Caro(a) estudante, Chegou o momento de realizarmos a nossa atividade MAPA. Esta atividade lhe proporcionará uma aplicação prática sobre o conteúdo aprendido na disciplina de Ciência Política. Esta atividade será composta por etapas. Assim, você deverá: 1. Ler o texto de apoio. 2. Responder a questão a seguir. Vamos à AÇÃO?! A seguir, detalharemos o caminho para resolução da sua atividade MAPA. Etapa 1: leitura do texto de apoio. MINICASO Em uma cidade de porte médio do interior, o problema da criminalidade era constante. Semanalmente, a polícia civil emitia uma média de 84 boletins de ocorrência de casos de furto — a residências, de automóveis, no comércio etc. —, sete ocorrências de roubo — de automóveis, de motocicleta, de cargas diversas etc. — e duas ocorrências relacionadas a tóxicos — porte e tráfico de entorpecentes. A média de registros de homicídios era de dois casos semanais. Grande parte dos casos de homicídios vinha da periferia, das comunidades mais fragilizadas e, geralmente, estava relacionada ao consumo e ao tráfico de drogas, à violência doméstica e, nos fins de semana, a brigas em boates e bailões. Os três jornais de circulação local faziam a cobertura de parte dos casos nas suas páginas policiais, e a população parecia habituada com a situação. “Sempre tem malandro por aí, a gente tem de se cuidar”, afirmou uma dona de casa de um bairro de classe média, em reportagem de uma emissora de rádio que cobria um caso de assalto à mão armada. No entanto, no último fim de semana do mês de janeiro, duas ocorrências despertaram a indignação da população: um sequestro relâmpago e um assalto com mais violência. Na segunda-feira seguinte, os jornais da cidade estamparam em sua primeira página: “Onda de crimes assola a cidade”, “Basta de violência!”,“População pede medidas de segurança”. O tema da segurança foi destaque na rádio, nos jornais e nos noticiários da TV regional durante o mês de fevereiro inteiro. No início de fevereiro, partidos políticos, principalmente, da oposição, articularam-se com diversas entidades da sociedade civil para realizar uma passeata em prol da segurança. A passeata teve a participação de 1.500 pessoas e foi considerada um sucesso. O presidente da Câmara Municipal interrompeu o recesso parlamentar e convocou todos os vereadores para sessões extraordinárias, a fim de debater o tema da segurança. Um dos vereadores, que há tempos já reivindicava a criação de um corpo de polícia municipal, finalmente obteve o apoio de seus colegas vereadores. O secretário de Segurança e Direitos Humanos do município foi exonerado do cargo, e um novo secretário foi designado para a pasta, agora rebatizada de Secretaria de Segurança Pública. O novo secretário já chegou com uma proposta de impacto: recompensar financeiramente os policiais que apreendessem drogas e armas ilegais. O juiz da infância e juventude do município, percebendo o clamor popular, também tomou uma medida. Decretou toque de recolher par todos os menores de 18