritos apenas por psiquiatras
Diagnóstico de TBH dificilmente é feito por não-psiquiatras
Totalmente distintos de antidepressivos
Tratamento do TBH geralmente envolve dois ou mais medicamentos (polifarmácia)
Sem risco de dependência
Tratamento de controle, não de cura
Uso crônico e permanentemente monitorado
Muitos efeitos colaterais
Baixa adesão
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 Carbonato de Lítio
Medicamento usado há décadas
Proteção contra risco de suicídio
Exames clínicos devem ser feitos antes de iniciar uso
Dose: 900 à 2.100 mg
Pode ser tomado em dose única diária
Intervalo das litemias: de 6 a 12 semanas até 6 meses (pacientes estáveis)
Retirada deve ser gradual
Reações adversas: aumento de apetite, diminuição da memória, edema, fezes
amolecidas, ganho de peso, náusea, polidipsia, poliúria, tremores finos.
 Mania aguda / Profilaxia e episódios maníacos e depressivos / Potencializador de
antidepressivos
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 Ácido Valpróico/Valproato de Sódio
Anticonvulsivante
Exames devem ser feitos de iniciar tratamento (hemograma com contagem de
plaquetas, testes hepáticos), após 1 mês e, depois, a cada 6 meses.
Início gradativo, tomar às refeições e dividir em 3 tomadas diárias
Dose máxima: 1.800 mg/dia
Retirada deve ser gradual
Efeitos adversos: dispepsia, diarreia, tremor, sedação, queda de cabelo, ganho de
peso. Efeitos desaparecem após primeiras semanas de uso.
 Episódio de mania aguda
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 Lamotrigina
Anticonvulsivante
Aumento gradativo da dose é fundamental (Risco de reação alérgica grave)
Dose média usual de 200 à 500mg/dia (pode ser dose única)
Retirada deve ser gradual (exceto em alergia)
Reações adversas: ataxia, cefaleia, diplopia, dor nas costas, distúrbio gastrintestinal,
febre, náusea/vômitos, rash cutâneo, sonolência, tontura
 Tratamento agudo e profilaxia da depressão bipolar
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 Quetiapina
Antipsicótico
Dose de 400 à 800 mg/dia (muita sedação)
Reações adversas: tontura, sonolência, boca seca, aumento de peso, constipação,
hipotensão.
 Mania aguda em adultos, crianças e adolescentes (monoterapia ou assoc.)
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Ansiolíticos
• Usos:
 Diminuição da ansiedade
 Indução do sono (efeito hipnótico)
 Miorrelaxamento
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• Meia-vida curta:
Provocam maior síndrome de abstinência, surge de 1 à 3 dias após cessar uso
Alprazolam (Frontal)
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• Meia-vida média/longa:
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Clonazepam (Rivotril)
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• Alternativas
 Fitoterápicos – Valeriana, Lúpulo, Mulungú, Passiflora
 Nutrientes – Vitaminas do complexo B, Ácido Fólico, Ômega 3
 Melatonina
 Atividade Física Regular
 Dieta
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 Perfis e portfólios profissionais
• Perfil profissional ou página no Facebook
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Meu paciente está tomando medicação. E agora?

  • 1. Meu paciente está tomando medicação. E agora? Monitorando pacientes em tratamento medicamentoso Melhorando os vínculos entre psicólogos, psiquiatras e seus pacientes
  • 2. Quem são vocês? Uma análise das fichas de inscrição • http://bit.ly/analisefichainscriçãocurso Escola Digital de Saúde Mental
  • 3. Eu e as novas tecnologias Escola Digital de Saúde Mental
  • 4. Escola Digital de Saúde Mental
  • 5. Uso na vida pessoal X Uso na vida profissional • Uso pessoal: Disseminado, consolidado, em expansão. Geralmente se aprende na prática, usando. Zona de conforto, acomodação, uso crônico dos mesmos recursos até que ocorra nova onda de atualização. • Uso profissional: Ainda incipiente, com dúvidas, preconceitos. Requer estudo e pesquisa, consultorias, testes e validações. Necessidade de atualizações constantes. • Questões: Falta de atualização Marco legal do uso Inexistência de consultoria especializada na área etc Escola Digital de Saúde Mental
  • 6. Eu e meu paciente Escola Digital de Saúde Mental
  • 7. • O que um psicólogo pode fazer para melhorar a comunicação com seus pacientes, fora do setting? • Os novos recursos tecnológicos disponíveis que podem melhorar o vínculo (blogs, redes sociais, mural eletrônico, Skype, YouTube) • Perfis e Portfólios Profissionais - como apresentar-se (modernamente) aos seus pacientes? • Uso de formulários de auto-apresentação para pacientes, antes da consulta. Como usá-los? • Atendimento à distância. Por que não? Como fazer? Escola Digital de Saúde Mental
  • 8. Escola Digital de Saúde Mental Como você se comunica com seu paciente?
  • 9. Escola Digital de Saúde Mental
  • 10. Escola Digital de Saúde Mental
  • 11. Os novos recursos tecnológicos • Blogs  https://www.blogger.com/features  https://br.wordpress.org/ Disponibilizar conteúdo selecionado (e atualizado) aos pacientes Reflexões, orientações, dicas, compartilhamento de postagens de outros blogs Interação com leitores/pacientes Empoderamento de pacientes • Sites  http://pt.wix.com/ Conteúdo estático (sites de “mão única”) X recursos de interação (2.0) Escola Digital de Saúde Mental
  • 12. • Redes Sociais  Facebook Onde todo mundo está Perfil profissional desvinculado do pessoal E se meu paciente quiser ser meu amigo? Alternativa das páginas (profissional, clínica etc) Grupos fechados  Google + Pouco usado ainda Vantagem de recursos Google incorporados (Hangouts, YouTube, Drive etc) Escola Digital de Saúde Mental
  • 13. • Mural Digital  http://bit.ly/muralpsiquiatriadigital Espaço mais reservado para interagir, fora do contexto das redes sociais Facilidade de uso Postagens de pequenos avisos, informações, links, vídeos etc. É uma via de mão dupla: você posta conteúdo e permite que seus pacientes também postem (empoderamento) Escola Digital de Saúde Mental
  • 14. • Canal no YouTube  https://support.google.com/youtube/answer/1646861?hl=pt-BR Possibilidade de criar e divulgar vídeos próprios com dicas, informações etc Selecionar e compartilhar vídeos produzidos por outras pessoas Vídeos de auto-apresentação Escola Digital de Saúde Mental
  • 15. • Formulários de auto-apresentação para pacientes Comuns em clínicas nos EUA Permitem que pacientes informem antecipadamente seu quadro, agilizando diagnóstico e manejo Transmitem ideia de organização, objetividade e agilidade do profissional.  http://bit.ly/FormularioAutoApresent Como usar? O link do formulário (criado no GoogleDrive) pode ser enviado por email para o paciente ou já estar anexado em blog, site ou mural do profissional. Escola Digital de Saúde Mental
  • 16. • Atendimento à distância. Por que não?  http://bit.ly/ResoluçãoCFP (Sim, vocês podem!)  Ferramentas: 1. https://vsee.com/ (plataforma de Telemedicina muito usada nos EUA) 2. http://www.skype.com/pt-br/ Como usar? Incorporar o link no próprio site Cobrança por fora da plataforma Estabelecer contrato de utilização Escola Digital de Saúde Mental
  • 17. Eu, meu paciente e a medicação Escola Digital de Saúde Mental
  • 18. • Melhorando o relacionamento...com a medicação  Você tem certeza que seu paciente tem uma boa relação com seus medicamentos?  Preconceitos, ideias equivocadas, temores...de pacientes e psicólogos  Como seria possível “estreitar os vínculos” com o tratamento medicamentoso?  Os nomes dos medicamentos e seus efeitos. Um tema a trabalhar...  As “condições impostas” para se fornecer medicação em serviços públicos Escola Digital de Saúde Mental
  • 19. Medicamentos – é só tomar?  O papel que a apresentação – e a forma de dar e receber medicamentos – pode desempenhar na adesão ao tratamento.  A releitura da experiência de pegar, guardar e tomar medicamentos (o contexto, o ambiente, quem o faz, onde o faz etc)  Formas, cores, texturas, símbolos, mensagens...  Quantidades fornecidas (riscos, sistemas de controle/monitoramento etc) Escola Digital de Saúde Mental
  • 20. Relação positiva com a medicação Escola Digital de Saúde Mental
  • 21. Relação negativa com a medicação Escola Digital de Saúde Mental
  • 22. • Conhecer a doença para ajudar no tratamento  Como o acompanhamento psicológico pode complementar e dialogar com o tratamento médico?  O papel da psico-educação. O que só um psicólogo poderá fazer pelo seu paciente, caso conheça a doença (quadro clínico, prognóstico, tratamento).  Paciente bem informado é paciente empoderado.  A importância de se buscar uma linguagem comum, ao trocar informações sobre o caso. Escola Digital de Saúde Mental
  • 23. • Conhecer os medicamentos para ajudar no tratamento.  O que é realmente preciso saber sobre medicamentos?  Que papel o psicólogo pode desempenhar no acompanhamento de um paciente medicado?  Monitorando efeitos colaterais do tratamento e os informando ao psiquiatra. O uso de formulários de feedback.  Medidas complementares ao tratamento medicamentoso. Atenuação dos efeitos colaterais dos medicamentos através de um estilo de vida saudável. Escola Digital de Saúde Mental
  • 24.  O que é realmente preciso saber sobre medicamentos? • Mecanismos de ação? Farmacocinética? Receptores? • Desfazer mitos, informar, apoiar, monitorar, otimizar. • Desfazer mitos: “medicação para depressão vicia”, “é muito remédio” etc • Informar: paciente empoderado adere melhor ao tratamento • Apoiar: porque tomar remédio ninguém gosta • Monitorar: porque você o vê mais que o médico • Otimizar: porque você pode complementar o tratamento medicamentoso Escola Digital de Saúde Mental
  • 25. Antidepressivos Não são mais prescritos apenas por psiquiatras. Você precisa :  Conhecer os nomes (químicos e comerciais) dos principais medicamentos.  Conhecer as doses usuais de cada substância : doses sub-clínicas não funcionam e doses excessivamente altas intoxicam.  Superar seus preconceitos. Antidepressivos não causam dependência nem fazem mal à saúde. Escola Digital de Saúde Mental
  • 26.  Inibidores seletivos da recaptação da Serotonina • Fluoxetina Doses: 20 à 40mg/dia. Em TOC e Bulimia, 60 à 80mg/dia. Geralmente usada de dia Reações adversas mais comuns: náuseas, cefaleia, redução do apetite, dor abdominal, insônia, nervosismo, sudorese excessiva. Depressão Maior / Episódio depressivo de TBH (+Olanzapina) / TOC / Pânico / Bulimia Nervosa / Transtorno Disfórico Pré-menstrual • Paroxetina Doses: 20 à 60 mg/dia. Geralmente usada à noite Retirada deve ser gradual Reações adversas mais comuns: náusea, cefaleia, sonolência, diminuição do desejo sexual, ejaculação retardada, anorgasmia, astenia, zumbido. Depressão Maior / TOC / Pânico / TAG / Fobia Social / TEPT / Transtorno Disfórico Pré- menstrual Escola Digital de Saúde Mental
  • 27. • Sertralina Doses: 50 à 200 mg/dia Geralmente produz sonolência. Usar à noite. Retirada deve ser gradual. Reações adversas mais comuns: boca seca, cefaleia, diarreia, retardo ejaculatório, náuseas, insônia, sonolência, tonturas.  Depressão / TOC / TEPT / Pânico / Fobia Social / TAG / Transtorno Disfórico Pré-Menstrual / Distimia • Citalopram Doses: 20 à 40 mg/dia Reações adversas mais comuns: náusea, sudorese, boca seca, cefaleia, sonolência, tremor, retardo na ejaculação, insônia, xerostomia, astenia.  Depressão Maior / Pânico / TOC • Escitalopram Doses: 10 à 20 mg/dia  Depressão Maior / Pânico / TAG / TOC Escola Digital de Saúde Mental
  • 28.  Antidepressivos Tricíclicos Disponíveis no SUS. Prescritos por clínicos. Baixo custo. • Amitriptilina e Imipramina Doses: 75 à 300mg/dia, com média de 150 mg/dia. Reações adversas mais comuns: boca seca, constipação intestinal, ganho de peso, hipotensão postural, sedação, tontura e visão borrada. Ex. Monitoramento psi: Cuidados especiais ao se levantar da cama Dieta não constipante Atividade física Escola Digital de Saúde Mental
  • 29.  Inibidores da recaptação de Serotonina e Noradrenalina • Venlafaxina Doses: 75 à 375 mg (liberação imediata) – 75 à 225 mg ( XR) Suspensão deve ser gradativa Efeitos adversos: náusea, insônia, tremor, disfunção sexual (redução da libido, atraso ejaculatório, anorgasmia ou impotência), sudorese e boca seca.  Depressão Maior / TAG / Pânico / Fobia Social – XR  Depressão Maior – liberação imediata • Desvenlafaxina Doses: 50 à 200 mg Efeitos adversos: náusea, boca seca, constipação, fadiga, tontura, insônia, hiperidrose, cefaleia.  Depressão Maior / sintomas vasomotores associados à menopausa Escola Digital de Saúde Mental
  • 30. • Duloxetina Doses: 60 à 120 mg Suspensão deve ser gradativa. Efeitos adversos: sonolência, fadiga, náuseas, boca seca, vômitos, redução de apetite e sudorese noturna.  Depressão Maior / Fibromialgia / TAG / Dor Crônica / Dor Neuropática • Mirtazapina (aumenta transmissão serotonérgica e noradrenérgica) Doses: 30 à 60 mg (à noite) Suspensão deve ser gradativa. Efeitos adversos: aumento de apetite, boca seca, ganho de peso, sedação excessiva, sonolência, tontura.  Depressão Maior / Depressão com sintomas de ansiedade / Prevenção de recaídas Escola Digital de Saúde Mental
  • 31.  Agonista de receptores da melatonina • Agomelatina Dose: 25 à 50 mg (à noite) Resultados ainda inconclusivos mas aprovada por seu modo de ação único, sua segurança e tolerabilidade. Estabilização do ritmo circadiano. Efeitos adversos: dor de cabeça, tonturas, sonolência, insônia, enxaqueca, náuseas, diarreia, constipação intestinal, dor abdominal superior, nasofaringite, hiperidrose, lombalgia, fadiga, ansiedade e aumento dos níveis das enzimas hepáticas.  Depressão Maior Escola Digital de Saúde Mental
  • 32.  Inibidores não seletivos de Dopamina e Noradrenalina • Bupropiona Dose: 150 à 300 mg Retardo psicomotor, anedonia, hipersonia, pensamento lento, desatenção, pseudodemência e “fissura” estariam ligados à deficiência de Dopamina. Reações adversas: boca seca, cefaleia, dor de garganta, fadiga, insônia, inquietude, náuseas, perda de peso, taquicardia, tremores, vertigens, visão borrada.  Depressão Maior / TAS / TDAH / Cessação do tabagismo Escola Digital de Saúde Mental
  • 33. Pontos importantes: 1. Se paciente apresenta sintomas psicóticos, precisa de antipsicótico associado 2. Se paciente é idoso, deve evitar medicamentos com efeitos anticolinérgicos (ex. Amitriptilina). Os indicados: Sertralina, Citalopram, Escitalopram, Mirtazapina, Venlafaxina e Nortriptilina. 3. Se existe insônia, Amitriptilina, Trazodona e Mirtazapina podem ajudar. 4. Se existe perda da libido, Trazodona , Mirtazapina e Bupropiona podem ajudar. Escola Digital de Saúde Mental
  • 34. Escola Digital de Saúde Mental
  • 35. Estabilizadores de Humor Geralmente prescritos apenas por psiquiatras Diagnóstico de TBH dificilmente é feito por não-psiquiatras Totalmente distintos de antidepressivos Tratamento do TBH geralmente envolve dois ou mais medicamentos (polifarmácia) Sem risco de dependência Tratamento de controle, não de cura Uso crônico e permanentemente monitorado Muitos efeitos colaterais Baixa adesão Escola Digital de Saúde Mental
  • 36.  Carbonato de Lítio Medicamento usado há décadas Proteção contra risco de suicídio Exames clínicos devem ser feitos antes de iniciar uso Dose: 900 à 2.100 mg Pode ser tomado em dose única diária Intervalo das litemias: de 6 a 12 semanas até 6 meses (pacientes estáveis) Retirada deve ser gradual Reações adversas: aumento de apetite, diminuição da memória, edema, fezes amolecidas, ganho de peso, náusea, polidipsia, poliúria, tremores finos.  Mania aguda / Profilaxia e episódios maníacos e depressivos / Potencializador de antidepressivos Escola Digital de Saúde Mental
  • 37.  Ácido Valpróico/Valproato de Sódio Anticonvulsivante Exames devem ser feitos de iniciar tratamento (hemograma com contagem de plaquetas, testes hepáticos), após 1 mês e, depois, a cada 6 meses. Início gradativo, tomar às refeições e dividir em 3 tomadas diárias Dose máxima: 1.800 mg/dia Retirada deve ser gradual Efeitos adversos: dispepsia, diarreia, tremor, sedação, queda de cabelo, ganho de peso. Efeitos desaparecem após primeiras semanas de uso.  Episódio de mania aguda Escola Digital de Saúde Mental
  • 38.  Lamotrigina Anticonvulsivante Aumento gradativo da dose é fundamental (Risco de reação alérgica grave) Dose média usual de 200 à 500mg/dia (pode ser dose única) Retirada deve ser gradual (exceto em alergia) Reações adversas: ataxia, cefaleia, diplopia, dor nas costas, distúrbio gastrintestinal, febre, náusea/vômitos, rash cutâneo, sonolência, tontura  Tratamento agudo e profilaxia da depressão bipolar Escola Digital de Saúde Mental
  • 39.  Quetiapina Antipsicótico Dose de 400 à 800 mg/dia (muita sedação) Reações adversas: tontura, sonolência, boca seca, aumento de peso, constipação, hipotensão.  Mania aguda em adultos, crianças e adolescentes (monoterapia ou assoc.)  Depressão bipolar em adultos (monoterapia)  Manutenção no TBH (associada à Lítio ou Ácido Valpróico) Escola Digital de Saúde Mental
  • 40. Ansiolíticos • Usos:  Diminuição da ansiedade  Indução do sono (efeito hipnótico)  Miorrelaxamento  Diminuição do estado de alerta Escola Digital de Saúde Mental
  • 41. • Meia-vida curta: Provocam maior síndrome de abstinência, surge de 1 à 3 dias após cessar uso Alprazolam (Frontal) Lorazepam (Lorax) • Meia-vida média/longa: Provocam menor síndrome de abstinência, surge de de 4 à 7 dias após cessar uso Clonazepam (Rivotril) Diazepam Síndrome de abstinência pode durar de 1 à 4 semanas Escola Digital de Saúde Mental
  • 42. • Alternativas  Fitoterápicos – Valeriana, Lúpulo, Mulungú, Passiflora  Nutrientes – Vitaminas do complexo B, Ácido Fólico, Ômega 3  Melatonina  Atividade Física Regular  Dieta Escola Digital de Saúde Mental
  • 43. Eu e o psiquiatra de meu paciente Escola Digital de Saúde Mental
  • 44.  Perfis e portfólios profissionais • Perfil profissional ou página no Facebook http://bit.ly/PsiqDigFace • Perfil na rede LinkedIn http://bit.ly/LinkedInEduardoG • Pathbrite http://bit.ly/meuPathbrite • Currículo Lattes Escola Digital de Saúde Mental
  • 45. Como comunicar-se com o psiquiatra de maneira objetiva e agregando informações relevantes? • Uso de formulários de feedback Reportar condição do paciente de maneira organizada e objetiva Complementar o tratamento medicamentoso  http://bit.ly/relatoriopsiparapsiq • Compartilhamento de material Notas de áudio/vídeo de atendimentos (consentimento) Anotações sobre a evolução Fotos, textos etc Diferenças com relação ao e-mail Criação de cadernos para cada paciente acompanhado  https://evernote.com/intl/pt-br/ Escola Digital de Saúde Mental
  • 46. Como encaminhar um novo paciente de maneira objetiva e moderna? • http://bit.ly/encaminharpaciente Informações organizadas e objetivas Estabelece um padrão a partir do qual serão feitas as comunicações Qualifica a imagem do profissional que está encaminhando Escola Digital de Saúde Mental